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AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

FACULESTE

A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do


sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de
alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a
FACULESTE, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível
superior.
A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes
áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e
para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar
na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de
conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio
da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou
outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de
forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de
construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o
espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos,
primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e
valor do serviço oferecido.

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SUMÁRIO

Planejamento educacional ................................................................................................ 4

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

PLANEJAMENTO EDUCACIONAL ............................................................................. 4

Objetivos do Planejamento Educacional .......................................................................... 5

Requisitos do Planejamento Educacionais ....................................................................... 5

O PLANEJAMENTO CURRICULAR ............................................................................ 7

Objetivos do Planejamento Curricular ............................................................................. 8

Requisitos do Planejamento Curricular ............................................................................ 8

O PLANEJAMENTO DE ENSINO ................................................................................. 9

Objetivos do Planejamento de Ensino ............................................................................ 10

Requisitos do Planejamento do Ensino .......................................................................... 10

HIERARQUIA E RELACIONAMENTO DOS PLANEJAMENTOS .......................... 11

O MITO DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................... 12

PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO: REVISANDO CONCEITOS PARA MUDAR


CONCEPÇÕES E PRÁTICAS ..................................................................................... 14

PLANEJAMENTO É ..................................................................................................... 15

PLANO É ....................................................................................................................... 16

PROJETO É.................................................................................................................... 17

PROGRAMA É .............................................................................................................. 19

CONSTRUINDO UM CONCEITO DE PARTICIPAÇÃO .......................................... 19

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 21

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Caro aluno, nessa disciplina você irá se deparar com o universo da Avaliação e
do planejamento em Educação. Conhecer suas diversas modalidades e aplicações. Preste
bastante atenção nas tipologias apresentadas pois, elas delimitam as verdadeiras
aptidões de um bom planejamento. Leia os textos assista aos vídeos e bons estudos!
Módulo I

Planejamento educacional

Gilberto Teixeira (Prof.Doutor FEA/USP )

INTRODUÇÃO

Neste texto iremos analisar as diferenças básicas entre o que seja Planejamento
Educacional e Planejamento do Ensino. Embora possam parecer sinônimos iremos
verificar que há uma enorme diferença entre os dois termos que poderíamos definir
como sendo uma questão de hierarquia de planejamento.

PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

A educação é hoje em dia concebida como fator de mudança, renovação e


progresso. Por tais circunstâncias o planejamento se impõe, neste setor, como recurso de
organização. É o fundamento de toda ação educacional.
Como toda inovação ou mudança vai encontrar resistências o planejamento é a
forma de gerenciar essas mudanças para que sua implantação se realize com o mínimo
de resistências.
A educação, por ser considerada um investimento indispensável à globalidade
desenvolvimentista, passou, nos últimos decênios de nosso século a merecer maior
atenção das autoridades, legisladores e educadores, pelo menos no mundo desenvolvido.
Amparados em legislação pertinente, foram desencadeados processos de
aceleração, principalmente no que diz respeito à expansão e melhoria da rede escolar e
preparação de recursos humanos.
O planejamento educacional põe em relevo esta área, integrando-a, ao mesmo
tempo, no progresso global do país. Nessa ampla perspectiva constatamos que
planejamento educacional é:

4
(...) processo contínuo que se preocupa com o “para onde ir” e “quais as
maneiras adequadas para chegar lá”, tendo em vista a situação presente e possibilidades
futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do
desenvolvimento da sociedade, quanto às do indivíduo1.
Processo de abordagem racional e científica dos problemas da educação,
incluindo definição de prioridades e levando em conta a relação entre os diversos níveis
do contexto educacional.

Objetivos do Planejamento Educacional

São objetivos do planejamento educacional, segundo Joanna Coaracy:


(...) relacionar o desenvolvimento do sistema educacional com o
desenvolvimento econômico, social, político e cultural do país, em geral, e de cada
comunidade, em particular; estabelecer as condições necessárias para o aperfeiçoamento
dos fatores que influem diretamente sobre a eficiência do sistema educacional
(estrutura, administração, financiamento, pessoal, conteúdo, procedimentos e
instrumentos). (COARACY, 1972.p.79)
Alcançar maior coerência interna na determinação dos objetivos e nos meios
mais adequados para atingi-los conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa do
sistema.
É condição primordial do processo de planejamento integral da educação que,
em nenhum caso, interesses pessoais ou de grupos possam desviá-lo de seus fins
essenciais que vão contribuir para a dignificação do homem e para o desenvolvimento
cultural, social e econômico do país.

