Você está na página 1de 3

➢ História pessoal ou familiar de CA;

➢ História de doença mamária benigna;


➢ Fatores hormonais que estimulam a maturação das mamas (i. e.,
menarca precoce, menopausa tardia, nenhuma gestação a termo
ou primeiro filho depois de 30A e não ter amamentado);
➢ FRM: obesidade, sedentarismo, etilismo;
➢ Contudo, maioria das mulheres com CA de mama não tem FR de
risco detectáveis;
➢ Cerca de 5 - 10% de todos CA mama são hereditários e mutações
genéticas causam até 80% desses carcinomas que se
desenvolvem nas mulheres em menos de 50A;
➢ BRCA1: no cromossomo 17;
➢ BRCA2: no cromossomo 13;
➢ Ambos genes supressores de tumor podem ser responsáveis pela
maioria das formas hereditárias desse CA;
➢ BRCA1: comprovadamente envolvido na supressão tumoral.
Mulheres com mutações confirmadas desse gene têm risco 60 -
85% de desenvolver CA mama e estão mais sujeitas a ter CA de
ovário;

8. Compreenda o mecanismo de
carcinogênese do Câncer de Mama (oncogenes,
gene supressor do tumor, onde atuam...).

9. Epigenética.
Epigenética: Genética Médica
❖ Introdução:
➢ Definição: estudo das alterações na expressão gênica ou
fenotípica causada por outros mecanismos além da variação nas
sequências de DNA;
➢ Exemplos: metilação, modificação de histonas e microRNAs que
se ligam ao mRNA;
❖ Eucromatina e heterocromatina:
➢ Eucromatina: acetilada e menos condensada;
➢ Heterocromatina: hipoacetilada e mais condensada;
❖ Recomposição (splicing) gênico:
➢ Remoção dos íntrons, antes de ele sair do núcleo;
➢ Sequências remanescentes são chamadas de éxons;


➢ Íntrons são removidos do mRNA primário, formando o mRNA
maduro;
➢ Éxons formam o mRNA que codifica as proteínas;
❖ Íntrons e Éxons:
➢ Íntrons constituem a maior porção da maioria dos genes dos
eucariontes;
➢ Enzimas que realizam o splicing: são direcionadas para as regiões
apropriadas da sequência do DNA conhecidas como sequências
de consenso (assim denominadas por serem comuns em todos os
organismos eucariontes), que estão situadas adjacentes a cada
éxon;
➢ Funções dos íntrons: hipótese hoje aceita defende que
aumentando os genes, há um ambiente propício para o
embaralhamento dos genes quando os cromossomos homólogos
trocam material durante a meiose;
❖ Epigenética:
➢ Metilação de uma região promotora do gene, juntamente com a
hipoacetilação de histonas, está associada à condensação da
cromatina, que inibe a ligação dos fatores de transcrição ao
promotor;
➢ Consequentemente, a expressão do gene é reduzida;
➢ Hipometilação aumenta à medida que os tumores progridem de
neoplasias benignas para malignas;
➢ Também, as regiões promotoras dos genes supressores de tumor
(p. ex., BRCA1) geralmente estão hipermetiladas, o que reduz a
sua capacidade de inibir o tumor;
❖ Imprinting genômico:
➢ Para alguns genes humanos, um dos alelos é transcricionalmente
inativo (nenhum mRNA é produzido), dependendo de qual dos
genitores o alelo foi herdado.
➢ Por exemplo, um alelo transmitido pela mãe estaria inativo,
enquanto o mesmo alelo transmitido pelo pai estaria ativo;
➢ Dessa forma, o indivíduo normal teria somente uma cópia
transcricionalmente ativa do gene;
➢ Esse processo de silenciamento gênico é conhecido como
imprinting, e os genes silenciados são denominados imprintados;
➢ Alelos imprintados tendem a estar fortemente metilados (em
contraste com as cópias do alelo expresso, que tipicamente estão
hipometilados);
➢ A fixação dos grupos metil nas regiões 5’ dos genes, juntamente
com a hipoacetilação das histonas e a condensação da cromatina,
inibe a ligação das proteínas que promovem a transcrição;

Continuar pág. 298 Robbins


Referências Bibliográficas
Patologia, Robbins, 9° ed;
Patologia, Bogliolo, 10° ed;
Fisiopatologia, Porth, 10° ed;
Histologia, Ross,
Genética Médica, Jorde, 5° ed;

Você também pode gostar