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1a Aula de Teoria I - 4/2/2021 - REVISAO DO CALCULO DE DEFORMACOES EM ESTRUTURAS ISOSTATICAS

Na oportunidade, queremos deixar registrados nossos agradcci- CAPTTULO I - CALCULO DE DEFORMAÇÕES EM


mentos ao amigo José de Moura Villas Boas, pelo trabalho de revisão deste \ ESTRUTURAS ISOSTATICAS
volume, e aos demais amigos que, com suas sugestões e estimulo, colabo-
raram na preparação deste trabalho.
1 - ApIieaq.50 do teorema dos trabalhos Wtuais aos corpos elãstim
Rio de Janeiro, 8 de agosto de 1974
José Carlos Sussekind 1.1 -O de d'brlembert e os conceitos de deslocamento
e trabalho Wtual
i; ]ean d'Alembert introduziu na Mecânica Racional os conceitos
de deslocamento e trabalho virtual, estudando o seguinte caso:

P. I p2

Seja um ponto material m em equilibrio, isto é, submetido a um conjunto


de forgas Pi tais'qiiè sua resuitante $ 6 nula, conforme indica a Fig. 1-1.
Imaginemos seja dado a este ponto um deslocamento 8 sem a introdução
de nenhuma nova força no sistema, isto é, mantendo = O. Este desloca-
mento não pode ser atribuído a nenhuma causa física real, pois, para haver
deslocamento real do ponto, seria necessária a introdução de uma nova
força ao sistema, que possibilitasse este deslocamento (real) do ponto m.
Tratemos, entáo, este deslocamento ,), dado nestas condicões. . . (isto
. é.
= O), como uma entidade puramente matemática, â qual chamaremos
deslocamento virtyl:
O trabalho virtual W realizado pelo conjunto de forças Pi ( r e e )
que amam s$re 0 ponto m quando ele sofre o deslocamento virtual 6
vale W = 2. 6 =O. Dizemos, então. que, " p m um ponto material em equilí-
brio (2= 01. O nobalho wml r ~ l i r a d opelo sistemn de forcas reais em
equilíbrio que atua sobre o,yn*o, w n d o este sofre um deslouimento wtuol
arbih$rio quaiquer, 6 nulo , o que constitui o princfpio de d'Alembeh
Isso garante a aeitaçzo do novo conceito (trabalho virtual),
pois preserva, para O ponto que sofreu um deslocamento virtual, as suas
duas condições de equilíbrio: a estática (traduzida pela resultante nula) e a
energhtica (traduzida pelo trabaiho virtual realizado nulo).
A pariir destas consideraçóes, poderemos extrapojar os teoremas
gerais da Mecânica sobre trabalhos reais para teoremas sobre trabalhos

