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Trabalho de Curso
Educação Física
Sumário
1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS........................................................................................ 4
3. ORIENTAÇÕES GERAIS............................................................................................................ 6
8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA....................................................................................... 33
“É instaurador de discursividade todo aquele cuja obra permite que outros pensem
algo diferente dele”.
Michel Foucault
O Trabalho de Curso (TC) visa a proporcionar aos alunos a vivência na iniciação científica,
atividade que está ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação. O
TC busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso,
permitindo aos alunos a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto,
uma experiência acadêmica orientada, vivida por alunos que estiverem regularmente
matriculados na disciplina no decorrer da graduação, nos cursos de especialização ou de
pós-graduação lato sensu. Não há exigência de que o tema desenvolvido e pesquisado
em um trabalho monográfico seja original e inédito, mas um trabalho autêntico, sem
plágio. Há, no entanto, exigências em relação à organização do trabalho, coerência e
coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do conteúdo.
Espera-se que, durante a elaboração do TC, os alunos vivenciem práticas pedagógicas
de pesquisa e discussão em atividades grupais, capazes não somente de possibilitar-lhes
o aprimoramento do trabalho, como também o aprendizado de práticas docentes que
lhes serão necessárias ao longo de sua vida como profissionais de Educação Física.
Assim, acredita-se que o grupo de alunos, ao escolher o tema com o qual deseja
trabalhar, faça-o livre e conscientemente, pois somente dessa forma o prazer estará
presente, garantindo um resultado satisfatório, gerando, além de seu crescimento
acadêmico, um texto criativo e interessante para outros leitores com o mesmo interesse.
Supõe-se que o TC ofereça ao grupo de alunos a possibilidade de articular os
conhecimentos desenvolvidos ao longo da graduação nas diferentes disciplinas que
compõem a matriz curricular do curso de Educação Física e que seja também considerado
pelo aluno como uma etapa que antecede possíveis cursos de especialização, mestrado
e doutorado.
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Desse modo, o estudante deve estar ciente de que se efetuar, apenas, a postagem final,
o seu trabalho será, automaticamente, reprovado por falta de orientação, independentemente
do que, ali, for apresentado.
A pesquisa é importante para a sua formação profissional e acadêmica. No entanto, ao
utilizar um conteúdo pesquisado, é importante transcrevê-lo com as suas próprias palavras
e citá-lo nas referências. Trabalhos considerados como plágio obterão a nota ZERO!
Em qualquer uma das postagens, caso o plágio seja caracterizado, o seu trabalho
pode ser reprovado.
postagens devem ser realizadas, obedecendo o cronograma divulgado no AVA, in-
clusive a postagem da versão final.
Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas.
3. ORIENTAÇÕES GERAIS
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Serviço Social
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determinado e que, ao final, os alunos possam encontrar pontos em comum para atingir
o objetivo analítico que será apresentado na conclusão do trabalho.
3. Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para trabalhos de graduação,
mestrado e doutorado.
4. A diferença entre esses níveis de pesquisa estaria no grau de originalidade,
abrangência, aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico; com isso, não
se quer dizer que a pesquisa para o TC teria apenas um caráter de compilação e/ou
revisão bibliográfica, como propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos
se posicionem criticamente frente ao material pesquisado.
Victoriano & Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa,
que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos autores se organizem para
responder às seguintes perguntas:
1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do problema a
ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois quanto mais circunscrito estiver
o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode
ser usada como título provisório do trabalho.
2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do objeto de
estudo. Nesse tópico deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição
bibliográfica que demonstre sua relevância como objeto de estudo, suas hipóteses e sua
importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto.
3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja,
nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros,
pois eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.
4. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e técnicas)
que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e
formal cujo objetivo é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de
técnicas científicas que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em
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Serviço Social
Escolha do tema
Justificativa da escolha do tema
Formulação do problema
Hipótese levantada para o problema formulado
Introdução Objetivos gerais e específicos
Conceituação e relevância
Principais autores que embasarão a pesquisa
Método utilizado para realizar a pesquisa
Indicação da estrutura do trabalho
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Exposição do tema
Fundamentação teórica, desenvolvimento
Elementos textuais
Metodologia do trabalho*
Argumentação e discussão
Considerações finais
Referências bibliográficas
Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do TC
o exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas.
1. Capa
Alto da página: nome da instituição/departamento.
