SUMÁRIO
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Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para
constatar, constatando, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que
ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 1996, p.29).
A escola e os educadores precisam respeitar o educando podendo, assim,
trabalhar seu conhecimento empírico, sua experiência anterior e aconselha-se a
discussão sobre os problemas sociais que as comunidades carentes enfrentam e a
desigualdade que as cercam.
As teorias e as novas descobertas realizadas precisam ser debatidas e aceitas
mesmo que parcialmente, porém é importante que se preserve de alguma forma, o
conhecimento obtido anteriormente e as formas tradicionais de educação.
Qualquer forma de discriminação seja ela: racial, política, religiosa, de classe
social é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça a força dos
condicionamentos a enfrentar, sendo uma ação de reprovação, pois a discriminação
nega radicalmente a democracia e fere a dignidade do ser humano.
O educador representa muito na vida do educando, onde um gesto mal
interpretado pode ser fatal, e o que pode ser considerado um gesto insignificante
pode valer como força formadora para o desenvolvimento intelectual e acadêmico do
educando.
Às vezes, mal se imagina o que pode passar a representar na vida de um aluno
um simples gesto do professor. O que pode um gesto aparentemente insignificante
valer como força formadora ou como contribuição à do educando por si mesmo
(FREIRE, 1996, P.42).
Portanto, ensinar exige bom senso, observando como os educadores estão
agindo ao cobrar os conteúdos das suas disciplinas, o exercício ou a educação do
bom senso vai superando o que há nele de tendência natural na avaliação que é feita.
O educador que pensa certo deixa manifestar aos educandos que a beleza de se
estar no mundo é a capacidade de perceber que ao intrometer-se no mundo ele
conhecerá e transformará o mundo.
O educador que desacata a curiosidade do seu educando, a sua linguagem, a
sua ortografia, que ironiza o aluno, que o minimiza entre outras ofensas em defesa
da ordem em sala de aula, transgride os princípios fundamentais éticos de nossa
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existência e esta transgressão jamais poderá ser vista ou entendida como virtude,
mas como abertura com a dignidade.
Se há uma pratica exemplar como negação da experiência formadora é a que
dificulta ou inibe a curiosidade do educando e, em consequência, a do educador. É
que o educador que, entregue a procedimentos autoritários ou paternalista que
impedem ou dificultam o exercício da curiosidade do educando, termina por
igualmente tolher sua própria curiosidade. Nenhuma curiosidade se sustenta
eticamente no exercício da negação da outra curiosidade (FREIRE, 1996, p.85).
Com isso, o educando deve ser civilizado e determinado a lutar pelos direitos
dos professores, apoiando sua luta por salários mais justos e respeito por sua
profissão. O responsável da classe deve priorizar o empenho da formação
permanente dos quadros do magistério como tarefa altamente política e repensar a
prática das greves, inventando uma nova maneira de lutar que seja mais eficaz.
A maioria dos educadores luta pela dignidade de sua função, não sendo
somente importante como pode ser interpretada como uma prática ética. Quanto às
comunidades carentes, a mudança é difícil, mas é possível, baseando-se neste saber
fundamental, é que a ação político-pedagógica poderá ser programada com
esperança, respeito e conscientização, não impondo a população expulsada e sofrida
que se revolte, que se mobilize ou se organize para se defender.
Mas sim trata de mostrar aos demais grupos populares um desafio para que
percebam a violência e a profunda injustiça que caracterizam sua situação, desta
forma a educação se faz presente como interferir no mundo.
Consiste em uma exclusividade humana, em que o ato de educar exige
segurança, competência profissional, comprometimento e generosidade. O educador
que não leva a sério sua formação, não quer aprofundar e melhorar o seu
conhecimento; não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe.
Existem educadores preparados com seu conhecimento atualizado, mais a maioria
deles são autoritários e arrogantes em relação ao educando, onde a incapacidade
profissional e o despreparo comprometem a autoridade do educador.
[...] nenhuma autoridade docente se exerce ausente desta competência. O
professor não que não leve a serio sua formação, que não estude, que não se esforce
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para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades
de sua classe. Isto não significa, porém, que a opção e a pratica democrática do
professor ou da professora sejam determinadas por sua competência científica. Há
professores e professoras cientificamente preparados mas autoritários a toda prova.
