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SEMINÁRIO NTU.

OFICINA DO FAP.

Palestrantes: Paulo Magalhães


Lucia Roriz
OFICINA DO FAP
• Slides para acompanhamento e anotações-------
-----------------------------------------------------pág. 3
• Resolução MPS/CNPS nº. 1.308/2009-------------
-----------------------------------------------------pág.77
• Decreto nº. 6.957/2009----------------------pág. 83
• IN INSS/PRES nº. 31/2008 ----------------pág. 146
• Portaria MPS/MF nº.254/09 ---------------pág. 152
• Modelo Recurso FAP -----------------------pág. 194
• Modelo Impugnação NTEP ----------------pág. 221
• -Curriculum dos Palestrantes-pág.-------pág. 225
SUMARIO
z Metodologia do FAP; • Cálculo da Taxa de
Rotatividade;
z Calculo do Índice de
Freqüência; • Demonstrativo de
Investimentos;
z Cálculo do Índice de
Gravidade; • Ações Profiláticas;
z Cálculo do Índice de • Conferencia das
Custo; Informações do INSS;
z Cálculo dos Percentis; • Impugnação FAP;
z Cálculo do Índice • Impugnação Nexo
Composto; Técnico Previdenciário.
z Cálculo do FAP;
Metodologia do FAP

Fator Acidentário de Prevenção FAP

Seguro Acidente de Trabalho SAT


Metodologia do FAP
SAT - O que é e como funciona?

• Inciso II, Art. 22, da Lei Nº 8.212, de 24/07/1991:

• Para o financiamento do benefício Aposentadoria


Especial e daqueles concedidos em razão do grau
de incidência de incapacidade laborativa decorrente
dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das
remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do
mês, aos segurados empregados e trabalhadores
avulsos:
Metodologia do FAP
SAT - O que é e como funciona?

• a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade


preponderante o risco de acidentes do trabalho seja
considerado leve;

• b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade


preponderante esse risco seja considerado médio;

• c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade


preponderante esse risco seja considerado grave.
Metodologia do FAP
SAT - O que é e como funciona?

Contribuição/Seguro que as empresas pagam ao INSS


ƒ garante o financiamento do sistema SAT
ƒ pagamento dos benefícios aos trabalhadores acidentados ou
doentes devido ao trabalho;

Toda empresa deve recolher ao INSS, a titulo de SAT, um valor correspondente a


1, 2 ou 3% da folha de pagamento de seus funcionários
Todas as empresas que pertencem a um mesmo Ramo de Atividade pagam a
mesma cota de seguro

Independentemente delas causarem mais ou menos acidentes ou doenças


TODAS PAGAM IGUAL
Metodologia do FAP
Lei 8.212/91 Art. 22
POR ATIVIDADE % SOBRE O
ECONÔMICA SALÁRIO DE
(CNAE) CONTRIBUIÇÃO

GRAU LEVE 1%

GRAU MÉDIO 2%

GRAU GRAVE 3%
Metodologia do FAP- RAZÕES

Necessidade de flexibilizar as alíquotas de contribuição, por


empresa e não por setor de atividade econômica.

X
Promoção da saúde e segurança no ambiente do trabalho.

Metodologia específica para financiamento de benefícios


concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho.
Metodologia do FAP-Necessidade

QUANTIDADE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO


TRABALHO REGISTRADOS - 2007

Total 653.090
Com CAT Registrada 514.135
Típico 414.785
Trajeto 78.564
Doença do Trabalho 20.786
Sem CAT Registrada 138.955
Fonte: MPS e MTE/AEAT 2007
Metodologia do FAP- Necessidade
Auxílios-Doença Acidentários Concedidos - Janeiro/2007 a Janeiro/2009

45.000

39.393
40.000
36.831

35.000 32.900 32.773

29.504 29.110 29.159 29.145


30.000 28.594 28.208 27.975
26.616 27.206
24.592
25.000 23.567
21.202

20.000

15.000
11.539

10.000 8.519

5.000

0
jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09

Fonte: MPS/Boletim Estatístico da Previdência Social


Metodologia do FAP- Necessidade
Auxílios-Doença Acidentários Concedidos Anualmente
2006 a 2008

400.000
356.336
350.000
274.946
300.000

250.000
2006
200.000 2007
140.998 2008
150.000

100.000

50.000

Fonte: MPS/Boletim Estatístico da Previdência Social


Metodologia do FAP- Necessidade
• Extração de dados a partir do Aplicativo
Sintese
• As informações estatísticas conceituadas pelo
Ministério da Previdência Social são disponibilizadas,
internamente, mediante aplicativo da Dataprev
denominado Sintese;
• Mensalmente o DPSO disponibiliza, no Portal da
Previdência Social, informações desagregadas:
auxílios-doença previdenciários e acidentários
segundo a estrutura da CID-10 (até 3 Dígitos).

Fonte: MPS/Boletim Estatístico da Previdência Social


Metodologia do FAP- Necessidade
• Extração de dados a partir do Aplicativo Sintese.

– Capítulo da CID-10: Doenças do olho e anexos


(H00-H59)
– Auxílios-Doença Acidentários Concedidos (Outubro,
Novembro e Dezembro): 493

– CNAE Classe mais freqüente: Transporte


rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário
fixo, municipal e em região metropolitana (49.21-3)
– Auxílios-Doença Acidentário Concedidos - 8

Fonte: MPS/Boletim Estatístico da Previdência Social


Metodologia do FAP- Necessidade
• Extração de dados a partir do Aplicativo Sintese.
– Capítulo da CID-10: Doenças do ouvido e da
apófise mastóide (H60-H95)
– Auxílios-Doença Acidentários Concedidos (Outubro,
Novembro e Dezembro): 91

– CNAE Classe mais freqüente: Transporte


rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário
fixo, municipal e em região metropolitana (49.21-3)
– Auxílios-Doença Acidentário Concedidos - 3

Fonte: MPS/Boletim Estatístico da Previdência Social


Metodologia do FAP- Necessidade
• INSS calculou uma perda de R$ 400 milhões em 2007, em todos os
CNAE.
QUANT IDADE DE ACIDENT ES DO T RABALHO
Com CAT Re gistra da Se m CAT
CNAE T ota l Motivo
T ota l
T ípico T ra je to Doe nça do T ra ba lho Re gistra da
2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007
4921.... 5.592 7.992 5.592 5.089 3.733 3.541 1.259 1.233 600 315 2.903
4922.... 1.588 2.320 1.588 1.586 1.206 1.204 290 334 92 48 734
4923.... 18 31 18 23 10 15 4 6 4 2 8
4924.... 15 31 15 20 9 12 4 6 2 2 11
4929.... 203 319 203 224 140 149 54 71 9 4 95

T ota l 9422 12700 9422 6942 7104 6928 3617 3657 2713 2378 5758

Fonte: MPS/Boletim Estatístico da Previdência Social


Metodologia do FAP
• Além do reenquadramento dos graus de
risco, promovido pelo decreto 6042/07,que
alterou o Decreto nº. 3.048/99, o Governo
Federal, colocou em funcionamento o
FAP, que funciona como um Dosador
Tributário entre as empresas
concorrentes no CNAE.
Metodologia do FAP- Conceito
Metodologia do FAP- Conceito
FAP = [ 0,5000 ; 2,000 ]

CNAE
grau leve 1% Æ 0,5% a 2%
1%

560 CNAE
3.500.000 empresas
CNAE
grau médio 2% Æ 1% a 4 %
2%

CNAE 
grau grave  3% Æ 1,5% a 6 %
3%
Metodologia do FAP- Conceito
• As empresas operadoras de transportes
de passageiros atualmente se encontram
classificadas no Grau de Risco Grave,
segundo o Decreto nº. 6.957/2009
(ANEXO V) que deu nova redação ao
Anexo V do Decreto nº. 3.048, de 06 de
Maio de 1999, sendo seu GRAU DE
RISCO estipulado em 3%.
ÍNDICES
• Resolução CNPS nº. 1.308, de 27 de Maio de 2009, :
• - Freqüência: índice baseado no número de registros, diretos e
indiretos, de acidentes e doenças do trabalho em determinado
tempo.
• - Gravidade: índice baseado na intensidade de cada ocorrência
acidentária estabelecida a partir da multiplicação do número de
ocorrências de cada espécie de benefício acidentário por um valor
fixo representado os diferentes níveis de gravidade: 0,50 para
morte; 0,30 para invalidez; 0,1 para afastamento temporário e 0,1
para auxílio-acidente.
• - Custo: dimensão monetária do acidente que expressa os gastos
da Previdência Social com pagamento de benefícios de natureza
acidentária e sua relação com as contribuições das empresas.
ÍNDICES
Decreto 6.042/07
Art. 202-A ...............................................................................................................................................................
§ 4o Os índices de freqüência, gravidade e custo serão calculados segundo metodologia aprovada pelo
Conselho Nacional de Previdência Social, levando-se em conta:

