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Como Tratar Transtornos de Bipolaridade Com TCC
Como Tratar Transtornos de Bipolaridade Com TCC
Bipolaridade
Estas aulas são uma produção coletiva dos docentes do Centro de Estudos
em Terapia Cognitivo-comportamental
Bipolaridade
Bipolaridade
Transtorno BIPOLAR I – Transtorno BIPOLAR
II - Transtorno CICLOTÍMICO
Bipolaridade 79
Bipolaridade
• Compreende uma mescla de transtornos afetivos, possivelmente relacionados
com depressão unipolar, mas envolvendo graus variados de agitação, euforia,
impulsividade, irritabilidade e ideação psicótica (mania/hipomania) e também
episódios de humor muito baixo e desespero (depressão).
• É uma doença mental grave, crônica, recorrente e incapacitante.
• A maioria dos pacientes com TAB inicia a doença com um episódio depressivo.
• Os avanços dos sintomas podem ser precipitados pelo ambiente, fatores
orgânicos, idiopáticos (do próprio transtorno) e por estressores psicossociais.
• Aproximadamente 25% das pessoas com TAB I (Weissman et al., 1988) e até
60% dos que têm TAB II tentam suicídio durante a evolução da doença (Jurema
et al., 2000).
• Causada por fatores hereditários; nível crítico de estresse cotidiano (incluindo
discórdia familiar); estilos cognitivos.
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Transtorno bipolar – DSM-V
• No transtorno bipolar, aumento na impulsividade ou desatenção é
acompanhado por humor elevado, grandiosidade e outras
características bipolares específicas.
• Crianças com TDAH podem apresentar mudanças importantes de
humor em um mesmo dia; essa labilidade é diferente de um episódio
maníaco, que deve durar quatro dias ou mais para ser um indicador
clínico de transtorno bipolar, mesmo em crianças.
• O transtorno bipolar é raro em pré-adolescentes, mesmo quando
irritabilidade grave e raiva são proeminentes, ao passo que o TDAH é
comum entre crianças e adolescentes que apresentam raiva e
irritabilidade excessivas.
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Transtorno bipolar – DSM-V
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Classificação DSM V
• Bipolar tipo 1: episódio maníaco, sem haver exigência de
psicose ou de experiência na vida de um episódio
depressivo maior.
• Bipolar tipo 2: um ou mais episódios depressivos maiores
e pelo menos um episódio hipomaníaco durante o curso
da vida. Não é mais considerado uma condição “mais
leve” que o transtorno bipolar tipo I.
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Transtorno bipolar – DSM-V
Os critérios para transtorno bipolar tipo I representam o
entendimento moderno do transtorno maníaco-depressivo
clássico, ou psicose afetiva, descrito no século XIX. Diferem da
descrição clássica somente no que se refere ao fato de não
haver exigência de psicose ou de experiência na vida de um
episódio depressivo maior. No entanto, a vasta maioria dos
indivíduos cujos sintomas atendem aos critérios para um
episódio maníaco também tem episódios depressivos maiores
durante o curso de suas vidas.
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Transtorno bipolar – DSM-V
•O transtorno bipolar tipo II, que requer um ou mais episódios depressivos
maiores e pelo menos um episódio hipomaníaco durante o curso da vida,
não é mais considerado uma condição “mais leve” que o transtorno bipolar
tipo I, em grande parte em razão da quantidade de tempo que pessoas com
essa condição passam em depressão e pelo fato de a instabilidade do
humor vivenciada ser tipicamente acompanhada de prejuízo grave no
funcionamento profissional e social.
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Episódios Maníacos ou Hipomaníacos
• Grandiosidade;
• Desorganização e distratibilidade;
objetivo) e viciosos.
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Episódios Maníacos ou Hipomaníacos
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Transtorno Bipolar Tipo I
•A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio
maníaco (Critérios A-D em “Episódio Maníaco” descritos
anteriormente).
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Transtorno Bipolar Tipo II
•A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio
hipomaníaco (Critérios A-F em “Episódio Hipomaníaco” descritos
anteriormente).
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Transtorno Bipolar Tipo II
• D. Os sintomas de depressão ou a imprevisibilidade causada por
alternância frequente entre períodos de depressão e hipomania
causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outra área importante da
vida do indivíduo
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Transtorno ciclotímico
Adultos que têm pelo menos dois anos (um ano em crianças) de
períodos hipomaníacos e depressivos, sem jamais atender aos
critérios para um episódio de mania, hipomania ou depressão maior.