O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do
professor (FREIRE, 1996, pp. 91-92).
Seguindo esta linha de raciocínio é importante que o educador tenha
autoridade, mas não seja autoritário:
A autoridade coerentemente democrática, fundando-se na certeza da
importância, quer da liberdade dos educandos para a construção de um clima de real
disciplina, jamais minimiza a liberdade. Pelo contrario, aposta nela. Empenha-se em
desafiá-la sempre e sempre; jamais vê, na rebeldia da liberdade, um sinal de
deterioração da ordem (FREIRE, 1996, p.93).
Educar não é transferir conhecimento e sim criar possibilidades para sua
produção ou sua construção, não existe educador sem educando em uma sala de
aula esperando para ter o conhecimento desejado, no entanto o educando é a única
razão para o educador estar ali, o educador não pode deixar escapar nenhum detalhe
de seu educando devendo sempre despertar e instigar a curiosidade e capacidade
critica, exigindo pesquisa para conhecer e o que ainda não conhece comunicar a
novidade.
Para instruir os educandos é necessário respeito, criatividade, deixar de ser
ingênuo passando a ser um indivíduo crítico no sentido de ser curioso em relação à
aprendizagem dos educandos. Ensinar é dar vida as palavras, onde o educador que
não consegue expressar aquilo que pensa com exemplos práticos de nada serve o
que ele fala. Saber, quer dizer segurança no que diz.
Segundo Paulo Freire (1996), o professor deverá ensinar a pensar certo,
sendo a prática educativa a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo e a
utilização de um critério para alargar o ensino antigo, estando presente a rejeição a
qualquer tipo de descriminação. Ainda destaca a importância de propiciar condições
aos educando, em suas socializações com os outros e com o professor, de testar a
experiência de assumir-se como um ser histórico e social.
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Escutar é obviamente algo que vai mais além das possibilidades auditiva de
cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente
por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às
diferenças do outro. Isto não quer dizer, evidentemente, que escutar exija de quem
realmente escuta sua redução ao outro que fala (FREIRE, 1996. p.119).
Para Freire (1996), ensinar exige querer bem aos educandos, expressando a
afetividade. A atividade docente é uma atividade também de caráter afetivo, porém
de uma formação científica séria, juntamente com o esclarecimento político dos
educadores.
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
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alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita). O sentido ampliado
da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa práticas de leitura e
escrita.
A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a
complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso,
o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou
seja, para entrar nesse universo do letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de
buscar um jornal para ler, de frequentar revistarias, livrarias, e com esse convívio
efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita.
Afinal, a professora defende que, para a adaptação adequada ao ato de ler e
escrever, “é preciso compreender, inserir-se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O
letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto
esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
Uma observação interessante apontada pela educadora Magda Soares diz
respeito à possibilidade de uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e viceversa.
“No Brasil as pessoas não leem. São indivíduos que sabem ler e escrever, mas não
praticam essa habilidade e alguns não sabem sequer preencher um requerimento.”
Este é um exemplo de pessoas que são alfabetizadas e não são letradas. Há
aqueles que sabem como deveria ser aplicada a escrita, porém não são
alfabetizados. Como no filme Central do Brasil – alguns personagens conheciam a
carta, mas não podiam escrevê-la por serem analfabetos. Eles ditavam a carta dentro
do gênero, mesmo sem saber escrever. A personagem principal, a Dora (interpretada
pela atriz Fernanda Montenegro), era um instrumento para essas pessoas letradas,
mas não alfabetizadas, usarem a leitura e a escrita. No universo infantil, há outro bom
exemplo: a criança, sem ser alfabetizada, finge que lê um livro. Se ela vive em um
ambiente literário, vai com o dedo na linha, e faz as entonações de narração da
leitura, até com estilo. Ela é apropriada de funções e do uso da língua escrita. Essas
são pessoas letradas sem ser alfabetizadas.
