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A planificação é uma função criadora e, por sua vez, uma das mais difíceis entre todas as
funções de direcção. Só pode conceber-se como bom plano de trabalho o que resulta do
trabalho colectivo, aquele que é resultado do pensamento colectivo.
Saber dirigir, significa antes de tudo saber planificar o trabalho, significa cumprir este plano.
Por isso, cada dirigente deve encontrar o tempo necessário para a planificação do trabalho.
Não se concebe que o mesmo que dirigir não seja, com a ajuda do colectivo, o que elabora o
plano de trabalho, caso contrário, o plano irá um lado e a acção que dirige para o outro. A
organização e planificação de trabalho pressupõe conhecer e dominar os documentos que
normalizam e regulam nossas actividades.
Porém, a revolução industrial deu origem ao estudo sistemático do trabalho e dos princípios
da organização e da planificação. Taylor, pai da administração científica, dedicou-se ao
estudo do fenómeno da produtividade da organização, concluindo pela distinção entre as
funções de direcção das funções de execução. Foi ele quem substituiu a planificação empírico
pela planificação que interviesse como função de direcção e como instrumento de organização
e padronização do trabalho, sendo uma função que caberia aos directores.
A planificação hoje, constitui um dos instrumentos da política dum estado para o alcance do
desenvolvimento. O interesse que ela suscita deriva dos sucessos que se alcançam quando se
adoptam boas práticas de planificação de educação, quer seja sob a forma de indicativa quer
seja imperativa conforme a natureza do sistema económico e social. Alias, vários são os casos
de fracasso, por exemplo, em plano de investimento, por não se ter dado a devida atenção a
problemática de mão-de-obra qualificada.
As origens da planificação são antigas. Por exemplo Platão, na antiguidade no seu livro A
Republica, propôs um sistema de educação ligado aos objectivos políticos.
Uma projecção é o prolongamento no futuro de uma evolução passada de acordo com certas
hipóteses de extrapolação e inflexão de tendências;
A planificação consiste na concepção de um futuro desejado, assim como, dos meios reais
para o conseguir.
Grau de centralização/descentralização;
Nível dos sistemas e estruturas de formação;
Importância do sector público e do sector privado.
Em função dos diferentes tipos de formação
O Ministério da Educação não tem vocação para planear em função da oferta de emprego,
será necessário um dispositivo de concertação das diferentes entidades para a planificação das
acções de formação:
A grande multiplicidade de actores provoca interesses diferentes que será necessário ter em
conta:
Para orientar e gerir um sistema complexo como a educação é necessário adoptar uma forma
específica de planificação.
Este tipo de planificação deverá preocupar-se menos com a descrição de um horizonte preciso
a atingir e mais com a análise das evoluções possíveis e suas implicações sociopolíticas,
financeiras, técnicas e administrativas. Sendo o futuro cada vez mais incerto, devemos
preocupar-nos com a organização de um sistema reactivo capaz de se adaptar à mudança.
Constata-se a necessidade de uma maior descentralização das decisões e de uma maior
concertação entre os numerosos parceiros.
Referencias bibliográficas