Eventos
Freqüência
* NTEP (CID)

FAP

Dias R$ Pagos

Gravidade Custo

Modelo Metodológico Inicial


ÍNDICES
Variáveis:
• CAT – Comunicação de Acidente de
Trabalho;
• B91 - AUXÍLIO – DOENÇA ACIDENTÁRIO
• B92 – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA
• B93 – PENSÃO POR MORTE ACIDENTÁRIA
• B94 – AUXÍLIO ACIDENTE
ÍNDICE DE FREQUENCIA
• Índice de freqüência = número de acidentes
registrados em cada empresa, mais os
benefícios que entraram sem CAT vinculada,
por nexo técnico/número médio de vínculos
x 1.000 (mil).
• IF = [Ocorrências Acidentárias em CAT +(B91
+ B93 ambos sem ocorrência em CAT) +(B92
+B94 ambos sem ocorrência em CAT e sem
precedência de B91)] / (média de vínculos) x
1000
ÍNDICE DE GRAVIDADE
• Índice de gravidade = (número de benefícios
auxílio doença por acidente x 0,1 + número
de benefícios por invalidez x 0,3 + número de
benefícios por morte x 0,5 + número de
benefícios auxílio-acidente x 0,1)/número
médio de vínculos x 1.000 (mil).
• IG = [ (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) +
(B94 x 0,1)] / número médio de vínculos x
1.000.
ÍNDICE DE CUSTO
• Índice de custo = valor total de
benefícios/valor total de remuneração paga
pelo estabelecimento aos segurados x 1.000
(mil).
• OBS: O valor total do benefício são os
gastos da Previdência Social com
pagamento de benefícios de natureza
acidentária.
O valor total da remuneração paga pelo
estabelecimento refere-se ao período objeto
do estabelecimento do índice.
ÍNDICES
• Inicialmente os cálculos para composição do Fator
Acidentário de Prevenção foram disciplinados pela
Resolução CNPS nº. 1.236/2004, através de uma
intrincada plotagem de curva tridimensional (freqüência,
gravidade e custo) e interpolação dos valores dos
coeficientes (Frequência, Gravidade e Custo),
procedendo-se, uma comparação entre a curva da
empresa e a curva da classe de atividade econômica –
CNAE, a que for superior iria se candidatar a uma
majoração de até 100% do custeio do RAT, e a que for
inferior, canditar-se-á a uma diminuição de até 50%
deste mesmo custeio.
ÍNDICES
• Plotagem de Curva
Tridimensional

,8

,6

,4

REQ ,2

0,0

-,2

1,2 1,0 2,5


,8 ,6 1,0 1,5 2,0
,4 ,2 0,0 0,0 ,5
CUST -,2 -,5
GRAV
ÍNDICES
• Comparação Curva da Empresa X Curva CNAE: As coordenadas
da categoria serão comparadas com as coordenadas de cada
Empresa

3
2,5

2
Série1
1,5 Série2
1 Série3
S3
0,5 S2
0 S1
1
2
ÍNDICES
ÍNDICES
• Posteriormente, com o advento da Resolução CNPS nº.
1.308/2009, e do Decreto nº. 6.957/2009, com o intuito
de tornar possível o acompanhamento por profissionais
não adstritos à área de probabilística, esses cálculos
foram simplificados. A citada Resolução dispõe que
após o estabelecimento dos índices (Freqüência,
Gravidade e Custo), calculados por fórmulas
matemáticas pré-definidas na própria Resolução, serão
atribuídos PERCENTUAIS DE ORDEM para as
empresas por setor (Subclasse da CNAE) para cada
um desses índices.
PERCENTIS DE ORDEM
• PERCENTUAIS DE ORDEM = Classificação da
empresa comparada com todas as Empresas do CNAE.

Percentual = 100 x (Nordem - 1) / (n - 1)


Onde: n = número de estabelecimentos na
Subclasse;
Nordem=posição do índice no ordenamento
da empresa na Subclasse.
PERCENTIS DE ORDEM
• O número de estabelecimentos por Sub-Classe
(n) e a posição do índice no ordenamento da
Empresa na Sub-Classe (Nordem) serão
publicados anualmente pelo Ministério da
Previdência Social.
• A partir dos percentuais de ordem é criado um
índice composto com os três índices anteriores
(Freqüência, Gravidade e Custo), atribuindo
ponderações aos percentuais de ordem de cada
índice.
ÍNDICE COMPOSTO
O índice composto calculado para cada empresa é
multiplicado por 0,02 para a distribuição dos
estabelecimentos dentro de um determinado CNAE-
Subclasse variar de 0 a 2. Os valores inferiores a 0,5
receberão o valor de 0,5 que é o menor fator
acidentário.

• IC = (0,50 x percentual de gravidade + 0,35 x


percentual de freqüência + 0,15 x percentual de
custo) x 0,02
CÁLCULO DO FAP
Excepcionalmente, no primeiro ano de aplicação do
FAP, nos casos, exclusivamente, de aumento das
alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 do
RPS, estas serão majoradas, observado o mínimo
equivalente à alíquota de contribuição da sua área
econômica, em, apenas, 75% da parte do índice
apurado que exceder a um, e desta forma consistirá
num multiplicador variável num intervalo contínuo de um
inteiro a um inteiro e setenta e cinco décimos (1,75) e
será aplicado com quatro casas decimais, considerado o
critério de arredondamento, a ser aplicado à respectiva
alíquota
CÁLCULO DO FAP
Tipo Quantidade
• Exemplo:empresa Acidentes de Trabalho ou
Doenças Profissionais 12
paradigma, da subclasse Constantes em CAT
CNAE 4921/3/01, que B91 S/ comunicação
apresente a seguinte em CAT 1
composição dos B93 S/ comunicação
em CAT 2
benefícios B91 a B94 no
B92 S/ comunicação
período 04/2007 a em CAT e sem 1
12/2008, segundo a precedencia de B91
Consulta Espécies de B94 S/ comunicação
em CAT e sem 1
Benefícios da Empresa,
precedencia de B91
divulgado pelo Ministério B91 Total 10
da Previdência Social - B92 Total 2
MPS: B93 Total 3
B94 Total 2
CÁLCULO DO FAP
• Estimando que a média de vínculos desta
empresa no período de 04/2007 a 12/2008
tenha sido de 1000 vínculos, calculada da
seguinte forma:

Número de vínculos informados em GFIP no período 04/2007 a 12/2008


_________________________________________________________
Número de competências informadas no período 04/2007 a 12/2008
CÁLCULO DO FAP
Obteremos o índice de freqüência da
seguinte forma:
IF = [Ocorrências Acidentárias em CAT +(B91 + B93
ambos sem ocorrência em CAT) +(B92 +B94 ambos
sem ocorrência em CAT e sem precedência de B91)] /
(média de vínculos) x 1000

IF = [12 + (1 + 2) + (1 +1)] / 1000 x 1000


IF= [17] / 1.000.000
IF = 0,000017
CÁLCULO DO FAP
Obteremos o índice de gravidade da
seguinte forma:

IG = [ (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) + (B94 x


0,1)] / número médio de vínculos x 1.000.

IG = [ (10 x 0,1) + (2 x 0,3) + (3 x 0,5) + (2 x 0,1)] / 1000 x


1000
IG = [3,3] / 1.000.000
IG = 0,0000033
CÁLCULO DO FAP
Obteremos o índice de custo da seguinte forma:
Índice de custo = valor total de benefícios/valor total de
remuneração paga pelo estabelecimento aos segurados x 1.000
(mil).
Valor total de benefícios = R$ 102.000,00
OBS: Admitindo-se que o salário médio seja de R$ 1.000,00 por 6
meses de afastamento pelos 17 benefícios.
Valor total da remuneração do período = R$ 23.000.000,00
OBS: Admitindo-se que o salário médio seja de R$ 1.000,00 por 23
meses (04/2007 a 12/2008, incluindo 13º), por 100 empregados.
.
IC = R$ 102.000,00 / R$ 2.300.000.000,00
IC = 0,000044
CÁLCULO DO FAP
A seguir deverão ser calculados os
percentuais de ordem de cada índice
segundo a fórmula:

Percentual = 100 x (Nordem - 1) / (n - 1)


Onde: n = número de estabelecimentos na
Subclasse;
Nordem=posição do índice no
ordenamento da empresa na Subclasse.
CÁLCULO DO FAP
• Estabelecendo (hipotéticamente) que a sub-classe da
Empresa paradigma tenha 2000 Empresas.