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O LETRAMENTO CRÍTICO
Terzi (2003, p. 228) define como
letramento crítico “a relação que indivíduos e
comunidades estabelecem com a língua
escrita. Essa relação inclui: relação de uso
cultural da escrita; relação de conhecimento
da escrita; relação de valorização da escrita,
e relação com a
escrita permeada por crenças e valores”, conforme comentamos a seguir.
Na relação de uso cultural da escrita, a autora aponta para o fato de que
algumas comunidades utilizam-se mais da língua escrita que outras, devido a fatores
econômicos, políticos, socioculturais e históricos. Assim, Terzi cita como exemplo a
diferença dessa utilização em grandes e pequenos centros. Nas grandes cidades, o
apoio na língua escrita é uma questão de sobrevivência, na identificação de um
ônibus para se locomover, na identificação dos nomes das ruas, na procura por um
emprego, a partir de ofertas afixadas em cartazes etc., já nas cidades pequenas, essa
necessidade é bem menor.
Porém, a relação do sujeito com a escrita não ocorre apenas pelo seu uso. As
pesquisas mostram que há uma grande diversidade no conhecimento que cada um
traz da escrita. Logo, conforme a autora, os jovens e os adultos não escolarizados já
trazem um conhecimento da escrita, a partir de sua vivência. Para Terzi (2003, p.
230): Mesmo aqueles que nunca tiveram oportunidade de ter nas mãos um jornal
sabem que ele traz notícias. No outro extremo, temos o jardineiro analfabeto que
diariamente leva, da casa em que trabalha, o jornal para que sua esposa o leia para
ele (...) e surpreende ao participar de discussões sobre o conflito no oriente médio,
sobre o terrorismo nos Estados Unidos ou sobre as eleições no Brasil.
Segundo Terzi (2003), o letramento crítico do sujeito também se constitui pela
maneira como cada indivíduo valoriza a escrita, sabendo ou não utilizá-la. Entre os
indivíduos escolarizados, a autora cita como exemplo pessoas com nível superior de
educação que não leem jornais, livros, manuais de instrução antes de utilizar um
aparelho etc., usando a escrita somente nas ocasiões em que ela se faz muito
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Um ponto importante para letrar, diz Magda, é saber que há distinção entre
alfabetização e letramento, entre aprender o código e ter a habilidade de usá-lo. Ao
mesmo tempo em que é fundamental entender que eles são indissociáveis e têm as
suas especificidades, sem hierarquias ou cronologia: pode-se letrar antes de
alfabetizar ou o contrário.
Para ela, essa compreensão é o grande problema das salas de aula e explica
o fracasso do sistema de alfabetização na progressão continuada. “As crianças
chegam ao segundo ciclo sem saber ler e escrever. Nós perdemos a especificidade
do processo”, diz. A educadora argumenta que o educando precisa ser alfabetizado
convivendo com material escrito de qualidade. Para os professores que trabalham
com alfabetização, Magda recomenda:
Alfabetize letrando sem descuidar da especificidade do processo de
alfabetização, especificidade é ensinar e o aluno aprender. O aluno precisa entender
a tecnologia da alfabetização. Há convenções que precisam ser ensinadas e
aprendidas, trata-se de um sistema de convenções com bastante complexidade.
O estudante (além de decodificar letras e palavras) precisa aprender toda uma
tecnologia muito complicada: como segurar o lápis, escrever de cima pra baixo e da
esquerda para a direita; escrever numa linha horizontal, sem subir ou descer. São
convenções que precisam ser ensinadas pelo professor e aprendidas pelos alunos.
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Isso nos mostra certo descaso com relação a este segmento educacional, o
que, de acordo com Moll (2004b), pode estar, aos poucos, começando a ser revertido
pela ação local dos municípios e seus parceiros:
O papel fundamental que o poder local pode desempenhar nesse processo,
avançando em relações que permitam a ampliação da esfera pública, sem levar ao
descomprometimento governamental, pode estar relacionado à leitura do universo
dos sujeitos da educação de jovens e adultos, para além de sua designação como
dados estatísticos anônimos (MOLL, 2004b, p. 22).