I
Cálculo de deformações em estruturas isostáticas 3

virtuais, senão vejamos: neste caso, a metodologia utilizada pelo prof. Leopoldo de Castro Moreira
em seu trabalho "Curso de Estática das Construçóes" publicado pelo Dire-
Para um ponto material em equilíbrio, sabemos que o "trabalho tório Acadèmico da Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro no
real realizado pelo sistema de forças que atua sobre ele é nulo"; para este
ano de 1953, por nos parecer a ideal, didaticamente falando.
mesmo ponto, o princípio de d'Aiembert nos diz que "o trabalho virtual
realizado pelo sistema de forças que atua sobre ele 6 nulo para um desloca-
mento virtual arbitrário qualquer que ihe imponhamos". Bastou, portanto,
1.2 - Cálculo de deformaçóes devidas à atuaeo de carregamento
substituir a palavra "real" do enunciado da proposição da Mecinica sobre
externo - Fórmula de Mohr
trabalho (real) realizado por um ponto em equilíbrio, por "virtual" para Seja a estrutura da Fig. 1-2, submetida ao carregamento indicado.
obtermos a proposição sobre trabalho virtual realizado por um ponto material Em se tratando de um corpo elástico, ela se deformará devido a estas
em equilíbrio, quando ele sofre um deslocamento virtual arbitrário qualquer. cargas, adquirindo a configuraçáo esquematizada em pontilhado na Fig. 1-2.
Como os corpos rígidos e elásticos nada mais são que um
somatbrio ao infinito de pontos materiais, podemos, imediatamente, enun-
ciar os teoremas sobre trabalhos virtuais a eles aplicáveis, substituindo a
palavra "real" dos enunciados dos teoremas de trabalhos reais relativos a
estes dois tipos de corpos pela palavra "virtual" e, então, teremos:
a) Corpos rígidos:
"Para um corpo rígido em equilíbrio, a soma algébrica dos
trabalhos virtuais de todas as forças (reais) que sobre ele a t u m é nula, para
todos os deslocamentos virtuais arbitrários (compatíveis com os vínculos
do corpo) que lhe imponhamos."
b) Corpos elásticos: Fig. 1-2 Fig. 1-3
"Para um corpo elástico, que atingiu sua configuração de 6 evidente que duas seções vizinhas, distantes de ds, terão deformações
equilíbrio, o trabalho virtual total das forças externas que sobre ele a t u m é relativas devidas aos esforços simples M,N, Q nelas atuantes, deformaçks
igual ao trabalho virtual das forças internas (esforços simples) nele atuantes, estas que denominamnos d9 (rotação relativa de duas seções distantes de ds,
para todos os deslocamentos virtuais' arbitrários (compatíveis com os devida a M),A ds (deslocamento axial relativo de duas seçóes distantes de
vínculos do corpo) que lhe imponhamos" ds. devido a N), dh (deslizamento relativo de duas seçoes distantes de ds.
devido a Q). Os valores destas defonnaçóes relativas sáo objeto de estudo
Obsmagões: na Resisténcia de Materiais, e são dados por:
a) Diversos autores costumam intitular de princípios aos teoremas de tia- x Qds
d,# = - Mds ,- Ads= -
Nds . < ~ h =-
balhos virtuais relativos a corpos rígidos e elásticos, por estarem eles baseados ES ' CS '
no princípio de d'Aiembert. Como, a partir deste principio, podem ser
demonstrados estes teoremas de trabalhos virtuais, em tudo que se seguir E: módulo de elasticidade longitudinal do material;
sendo
manteremos a denominação de teorema dos trabalhos virtuais.
G: módulo de elasticidade transversal;
b) Diversos livros, também, apresentam deduções muito mais sofisticadas
e elegantes, sob o ponto de vista matemático, para os teoremas dos traba- J: momento de inercia de seção transversal em relação a seu eixo
lhos virtuais; não o fizemos, neste trabalho, por ser nosso objetivo aPre.Sen- neutro;
ti-10s sob a feição mais eminentemente física e ~ráticapossível, que facilite S: área de seção transversal:
ao leitor a compreensão do conceito de trabalho virtual, a partir qual
resolveremos o problema do cálculo de deformações nas estruturas (corpos X: coeficiente de redução, resultante da distribuição não uniforme
elásticos), o que está feito nos itens a seguir. das tensões cisalhantes, cujo valor varia com o tipo de seçao.
>I
c) Não somos pioneiros nesta forma de apresentação do assunto; adotamos,
~uponhamos, para fms de raciocínio, que queiramos cdcuiar
I Os dedacamentor virtuais arbitrários quaisquer devem ser Pequenos dedocamentos, o deslocamento do ponto rn na direção A , ao qual chamaremos o :
pela razão expasta na abrerva@ogdo item 1.2 deste capitulo. Seja, agora, a Fig. E3, onde a configuraçáo da estrutura, apbs a
4 Curso de análise estrutural
I
-
1 Cálculo de d e f o m q ü e s em estruturas isostáticas

