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3ªSÉRIE
SEMANA 8
Olá, estudantes!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de Filosofia sobre: Filosofia de Heráclito, retomada
de conteúdos do 1º trimestre. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos
conteúdos. Relembrando que teremos 3 aulas e vamos tratar sobre:
Bem-vindo(a) Prezado (a) Estudante! É muito bom estar com vocês novamente. Vamos
continuar nos preparando para o vestibular? Nesta aula vamos nos aprofundar um pouco mais em
Heráclito. Partiu!
Nasceu em 540 a.C - em Éfeso, cidade da Jônia, de família com prerrogativas reais
(descendentes do fundador da cidade). Morreu em 470 a.C. Está entre os mais importantes filósofos
pré-socráticos.
Heráclito – é Considerado o “Pai da Dialética”, ele explorou a ideia do devir (fluidez das coisas).
Para ele, o princípio de todas as coisas estava contido no elemento fogo. Ele queria transmitir a ideia
de que tudo que existe é uma manifestação da unidade da qual o homem faz parte. As transformações,
segundo o filósofo, são consequências da tensão entre os opostos, da ação e reação. Segundo ele, o
sol é novo a cada dia e o universo muda e transforma-se infinitamente a cada instante.
Você sabia?
Doxografia deriva da palavra grega "δόξα" (doxa), que significa aparecer; opinião + "γραφία"
(grafia); escrita; descrição. Doxografia é o relato das ideias de um autor quando interpretadas por outro
autor, ao contrário do fragmento, que é a citação literal das palavras de um autor por outro. O termo
foi cunhado pelo helenista alemão Hermann Diels, em sua obra Doxographi Graeci (Berlim em 1879).
Ou seja, a Doxografia é a interpretação ou explicação de filósofo da antiguidade sobre os filósofos pré-
socráticos.
Crítica moderna de Heráclito
Hegel foi um filósofo germânico. Sua obra Fenomenologia do Espírito é tida como um marco
na filosofia mundial e na filosofia alemã. Hegel pode ser incluído naquilo que se chamou de Idealismo
Alemão, uma espécie de movimento filosófico marcado por intensas discussões filosóficas entre
pensadores de cultura alemã (Prússia) do final do século XVIII e início do XIX.
Hegel interpreta Heráclito, buscando revelá-lo como o filósofo especulativo que expressou a
verdade do ser na identidade de ser e não ser. Essa identidade exprime o uno como totalidade que se
expressa no devir: Deus torna-se outro de si, no Filho, reconciliando-se consigo mesmo no Espírito. É
o um que é o outro, mas na verdade é o mesmo, manifestando-se na diferença.
Afirma que é com Heráclito que podemos datar o início da filosofia, “pois foi com Heráclito que
se expressou a natureza do infinito e que compreendeu a natureza como sendo em si infinita, isto é,
sua essência como processo” (Hegel). No caso da interpretação hegeliana de Heráclito, o processo
expressa a permanência da substância. Sob a perspectiva hegeliana, ao compreender o devir,
Heráclito expressa um entendimento universal, vinculando-se à totalidade.
Objetivo:
• Revisar os conteúdos estudados no 1º Tri.
A palavra epistemologia é a fusão das palavras gregas Episteme que significa conhecimento
e Logia – que significa estudo. Assim, a epistemologia é o estudo do conhecimento, de suas fontes e
de como ocorre sua aquisição.
A dedução é um processo de raciocínio lógico que parte de uma certeza para a interpretação
de dados ou fatos, da causa para os efeitos.
Já a indução é o processo que parte de dados ou fatos semelhantes para a definição de uma
certeza comum, dos efeitos para as causas.
Você se lembro o que é Racionalismo e Empirismo?
O Racionalismo é uma escola de pensamento filosófico que afirma que a fonte do conhecimento
é a razão. Os sentidos e as experiências sensoriais nos enganam, nos iludem.
O Empirismo é uma escola de pensamento filosófico que afirma que a fonte do conhecimento é
a experiência. Todo o nosso pensamento complexo, a razão, vem de sucessões de experiências
acumuladas por nós.
Aula 17: Retomada de conteúdos 1º Tri parte II
Objetivo:
• Revisar os conteúdos estudados no 1º Tri.
Estudamos em Filosofia da Ciência que o homem sempre buscou conhecer objetos ao seu redor,
por instinto de sobrevivência e pelo desejo de dominar fenômenos naturais.
Platão distingui o conhecimento em dois tipos: episteme (ciência – saber) e doxa (opinião).
Aprendemos com Aristóteles que o homem nasce e vive com a finalidade de conhecer.
Estudamos os 5 níveis do conhecimento (sensação, memória, experiência, arte e ciência), além disso
classificou as ciências em produtivas, práticas e teoréticas.
Estudamos as principais características de ciência, as contribuições de Galileu e Bacon.
René Descartes falou sobre a dúvida metódica e o método cartesiano. Com Kant aprendemos
sobre a Revolução Copernicana na Filosofia, onde ele retira o objeto e coloca o sujeito no centro do
processo de conhecer.
Está lembrado do Positivismo Filosófico de Comte? Ele nos ensinou sobre a Lei dos Três Estados
e a Religião Positivista.
Você se lembra?
A ciência na modernidade é marcada por uma crise em razão de novas descobertas, na tentativa
de resolver a crise o Círculo de Viena propôs o critério da verificabilidade. Popper propõe a
refutabilidade.
[...] considerei em geral o que é necessário a uma proposição para ser verdadeira e
certa, pois, como acabara de encontrar uma proposição que eu sabia sê-lo inteiramente,
pensei que devia saber igualmente em que consiste essa certeza. E, tendo percebido
que nada há no “penso, logo existo” que me assegure que digo a verdade, exceto que
vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir, pensei poder tomar por regra
geral que as coisas que concebemos clara e distintamente são todas verdadeiras.
(DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução de Elza Moreira Marcelina. Brasília:
Editora da Universidade de Brasília; São Paulo: Ática, 1989. p. 57.)
a) Para Descartes, a proposição “penso, logo existo” não pode ser considerada como
uma proposição indubitavelmente verdadeira.
b) Embora seja verdadeira, a proposição “penso, logo existo” é uma tautologia inútil no
contexto da filosofia cartesiana.
c) Tomando como base a proposição "penso, logo existo", Descartes conclui que o que
é necessário para que uma proposição qualquer seja verdadeira é que ela enuncie algo
que possa ser concebido clara e distintamente.
d) Descartes é um filósofo cético, uma vez que afirma que não é possível se ter certeza
sobre a verdade de qualquer proposição.
A) Karl Popper.
B) Imre Lakatos.
C) Ludwig Wittgenstein.
D) Thomas Kuhn.
E) Francis Bacon.