Você está na página 1de 23

– Dimensionamento de eixos 
 
Introdução 
 
Os  eixos  estão  presentes  em  várias  máquinas  e  equipamentos,  transmitindo  movimento  de 
rotação ou torque de uma posição para outra, ou ainda como apoio de rodas ou outros mecanismos. 
Fixados ao eixo podemos ter engrenagens, polias, catracas, volantes, etc. 
 
As árvores podem ser submetidas a esforços de flexão, torção, tração ou compressão atuando 
isoladamente ou de maneira combinada. Quando tais esforços atuam de maneira combinada, deve‐se 
considerar a resistência a fadiga e as cargas estáticas como aspectos importantes do projeto, já que o 
eixo  árvore  pode  estar  submetido  a  tensões  estáticas,  a  tensões  completamente  reversíveis  e  a 
tensões repetidas, todas atuando simultaneamente. 
 
Quando a deflexão lateral ou torcional de um eixo árvore deve ser mantida dentro dos limites 
estreitos,  deve  se  dimensionar  com  base  na  deflexão,  antes  mesmo  de  se  analisarem  as  tensões.  A 
razão para isso é que, se a árvore é rígida o suficiente para fazer com que a deflexão seja pequena, será 
provável que as tensões estejam dentro dos limites de segurança. Isto não quer dizer, de modo algum, 
que o projetista deva considerar que tais tensões sejam seguras. Quase sempre é necessário calculá‐las 
de modo a ter certeza de que elas se encontram dentro dos limites aceitáveis. 
 
Sempre  que  possível,  os  elementos  de  transmissão  de  potência  como  engrenagens  e  polias, 
devem  ser  localizados  próximo  aos  mancais,  a  fim  de  reduzir  os  momentos  fletores  e 
conseqüentemente as deflexões e as tensões. 
 
4.1 – Projeto para cargas estáticas: 
 
As  tensões  na  superfície  de  um  eixo  ou  de  uma  árvore  de  seção  circular  sujeitas  a  esforços 
combinados de flexão e torção são: 
 
    Flexão para eixo maciço 
 
      Flexão para tubo 
 
    Torção para eixo maciço 
 


 
      Torção para tubo 
 
Utilizando o círculo de Mohr, pode‐se encontrar a tensão cisalhante máxima: 
 

á  
2
 
Substituindo σx e τxy para eixo maciço, na equação anterior temos: 
 
á √      Eixo maciço 
 
á √     Tubo 
 
A teoria de tensão cisalhante máxima, para casos de falha estática, estabelece que τmáx = σe/2. Através do 
emprego de um fator de segurança k podemos reescrever a equação como: 
 
16
 
2.
 
32
 
 
4.2 ‐ Flexão alternada e torção constante: 
 
Qualquer  árvore,  submetida  a  momentos  fletores  e  torções  constantes,  sofrerá  a  ação  de 
torções  alternadas  devidas  ao  momento  fletor,  causadas  pela  rotação  da  árvore,  porém  as  tensões 
devidas  ao  momento  torçor  permanecerão  constantes.  Esta  é  uma  situação  muito  comum  e  que, 
provavelmente, ocorre com mais freqüência do que qualquer outra. Adotando o índice a para tensão 
alternada e m para tensão média, podemos expressar as equações anteriores da seguinte forma: 
 
                                      
 
Podem‐se escrever expressões similares para árvores tubulares. 
Segundo George Sines, escritor do livro Metal Fatigue, afirma que há evidências experimentais 
de que a resistência a fadiga devida a flexão não é afetada pela existência da tensão média devida a 
torção,  até  que  se  exceda  a  resistência  ao  escoamento  por  torção  de  aproximadamente  50%.  Essa 
descoberta  indica  um  meio  muito  simples  de  projeto,  para  o  caso  especial  de  tensão  de  flexão 
alternada combinada com torção constante. 