aplicação do carga P = I , 6 a indicada em traço cheio e quc coincidc com o de forças externas igual a PE . Ele é, pois, funqão da deformação a calcular
eixo da estrutura da Fig. 1-2 quando descarregada. Dandc-se a todos os
pontos da estrutura com o carregamento indicado em 1.3 deslocamentos e pode ser, comodamente, tabelado para OS Casos práticos usuais. o que
está feito na tabela I.
virtuais exatamente iguais aos provocados pelo carregamento indicado em
1-2, esta assumirá a configuração deformada (virtual) indicada em pontilhado C) O estado de deformação pode ser provocado por:
(idêntica à configuração deformada real indicada em 7-2). - carregamento exterior
Apliquemos, então, à estrutura com as cargas e esforqos indicados - variação de temperatura
em 1-3, e sob os deslocamentos virtuais impostos, o teorema de trabalhos - movimentos (recalques) de apoios
virtuais aplicado aos corpos el5sticos. que diz ser o trabalho virtual das - modificações impostas na montagem
forças externas igual ao trabalho virtual das forças internas, para quaisquer Neste item, estudamos a primeira das causas; as outras serão analisadas,
deslocamentos virtuais compatíveis com os vínculos da estrutura. Temos: de. forma inteiramente análoga, nos próximos.
Trabalho virtual das forças externas (cargas e reações): d) NO caso mais geral (estruturas no espaço), teríamos a acrescentar ao tra-
balho virtual das forças internas aquele do momento de torção, que vale:
Wext = P6 (as reações não dão trabalho)

Trabalho virtual das forças internas (Wint):


I Jt o momento de inércia à torç%oda seção da peça e que está tabelado,
Será igual à soma dos trabalhos virtuais de deformação de todos I
os elementos de comprimento ds ao longo da estrutura e, como estamos para as seções mais usuais, na tabela XVI. Notar bem que Jt + J (mo-
no regime linear e vale o princípio da superposição de efeitos, será a soma
I mento de inércia polar), para as seções mais gerais; só temos Jt =.f,
para
I algumas seçóes especiais, tais como círculos, anéis circulares. etc.
dos trabalhos virtuais de deformação devidos a cada um dos esforços
simples atuantes na estrutura. Desta maneira, sob forma mais geral, o cálculo de. deformaçóes em
Teremos, então, no caso: estruturas devidas a carregamento exterior atuante, é resolvido pela
expressão (Ll), instituída por Mohr,
Wint = @dP + 1,FMS + Il ~ d h , ou, levandoem conta as
expressões da Resistência dos Materiais:
I d o o estado de carregamento definido pela tabela I.

Igualandese, obtemos I\
a:
e) Para as estruturas com que lidamos usualmente na prática, podemos
acrescentar as Seguintes informações, de grande valia na simplificação
do trabalho numérico d o engenheiro:
- A parcela

pode ser, usualmente, desprezada em presença das demais, com erro


expressão esta que resolve o problema. minimo (somente em caso de vãos muito curtos e cargas muito elevadas,
a influência do esforço Cortante apresenta valor considerável).
- Também com erro tolerável, podemos desprezar a parcela
a) Chegand*se à expressão final, verificamos que, para fm de cáiculo dos
trabalhos virtuais, tudo se passou como se a ~ i g 1-3
. nos fornecesse cargas
e esforços e a Fig. 1-2 as deformações. Por esta rafio, elas são denomi- para peças de estruturas que não trabalhem fundamentalmente ao
nadas, respectivamente, estado de carregamento e estado de deformação. esforço normal. (E evidente que não o podemos fazer, pois, nosca-
b) A escolha d o estado de carregamento deve ser tal que a carga P associada sos de arcos, escoras, tirantes, barras de treliça, pilares esbeltos e
à deformação 6 , que se deseja calcular, nos forneça um trabalho Wtual peças protendidas em geral.)
TABELA I - Esmlha do Estado de Carregamento
C á i d o de deformqíks em estruturas isostátieas 7
Deformacão 6 a calcular Estado de Carregamento
0uso destas sVnpIiifi&es deve ser feito, enfretanto. com muito cri-
tério e somente m casos induvidososSa fim de se evitar possiveir m o s
1. Deslocamento linear de um ponto grossebos Em caso de dúvida, devem ser computadas numericamente
todas as parcelas, a fim de ser possível a avaliação de sua importância
rn numa direção A relativa.