Requisitos do Planejamento Educacionais

Os requisitos fundamentais do planejamento educacional são:


 aplicação do método científico na investigação da realidade educativa, cultural,
social e econômica do país;

1
COARACY, Joanna. O planejamento como processo. Revista Educação, Ano I, no. 4,
Brasília, 1972. p.79.

5
 apreciação objetiva das necessidades, para satisfazê-las a curto, médio e longo
prazo;
 apreciação realista das possibilidades de recursos humanos e financeiros, a fim de
assegurar a eficácia das soluções propostas;
 previsão dos fatores mais significativos que intervêm no desenvolvimento do
planejamento;
 continuidade que assegure a ação sistemática para alcançar os fins propostos;
 coordenação dos serviços da educação, e destes com os demais serviços do Estado,
em todos os níveis da administração pública;
 avaliação periódica dos planos e adaptação constante destes mesmos às novas
necessidades e circunstâncias;
 flexibilidade que permita a adaptação do plano a situações imprevistas ou
imprevisíveis;
 trabalho de equipe que garanta uma soma de esforços eficazes e coordenados;
 formulação e apresentação do plano como iniciativa e esforço nacionais, e não como
esforço de determinadas pessoas, grupos e setores. (COARACY, 1972.p.79)
O planejamento educacional tem como pressupostos básicos2:
 o delineamento da filosofia da Educação do País, evidenciando o valor da pessoa e
da escola na sociedade;
 a aplicação da análise - sistemática e racional - ao processo de desenvolvimento da
educação, buscando torná-lo mais eficiente e passível de responder com maior
precisão às necessidades e objetivos da sociedade.
Podemos, portanto, considerar que o planejamento educacional constitui
a abordagem racional e científica dos problemas da educação, envolvendo o
aprimoramento gradual de conceitos e meios de análise, visando estudar a eficiência e a
produtividade do sistema educacional, em seus múltiplos aspectos.

2
UNESCO, Seminário Interamericano sobre planejamento integral na educação.
Washington. 1958

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Módulo II

O PLANEJAMENTO CURRICULAR

Para posicionar-se ante o sistema educacional e a nova dinâmica de ensino, o


educador é chamado a refletir, num primeiro momento, em torno de certos elementos
que recebem hoje um novo enfoque decorrente do progresso científico e tecnológico.
Atualmente a escola é vista como o centro da educação sistemática, integrada na
comunidade da qual faz parte. Cabe-lhe oferecer aos alunos situações que lhes permitam
desenvolver suas potencialidades de acordo com a fase evolutiva em que se situam e
com os interesses que os impelem à ação.
A escola atual visa ao preparo de pessoas de mentalidade flexível e adaptável
para enfrentar as rápidas transformações do mundo. Pessoas que aprendem a
aprender e, consequentemente, estejam aptas a continuar aprendendo sempre.
Portanto, o currículo de hoje deve ser funcional. Deve promover não só a
aprendizagem de conteúdo e habilidades específicas, mas também fornecer condições
favoráveis à aplicação e integração desses conhecimentos. Isto é viável através da
proposição de situações que favoreçam o desenvolvimento das capacidades do aluno
para solucionar problemas, muitos dos quais comuns no seu dia-a-dia.
A previsão global e sistemática de toda ação a ser desencadeada pela escola, em
consonância com os objetivos educacionais, tendo por foco o aluno, constitui o
planejamento curricular. Portanto este nível de planejamento é relativo à escola. Através
dele são estabelecidas as linhas-mestras que norteiam todo o trabalho. Expressa, por
meio dos objetivos gerais a linha filosófica do estabelecimento.
Planejamento curricular é:
(...) uma tarefa multidisciplinar que tem por objeto organização de um sistema
de relações lógicas e psicológicas dentro de um ou vários campos do conhecimento, de
tal modo que se favoreça ao máximo o processo ensino-aprendizagem”.( SARUBBI,
1971.p.34)
Sendo a previsão de todas as atividades que o educando realiza sob a orientação
da escola para atingir os fins da educação.

