REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Artigo 1º
Objectivos da avaliação

1. A avaliaçã o de conhecimentos tem essencialmente por fim apurar o

aproveitamento e o gradual progresso do aluno na aquisiçã o do conhecimento
das matérias abrangidas no programa da disciplina a que respeita e, ainda, a sua
capacidade de correcta exposiçã o, escrita e oral, bem como as competências
adquiridas para o exercício da actividade profissional correspondente.
2. O docente deve deixar explícitos, logo no início de cada ciclo de trabalho, curso
ou unidade curricular, os critérios de avaliaçã o de acordo com as disposiçõ es
constantes deste Regulamento.
3. Em funçã o do aproveitamento revelado, serã o atribuídas aos alunos
classificaçõ es na escala de 0 a 20 valores.

Artigo 2º
Regime de avaliação

1. A avaliaçã o de conhecimentos far-se-á por um dos regimes seguintes:

a) Avaliaçã o contínua, cujo regime será regulamentado neste RGA – regime A
b) Regime de provas frequência e trabalhos em cada uma das disciplinas em que o
aluno se encontre inscrito e exame final (escrito e/ou oral), nos termos do
disposto nos artigos 13º e 14 – regime B
2. Até 30 de Novembro (no 1º semestre) e até 30 de Abril (no 2º semestre), o aluno
deverá comunicar à Secretaria, para cada uma das disciplinas em que se encontra
inscrito, se opta pelo regime A se pelo regime B. Nã o o fazendo, aplicar-se-á o
regime A.
3. As provas escritas, de frequência e de exame sã o presenciais.

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 CAPÍTULO II
Meios de avaliação

Artigo 3º
Elementos de avaliação contínua (Regime A)

1. Na avaliaçã o final dos alunos em regime de avaliaçã o contínua (Regime A),

deverã o ser tidos em conta os seguintes elementos:
a) Provas escritas presenciais;
b) Intervençõ es orais;
c) Trabalhos individuais, trabalhos de grupo e projectos, com a respectiva
apresentaçã o, sobre temas sugeridos ou aprovados pela docência;
2. Deverã o também ser tidos em conta os seguintes indicadores:
a) Assiduidade à s aulas (pelo menos em 75%);
b) Participaçã o em iniciativas e trabalhos desenvolvidos em aula bem como nos
seminá rios de estudo e investigaçã o assistida;
c) Organizaçã o e participaçã o em conferências, coló quios ou seminá rios cuja
docência entenda relevantes;
d) Capacidade de expressã o linguística.
3. A realizaçã o das provas escritas é da exclusiva responsabilidade do
docente que combinará com a turma, no início de cada semestre, a data da sua
realizaçã o.
4. As provas presenciais (escritas) têm um peso de 60% no cô mputo da
avaliaçã o final.

Artigo 4º
Regime de frequência e exame (Regime B)

Para efeitos de classificaçã o na avaliaçã o do regime de frequência e exame (regime B), o

aproveitamento dos alunos é avaliado mediante os seguintes elementos:

a) Provas de frequência (30%);

b) Trabalhos exigidos pela docência (20%);
c) Exame final em condiçõ es previstas neste regulamento (50%)

Artigo 5º
Duração das provas escritas

1. As provas escritas, de frequência ou exame final nã o devem ultrapassar a duraçã o

de três horas.

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2. As provas presenciais sã o marcadas pelo docente da disciplina e a data registada
no livro de sumá rios.
3. Cabe ao aluno informar-se junto do docente do calendá rio das avaliaçõ es.

Artigo 6º
Fiscalização da idoneidade dos elementos de avaliação

1. Compete ao docente de cada disciplina assegurar a fiscalizaçã o das respectivas

provas escritas, de frequência ou de exame.
2. Se, no decurso da realizaçã o da prova ou posteriormente, se verificarem factos que,
com segurança, levantem suspeita de um aluno ter utilizado elementos nã o
permitidos para o efeito, a prova ser-lhe-á anulada, o mesmo sucedendo à do
cú mplice, se o houver. A anulaçã o da prova nã o impede a aplicaçã o de outras sançõ es
que o Conselho Pedagó gico tenha como adequadas.
3. Em caso de plá gio, as sançõ es referidas no nú mero anterior terã o por base o auto de
infracçã o subscrito pelo docente que verificou a falta, competindo a decisã o final ao
Conselho Disciplinar.

Artigo 7º
Publicação da classificação da avaliação final

1. As notas das provas escritas, de frequência ou de exame devem ser publicitadas e/ou
afixadas até 15 (quinze) dias apó s a realizaçã o das mesmas.

2. A classificaçã o final dos alunos em regime de avaliaçã o contínua deve ser publicada
até uma semana apó s a publicitaçã o dos resultados da ú ltima avaliaçã o.

