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Universidade Púnguè
Chimoio
2021
2º GRUPO
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
ii
ÍNDICE
1. Introdução............................................................................................................................5
1.1. Objectivos.....................................................................................................................5
1.2. Metodologia.................................................................................................................5
2.2. ÁLCOOIS............................................................................................................................9
2.2.1. Estrutura....................................................................................................................9
2.3. FENOIS..........................................................................................................................15
2.3.1. Estrutura..................................................................................................................15
2.3.4. Reacções.................................................................................................................18
2.4.ÉTERES..............................................................................................................................19
2.4.1. Estrutura..................................................................................................................19
3. COMPOSTOS DE NITROGENIO.......................................................................................22
3.1. AMINAS........................................................................................................................22
3.1.1. Estrutura..................................................................................................................22
3.2. AMIDAS........................................................................................................................25
3.2.1. Estrutura..................................................................................................................25
3.3.1. Estrutura..................................................................................................................28
4. COMPOSTOS DE ENXOFRE.............................................................................................29
4.1.1. Estrutura..................................................................................................................29
4.2.1. Estrutura..................................................................................................................31
4.3.1. Estrutura..................................................................................................................32
5. Conclusão..............................................................................................................................34
6. Bibliografia...........................................................................................................................35
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1. Introdução
Dentre todas classes orgânicas existente, o presente trabalho está focalizado na abordagem
minuciosa dos seguintes grupos funcionais: Benzeno (apesar de que os hidrocarbonetos
aromáticos não são o nosso foto nesta pesquisa, o benzeno será tratado de uma forma
independente) Alcoois, fenóis, éteres, compostos de nitrogénio (aminas, amidas,
nitrocompostos) e compostos de enxofre (Tio álcoois, ácidos sulfônicos e sulfetos).
Nos grupos funcionais acima citados, serão discutidos os seguintes aspectos: A estrutura,
nomenclatura (IUPAC e Usual), propriedades Físicas, reacções e métodos de obtenção.
Vários objectivos contribuíram para o desenvolvimento do presente trabalho, dos quais temos:
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Conforme diz SILVA (1986), a metodologia é um conjunto de métodos, caminhos ou
estratégias usadas para alcançar um determinado objectivo. Para efeitos de concretização dos
objectivos do presente trabalho, recorreu-se a revisões bibliográficas nos manuais que
abordam assuntos vinculados ao que foi apresentado neste trabalho. Foram utilizados livros,
brochuras e artigos científicos em formato electrónico, e também em HTML. As obras
consultadas foram citadas no corpo do presente trabalho e apresentadas nas referências
bibliográficas.
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Benzeno
Outros exemplos:
Então que Kekulé, em 1865, propôs a ideia do anel hexagonal, completada no ano seguinte
com a hipótese da existência de um par de estruturas em equilíbrio, com alternância das
ligações duplas:
Com essa estrutura conseguiu-se, afinal, explicar o comportamento químico do benzeno. Foi,
sem dúvida, uma ideia genial de Kekulé, que, na época, não conhecia as teorias electrónicas
das ligações químicas.
De certa forma, ele antecipou em 65 anos a ideia da ressonância no anel benzênico, que surgiu
na Química somente em 1930. É conhecida a história de que Kekulé teria imaginado o anel
benzênico, após ter sonhado com uma serpente mordendo a própria cauda
a) Reacção de halogenação
O benzeno reage com bromo e cloro na presença de um ácido Lewis para dar um produto de
substituição halogenado com bom rendimento:
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Clorobenzeno (90%)
Bromobenzeno (75%)
b) Reacção de nitração
O benzeno sofre uma reacção de nitração com um mixtura de ácido sulfúrico concentração
e ácido nítrico concentrado:
c) Reacção de sulfonação
O benzeno reage com ácido sulfúrico fumegante a temperatura ambiente para produzir o
ácido benzenossulfônico
2.2. ÁLCOOIS
2.2.1. Estrutura
Compostos que possuem como grupo funcional a hidroxila (—OH) ligada diretamente a um
carbono saturado.
