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Centro de Tecnologia
Departamento De Tecnologia Da Construção Civil
Curso de Graduação em Engenharia Civil
Apostila Acadêmica
2.1. Introdução
a) Usos da água e saúde® dos muitos usos que a água pode ter, alguns
estão intimamente relacionados com a saúde humana:
b.1) Doenças de transmissão hídrica® a água atua como veículo propriamente dito,
do agente infeccioso (como por exemplo no caso de febre tifóide, da disenteria
bacilar, etc.)
c) Água e doenças® as doenças relacionadas com a água podem ser causadas por:
A água possui uma série de impurezas, que vão definir mais características
físicas, químicas e biológicas; a qualidade da água depende dessas
características.
As características químicas das águas que escoam superficialmente ou
nos lençóis subterrâneos descreve a natureza do terreno ou a qualidade do
subsolo ao longo de seu percurso.
A água pode, pois, incorporar uma grande variedade de substâncias,
algumas inócuas, como o nitrogênio, oxigênio, etc., outras impurezas
podem ser tóxicas ou prejudiciais à saúde. Dependendo da região até
mesmo a água de poços subterrâneos pode apresentar teores excessivos
de compostos indesejáveis de ferro, flúor e outros elementos.
É de grande importância que se comparem e selecionem fontes
alternativas para o abastecimento público. É indispensável um
levantamento sanitário da área, além da realização de diversas análises da
água. As impurezas mais nocivas são aquelas que contaminam as águas:
micróbios e substâncias radioativas.
nuvens 1
poeiras, gases
evaporação
terreno, solo 2
infiltração no solo
a água ao escoar pelo terreno
carrega partes do solo e de detritos
lençol minas ou lençol lençol freático
subterrâneo nascentes (raso) oceano (mar)
freático
rio
Por isso, na grande maioria das vezes, as águas superficiais não atendem
aos padrões de potabilidade fixados pelas normas (embora possam, eventualmente,
não causar doenças). Somente rios de cabeceiras, correndo em solos arenosos e
rochosos e em bacias protegidas, é que podem eventualmente atender às normas
de potabilidade, mas lembrando que até excretas de animais silvestres podem ter
contaminantes. Por segurança, o uso de águas superficiais deve, no mínimo, ser
feito com adição de um desinfectante (cloro) que tenderá a eliminar a maior parte de
microorganismos, incluindo aí os eventuais patogênicos de doenças de veiculação
hídrica).
4) A maior parte das águas de chuva cai nos mares, pois sua superfície é
varias vezes maior que a dos terrenos. Os mares são também alimentados
pela chegada dos rios (foz).
O poço raso retira água do primeiro lençol (freático), onde a água entrou no
maciço terroso e a filtração que ocorre através da percolação do terreno
possivelmente não ocorrem e, assim, podem ser alimentados por águas
contaminadas. Os poços rasos são escavados próximos às residências e, portanto,
perto de focos de contaminação. Para que as águas de poços rasos tenham melhor
qualidade é preciso:
dar destino adequado aos esgotos por meio de fossa séptica e valas de
infiltração situadas o mais distante possível do poço;
a abertura do poço deve estar em cota mais alta que o terreno, para
impedir que águas de enxurradas o atinja;
etc.
8), 9), 10), 11) As águas de rios e lagos, por receberem contribuições de ;águas
superficiais e por drenarem grandes bacias onde sempre há ocupação humana (uso
urbano, industrial e agrícola de área), nunca atendem os padrões de potabilidade.
Os mananciais protegidos têm toda a bacia contribuinte desapropriada, e não há, em
toda a bacia, nenhuma casa, nenhuma atividade agrícola ou industrial.
12) O tratamento convencional é composto de tratamento químico de
coagulação, decantação, filtração e cloração.
13) Por vezes temos que usar mananciais altamente poluídos por falta de
outra solução Nos tratamentos especiais podem ocorrer pré-cloração,
dupla filtração, emprego de carvão ativado e de ozona, etc.
Para se ter certeza de que a água chegará potável a torneira, uma das
preocupações adicionais às já citadas é manter ao longo de toda a rede um teor
mínimo de cloro. Um sistema só pode ser considerado confiável se
permanentemente produz água dentro dos padrões estabelecidos.
16) Sistema de esgotos:
A água usada de alguma forma e em alguma proporção terá que ser disposta e o
ideal é que seja pela rede de esgotos. Se for um sistema individual de disposição,
caso de habitações isoladas, o terreno e o lençol freático serão seu destino. No caso
de cidades, deve haver uma rede de esgotos com tratamento adequado. O efluente
tratado pode ou não ser clorado, dependendo dos usos do corpo receptor a jusante.
