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Martinho Miguel Francisco

Carlos António Micael

Nomen José Cancondo

Delicio Farnela Campine

Felicidade Damião Chimphesse

Resumo História da Antropologia

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilidade em Química

Universidade Púngùe

Extensão de Tete

2021

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Martinho Miguel Francisco

Carlos António Micael

Nomen José Cancondo

Delicio Farnela Campine

Felicidade Damião Chimphesse

Resumo História da Antropologia

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilidades em Ensino de Química

Trabalho a ser apresentado no DCNM


curso de Biologia, cadeira de
Antropologia Cultural de Moçambique
como requisito parcial da avaliação.

Docente: Guilherme da Silva Rodriguês

Univesidade Púngùe

Extensão de Tete

2021

Indice

2
Introdução....................................................................................................................................4
1. Pré-historia da Antropologia....................................................................................................5
2.O século das luzes: Séc XVIII.....................................................................................................6
3. Período de Elaboração e de construção séc XIX....................................................................7
4 Criticas e novas abordagens do século XX...............................................................................8
Conclusão.....................................................................................................................................9

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Introdução

Tratamos aqui da Antropologia como facto histórico, como actividade humana


localizada no tempo e no espaço.

Também é necessário ter em conta que os rumos seguidos nos estudos da Antropologia
tiveram os seus determinantes: critério objectivo, critério subjectivo e critério de
utilidade.

O desenvolvimento do estudo da Antropologia nunca foi regular, pelo que qualquer


divisão da Historia da Antropologia é arbitraria.

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1. Pré-historia da Antropologia

O período da história da Antropologia começa com a própria cultura da humanidade.


Trata se de um processo lento, que implica acumulação e reformulação de
conhecimento. Poderíamos chama-lo Pré-história da Antropologia. Em todos os povos
sempre esteve presente a reflexão sobre a origem, a realidade e o destino do homem e
do seu grupo social. É o que Paul Mercier chama de Antropologia espontânea.

Nesse sentido é o que se pode afirmar que as manifestações culturais do homem através
dos tempos apresentam se como contribuições efectivas à constituição da antropologia:
gravuras, esculturas, desenhos, ferramentas,etc.

Muitos povos, nomeadamente os assírios, babilónicos, mongolos, egípcios, fenícios,


hindus, sumários, bantus, aztecas, mayas, incas, etc., concorreram grandemente na
formação do património cultural mundial. A contribuição grego romana é enorme para a
formação da Antropologia: catalizou boa parte das prestações anteriores. Nomes
eminentes como Heródoto, Platão, Aristóteles, Hipócrates, e tantos outros podem ser
apontados como expoentes que muito contribuíram para os estudos antropológicos
modernos.

Teles de Mileto-(546-624 a.C) é o primeiro pesquisador grego da natureza: estuda a


origem da totalidade.

Heródoto (425-499 a.C) historiador e geógrafo grego é um dos grandes pensadores da


Historia, considerado pai da Historiografia e da Antropologia.

Platão (428-347 a.C), filosofo grego, foi um dos pensadores mais originais e com e com
maior influencia na historia da filosofia ocidental. A sua influencia foi extraordinária no
pensamento cristão, judeus e islâmico. As suas obras principais são: Os Diálogos e A
Republica.

Aristóteles (322-384 a.C) filosofo grego, é um dos mais importantes pensadores de toda
a Historia. A sua producao literária é imensa, abrangendo especialmente a lógica e a
poesia.

Hipocrates ( principio do séc. IV e finais do séc.V a.C), pensador grego, considerado pai
da medicina moderna. Usa método da observação e da experiencia no estudo das
doenças.

Entre os romanos, lembramos nomes de Lucrécio (poeta da idade dʾOuro da poesia


latina); Júlio César, o líder politico que expandiu o Império Romano até ao Oceano
Atlântico; Tacito, historiador romano; Marcos Aurélio, o imperador e filosofo, de
influencia estóica.

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A idade media é a época de formação e reformulação de culturas e de pensamento
cientifico.

S. Agostinho de Hipona(354-430 a.C) natural do norte da África, filosofo e teólogo, nas


suas obras mais importantes, fala-nos da sua vida, da sua visão do mundo e apresenta-
nos uma síntese do seu pensamento. Na mesma direção, lembramos o filosofo e medico
Averrois, que influenciou grandemente o pensamento da Idade Media e durante o
renascimento. Lembramos também Ibn Khaldum, filosofo social, astrónomo, politico e
teólogo do norte de África. Estudou a historia, os seus fenómenos e as leis da evolução.