O átomo de carbono do álcool pode ser parte de um grupo alquila simples, como em alguns
dos exemplos vistos a seguir, ou pode ser parte de uma molécula mais complexa, como o
colesterol.
a) b) c) d)
sistemático de um álcool, por exemplo, é obtido quando se troca o final “o” do nome da
cadeia principal pelo sufixo “ol”.
Quando necessário, a posição do grupo funcional é indicada por um número que precede
imediatamente o nome do álcool ou o sufixo. Os nomes mais recentes aprovados pela LUPAC
são os com número que precede imediatamente o sufixo. Entretanto, nomes cujo número
precede o nome do álcool têm sido utilizados por muito tempo, sendo os mais prováveis de
aparecerem na literatura, em garrafas de reagentes e em testes-padrão. Esses serão os que
mais aparecerão neste livro.
CH3CH(OH)CH2CH3
2 – butanol
ou
Butan – 2 – ol
De acordo com (MURRY, 2010, p. 71) As regras seguintes são utilizadas para nomear uma
substância que tem um sufixo para grupo funcional:
1. A cadeia principal é a cadeia contínua mais longa que contém o grupo funcionai.
2. A cadeia principal é numerada na direcção que dê o menor número possível para o sufixo
do grupo funcional.
4. Se o mesmo número para o sufixo do grupo funcional for obtido em ambas as direcções, a
cadeia será numerada na direcção que dê o menor número possível para o substituinte.
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Observe que não é necessário designar por um número o sufixo do grupo funcional em
uma substância cíclica porque se presume que tal posição seja 1.
6. Nos poliálcoois, utilizamos os prefixos di-, tri-, tetra-, penta- e seus derivados antes do
sufixo -ol.
7. A hidroxila, como qualquer grupo funcional, tem prioridade sobre insaturações e sobre
grupos orgânicos no que se refere à numeração da cadeia principal.
2.2.5.1. Combustão
A combustão dos álcoois é completa, sendo assim um os produtos formados são o gás
carbónico e a água.
C H 3−OH +O 2 C O 2+ 2 H 2 O
→
2.2.5.2. Oxidação
Em laboratório, os agentes oxidantes mais utilizados são o KMnO4 ou o K2Cr2O7
(concentrados, em meio ácido, a quente), que produzem oxigénio nascente [O]. Esses
Oxigénios atacam os hidrogénios (H) pertencentes ao carbono do grupo OH
Álcool Primário
Álcool Secundário
Álcool Terciário
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2.2.5.3. Desidratação
a) Desidratação intramolecular — nessa reacção ocorre a eliminação de uma molécula de
água do interior de cada molécula de álcool:
2.2.5.4. Eterificação
Essa reacção ocorre quando um ácido reage com um álcool, produzindo éster e água; a
reacção inversa é denominada reacção de hidrólise.
2.2.6.1. Hidratação
Os álcoois podem ser obtidos a partir da hidratação dos alcenos como mostra a equação a
seguir.
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2.2.6.2. Redução
A redução é a reacção inversa à oxidação e é realizada com o gás hidrogénio (H2).
Dessa maneira, os produtos obtidos na oxidação dos álcoois podem ser usados, numa reacção
de redução, para regenerar o álcool.
2.3. FENOIS
2.3.1. Estrutura
Compostos que possuem como grupo funcional a hidroxila (—OH) ligada directamente a um
carbono de um anel aromático. Os fenóis podem ser considerados compostos derivados dos
hidrocarbonetos aromáticos pela substituição de um ou mais hidrogênios por grupamentos
hidroxila.
O carácter ácido dos fenóis é menos acentuado do que o dos ácidos carboxílicos, porém maior
que o dos álcoois.
Temos que ter cuidado com algumas estruturas apara não confundirmos com fenóis
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Exemplo:
Da mesma maneira que classificamos os álcoois, os fenóis podem ser mono, difenois,
trifenois ou polifenois, dependendo do número de grupos OH ligado ao mesmo tempo ao anel
benzenico.
Podemos ainda tomar o nome do hidreto parental e utilizar os sufixos ol, diol, triol, etc.
2.3.4. Reacções
Um fenol é capaz de reagir com bases inorgânicas fortes, como o NaOH, originando sal e
água. No entanto, os fenóis não reagem com solução de bicarbonato de sódio, como fazem
outros ácidos.
