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Ft. Elaine C. S.

Ovalle
O Câncer
 Tido como doença crônica degenerativa

 De evolução longa e progressiva

 Alta capacidade de disseminação

 Ligada inteiramente a debilidade e mutilações


Relação entre Câncer e Hospedeiro
 A malignidade é determinada pela velocidade com que
as células cancerígenas destroem o tecido normal

 A disseminação das células cancerígenas para outros


locais é um aspecto temido e quando acontece é
devastador
Câncer de Mama
Câncer de mama é o carcinoma que se origina das
estruturas glandulares e ductos da mama

 Os de origem nos dúctulos


terminais são denominados
carcinoma lobulares

 Os de origem nos ductos


são chamados de
carcinoma ductais
O Câncer de Mama
 Fatores:

- Sexo
- Idade
- Fatores ambientais
- Hereditariedade
Câncer de Mama
 Principal causa de morte por neoplasia maligna em
mulheres

 O controle da doença abrange:


- Prevenção
- Diagnóstico precoce
- Mamografia

70% dos casos são descobertos tardiamente


Câncer de Mama
 O carcinoma invade vasos linfáticos, as células são
impulsionadas através dos fenômenos de embolização
ou permeação

 O câncer pode se propagar:

- Cadeia axilar
- Cadeia supraclavicular
- Cadeia mamaria interna
Câncer de Mama
 As disseminações mais frequêntes são:

- Ossos
- Pulmões
- Pleura
- Fígado
- Cérebro
- Ovários
- Globos oculares
- estômago
Câncer de Mama
 Tumores detectados precocemente podem ser
tratados:

- Radioterapia
- Quimioterapia
- Terapia hormonal
- Cirurgia
Câncer de Mama
 Na cirurgia:

- Retirada de nodos linfáticos axilares


- Linfedema
- Trauma muscular
- Alterações posturais
- Limitação motora
- Limitações psicológicas
Linfedema
 O linfedema braquial pós-mastectomia radical é uma
síndrome de causas múltiplas, ocorre devido a
destruição do sistema linfático e a dificuldade de
regeneração, seu aparecimento pode ser atribuído:

- Falta de comunicação linfovenosa


- Diminuição da utilização do membro
- Membro em pendulo
- Quimioterapia
- Radioterapia
Linfedema
 O acúmulo de fluidos extravasculares e extracelulares
no membro superior homolateral pode acarretar

- Aumento do volume do membro

- Tensionamento da pele

- Rigidez e diminuição na amplitude de movimento dos


dedos
Linfedema

- Alterações sensitivas na mão

- Predisposição a infecções sistêmicas e locais

- Redução da auto-estima
Linfedema
 A paciente deve ser devidamente orientada para
prevenir o agravamento do quadro, deve-se evitar:

- Realizar grandes esforços


- Carregar peso
- Praticar movimentos repetitivos
- Aferir a pressão arterial no membro acometido
Linfedema

- Injeções, coleta de sangue ou infusão de soro


- Tirar cutícula ou raspar axila com lâmina
- Queimar-se, ferir-se ou arranhar-se
- Usar relógio ou pulseira apertada
- Picadas de insetos
Linfedema
 Cuidados que devem ser orientados:

- Realizar exercícios apropriados


- Cuidar para que esforços sejam leves
- Elevar o membro acima do nível do coração (30 ou 45
grau)
- Realizar auto massagem no sentido de drenagem
- Manter soltas mangas e os punhos das roupas
- Usar barbeador elétrico
- Usar luvas para cozinhar e arrumar cozinha
Linfedema
 Classificação:

- Primário: logo após a cirurgia

- Secundário: meses ou anos após a cirurgia

- Agudo: amenizado no período de descanso

- Crônico: permanência maior que três meses e


alterações na pele
Linfedema
Classificado por volumetria:

 Linfedema moderado: o volume médio do membro


afetado é em média de 200 a 500 ml

 Linfedema severo: a diferença média do volume entre o


membro afetado e o normal é superior a 500 ml
Abordagens Terapêuticas
 Cirurgia: a mais utilizada para tratamento

- Conservadora

- Radical

- Ultra radical
Abordagens Terapêuticas
 Técnicas cirúrgicas:

- Quadrantectomia: retirada do quadrante onde se localiza o


tumor

- Quimorectomia: retirada do tumor

- Mastectomia radical: dissecação total da mama, parcial de


nodos linfáticos e músculos
Abordagens Terapêuticas
Clínica: características preventivas ou curativas

 Quimioterapia: tratamento químico, pode ser ministrado


via oral, intramuscular ou endovenosa

 Hormonioterapia: a base de hormônios

 Imunoterapia: estimulação imunologica inespecífica

 Radioterapia: irradiação do tumor com raios-X de alta


potência
Reconstrução Mamaria
 Pode ser considerada:

- Probabilidade de recorrência ausente

- Tratamento quimioterápico ou radioterápico

- Câncer agressivo

- Possibilidade de metástase

- Patologias associadas com hipertensão, diabetes,


obesidade, ect
Fisioterapia no Câncer de Mama
 O tratamento fisioterapêutico visa:

- Devolver o mais rápido possível o estilo de vida normal

- Controle da dor no pós-operatório

- Prevenir complicações pulmonares

- Prevenir ou tratar linfedema


Fisioterapia no
Pós-operatório
 Causas mais frequentes da dor:

- Incisão cirúrgica que está sobre a musculatura torácica

- O movimento do membro traciona a incisão

- O processo de cicatrização pode ser retardado perante


radioterapia
Fisioterapia no
Pós-operatório
- A proteção muscular reflexa causa espasmo muscular
no dorso e ombro

- Mobilidade restringida devido alteração de


sensibilidade

- Diminuição no uso do membro, pode desenvolver


ombro congelado crônico

- Probabilidade de linfedema
Fisioterapia no
Pós-operatório
- Prevenir alterações posturais

- Promover relaxamento muscular

- Manter a amplitude de movimento

- Manter a força muscular do membro envolvido

- Prevenir ou tratar aderências


Avaliação Fisioterapêutica
 Identificação

 Data da cirurgia

 Tipo de cirurgia

 Presença de curativos compressivos

 Presença de drenos aspirativos

 Medicações prescritas
Avaliação Fisioterapêutica
 Condições da incisão cirúrgica

 Condições do membro homolateral

 Orientações recebidas de outros profissionais

 Intercorrências pós-operatória

 Patologias associadas

 Exame físico: pressão arterial, goniometria, função


muscular, perimetria e volumetria bilateral
Fisioterapia
 Cinesioterapia

 Fortalecimento muscular

 Alongamento muscular

 Massagem de Drenagem Linfática

 Compressão pneumática

 Enfaixamento

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