A tendência atual é desestimular, sempre que tecnicamente possível, o tratamento
individualizado pelas indústrias de seus despejos (e de lixo) preferindo-se que o
mesmo seja dirigido para a rede pública de esgotos. Caberia à indústria apenas
fazer, quando necessário, um pré-tratamento corretivo para impedir que, por
exemplo, despejos ácidos explosivos ou inflamáveis atinjam a rede e a destrua. O
resto, ou seja, todos os outros tipos de despejos podem e devem ser ligados à rede
pública mediante um sistema de tarifas. Com isso se consegue:
economia de escala;
a indústria não consome nem espaço e nem se dedica a uma atividade que
não é sua atividade-fim;
melhor controle de qualidade de locais de tratamento, pois o número
destes locais será menor e o pessoal de alto nível necessário ficará
reduzido.
18) Rios, lagos e mares são o destino final dos esgotos tratados. Com o
crescimento da população e da atividade industrial e agrícola, a qualidade
das águas dos rios e lagos vem em muitos casos se deteriorando
progressivamente. Por vezes, tratamentos convencionais de esgotos
(processo biológico) já não são suficientes, e impondo exigências
adicionais como, por exemplo, a remoção de fósforo para impedir que nos
cursos d’água haja um crescimento exagerado de algas ( o elemento
fósforo é necessário a esse crescimento, sendo sua remoção um fator
limitante).
A poluição por atividades agrícolas que podem lançar nos rios defensivos e adubos
é um novo tipo de poluente que começou a preocupar as autoridades sanitárias nos
últimos 30 anos.
As impurezas contidas nas águas são adquiridas nas diversas fases do ciclo
hidrológico; (manancial) e na distribuição.
3) Infiltração no solo® nesta fase há uma certa filtração das impurezas, mas
dependendo de características geológicas locais, muitas impurezas podem ser
adquiridas pelas águas, através, por exemplo, da dissolução de compostos
solúveis. Por outro lado, as impurezas podem ser carreadas para outros pontos,
através, do caminhamento natural da água no lençol aqüífero; este pode estar
contaminado por exemplo, por matéria fecal originada de soluções inadequadas
para o destino final dos dejetos humanos, como as fossas negras.
4) Despejos diretos® de águas residuárias e de lixo, esgotos sanitários, resíduos
líquidos industriais, indevida e/ou inadequadamente lançados nas águas
naturais, vão levar impurezas que poluem as águas naturais; inclusive podem
favorecer o desenvolvimento de tipos inconvenientes de algas.
7) Adução® deve ser executada com os devidos cuidados; por exemplo, não se
deve aduzir água tratada em canais abertos.
Algumas definições:
3.1. Introdução: de acordo com a NB- 587/ JUN – 1977. Estudo de concepção num
sistema de abastecimento de água ,é o estudo de arranjos, sob os pontos de vista
qualitativo e quantitativo das diferentes partes de um sistema organizado de modo a
formar um todo integrado, independente do grau de detalhamento, de precisão e da
amplitude da conclusão final a que chegar.
a) Elementos necessários:
b) Atividades necessárias
P = K / [1 + (2,718)(a-bt)
Resultam :
K = [2.Po.P1.P2 - (P1)2 (Po.P2)] / [Po.P2 - (P1)2]
A
POPULAÇÃO B A’
C’
Po B’
C
ANO
10 20 30 40 50 60 70 80 1990
Admite-se que a cidade estudada terá crescimento a partir de 1960 igual as duas
cidades(A e B a partir da mesma população (P).
Sendo (n) o número de dados censitários utilizados menos um, e (i) = 1, 2, 3, 4, ...
xi = número de anos acumulados
yi = população censitária
Determinada a equação da reta, calcula-se a população para o ano de alcance
desejado.
O coeficiente de correlação (r) que exprime a adaptação a curva aos dados
utilizados, deve se aproximar a 1 e é calculado da seguinte forma:
Pt = Po + (N – M) + (I – E)
DENSIDADE
TIPO DE OCUPAÇÃO DEMOGRÁFICA
(Hab/ha)
Áreas periféricas, casas isoladas e lotes grandes 25 – 50
Casas isoladas, lotes médios e pequenos 50 – 75
Casas germinadas, predominando 01 pavimento 75 – 100
Casas germinadas, predominando 02 pavimentos 100 – 150
Prédios de apartamentos pequenos 150 – 250
Prédios de apartamentos altos 250 – 750
Áreas comerciais 50 – 100
Áreas industriais 25 – 100
Densidade global média 50 - 150
3.3.3.1 – Usos da água – a água conduzida para uma cidade enquadra-se numa das
seguintes classes de consumo ou de destino: doméstico, comercial, industrial,
público, perdas e fugas.
3.3.3.4 – Variações de consumo: a água distribuída por uma cidade não tem uma
vazão constante, mesmo considerando invariável a população consumidora. Devido
à maior ou menor demanda em certas horas do período diário ou em certos dias ou
épocas do ano, a vazão distribuída sofre variações mais ou menos apreciáveis.
Também nisto, os hábitos da população e as condições climáticas tem influência. Há
portanto variações horárias ao longo do dia e variações diárias ao longo do ano.
a) Variações diárias – o volume distribuído no ano dividido por 365 permite conhecer
a vazão média diária anual.
