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O que é o Determinismo biológico?

O Determinismo Biológico afirma que as capacidades físicas e psicológicas do ser


humano decorrem da sua herança genética, da sua etnia ou nacionalidade. Ou seja, as
variáveis biológicas constitutivas dos seres teriam influência sobre os mesmos.

Predisposições genéticas:
O determinismo biológico argumenta que certas características e comportamentos estão
ligados aos indivíduos devido à sua constituição genética. Por exemplo, o livro aborda
como diferentes culturas interpretam e aplicam a ideia de predisposições genéticas para
explicar traços como agressividade, habilidades artísticas ou aptidões esportivas. Isso
pode revelar como diferentes sociedades moldam e reforçam as crenças sobre as
capacidades individuais com base no determinismo biológico.
Exemplos: o livro critica os estereótipos culturais, repetidos inúmeras vezes, de forma
pejorativa, tais como: “os norte-americanos são empreendedores e interesseiros”, outros
exemplos são os orientais são mais inteligentes que os ocidentais, o negro teria maior
aptidão para esportes que o branco.

Determinação biológica de papéis de gênero:


O livro "Cultura: um conceito antropológico" pode explorar como o determinismo biológico
influencia a compreensão dos papéis de gênero em diferentes culturas. Por exemplo,
pode analisar como algumas sociedades atribuem às mulheres a responsabilidade
primária de cuidar dos filhos, com base em supostas características biológicas, enquanto
atribuem aos homens a responsabilidade de prover sustento financeiro, também com base
em supostas características biológicas. Isso pode revelar como o determinismo biológico
pode perpetuar desigualdades de gênero em diferentes contextos culturais.

Exemplos: as mulheres são mais sensíveis do que o homem, os homens são mais
agressivos do que as mulheres.

Hierarquia e desigualdade:
O determinismo biológico também pode ser usado para justificar a hierarquia e a
desigualdade social. Por exemplo, algumas perspectivas deterministas biológicas podem
argumentar que certas raças são biologicamente superiores ou inferiores com base em
características físicas ou supostas diferenças intelectuais. O livro pode explorar como
essas ideias influenciam as relações sociais, a discriminação e as políticas públicas em
diferentes contextos culturais, destacando a importância de uma abordagem culturalmente
sensível para entender e combater as desigualdades.

Conclusão:
O determinismo biológico, como discutido no livro "Cultura: um conceito antropológico",
desempenha um papel significativo na compreensão das diferenças individuais, na
hierarquia social e nas desigualdades. No entanto, é importante considerar que essa visão
simplista é amplamente criticada por ignorar a complexidade das influências sociais,
culturais e ambientais na formação dos indivíduos. A interação entre fatores genéticos e
ambientais é fundamental para o desenvolvimento humano, e uma abordagem
culturalmente sensível é necessária para uma compreensão mais completa das diferenças
individuais e das desigualdades sociais.

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