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Objetivos do Planejamento Curricular

São objetivos do planejamento curricular:


 ajudar aos membros da comunidade escolar a definir seus objetivos;
 obter maior efetividade no ensino;
 coordenar esforços para aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem;
 propiciar o estabelecimento de um clima estimulante para o desenvolvimento das
tarefas educativas.

Requisitos do Planejamento Curricular

O planejamento curricular deve refletir os melhores meios de cultivar o


desenvolvimento da ação escolar, envolvendo, sempre, todos os elementos participantes
do processo.
Seus elaboradores devem estar alerta para as novas descobertas e para os novos
meios postos ao alcance das escolas. Estes devem ser minuciosamente analisados para
verificar sua real validade naquele âmbito escolar. Posto isso, fica evidente a
necessidade dos organizadores explorarem, aceitarem, adaptarem, enriquecerem ou
mesmo rejeitarem tais inovações. O planejamento curricular é de complexa elaboração.
Requer um contínuo estudo e uma constante investigação da realidade imediata e dos
avanços técnicos, principalmente na área educacional. Constitui, por suas
características, base vital do trabalho. A dinamização e integração da escola como uma
célula viva da sociedade, que palmilha determinados caminhos conforme a linha
filosófica adotada, é o pressuposto inerente a sua estruturação.
O planejamento curricular constitui, portanto, uma tarefa continua a nível de
escola, em função das crescentes exigências de nosso tempo e dos processos que tentam
acelerar a aprendizagem. Será sempre um desafio a todos aqueles envolvidos no
processo educacional, para busca dos meios mais adequados à obtenção de maiores
resultados.

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Módulo III

O PLANEJAMENTO DE ENSINO

Alicerçado nas linhas-mestras de ação da escola, isto é, no planejamento


curricular, surge, em nível mais específico, o planejamento de ensino. Este é a tradução,
em termos mais próximos e concretos, da ação que ficou configurada a nível de escola.
Indica a atividade direcional, metódica e sistematizada que será empreendida pelo
professor junto a seus alunos, em busca de propósitos definidos.
O professor que deseja realizar uma boa atuação docente sabe que deve
participar, elaborar e organizar planos em diferentes níveis de complexidade para
atender, em classe, seus alunos. Pelo envolvimento no processo ensino-aprendizagem,
ele deve estimular a participação do aluno, a fim de que este possa, realmente, efetuar
uma aprendizagem tão significativa quanto o permitam suas possibilidades e
necessidades.
O planejamento, neste, caso, envolve a previsão de resultados desejáveis, assim
como também os meios necessários para alcançá-los.
A responsabilidade do mestre é imensa. Grande parte da eficácia de seu ensino
depende da organicidade, coerência e flexibilidade de seu planejamento.
Às vezes, o plano é elaborado somente por um professor; outras vezes, no
entanto, vários professores compartilham a responsabilidade de sua elaboração. Neste
último caso temos o planejamento de ensino cooperativo. Este, por sua natureza, resulta
de uma atividade de grupo, isto é, os professores (às vezes, auxiliados por especialistas)
congregam esforços para juntos estabelecerem linhas comuns de ação, com vistas a
resultados semelhantes e bastante válidos para a clientela atendida.
Planejando, executando e avaliando juntos, esses professores desenvolvem
habilidades necessárias à vida em comum com os colegas. Isso proporciona, entre
outros aspectos, crescimento profissional, ajustamento às mudanças, exercício da
autodisciplina, responsabilidade e união a nível de decisões conjuntas.
Inúmeras são as conceituações sobre planejamento de ensino encontradas nos
diferentes autores consultados. No entanto, consideramos as seguintes:
Planejamento de ensino é:
(...) previsão inteligente e bem calculada de todas as etapas do trabalho escolar
que envolvem as atividades docentes e discentes, de modo a tornar o ensino seguro,

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econômico e eficiente”.( MATTOS, 1968.p.140) previsão das situação específicas do
professor com a classe (CAPPELLETTI, 1972.p.10)
Processo de tomada de decisões bem informadas que visam à racionalização das
atividades do professor e do aluno, na situação ensino-aprendizagem, possibilitando
melhores resultados e, em consequência, maior produtividade.