A relação entre o maior consumo diário verificado e a vazão média diária anual
forma o “coeficiente do dia de maior consumo”.
Assim: K1 = maior consumo diário no ano / vazão média diária no ano
Seu valor varia entre 1,2 e 2,0 dependendo das condições locais.
Utiliza-se esse coeficiente na determinação da vazão de dimensionamento de
várias partes de um sistema de fornecimento público de água, entre os quais:
obras de captação, adução, elevatórias, reservação e estação de tratamento.
A relação entre a maior vazão horária observada num dia e a vazão média horária
do mesmo dia define o “coeficiente de maior consumo”:
Seu valor oscila bastante, podendo variar entre 1,5 e 3,0. Entre nós é usualmente
adotado para fins de projeto o valor 1,5.
Esse coeficiente é utilizado quando se pretende dimensionar os condutos de
distribuição propriamente ditos que partem dos reservatórios, pois permite
conhecer as condições de maior solicitação nessas tubulações.
Consumo
Diário
(m3/dia)
consumo consumo
médio máximo
365
dias/ano
Curva de Variação Diária do Consumo
Vazão
Qmáx
Qméd
24 h/dia
Curva de Variação Horária de Consumo
Sendo:
qo = quota média diária “per capita” no início do plano (to)
qf = quota média diária “per capita no final do plano (tf)
K1 = coeficiente do dia de maior consumo
K2 = coeficiente da hora de maior consumo
Po = população abastecida no início do plano
Pf = população abastecida no final do plano
tf – to = duração do plano
Tem-se:
a b c e
d
Captação ETA Reservação Rede de Distribuição
Indústria
Vazão no treco D:
Vazão no trecho C:
QC = QE + QD = 221 l/s
QA – 0,04QA = QB
QA = QB/0,96 = 156 (l/s) / 0,96 = 162 l/s
4. Mananciais - Captação de Água Superficial e Subterrânea
precipitação
evaporação evaporação
escoamento rio
subterrâneo
oceano
- Uma fração da água que iniciou a infiltração retorna à superfície do solo por
capilaridade, por evaporação, ou é absorvida pelas raízes dos vegetais e após
transpirada. O remanescente da água infiltrada constitui a água subterrânea; parte
dela é descarregada à superfície da terra sobre forma de fontes.
- atmosférico (precipitação)
- subterrâneo (infiltração)
- superficiais (escoamento superficial)
l) Aqüífero freático: aquele em que a água nele contida encontra-se confinada por
camadas impermeáveis e sujeita a uma pressão atmosférica.
2) Aqüífero Artesiano: aquele em que a água nele contida encontra-se confinada por
camadas impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica.
- Poço Artesiano: é aquele em que o nível de água em seu interior subirá acima da
camada aqüífera. Poderá, às vezes, atingir a boca do poço e produzir uma
descarga contínua. Neste caso particular, o poço artesiano denomina-se jorrante ou
surgente.
Aqüífero freático
Recarga do
aqüífero
freático
Aqüífero
artesiano
4.2.d) Tipos de Captação
extravasor
crivo
Adutora
Descarga
Há também caixa de tomada com dois compartimentos, o primeiro para reter a areia
presente, desde que a água possua areia em suspensão.
0,20 m areia
0,20 m seixos 1,5 a 2 mm
0,20 m seixos 5 a 7 mm
seixos 12 a 15 mm
alimentação
Poço Poço
Mínimo = 3 m NA
Alvenaria de Pedra
Impermeabilizada
É variável o teor de substâncias dissolvidas nos rios e riachos. Estes, quando tem
origem em zonas pantanosas possuem cor acentuada, em virtude da matéria
orgânica em decomposição, resultante da vegetação morta. Se a água lava terrenos
calcários, a dureza torna-se elevada.
Não raras vezes, o tratamento só pode ficar definido através de análises periódicas,
como em se tratando de rios cujo grau de turbidez é função das estações,
acentuando-se nos períodos chuvosos, como ocorre com o rio São Francisco.
3) Bacia Hidrográfica.
4.3.e) Estudo das Vazões: um manancial poderá ser utilizado para abastecer uma
cidade se tiver condições de atender com segurança ao consumo total de água
estimado para a população limite de projeto. Daí a necessidade de medições de
vazão.
As medições de vazão só conduzem a resultados significativos e merecedores de
confiança, se efetuadas em grande número durante dilatado período de tempo, o
suficiente para permitir o registro, inclusive de valores máximos e mínimos que
geralmente muito se distanciam em tempo e grandeza.
L
90 º
- Para o vertedor de seção triangular a vazão pode ser determinada pela fórmula de
Thompson:
Q = 1,4 . H5/2
Onde:
Q = m3/s
H = carga em m (altura da lâmina d' água)
- Para o vertedor de seção retangular a vazão pode ser determinada pela fórmula de
Francis:
Q = 1,838 . L . H3/2
Onde:
Q = m3/s
L = largura em m
H = carga em m
Q=CIA
Onde :
Q = vazão (m3 /s)
C = coeficiente de escoamento superficial
I = altura da chuva (m)
A = área da bacia hidrográfica (m2)
Onde :
C = escoamento superficial
H = altura anual de chuva
U = coeficiente de rendimento da bacia, conforme suas características.