Diversas pesquisas demonstram que, para se desenvolver um ensino
adequado a esse público é necessário que haja um trabalho de formação continuada,
porém, é na formação inicial, nos cursos de graduação, que esse ensino se consolida.
Esse profissional que atua na EJA, além de muito bem preparado, precisa
atentar-se para questões curriculares que vão determinar os conhecimentos, os
conteúdos, objetivos e metas que serão necessários ser perseguidos na organização
do trabalho pedagógico nesta Modalidade de Ensino.
De acordo com as recomendações internacionais (Conferência Internacional
de Educação de Adultos – Confintea), a educação de jovens e adultos deve ter como
princípios:
• Sua inserção num modelo educacional inovador e de qualidade,
orientado para a formação de cidadãos democráticos, sujeitos de sua ação, valendo-
se de educadores que tenham formação permanente como respaldo da qualidade de
sua atuação.
• Currículo variado, que respeite a diversidade de etnias, de
manifestações regionais e da cultura popular, cujo conhecimento seja concebido
como uma construção social fundada na interação entre a teoria e a prática e o
processo de ensino e aprendizagem como uma relação de ampliação de saberes.
• A educação de jovens e adultos deve abordar conteúdos básicos,
disponibilizando os bens socioculturais acumulados pela humanidade.
• As modernas tecnologias de comunicação existentes devem ser
colocadas à disposição da melhoria da atuação dos educadores.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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Linguagem Oral
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https://fundamentalnoeja.wordpress.com/
Os modos de falar das pessoas analfabetas ou pouco escolarizadas são a
expressão mais forte de toda a bagagem cultural que possuem, de suas experiências
de vida. Podemos encontrar adultos pouco escolarizados que têm um excepcional
domínio da expressão oral: contadores de histórias, poetas, repentistas, líderes
populares.
Entretanto, deparamos também com aqueles que têm seu discurso marcado
por experiências de privação, humilhação e isolamento, que se expressam de forma
fragmentada e têm dificuldade de se fazer entender.
Para a sala de aula, o professor deve planejar estratégias para que os alunos
experimentem e ampliem suas formas de expressão, promover momentos em que
os educandos se expressem em pequenos grupos, em grupos maiores, em
conversas com o professor.
É necessário criar oportunidades de ouvir e falar, reelaborar argumentos a
partir de novas informações, construir conceitos, incorporar novas palavras e
significados, compreender e avaliar o que ouvimos. Nessas ocasiões, o professor
deve chamar a atenção dos alunos para os diferentes modos de falar e os efeitos que
podem provocar sobre os que recebem a mensagem. No que diz respeito à
linguagem oral, portanto, o papel do professor é mais desinibir, perguntar, comentar
e sugerir do que propriamente corrigir.
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Linguagem Escrita
http://revistaemilia.com.br/a-producao-de-um-livro-na-eja/
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formar bons leitores e produtores de textos, que saibam apreciar suas qualidades,
encontrar e compreender informações escritas, expressar-se de forma clara e
adequada à intenção comunicativa.
Portanto, atividades que envolvam leitura e produção de textos são essenciais
para alcançar esse objetivo. Para aprender a escrever é preciso escrever, e o mesmo
vale para a leitura. Na interação com este objeto de conhecimento — o texto — e
com a ajuda do professor, o aluno poderá realizar essas aprendizagens.
O trabalho com a linguagem escrita deve estruturar-se, desde o início, em
torno de textos. Para as turmas iniciantes, podem ser selecionados textos mais curtos
e simples, como listas, folhetos, cartazes, bilhetes, receitas, poesias, anedotas,
manchetes de jornal, cartas, pequenas histórias e crônicas. Quanto maior o domínio
do sistema de representação, maiores as possibilidades de ler e escrever textos mais
longos e complexos.
O professor de jovens e adultos deve ter um cuidado especial com a busca e
seleção de textos para trabalhar com os alunos, já que ele não conta com a
abundância de materiais didáticos já elaborados disponíveis para a educação infantil.