Objetivos do Planejamento de Ensino

São objetivos do planejamento de ensino:


 racionalizar as atividades educativas;
 assegurar um ensino efetivo e econômico;
 conduzir os alunos ao alcance dos objetivos;
 verificar a marcha do processo educativo.

Requisitos do Planejamento do Ensino

Por maior complexidade que envolva a organização da escola, é indispensável


ter sempre bem presente que a interação professor-aluno é o suporte estrutural, cuja
dinâmica concretiza ao fenômeno educativo. Portanto, o planejamento de ensino deve
ser alicerçado neste pressuposto básico.
O professor, ao planejar o trabalho, deve estar familiarizado com o que pode pôr
em prática, de maneira que possa selecionar o que é melhor, adaptando tudo isso às
necessidades e interesses de seus alunos. Na maioria das situações, o professor
dependerá de seus próprios recursos para elaborar seus planos de trabalho. Por isso,
deverá estar bem informado dos requisitos técnicos para que possa planejar,
independentemente, sem dificuldades.
Ainda temos a considerar que as condições de trabalho diferem de escola para
escola, tendo sempre que adaptar seus projetos às circunstâncias e exigências do meio.
Considerando que o ensino é o guia das situações de aprendizagem e que ajuda
os estudantes a alcançarem os resultados desejados, a ação de planejá-lo é
predominantemente importante para incrementar a eficiência da ação a ser
desencadeada no âmbito escolar.
O professor, durante o período (ano ou semestre) letivo, pode organizar três
tipos de planos de ensino. Por ordem de abrangência, vai:
 delinear, globalmente, toda a ação a ser empreendida (Plano de Curso);

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 disciplinar partes da ação pretendida no plano global (Plano de Unidade);
 especificar as realizações diárias para a concretização dos planos anteriores (Plano
de Aula).
 Pelo significativo apoio que o planejamento empresta à atividade do professor e
alunos, é considerado etapa obrigatória de todo o trabalho docente.
 O planejamento tende a prevenir as vacilações do professor, oferecendo maior
segurança na consecução dos objetivos previstos, bem como na verificação da
qualidade do ensino que está sendo orientado pelo mestre e pela escola.

HIERARQUIA E RELACIONAMENTO DOS PLANEJAMENTOS

Na esfera educacional o processo de planejamento ocorre em diversos níveis,


segundo a magnitude da ação que se tem em vista realizar.
O planejamento educacional é o mais amplo, geral e abrangente. Prevê a
estruturação e o funcionamento da totalidade dos sistemas educacionais. Determina as
diretrizes da política nacional de educação.
A seguir, temos o planejamento curricular, que está intimamente relacionado às
prioridades assentadas no planejamento educacional. sua função é traduzir, em termos
mais próximos e concretos, as linhas-mestras de ação delineadas no planejamento
imediatamente superior, através de seus objetivos e metas. Constitui o esquema
normativo que serve de base para definir e particularizar a linha de ação proposta pela
escola. Permite a interrelação entre a escola e a comunidade.
Logo após, temos o planejamento de ensino, que parte sempre de pontos
referenciais estabelecidos no planejamento curricular. Temos, em essência, neste tipo de
planejamento, dimensões:
 filosófica, que explicita os objetivos da escola;
 psicológica, que indica a fase de desenvolvimento do aluno, suas possibilidades e
interesses;
 social, que expressa as características do contexto sócio-econômico-cultural do
aluno e suas exigências.
Este detalhamento é feito tendo em vista o processo ensino-aprendizagem.
Assim, chegamos ao nível mais elementar e próximo da ação educativa. É através dele
que, em relação ao aluno:

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 prevemos mudanças comportamentais e aprendizagem de elementos básicos;
 propomos aprendizagens a partir de experiências anteriores e de suas reais
possibilidades;
 estimulamos a integração das diversas áreas de estudo.
Como vemos, o planejamento tem níveis distintos de abrangência; no entanto,
cada nível tem bem definido e delimitado o seu universo. Sabemos que um nível
particulariza - um ou vários - aspectos delineados no nível antecedente, especificando
com maior precisão as decisões tomadas em relação a determinados eventos da ação
educativa.
A linha de relacionamento se evidencia, então, através de escalões de
complexidade decrescente, exigindo sempre um alto grau de coerência e subordinação
na determinação dos objetivos almejados.