Centro da página: título do trabalho.
À direita, abaixo do título: disciplina, professor, autores.
Rodapé da página: local/data.
Exemplo: como colocar o(s) nome(s) do(s) autor(es) do trabalho?
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UNIP –– Universidade
UNIP UniversidadePaulista
Paulista
Educação a Distância
Educação a Distância
Curso: Educação Física
Curso: Pedagogia
A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO
NO LIVRO DIDÁTICO
Nome completo / RA
Nome completo / RA
A REPRESENTAÇÃO DO completo
Nome NEGRO NO/ RA
LIVRO DIDÁTICO
Nome completo / RA
LOCAL
201_
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2. Elementos pré-textuais
Esses são os elementos que antecedem a introdução do trabalho e são constituídos
por tudo aquilo que identifica o trabalho e orienta o leitor.
FOLHA DE ROSTO
Segue os mesmos procedimentos da capa em relação às margens e à distribuição do
texto, com pequenas modificações.
Alto da página: nome(s) do(s) autor(es).
Centro da página: título do trabalho.
À direita, abaixo do título: explicação sobre a natureza do trabalho.
Rodapé da página: instituição/local/data.
Margens: superior – 3 cm; inferior – 2 cm; esquerda – 3 cm; direita – 2,5 cm.
Verso da página: ficha catalográfica (a ser elaborada pelo aluno no AVA, em
“Biblioteca”).
Nome do Aluno
Nome do Aluno
A REPRESENTAÇÃO DO
NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO
São Paulo
Trabalho Monográfico
201_ – Curso de
Graduação – Licenciatura em
Pedagogia, apresentado à comissão
julgadora da UNIP Interativa sob a
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FICHA CATALOGRÁFICA
Buscar no AVA avisos de onde e como confeccioná-la.
Agradecimento
Quero agradecer...
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FOLHA DE EPÍGRAFE
Essa também é uma folha opcional. Nela, o autor da monografia apresentará um
excerto de um texto de sua escolha (frase ou verso), cujo conteúdo tenha relação com
o tema desenvolvido na monografia. Poderão ser escolhidas epígrafes para cada um dos
capítulos da monografia, se for da preferência do autor.
SUMÁRIO
Aqui, o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A
palavra sumário deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, sendo seguida,
dois ou três parágrafos abaixo, de todos os intertítulos contidos no trabalho. A estética da
página do sumário deverá ser observada de forma que os títulos e os subtítulos apareçam
destacados de forma padronizada e obedecendo aos recuos da margem esquerda, também
padronizados.
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................4
SUMÁRIO
Introdução............................................................4
Capítulo I: nome do capítulo
(Indicar cada uma das seções do trabalho)........8
Capítulo
CapítuloI:II:nome
nomedo
do capítulo
capítulo
(Indicar cada uma das seções do trabalho)........23
(Indicar cada uma das seções do trabalho)..........8
Capítulo
(Indicar II:
cadanome
umado
dascapítulo
seções do trabalho)........48
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Serviço Social
De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter início somente
na página em que se iniciar o texto propriamente dito, porém leva-se em consideração
as páginas que o antecedem. Tal numeração deverá aparecer no topo da página, do lado
direito. Alguns autores optam por numerar com algarismos romanos as páginas a partir
do sumário até o abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas
(da folha de rosto até a folha de epígrafe), a página do sumário deverá ser numerada
com o algarismo romano vi (letras minúsculas) e a página que contiver a introdução do
trabalho dará início à numeração em algarismos arábicos, porém, sem esquecer que as
páginas anteriores participaram da contagem, portanto, não se começará pelo número 1,
e sim pela continuação do que foi contado (5, 6, 7...).
RESUMO
Essa é uma página importante do trabalho monográfico e obrigatória. É ela que,
em um primeiro momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve
ser um texto conciso, de 150 a 500 palavras, uma média de 300 palavras, no qual o
autor apresenta uma síntese do conteúdo do trabalho, destacando os aspectos mais
relevantes, a metodologia e a fundamentação teórica que deu sustentação às discussões
apresentadas. O resumo visa a fornecer ao leitor elementos que permitam a ele decidir
sobre ler ou não tal trabalho, em função da relevância para seu próprio contexto.
O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, sem parágrafo
e nunca em tópicos.