Além dos textos literários, outros podem ser usados em sala de aula: receitas
culinárias, textos jornalísticos, artigos de divulgação científica, textos de
enciclopédias, cartas, cartazes, folhetos informativos ou textos elaborados pelos
próprios alunos. O professor deve dispor de uma boa coletânea de textos, organizar
pequenas bibliotecas na sala de aula ou levar seus alunos a bibliotecas.
Escrever textos significa saber usar a escrita para expressar conhecimentos,
opiniões, necessidades, desejos e a imaginação. Nessa aprendizagem, entra em
jogo a disponibilidade da pessoa de se expor e criar. Para expressar-se por escrito,
o educando terá que lançar mão de um sistema de convenções já estabelecido, mas
deverá utilizá-lo para expressar suas próprias ideias ou sentimentos, apropriando-se
criativamente dos modelos disponíveis. Os textos que os educandos encontram
dentro e fora da escola são os modelos a partir dos quais eles aprendem a escrever.
Para isso, será essencial a ajuda do professor, orientando-os na análise dos
sons da fala e dos sinais escritos, chamando-lhes a atenção para as regularidades e
irregularidades. No processo de aprendizagem, entretanto, os modelos não são
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A Análise Linguística
MATEMÁTICA
Resolução de Problemas
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• justificar a solução;
• comunicar a resposta.
Ler, escrever, falar e escutar, comparar, opor, levantar hipóteses e prever
consequências são procedimentos que acompanham a resolução de problemas.
Esse tipo de atividade cria o ambiente propício para que os alunos aperfeiçoem esses
procedimentos e desenvolvam atitudes como a segurança em suas capacidades, o
interesse pela defesa de seus argumentos, a perseverança e o esforço na busca de
soluções. A comunicação e a interação com os colegas favorecem não apenas a
clareza do próprio pensamento, mas as atitudes de cooperação e respeito pelas
ideias do outro.
Medidas
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Geometria
Introdução à Estatística
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Cidadania e Participação
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Para iniciar o trabalho com essa unidade, gostaria de fazer a você algumas
perguntas: Quais fatores levam jovens e adultos a iniciarem ou reiniciarem seus
estudos?
Muitos são os fatores que contribuem com essa busca pela escolarização,
entre elas, tomar um ônibus, escrever cartas, ler a Bíblia etc. é o desejo de muitos
jovens e adultos não escolarizados.
Normalmente, o analfabetismo é visto por eles como uma mancha, que os
impede de progredir social ou economicamente e, por isso, sentem-se culpados.
Garcia (2005) realizou uma pesquisa em que mostra os diferentes significados da
alfabetização para jovens e adultos. A partir de relatos de alunos, a pesquisadora
categorizou esses significados em:
• Alfabetização como busca de emprego.
• Alfabetização como valorização da imagem social.
• Alfabetização como prazer em aprender.
• Alfabetização como exercício da cidadania.
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Segundo a autora, outros alunos querem mostrar para si mesmos que são
capazes de aprender, como observamos no seguinte relato: Eu hoje estou
aposentado [...] mas é muito importante a gente aprender cada vez mais. Enquanto
estou vivo, vou aprendendo cada vez mais porque abre espaço para novos
relacionamentos [...] Cada vez eu me aprofundo mais. O meu grupo aí é o terceiro.
Eles acham que eu sou muito sabido, mas não sou. Eu procuro me aprofundar e vou
embora. Enquanto estiver vivo vou, entendeu? [...] Eu já com essa idade... os mais
jovens então, esses adolescentes então têm que se aprofundar [...]. (ANTÔNIO, 70
anos, aposentado) (GARCIA, 2005, pp. 6-7).
Antônio sente prazer em aprender, enfatizando o quanto é importante para ele
aprender e que os demais alunos sempre se referem a ele como aquele que sabe
mais. Assim, a autora aponta para o fato de o saber comportar também uma
dimensão de identidade. Para Garcia (2005), Antônio está se construindo enquanto
sujeito nesse processo de aprendizagem.
Neida:Você vai numa festa cheia de gente falando bem e você fica lá, sentado. Aí
perguntam: -“Por que você não fala”? – Ah, eu não quero falar não. -“Ah, mas por
que não quer falar não”? Mas só você sabe por que você está com vergonha de falar,
né? Então você estudando, não, você vai aprendendo, vai desenvolvendo, vai
falando um monte de coisa. (NEIDA, 34 anos, doméstica) (GARCIA, 2005, p. 8).