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Comorbidades
• Abuso de substâncias
• Transtornos de Ansiedade
• Transtornos de Personalidade
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TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Tratamentos
• Farmacoterapia
• Terapia Cognitivo-Comportamental
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LÍTIO
✓ Poderoso protetor contra a ameaça de suicídio (Isometsã, 1993);
✓ Agente de 1ª linha no tratamento da mania, tanto nos episódios
agudos como para prevenir futuras ocorrências (Bauer et
al.,1999).
✓ Aumento do lítio provoca insuficiência renal, tireóide e cardíaca
✓ Fazer controle com exame de função renal (uréia, creatinina, t3,
t4, TSH) semanal, quinzenal, mensal e trimestral – 0,8 a 1,2
eg/l →(normal)
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Ácido valpróico
(Depakote)
(estabilizador de humor)
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Anticonvulsivantes:
Carbamazepina (Tegretol)
Lamotrigina (Lamictal)
Topiramato (Topamax)
Medicações antidepressivas
Medicações antipsicóticas
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Tratamento com TCC
• Enfatiza identificar precocemente episódios
hipomaníacos e depressivos,
• Estratégias para lidar com esses episódios;
• Regularizar sono, alimentação e níveis de atividade do
paciente,
• Reduzir a vulnerabilidade do paciente a exposição e a
situações disparadoras (Palmer, Williams & Adams, 1994)
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Vídeo 13 – Livro: Doenças Graves
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Objetivos
✓ Capacitar com habilidades para modular suas reações subjetivas ao
estresse (Beck et al., 1979)
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Estratégias cognitivo-comportamentais para modificar atitudes
negativas com relação a tomar as medicações:
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Crenças comuns
sobre a Medicação
“Tomar (medicação) vai eliminar minha
“Se não estou me sentindo melhor, devo abandonar toda a medicação de uma
só vez.”
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TCC e Farmacoterapia
Busque o fundo de verdade nas crenças problemáticas do
paciente. Não precisamos desconsiderar totalmente suas
crenças
Se ele se beneficia da medicação, enfatize que ainda tem
que adquirir habilidades de coping que a TCC lhe dará
Cuidado com o paciente medicado que não sente melhor
autoeficácia (dando todo o crédito à medicação)
Bipolaridade 104
Teste a realidade de Pensamentos
Hiperativos
RPD
“Sou invencível”
Substitua-os por:
Planejamento cuidadoso
Bipolaridade 105
Teste a realidade de Pensamentos
Hiperativos
Experimentos Comportamentais
Resista à tentação e veja com se sente depois
Faça um “estudo piloto” antes de agir
Faça previsões e as compare com os resultados reais
Classifique os “graus de risco” relacionados a cada
pensamento
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Vídeo 14 – Livro: Doenças Graves
Bipolaridade 107
Module o afeto
Relaxamento e controle da respiração
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Reduza a Impulsividade e a
Hiperatividade
Programa de atividades:
Priorize as atividades
Corte 10% e em vez disso durma
Use um período de espera reflexiva
entre pensamentos e ações, e entre as emoções e as ações
Nunca tome grandes decisões na vida quando as emoções estão mais
intensas
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Reduza a Impulsividade e a
Hiperatividade
Modificações na comunicação
Faça mais “sentar e ouvir”
Controle de estímulos
Identifique as situações de alto risco
Bipolaridade 111
Reduza a Impulsividade e a
Hiperatividade
Bipolaridade 112
Reduza a Impulsividade e a
Hiperatividade
Aborde as Crenças Disfuncionais
Bipolaridade 113
Reduza a Impulsividade e a
Hiperatividade
Consulte pelo menos 2 outras pessoas
Bipolaridade 114
Vídeo 18 – Livro: Doenças Graves
Bipolaridade 115
A família e o paciente Bipolar
Famílias que exibem alta emoção expressa podem exacerbar os
sintomas de seus membros bipolares
Bipolaridade
BIBLIOGRAFIA
✓APA – DSM V.
Bipolaridade
Bibliografia
Bipolaridade
Referências
Bibliográficas
Aprendendo a Terapia
Cognitivo-Comportamental,
Bipolaridade
Obrigada pela atenção
Bipolaridade