3. Oxidação do cumeno
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2.4.ÉTERES
2.4.1. Estrutura
São compostos que possuem o oxigénio ligado a dois carbonos da cadeia (—O—; oxi) como
grupamento funcional. Os éteres podem ser considerados compostos derivados dos
hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais átomos de hidrogénio por radicais do tipo —
OR ou — O – Ar (R = radical ali fático e Ar = radical benzênico). Fórmula geral dos éteres é
R – O – R’ ou Ar – O – Ar ou Ar – O – R, uma vez que os dois grupos podem ser iguais ou
diferentes entre si, bem como alifáticos ou aromáticos, (BRUICE, 2006, p. 72).
Os éteres são também denominados “óxidos orgânicos” e podem ser considerados como
derivados da água (H – O – H), pela substituição dos dois hidrogênios por grupos orgânicos;
temos então:
Exemplos:
álcoois e dos fenóis (já que as moléculas desses compostos estabelecem ligações de
hidrogénio entre si).
Os éteres mais simples, como o metoximetano e o metoxietano, são gases. Os demais são
líquidos, normalmente voláteis, (SOLOMONS, FRYHLE e SNYDER 2018).
Quando os alquil aril éteres reagem com ácidos fortes tais como HI e HBr, a reacção produz
um haleto de alquila e um fenol. O fenol não reage posteriormente para produzir um haleto de
arila porque a ligação carbono – oxigênio do fenol é muito forte e porque os cátions fenila não
se formam facilmente.
O teres pode ser também obtido a partir da síntese de Williamson, que consiste em uma
reação SN2 de um alcóxido de sódio normalmente com um haleto de alquila ou com um
sulfonato de alquila.
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3. COMPOSTOS DE NITROGENIO
3.1. AMINAS
3.1.1. Estrutura
Aminas são compostos derivados da amónia, NH3, pela substituição de um átomo de H (ou
mais) por grupos carbónicos, em que o(s) carbono(s) que se liga(m) ao nitrogénio é(são)
saturado(s). As aminas podem ser classificadas em:
A) Aminas primárias: Nitrogénio ligado a apenas um átomo de carbono.
B) Aminas secundárias: Nitrogénio ligado a dois átomos de carbono.
C) Aminas terciárias: Nitrogénio ligado a três átomos de carbono.
Onde o prefixo é o número de átomos de carbono, infixo é o tipo de ligação entre átomos de
carbono e a localização resulta da numeração da cadeia principal.
As aminas alifáticas mais simples são menos densas que a água. As aminas aromáticas são
mais densas. (BRUICE2006, p. 96)
Aminas com até 5 carbonos são solúveis em meio aquoso e alcoólico. Aminas com 6
carbonos ou mais são praticamente insolúveis em água; mas são solúveis em álcool etílico,
éter e benzeno.
A reactividade das aminas aumenta, de um modo geral, na mesma proporção em que aumenta
o carácter básico desses compostos.
3) Redução de nitrilas
3.2. AMIDAS
3.2.1. Estrutura
Compostos derivados dos ácidos carboxílicos por substituição da hidroxila de um nitrogênio,
ou seja, o grupo funcional é constituído por um átomo de nitrogénio ligado a uma carbonila.
Apesar de possuírem um átomo de oxigénio em seu grupo funcional, as amidas são
consideradas compostos nitrogenados,[CITATION MCM10 \p 920 \l 2070 ].
As amidas podem ser classificadas em:
1) Amidas não substituídas: Amidas em que o nitrogénio está ligado à carbonila e a dois
hidrogênios.
2) Amidas N-substituídas:
a) Amidas monos substituídas: Amidas em que o nitrogénio está ligado à carbonila e a
um grupo carbónico;
b) Amidas dissubstituídas: Amidas em que o nitrogénio está ligado à carbonila e a dois
grupos carbónicos.
Os ácidos carboxílicos (ácidos orgânicos) reagem com amônia (base inorgânica) ou aminas
(bases orgânicas), formando carboxilatos de amónio.