"
f ) Conforme veremos mais adiante, para estruturas compostas por barras
retas de in6rcia constante, a resolução da
G= 1
2 Rotação da tangente B elástica numa
seção S 11
se obterrl por um simples uso de tabela (V. tabela 11), em função dos
aspectos dos diagramas M e IÜ,o que simplificará enormemente o
trabalho num6nco dos problenqs a solucionar.
g) Queremos chamar a atenção para o fato de que os esforços foram calcula-
3. Rotação relativa das tangentes à elástica numa dos para o eixo indefomdo da estrutura. Quando atuar o carregamento,
rótula,de 2 barras i e j este eixo se modificará, evidentemente, e os esforços sofrerão uma
variação que poderá ser desprezada, caso a deformação sofrida pela
estrutura seja pequena (o que, de fato, ocorre para as estruturas usuais).
É o que fmmos no caso e, portanto, em tudo que se segue (bem como
em tudo que se viu até aqui) estaremos estudando a Análise EStniturd
4. Rotação relativa das tarqentes à elástica em
das pequenas defomaç6es.
2 secíies S e S' de uma barra
1.2.1 - Apiiqóes imediatas
Ex. I-I - Calcular o deslocamento horizontal de D, para o quadro
da Fig. 14, que tem E3 = 2 x 104 tm2 para todas as bar-
p = - ras.
5. Rotagão absoluta de uma
Em se tratando de quadro plano, que trabalha fun-
corda AB damentalmente à flexão, teremos:
(ÃB=II

6. Rotação relativa de 2 cordas


AB e CD
(nii = I ;CD= I2l

a) Da tabela I, obtemos o estado de carregamento da fig. 1-5:


7. Variação do comprimento da corda
que une 2 pontos A e B
-
P= 1
i*I O$ ertador de earnigarnento tabelada G o tais qu, nos Como tra-
balho virtual das forgag externas o valor 1 x 6.

-
b) Wtado de deformação
Curso de d i s e e s t n i t d
I CXInilo de deformações em esmthuas isost5ticm

(ES) tirante = 10%

Fip. 1-7

A
tirante
c) Cálculo de 6:
Sendo EJ constante, temos: Temos:
EJ6 =
b.M-ds =
b
MMMMds+
b MM-ds +
b M-ds

Como, para a barra QI ,M = O, a expressão se simplifica para


a) Estado de carregamento: conforme a tabela I, temos:

M = ~ s e n 6( O g B < n )
EJ6 = + bMMdS
Lembrando que cada uma destas integrais representa trabalho
de deformação na barra correspondente e, lembrando ainda que trabalho
independe do sistema de coordenadas adotado, podemos escolher livremente,
para cada barra, um sistema de coordenadas para fms de cálculo das inte-
grais. (E evidente que devemos nos guiar, nesta escoiha, pelo critdrio de
obtenção de funções de fácil integração.) Escolhidas as abscissas indicadas
nos diagramas, obtemos finalmente: Fig. 1-8

b) Estado de deformação
12t
(Os sinais negativos se devem ao fato dos diagramas M e tracionarem
fibras opostas, nas barras @ e @ .)
Interpretemos o resultado: sabemos que o valor 6 encontrado Fip. 1.8
simboliza o trabalho virtual pij = 1 x fj . Sendo seu sinal negativo, indica que
os sentidos de P e de 6 se opõem e o deslocamento vale, portanto. 7,88mm,
para a direita de D.
-
E r I-2 Calcular a rotação relativa das tangente a e b t i c a na lt
rótula C, desprezando o trabalho da barra curva ao
esforço normal, para a estmtura da Fig. 1-7.

Sáo dados: (EJ) barra curva = 2 x I@&


Fig 1-11
b) Estado de deformação

Fia 1-12
c) Cálculo de 6 :

(O sinal positivo indica que a rotação relativa 6 no sentido r ) .)


Ex 1-3 - Calcular a rotaçgo da corda BC da grelha & Fig. 1-10.
cujas barras têm

6 = 7,875 x 10.3 rad

(O sinal positivo indica que o sentido arbitrado para o estado de carrega-


mento corresponde ao da deformação.)

(Caso de compostas par barras retas com inercia


constante.)

