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Como escrever artigos científicos, dissertações e teses. 2ª edição/ Alfredo
Braga Furtado,
Belém: abfurtado.com.br, 2019.
205 p. il. 23 cm
Inclui bibliografias
ISBN. 978-65-80325-11-5
Alfredo Braga
Furtado (foto by Cláudia Santo).
SOBRE O AUTOR DESTA OBRA:
Alfredo Braga Furtado é doutor em Educação Matemática
(Modelagem Matemática) pelo Instituto de Educação Matemática e
Científica (IEMCI) da UFPA; possui mestrado em Informática pela
PUC/RJ e especialização em Informática pela UFPA. É escritor,
professor e palestrante. Áreas de interesse: Engenharia de
Software, Educação Matemática, Gerência de Projetos,
Empreendedorismo, Didática, Metodologia Científica, Literatura.
“ Ocorre que o artigo ficou longo demais na sua versão inicial: trinta
e nove páginas. Nesta altura, o GEMM tinha tomado a decisão de
publicar livro com sua produção dos últimos meses. Submeti meu
meta-artigo, afinal eu o tinha produzido para atender atividade
realizada para o Grupo. Mas, por questão de escopo, a inclusão não
foi aceita pelos organizadores porque o livro teria temática
específica ligada à Modelagem. Ainda sugeri que figurasse como
artigo convidado. Também não foi acatado: o número de páginas
excedia ao limite fixado”.
“ É preciso frisar que há partes comuns nos dois livros. É lógico que
o que vale para os dois livros não foi reescrito: no máximo foi
ajustado. Por isso, os trechos em que caracterizo a redação
científica, em que apresento as formas de citação, em que mostro
as formas de referenciar uma obra consultada, em que comento os
erros frequentes que fui colecionando ao longo do tempo de
orientação de trabalhos de graduação e de pós-graduação, todas
estas parcelas dos livros são comuns aos dois. Unificar tudo em
uma obra só não me pareceu facilmente realizável e nem que ficaria
bem didaticamente”.
1 Meta-artigo– artigo que trata de como escrever artigo.
1. INTRODUÇÃO.................................................................... 13
Leitura e Reflexão 1: Wittgenstein........................................... 16
Leitura e Reflexão 2: Capital humano...................................... 16
Leitura e Reflexão 3: Para ter brio........................................... 17
3. PROJETO DE PESQUISA.................................................. 30
9. METODOLOGIA................................................................ 161
9.1 Técnicas de levantamento de dados............................... 161
REFERÊNCIAS..................................................................... 191
LEITURA E REFLEXÃO 1
De Ludwig Wittgenstein, filósofo austríaco, naturalizado britânico,
1889-1951:
LEITURA E REFLEXÃO 3
Extraído de FURTADO, A. B. Outros Casos e Percepções. Belém:
abfurtado.com.br, 2018.
Para ter brio
No fim, ele diz que o estudante, com este esforço, prova que tem
brio, que pode progredir intelectualmente, que pode aprender o que
quiser sozinho.
Para Alfonso Ferrari (1974) apud Jung (2004, p. 60), ciência é “todo
um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao
sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser
submetido a verificação”. Sobressai na definição proposta por
Ferrari a delimitação do objeto da pesquisa científica, como também
a exigência de que os resultados sejam passíveis de reprodução. É
por isso que Demo (2005, p. 33) afirma que “tudo o que fazemos em
ciência deve poder ser refeito por quem duvide”. Com isto ele não
quer dizer que só vale o que tem base empírica. Assevera também:
mesmo as teorias precisam ser associadas a realidades que
possibilitem algum controle sobre o que é afirmado.
LEITURA E REFLEXÃO 4
Extraído de FURTADO, A. B. Outros Casos e Percepções. Belém:
abfurtado.com.br, 2018.
Segredo da mestria
Na medida em que a empresa valorize a gestão de seu conhecimento, ela estará mais apta
para enfrentar as incertezas decorrentes de mudanças, mesmo no caso de alternância de
pessoal.
para a próxima e, deste modo, a empresa retenha o conhecimento necessário para garantir
sua sobrevivência.