Entre o título e o texto devem conter 2 espaços e após o texto do resumo deverão
aparecer as palavras-chave sugeridas pelo autor, como referência do trabalho em meio
eletrônico. Segue um exemplo de resumo monográfico:
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Manual de Estágio
RESUMO
1
Com o apogeu da mídia como produtora de sentidos, o trabalho de educadores de
diferentes segmentos da escolaridade vem sofrendo transformações e seu interesse tem
se modificado em relação às atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula no que diz
respeito à língua portuguesa e à análise do discurso. A mídia televisiva brasileira mantém
com o telespectador uma relação de poder, produz e reproduz valores, transmitindo textos
persuasivos de alta qualidade, legitimando verdades, saberes, discursos e cristalizando,
no imaginário coletivo, sem (quase) nenhum questionamento em relação à veracidade
discursiva. Em se tratando do sistema educacional brasileiro, há um grande abismo e muita
resistência em considerar as práticas discursivas da mídia televisiva como possíveis eventos
pedagógicos favoráveis a uma formação mais crítica do futuro profissional. // 2 Assim sendo,
este trabalho procura analisar o universo imaginário dos alunos de ensino médio de uma
escola da rede pública, focalizando questões concernentes à linguagem midiática. // 3
Os
passos metodológicos iniciaram-se com o levantamento do hábito televisual dos alunos,
seguidos de audiência, discussões, análise e debate sobre o funcionamento discursivo da
novela “Malhação” – Rede Globo de Televisão, de forma a oportunizar reflexões à luz da
Análise do Discurso e da Análise da Conversação, evidenciando as relações entre sujeito,
discurso, saber e poder. // 4
Os resultados das análises são apresentados neste trabalho,
que se divide nas seguintes seções: Introdução – onde a problemática e os objetivos são
apresentados; O Dizer e o Poder: relações discursivas – onde são apresentadas as referências
teóricas sobre Análise do Discurso e Análise da Conversação; A Caminhada – seção que
apresenta a metodologia do trabalho: procedimentos relacionados à escolha dos dados
e encaminhamentos para a análise; Baixando o véu do discurso – seção que apresenta a
análise de trechos transcritos da novela “Malhação”, discutidos à luz do referencial teórico;
e Algumas Considerações – seção que encerra o trabalho, apresentando algumas conclusões
e possíveis encaminhamentos, com o intuito de desencadear nos leitores o desejo de novas
e mais aprofundadas pesquisas sobre o mesmo tema.
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ABSTRACT
Nessa página, esteticamente igual à página do resumo, deverá aparecer uma tradução
para a língua inglesa do resumo do trabalho, seguida das palavras-chave.
3. ELEMENTOS TEXTUAIS
Esses são os elementos que compõem o corpo do trabalho monográfico propriamente
dito, podendo ser chamados de elementos nucleares, pois sem eles e sem a articulação
entre eles, o texto monográfico perde a vida. Cada um dos elementos tem características
próprias, porém se complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado
pelos pesquisadores sobre o tema desenvolvido.
INTRODUÇÃO
A introdução da monografia merece atenção especial dos autores. Muitas vezes, ela
é considerada como de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o
conteúdo do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas
para a introdução da monografia, é na introdução que o autor delimitará o assunto sobre
o qual versará o trabalho e o justificará.
Segundo Machado (2001), é preciso compreender que apresentar justificativas para
um determinado trabalho de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do
ponto de vista pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (porque gostou do tema,
porque viveu a experiência etc.), mas sim dizer para que serve o trabalho, qual é a sua
relevância, tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que já
foram feitos a respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram etc.
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Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz respeito à escolha
da pessoa do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais
os textos da introdução de trabalhos monográficos e das seções de desenvolvimento vêm
sendo escritos em primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que tal aspecto
seja discutido com o orientador do trabalho.
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o
texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com
o pronome se ou por meio de expressões como o presente estudo, a presente pesquisa.
Há, ainda, a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-se
que o trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno (no caso de um aluno, apenas) e por
seu orientador.
Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente
deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou de posicionar-se como pertencente
a um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos.
Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de
nosso trabalho:
Por que mais um trabalho sobre esse tema?
Em que este trabalho é diferente dos outros?
Por que tal diferença é relevante?
O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo assunto?
Por que ele deve ser lido? Por quem?
O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em meu
trabalho?
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DESENVOLVIMENTO
Essa é a parte mais extensa de um trabalho monográfico e também a mais importante.