INDICE FREQUENCIA INDICE GRAVIDADE INDICE CUSTO


CNPJ INDICE POSIÇÃO CNPJ POSIÇÃO CNPJ INDICE POSIÇÃO
xxxxxxx xxxxxxxx 1 xxxxxxx xxxxxxx 1 xxxxxxx xxxxxxxx 1
xxxxxxx xxxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxxx xx
xxxxxxx 0,000017 1050 xxxxxxx 0,0000033 1063 xxxxxxx 0,000044 1031
xxxxxxx xxxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxxx xx
xxxxxxx xxxxxxxx 2000 xxxxxxx xxxxxxx 2000 xxxxxxx xxxxxxxx 2000
CÁLCULO DO FAP
• Estabelecendo os valores da Subclasse
CNAE como:

n 2000
Nordem IF 1050
Nordem IG 1063
Nordem IC 1031
CÁLCULO DO FAP
Obteremos então:
• Percentual de Ordem do IF = 100 x
(1050 – 1) / (2000 – 1) = 52,47%
• Percentual de Ordem do IG = 100 x
(1063 – 1) / (2000 – 1) = 53,12%
• Percentual de Ordem do IC = 100 x
(1031 – 1) / (2000 – 1) = 51,52%
CÁLCULO DO FAP
Calculando o Índice Composto pela fórmula
a seguir:
• IC = (0,50 x percentual de gravidade +
0,35 x percentual de freqüência + 0,15 x
percentual de custo) x 0,02
Obteremos então:
• IC = [(0,5 x 53,12) + (0,35 x 52,47) + (0,15
x 51,52] x 0,02 = 1,0530
CÁLCULO DO FAP
• A alíquota encontrada é maior que 1. Como já citado,
excepcionalmente, no primeiro ano de aplicação do FAP,
nos casos, exclusivamente, de aumento das alíquotas
constantes nos incisos I a III do art. 202 do RPS, estas
serão majoradas, observado o mínimo equivalente à
alíquota de contribuição da sua área econômica, em,
apenas, 75% da parte do índice apurado que exceder a
um, e desta forma consistirá num multiplicador variável
num intervalo contínuo de um inteiro a um inteiro e
setenta e cinco décimos (1,75) e será aplicado com
quatro casas decimais, considerado o critério de
arredondamento, a ser aplicado à respectiva alíquota.
CÁLCULO DO FAP
• Desta forma a parte que excede a 1 é 0,0530.
Multiplicando-a por 75% obteremos 0,0397,
implicando num Índice Composto de 1,0397
(sempre utilizar quatro casas decimais)
• Como o CNAE-Subclasse desta Empresa
apresenta alíquota de contribuição de 3%, a
mesma teria a alíquota individualizada
multiplicando-se o FAP pelo valor da alíquota,
3% x 1,0397, resultando uma alíquota de
3,1191%.
INIBIDORES DE
BONIFICAÇÃO DO FAP
Foram criados dois freios para as bonificações a serem concedidas,
um pela Resolução CNPS nº1.308/2009 e outro pela Resolução
CNPS nº. 1.309/2009:
• Existência de morte ou invalidez permanente;
• Taxa média de rotatividade superior a 75%.
OBS: Taxa média anual de rotatividade nas
empresas de ônibus (para todos os cargos) é
de 74.8%. Já a taxa média anual de
rotatividade para cobradores é de 74.2%
(BAUMGRATZ, E.P. & BRANDÃO, N.L.S.,
jan./2000, On line).
MORTE OU INVALIDEZ
PERMANENTE
Existência de morte ou invalidez permanente
• B92 – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA
• B93 – PENSÃO POR MORTE ACIDENTÁRIA

OBS: Caso a empresa apresente casos de morte ou invalidez


permanente, seu valor FAP não pode ser inferior a um, para que a
alíquota da empresa não seja inferior à alíquota de contribuição da
sua área econômica, prevista no Anexo V do Regulamento da
Previdência Social, salvo, a hipótese de a empresa comprovar,
de acordo com regras estabelecidas pelo INSS, investimentos
em recursos materiais, humanos e tecnológicos em melhoria
na segurança do trabalho, com o acompanhamento dos
sindicados dos trabalhadores e dos empregadores.
TAXA DE ROTATIVIDADE
Taxa média de rotatividade superior a 75%.

OBS: Taxa média anual de rotatividade nas


empresas de ônibus (para todos os cargos) é
de 74.8%. Já a taxa média anual de
rotatividade para cobradores é de 74.2%
(BAUMGRATZ, E.P. & BRANDÃO, N.L.S.,
jan./2000, On line).
TAXA DE ROTATIVIDADE
Taxa Média de Rotatividade
• A taxa média de rotatividade do CNPJ consiste na
média aritmética resultante das taxas de rotatividade
verificadas anualmente na empresa, considerando o
período total de dois anos, sendo que a taxa de
rotatividade anual é a razão entre o número de
admissões ou de rescisões (considerando-se sempre o
menor), sobre o número de vínculos na empresa no
início de cada ano de apuração, excluídas as
admissões que representarem apenas crescimento e
as rescisões que representarem diminuição do
número de trabalhadores do respectivo CNPJ.
TAXA DE ROTATIVIDADE
• Taxa de Rotatividade= (Taxa de
Rotatividade 2007 + Taxa de Rotatividade
2008)/2
• Taxa de Rotatividade 2007 (ou 2008)=
[Nº. de Admissões ou o Nº. de Rescisões
(o que for menor)/ nº. de vínculos em
janeiro 2007 (ou 2008)] x 100
TAXA DE ROTATIVIDADE
• OBS: Deverão ser excluídas as Admissões que
representarem crescimento da atividade
econômica do Sujeito Passivo, ex: Aumento de
Produção, Instalação de novo estabelecimento,
Criação de novas frentes de trabalho, inicio de
Obra de Construção Civil, etc....
• Por conseguinte, deverão, também, ser
excluídas as rescisões que representarem
diminuição das frentes de trabalho.
TAXA DE ROTATIVIDADE
• Estes dados poderão ser encontrados no
CAGED.
• O Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados - CAGED foi criado pela
Lei 4.923 de 23/12/1965, quando instituiu-
se a obrigatoriedade das informações
sobre admissões, desligamentos e
transferências.
TAXA DE ROTATIVIDADE
• Exemplo:empresa Tipo Quantidade
paradigma, que Nº de admitidos 7
apresente a seguinte em 2007
composição de admitidos Nº de demitidos 6
e demitidos em 01/2007 e em 2007
01/2008 benefícios B91 a Nº de admitidos 3
B94 no período 04/2007 em 2008
Nº de demitidos 6
a 12/2008:
em 2008
Nº de vínculos 21
em jan/2007
Nº de vínculos 22
em Jan/2008
TAXA DE ROTATIVIDADE
• Cálculo 2007 • Cálculo 2008
Taxa de Rotatividade Taxa de Rotatividade
2007= [Nº. de 2008= [Nº. de
Admissões ou o Nº. Admissões ou o Nº.
de Rescisões (o que de Rescisões (o que
for menor)/ nº. de for menor)/ nº. de
vínculos em janeiro vínculos em janeiro
2007] x 100 2008) x 100
TR = [6/21]*100 = TR = [3/22]*100 =
28,57% 13,63%
TAXA DE ROTATIVIDADE
• Cálculo da Taxa Média
Taxa de Rotatividade = (Taxa de
Rotatividade 2007 + Taxa de Rotatividade
2008)/2
TR média = (28,57 + 13,63)/2
TR média = 21,1%
TAXA DE ROTATIVIDADE
• O estabelecimento desse freio teve como
justificativa evitar que as empresas que
mantém por mais tempo os seus
trabalhadores sejam prejudicadas por
assumirem toda a acidentalidade.
TAXA DE ROTATIVIDADE
• As empresas que apresentam taxa média
de rotatividade acima de setenta e cinco
por cento não poderão receber redução
de alíquota do FAP, salvo se
comprovarem que tenham sido
observadas as normas de Saúde e
Segurança do Trabalho em caso de
demissões voluntárias ou término de
obra.
DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
Forma de Comprovação das Condições de
Saúde e Segurança de Trabalho.
• Demonstrativo de Investimentos em
Recursos Materiais, Humanos e
Tecnológicos em Melhoria na
Segurança do Trabalho
- disponibilizado pelo MPS em 31 de
outubro de 2009, nos sítios informatizados
do MPS e da RFB
DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
O Demonstrativo contem:

• I - a constituição e o funcionamento de Comissão


Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou a
comprovação de designação de trabalhador, conforme
previsto na Norma Regulamentadora - NR 5;
• II - as características quantitativas e qualitativas da
capacitação e treinamento dos empregados;
• III - a composição de Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
- SESMT, conforme disposto na NR 4;
DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
O Demonstrativo contem:
• IV - a análise das informações contidas no Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO realizados no período-base que compõe a
base de cálculo do FAP processado;
V - o investimento em Equipamento de Proteção Coletiva -
EPC, Equipamento de Proteção Individual - EPI e
melhoria ambiental; e
VI - a inexistência de multas, decorrentes da
inobservância das Normas Regulamentadoras, junto
às Superintendências Regionais do Trabalho - SRT.
DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
• O Demonstrativo deverá ser preenchido, impresso,
datado e assinado por representante legal da empresa
e protocolado no sindicato dos trabalhadores da
categoria vinculada à atividade preponderante da
empresa o qual homologará o documento, em campo
próprio.