Módulo IV

O MITO DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

“A avaliação é a reflexão transformada em ação, não podendo ser estática nem


ter caráter sensitivo e classificatório”. Jussara Hoffmann
A Lei de diretrizes e Bases nº. 9.394/96, nos proporciona os dois mais
importantes princípios da afetividade e amor no domínio escolar, o respeito à liberdade
e a consideração à tolerância, que são inspirados nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade humana. Ambos têm por fim último o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para as
ocupações no trabalho. A Lei 9.394/96, das diretrizes e bases para a educação nacional,
faz menção à avaliação da aprendizagem. Ao longo dos seus artigos, o termo avaliação
(e suas variações) aparece 24 vezes, e o termo verificação (do rendimento ou da
aprendizagem), duas. São, assim, pelo menos vinte e seis alusões à idéia de avaliar, seja
relacionando-a a instituições, a alunos, aos docentes, ou aos processos educacionais
como um todo. A diferença fundamental entre verificação e avaliação, é que a primeira
é uma ação estática e a segunda é um processo dinâmico e encaminha a ação.
Avaliar envolve valor, e valor envolve pessoa. Avaliação é, fundamentalmente,
acompanhamento do desenvolvimento do aluno no processo de construção do

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conhecimento. O professor precisa caminhar junto com o educando, passo a passo,
durante todo o caminho da aprendizagem.
Hoffmann propõe para a realização da avaliação, na perspectiva de construção,
duas premissas fundamentais: confiança na possibilidade do aluno construir as suas
próprias verdades; valorização de suas manifestações e interesses. Para Hoffmann, o
aparecimento de erros e dúvidas dos alunos, numa extensão educativa é um componente
altamente significativo ao desenvolvimento da ação educacional, pois permitirá ao
docente a observação e investigação de como o aluno se coloca diante da realidade ao
construir suas verdades. Ela distingue o diálogo entre professor e aluno como indicador
de aprendizagem, necessário, à reformulação de alternativas de solução para que a
construção do saber aconteça. A reflexão do professor sobre seus próprios
posicionamentos metodológicos, na elaboração de questões e na análise de respostas
dos alunos deve ter sempre um caráter dinâmico.
Na avaliação mediadora o professor deve interpretar a prova não para saber o
que o aluno não sabe, mas para pensar nas estratégias pedagógicas que ele deverá
utilizar para interagir com esse discente. Para que isso aconteça, o desenvolvimento
dessa prática avaliativa deverá decodificar a trajetória de vida do aluno durante a qual
ocorrem mudanças em múltiplas dimensões, e isso é muito mais que conhecer o
educando.
Em um processo de aprendizagem toda resposta do aluno é ponto de partida para
novas interrogações ou desafios do professor. Devem-se ofertar aos alunos muitas
oportunidades de emitir ideias sobre um assunto, para ressaltar as hipóteses em
construção, ou as que já foram elaboradas Sem tais atitudes, não se idealiza, de fato, um
processo de avaliação contínua e mediadora.
Avaliar significa ação provocativa do professor desafiando o educando a refletir
sobre as situações vividas, a formular e reformular hipóteses, encaminhando-o a um
saber enriquecido, acompanhando o “vir a ser”, favorecendo ações educativas para
novas descobertas. A avaliação apresenta uma importância social e política fundamental
no fazer educativo vinculando-a a idéia de qualidade. Não há como evitar a necessidade
de avaliação de conhecimentos, muito embora se possa torná-la eficaz naquilo que se
propõe: a melhora de todo o processo educativo. Avaliar qualitativamente significa um
julgamento mais global e intenso, no qual o aluno é observado como um ser integral,
colocado em determinada situação relacionada às expectativas do professor e também

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deles mesmos. Nesse momento, o professor deixa de ser um simples colecionador de
elementos quantificáveis e utiliza sua experiência e competência analisando os fatos
dentro de um contexto de valores, que legitimam sua atitude como educador.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma Prática em Construção da
Pré-Escola à Universidade.