– Sugerir formas de como a gestão de conhecimento pode ser feita para garantir que o
capital intelectual da empresa seja preservado, mesmo em casos de alternância de
pessoal;
MINHA RESPOSTA: Tu tens razão. Sempre haverá alguma coisa a pesquisar. Este não é o
ponto central que abordo na nota. Concordei (na ocasião) e ainda mantenho a
concordância com o comentário do professor: quando a gerência da área em questão (ou
aspectos relacionados à gerência) é o principal assunto de pesquisa é porque houve
esgotamento. Claro que sempre se pode encontrar algum nicho ainda para trabalhar. Ou
vem algo (alguma teoria ou abordagem nova) que ponha abaixo tudo, ou cada vez mais se
faz pesquisa
FELIPPH CALADO Professor, eu concordo com o senhor. Evidentemente que não tenho
seu background para fazer uma crítica mais elaborada. Porém, a história nos diz que, até
hoje, um assunto jamais é completamente esgotado. Acreditou-se, por muito tempo, que a
Física havia atingido um ponto de arte: o que vimos depois é que não era bem assim. A
computação quântica ainda engatinha (pelo que sei) e tenho certeza (e muita esperança)
de que junto com a aurora dessa tecnologia, haverá uma grande revolução em nossa área.
Pense nos novos paradigmas de desenvolvimento de software, novos materiais, novos
protocolos que serão criados para atender esse mundo novo.
MINHA RESPOSTA: Meus textos nestes livros de crônicas são sucintos. Eu digo que tento
fazer um exercício de concisão. Aí notei que meu comentário sobre o que falaste ficou bem
maior do que o texto inicial. Pude dizer de onde tirei o cerne da questão: foi a partir de um
comentário de um professor (José Palazzo) fazendo gozação sobre o trabalho de colegas.
Não me pareceu que ele tivesse alguma fundamentação para o que disse. Eu tomei como
um comentário para gozar a respeito do que os outros estão fazendo. Mas passei a ver que
ele tinha razão. Certas áreas esgotam seu potencial de trabalho, de certa forma. No livro "A
estrutura das revoluções científicas", Thomas Kuhn formulou o conceito de "paradigma"
para denotar um padrão que se estabelece por determinado período de tempo numa dada
área científica, até que outro padrão se imponha, englobando e/ou respondendo as
questões não abrangidas no paradigma anterior (diz-se que há uma "quebra de paradigma"
quando um novo padrão se impõe, substituindo o anterior). Eu trouxe este conceito para
reforçar o que falaste.
Interagindo com colegas professores, eu percebo que o trabalho que alguns decidem fazer,
às vezes, carecem de valor, na minha avaliação. E vice-versa (o que faço não tem valor
para os outros). Mas cada qual acha que está "resolvendo o problema da humanidade". E
assim vamos avançando... Para finalizar a questão: no livro, eu pretendo reforçar a nota
dizendo que a intuição me diz que o professor Palazzo tem razão.
LEITURA E REFLEXÃO 7
Lei das consequências não pretendidas
1. Páginas pré-textuais
2. Introdução
3.
Figura 1. Estrutura da dissertação/tese.
Informação de Contexto (Opcional)
Constrangimento total!
LEITURA E REFLEXÃO 9
Mudança de autoria9
Estrutura do artigo :
1. Introdução;
2. Uma breve descrição sobre sistemas fuzzy;
3. Definição do problema;
Objetivos específicos:
Estrutura do texto :
Introdução;
LEITURA E REFLEXÃO 10
Estratégia para criatividade
Adaptado de meu livro “Empreender é a Questão” (lançado em
2.018)– extraído do capítulo que trata de criatividade.
Ricard o Semler (Semler, 2006), em seu livro “Você está louco! Uma
vida administrada de outra forma”, descreve a forma como seu
grupo empresarial investiga ideias para investimentos, planos de
trabalho, reformulações organizacionais. Ele cita como justificativa
para o título de seu livro o seguinte: se a ideia apresentada pelo
colaborador na reunião mensal do comitê “C Tá Loko” não levar à
exclamação do título, ela não é suficiente inovadora e não será
considerada. O objetivo é contrapor-se aos padrões bem-sucedidos,
ao raciocínio de “não se mexe em time que está ganhando”. A ideia
é exatamente mexer com o que está estabelecido.
6. COMO FAZER CITAÇÃO DE
OBRA CONSULTADA
Todo trabalho acadêmico ou científico apoia-se no conhecimento
estabelecido, encontrado nos livros, nos periódicos e em outros
tipos de obras. A revisão bibliográfica é feita toda ela com base no
conhecimento formalizado. Portanto, há necessidade de citar, direta
ou indiretamente, os autores das obras em que se baseia o estudo
feito.