• A empresa completará o formulário com a informação


do sindicato homologador e transmitirá o
Demonstrativo para fins de processamento pela
Previdência Social.
DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
• O formulário eletrônico deverá conter a identificação:

I - da empresa e do sindicato dos trabalhadores da


categoria vinculada à atividade preponderante da
empresa, com endereço completo, telefone e data da
homologação do formulário eletrônico; e

II - do representante legal da empresa que emitir o


formulário, do representante do sindicato que o
homologar e do representante da empresa
encarregado da transmissão do formulário para a
Previdência Social.
DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
• A transmissão do Demonstrativo deverá
ocorrer, impreterivelmente, até 31 de
dezembro de 2009, sob pena de a informação
não ser processada e o impedimento da
bonificação mantido.

• O Demonstrativo impresso e homologado será


arquivado pela empresa por cinco anos,
podendo ser requisitado para fins da auditoria
da RFB ou da Previdência Social.
DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
• Ao final do processo de requerimento de
suspensão do impedimento da bonificação, a
empresa conhecerá o resultado
disponibilizado pelo MPS, mediante acesso
restrito, com senha pessoal, o qual poderá ser
acessado na rede mundial de computadores
nos sítios do MPS e da RFB.

• Será encaminhada comunicação ao sindicato


responsável pela homologação, para o devido
acompanhamento.
Cálculo do FAP - Exercício
• Empresa paradigma, da subclasse CNAE 4921/3/01,
que apresente as seguintes variáveis:
TIPO QUANTIDADE

Registros de acidentes do
trabalho 7
Registros de doenças do
trabalho 4

Auxílio-doença por
acidente de trabalho - B91 6
Pensão por morte por 1
acidente de trabalho - B93
Nº Admitidos em 2007
2
Cálculo do FAP - Exercício
• variáveis:

TIPO QUANTIDADE

Nº Admitidos em 2008
3
Nº de Demitidos em 2008 9
trabalho
Nº de Vínculos em jan/2007
21
Nº de Vínculos em jan/2008 25

Nº Demitidos em 2007
6
Cálculo do FAP - Exercício
• variáveis:

INDICE GRAVIDADE INDICE FREQUENCIA INDICE CUSTO


CNPJ POSIÇÃO CNPJ INDICE POSIÇÃO CNPJ INDICE POSIÇÃO
xxxxxxx xxxxxxx 1 xxxxxxx xxxxxxxx 1 xxxxxxx xxxxxxxx 1
xxxxxxx xxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxxx XXX
xxxxxxx 0,00006 588 xxxxxxx 0,0006 651 xxxxxx 0,000000004 579
xxxxxxx 0,000061 589 xxxxxxx 0,00061 652 xxxxxx 4,11E-09 580
xxxxxxx 0,000062 590 xxxxxxx 0,00062 653 xxxxxx 4,2E-09 581
xxxxxxx xxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxxx XXX
xxxxxxx xxxxxxx 1246 xxxxxxx xxxxxxxx 1246 xxxxxxx xxxxxxxx 1246
Cálculo do FAP - Exercício
• variáveis:

Valor dos Benefícios= R$ 7.000,00


Valor Total da Remuneração= R$
1.700.000.000,00
Número de Empresas na Sub-Classe: 1246
Número Médio de Vínculos: 18

CALCULAR O FAP
Cálculo do FAP - Exercício
• INDICE DE FREQUENCIA:

IF = [Ocorrências Acidentárias em
CAT +(B91 + B93 ambos sem
ocorrência em CAT) +(B92 +B94
ambos sem ocorrência em CAT e
sem precedência de B91)] / (média
de vínculos) x 1000
IF= (7+4)/18x1000
IF= 0,00061
Cálculo do FAP - Exercício
• INDICE DE GRAVIDADE:

IG = [ (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93


x 0,5) + (B94 x 0,1)] / número
médio de vínculos x 1.000.
IG= (6x0,1)+(1x0,5)/18x1000
IG= 0,000061
Cálculo do FAP - Exercício
• INDICE DE CUSTO:

Índice de custo = valor total de


benefícios/valor total de
remuneração paga pelo
estabelecimento aos
segurados x 1.000 (mil).
IC= 7.000/1.700.000.000x1000
IC= 0,00000000411
Cálculo do FAP - Exercício
• CLASSIFICAÇÃO NORDEM:

Nordem F= 652
Nordem G= 589
Nordem C= 580
Cálculo do FAP - Exercício
• PERCENTIS DE ORDEM:
Percentual = 100 x (Nordem - 1) / (n - 1)
Nordem F= 652
PF = 100 x (652 – 1)/(1246 – 1)
PF = 100 x 651/1245
PF = 65100/1245
PF = 52,2891
Cálculo do FAP - Exercício
• PERCENTIS DE ORDEM:
Percentual = 100 x (Nordem - 1) / (n - 1)
Nordem G= 589
PG = 100 x (589 – 1)/(1246 – 1)
PG = 100 x 588/1245
PG = 58800/1245
PG = 47,2289
Cálculo do FAP - Exercício
• PERCENTIS DE ORDEM:
Percentual = 100 x (Nordem - 1) / (n - 1)
Nordem C= 580
PC = 100 x (580 – 1)/(1246 – 1)
PC = 100 x 579/1245
PC = 57900/1245
PC = 46,5060
Cálculo do FAP - Exercício
Calculo do Indice Composto
IC = (0,50 x percentual de gravidade +
0,35 x percentual de freqüência + 0,15
x percentual de custo) x 0,02

IC= (0,5 x 47,2891 + 0,35 x 52,2891 + 0,15 x


46,5060) x 0,02
IC = (23,6445 + 18,3011 + 6,9759) x 0,02
IC = (48,9215) x 0,02
IC = 0,9784
Cálculo do FAP - Exercício
• Calculo da Taxa de Rotatividade
Taxa de Rotatividade= (Taxa de Rotatividade 2007 + Taxa
de Rotatividade 2008)/2
Taxa de Rotatividade 2007 (ou 2008)= [Nº. de Admissões
ou o Nº. de Rescisões (o que for menor)/ nº de
vínculos em janeiro 2007 (ou 2008)] x 100
TR 2007 = (2/21) x 100
TR 2007 = 9,52
TR 2008 = (3/25) x 100
TR 2008 = 12
TR M = (9,52 + 12) /2
TR M = 10,76 < 75
Cálculo do FAP - Exercício
• FAP AJUSTADO:

Total B 93 = 1 > 0

FAP = 1
AÇÕES PROFILÁTICAS
Período de Análise – Abr/2007 a Dez/2008.

“DECRETO n 3.048/1999
Art. 202-A
§ 9o Excepcionalmente, no primeiro processamento do FAP serão
utilizados os dados de abril de 2007 a dezembro de 2008. (Redação
dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)”

NECESSIDADE DE ANALISE E
DEPURAÇÃO DESSE PERÍODO
AÇÕES PROFILÁTICAS
Renovação dos dados – Anualmente após
completar 2 anos.
“DECRETO n 3.048/1999
Art. 202-A
§ 7o Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados os dados de janeiro a
dezembro de cada ano, até completar o período de dois anos, a partir do
qual os dados do ano inicial serão substituídos pelos novos dados anuais
incorporados. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)”

ANALISE E DEPURAÇÃO DO CADASTRO


CONTINUAMENTE A PARTIR DE ABR/2009
AÇÕES PROFILÁTICAS
Empresa Nova – Calculo inicia a partir da 1º competência
do ano seguinte em que completar 2 anos.

“DECRETO n 3.048/1999
Art. 202-A
§ 8o Para a empresa constituída após janeiro de 2007, o FAP será
calculado a partir de 1o de janeiro do ano seguinte ao que
completar dois anos de constituição. (Redação dada pelo Decreto
nº 6.957, de 2009)”
AÇÕES PROFILÁTICAS
• O FAP produzirá efeitos tributários a partir do
primeiro dia do quarto mês subseqüente ao de
sua divulgação.
• Previsão de Divulgação – Set/2009.
• Previsão de Utilização- Jan/2010.