Em solução aquosa, os carboxilatos de amônio são bastante estáveis, de forma que não ocorre
substituição nucleofílica. Porém, se a água for evaporada e o sal aquecido, ocorre
desidratação, com consequente formação de amida.
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∆
→
As amidas também podem ser preparadas, fazendo-se reagir cloreto de acila com aminas ou
amónia. O método é mais eficiente e, portanto, mais utilizado que o discutido anteriormente,
pois o cloreto de acila é mais reactivo que o ácido carboxílico.
∆
→
3.3. NITROCOMPOSTOS
3.3.1. Estrutura
São compostos orgânicos que apresentam o grupamento nitro (– NO 2) ligado a átomo de
carbono. Os nitrocompostos podem ser considerados compostos derivados dos
hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais átomos de hidrogénio pelo grupamento nitro
(–NO2).
4. COMPOSTOS DE ENXOFRE
4.1. ÁCIDOS SULFÔNICOS
4.1.1. Estrutura
São compostos orgânicos derivados do ácido sulfúrico pela substituição de um grupamento
hidroxila (–OH) por um grupamento orgânico.
4.1.2. Nomenclatura IUPAC
A nomenclatura de um á c ido sulfônico é a mesma do hidrocarboneto de origem, precedida
pela palavra ácido e com a terminação -sulfônico. Para numerar a cadeia de um ácido
sulfônico, deve-se começar pelo carbono ligado ao grupamento SO3H.
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4.2.1. Estrutura
Em Química, o prefixo -tio indica a substituição de um átomo de oxigênio por um átomo de
enxofre. Assim, os tioálcoois ou tióis são compostos orgânicos semelhantes aos álcoois (que
apresentam o grupamento funcional –OH) em que encontramos, no lugar dos átomos de
oxigênio, átomos de enxofre (que apresentam o grupamento funcional –SH). Tais compostos
também são denominados mercaptanas,[ CITATION MCM10 \l 2070 ].
Os pontos de ebulição dos tioálcoois são bem inferior es aos dos álcoo is correspondentes,
pel a baixa tendência do enxofre a for mar ligações de hidr ogênio, en fraquecendo a ssim as
forças int ermoleculares. Os sulfetos (tioéter es) não ocorrem na natur eza e são de pequ ena
importância. A iperita, ou gás mostarda, q ue é um sulfeto clo rado, foi usado dur ante a
Segunda Gu erra Mundial, como gás tóxico. Os sulf etos mais si mples são líquidos inco
lores, de cheiro et érico, insolúveis em água e solúveis em álcool, éter etc
5. Conclusão
Com esta pesquisa, compreende-se que a nomenclatura dos alcoois, fenois, eteres aminas,
amidas nitrocompostos, pode ser feita seguindo as regras da nomenclatura IUPAC ou da
nomenclatura usual, porem a nomenclatura usal apresenta certos limites muito mais na
medidade em que a cadeia se torna cada vez mais longa e com varias ramificações. Se assim
acontecer, temos que recorrer a nomenclatura IUPAC.
Segumdo as propriedades fisicas dos nitrocompostos, conclui-se que eles são explosivos, por
isso é importante tomar cuidado quando estivermos a mexer esses compostos.
A maioria dos compostos organicos aqui discutidos podem ser obtidos artificialmente no
laboratorio, ou seja, atraves da combinação de outros compostos conseguimos obter o novo
composto.
Podemos afirmar agora que as aminas apresentam o caracter basico, os fenois tem de
apresentaor o carater acido e as amida se comportam com bases devido a par de eletroes
isolados no atomo central.
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6. Bibliografia
BRUICE, Paula Yurkanis. 4. Vol. I. 2 vols. São Paulo: Pearson, 2006.
—. Química Orgânica. 4. Vol. II. 2 vols. São Paulo: Pearson, 2006.
MURRY, John Mc. Química Orgânica. 6. Vol. I. 2 vols. São Paulo: COMBO, 2010.
SOLOMONS, T.W. Graha, B Craig FRYHLE, e A. Scott SNYDER. 12. Vol. I. 2 vols. Rio de
Janeiro: LTC, 2018.
—. Quimica Orgânica. 12. Vol. II. 2 vols. Rio de Janeiro: LTC, 2018.