Rio
Bacia Hidrográfica
Válvula de pé
NA mín com crivo Casa de Bomba
Tubo de Sucção
C’
Caixa de Areia b
a’ Q a’
Rio
Muro de Sustentação Comporta de Grade
b
C NA NA
H
depósito
b L
C=VxH; V<0,3m/s v
Onde:
v = velocidade de sedimentação das partículas
H = valor atribuído á altura da caixa
Geralmente procura-se remover partículas com diâmetro igual ou maior que 0,2
mm.
A velocidade de sedimentação das partículas de areia é de 2,5 cm/s, para o
diâmetro de 0,2 mm.
- Outra maneira
Temos :
V=Q/ S; Q = L x H x V; C = V x t; H=vxt
H= Q / L x V
H=vxt H=CxVxv
C = V x H x l,5
Válvula de pé
Canal com crivo
Córrego
Enrocamento
NA
máx
NA mín
5) Poço de Derivação: é uma torre de tomada situada à margem do curso d' água.
Seu emprego é mais indicado quando essa margem se prolonga no interior
do rio com declividade acentuada.
Casa de Bombas
recalque NA máx
NA méd
NA mín
registro
NA máx
recalque
válvula de pé com crivo
registro
Bombas
- Favoráveis :
* Diminuição da turbidez, devido à sedimentação da matéria em suspensão;
* Redução da cor, devido a ação da luz solar e a ação química da coagulação,
seguida de sedimentação das partículas;
* Redução na contagem de microorganismos patogênicos , devido a condição
desfavorável a sua vida no lago;
- Desfavoráveis:
b L
f
h f
h
> 2,5 D > 2,5 D
H H1
D D
y
y
H=Hl+h
Hl = Y + D + 2,5D (mínimo)
Onde:
Y - afastamento do tubo de tomada do leito do rio > 1 m
D - diâmetro do tubo de tomada
Q - vazão média do dia de consumo
Q = Kl x q x P / 86400 (l/s)
Q = vazão média do dia de consumo máximo
Roteiro de Cálculo:
1 ) Determina-se Qmáxenchente:
Bacia Hidráulica
rio
rio
E = linha de fundo rio
da bacia
rio
Bacia Hidrográfica
Onde :
h = b [(w1 – w) / w]1/ 2
h = 1,19b
b = h/1,19
5) Calcula-se B:
Sendo H = H1 + h
· Deve-se prever uma pequena folga para a altura do muro de proteção, em torno de
15% de h.
Q=CxIxA
Onde:
Q = afluxo, vazão ou descarga (m3/mês)
C = rendimento ou coeficiente de escoamento superficial da bacia hidrográfica
(adimensional)
I = altura pluviométrica mensal (m)
A = área da bacia hidrográfica (m2)
2) Perdas:
- Para simplificação dos cálculos das perdas (retirada = R1) considera-se apenas a
perda por evaporação.
Ah = 0,05 x A (m2)
R1 = hevap x 0,05 x A (m3/mês)
R2 = Qmdia x 30 (m3/mês)
Volumes
Acumulados Afluxo Líquido Acumulado
(m3/mês)
D
Tangente d1
C E A
F
G Volume
H y Acumulado
t1
O
J B ano/mês
1º ano º
2 ano
C G E A
D
F
Tempo (mês)
Volumes
Acumulados
(m3/mês) Capacidade útil S1 + d2 A
D S3
G
d2
E S2
F
S1 d1 C
H t
O
1o ano 2 º ano 3 º ano Tempo
(ano/mê
s)
Onde :
D = diâmetro da tubulação (m)
Q = vazão a captar
V = velocidade econômica (l m/s)
Para tubulação de descarga de fundo, destinada a promover limpeza do porão,
pode-se adotar diâmetro comercial seguinte ao da tomada de água.
j) Dimensionamento do sangradouro
A L A
Barragem (jusante)
Tomada Descarga
de água de fundo
para a elevatória para o leito do rio
L
coroamento
f
Tomada de água h
Onde:
L = largura do sangradouro (m)
Q = vazão de máxima enchente (m3/s)
h = altura da lâmina de sangria (m) – estimada
Onde:
e = altura da onda (m)
F = Fetch - maior extensão da bacia hidráulica, medida a partir do eixo da barragem
(km)
- velocidade da onda
v = 1,5 + 2e
sendo:
e (m);
v (m/s);
f = 0,75e + V2/2g
Pode-se também calcular a folga, diretamente, através da fórmula :
Exemplo:
- Afluxo:
Q1 > R
Q2 > R Þ regularização plurianual
Q3 > R
5. Adução
5.1. Introdução
a) elementos necessários:
vazão máxima diária (Q) ®® vazão de adução (m3/s);
desnível geométrico (entre o nível d’água na tomada e na chegada) = DG;
comprimento da adutora (medido em planta se a declividade do terreno for
menor que 25%, medir no perfil) = L;
material do conduto que determina a rugosidade (C da fórmula de Hazen
Williams ou K da fórmula Universal).