Decreto nº. 6.577/2008
Art. 5º.
III - do mês de setembro de 2009 quanto à aplicação do art. 202-A do
Regulamento da Previdência Social, observado, ainda, o disposto
no § 6º do mencionado artigo. (Redação dada pelo Decreto nº
6.577, de 2008).”
AÇÕES PROFILÁTICAS
AÇÕES PROFILÁTICAS

• Com a redução da alíquota do RAT a empresa poderá


economizar metade do que gasta com o pagamento do
seguro, além do que poderá proporcionar maior
segurança aos trabalhadores, o que acarretará no
aumento de produtividade e, conseqüentemente,
diminuição do número de afastamentos decorrentes de
acidentes de trabalho.
• Em uma empresa paradigma com 1.000 (mil)
empregados, com salário médio de R$ 1.000,00 (hum
mil reais), o aumento de 100% no SAT/RAT devido ao
FAP equivale a um acréscimo anual de R$ 390.000,00
(trezentos e noventa mil reais) na carga tributária
previdenciária.
AÇÕES PROFILÁTICAS
Distribuição dos Valore s do FAP para o Conjunto das
Empre sas
1.920.580 ;
79,45%
6.023 ; 0,25%

115.633 ; 4,78%

1.793 ; 0,07%

373.295 ; 15,44% 0.5 0.5 < f ap < 1 1 1 < f ap < 2 2

Os valores apresentados nos rótulos correspondem ao número de empresas.


AÇÕES PROFILÁTICAS
Aplicação do FAP - Bonus e Malus para o
Conjunto das Empresas

121.656 ; 5,03%

1.793 ; 0,07%

2.293.875 ;
94,89%
Bonus Inalterado Malus
Os valores apresentados nos rótulos correspondem ao número de empresas.
AÇÕES PROFILÁTICAS
Bonus/Malus segundo os Setores Econômicos

189 215 493 7.622


100% 8.867 8.703 1.139 11
152 171 3 47
25
80% 36

60%
84.307 151.952 31.803 18.830 18.625 58.514 205.119
40%

20%

0%
H I J K L M N

Bonus Sem Alteração Malus

H TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO


I ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
J INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
K ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS
L ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
M ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS
N ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES
AÇÕES PROFILÁTICAS
Bonus/Malus segundo os Setores Econômicos

100% 2.589 496 4.518 7 8


515 2.802
26 20 248 29 -
298
80% 6

60%

40% 11.875 27.710 77.691 19.094 104.129 247 395

20%

0%
O P Q R S T U

Bonus Sem Alteração Malus

O ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL


P EDUCAÇÃO
Q SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS
R ARTES, CULTURA, ESPORTE E RECREAÇÃO
S OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS
T SERVIÇOS DOMÉSTICOS
U ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS
AÇÕES PROFILÁTICAS

• Controle das Informações em GFIP;


• Correto Enquadramento da Atividade
Preponderante;
• Análise Periódica da Informação do FAP;
• Impugnação do Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário.
AÇÕES PROFILÁTICAS
Controle das Informações em GFIP:
• Informar a correta alíquota RAT;
• Verificar o correto preenchimento do campo Ocorrencia
através da tabela de Classificação dos Agentes Nocivos
(Anexo IV do Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto n° 3.048/99);
• OBS: A partir da SEFIP 8.4 (Sistema Empresa de
Recolhimento do FGTS e Informações a Previdência
Social) houve a previsão de inclusão no módulo
MOVIMENTO DE EMPRESA, o campo FAP. Quando a
alíquota FAP for divulgada, será incluída neste campo.
AÇÕES PROFILÁTICAS
Correto Enquadramento da Atividade
Preponderante
• Enquadramento pela atividade
preponderante de toda Empresa
(inteligência do Decreto nº. 3.048/99);
• Possibilidade de enquadramento por
estabelecimento (súmula STJ nº.
358, de 11/06/2008).
AÇÕES PROFILÁTICAS
Análise Periódica da Informação do FAP
• Variáveis Preponderantes:
B91 - AUXÍLIO – DOENÇA ACIDENTÁRIO

B92 – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ


ACIDENTÁRIA

B93 – PENSÃO POR MORTE ACIDENTÁRIA

B94 – AUXÍLIO ACIDENTE


AÇÕES PROFILÁTICAS
Análise Periódica da Informação do FAP
A verificação da veracidade desses benefícios depende da
Empresa, estando todos a disposição de averiguação no
site informatizado da Previdência Social.
• Site da Previdência
• Módulo EMPREGADOR
• LISTA COMPLETA DE SERVIÇOS AO EMPREGADOR
• BENEFÍCIOS CONSULTA
• BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE POR EMPRESA
• Digitar o CNPJ
• Digitar a Senha (mesma da RECEITA FEDERAL)
AÇÕES PROFILÁTICAS

• É evidente que a entrada em vigor do FAP trará em


curto prazo um ônus ao empregador seja financeiro,
seja administrativo/organizacional. Porém, a médio ou
longo prazo, dependente das medidas profiláticas
exercidas, poderá provocar um aumento de produção no
trabalho, como conseqüência da redução do
absenteísmo, pelo melhor controle e redução das
doenças inerentes ao ambiente de trabalho, bem como
em um maior controle dos próprios atestados médicos.
AÇÕES PROFILÁTICAS
A) Criar ou melhorar os controles de absenteísmos e das doenças
prevalentes da empresa;

B) Transformar, através de organização e método, as ações que


tenham eficiência comprovada na redução de doenças, como os
bons programas ou processos de ergonomia. Os programas de
promoção da saúde que se mostrem eficazes devem ser
transformados em processos, ou seja, serão permanentes, com
melhoria contínua;

C) Saber de antemão quais são as Patologias ligadas ao seu


CNAE;

D) Investir em exames admissionais com intuito de evitar futuros


problemas para empresa;
AÇÕES PROFILÁTICAS
E) Investir em Controle Periódico, aumentando a freqüência e
sendo mais rígido na análise, não apenas para doenças
ocupacionais típicas, mas em todas aquelas constantes em seu
CNAE;

F) Controlar de forma absoluta o absenteísmo, como também os


portadores de doenças constantes do seu CNAE, para evitar que se
afastem por mais de quinze dias da atividade;

G) Remanejar os empregados para atividades que não piorem sua


doença básica;

H) Controlar as causas de afastamento tipo tabagismo, alcoolismo e


outros vícios como por exemplo, vícios alimentares;
AÇÕES PROFILÁTICAS
I) Realizar atividades de conscientização, educação e orientação
dos trabalhadores na Prevenção de Acidentes e Doenças
Ocupacionais, estimulando a prevenção;

J) Desenvolver ferramentas e planos de ação para a melhoria


contínua da gestão implantada;

K) Aplicar os conhecimentos de Segurança, Saúde no Trabalho,


através do reconhecimento dos riscos existentes no ambiente de
trabalho, visando reduzir ou eliminar os mesmos, quando possível,
ou mesmo reduzí-los com utilização de EPI, conforme NR-6;

L) Elaborar os programas dispostos na Portaria 3.214/78, e suas


Normas Regulamentadoras;
AÇÕES PROFILÁTICAS
M) Elaborar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA), conforme NR-9;

N) Elaborar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


(PCMSO), conforme NR-7;

O) Elaborar o PCMAT, Programa de Condições de Trabalho e Meio


Ambiente, conforme NR 18;

P) Elaborar Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho


de Atividades e Operações Insalubres, conforme NR-15;

Q) Executar avaliação quantitativa da exposição a agentes


ambientais, conforme definido no Reconhecimento de Riscos;
AÇÕES PROFILÁTICAS
R) Realizar Exames Médicos Ocupacionais, tais como:
•Admissional;
•Demissional;
•Periódico;
•Mudança de Função;
•Retorno ao Trabalho.

S) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde do trabalho


com o intuito de dar ciência aos trabalhadores quanto às normas de
segurança a serem seguidas;

T) Dimensionar os serviços especializados em Engenharia da


Segurança e Medicina do Trabalho de acordo com a gradação do
risco da atividade principal, número total de empregados por
estabelecimento, e a economia que a redução do FAP poderá
trazer;
AÇÕES PROFILÁTICAS
U) Esquecer a premissa de que todo trabalhador é admitido sempre
saudável, pois estava apto no exame pré-admissional. A aptidão ao
trabalho envolve a análise criteriosa da função, não basta observar
anexos e LT’s (Laudos Técnicos de Condições Ambientais do
Trabalho) Necessária a análise da Atividade (jornadas, posturas,
etc...). Indispensável a avaliação de possíveis cardiopatias ou
doenças crônico-degenerativas.