CAPITULO III

Provas presenciais

Artigo 8º
Provas escritas

1. Haverá pelo menos uma prova escrita presencial obrigató ria, por semestre.
2. Além das referidas provas obrigató rias, poderã o realizar-se outras, por iniciativa do
docente.

Artigo 9º
Aviso da realização das provas de exame

1. Nos 08 (oito) dias que precedem a realizaçã o de cada prova escrita de exame final, a
Secretaria afixará , nos lugares do costume, aviso com indicaçã o do dia, da hora e da sala

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da sua prestaçã o, salvo se essas indicaçõ es constarem de outro documento idó neo para
o efeito já tornado pú blico.
2. Nos 15 (quinze) dias ú teis imediatos a contar da realizaçã o da prova, o responsá vel
pela classificaçã o entregará na secretaria a pauta das classificaçõ es, devidamente
identificada, preenchida e assinada.

Artigo 10º
Classificação da nota de avaliação do regime B

Na classificaçã o, de 0 a 20, a atribuir, a equipa responsá vel pela docência da

disciplina deverá considerar nã o só as notas das frequências realizadas, mas também
todos os demais elementos susceptíveis de serem ponderados na avaliaçã o do aluno, tais
como os constantes do artigo 4º do capítulo II.

Artigo 11º
Arredondamento da média da classificação

Se qualquer das médias determinadas exceder o nú mero exacto de unidades, será

arredondada para a unidade imediatamente superior ou inferior, consoante o excedente
atingir ou nã o cinco décimas.

CAPITULO IV
Exames finais

Artigo 12º
Exame final

Nã o sã o admitidos ao exame final os alunos que, no regime B (frequência e exame),

tenham faltado a qualquer das provas de frequência ou nã o tenham realizado trabalhos
exigidos pela docência.

Artigo 13º
Natureza de exame final

1. O exame final é obrigató rio para os alunos em regime de frequência e exame (regime
B). Dele estã o dispensados os alunos em regime de avaliaçã o contínua (regime A).
2. O exame final pode constar de uma prova escrita e outra oral.
3. Sempre que o exame final conste de prova escrita e da prova oral, o acesso à prova
oral depende da classificaçã o mínima de 8 valores na prova escrita.

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4. Os exames orais sã o realizados perante jú ris constituídos pelo coordenador da
disciplina ou seu substituto e pelo respectivo docente ou, se tal nã o for possível, por
outro docente de á rea científica idêntica ou afim. Quando tal se justifique, o
coordenador da disciplina poderá propor à Reitoria a composiçã o diferente.

Artigo 14º
Épocas de exame

1. Sã o duas as épocas destinadas à realizaçã o das provas de exame:

a) A 1ª época tem dois períodos – o correspondente à s disciplinas leccionadas
no 1º semestre inicia-se apó s o termo das respectivas aulas e tem a duraçã o
decorrente do calendá rio; o das disciplinas leccionadas no 2º semestre e das
disciplinas anuais realizam-se apó s o término das aulas e de acordo com o
calendá rio escolar.
b) A 2ª época, quer para as disciplinas do 1º semestre quer para as do 2º
semestre, vai de 1 a 15 de Setembro.
2. Os alunos que tendo optado pelo regime de frequência e exame (B) tenham nota final
ou superior a 07 (sete) valores podem ser admitidos ao exame na época de Setembro
desde que o requeiram até 31 de Julho.
3. Os alunos do regime B que na 1ª época tenham reprovado no exame final, desistido
dele ou nã o tenham comparecido poderã o repetir o exame na 2ª época desde que
preencham os requisitos enunciados no ponto do artigo 4º, e que para tanto se
inscrevam até 31 de Julho.
4. Os alunos em regime de avaliaçã o contínua (A), cuja nota final seja 8 ou 9, podem ser
admitidos a exame na 2ª época de Setembro desde que o requeiram até 31 de Julho.
Neste caso, para efeitos de aprovaçã o, apenas é considerada a nota obtida no exame.
5. O nú mero má ximo de disciplinas que os alunos podem repetir na 2ª época nã o poderá
exceder 30% das disciplinas do ano curricular em que se encontrem inscritos.
6. Entre o termo das aulas e a data do início das provas de exame mediará , em princípio,
intervalo nã o inferior a cinco dias consecutivos.

