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INSTITUTO INTERAMERICANO
ASSESSORIA E CONSULTORIA EDUCACIONAL LTDA – ME
FAE-FACULDADE DAS ÁGUAS EMENDADAS
PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA COM ÊNFASE EM PSF
TANGARÁ DA SERRA
JULHO/2014
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TANGARÁ DA SERRA
JULHO/2014
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RESUMO
Para o desenvolvimento deste trabalho tivemos como foco o filme Patch Adams: o
amor é contagioso, onde retrata o espaço hospitalar, com as fragilidades dos pacientes, dos
profissionais, os seus enfrentamentos e como um profissional da saúde pode exercitar sua
humanidade. Então este estudo busca estabelecer uma reflexão sobre a humanização na
assistência à saúde de maneira a atentar as necessidades dos pacientes. Para tanto este tem
como objetivo principal aprimorar as relações dos profissionais de saúde, tanto entre si como
todas as redes de saúde com a comunidade para isso frisamos o Programa Nacional de
Humanização (PNH) onde a humanização deve ser cenário principal das dimensões
fundamentais da saúde, não podendo ser apreendido como apenas um programa a mais a ser
aplicado aos diversos serviços de saúde, mas como uma política que opere transversalmente
em toda a rede de saúde. Então humanização não tem que ser visto apenas como uma opção e
sim o dever de quem escolheu cuidar de pessoas.
ABSTRACT
To develop this work we focus on the movie Patch Adams: Love is contagious, which
portrays the hospital room, with the frailties of patients, professionals, and their
confrontations as a health professional can exercise their humanity. Then this study aims to
reflect on humanization in health care in order to attend the needs of patients. To do this aims
to improve the relationship of health professionals, both among themselves and all health
networks with the community that we stress to the National Program for Humanization (PNH)
where humanization should be main scenario of the fundamental dimensions of health and can
not be understood as just one more program to be applied to various health services, but as a
policy that operates across the entire network health. So humanization not have to be seen as
just an option but a duty to take care of people who chose.
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Enfermeira: graduada na Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, e-mail:
jessica_mendonca_tga@hotmail.com.
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Enfermeira: graduada na Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, e-mail:
Simone_beitum@hotmail.com
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INTRODUÇÃO
humanização do cliente está contida na Constituição Federal Brasileira de 1988 que garante a
todos o acesso à assistência à saúde de forma resolutiva, igualitária e integral (BARBOSA,
2012).
Objetivo principal é aprimorar as relações dos profissionais de saúde, tanto entre si
como todas as redes de saúde com a comunidade, esta necessidade de se atuar de forma mais
humanizada no atendimento, é necessária para uma reflexão sobre a humanização em saúde
(BARBOSA, 2012). Parte-se deste pressuposto para o desenvolvimento deste trabalho, uma
vez que a humanização tem se tornado destaque e que o profissional de saúde é um dos
principais responsáveis por esta prática (BARBOSA, 2012). Tendo por objetivo específico
verificar as possibilidades de um processo de atendimento humanizado e seus dificultadores
em serviços de saúde dando ênfase à assistência humanizada dos profissionais lotados na área
(BARBOSA, 2012). Com relação à metodologia utilizada, este estudo é uma pesquisa do tipo
qualitativa descritiva de cunho bibliográfico.
REFERENCIAL TEÓRICO
Nesse sentido, humanizar a assistência em saúde implica dar lugar tanto à palavra do
usuário quanto à palavra dos profissionais da saúde, tendo em vista a intercomunicação dos
mesmos, trabalhando a afinidade e a percepção de cuidados (OLIVEIRA; COLLET; VIEIRA,
2006). Desta forma realinhar ações, campanhas, programas e políticas assistenciais a partir da
dignidade ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade
(OLIVEIRA; COLLET; VIEIRA, 2006).
O contato direto com cliente coloca o profissional diante de sua própria vida, saúde ou
doença, dos próprios conflitos e frustrações. Fazendo com que perceba a necessidade
psicossocial do paciente (OLIVEIRA; COLLET; VIEIRA, 2006). Assim, cuidar de quem
cuida é uma porta de entrada para o desenvolvimento de projetos e ações em prol da
humanização da assistência (OLIVEIRA; COLLET; VIEIRA, 2006).
Para cuidar da extensão fundamental do atendimento à saúde, foi criado o Programa
Nacional de Humanização (PNH). Sua implantação envolveu o Ministério da Saúde,
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e entidades da sociedade civil, prevendo a
participação de gestores, profissionais de saúde e comunidade (OLIVEIRA; COLLET;
VIEIRA, 2006).
Almeja-se com a locação do referido programa, a oferta de um tratamento digno,
solidário e acolhedor por parte dos que atendem o usuário não apenas como direito, mas como
etapa fundamental na conquista da cidadania (OLIVEIRA; COLLET; VIEIRA, 2006).
METODOLOGIA
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
estabelecer uma ação é um valor, uma conduta. Os profissionais da saúde devem ser atuantes
não só na administração das atividades, mas sim estar em constante interação com o meio
cuidar para através do seu conhecimento, desenvolver a humanização. Isso nos impõe, tanto
mais responsabilidade, quanto desafios.
Compreendendo esta carência na área da saúde de um modo geral, ficou claro através
da nossa pesquisa a necessidade de profissionais cada vez mais dedicados e que estejam
sempre em um processo de educação continuada já que a emprego na área da saúde exige
desdobramento constante do profissional. Então humanização não tem que ser visto como
uma opção e sim o dever, o desejo e o prazer de quem escolheu cuidar de pessoas.
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