 
Designando‐se  Rf  o  limite  de  resistência  a  fadiga  completamente  corrigido  e  k  o  fator  de 
segurança, a equação fica: 
 
 
Substituindo‐se σa na equação anteriormente vista, obtém‐se: 
 
32
 
 
Obs.: Para os aços o limite de resistência à fadiga (Rf) está entre 35‐65% do limite de resistência à 
tração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
Veja abaixo um exemplo de uma situação comum em um eixo de um redutor: 
 

 

 
EXEMPLO 1: 
 
A  figura  abaixo  mostra  um  eixo  rotativo  simplesmente  apoiado  em  mancais  de  esferas  em  A  e  D  e 
carregado por uma força não rotativa F de 6,8 kN. Determine os três diâmetros do eixo, sabendo que o 
mesmo é feito de aço 1030 e sua σe= 400 MPa  e k=2. 

 
Determinando as reações R1 e R2 temos: 
 
R1 = 2,8 kN e R2 = 4 kN 
 
Determinando momento em B, Máximo e C temos: 
 
MB = R1.x = 2,8 . 250 = 700 kN.mm = 700 N.m 
Mmáx = R1.x = 2,8 . 325 = 910 kN.mm = 910 N.m 
MC = R1.x‐6,8.y = 2,8 . 425 – 6,8 . 100 = 510 kN.mm = 510 N.m 
 
Calculando a tensão admissível temos: 
 
400
200  
2
Calculando os diâmetros temos: 
 


 
32 32 700
→ 0,0329 32,9  
200. 10
 
32 32 910
→ á 0,0359 35,9  
200. 10
 
32 32 510
→ 0,0296 29,6  
200. 10
 
EXEMPLO 2: 
 
O conjunto integrado árvore‐pinhão mostrado abaixo deve ser montado em mancais mostrado 
nas posições indicadas e deve ter uma engrenagem montada na extremidade do eixo, em balanço, à 
direita.  O  diagrama  de  carregamento  mostra  que  a  força  devida  ao  pinhão  em  A  e  a  força  devida  a 
engrenagem  em  C  estão  no  mesmo  plano  xy.  Supõe‐se  que  os  torques  iguais  e  opostos  em  TA  e  TC 
estão concentrados em A e em C, assim como as forças. 
O  diagrama  de  momento  fletor  mostra  um  momento  máximo  em  A,  porém  o  diâmetro  do 
pinhão  é  suficientemente  grande  para  que  possam  ser  desprezadas  as  tensões  devidas  a  esse 
momento. Por outro lado o momento MB, quase tão elevado quanto MA, ocorre no centro do mancal 
à  direita.  Determine  o  diâmetro  d  da  árvore  no  mancal  a  direita,  devendo‐se  usar  um  material  com 
resistência ao escoamento σe= 455 MPa, limite de resistência a fadiga, Rf = 136 MPa e um fator de 
segurança de K = 1,8. 


 
 
 
455
252,77  
1,8
 
Baseando‐se somente nas solicitações constantes, temos no ponto B: 
 
32 32
→ . 210,7 400 0,0263 26,3  
. 252,77 10
 
Porém, considerando‐se falha por fadiga e usando a equação do limite de resistência a fadiga teremos: 
 
32 32 210,7 1,8
→ 0,0305 30,5  
136. 10


 
Não  existe  nenhuma  particularidade  que  requeira  um  tratamento  especial  para  o  projeto  de 
eixos, além dos métodos básicos já vistos. Porém, devido a presença de eixos em tantas aplicações de 
máquinas,  é  vantajoso  se  fazer  um  estudo  específico  para  a  sua  concepção  dos  componentes  a  eles 
conectados. 
 
Ajuste e tolerâncias de eixos: 
 
As  decisões  de  projeto  sobre  ajustes,  tolerâncias  e  irregularidade  superficial  devem  ser 
corretamente  e  inequivocamente  incorporadas  aos  detalhes  de  desenho  e  montagem.  Em  alguns 
casos,  como,  por  exemplo,  no  ajuste  cilíndrico  entre  eixos  e  furos,  extensas  normas  foram 
desenvolvidas,  para  auxiliar  na  especificação  dos  ajustes  e  tolerâncias  apropriadas  para  uma  dada 
aplicação. Por razões de eficiência de custo, primeiramente em fabricação, as normas sugerem listas 
de  dimensões  básicas  preferenciais  que  devem  ser  escolhidas  a  menos  que  exista  uma  condição 
especial que impeça tal escolha. 
O  termo  geral  ajuste  é  utilizado  para  caracterizar  a  faixa  de  "aperto"  ou  "folga",  que  pode 
resultar de uma combinação específica de "diferença admissível" e "tolerância", aplicada ao projeto de 
peças acopladas. Os ajustes são, geralmente, de três tipos: com folga, incerto e com interferência.  
As designações das normas de ajuste são normalmente convencionadas através das seguintes 
letras‐símbolos:  
 