V) Registro e análise de acidentes e incidentes;

X) DOCUMENTAR! DOCUMENTAR! DOCUMENTAR!!!!!!!!


CONFERÊNCIA
INFORMAÇÕES DO INSS
Através do site da previdência social.

http://www.previdenciasocial.gov.br/
Opção FAP
Opção Dados da Empresa
Digitar Raiz CNPJ e Senha
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Como impugnar o FAP?
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• PREVISÃO: Decreto nº. 3.048/99.

“Art. 303. (...)


§ 1o (...)
I - vinte e nove Juntas de Recursos, com competência para
julgar, em primeira instância, os recursos interpostos
contra as decisões prolatadas pelos órgãos regionais do
INSS, em matéria de benefício administrado pela
autarquia ou quanto a controvérsias relativas à
apuração do FAP, a que se refere o art. 202-A,
conforme sistemática a ser definida em ato conjunto dos
Ministérios da Previdência Social e da Fazenda;
(Alterado pela DECRETO Nº 6.957, DE 9/9/2009 – DOU
DE 10/9/2009);”
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Prazo: PORTARIA Nº 323, DE 27 DE AGOSTO
DE 2007 (Regimento interno do CRPS)

Art. 31. É de trinta dias o prazo para a


interposição de recurso e para o oferecimento
de contra-razões, contado da data da ciência da
decisão e da data da intimação da interposição
do recurso, respectivamente.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• CIENCIA DA DECISÃO: PORTARIA Nº 323, DE 27 DE
AGOSTO DE 2007 (Regimento interno do CRPS)

Art. 28. A intimação será efetuada por ciência no


processo, por via postal com aviso de recebimento, por
telegrama ou por outro meio que assegure a
regularidade da ciência do interessado ou do seu
representante, sem sujeição a ordem de preferência.
§ 1º. Na impossibilidade de intimação nos termos do caput,
a cientificação será efetuada por meio de edital.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• CIENCIA DA DECISÃO: PORTARIA Nº 323, DE 27 DE AGOSTO
DE 2007 (Regimento interno do CRPS) – art. 28.

§ 2º. Considera-se feita a intimação:


I - se pessoal, na data da ciência do interessado ou de seu
representante legal ou, caso haja recusa ou
impossibilidade de prestar a nota de ciente, a partir da
data em que for dada a ciência, declarada nos autos
pelo servidor que realizar a intimação;
II - se por via postal ou similar, na data do recebimento
aposta no comprovante, ou da nota de ciente do
responsável;
III - se por edital, quinze dias após sua publicação ou
afixação.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• CIENCIA DA DECISÃO: PORTARIA Nº 323, DE 27 DE
AGOSTO DE 2007 (Regimento interno do CRPS) –
art. 28.

§ 3º. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao


endereço residencial ou profissional declinado nos autos
pela parte, beneficiário ou representante, cumprindo aos
interessados atualizar o respectivo endereço sempre que
houver modificação temporária ou definitiva.
§ 4º. A intimação será nula quando realizada sem
observância das prescrições legais, mas o
comparecimento do interessado supre sua falta ou
irregularidade.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• A Comunicação do FAP não foi feita
pessoalmente ou por edital, e mesmo se
entendermos que a comunicação foi feita
por meio similar ao por via postal
(publicação no site do INSS), mesmo
assim não houve a necessária ciência do
sujeito passivo a ser posta no
comprovante de recebimento de que trata
o dispositivo legal citado.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Considerando válida a comunicação para
efeito de prazo para Recurso, mesmo não
se levando em conta os meios previstos
na Portaria MPS nº. 323/2007, o prazo (30
dias) se iniciaria a partir da data da 2º
publicação – 16:00 do dia 28/10. Data
esta publicada no site da previdência
social.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Página da Previdencia Social – FAP -
http://www2.dataprev.gov.br/fap/fap.htm

1. Os dados apresentados na página de consulta até as


18 horas do dia 13/10/2009 referenciavam apenas o ano
de 2008 (por motivo técnico os dados de 2007 estavam
ocultos). A partir deste momento estão disponibilizados
integralmente.
2. Devido ao fato dos dados de 2007 terem estado
ocultos, os índices de freqüência, gravidade e custo e
respectivos percentis de ordem mostrados estavam
incorretos e isto foi sanado a partir das 16 horas do dia
28/10/2009.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• CONCLUSÃO: Pelas incongruências apresentadas foi realizada
consulta oficial ao INSS, cuja resposta foi publicada:

“59.Vez que não há previsão de contestação da aplicação da


metodologia FAP, qual o prazo para apresentar recurso junto
às Juntas de Recursos da Previdência Social em primeira
instância quanto a controvérsias relativas à apuração do FAP,
ou ao CRPS que julgará as controvérsias relativas à apuração
do FAP?

O art. 303 do Regulamento do Regime Geral da Previdência Social


permite interpor recurso que deverá também seguir por analogia os
prazos definidos na Portaria Interministerial 254, de 01 de novembro
a 31 de dezembro, junto às JRP e CRPS.”
IMPUGNAÇÃO DO FAP

• CONCLUSÃO: O prazo foi fixado, por


determinação da Autarquia Previdenciária,
no período de 01 de novembro a 31 de
dezembro, junto às JRP e CRPS.
IMPUGNAÇÃO DO FAP

• Como Impugnar:
1. Preliminar de Cerceamento de Defesa
A Constituição de 1988 garante os
Princípios de Ampla Defesa e do
Contraditório. Como pode o contribuinte se
defender, se não pode analisar as variaveis
publicadas pelo INSS? A não observância
destes princípios leva a nulidade do
processo.
IMPUGNAÇÃO DO FAP

“ (...) a peça instauradora deve descrever os fatos e o


que é desejado com suficiente clareza e
especificidade, de modo a circunscrever o objeto do
processo administrativo e a permitir a adequada e
pertinente instrução e, se for o caso, a ampla defesa
de eventuais acusados. Se mal-elaborada, pouca valia
tem e, sobretudo, pode levar à nulidade do processo.
(Decisões administrativas da Corregedoria-Geral da
Justiça do Estado de São Paulo - 1988. Coordenador
Desembargador Milton Evaristo dos Santos, Revista
dos Tribunais, 1992, página 225)”
IMPUGNAÇÃO DO FAP
Lei nº. 9.784/99
“Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros,
aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência.

Parágrafo único. Nos processos administrativos serão


observados, entre outros, os critérios de:
(...)
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que
determinarem a decisão;”
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Quais são os elementos essenciais para o
cálculo do FAP ?
A) nº. de CAT (Comunicação de Acidente de
trabalho) no período;
B) nº. de B91;
C) nº. de B92;
D) nº. de B93;
E) nº. de B94
F) nº médio de vínculos no período;
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Quais são os elementos essenciais para o
cálculo do FAP?
G) valor total de benefícios pagos;
H) valor total da Remuneração paga pelo
estabelecimento aos segurados;
I) rol do Ordenamento das empresas
Componentes da Subclasse, segundo seus
Índices de freqüência, Gravidade ou Custo;
j) número de Empresas na subclasse (n);
K) posição dos Índices de Freqüência, Gravidade
e Custo no rol de ordenamento (Nordem).
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Quais são os elementos informados pelo
INSS para o cálculo do FAP?
A) o Fator Acidentário de Prevenção – FAP;
B) a Massa Salarial média;
C) o Registro de Acidentes do Trabalho;
D) o Registro de Doenças do Trabalho;
E) O nº. de Auxílios Doença por acidente de
Trabalho (B91);
F) o nº. de Aposentadorias por Invalidez em
Acidente de Trabalho (B92);
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Quais são os elementos informados pelo
INSS para o cálculo do FAP?
G) o nº. de Pensões por Morte por Acidente de
Trabalho (B93);
H) o nº. de Auxílios-Acidente por Acidente de
Trabalho (B94);
I) o Valor Total de Benefícios pagos;
J) o nº. Médio de Vínculos;
K) o Total de Empresas na CNAE subclasse;
L) o Número de Ordem (Nordem) do Índice de
freqüência;
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Quais são os elementos informados pelo
INSS para o cálculo do FAP?