1' Seja o quadro da Fig. 1-13, cujas barras tEm as inercias constantes
indicadas na figura. A defornacão 6 devida ao trabalho i b ~ ã V&:o

Temos:

a) Estado de carregamento: conforme o tabela I, vem:


a + li
Da Geometria das Massas, sabemos que Mxdx 6 o
a
momento eststico da rea M .em relação a0 eixo y, numericamente igual
Sendo Jc uma indrcia arbitrária, chamada inbrcia de compa- ao produto da hrea A do diagrama M pela distância i de seu centro de
raça0 (que usualmente 6 arbitrada igual à menor das in6rcias das barras), M
gravidade ao eixo y. Ficamos, entáo, com:
temos:

Em hinçáo dos diagramas M e M em cada barra, tabelaremos os Jc


valores de: que desejamos tabelar C igual ao produto de - pela área d o diagrama
J;
Jc qualquer e pela ordenada, na posição de seu ientro de gravidade, lida
Ibarra
MM~S no diagrama retilíneo.
barra

que, somados para todas as barras das estruturas, nos darão o valar
EJc 6, a partir do qual se obtdm, imediatamente, o valor da deformação
s des?j&
Vejamos o caso geral a considerar, para estruturas compostas
.por barras retas: A expressão 1-3 C atribuida ao nisso Vereschaguin.
Conforme a tabela I, vemos que os diagramas no 'estado de A partir dela, podemos instituir os valores para os diversos casos
carregamento serão sempre compostos de trechos retilíneos para estmturas particulares apresentados na tabela 11.
compostas por barras retas. Os diagramas M no estado de deformação
A título de apiicaçZo imediata, estudemos os casos seguintes:
podem ser quaisquer (função do carregamento atuante). O caso geral será,
portanto, o cálculo do valor a) Combinação de M e retilíneos:

sendo M retiiíneo e M qualquer. Temos, para uma barra de inbrcia Ji e


comprimento li, conforme indica a Fig. 1-14:

Fig. 1-16
Cuiso de análise estrutural I .

Chamando-se I'Je
J:
=I:, de compiimento elástico da barra i

e que é o compkmento fictício de uma barra de inércia J, que nos dá a


mesma defonnaçáo da barra de comprimento li e in6rcia J , , temos:

Os casos de diagramas triangulares e retangulares saem. eviden- i


temente, como casos particulares deste.
b) Combinação de retilineo com M parábola d o 2P grau:
16 . Curso de anáiise estmtural Cáicuio de defotmaç&s em estruturas isostáticas 17

1.2.3 - Aplicações às estnihuas usuais da prática C) Cálculo de 6 :


@I-?- Calcular a rotaçzo da tangente à elistica em E, para 1 Temos, empregando a tabela 11:
a estrutura da Fig. 1-17.
L Dado: EJ, = 2 x 104 tml
- Para barra @
,
>
,., -

4m Fig. 1-17

A
-
Ç 3m. ?(L 3m + 3m +3m +
Temos:
a) Estado de carregamento
0.5mt

Fig. 1-18
I
b) EEtado de deformação it,m
18 a n o de análise eshtural I Cálculo de defonna@es em estmtum isost6ticas
I
6 = - 1,4 x 104 rad (O sentido correto é, pois o anti-horário.)
b) Estado de defornação

Observação:
1"
No caso deste exemplo, a combinação dos diagramas poderia ter sido feita
diretamente, pois as parabolas terminam com tangente horizontal que
o esforço cortante é nulo), e este caso está tabelado; não o fizemos, entre-
tanto, para ilustrar o procedimento a adotar no caso de tal não ocorrer.
Ex. 1-5'- Calcular a rotação da corda CD para a grelha da Fig.
1-20. São dados:

--
EJ - 2; ; H = 2 x 105 tm2
=-'t (todas as barras)
,

:. 8 = 1,005 x l u 3 rad (O sentido arbitrado no estado do


carregamento está cometo.)