Francis Bacon(1561-1626) politico e filosofo inglês, estudou os vários ramos da ciência,


reorganizou o estudo cientifico; usou o método dedutivo, eliminando toda ideia
preconcebida do mundo e estudando o homem e o seu médio ambiente a observação
directa; foi um dos primeiros a se bater pelo uso do método experimental.

O Renascimento foi um período de avanço demográfico e da expansão europeia.


Tempos modernos, no domínio do conhecimento, significou uma mudança sensível e
um crescente antropocentrismo.

2.O século das luzes: Séc XVIII

Uma nova era se abriu no âmbito das ideias. É o tempo do grande filosofo Emmanuel
Kat (1724-1804), que com o seu pensamento influenciou os vários ramos da ciência do
tempo. Ele ensina que o entendimento constrói o seu objecto, pelo que os fenómenos
giram entorno da razão. A sua obra principal é criada da razão pura. (1781).
As grandes viagens de exploração multiplicam os contactos entre os povos, se
desenvolve as trocas marítimas entre todos os continentes e aparecem os relatórios
dessas viagens, que constituem documentos de base para o desse para o
desenvolvimento da antropologia. De facto, os estudiosos começam a dispor de maior
material etnográfico para as suas pesquisas. A história geral das viagens (1746) de
prévost; as grandes viagens (1703), recopilação de Théodore de Bry (1527-1598); e
relato de viagens a América, (1763), Barão de LaHontan, estuda-se o outro a diferente,
o valor do património cultural das várias zonas geográficas visitadas e dos povos
encontrados.
A obra de Charles de Secondar, Barão de Montesquieu (1689-1755). Na sua obra cartas
persas ajuda a compreender o desenvolvimento de conceitos básicos da antropologia
cultural. Comparando a civilização persa com a ocidental, apresenta temas
característicos como a identidade e diferenciação entre civilizações, o etnocentrismo e
as crenças provocadas pelos contactos entre as sociedades.
Para a Antropologia os factores mais significativos foram: o desenvolvimento da
antropologia cultural, a sistematização da antropologia física, o surgimento da pré-
história e da arqueologia.

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O desenvolvimento da antropologia cultural deveu-se principalmente das grandes
descobertas marítimas. Muitos foram os relatórios e cartas que se ocuparam em
descrever as novas terras e suas gentes, colectâneas de relatórios enviados pelos
missionários aos seus superiores, escritos de viajantes, comerciantes, políticos e outros
encasáveis e dirigentes observadores, que discorreram sobre o tema de sempre: as
finalidades e diferenças entre os homens e seus modos sociais e culturais. Também
recolheram objectos da mais variada espécie (ferramentas, utensílios domésticos, armas,
objectos rituais, minerais e outros) que mais tarde se tornaram fontes para os estudos
antropológicos e hoje foram parte da importante museus, testemunhas do espírito de
observação dos seus recolectores.
Organizaram-se missões científicas com o objectivo principal de colher informações e
fazer observações. Eram naturalistas, geógrafos e humanistas que se punham em campo.
É a fase das expedições organizadas mais sistematicamente, que levaram pouco a pouco
a verdadeira pesquisa científica.
A publicação de L’Istruction general auxvoyageurs (uma espécie de orientação para a
recolha de dados etnográficos), pela sociedade etnológica de paris, é mais um passo
significativo na história da antropologia. Também a antropologia física faz sua bagagem
de conhecimentos. O fundador da antropologia física é o Johann Blumenbach (1752-
1842). Dividiu a espécie humana em cinco raças.
O período da formação da antropologia marca também o nascer de outras disciplinas
antropológicas. É o processo da especialização. Assim surgem as disciplinas da pré-
história e da arqueologia.

3. Período de Elaboração e de construção séc XIX

É o período de construção a volta de uma unidade . o conceito de evolução. Este


conceito da Antropologia o seu primeiro impulso e uma certa unidade.