Dessa forma, é preciso levar em conta a diversidade linguística com que os
alunos chegam à escola e colocá-los em contato com outras variedades, inclusive a
padrão, mostrando-lhes que, dependendo da situação comunicativa, eles poderão se
dispor de uma ou de outra variedade.
Assim, não podemos aceitar o preconceito linguístico, que, segundo Britto
(2003, p. 39, apud GARCIA, 2005, p.9), não tem sido combatido: “Quando se
ridiculariza em público uma pessoa por seu jeito de falar, o agente do preconceito é
avaliado positivamente, como se fosse culto, inteligente, enquanto o agredido é
avaliado negativamente, como se fosse ignorante, estúpido”.
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de reflexão, de pensamento, nem sempre é uma tarefa fácil. Numa sociedade tão
hierarquizada como a brasileira, nossos alunos e alunas, geralmente, desenvolvem
as ocupações mais subalternas, nas quais o que mais se tem a fazer é obedecer a
uma série de chefes, patrões, gerentes.
Treinados a seguir orientações, não é de estranhar que ao chegarem à escola
desejem encontrar atividades em que predominem a cópia, a repetição do que disse
o(a) professor(a) e outras situações do mesmo tipo. Pensar e tomar decisões é bem
diferente e dá muito trabalho, principalmente para quem tem pouco exercício dessa
prática. Entretanto, como queremos formar cidadãos críticos e atuantes, não
podemos esquecer que, provavelmente, a EJA é o único espaço na vida desses
alunos onde a prática de pensar de forma organizada tem lugar. É uma imensa
responsabilidade alcançar este objetivo! A entrada, muitas vezes precoce, no mundo
do trabalho e a experiência social fizeram com que esses alunos acumulassem uma
bagagem rica e diversa de conhecimentos e formas de atuar no mundo em que
vivem.
A escola representa para eles um espaço ao mesmo tempo de recolocação
social, de sociabilidade, de formalização do saber e de desenvolvimento pessoal.
Nesse sentido, os alunos jovens e adultos diferem, em muitos aspectos, das crianças,
e isto deve ser sempre considerado. Esses alunos precisam ver na escola um espaço
que atenda suas necessidades como pessoas, cidadãos e aprendizes em potencial.
De sua parte, vão para a sala de aula ávidos por aprender.
É preciso repensar horários de entrada e saída, os tipos de tarefas
extraescolares, as exigências em torno da frequência, as propostas feitas que não
conseguem manter os alunos motivados e atuantes, de tal modo que estar na escola
a despeito do cansaço, do adiamento de outros compromissos e da ausência na
família seja realmente importante e indispensável. Defendemos, nesse sentido, uma
escola voltada, de fato, para seus alunos, no conteúdo e na forma em que se propõe
a ensinar.
Devemos trabalhar para que, além de tornarem-se companheiros nessa busca
pelo saber, os alunos de um mesmo grupo tornem-se parceiros, reais colaboradores
comprometidos a chegar juntos ao seu objetivo. Um grupo se constrói pela constância
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De uma maneira bem objetiva, o(a) professor(a) observa tudo que considera
importante para iluminar a sua prática, tudo que chama sua atenção, que faz pensar
e querer saber mais.
Uma pergunta feita a um grupo de professores da EJA sobre o que costumam
“ver” nos seus alunos, teve variadas respostas. As mais frequentes foram: A
observação que está sendo alvo da nossa atenção vai além desse ver espontâneo:
quer saber mais para interferir melhor. No fundo, todo(a) professor(a) observa seus
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A observação contribui para a análise das hipóteses que quer provar, no que
parece incompreensível, no que é só intuição.
No acompanhamento do planejamento
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Questões relativas ao que o(a) aluno(a) percebeu que aprendeu; o que lhe foi
mais significativo; em que aspecto quer aprofundar o estudo, como foi sua
participação no grupo.
