Faculdade de Ciências da Saúde Dr.

Jose Antônio Garcia Coutinho

Avenida Coronel Alfredo Custódio de Paula, nº 320 Centro Pouso Alegre – MG CEP 37.550-000
Tel.: (35) 3449 8771 | FAX: (35) 3449 8772 - home page: www.univas.edu.br
Recredenciamento Portaria MEC nº 1.1239, de 12/09/2012 – D.O.U de 13/09/2012, nº 178
Seção 1, p.106

Nome: Raphael Aparecido Silva, 9° Período. Psicologia Hospitalar II.

Professora: Sandra Maria Garcia de Aquino.

Relato da prática em Psicologia Hospitalar

As práticas dentro do curso de Psicologia possibilita o aluno a desenvolver

potencialidades para utilizar nos contextos profissionais, de modo que apenas a teoria
não fornece o preparo necessário no enfrentamento do mercado de trabalho. Na
Psicologia Hospitalar não é diferente, primeiro foi necessário estudar a teoria para
posteriormente podermos entrar na prática, na qual a Universidade do Vale do Sapucaí
conta com disposição do Hospital Samuel Libânio para os alunos exercerem suas
atividades, e tudo isso em conjunto com o vasto conhecimento teórico e prático da
professora, oferecendo o total auxílio nos casos atendidos.

No começo da prática fiquei receoso em fazer algumas coisas erradas, pois a

ficha de perguntas colocava pressão em questionar tudo que estava contido nela, e
inicialmente as entrevistas foram direcionadas de maneiras rígidas, pois ficava tentando
rever se foi esquecido alguma pergunta, ou se estava seguindo o roteiro na ordem certa.
Certas definições da disciplina de Processos Psicológicos Básicos precisaram ser
revisadas, como atenção, senso percepção, pensamento, memória, inteligência e
cognição, etc., para que auxiliasse na observação de como o paciente estava no
momento da conversa. No entanto, com o tempo fui desenvolvendo habilidades que não
precisava seguir rigidamente a ficha de perguntas, me tornando mais flexível e dinâmico
nas entrevistas com os pacientes entrevistados.

É muito interessante a diferença de casos entre as clínicas, e as divergências

comportamentais e emocionais de um paciente com outro no mesmo caso, mostrando
como o ser humano é complexo e precisa ser analisado com o total cuidado de não
rotular o sentimento que estão passando naquele momento de internação. O psicólogo
Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Jose Antônio Garcia Coutinho
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Seção 1, p.106

no contexto hospitalar faz diferença na equipe, posto que na maioria dos casos, o
paciente
possui uma visão que o médico é frio e está em uma posição superior, que alavanca a
omissão de algumas informações sobre suas vidas pessoais, ficando com medo de ser
julgado, e com isso o psicólogo tem uma função importante nessas situações, que
através de um rapport bem feito e a criação do vínculo, o paciente passa a confiar no
profissional e contar informações importantes para o desdobramento de sua situação no
hospital, ajudando a equipe entender melhor o que está acontecendo com o indivíduo.

O mais interessante na prática é a interação que o grupo tem nas trocas de

experiências vivenciadas no hospital, de modo que podemos aprender com o caso do
outro aluno e expressar nossas próprias percepções diante dos nossos casos, e os
encontros se tornam um meio de aprender com o outro, construindo um olhar mais
amplo sobre os pacientes atendidos.