6.1 CITAÇÃO DIRETA
A citação direta ocorre quando se inclui um trecho da obra, sem
mudar as palavras empregadas pelo autor. Neste caso, há
necessidade de aspas para delimitar o trecho copiado. O crédito do
autor ou dos autores pode ser feito com o(s) sobrenome(s) e o ano
da publicação da obra. Podem-se utilizar as seguintes formas:
(Pressman, 2006) ou [Pressman, 2006]. Veja o exemplo de citação
direta abaixo:
Neste caso, a obra de Fritz Bauer não vai aparecer nas referências,
pois, afinal não foi consultada e, sim, a obra de quem a citou
(Pressman).
Pode ser utilizada uma nota de rodapé para identificar uma fonte ou
para sugerir consulta adicional a ela. Outro uso da nota de rodapé:
apresentar nota explicativa de alguma passagem do texto,
comentário ou informação complementar que não se julgue
adequado incluir no texto diretamente para não o tornar confuso.
Remete-se o leitor ao rodapé, onde ele encontrará a informação
adicional que se quer acrescentar.
Ele cita ainda outro caso: quando houvesse coincidência das iniciais
dos autores: aí recorreríamos ao prenome. Abaixo o exemplo dado
por Jung para esse caso, em que a individualização da obra é feita
pelo prenome do autor em vista da coincidência:
Exemplo:
1 DEMO, P. Metodologia da Investigação em Educação. Curitiba:
Ibpex, 2005, p. 57-61.
2 FURTADO, A. B. Casos e Percepções de um Professor. Belém:
abfurtado.com.br, 2016.
3 DEMO, op. cit., p. 95.
d) loco citato ou loc. cit.: refere-se à mesma página de uma obra
citada, quando houver intercalação de notas. No exemplo, as
páginas da obra referenciada com índice 1 de Pedro Demo são
novamente citadas (índice 3): diferentemente do que acontece com
op. cit. (que serve só para indicar uma obra citada), com loc. cit.
referem-se as mesmas páginas do índice 1, ou seja, páginas de 57
a 61. Basta empregar o sobrenome do autor com a expressão loc.
cit. (isto é suficiente para remeter ao local identificado no índice 1).
Exemplo:
1 DEMO, P. Metodologia da Investigação em Educação. Curitiba:
Ibpex, 2005, p. 57-61.
2 FURTADO, A. B. Casos e Percepções de um Professor. Belém:
abfurtado.com.br, 2016.
3 DEMO, loc. cit.
Exemplo:
3 DEMO, P. Metodologia da Investigação em Educação. Curitiba:
Ibpex, 2005, passim.
O mais curioso desta história – Barker nos diz isto no vídeo– é que a
descoberta da tecnologia ocorreu em congresso realizado pela
própria indústria relojoeira suíça. Mas não foi levada a sério. Nem
patenteada foi pela indústria suíça. Os fabricantes do país não
perceberam que o futuro da indústria estava ali. Para eles, afinal,
aquele protótipo não apresentava engrenagens, mola mestra, que
caracterizam os relógios mecânicos. Este fenômeno é a “paralisia
de paradigma”, mencionada no início. Para eles, jamais o futuro
estaria ali. Não pensaram assim os representantes no evento das
incipientes indústrias americana (Texas Instruments) e japonesa
(Seiko). Viram uma oportunidade a explorar com a nova tecnologia.
O conceito é interessante e bem estruturado, mas, para merecer uma nota melhor do que
5, a ideia deveria ser viável.
Examinador da Universidade de Yale sobre tese de Fred Smith propondo um serviço
confiável de malote (Smith viria a ser o fundador da Federal Express).
7. DIFERENTES TIPOS DE
REFERÊNCIAS
O item Referências é uma parte importante de todo trabalho
acadêmico. A começar pelo que é referido, pode-se avaliar a
qualidade de um texto.
8.1.8 PORVENTURA
Porventura tem como significado por acaso. Alguns a escrevem
erradamente como duas palavras: por ventura.
8.1.9 USO DA VÍRGULA
Casos em que a vírgula deve ser empregada:
Caso 1) A vírgula deve ser usada para separar o aposto. Na frase:
Rui Barbosa, o Águia de Haia, foi um grande brasileiro.
8.1.10 A FIM DE
8.1.11 MAS/MAIS
(= pelo qual)
2o. caso: por quê (separado e com acento):
– Meu artigo científico foi aceito para publicação na revista; ele trata
de tecnologias digitais na educação.