Módulo V

PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO: REVISANDO CONCEITOS PARA


MUDAR CONCEPÇÕES E PRÁTICAS 3

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de


transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa.
Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de
planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas
concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto,
para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os
processos racionais para alcançar o que desejamos. As ideias que envolvem o
planejamento são amplamente discutidas nos dias atuais, mas um dos complicadores
para o exercício da prática de planejar parece ser a compreensão de conceitos e o uso
adequado dos mesmos. Assim sendo, o objetivo deste texto é procurar explicitar o
significado básico de termos, tais como planejamento, plano, programa, projeto, plano
estratégico plano operacional, e outros, visando a dar espaço para que o leitor possa
estabelecer as relações entre eles, a partir de experiências pessoais e profissionais. Cabe
ressaltar que, neste breve texto, não se pretende abordar todos os níveis de
planejamento, mesmo porque, como aponta Gandin (2001, p. 83),
é impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamento necessários à
atividade humana. Sobretudo porque, sendo a pessoa humana condenada, por sua

3
Maria Adelia Teixeira Baffi. Petrópolis, 2002. Pedagoga – PUC RJ.

Mestre em Educação UFRJ Doutoranda em Pedagogia Social - UNED Profª Titular -


FE/UCP

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racionalidade, a realizar algum tipo de planejamento, está sempre ensaiando processos
de transformar suas idéias em realidade. Embora não o faça de maneira consciente e
eficaz, a pessoa humana possui uma estrutura básica que a leva a divisar o futuro, a
analisar a realidade a propor ações e atitudes para transformá-la.”

PLANEJAMENTO É

1. Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre


recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições,
setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar
é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão
de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos)
disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas
definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).
2. Planejar, em sentido amplo, é um processo que "visa a dar respostas a um
problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a
atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro", mas
considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos
contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja
e com quem se planeja. (idem, 2001, p. 63). Planejar é uma atividade que está dentro da
educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever
o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da
ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e
avaliar andam de mãos dadas.
3. Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o 'para
onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação
presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto
as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA et
al, 1995, p. 14). Para Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de
Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação
escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e
municipal", incorporando as políticas educacionais.
4. Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões sobre a
dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do

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aluno". Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a
ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de
aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos
componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).
5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos
professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações,
em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA,
2001, p. 33). Na opinião de Sant'Anna et al (1995, p. 19), esse nível de planejamento
trata do "processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização
das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem".
6. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o
processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta
pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do
contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221).
7. Planejamento Político-Social tem como preocupação fundamental responder
as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é
definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de
crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem o
plano e o programa como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55).
8. No Planejamento Operacional, a preocupação é responder as perguntas "o
quê", "como" e "com quê", tratando prioritariamente dos meios. Abarca cada aspecto
isoladamente e enfatiza a técnica, os instrumentos, centralizando-se na eficiência e na
busca da manutenção do funcionamento. Tem sua expressão nos programas e, mais
especificamente, nos projetos, sendo sobretudo tarefa de administradores, onde a ênfase
é o presente, momento de execução para solucionar problemas (idem.).

PLANO É

1. Plano é um documento utilizado para o registro de decisões do tipo: o que se


pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer. Para existir
plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando com a definição dos
mesmos, pois somente desse modo é que se pode responder as questões indicadas
acima. O plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas

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relativas à ação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36). Plano tem a
conotação de produto do planejamento. Plano é um guia e tem a função de orientar a
prática, partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e
absoluto. Ele é a formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que,
por sua vez, envolve desafios e contradições (FUSARI, op. cit.).
2. Plano Nacional de Educação é "onde se reflete toda a política educacional de
um povo, inserido no contexto histórico, que é desenvolvida a longo, médio ou curto
prazo" (MEEGOLLA; SANT'ANNA, 1993, p. 48).
3. Plano Escolar é onde são registrados os resultados do planejamento da
educação escolar. "É o documento mais global; expressa orientações gerais que
sintetizam, de um lado, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de
ensino propriamente ditos" (LIBÂNEO, 1993, p. 225).
4. Plano de Curso é a organização de um conjunto de matérias que vão ser
ensinadas e desenvolvidas em uma instituição educacional, durante o período de
duração de um curso. Segundo Vasconcellos (1995, p. 117), esse tipo de plano é a
"sistematização da proposta geral de trabalho do professor naquela determinada
disciplina ou área de estudo, numa dada realidade".
5. Plano de Ensino "é o plano de disciplinas, de unidades e experiências
propostas pela escola, professores, alunos ou pela comunidade". Situa-se no nível bem
mais específico e concreto em relação aos outros planos, pois define e operacionaliza
toda a ação escolar existente no plano curricular da escola. (SANT'ANNA, 1993, p. 49).

PROJETO É

1. Projeto é também um documento produto do planejamento porque nele são


registradas as decisões mais concretas de propostas futuristas. Trata-se de uma
tendência natural e intencional do ser humano. Como o próprio nome indica, projetar é
lançar para a frente, dando sempre a idéia de mudança, de movimento. Projeto
representa o laço entre o presente e o futuro, sendo ele a marca da passagem do presente
para o futuro. Na opinião de Gadotti (apud Veiga, 2001, p. 18). Todo projeto supõe
ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um
estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma
estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o
presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas

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rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo
seus atores e autores.
2. Projeto Pedagógico, segundo Vasconcellos (1995) é um instrumento teórico-
metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de
uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial,
participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de
todos os agentes da instituição (p.143). Para Veiga (2001, p. 11) o projeto
pedagógico deve apresentar as seguintes características: a) "ser processo
participativo de decisões; b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de
trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições; c) explicitar
princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes
educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; d)
conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho
educativo voltado para uma realidade específica; e) explicitar o compromisso com a
formação do cidadão. f) nascer da própria realidade , tendo como suporte a
explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas
aparecem; g) ser exeqüível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à
avaliação; h) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da
escola; i) ser construído continuamente, pois como produto, é também processo".
3. Projeto Político-Pedagógico da escola precisa ser entendido como uma
maneira de situar-se num horizonte de possibilidades, a partir de respostas a perguntas
tais como: "que educação se quer, que tipo de cidadão se deseja e para que projeto de
sociedade?" (GADOTTI, 1994, P. 42). Dissociar a tarefa pedagógica do aspecto político
é difícil, visto que o "educador é político enquanto educador, e o político é educador
pelo próprio fato de ser político" (GADOTTI, FREIRE, GUIMARÃES, 2000, pp. 25-
26). Falar da construção do projeto pedagógico é falar de planejamento no contexto
de um processo participativo, onde o passo inicial é a elaboração do marco referencial,
sendo este a luz que deverá iluminar o fazer das demais etapas. Alguns autores que
tratam do planejamento, como por exemplo Moacir Gadotti, falam simplesmente em
referencial, mas outros, como Danilo Gandin, distinguem nele três marcos: situacional,
doutrinal e operativo.

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PROGRAMA É

1. Padilha (2001), citando Bierrenbach, explica que um programa é "constituído


de um ou mais projetos de determinados órgãos ou setores, num período de tempo
definido" (p. 42). Gandin (1995) complementa dizendo que o programa, dentro de um
plano, é o espaço onde são registradas as propostas de ação do planejador, visando a
aproximar a realidade existente da realidade desejada. Desse modo, na elaboração de
um programa é necessário considerar quatro dimensões: "a das ações concretas a
realizar, a das orientações para toda a ação (atitudes, comportamentos), a das
determinações gerais e a das atividades permanentes" (GANDIN, 1993, p. 36 e 1995, p.
104).
Módulo VI