- O da dinâmica onde ele(ela) percebe as relações estabelecidas entre os
elementos do grupo e entre o grupo e o seu objeto de estudo.
Entre esses elementos destacam-se a tensão em torno do erro, o prazer de
conhecer e de ajudar o outro.
- O do aprendizado individual e/ou coletivo, onde seu olhar vai procurar o
que foi mais significativo aprender para os alunose para ele(ela).
Nesse ponto, pode ser objeto de observação do(a) educador(a) a forma como
trabalhou, como respeitou os diferentes ritmos dos alunos e como socializou suas
descobertas com os outros professores e professoras.
Observar os três pontos, ao mesmo tempo, cria uma complexidade que acaba
interferindo no próprio ato de observar, principalmente, quando se está no começo
dessa prática. Assim, é preferível escolher um dos aspectos para observar.
Para um bom exercício de observar, vale a pena:
- Ter um caderno com algumas páginas dedicadas a cada um dos alunos.
Nele serão anotados os fatos significativos que caracterizam a forma de aprender,
de conviver de cada um, com as datas das observações.
- Dar atenção às perguntas feitas pelos alunos. Elas sempre têm um
sentido para quem pergunta.
- Em algumas situações, onde o fazer pode dizer mais que o falar ou
escrever, é interessante se valer de outras linguagens para apresentar questões
significativas para o grupo. O desenho, as dramatizações, os painéis são bons
exemplos destas linguagens.
O Registro
Uma das formas que temos para ir sempre aprendendo mais e melhor é
pensar. Mas, o pensar que ajuda a aprender não é um pensar qualquer, solto sem
uma direção e sem compromisso. É um pensar organizado, um pensar que pergunta
e vai atrás das respostas.
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Dizia o grande educador brasileiro, Paulo Freire, que a gente pensa melhor
quando pensa a partir do que faz, da prática. Mas pensar sobre a prática sem registrá-
la tem muitas limitações.
O pensamento acaba se tornando mais uma lembrança, e por ficar só na
oralidade, perde a possibilidade de ser repensado e revisto. O registro escrito mostra
o pensamento de seu autor. O próprio ato de escrever já leva o(a) professor(a) a um
certo distanciamento do seu fazer, dando-lhe um olhar mais amplo e facilitando a
escrita do seu pensamento.
Além disso, como toda escrita, o texto pode ser revisto, ter algumas das suas
ideias aprofundadas e outras corrigidas. Tudo isso faz com que o(a) professor(a), ao
registrar suas reflexões, vá se tornando autor(a) do que pensa e, em consequência,
autor(a) do seu jeito de fazer. Quando isso não ocorre, ele(a) está destinado(a) a ser
um(a) copista da teoria dos outros. E, pior: se a teoria dos outros não for refletida, os
copistas não alcançarão os sucessos obtidos pelos seus autores.
É importante dizer que as teorias dos outros são de grande validade para o(a)
professor(a) quando estabelece um diálogo entre seu pensamento e o dos outros
teóricos. Diálogo que, certamente, será muito produtivo no avanço do pensar do(a)
professor(a) e, consequentemente, no seu jeito de atuar. É próprio dos seres
humanos registrarem o que vivem, o que pensam e a realidade onde se encontram.
Escritos ou não, todos os registros falam das experiências humanas e por meio
deles é possível reconstruir a própria história da humanidade. Os registros
expressam como seus autores observam, sentem e pensam sua participação no
mundo. Quando temos contato com esses registros, nosso modo de olhar e de sentir
“conversa” com o do autor e com os dos outros leitores compondo uma memória que
deixa de ser só de quem fez o registro, para se tornar coletiva. O registro escrito
guarda partes do nosso tempo que consideramos dignas de permanecerem vivas.
Afinal, é graças ao registro escrito que hoje podemos conhecer a história da
humanidade. Para o(a) professor(a), o registro da sua prática constitui importante
instrumento de aperfeiçoamento do seu trabalho. Isso acontece porque ao registrar,
representa sua experiência por meio de um objeto concreto, feito de palavras, que
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escolaridade. Nem sempre é fácil definir qual a série ou etapa mais adequada para
cada um deles. Tem gente que traz no histórico escolar uma escolaridade que o
passar do tempo em grande parte já apagou da memória de quem traz o documento.