Verbo
aceitar acender
eleger
entregar expresser expulsar extinguir
imergir
imprimir
incorrer
exprimir
isentar
matar
omitir
pagar
pegar
prender
salvar
submergir suspender
gastar
elegido
entregado expressado expulsado extinguido imergido imprimido
incorrido exprimido isentado matado omitido
pagado pegado prendido salvado submergido suspendido gastado
8.1.24 AMBIGUIDADE
Com substantivos:
– Funcionários cogitam nova greve e isolamento do governador.
Com verbos:
– Funcionários cogitam entrar em greve novamente e isolar o
governador.
8.1.26 PARALELISMO SEMÂNTIVO
Ocorre paralelismo semântico quando a expectativa do leitor, com
algum trecho da frase, é quebrada. Veja o exemplo:
– O livro “Cabra Vadia” de Nelson Rodrigues é delicioso. Ocorre
paralelismo semântico na frase acima, porque o livro não é
delicioso; poder-se-ia dizer: interessante, engraçado, etc.
– A seleção canarinha foi goleada pela Alemanha.
8.1.27 GERUNDISMO
É uma expressão muito batida, muito repetida, que, por isso, acaba
por empobrecer o estilo. A repetição frequente da expressão cria o
clichê. Deve ser evitado. Alguns exemplos de clichês: grosso modo,
via de regra, firme e forte, tapar o sol com a peneira, nesta altura do
campeonato, fantasma do rebaixamento (e outras mais relacionadas
ao futebol), alto e bom som, aparar as arestas, empanar o brilho, no
frigir dos ovos, dizer cobras e lagartos.
– De uns tempos para cá, quem tem culpa no cartório e foi pego
com a boca na botija em geral prefere soltar o verbo, entregar ex-
parceiros e dar uma aliviada na própria situação.
O marido traído não viu outra saída a não ser o divórcio, embora
não tivesse muito seguro disso, pois amava demais a jovem e bela
esposa.
O marido traído não viu outra saída a não ser o divórcio, embora
não tivesse muita segurança disso, pois amava demais a jovem e
bela esposa.
8.1.31 MIM/EU
h.3) aqui uma regra muito subjetiva: o hífen deixa de ser usado
quando se perdeu a noção de que a palavra é composta: é o caso
de paraquedas, parabrisa, pontapé, mandachuva, predeterminado,
preenchido;
“É preciso lembrar que até a muito pouco tempo ele era o homem
forte da Dilma Rousseff no Senado Federal, com privilégios que
quase o levaram até ao Tribunal de Contas da União.”
Primeiro: a pontuação que antecede “por favor” não está corr eta.
Duas opções aqui: ou ponto em seguida ou ponto e vírgula. Eu
optaria por ponto. Falta vírgula depois de “por favor”. O verbo “abrir”
deve ficar no infinitivo: “ignorar” no infinitivo, “abrir” no infinitivo
também. Se bem que eu suspeite que a forma “abri” que aparece na
frase decorre de erro de dicção (na sua origem), o que resulta em
escrita errada. Repassando a mensagem toda:
11) Por que no Brasil não tem ensino básico descente? Correto: Por
que no Brasil não há ensino básico decente?
12) Não sintam-se desprestigiados.
Correto: Não se sintam desprestigiados.
Frase ambígua: por ela, a proposta por Fred pode ser do Atlético ou
do Flamengo; quem saiba qual é o clube de Fred pode deduzir que
a proposta de aquisição do jogador seja do outro clube; uma forma
de remover a ambiguidade: Atlético tem proposta ndo Flamengo por
Fred.
26) Pessoas mais velhas correm maior risco de ter um AVC, embora
eles possam acontecer a qualquer idade, incluindo entre crianças.
31) “A primeira foi uma história da guerra, que deixou por mão, de
sde que encarou de frente o monte de documentos que teria de
compulsar, e as numerosas datas que seria obrigado a coligir” (p.
62; Machado de Assis, “Iaiá Garcia”. São Paulo: Globo, 1997 [Obras
Completas]).
39) Mas é isso que faz a gente vê que não está sozinha. Correto:
Mas é isso que faz a gente ver que não está sozinha.
53) Uma senhora pobre não pode receber sua pensão de viúva e
sua aposentadoria, más um casal de juízes podem receber 2 auxílio
moradia.
Correto: Uma senhora pobre não pode receber sua pensão de viúva
e sua aposentadoria, mas um casal de juízes pode receber 2 auxílio
moradia.
71) A gente faz com que a taxa de homicídios possa ser reduzido se
a gente controlar melhor as armas legais e fazer com que as
fronteiras possam ser mais vigiadas.