M) o Número de Ordem (Nordem) do Índice de


Gravidade;
N) o Número de Ordem (Nordem) do Índice de
Custo;
O) o Percentil de Ordem de Freqüência;
P) o Percentil de Ordem de Gravidade;
Q) o Percentil de Ordem de Custo;
R) a Taxa Média de Rotatividade.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• omissão quanto a divulgação do rol do
Ordenamento das empresas Componentes
da Subclasse, segundo seus Índices de
Freqüência, Gravidade ou Custo – este rol é
necessário e suficiente para o estabelecimento
do Nordem. Sem ele é impossível o cálculo,
análise e ratificação dos Percentis de
Gravidade, Custo ou Freqüência, bem como
do Índice Composto deles resultante.
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Como Impugnar:
2) Mérito:
• DIFERENÇA ENTRE OS BENEFÍCIOS
DIVULGADOS PELO INSS E OS
INFORMADOS PELA EMPRESA EM GFIP
• DIFERENÇA ENTRE OS REGISTROS DE
ACIDENTE DE TRABALHO INFORMADOS
PELA EMPRESA E OS DIVULGADOS PELO
INSS NA PÁGINA INFORMATIZADA DO FAP
• ERRO DE AUTOENQUADRAMENTO NO
CNAE ATRAVES DA GFIP
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• Onde protocolar: PORTARIA Nº 323, DE
27 DE AGOSTO DE 2007 (Regimento
interno do CRPS)
Art. 31.(...)
§ 1º. Os recursos serão interpostos pelo
interessado, preferencialmente, junto ao órgão
do INSS que proferiu a decisão sobre o seu
benefício, que deverá proceder a sua regular
instrução com a posterior remessa do recurso
à Junta ou Câmara, conforme o caso.
(Redação dada pela Portaria MPS/GM.
112.2008).
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• INSTANCIAS: PORTARIA Nº 323, DE 27
DE AGOSTO DE 2007 (Regimento interno
do CRPS)
Art. 2º. O CRPS tem a seguinte estrutura:
I - ÓRGÃOS COLEGIADOS:
1. Conselho Pleno;
2. Quatro Câmaras de Julgamento;
(...)
3. Vinte e nove Juntas de Recursos; e
(...)
IMPUGNAÇÃO DO FAP
• EFEITO SUSPENSIVO: PORTARIA Nº
323, DE 27 DE AGOSTO DE 2007
(Regimento interno do CRPS)
Art. 30. Das decisões proferidas no julgamento do recurso
ordinário caberá recurso especial dirigido às Câmaras
de Julgamento, órgãos de última instância recursal
administrativa, ressalvada a competência exclusiva
das Juntas de Recursos definida no art. 18 deste
Regimento.
Parágrafo único. A interposição tempestiva do recurso
especial suspende os efeitos da decisão de primeira
instância e devolve à instância superior o
conhecimento integral da causa.
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Impugnação do NTEP
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
• NEXO PREVIDENCIÁRIO - relação
(nexo) entre a DOENÇA e o TRABALHO.
O Nexo, que passa a vigorar a partir de 1º
de abril de 2007, foi montado a partir da
observação da incidência de agravos à
saúde por atividade econômica. Assim,
conseguiu-se, com 99% por cento de
segurança estatística, relacionar quais os
CIDs que estavam relacionados às
atividades.
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
I - Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho
Patologias e exposições das listas A, B e C do
Anexo II do Dec. 3048/99

II - Nexo Técnico individual


AT típico ou trajeto.

III – Nexo Técnico Epidemiológico


Previdenciário – NTEP
CID x CNAE na lista B do anexo II (parte
inserida)
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
I - Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho
- Por patologias e exposições das listas A
e B do Anexo II, ainda que a exposição
seja parcial ou indireta.

- Cabe recurso ao CRPS até 30 dias após


conhecimento pela empresa.

- Este recurso não terá efeito suspensivo


IMPUGNAÇÃO DO NTEP
II - Nexo Técnico individual

- AT típico ou trajeto.

- Cabe recurso ao CRPS até 30 dias após


conhecimento pela empresa.

- Este recurso não terá efeito suspensivo


IMPUGNAÇÃO DO NTEP
III – Nexo Técnico Epidemiológico
Previdenciário – NTEP

- CID x CNAE na lista B e C do anexo II (parte inserida


pelo dec. 6042/2007, e alterada pelo dec. 6.957/2009)
-Considera o componente epidemiológico do caso, para
fins de estabelecer a espécie do benefício por
incapacidade , se previdenciária ou acidentária

NTEP= NTP + evidências epidemiológicas, conforme


metodologia aprovada pela Resolução do CNPS/MPS
1.269/2006.
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Impugnação do NTEP
LISTA B – Doenças com a Classificação internacional (CID) X Agentes
Etiológicos ou Fatores de Risco de Natureza Ocupacional.

DOENÇAS AGENTES ETIOLÓGICOS OU


FATORES DE RISCO DE
NATUREZA OCUPACIONAL
VI - Dorsalgia (M54.-): Cervicalgia 1. Posições forçadas e gestos
(M54.2); Ciática (M54.3); repetitivos (Z57.8)
Lumbago com Ciática (M54.4) 2. Ritmo de trabalho penoso
(Z56.3)
3. Condições difíceis de trabalho
(Z56.5)
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Impugnação do NTEP
LISTA C – Intervalo CID-10 X CNAE.

INTERVALO CID-10 CNAE

M40-M54 (...) 4921 4922 4923 4


924 4929 (...)_
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
• A perícia médica do INSS caracterizará
tecnicamente o acidente do trabalho mediante a
identificação do nexo entre o trabalho e o
agravo. Considerando-se agravo, segundo o
parágrafo único do art. 2º da Instrução
Normativa IN INSS-PRES nº. 31, de 10 de
Setembro de 2008 (sic): “(...)a lesão, a doença,
o transtorno de saúde, o distúrbio, a
disfunção ou a síndrome de evolução aguda,
subaguda ou crônica, de natureza clínica ou
subclínica, inclusive morte,
independentemente do tempo de latência”.
IMPUGNAÇÃO DO NTEP

NTEP CID x CNAE
EPIDEMIOLOGIA

CID PRESUMIDO
LISTA B DO CNAE
ANEXOII inserida

Inversão do ônus da prova
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
• Considerando-se estabelecido nexo entre o
trabalho e o agravo sempre que se verificar a
ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre
o ramo de atividade econômica da empresa,
expressa pela Classificação Nacional de
Atividade Econômica-CNAE, e a entidade
mórbida motivadora da incapacidade,
relacionada na Classificação Internacional de
Doenças, em conformidade com o disposto na
Lista B do Anexo II do RPS.
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
• Como impugnar o NEXO?
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
“Decreto nº. 3.048/99
Art. 337 (...)
§ 7o A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação
do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto
mediante a demonstração de inexistência de
correspondente nexo entre o trabalho e o agravo
(Alterado pelo Decreto nº 6.939, de 18 de agosto de
2009 – DOU DE 19/8/2009)
§ 8o O requerimento de que trata o § 7o poderá ser
apresentado no prazo de quinze dias da data para a
entrega, na forma do inciso IV do art. 225, da GFIP que
registre a movimentação do trabalhador, sob pena de
não conhecimento da alegação em instância
administrativa. Incluído pelo Decreto nº 6.042 - de
12/2/2007 - DOU DE 12/2/2007 “
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
- A empresa terá acesso ao diagnóstico do agravo via:
CRER ou www.previdencia.gov.br

“Decreto nº. 3.048/99


Art. 337 (...)
§ 9o Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no §
8o, motivada pelo não conhecimento tempestivo do diagnóstico do
agravo, o requerimento de que trata o § 7opoderá ser apresentado
no prazo de quinze dias da data em que a empresa tomar ciência
da decisão da perícia médica do INSS referida no § 5o. Incluído
pelo Decreto nº 6.042 - de 12/2/2007 - DOU DE 12/2/2007”
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
A empresa deverá comprovar que gerencia adequadamente o
ambiente de trabalho, através dos programas e demonstrações
abaixo:
PPRA (NR9)
PGR (NR22)
PCMAT (NR18)
PCMSO (NR7)
Análise ergonômica do trabalho (NR17)
LTCAT, PPP, CAT...

“Decreto nº. 3.048/99


Art. 337 (...)
§ 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8o e 9o, a empresa
formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que
possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo.
(Alterado pelo Decreto nº 6.939, de 18 de agosto de 2009 – DOU DE 19/8/2009)”
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
A documentação deverá ser contemporânea à época do
agravo e com assinatura do profissional responsável
registrado, com número de registro em órgão de classe
ou equivalente.
• O requerimento e as provas produzidas pela
empresa, serão analisadas pela Perícia Médica do
INSS.

Decreto nº. 3.048/99


Art. 337
§ 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova,
evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado,
podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo
da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado. Incluído
pelo Decreto nº 6.042 - de 12/2/2007 - DOU DE 12/2/2007
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
• A APS informará ao segurado sobre a existência do
requerimento da empresa
- O segurado poderá retirar uma das vias apresentada pela
Empresa para apresentar ou não contra razões no prazo de 15
dias.
- Cabe a APS comunicar o resultado a empresa e ao segurado.