RC Ajuste com folga de deslizamento ou de funcionamento  
LC Ajuste com folga de posição  
LT Ajuste com folga de posição ou de interferência  
LN Ajuste de interferência de posição  
FN Ajuste por pressão ou fretado 
 
No  juste  fretado,  a  interferência  das  peças  acopladas  é  obtida  por  aquecimento  ou 
resfriamento. 
Essas  letras‐símbolos  são  utilizadas  em  conjunto  com  números  que  representam  a  classe  do 
ajuste; por exemplo, FN 4 representa um ajuste fretado classe 4.  
Ajustes  padrões  de  deslizamento  ou  de  funcionamento  (ajuste  com  folga)  são  divididos  em 
nove  classes,  designadas  de  RC  1  a  RC  9,  onde  RC  1  proporciona  a  menor  folga,  e  RC  9,  a  maior. 
Orientações  para  selecionar  um  ajuste  apropriado,  para  qualquer  aplicação  de  folga  dada,  são 
apresentadas  na  Tabela  1.  Limites‐padrão  e  folgas  são  tabulados  na  Tabela  2  para  uma  faixa  de 
dimensões (de projeto) nominais.  
Ajustes padrões por força (ajustes com interferência) são divididos em cinco classes, 13 FN 1 a 
FN  5,  onde  FN  1  proporciona  mínima  interferência  e  FN  5  máxima  interferência.  Orientações  para  a 
seleção do ajuste apropriado, para uma dada aplicação de ajuste por força, são apresentadas na Tabela 


 
3. Afastamentos‐padrão e interferências são tabulados na Tabela 4 para uma faixa de dimensões (de 
projeto) nominais. 
 
TABELA 1 ‐ Orientações para Seleção de Ajuste por Folga 
 
Classe de Ajuste  Aplicação 
RC1  Ajuste  com  deslizamento  mínimo;  pretendida  para  posição  precisa  de 
peças que devem ser montadas sem movimento perceptível. 
RC2  Ajuste  com  deslizamento;  pretendido  para  posição  precisa,  mas  com 
maior  folga  do  que  a  classe  RC  1.  As  peças  se  deslocam  e  giram 
facilmente, mas não se deseja que trabalhem livremente. Em maiores 
dimensões,  as  peças  podem  emperrar  como  resultado  de  pequenas 
variações de temperatura. 
RC3  Ajuste  de  funcionamento  de  precisão;  pretendido  para  trabalho  de 
precisão  em  baixas  velocidades  e  cargas  leves.  É  o  menor  ajuste  que 
permite aos componentes funcionarem livremente. Usualmente não é 
recomendado  caso  apreciáveis  variações  de  temperatura  sejam 
prováveis. 
RC4  Ajuste  de  funcionamento  mínimo;  pretendido  para  maquinaria  de 
precisão  em  condições  de  velocidade  e  carga  moderada.  Permite 
posição precisa e movimento mínimo. 
RC5  Ajuste de funcionamento médio; pretendido para elevadas velocidades 
e/ou elevadas cargas. 
RC6  Ajuste de funcionamento médio; pretendido para aplicações similares à 
RC 5, mas onde maiores folgas são desejadas. 
RC7  Ajuste de funcionamento livre; pretendido para uso quando a precisão 
não  é  essencial  ou  quando  grandes  variações  de  temperatura  sejam 
prováveis de ser encontradas, ou ambos. 
RC8  Ajuste de funcionamento com folga máxima; pretendido para uso onde 
tolerâncias comerciais maiores (como recebido) podem ser vantajosas 
ou necessárias. 
RC9  Ajuste  de  funcionamento  com  folga  máxima;  pretendido  para 
aplicações similares à RC 8, mas onde folgas ainda maiores podem ser 
desejadas. 