Artigo 15º
Época especial de exame final

1. Os alunos do ú ltimo ano dos cursos aos quais, para concluí-lo, nã o falte um nú mero
de disciplinas superior a 04 (quatro), podem repetir o exame final dessas disciplinas,
na época especial que, para o efeito, decorre de 5 de Novembro a 15 de Dezembro,
sem prejuízo da exigência referida no artigo 13, nº1.
2. De harmonia com a legislaçã o em vigor, pode ainda haver épocas excepcionais de
exames finais, a definir pelo Conselho Pedagó gico.
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 Artigo 16º
Prestação de provas orais

1. Em caso de haver provas orais, os docentes deverã o informar à Secretaria quais

os alunos admitidos até 15 (quinze) dias apó s a realizaçã o da prova escrita.
2. A Secretaria elaborará a pauta da prestaçã o das provas orais, da qual dará
imediato conhecimento dos respectivos docentes.
3. As pautas serã o afixadas de modo que entre a data dessa afixaçã o e a realizaçã o
da respectiva prova medeiem, pelo menos, três dias ú teis.
4. A prova oral tem a duraçã o mínima de 15 (quinze) minutos, nã o podendo exceder
os 30 (trinta) minutos.

CAPÍTULO V
Revisão de provas e melhoria de classificação

Artigo 17º
Revisão de provas do exame final

1. Pode ser autorizada a revisã o de provas escritas mediante pedido feito por
escrito, apó s publicitaçã o ou afixaçã o da pauta da classificaçã o.
a) No caso de provas escritas de frequência, o pedido deverá ser, em primeiro
lugar, dirigido ao professor da disciplina e apenas excepcionalmente ao ó rgã o
competente.
b) No caso de provas de exame, o aluno procederá , na Secretaria, à aná lise da
prova, para confirmar o pedido ou comunicar, por escrito, a respectiva
desistência. Se desistir, ser-lhe-á devolvida a importâ ncia paga, com o desconto
de 20%.
2. Se o aluno confirmar o pedido, o coordenador da disciplina designará , no prazo
de 05 (cinco) dias, o dia e a hora para, juntamente com o aluno, proceder à
revisã o, que deverá realizar-se nos três dias imediatos.

Artigo 18º
Melhoria de nota

1. a) É permitida a inscriçã o numa disciplina para efeitos de melhoria de nota.

b) Essa inscriçã o deverá efectuar-se no ano imediatamente a seguir à inscriçã o
anterior.

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2. a) É autorizada a repetiçã o do exame final para melhoria de classificaçã o,
mediante requerimento dirigido à Reitora e o pagamento da taxa estipulada.
b) A repetiçã o do exame final realizar-se-á no mesmo ano lectivo, na época de
exame seguinte aquela em que se obteve a classificaçã o que se pretende
melhorar, incluindo a época especial de Dezembro.
3. Sem prejuízo do disposto nos nú meros anteriores, os recém-licenciados podem,
para melhoria de nota, prestar provas de até duas disciplinas do ú ltimo ano do
curso, no ano seguinte ao da conclusã o do curso e nas épocas normais dos
exames dessas disciplinas.
4. Em nenhum caso podem ser prejudicadas a aprovaçã o e a classificaçã o já obtidas.
5. Para efeitos do disposto no presente artigo, se o exame final constar
obrigatoriamente de uma prova escrita e de uma oral, estã o sã o abrangidas na
mesma classificaçã o.

CAPÍTULO VI
Disposições finais

Artigo 19º
Regime de precedências

As precedências definidas nos planos de estudo consideram-se como meramente

recomendadas. Os alunos podem inscrever-se simultaneamente nas disciplinas
precedentes e nas disciplinas precedidas.

Artigo 20º
Disciplinas em atraso

1. Para transitar de ano, os alunos poderã o ter em atraso disciplinas que no seu
conjunto nã o correspondam a mais de 30% das disciplinas do ano curricular em
que se encontram inscritos.
2. No que diz respeito ao ano propedêutico:
a) Os alunos podem inscrever-se no 1º ano com uma disciplina em atraso
desde essa disciplina nã o seja nuclear do curso pretendido.
b) Os alunos nã o poderã o inscrever-se no 2º ano do curso com essa
disciplina em atraso.

Artigo 21º
Proibição de 2ª chamada
Nã o haverá 2ª chamada de provas de frequência ou de exame final.
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 Artigo 22º
Repetição de provas de frequência e/ou de exame final

A título excepcional e quando as circunstâ ncias o justifiquem, pode a Reitoria, apó s

consulta à Administraçã o, autorizar a repetiçã o de provas de frequência e de exame,
a requerimento dos alunos que se encontrem nas condiçõ es do artigo 18º.

CAPÍTULO VII
Dúvidas e casos omissos

As dú vidas e casos omissos suscitados na aplicaçã o deste Regulamento serã o

resolvidos conjuntamente pela Reitoria e pelo Conselho e Administraçã o, ouvidos,
quando seja caso disso, os responsá veis de outros ó rgã os da instituiçã o.

Sã o Tomé, 23 de Outubro de 2008

O Conselho de Administraçã o da Fundaçã o ATENA

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