Estará subdividida em capítulos (que, por sua vez, dividem-se em subseções), sendo que
cada capítulo deverá abrir uma página nova do trabalho.
Os capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o título do
capítulo escrito em letras maiúsculas; as subseções deverão ser indicadas por algarismos
arábicos, sendo os títulos escritos com maiúscula apenas nas letras iniciais das principais
palavras. Há diferentes formas de identificação para as partes de uma monografia,
apresentadas por diferentes autores. O que importa na verdade é que, uma vez utilizado
um estilo, ele deverá ser padronizado no desenvolvimento de todo o trabalho.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos itens apresentados no desenvolvimento da monografia refere-se ao arcabouço
teórico, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado. Tal capítulo deverá ser
desenvolvido em linguagem própria do autor, porém sustentada por citações de autores
que já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele.
Todos os autores citados no decorrer do texto monográfico estão compondo, ao final
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Serviço Social
METODOLOGIA
Nesse capítulo, o autor da monografia deverá descrever em detalhes os procedimentos
utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma,
dará oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos
os passos e os pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à
análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa com base no encaminhamento
apresentado. Quando o autor explicita claramente os procedimentos escolhidos para
a condução da pesquisa, no capítulo do método, o leitor – mesmo que não conheça a
teoria na qual o trabalho está sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua
análise de dados. Pressupõe-se também que, quando o método é apresentado de maneira
clara, objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.
Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de
pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa.
Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito no capítulo de
metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (MACHADO, 2001).
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ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO
Nesse capítulo, o autor de um texto monográfico não só exercita sua capacidade de
argumentação como também trabalha com critérios de coerência e coesão na elaboração
do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao trabalho apresentado.
Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão
à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises,
esclarecimentos de ambiguidades, descrições etc., que ofereçam ao leitor condições de
compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto
pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas
vão requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos,
compare, fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.
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CONSIDERAÇÃO FINAL
A conclusão de uma monografia, embora seja a parte menos extensa, apresenta
importância fundamental, deve conter considerações e síntese a respeito das análises,
apresentando aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do
desenvolvimento do trabalho, além de comentários sobre sua aplicabilidade didático-
pedagógica e sobre a sua contribuição sob a perspectiva discursiva.
Para Guidin (2003), a conclusão (aqui denominada de considerações finais) é o
fechamento do trabalho que foi anunciado na introdução e desenvolvido ou retomado
no desenvolvimento: o trabalho desembocará inevitavelmente na conclusão. Portanto,
a conclusão não é um resumo ou algo que foi acrescentado no final do trabalho, sem
sentido. É nela que proporcionamos ao leitor a recapitulação dos passos significativos do
trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o objetivo, mas também a
caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às partes do trabalho.
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4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem
as referências bibliográficas, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são
elementos orientadores para os leitores, que a eles recorrem sempre que, no decorrer da
leitura do corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que
possam auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.
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Serviço Social
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação
científica, é que seja elaborada uma seção de referências bibliográficas. No entanto,
é importante que o autor conheça a diferença entre referências bibliográficas e
bibliografia. As referências bibliográficas referem-se às obras (livros, artigos impressos
ou presentes em fontes eletrônicas etc.) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso
significa que, ao fazer uso das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer
parafraseando-os, o autor da monografia deve citá-los no corpo do trabalho e
referenciá-los na seção referências bibliográficas. Já a bibliografia, usada como referencial
em ementas de cursos ou em textos para uso didático, inclui todas as obras lidas e
estudadas pelo autor para a elaboração do texto em questão.
Como as citações estão diretamente relacionadas às referências bibliográficas,
apresentamos, a seguir, orientações para a elaboração de ambas.
Exemplo 1:
FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (orgs.) Ciências humanas e
pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003 (Coleção Questões
da Nossa Época; v.107, p. 35-39).
MARSICK, Victória. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível
em: http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em: 13 mai. 13.
ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning and development:
conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational
Research Association; v. 32, nº 5, June/July – 2003, p. 26-32.
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Preste atenção: a obra pertencente à coleção deve estar entre parênteses, com
indicação de volume e páginas consultadas. As fontes eletrônicas devem indicar a data
da consulta, a indicação de autor cujo artigo ou capítulo esteja inserido em uma obra
organizada por outro autor ou em revista deve conter In seguido de dois pontos.