CONSTRUINDO UM CONCEITO DE PARTICIPAÇÃO

A preocupação com a melhoria da qualidade da Educação levantou a


necessidade de descentralização e democratização da gestão escolar e,
consequentemente, participação tornou-se um conceito nuclear. Como aponta Lück et
al. (1998), "o entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a idéia de
participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo
sobre seu encaminhamento e agir sobre elas em conjunto" (p.15). De acordo com a
etimologia da palavra, participação origina-se do latim "participatio" (pars + in + actio)
que significa ter parte na ação. Para ter parte na ação é necessário ter acesso ao agir e às
decisões que orientam o agir. "Executar uma ação não significa ter parte, ou seja,
responsabilidade sobre a ação. E só será sujeito da ação quem puder decidir sobre ela"
(BENINCÁ, 1995, p. 14). Para Lück et al. (1998) a participação tem como característica
fundamental a força de atuação consciente, pela qual os membros de uma unidade social
(de um grupo, de uma equipe) reconhecem e assumem seu poder de exercer influência
na determinação da dinâmica, da cultura da unidade social, a partir da competência e
vontade de compreender, decidir e agir em conjunto. Trabalhar em conjunto, no
sentido de formação de grupo, requer compreensão dos processos grupais para
desenvolver competências que permitam realmente aprender com o outro e construir de
forma participativa.

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Para Pichin-Rivière (1991) grupo é um "conjunto restrito de pessoas ligadas
entre si por constantes de espaço e tempo, articuladas por sua mútua representação
interna interatuando através de complexos mecanismos de assunção e atribuição de
papéis, que se propõe de forma explícita ou implícita uma tarefa que constitui sua
finalidade" (pp. 65-66). O que se diz explícito é justamente o observável, o concreto,
mas abaixo dele está o que é implícito. Este é constituído de medos básicos (diante de
mudanças, ora alternativas transformadoras ora resistência à mudança). Pichon-Rivière
(ibdem) diz que a resistência à mudança é consequência dos medos básicos que são o
"medo à perda" das estruturas existentes e "medo do ataque" frente às novas situações,
nas quais a pessoa se sente insegura por falta de instrumentação. A partir desses
breves comentários, pode-se compreender a importância do tão divulgado "momento de
sensibilização" na implementação de planos, programas e projetos. Sensibilidade é
"qualidade de ser sensível, faculdade de sentir, propriedade do organismo vivo de
perceber as modificações do meio externo e interno e de reagir a elas de maneira
adequada" (FERREIRA, s/d). Sensibilizar, portanto, é provocar e tornar a pessoa
sensível; fazer com que ela participe de alguma coisa de forma inteira. Por outro lado,
lembra Pichon-Riviére (1991) que "um grupo obtém uma adaptação ativa à realidade
quando adquire insight, quando se torna consciente de certos aspectos de sua estrutura
dinâmica. Em um grupo operativo, cada sujeito conhece e desempenha seu papel
específico, de acordo com as leis da complementaridade" (p. 53). Com diz Libâneo
(2001), a participação é fundamental por garantir a gestão democrática da escola, pois é
assim que todos os envolvidos no processo educacional da instituição estarão presentes,
tanto nas decisões e construções de propostas (planos, programas, projetos, ações,
eventos) como no processo de implementação, acompanhamento e avaliação.
Finalizando, cabe perguntar: como estamos trabalhando, no sentido do desenvolvimento
de grupos operativos, onde cada sujeito, com sua subjetividade, possa contribuir na
reconstrução de uma escola de que precisamos?

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REFERÊNCIAS

BENINCÁ, E. As origens do planejamento participativo no Brasil. Revista Educação -


AEC, n. 26, jul./set. 1995.

GADOTTI, M.; FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Pedagogia: diálogo e conflito. 5. ed.


São Paulo: Cortez, 2000.

GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma Prática em Construção da Pré-


Escola à Universidade. Vozes, 2014

_________ .Planejamento como prática educativa. 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994.

_________ . Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção


na realidade. Currículo sem Fronteira, v.1, n. 1, jan./jun., 2001, pp. 81-95.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora


alternativa, 2001 LÜCK, H. Planejamento em orientação educacional. 10. ed.
Petrópolis: Vozes, 1991.

PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-


pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.

PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. Trad. Marco Aurélio Fernandes. 4. ed. São


Paulo: Martins Fontes, 1991.

SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de


ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto


educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível.


13. ed. Campinas: Papirus, 2001.

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