NA
Pressão
Dinâmica Pressão
Estática DG
Linha Piezométrica Q
NA
b) Roteiro de cálculo
DG
J i=
L , sendo Ji (m/m), DG (m) e L (m).
Q = 0,2785 C Dt2,63Ji0,54
Q = 0,2785 C Dc2,63Jc0,54
DGc = Jc L
5) Compara-se:
Q = 0,2785 C Dc2,63Jc0,54
7) Calcula-se L1 e L2 através do sistema de equações:
L = L1 + L2
DG = Jc L1 + J’c L2
válvulas de retenção;
válvulas aliviadoras de pressão.
As válvulas ou registros de parada destinam-se a interromper o fluxo da
água. Uma delas geralmente é colocada à montante, no início da adutora.
Outras são colocadas ao longo da linha, distribuídas em pontos
convenientes para permitir o isolamento e esgotamento de trechos, por
ocasião de reparos, sem necessidade de esgotar toda a adutora.
As válvulas de descarga são colocadas nos pontos baixos das adutoras,
em derivação, em direção à linha, para permitir a saída de água sempre
que for necessário.
d) Obras complementares
ancoragens;
caixas intermediárias;
stand pipes (chaminés de equilíbrio);
pontes, pontilhões ou estruturas semelhantes para travessia de rios, fundos
de vales ou terrenos alagadiços;
túneis.
plásticos;
ferro fundido dúctil;
aço;
cimento amianto;
fibra de vidro;
concreto armado.
São fabricados com variados tipos de juntas e para trabalharem sob pressões
limites definidos pelos fabricantes.
Cada tipo de material apresenta vantagens e desvantagens. É, portanto,
difícil apontar sem um estudo cuidadoso o que satisfaça a todos os
requisitos desejados de resistência, durabilidade e economia.
NA
LP Corte no terreno
NA h ³³2,5 D2
D2
A LP; J2
D1 B
Corte no terreno D2
L1 L2
- Alternativa III – Dimensionar a linha com dois diâmetros, de tal forma sendo
o diâmetro D1 > D2, e piezométrica do primeiro trecho terá declividade menor
(J1) para ultrapassar o ponto alto do terreno. Deve-se prever uma folga (f) da
piezométrica de no mínimo 1,5m acima do terreno.
A’
hf NA
DGr Dr; J; v
DGs
NA Q
Ls Lr
Quanto mais elevado estiver A’, ou seja, quanto maior a altura manométrica
gerada pela bomba, maior será a declividade da linha piezométrica e menor poderá
ser o diâmetro exigido para conduzir a vazão considerada. Por outro lado, a pressão
produzida pela bomba está diretamente relacionada com a potência do
equipamento.
D=K √ Q
D = diâmetro da adutora (m);
Q = vazão de adução (m3/s);
K = coeficiente.
Para adutoras que funcionam apenas algumas horas por dia, a NB – 92/66,
recomenda a seguinte fórmula:
0 ,25
D=1,3⋅X ⋅√Q , onde X= n/24, sendo n o número de horas de
funcionamento por dia.
Para sistemas de abastecimento de água de pequenas comunidades estas
fórmulas podem ser aplicadas diretamente, dispensando o estudo econômico. Para
instalações de maior porte, procede-se o estudo econômico, através do seguinte
roteiro:
Hg Dr; J; v
NA Q
Ls Lr
Hman
Hm Curva característica
H2
H1
Hg
0 Q1 Q2 Qm Q
A adução de água pode ser feita através de uma única tubulação, ou por
várias tubulações associadas em paralelo (uma ao lado da outra) ou em série (tubos
com diâmetros diferentes ao longo da mesma linha).
A análise destes problemas pode ser feita por via analítica (condutos
equivalentes) ou gráfica (curvas características).
a) Análise gráfica – a regra básica para os dois casos é:
H3
D1 D2
H2
Hg D1, Q1 D2, Q2
H1
Ls
B
NA Hg
Lr
Q1-1 Q1-2
Q1-1 + Q1-2 Q
C2
D2, Q2
C1
D2
Hg D1, Q1 H1-1 + H1-2
D1
Ls H1-2
B
H1-1
NA
Lr1 Lr2
Q1-1 Q1-2
Q
Condutos equivalentes.
L L 1 L 2 L3
= + + +. ..
D5 D 51 D52 D53 (3)
Chamada de Regra de Dupuit
L L1 L2 L3
4 , 87
= + + +.. .
