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Prezado aluno,
Bons estudos!
1 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO
Fonte: www.melhorescola.com.br
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Dessa forma, esse trabalho educativo é um elemento que deve romper
fronteiras individualistas para progredir significativamente, pois advém da
construção coletiva, e todos serão beneficiados igualmente no processo.
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Com essas reflexões em mente, o PPP é um processo que exige a
discussão constante de questões da sociedade e das escolas, o que significa
ousadia e determinação.
2 O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
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Na Constituição Federal de 1988, começamos a falar da gestão
democrática das escolas. O artigo 206 VI dispõe: “gestão democrática do ensino
público, na forma da lei”.
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criar processos que integrem sociedade e escola. No item VII, observamos que
as escolas devem informar os alunos sobre a frequência e o desempenho e
explicar às famílias como as recomendações instrucionais estão sendo
implementadas.
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oportunidade de estabelecer sua própria identidade, para que a equipe escolar
possa ser sujeito de sua própria prática.
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de totalidade – política e participação. A construção de projeto é uma
prática social coletiva, fruto da reflexão e da consciência de propósitos
e intencionalidades. (VEIGA, 2004, p.78)
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não pode ser propriedade dos professores, ela deve incluir toda
comunidade educativa no planejamento de suas metas de melhoria”.
(HERNÁNDEZ, 2003, p.25)
Segundo Gadotti:
Fonte: diarioescola.com.br
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Falando em gestão democrática, devemos primeiro entender o que é
gestão e o que é democracia, para depois entender a gestão democrática a partir
de um conceito de responsabilidade cívica implícita.
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Portanto, como a democracia é um governo e a responsabilidade está nas
mãos de todos os sujeitos, a gestão dos recursos e das questões escolares não
podem ser apenas responsabilidade da equipe docente, pois na gestão
democrática vários sujeitos devem estar envolvidos no processo.
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o processo de ensino, é relevante determinar a importância dos PPP’s para a
prática docente nas escolas.
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[…] resulta da construção coletiva dos atores da educação escolar.Ele
é a tradução que a escola faz de suas finalidades, a partir das
necessidades que lhe estão colocadas, com o pessoal -
professores/alunos/equipe pedagógica/pais - e com os recursos deque
dispõe. (PIMENTA, 1991, p.79)
Souza (2009) entende que os alunos não apenas se beneficiam das ações
de construção do PPP, mas devem ser envolvidos em seu desenvolvimento, pois
possuem visão de mundo própria e podem trabalhar para mudar a realidade da
escola.
Mas todo mundo tem que estar aberto a esse tipo de mudança, a essa
ideia de construção coletiva. Os problemas devem ser apontados, a reflexão a
partir da prática, melhorar a qualidade da educação escolar e fazer com que os
alunos prestem atenção ao aprendizado.
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Busmann (1995) entende que para vivenciar o processo de governança
democrática, todos os participantes da comunidade escolar, professores,
profissionais da escola, pais e alunos devem mudar as práticas escolares.
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Vasconcelos (2004) aprendeu que ao desenvolver projetos coletivos, as
dificuldades nos ambientes escolares podem ser enfrentadas por meio de ações
co-descobertas e efetivas.
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III- o perfil real dos sujeitos [...] que justificam e instituem a vida da e
na escola, do ponto de vista intelectual, cultural, emocional, afetivo,
socioeconômico, como base da reflexão sobre as relações vida
conhecimento-cultura-professor-estudante e instituição escolar;
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sujeitos livres, iguais, autônomos, responsáveis, além de garantir seu acesso e
permanência nas escolas.
Veiga (2004) destacou que a construção do PPP é marcada por três atos
distintos, um ato situacional, que descreve a realidade da escola; um ato
conceitual envolvendo conceitos sociais e humanos que se pretende formar; e
um ato operacional que é a operacionalização das ações.
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possível alterá-lo facilmente ao longo do ano. Assim sendo, uma versão
resumida deve ser disponibilizada aos pais no momento da matrícula. Também
se faz necessário descrever a missão da escola, bem como os seus valores e
crenças em relação à aprendizagem, procurando responder ao tipo de aluno que
queremos formar e a sua concepção de educação.
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Que autonomia é essa que a escola tanto deseja? Partindo desse
pressuposto, o ambiente deve ser um espaço democrático, não limitado à
realidade imposta pelas instituições de ensino, pois o espaço deve favorecer a
participação e a reflexão sobre seu papel na sociedade.
Rios (1982, p.77) também acrescentou: "A escola tem autonomia relativa,
e a liberdade é algo vivenciado em uma situação, expressão de limitações e
possibilidades".
Como disse Freitas (1991, p. 23), “Novas formas devem ser consideradas
no contexto da luta, levando em conta a correlação de forças, às vezes
desfavorável. Devem ser consideradas no contexto de professores e
pesquisadores o "piso escolar" como apoio.
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educação é um meio pelo qual o ser humano pode realizar livre e
responsavelmente sua humanidade”.
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Embora a viabilidade do processo não fosse fácil, tornou-se uma tarefa
difícil devido ao consenso de que havia várias ideias e conceitos a serem
estudados a partir de cada projeto exposto.
Segundo Vasconcellos (2004, p. 47), “O projeto não pode ser uma camisa
de força para escolas e professores (...). A posição de abertura deve ser mantida.
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Diante de certas rupturas, os programas educacionais podem ser vistos
como um compromisso. Essas promessas tornaram visíveis áreas de ação
possíveis em detrimento de seus atores e autores.
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necessário que os educadores cumpram as ações delineadas, e caso aconteça
o contrário, tudo planejado e esperado se transforme utopia.
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Com base no que foi discutido, este documento não é apenas um
instrumento que deve ser adiado, mas deve ser usado para orientar o trabalho
docente.
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do mundo e o que entendem é importante, diferentemente daquela de
professores e comunidades.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Papirus 2012.
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acompanhamento e avaliação. 14. ed. Vozes: Petrópolis, RJ ,2008.
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Escola: teoria e prática. In. Educação Escolar: políticas, estrutura e
organização. São Paulo: Cortez, 2003.
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PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo:
Cortez/Autores associados, 1986.
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VASCONCELLOS, Celso S. Projeto Político-Pedagógico: Educação
Superior. Campinas, SP. Papirus, 2004.
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