Decreto nº. 3.048/99


Art. 337
§ 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa para que
este, querendo, possa impugná-la, obedecendo, quanto à produção de provas,
ao disposto no § 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a
possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o
agravo. (Alterado pelo Decreto nº 6.939, de 18 de agosto de 2009 – DOU DE
19/8/2009)
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
• Da decisão do requerimento cabe recurso ao CRPS com
efeito suspensivo.

• A interposição do recurso não prejudica o pagamento


regular do benefício.

• A apresentação do requerimento de não aplicação do


NTEP é condição necessária para recurso ao CRPS.

Decreto nº. 3.048/99


Art. 337
§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o § 7o cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte
da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social,
nos termos dos arts. 305 a 310. Incluído pelo Decreto nº 6.042 - de 12/2/2007 - DOU DE
12/2/2007
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Decreto nº. 3.048/99

“Art. 305. Das decisões do INSS nos processos de


interesse dos beneficiários e das controvérsias relativas
à apuração do FAP caberá recurso para o CRPS,
conforme disposto neste Regulamento e no Regimento
Interno do Conselho. Redação dada pelo Decreto nº
6.9579, de 10/09/2009
§ 1º É de trinta dias o prazo para interposição de
recursos e para o oferecimento de contra-razões,
contados da ciência da decisão e da interposição do
recurso, respectivamente. (Redação dada pelo Decreto
nº 4.729, de 9/06/2003)
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Aplicação do NTEP

• Benefícios requeridos a partir de 1º de


abril de 2007.

• Segurados periciados após 1º de abril


de 2007
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Possibilidade de imputação cívil:

IN INSS/PRES nº. 31/2008


“Art. 12 A perícia médica do INSS, quando constatar indícios
de culpa ou dolo por parte do empregador, em relação aos
benefícios por incapacidade concedidos, deverá oficiar à
Procuradoria Federal Especializada-INSS, subsidiando-a com
evidências e demais meios de prova colhidos, notadamente
quanto aos programas de gerenciamento de riscos
ocupacionais, para as providências cabíveis, inclusive para
ajuizamento de ação regressiva contra os responsáveis,
conforme previsto nos arts. 120 e 121 da Lei nº 8.213/91 de
modo a possibilitar o ressarcimento à Previdência Social do
pagamento de benefícios por morte ou por incapacidade,
permanente ou temporária.
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Possibilidade de imputação penal:
IN INSS/PRES nº. 31/2008
“Art. 12
Parágrafo único. Quando a perícia médica do INSS, no
exercício das atribuições que lhe confere a Lei nº 10.876/04,
constatar desrespeito às normas de segurança e saúde do
trabalhador, fraude ou simulação na emissão de documentos
de interesse da Previdência Social, por parte do empregador ou
de seus prepostos, deverá produzir relatório circunstanciado
da ocorrência e encaminhá-lo, junto com as evidências e
demais meios de prova colhidos, à Procuradoria Federal
Especializada-INSS para conhecimento e providências
pertinentes, inclusive, quando cabíveis, representações ao
Ministério Público e/ou a outros órgãos da Administração
Pública encarregados da fiscalização ou controle da atividade.”
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
NEXO TÉC. PROF. OU NEXO TÉC. INDIVIDUAL NEXO TÉC.EPIDEMIOL.
DO TRABALHO PREVIDENCIÁRIO OU
NTEP
EXP. ÀS LISTAS A/B DO ACID.TRABALHO TÍPICO CID X CNAE
ANEXO II DO DECR. ACID. TRAJETO NA LISTA B DO ANEXO II
3048/99 PARTE INSERIDA PELO
DEC. 6042/07

Recurso à CRPS Recurso à CRPS - Contestação à APS (por


Até 30 dias após Até 30 dias após conhecimento requerimento)-até 15 dias
conhecimento pela pela empresa após a data da entrega da
empresa GFIP
- Recurso à CRPS-para
quem entrou com
requerimento.
Sem efeito suspensivo/ Sem efeito suspensivo Com efeito suspensivo/
Não cabe recurso à CaJ Não cabe recurso à CaJ do Cabe recurso à CaJ do
Do CRPS CRPS CRPS
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Demonstrativo de benefícios concedidos ( B31/B91)
Posição em 28/04/07

Março/06 a março/07 Abril/07 a Abril/08 Acréscimo


Região
B 31 B 91 Total % B 91 B 31 B 91 Total % B 91 %

Região I (SP) 716.233 51.842 768.075 6,75 533.684 113.378 647.062 17,52 159,6
Região II (RJ, MG, ES) 560.511 23.581 584.092 4,04 441.532 65.029 506.561 12,84 218,0
Região III (Região Sul) 557.383 38.543 595.926 6,47 432.291 86.931 519.222 16,74 158,9
Região IV (Região Nordeste menos PI e MA) 292.849 14.346 307.195 4,67 243.540 34.374 277.914 12,37 164,9
Região V (Região Norte, Centro-Oeste, PI e MA 261.875 19.595 281.470 6,96 215.808 41.690 257.498 16,19 132,6
Total 2.388.851 147.907 2.536.758 5,83 1.866.855 341.402 2.208.257 15,46 165,2

Março/06 a março/07 Abril/07 a Abril/08 Acréscimo


GEx
% B 91 B 31 B 91 Total % B 91 %
B31 B91 Total
Curitiba 49.031 3.073 52.104 5,90 39.045 7.578 46.623 16,25 175,6
Fonte: SUIBE
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Evolução da Concessão de Auxílios-Doença - Jan/2006 a Dez/2008

250.000
Nexos Técnicos, nova
sistemática de concessão de
AD.

200.000

150.000

100.000

50.000

0
dez/06

dez/07

dez/08
nov/06

nov/07

nov/08
fev/06

abr/06

ago/06

set/06

out/06

fev/07

abr/07

ago/07

set/07

out/07

fev/08

abr/08

ago/08

set/08

out/08
jan/06

jun/06

jul/06

jan/07

jun/07

jul/07

jan/08

jun/08

jul/08
mar/06

mai/06

mar/07

mai/07

mar/08

mai/08
Fonte: Dataprev, Sintese. Previdenciários Acidentários
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID-
10 - 2006 a 2008 (Gráfico 1)
400

339 346
350
315

300 283

250 231
2006
200 2007
168
149 2008
150 136
126
103 101
100 81
63
40
50 32
20 17 15
2 6 3
-
Capítulo XVII: Capítulo XV: Capítulo III: Capítulo IV: Capítulo XXI: Capítulo VIII: Capítulo XIV:
Malformações Gravidez, parto e Doenças do Doenças Fatores que Doenças do Doenças do
congênitas, puerpério sangue e dos endócrinas, influenciam o ouvido e da aparelho
deformidades e órgãos nutricionais e estado de saúde e apófise mastóide geniturinário
anomalias hematopoéticos e metabólicas o contato com os
cromossômicas alguns transtornos serviços de saúde
imunitários
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID-
10 - 2006 a 2008 (Gráfico 2)

4.500
4.179

4.000

3.490
3.500

3.000
2.549
2.500 2.286 2006
2.082 2007
2.000 1.864
1.739 2008
1.575
1.400 1.472
1.500

884 907 843


1.000
635
494
409
500 237 248 223
35 67
-
Capítulo II: Capítulo XII: Capítulo VII: Capítulo X: Capítulo I: Capítulo XI: Capítulo IX:
Neoplasias Doenças da Doenças do Doenças do Algumas Doenças do Doenças do
[tumores] pele e do olho e anexos aparelho doenças aparelho aparelho
tecido respiratório inf ecciosas e digestivo circulatório
subcutâneo parasitárias
IMPUGNAÇÃO DO NTEP
Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID-
10 - 2006 a 2008 (Gráfico 3)

250.000

199.112
200.000

141.790
150.000 2006
2007
117.353
2008
99.490
95.473
100.000

50.000
19.956 16.617
7.487 12.818 12.093
9.306 7.690
1.835 612 454
-
Capítulo VI: Doenças Capítulo V: Capítulo XIII: Doenças Capítulo XIX: Lesões, Não Classif icado
do sistema nervoso Transtornos mentais do sistema envenenamento e
e comportamentais osteomuscular e do algumas outras
tecido conjuntivo conseqüências de
causas externas
OBRIGADO!

• Rua Luiz Carlos Prestes nº. 180/3º Andar, Barra da


Tijuca, Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 21124901
• Rua Paulo de Frontin nº. 590/Sl. 209,
Aterrado, Volta Redonda/RJ
Tel: (24) 33460464
WWW.conpconsultoria.com
paulo@conpconsultoria.com

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