72) Emery diz porque cogitou ter Neymar na Liga e nega racha.
Correto: Emery diz por que cogitou ter Neymar na Liga e nega
racha.
73) Ele associa a sua condição, caso vá para a cadeia, a de um
preso político.
89) Fui lá pegar o contrato mas ela não tinha impresso ainda.
90) Ela falou que isto não tinha haver com o meu trabalho.
93) Ele continua muito bem de saúde, firme e forte. O problema aqui
é o clichê “firme e forte”, que deve ser evitado.
99) No dia que faz 50 anos, Metrô tem falha e fecha estações.
Correto: No dia em que faz 50 anos, Metrô tem falha e fecha
estações.
100) Ela teria entregue nas mãos do reitor comprovação de uso
indevido de verbas.
108) O sinal mandado pelo preso sugere que ele já não está afim de
ficar ferido na estrada.
Note que: “em conjunto com” = “com”. Por concisão: “O curso foi
ministrado pela autora coma professora Fulana de tal”. Outra forma:
“A autora e a professora Fulana de tal ministraram o curso”.
– Miss diz por que adora dar escova de dentes como presente de
Natal.
142) Sucesso não tem haver com o dinheiro que você ganha.
– Sucesso não tem a ver com o dinheiro que você ganha. 143) Os
interessados podem estar procurando as informações pertinentes na
secretaria do colégio.
– A empresa Vale diz não saber por que sirenes não funcionaram.
Outra forma correta seria utilizar a forma substantivada (com
mudança na forma verbal para manter o mesmo sentido):
LEITURA E REFLEXÃO 13
Extraído de FURTADO, A. B. Crônicas do Limiar de um Novo Ano.
Belém: abfurtado.com.br, 2019.
“SE LIGA”
9.1.3.1 Entrevista
A entrevista é a técnica mais
importante para coleta de informa
ções, em que o pesquisador formula perguntas diretamente a uma
pessoa que detenha informações relevantes para a pesquisa. É
preciso identificar, de alguma forma, o grupo de pessoas
representativo para a pesquisa em questão. Por exemplo, em
pesquisa que exija a interação com professores que atuam no
ensino fundamental de uma cidade normalmente não vai abranger
todo o corpo docente da cidade, mas uma amostra (um grupo)
representativa deste universo é suficiente, desde que adotado
critério válido para composição da amostra, como é feito em
pesquisa eleitoral, em que são identificados aleatoriamente eleitores
que representem os diversos perfis de que se compõe a população
considerada, pelo nível de instrução, pela classe social, pela cidade
de dado porte em que mora, etc.
Três tipos de perguntas podem ser feitas nas entrevistas [A. Dennis
& B. H. Wixom apud Furtado & Costa Jr (2010)]: perguntas
fechadas, perguntas abertas e perguntas analíticas.
William Davis apud Furtado & Costa Jr (2010) estabelece três partes
componentes da entrevista: 1) Preparação; 2) Realização; 3)
“Follow-up” (seguimento).
1) Preparação da entrevista
2) Realização da entrevista
9.1.5 OBSERVAÇÃO
– pesquisa empírica;
– pesquisa téorica;
– pesquisa teóricoempírica;
– pesquisa histórica;
– estudo de caso;
– revisão sistemática da literatura.
Uma pesquisa exploratória pode ser iniciada para lançar novo olhar
ou nova perspectiva sobre dado fenômeno.
LEITURA E REFLEXÃO 14
Algo para aprender ainda?
LEITURA E REFLEXÃO 15
Maquiavel e a mudança
Mas será necessário enfrentar o status quo e tudo o mais que está
apegado a ele. Note que Maquiavel prevê os obstáculos que se tem
à frente; ele não esquece os que serão beneficiados com a
mudança. Não se deve contar com eles. Nada ou pouco farão pelo
novo, apesar da presunção de serem beneficiados. Implícito na
frase de Maquiavel para o agente da mudança: vire-se sozinho!
LEITURA E REFLEXÃO 16
Motivos para fracasso de implantação de tecnologia
LEITURA E REFLEXÃO 18
Deming define gerência
Uma forma de definir a gerência com “nãos”:
Balizamento ético
O teste da família: você contaria para sua família que fez tal coisa?
O teste da empatia: como lhe pareceria se você se colocasse na
posição da pessoa atingida pela ação?
O teste do sentimento: como você se sente agindo desta forma?
Intranquilo? Causa-lhe incômodo?
O teste do repórter investigativo: que lhe parece se sua ação fosse
veiculada em noticiário na televisão?