D D 41 , 87 D24, 87 D 34 ,87
D51 D 52 D53
√ √ √ √
D5
L
=
L1
+
L2
+
L3
+. ..
a) Bombas cinéticas:
centrífugas (fluxo radial, misto e axial);
periféricas (estágio único e estágios múltiplos);
especiais (de ejetor, de injeção de gás, de aríete hidráulico e
eletromagnética).
hfr NA
Hman suc
Hgs
NA
hfs
2
KV
Hman.rec = Hgr + hLr + hr = Hgr + JLr + 2 g
Putil
h b = Pbomba
Q . Hman. g
Pu = K
120 . f
r.p.m. = n ; f = freqüência da corrente (60hz), n = número de pólos.
Os motores de indução (assíncronos) geralmente usados nas bombas
centrífugas apresentam uma pequena diferença (3 a 5%) na velocidade calculada
pela fórmula.
f) Potência absorvida pela bomba (CV) é determinada através da expressão:
Q . Hman. g
P = 75.hb ; h b = eficiência da bomba.
Q . Hman. g
P = 75.hb ; Q (l/s), Hman (m) , P (CV).
Pa = Hg + pv + Shfs + NPSH ou
NPSH = (pa – pv) – (Hgs + Shfs) ou ainda
NPSH = (pa – pv) – Hmans ®® chamado de NPSH disponível.
Verifica-se então que se o NPSH for alto, Hman.suc deverá ser baixo, isto
é, Hg ou Shfs, ou ambos, deverão ser baixos.
60 120 H-Q
100
40 80
80
P-Q
20 40 60
40
0 20 20
0
0 400 800 1200 1600 2000 2400
H H H
(a) (b)
(c)
Q Q
Q
Curvas instáveis
H H
(d) (c)
Q1 Q2 Q
Q1 Q2 Q3 Q
Q2 D2
=
Q1 D1
2
H 2 D2
=
H 1 D1( ) 3
P2 D 2
=
( )
P1 D 1
, nas quais as grandezas afetadas do índice 1 referem-se às
características primitivas e as de índice 2, as características com o rotor
raspado.
Geralmente a raspagem do rotor pode ser feita de até 20% do valor máximo
do diâmetro sem afetar apreciavelmente o rendimento da máquina.
Hm = Hg + r Q2 ou 1,85
H C1
C2
H’1
H1 Perda de Carga
Desnível Geométrico Hg
Q1
Q
A associação num mesmo gráfico da curva característica (Q,H) da bomba
com a curva característica da tubulação permitirá conhecer exatamente o ponto de
fornecimento da bomba. A figura abaixo mostra que para que a vazão Q 1 possa
escoar pela tubulação de recalque se exige uma altura H 1. Se a bomba tiver uma
curva característica passando pelo mesmo ponto P definido por Q 1 e H1, ela satisfará
exatamente as exigências do problema. Uma outra bomba com curva b, por
exemplo, poderá recalcar uma vazão Q 2 > Q1, ou proporcionar uma elevação Hb
acima da necessidade para bombear uma vazão Q1, ocasionando , neste caso,
desperdício de energia. Por outro lado, uma bomba de curva c só poderá bombear
para a mesma tubulação uma vazão Q3 < Q1 .
P1
Hb
b
H1 P
P2 a
b
Q3 Q1 Q2 Q
Bomba 2 A
Bomba 3 Bomba 2
B
Bomba 2 Bomba 1 B
Bomba 1
Q
Q
Q1 Q2 Q3 Q Q2B Q2A
b) Funcionamento em série ®® quando se associam bombas em série, o
traçado da curva resultante é obtida somando-se as alturas geradas pelas
bombas para cada vazão considerada. No caso de bombas iguais, as
alturas resultantes são múltiplas da altura de uma só.
H
H2
H1
Bomba 2
Bomba 1
Q1 Q2 Q
1) motor síncrono;
2) motor assíncrono;
2.1) com rotor de gaiola;
2.2) com rotor bobinado.
120 .f
n= p ; n = número de rotação por minuto, f = freqüência da corrente, p =
número de pólos.
Q . Hman. g
P = 75.hb
Convém, entretanto, que seja ligeiramente superior, pois a bomba poderá
eventualmente funcionar com a vazão maior do que a prevista (tubulação nova que
admite escoamento maior devido a perda de carga ser menor que a recalcada;
tubulação descarregando em cota inferior à prevista) e exigir uma potência maior no
seu eixo.
Q . Hman. g
Pe = 0,736 75.hb ; g, Q, H têm o mesmo significado já referido
anteriormente e h é a eficiência global do conjunto.
h = hbomba x hmotor
6.4.Estações elevatórias
medidor de vazão;
medidor de nível;
dispositivo para escorva da bomba;
ponte rolante.
7. Reservação - Reservatórios
7.2. Classificação
1) reservatórios de montante;
2) reservatórios de jusante ou de sobras.
1) reservatórios enterrados;
2) reservatórios elevados;
3) reservatórios semi-enterrados;
4) reservatórios apoiados.
c) De acordo com o material de construção
Ct = C1 + C2 + C3
Esvazia
Qmáx diária Adução
Enche Enche
0 6 12 18 24 (h/dia)
Volume
Acumulado
(m3) Déficit Diminui
(enche)
Consumo Acumulado
a = Ca/ Qmáx.diária x 24
Obs.: Se a cidade não tem dados para determinação da constante (a), pode-
se usar dados de cidade semelhante.
b) Na cidade não se dispõe de dados para determinação da capacidade do
reservatório, procede-se da seguinte forma:
C1 = 1/ 3 (P qm k1 ) x 24 (m3).