 
 
10 
 
TABELA 3 ‐ Orientações para Seleção de Ajuste por Interferência 
 
Classe de Ajuste  Aplicação 
FN1  Ajuste  sob  pressão  leve;  requer  apenas  uma  leve  pressão  para  a 
montagem  das  peças  a  serem  acopladas  para  obter  uma  montagem 
mais  ou  menos  permanente.  Adequado  para  seções  finas,  ajustes  em 
grandes comprimentos, ou componentes externos de ferro fundido. 
FN2  Ajuste  sob  pressão  média;  adequado  para  peças  "simples"  de  aço,  ou 
ajuste forçado para seções leves. 
FN3  Ajuste  sob  pressão  elevada;  adequado  para  peças  de  aço  de  maior 
seção ou ajuste forçado de seções médias. 
FN4  Ajuste  por  força;  adequado  para  peças  que  possam  ser  altamente 
tensionadas,  ou  para  ajustes  forçado  onde  as  elevadas  forças  de 
montagem requeridas seriam impraticáveis. 
FN5  Ajuste  por  força;  similar  à  FN  4,  mas com  pressões,  produzidas  pela 
interferência, ainda maiores. 
 

11 
 
 
12 
 
. .
.      .      P(Potência) em hp e n(rotação) em rpm  

Exercícios: 
 
1. Um  eixo  proposto  deve  ser  suportado  por  dois  mancais  afastados  de  30  polegadas.  Uma 
engrenagem de dentes retos com um diâmetro do círculo primitivo de 20 polegadas deve estar 
posicionada  no  meio  do  eixo,  e  um  pinhão  de  dentes  retos  com  um  diâmetro  do  círculo 
primitivo  de  5  polegadas  deve  estar  posicionado  a  uma  distância  de  6  polegadas  do  mancal 
direito. As engrenagens devem transmitir 8 hp com uma velocidade de rotação de 150 rpm. Na 
extremidade do eixo onde está localizado o pinhão existe um torque sentido horário e no local 
onde  está  localizada  a  engrenagem  existe  o  mesmo  torque  porém  em  sentido  contrário.  O 
material do eixo proposto é o aço 1020 laminado a quente com σe = 65.000 psi e σRf = 30.000 
psi. Determine o diâmetro do eixo no ponto B e C utilizando um fator de segurança de projeto k 
= 2,0. Resp.: ØB = 56,32 mm ; ØD = 39,17 mm. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

13 
 
2. Determine os diâmetros D1 e D2 do eixo da figura abaixo. O eixo proposto deve ser suportado 
por dois mancais identificados por A e F. Uma carga de 2000 lbf está concentrada no ponto B e 
uma carga distribuída está concentrada no trecho CDE, equivalente a 400 lbf/in. Uma potência 
de 30 hp é transmitida nesse eixo, com uma velocidade de rotação de 100 rpm. Na extremidade 
direita do eixo onde se tem D1 um torque sentido anti‐horário e no local onde está localizada a 
carga  distribuída  existe  o  mesmo  torque  porém  em  sentido  contrário.  O  material  do  eixo 
proposto é o aço 1030  com σe  = 65 ksi e  σRf  = 30 ksi.  Para essa aplicação  utilize um fator  de 
segurança de projeto k = 2,2. Resp.: D1 = 81,85 mm e D2 = 86 mm 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

14 
 
3. Um eixo com um ressalto mostrado na figura abaixo, deve transmitir 100 hp de forma contínua 
a 1750 rpm, no ressalto, onde será acoplado uma engrenagem. No ponto D existe um torque 
igual, porém contrário. Na extremidade E existe um momento igual a 1800 lbf.in.  O material do 
eixo é AISI 1020  recozido, com σe = 450 MPa e σRf  = 180 MPa. Calcular o diâmetro maior do 
eixo para suportar uma carga P de 18 kN, aplicada no centro do eixo, com fator de segurança de 
1,8. Resp.: d = 62,4 mm. 
 