As varias formulações sobre a sociedade e a cultura converge para três objectivos


comuns origem, idade e mudança. O aparecimento de muitas revistas e numerosas
associações cientificas : A revista Americana , current Antropologya britânica Man e
a Francesa L Homo . Charles Darwin( 1809-1882). Edward Burnet Tylor 1832-1917
Herbet Spencer( 1922-1903). Augusto cornt( 1798-1846). Matthew Arnold ( 1822-
1888) entre outros.

O número de associação Antropologia cresce vertiginosamente :Gottingn, Cacovia,


Madrid, Nova Iorque,Berlim,Viena e Estocolmo.

Aparecida a obra clássica sobre a evolução a origem das espécies de Charles Darwin o
evolucionista alcança o seu apogeu como teoria ,nascendo a moderna Antropologia .

Na cultura primitiva E.Tylor procura usando o modo comparativo mostrar a evolução


pela qual passou a religião ,através dos tempos foi ele que definiu o termo cultura e
apresentou como objecto da antropologia estudou o fenómeno religioso e dedicou todo

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o seu esforço a Antropologia dando lhe uma sistematização tanto no seu objecto como
no seu método.

Outra obra significativa e a sociedade primitiva de L. Lewis Morgan publicada em


1877 em que procurou saber o caminho seguido pela organização familiar através de
vários estádios de desenvolvimento.

Fredrich Ratzel (1844-1904) defensor do determinismo geográfico , Adolf Bastian


( 1826-1905) medico viajante e Antropologo que sublinhou a unidade de pensamento
humano contra os particularismo dos corpos e da alma do romantismo.

A principal critica que se fez ao revolucionarismo foi a quase ausência de pesquisa do


campo que enfraquecia consideravelmente o seu vigor metodológico e cientifico.

4 Criticas e novas abordagens do século XX

Este período vai deste o século XX ate aos nosso dias. E o período ma s fecundado da
antropologia, novas abordagem foram propostas ,houve grandes avanços nas ciências ,
paralela os meios de comunicação progrediram. Deu se uma reformula cão da
antropologia cultural.

Da se uma serie de novas circunstancias que enriqueceram a antropologia orientação


psicológica o estudo da linguística o incremento notável do estudo e pesquisa de
campo.Jams Frazer 1854-1941 desenvolveu o comparalismo entre as sociedades,
Alfred Radchiff e Brown 1881-1955 foi o primeiro antropólogo profissional professor e
squisados renunciou as tese evolucionista e praticou intensamente trabalho de
campo , Edward Erans Pritchard 1902-1973 importante sociólogo se interessou pelo
estudo das dinâmicas sociais conflito e mudanças culturais.

Na Franca Emite Durkhein 1858-1917 analisou a sociedade moderna a fim de informar


cientificamente a acção social e politica apresentada a religião como factor integrado
fundamental na sociedade .

O seu sobrinho Marchel sociólogo formou a primeira geração de antropologia francesa


e na América do norte Franz físico e geográfico iniciou a tradição antropológica no
fim do século XIX a sua foi a antropologia física linguística arqueológica e cultural
defendeu o recurso rigoroso a historia a partir dos anos 50 do século XX sub a
influencia do Edward ,Claud Leve um dos maiores intelectuais do tempo a
antropologia segue uma trajectória complexa manifestando um interesse pela historia
a mudança e as dinâmicas sociais.

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Conclusão

O grupo concluiu que o período da história da Antropologia começa com a própria


cultura da humanidade. Trata se de um processo lento, que implica acumulação e
reformulação de conhecimento. Poderíamos chama-lo Pré-história da Antropologia. Em
todos os povos sempre esteve presente a reflexão sobre a origem, a realidade e o destino
do homem e do seu grupo social. É o que Paul Mercier chama de Antropologia
espontânea. Uma nova era se abriu no âmbito das ideias, o tempo do grande filosofo
Emmanuel Kat (1724-1804), que com o seu pensamento influenciou os vários ramos da
ciência do tempo. Ele ensina que o entendimento constrói o seu objecto, pelo que os
fenómenos giram entorno da razão. A sua obra principal é criada da razão pura. (1781).
o período de construção a volta de uma unidade . o conceito de evolução, este conceito
da Antropologia o seu primeiro impulso e uma certa unidade o período vai deste o
século XX ate aos nosso dias mas fecundado da antropologia, novas abordagem foram
propostas ,houve grandes avanços nas ciências , paralela os meios de comunicação
progrediram. Deu se uma reformulacão da antropologia cultural.

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