Exemplo 2:
FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A escola como organização aprendente:
buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2000.
BEDNY, Gregory Z. et al. Activity theory: history, research and application. In: Theor.
Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, nº 2, p. 168-206.
Atente-se ao exemplo, com indicação de obra com dois ou três autores e indicação de
obra com mais de três autores.
CITAÇÕES
De acordo com a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) na NBR 10520,
citação é uma informação retirada de uma obra tal qual ela se apresenta.
Exemplo 1:
Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e, posteriormente, no
trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram levados para o interior do
território e regiões longínquas para trabalhar na mineração, na criação de gado, no
cultivo de cacau, nas charqueadas, na exploração das “drogas do sertão”. Trabalhavam
também no serviço doméstico, nas construções públicas de todos os tipos e no comércio
de gêneros alimentícios (AMARAL, 2011, p. 12).
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Serviço Social
Exemplo 2:
Esclarece Pinsky (2000, p. 61): “Distante da imagem de mansidão e conformismo que
costumavam lhe atribuir, o negro resistiu e revoltou-se contra sua condição de escravo.
O jogo de capoeira era uma demonstração de resistência”.
A citação deve ser apresentada com o autor, ano e página utilizada; devendo haver
uma uniformidade na apresentação para melhor organização.
Precisamos agora entender as diferentes citações existentes – até três linhas e mais
de três linhas.
Quando estamos escrevendo um texto e citamos um trecho de um livro da mesma
forma como está escrito e este tiver mais de três linhas, ele terá que ficar abaixo do
texto, com recuo e fonte 11.
Exemplo 3:
Explica Amaral (2011) que o desembarque acontecia no Brasil, mais especificamente
nos portos de Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Vicente. Logo após a chegada, eles
eram distribuídos para várias regiões brasileiras e realizavam todo tipo de trabalho.
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Quando o trecho do texto não ultrapassa três linhas, poderá ficar no corpo do texto.
Exemplo 1:
Relatam Almeida et al. (2005) que o projeto de atração de imigrantes, em razão
das novas condições políticas e econômicas, começou a vigorar após 1880. Conforme
Almeida et al. (2005, p. 35): “No plano internacional, restrições à entrada de estrangeiros
na Argentina e nos Estados Unidos e a estagnação econômica na Itália favoreceram o
projeto brasileiro”.
Quando a frase que irá utilizar estiver dentro de um texto grande e você não pretender
usá-la toda, e sim partes dela, é aconselhável utilizar [...] para designar que o texto foi
cortado.
Exemplo 2:
“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...]
com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153).
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Serviço Social
Citação indireta
Caracteriza-se pelo resumo de uma obra ou trecho lido (parafrasear). Deve apresentar
o nome do autor com o ano da obra.
Exemplo:
De acordo com Teixeira (2009), as imagens e as representações que estão nos
livros didáticos são fundamentais para o desenvolvimento das crianças em período de
aprendizado.
Citação de citação
A citação de citação não é muito utilizada, pois se recomenda ler os livros na íntegra,
porém, se houver uma obra a que não se tem fácil acesso por ser de uma edição muito
antiga, pode ser apresentada conforme exemplo a seguir:
Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é
convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode
ser expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”.
Quando a citação se referir à ideia de algum autor citado por outro, deve-se empregar
a expressão apud entre o nome do autor do qual você pretende utilizar a ideia e o autor
do livro que você leu. Veja o exemplo a seguir:
Exemplo 1:
Podemos ver claramente o que se pensava da criança na obra de Ariès (1981), ao
apontar que:
A ideia de infância está ligada à de dependência; só se sai da infância ao sair
dessa condição. A criança pequena era vista como um animalzinho, fonte de
diversão e entretenimento para os pais e habitantes do local. O elevado número
de mortes de crianças pequenas não era sentido como perda, pois logo outra
criança viria, em substituição. Não poderia haver, portanto, preocupação quanto
à educação infantil (apud FONTERRADA, 2008, p. 37).
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Manual de Estágio
Exemplo 2:
Sobre este período, Bauab (1960, apud ALMEIDA, 2007) também traz seu pensamento
ao considerar que este movimento [...].
ANEXOS E APÊNDICES
Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem os conteúdos
nela tratados. Aos anexos pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados
coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões e que
prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.
Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho
busquem a melhor compreensão das interpretações e das conclusões do autor. Em geral,
são ordenados a partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de
utilização no trabalho e aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou
Anexo A). Essas denominações permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no
corpo do trabalho, o autor da monografia apresente a indicação de onde se encontra
o trecho na íntegra. Exemplificando: “Conforme comentado no capítulo anterior, os
dados referentes ao participante André (Anexo 5) foram coletados em seu ambiente de
trabalho”.
Os anexos aparecem geralmente após as referências bibliográficas. No entanto,
há controvérsias a esse respeito e muitos autores preferem inserir anexos antes das
referências bibliográficas para que a numeração de suas páginas siga a numeração do
próprio trabalho.
Já os apêndices caracterizam-se por serem materiais produzidos pelo próprio
autor da monografia. Fazem parte deles: questionários utilizados na coleta de dados,
fichas e materiais preparados para coletar dados em entrevistas, tabelas elaboradas para
sustentar discussões, trechos da análise dos dados.
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Serviço Social
APÊNDICES
Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início, um sumário
com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra,
têm objetivos diversos. Eles podem apresentar uma lista de assuntos (índice denominado
sistemático), lista de termos referidos (índice denominado remissivo), lista de todos
os nomes próprios presentes (índice denominado onomástico), lista de lugares (índice
denominado toponímico) e lista de citações bíblicas (índice denominado escriturário).
8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA
Linguagem expositiva
A linguagem expositiva caracteriza-se, nas monografias, pelo discurso teórico presente
tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor
seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a
ele próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001,
p. 30):
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Manual de Estágio
Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos
analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador
se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando
faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no
modo como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações
sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”,
podemos chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos
ou outra linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes
de interpretação do pesquisador e, “subjetiva”, aquela linguagem que expressa
reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente
fundamentadas e não confundidas com afirmações que apenas denunciam
reações afetivas de agrado ou desagrado.
Linguagem descritiva
A linguagem descritiva caracteriza-se, nas monografias, pelos relatos fortemente
presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos
relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a
escolha do corpus para estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise.
A linguagem descritiva pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte
do autor.
Linguagem analítica
A linguagem analítica caracteriza-se, nas monografias, pelo uso da explicação e da
argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se
encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em
relação ao objetivo da monografia.
É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no
capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de
vista do autor do trabalho à luz dos fundamentos teóricos selecionados.
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Linguagem crítica
A linguagem crítica caracteriza-se, nas monografias, pela emissão de opiniões
e conclusões do autor após o exaustivo questionamento a que submeteram os dados
coletados ou o corpus de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31):
TAREFAS:
Definir o tema geral do trabalho;
Delimitar o tema do trabalho;
Elaborar o ‘Problema de Pesquisa’;
Elaborar o ‘Objetivo Geral’ e os ‘Objetivos Específicos’
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1. TEMA GERAL
A mídia e a Educação Física.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Os gibis da ‘Turma da Mônica’ e a concepção de corpo na infância.
3. PROBLEMA DE PESQUISA
Quais são as influências dos gibis da ‘Turma da Mônica’ na formação da concepção
de corpo da infância na atualidade?
4. OBJETIVO GERAL
Analisar a influencias dos gibis da ‘Turma da Mônica’ na formação da concepção
de corpo da infância na atualidade.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender a mídia, sua história, suas características e sua influência sobre a
vida em geral.
Apresentar teoricamente a mídia infantil, suas características e a mídia ‘gibi da
Turma da Mônica’ em particular.
Discutir as influências dos gibis da ‘Turma da Mônica’ na formação da concepção
de corpo da infância na atualidade.
6. METODOLOGIA DE ESTUDO
Estudo de Caso do Tipo Qualitativo, analisando, apresentando e discutindo dados
de 10 exemplares de gibis da Turma da Mônica.
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Manual de Estágio
7. JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
“Este trabalho se justifica por abordar um tema pouco explorado e estudado na
área da educação física”.
8.INTRODUÇÃO
Deverá ser elaborado um texto que introduza o assunto.
9. REVISÃO DA LITERATURA
Tópico 1: A mídia a sua influência na sociedade
Descrever, ao menos, o 1º tópico é obrigatório!
Tópico 2: A mídia infantil no Brasil e os gibis da Turma da Mônica
Tópico 3: As influências dos gibis da Turma da Mônica na formação da concepção
de corpo da infância na atualidade
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