15 
 
4. Calcular os diâmetros do eixo nos pontos B e C de acordo com as forças e momento aplicados 
mostradas na figura abaixo. Um motor na ponta do eixo, posicionado em D transmite 25 hp e 
gira  a  300  rpm  a  uma  engrenagem  que  será  colocada  nesse  ponto.  Outra  engrenagem  será 
posicionada  no  ponto  B  e  terá  o  mesmo  torque  que  em  D,  porém  em  sentido  contrário.  No 
ponto A existe um momento igual a 10.000 lbf.in. O eixo é de aço ABNT 1030, possui σe = 380 
MPa  e  σRf  =  130  MPa  e  deve  ser  considerado  um  fator  de  segurança  de  2,0  para  o  cálculo. 
Resp.: d1 = 103,6 mm; d2 = 53,0 mm. 
 

16 
 
5. O eixo da figura abaixo é de aço ABNT 1045, está parado e suporta uma carga de 100 N e 175 N, 
conforme indicado. Determine a tensão de flexão desse eixo nos diâmetros de 60 mm e 70 mm. 
Resp.: σ1= 257,9 kPa; σ2= 245,9 kPa. 
 

17 
 
6. Determine  os  diâmetros  D1,  D2  e  D3  do  eixo  da  figura  abaixo.  Na  situação  abaixo  o  eixo  é 
suportado  por  dois  mancais  identificados  por  A  e  F.  No  ponto  F  uma  potência  de  50  hp  é 
transmitida nesse eixo, com uma velocidade de rotação de 300 rpm gerando um torque em F 
que também gera um torque igual e contrário em D e B. No ponto A existe um momento igual a 
5000 lbf.in. O material do eixo proposto é o aço 4140 com σe = 640 MPa e σRf = 260 MPa. Para 
essa aplicação utilize um fator de segurança de projeto k = 2,3. Resp.: D1 = 103 mm; D2 = 85,1 
mm; D3 = 59,6 mm 
 

18 
 
7. Na situação abaixo tem se um eixo, onde um torque é transmitido no ponto onde se tem carga 
distribuída, por um motor de 15 hp que gira o eixo a 400 rpm. Sabendo que o eixo é de aço inox 
AISI 420 com σe = 50 ksi e σRf = 20 ksi determine os diâmetros onde atuam as forças de 16 kN e 
15 N/mm, usando um fator de segurança igual a 1,9. Resp.: D1 = 62,8 mm; D2 = 54,1 mm. 
 

19 
 
8. Um eixo mostrado na figura abaixo, possui um motor posicionado em B e deve transmitir 15 hp 
de forma contínua a 200 rpm. O material do eixo é ABNT 1020, com σe = 350 MPa e σRf = 120 
MPa.  Calcular  o  diâmetro  do  eixo  para  suportar  as  cargas  conforme  indicado,  com  fator  de 
segurança de 1,8. Resp.: d = 74,4 mm. 
 

20 
 
9. O  eixo  da  figura  abaixo  é  de  aço  ABNT  4140,  está  parado  e  suporta  as  cargas,  conforme 
indicado na figura, podendo haver choques ao longo de sua vida. Determine o diâmetro do eixo 
sabendo que sua σRf = 260 MPa e o fator de segurança a ser usado é de 1,8. Resp.: d= 31,4 mm. 
 

21 
 
10. Determine o diâmetro do eixo da figura abaixo. Na situação abaixo o eixo é suportado por dois 
mancais  identificados  por  A  e  C.  Uma  potência  de  25  hp  é  transmitida  nesse  eixo,  com  uma 
velocidade de rotação de 500 rpm no ponto B. O material do eixo proposto é o aço 1030 com 
σe = 420 MPa e σRf = 135 MPa. Para essa aplicação utilize um fator de segurança de projeto k = 
1,7. Resp.: D = 157,1 mm  
 

22 
 
11. Calcular os diâmetros do eixo nos pontos C e D, considerando que o diâmetro em E é igual a C, 
de  acordo  com  as  forças  aplicadas,  mostradas  na  figura  abaixo.  No  ponto  D  existe  uma 
engrenagem que transmite um torque de 17557,5 N.m. O eixo é de aço ABNT 1040, possui σe = 
420 MPa e σRf = 160 MPa e deve ser considerado um fator de segurança de 2,1 para o cálculo. 
Resp.: dCE = 142,7 mm; dD = 146,4 mm. 
 

23 
 

Você também pode gostar