Muitos são pessimistas, acreditam não saber quase nada, quando isso não
corresponde à verdade. Outros não foram à escola, mas tiveram algum parente ou
amigo que desempenhou junto a eles, o papel de professor.
E tantas outras situações. Para resolver essas questões, as escolas buscam
diferentes saídas que envolvem algum tipo de avaliação:
- a realização de testes para conhecer o nível de escolaridade;
- entrevistas com os interessados com o objetivo de avaliar os
conhecimentos considerados básicos, como: ler, escrever e contar;
- e outras formas mais, sem contar quando a única possibilidade é formar
uma única classe com todos os candidatos.
Vamos retomar o que dizíamos. A avaliação faz parte da ação do(a)
professor(a) desde o seu primeiro contato com os alunos. Os primeiros dias de aula
são de grande importância para “quebrar” as possíveis resistências e começar a
construção de uma relação de confiança. São, também, momentos propícios para,
por exemplo, conhecer o grupo quanto às experiências escolares já vividas; as
profissões que, atualmente, desempenham ou a forma como ganham a vida; as
cidades de origem; os grupos familiares, as expectativas em relação ao futuro etc.
Nessas conversas, vão sendo percebidos os “jeitos” de cada um - quem é
muito falante, quem é mais tímido, quem está sempre risonho, quem desponta logo
como uma liderança enfim, as características de cada um dos alunos. A percepção
dessas características levou Elena, uma professora que começava a trabalhar com
jovens e adultos, a pôr no papel suas descobertas e encantamento em relação aos
seus novos alunos.
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O PROJETO INTERDISCIPLINAR
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conhecimentos de cada área. Isso, sem dúvida, acaba moldando uma forma de
pensar que dificilmente incluirá a síntese, o que é compreensível, considerando que
essa habilidade só é adquirida quando se aprende a buscar a visão global dos fatos.
Portanto, a organização compartimentada das disciplinas não pode preparar o sujeito
para perceber a unidade das coisas, para observá-las e analisá-las por diferentes
ângulos e estabelecer relações entre eles, uma vez que essas capacidades vão
sendo conquistadas ao longo do tempo, à custa de muitas experiências de unidade.
Em outras palavras, a visão parcelada do conhecimento é um obstáculo para
o sujeito alcançar uma integração interna, porque não o instrumentaliza para ver o
todo. Fazendo o caminho contrário, podemos pensar que um ensino que conciliasse
diferentes conceitos, de diferentes áreas; que integrasse as várias disciplinas e fosse
capaz de substituir a fragmentação pela interação, daria ao sujeito a oportunidade de
aprender a relacionar conceitos e, consequentemente, de construir novos
conhecimentos, com muito mais autonomia e criatividade. Mais autonomia, porque
ele teria aprendido a considerar fatores de diferentes ordens na realização de seus
objetivos, inclusive de aprendizagem.
Mais criatividade, porque a prática de relacionar implica também a arte de
encontrar combinações inéditas, ousadas, saídas novas para velhos problemas.
Esse seria um ganho inestimável do processo de ensino no novo milênio. Outro
aprendizado importante que essa nova forma de pensar traz em seu bojo é o fato de
que as experiências bem-sucedidas de integração incentivam a disposição para
buscar relações de complementaridade e estabelecer parcerias. A convivência com
o outro, por sua vez, obrigatoriamente impõe a necessidade de administrar os
conflitos e desentendimentos provocados pelas diferenças; de compreender a
importância de considerar todas as colaborações possíveis; de respeitar e valorizar
todos os campos de conhecimento, apesar das divergências. Nesse sentido, não é
exagerado dizer que a convivência das disciplinas pode ser uma estratégia para
desenvolver a noção de tolerância.
Enfim, parece correto concluir que, tanto quanto a vivência da
compartimentalização incentiva o que é sectário e isolado, ou seja, a base do
individualismo, a comunhão de áreas, de conceitos, de professores pode ser uma
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CONCLUSÃO
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