C1 = 1/ 3 (P qm k1 ) x 24 ou
C1 = Q x T (m3).
Capacidade
Quando há necessidade de um reservatório elevado para garantir pressões
adequadas na rede de distribuição pode-se dividir o volume de água entre ele e um
reservatório enterrado. Um conjunto motor-bomba recalcará água do reservatório
enterrado para o reservatório elevado.
K 1 . K 2 . P .qm
Qmax=
86400
K 1 . P . qm
Q=
86400
Obs.:
O custo dos reservatórios pode depender de: tipo de solo no local; forma do
reservatório; tipo de estrutura adotada, etc.
NA
Edificação
R A
K 1 . K 2 . P .qm
Qmax=
86400 (m³/s)
NA
Edificação
A B C D
K 1 . P . qm
Q=
86400
K 1 . K 2 . P . qm K 1 . P .qm
Q2 = −
86400 86400 ; (Indica que nas horas de maior consumo, o
reservatório está esvaziando e a vazão de consumo da rede é maior que a de
adução, portanto a vazão Q2 será igual a diferença entre Qmáx e Qadução).
NA
h1
R h2
H
h3
h
4
A B C D
Rede de Distribuição
Tubul
ão
Secund
ário
Adutora
Tubulação
Tronc
o
Reservatório de Montante
Rede de Distribuição
Adutora
Reservatório de Jusante
Tubulação Tronco Tubulação Secundária
8.3. Tipos principais de redes® em geral, podem ser definidos três tipos
principais de redes de distribuição, conforme a disposição dos seus condutos
principais.
R R
R
c) Rede em anel (malhada) ® em que os condutos principais formam circuitos
fechados nas zonas principais a serem abastecidas: resulta a rede de
distribuição tipicamente malhada. É um tipo de rede que geralmente
apresenta uma eficiência superior aos dois anteriores.
Nos dois tipos de redes, a circulação da água nos condutos principais faz-se
praticamente em um único sentido. Uma interrupção acidental em um conduto
mestre prejudica sensivelmente as áreas situadas à jusante da seção onde ocorrem
o acidente. Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou anéis, a
eventual interrupção do escoamento em um trecho não ocasionará transtornos de
manter o abastecimento das áreas à jusante, pois a água efetuará um
caminhamento diferente através de outros condutos principais.
2
1 V
J =f⋅ ⋅
D 2g
1 K 2 .51
f
=-2. log( +
3,7 . D R . √ f )
f = coeficiente de perda de carga distribuída;
K = rugosidade uniforme equivalente (m);
D = diâmetro hidráulico (m);
R = número de Reynolds.
A rede sendo malhada, o consumo é igual ou maior à menor vazão que seria
verificada caso o consumidor inexistisse, em qualquer dos nós das malhas definidas
pela tubulação principal que o abastecerá.
Qmaxhoraria
q=
L (l/sm)
Cota Piezométrica
Cota Piezométrica
Vazão (l/s) Cota do Terreno Pressão Disponível
Extensão (m)
Montante (m)
Diâm etro (m)
Jusante (m)
Carga (m)
Perda de
Trecho
Montante
Montante
Montante
Jusante
Jusante
Jusante
Marcha
Fictícia
Roteiro:
4) Calcular as vazões para cada nó. Admitir que cada nó dos anéis esteja
aproximadamente no centro de uma área e considerar que a vazão de
abastecimento correspondente esteja concentrada nesse ponto [ara efeito
de dimensionamento do projeto;
5) Delimitar em linhas pontilhadas as “áreas abastecidas em cada nó dos
anéis”;
Obs.:
Qmaxhoraria
q=
A
Q(n) = q.An
11) Com base no diâmetro (D), vazão (Q) e material (K), determinar a
perda de carga unitária (J) através da fórmula Universal e calcular a perda
de carga no trecho (hf = J.L), com o mesmo sinal da vazão. Verificar em
cada anel condição Shf = 0;
S hf
DQ=
2 S hf
Q
A
S S
S S
−S hf
DQ=
2 S hf
Q
b) Hidrantes
c) Conexões
d) Ramal predial
b) Classificação
9.3.1) Generalidades
Através das tarifas de água, o custo real dos serviços deve ser distribuído
entre todos os consumidores de forma racional e justa, de tal modo que
cada venha a pagar retribuição correspondente ao benefício recebido;
Justas® as tarifas devem ser justas. Esta qualidade faz com que
determinados consumidores não paguem mais nem menos do que o valor
equitativo. Não são objetivos dos serviços de abastecimento de água,
auferir lucros ou tirar vantagens injustificadas de determinada categoria de
consumidor;
- Diz-se que uma água é poluída quando ela contém substâncias de tal caráter e
em tais quantidades que sua qualidade é alterada de modo a prejudicar a sua
utilização ou a torná-la ofensiva aos sentidos de visão, paladar e olfato.
- Por outro lado, outras utilizações da água, tais como a irrigação, a preservação
da fauna e flora e o uso pastoril, por exemplo, necessitam que a mesma
contenha alguns constituintes indispensáveis aqueles usos.
- As impurezas físicas podem prejudicar alguns usos da água, como por exemplo:
a cor e a turbidez podem tornar a água imprópria ao consumo, pelo aspecto
estético, ou por manchar roupas e aparelhos sanitários; a cor pode tornar o
líquido indesejável para o uso em industrias de produção de bebidas e de outros
alimentos ou de fabricação de louças e papéis, ou ainda, em industrias têxteis;
água com sabor e odor acentuados são rejeitadas para consumo doméstico ou
podem causar problemas ao organismo humano, dependendo dos compostos
químicos presentes; a tubidez acentuada em águas de mananciais, impedem a
penetração dos raios solares e a conseqüente fotossíntese, com problemas
ecológicos para o meio aquático.
As bactérias usadas como indicadores de poluição da água por matéria fecal são os
coliformes, os quais vivem normalmente no organismo humano, existindo em grande
quantidade nas fezes. Embora sendo, de um modo geral, patogênicos, a presença
de bactérias do grupo coliformes na água indica que a mesma recebeu matéria fecal
e pode, portanto, conter microorganismos patogênicos.
- Para cada uso da água, são exigidos limites máximos de impurezas que a
mesma pode conter. Esses limites, quando estabelecidos por organismos oficiais,
são chamados de padrões de qualidade.
- As exigências para uma água destinada ao consumo humano são diferentes das
relativas às água a serem usadas em irrigação ou recreação. Estas, por sua vez,
devem atender a requisitos diferentes dos exigidos para a água que se destina
apenas ao uso estético ou ao afastamento e diluição de despejos.
- Por outro lado, os órgão podem também estabelecer limites d impurezas a serem
observados na água, após sua captação dos mananciais e passagem por um
processo de tratamento. Um exemplo deste caso, são os padrões de
potabilidade, ou seja, as condições a que uma água deve satisfazer para ser
utilizada pelo homem, geralmente após passar por um sistema de tratamento.
- Padrões de potabilidade são, as quantidades limites que, com relação aos
diversos elementos, podem ser toleradas nas água de abastecimento,
quantidades essas fixadas, em geral, por leis, decretos, regulamentos ou
especificações.
- à navegação;
- à harmonia paisagística;
- aos usos menos exigentes;
- à navegação comercial;
- à harmonia paisagística;
- à recreação de contato secundário.
Águas salobras:
- à navegação comercial;
- à harmonia paisagística;
- à recreação de contato secundário.
Nem toda água requer tratamento para abastecimento público. Depende as sua
qualidade em comparação com os padrões de potabilidade e também da
aceitação dos usuários. A cidade do Rio de Janeiro somente iniciou o tratamento
de água em 1955, quando começaram a ser aduzidas as águas do rio Guandu.
Cidades como Nova Iorque, Natal e Ribeirão Preto não fazem o tratamento de
suas águas. A primeira aproveita as de bacias protegidas e as últimas se
abastecem com águas de poços.
1) Aeração: consiste no processo pelo qual uma fase gasosa, normalmente o ar, e a
água são colocados em contato estreito com a finalidade de transferir
substâncias solúveis do ar para a água, de forma a obter-se o equilíbrio
satisfatório entre os teores das mesmas.
- Como regra geral, a unidade ou câmaras de mistura rápida deve ficar o mais
próximo possível dos tanques de floculação.
1) Filtração lenta: quando a velocidade com que a água atravessa o leito filtrante é
baixa. É muito usada, ainda, principalmente em pequenas cidade para o
tratamento das águas de abastecimento.
2) Filtração rápida (filtro rápido): quando a velocidade com que a água atravessa o
leito filtrante é elevada.
Os filtros rápidos são unidades essenciais em uma estação convencional, e por isso
exigem cuidadosa operação. Eles constituem uma barreira sanitária importante,
podendo reter microorganismos patogênicos que resistem a outros processos de
tratamento.
1) Filtração ascendente: comum leito de areia, é uma tentativa para tornar mais
econômico o tratamento da água pela filtração rápida. É utilizada para a
clorificação de águas de pouca turbidez e baixo conteúdo mineral. Tem o fluxo no
sentido inverso (de baixo para cima) sendo lavado periodicamente de maneira
usual, isto é, com uma corrente de água, de baixo para cima, de velocidade
adequada.
a) Águas superficiais, com matéria orgânica, nas quais o ferro se apresenta ligado
ou combinado com a matéria orgânica e, freqüentemente, em estado coloidal.
- O manganês ocorre mais raramente do que o ferro, mas quando acontece, quase
sempre ocorre juntamente com o ferro.