Ex. 1-6 - Calcular a rotação da tangente i elástica em A para


a estrutura da Fig. 1-23, que tem EJ = 104 tm2,
constante para todas as banas do quadro e cujo
tirante tem ES = 0.5 x 104t.
Fip. 1-20

Temos :
a) Estado de carregamento
l P = 6' t

g= e
. - Devido à simetria existente, escolheremos o estado de carre-
gamento indicado na Fig. 1-24 e que nos fornecer8 como resposta a soma da
Fig. 1-21 h, I' rotação em A com a rotação em B. igual ao dobro de cada uma delas

L
20 CUROde análise estmtural

(devido i simetria). Temos, entáo:


a) Estado de carregamento:
-
= -20 42,66 = - 62,66
6 A = -3.13 x 1 0 3 rad (sentido correto I? n )

1-7- Calcular o deslocamento horizontal do ponto C provo-


~ d poro um encurtamento de 2 cm imposto ao tirante
Fig. 1-24
& Fig. 1-26.
M = lmt
M- lmt

Não importa o aparecimento de um esforço de compressão no tirante


no estado de carregamento, pois este não tem existéncia física real.

b) Estado de defomlação:

a) Estado de carregamento
lt E F

c) Cálculo de 6 A: b) Estado de deformação: Dado pelo encurtamento de 2 cm n o


Temos: tirante (M.yN= Q=O, pois trata-se de uma estrutura i~o~thtica,
que 6 livre à deformação).

2W6A = MMds + Nnds c) Cálculo de 6 :


Trabalho virtual das forcas extemas:PS = (11 6
/quadro I t i r ante Trabalho virtual das forças internas: Ntir.2ncUtamento =
= fl t (-2 cm) - cm (sentido correto: Organizando um quadro de valores, temos:
Igualando, vem: = - 2 4 2 )

Ex. I-8 - Para a treliça da Fig. 1-28, cujas barras têm, todas,
ES = 104t, pedem-se:
I?) Calcular o deslocamento vertical de A para o canegamento
indicado. \
20) Calcular que modificação de comprimento deve ser dada i
barra a durante a montagem para que, quando atuar o
carregamento, o pontoA fique no mesmo nível de B.

3m Fig. 1.28

1 NOta:
I?) Cálculo de deslocamento vertical de A. ,
I Se cada barra tivesse área diferente teríamos, evidentemente
a) Estado de deformação b) Estado de carregamento

1 2P) Cálculo da variação de comprimento da barra a : Nosso


objetivo com esta variação de comprimento é fazer com que o ponto A
tenha uma deformação de ( - 6 A ) para que, quando for somada i defor-
I mação 6 A devida ao carregamento, a deformação final seja nula e t e
nhamos 0 ponto A no mesmo nível de E.
Formulemos o problema em termos de teorema de trabalhos
virtuais:
Empregand- o mesmo estado de carregamento do item ante-
F i g C29 rior, vamos dar uma variaçzo virtual 6' de comprimento 3i barra @ tal que
o ponto A tenha um deslocamento (tambCm virtual) de ( d A ) . Teremos:
c) Cálculo de 6 A :
Trabaho virtual das forças externas: = -(1t)(1,05 cm)
NF~S r. ES 6A = X ( N S Ib,) Trabalho virtual das forças internas: B56'= (- f l ) 6'
bana Igualando, obtemos: 6' = m=
\rr
0,74 cm
24 Curso de análise estrutural

A barra 5 deve ser montada, pois, com um comprimento 0,74 em eles deverão ser traçados a partir de uma reta horizontal, podendo ser
superior ao seu comprimento teórico. aplicada a tabela I1 (pois a integração dos mesmos se fará ao longo do eixo
dos x, conforme 14, e não ao longo do comprimento da barra curva).
Ex 1-9 - Calcular a variação da corda CD para a estrutura da
Fig. 1-32,
a) Este exemplo visou mostrar a forma pela qual podemos dar
contra-flechas em treliças, que consiste em montar alguma(s) Sáo dados:
de suas barras com uma variação adequada de comprimento. Barras 1 e 2: J = J c
b) O problema pode ser resolvido variandc-se o comprimento
de qualquer (quaisquer) bana@) da treliça, desde que seu
esforço normal N seja diferente de zero.
Barra curva: J =-
tos P
J~ .sendo JM = 2 Jc

1.2.4 - Casos de barras com inércia variável


Para calcular ?lf
para barras de inércia variável, dividiremos nosso estudo em 3 casos:

1.2.4.1 - Barras curvas com inércia variando segundo a lei


J m = I (conforme a Fig. 1.31):
I 4m
Fig 1-32
J cos V grau
1 4m

Temos, desenhando os diagramas na barra curva a partir da reta


horizontal de substituição:
Fig. 1-31 -. f- a) Estado de carregamento:

Temos J =- Jm sendo I,,, a inércia na seção de tangente hori- I


cos V
zontal. Dai vem:

EJc 6 = Jc
i. m~- jC
d :1 "-
dr
COS '4

-Jm
=
Jm
'.I MMdx (1-4)

cos P
'
Fig. 1.33
Tudo se passará, portanto, como se a barra tivesse comprimento
I, inércia constante igual a J , e, para fins de combinação dos diagramas,
TABELA XVI - CÁLCULO D A I N ~ R C I AJ ~ TORÇÃO
A 1.3 - Cálculo de deformações devidas à variaç-Sode temperatura
Seja a estrutura isostática da Fig. 143, cujas fibras externas so-
frem uma variação de temperatura te e cujas fibras internas uma variação
ti em relação à temperatura d o dia de execução da estrutura. Ao lon-
go da altura das barras da estrutura, a variação de temperatura entre as
fibras externas e internas pode ser considerada linear (os ensaios em labo-
A t- h
'.
Fig. 1-43

Estado de ddoimaqão: Erforto. nulos Defornafim relativsr J dp = a 6.- te) ds


dh=OI h

ratório assim o autorizam), de modo que, no estado de deformação, duas


seções distantes de ds tendem a assumir a configuração deformada de Fig.
1-44.
Vemos então, que duas seções distantes de ds sofrem um mo-
vimento relativo composto de .duas partes:
a) deslocamento axial relativo de Ads = arg ,ds, sendo tg a
variação de temperatura no centro de gravidade em relaçáo
ao dia de execução.

Fig. 1.44

-
O b s e ~ f l o : Para peças de concreto armado, dependendo d o grau de
fissuraçá0, a inércia Jt torção pode cair para at6 15%
dos valores indicados nesta tabela.

b) uma rotação relativa dip = i t e c r ~ t


h ds =-- h ds,
sendo or o coeficiente de dilataçzo linear do material. seguintes convenções de sinal:
Suponhamos, para fm de raciocínio, que desejemos calcular O fi $erii positivo quando de tração
deslocamento do ponto m da direção A : O estado de carregamento seri - j@ serh positivo quando tracionar as fibras internas da estru-
o da Fi& 1-45 e o teorema dos trabalhos virtuais se escreverá, então, quan- tura
do dermos a todos os pontos da Fig. 1-45 deslocamentos virtuais exata- - As variações de temperatura ti, t , tg serão positivas quando
mente iguais aos provocados pela variação de temperatura: -
se tratar de aumento de temperatura (notar que Ar = (ti te).

3.0) O valor de 6 não 6, evidentemente, afetado pela existêc-


cia de esforços cortantes ou momentos torçores no esta-
do de carregamento.

As aplicaçües seguintes esclarecerão:


O 1-13 - Calcular o deslocamento horizontal d o ponto B se
a estmtura da Fig. 146, cujo material tem
Fis 1.45 - Estado de mrmmsnm:
a = 10.5 /OC
e cujas barras têm seção retangular de 0,s m de
altura, sofrer a variação de temperatura indicada na

e:.-"II
figura, em relação ao dia da sua execução.

Supondo as barras com seção constante, temos:

"O." +... .
rg-+3O0C

"--.. ,,=+1o0c

se identificam com as áreas dos diagramas de esforço normal e de momento Fig. 148 Fíg. 1.47
fletor no estado de carregamento e temos. então:
- n
P S = a tg AN
-+% h AR (Sendo as barras de seçzo constante) (1-5) Sendo diagramas IÜe N no estado de carregamento, os in-
A dicados na Fig. 1-48, teremos, levando em conta a expressáo 1-5, e o esque
Observações: ma da Fig. 1-47:
I
I?) Se as barras não tiverem seção constante, teremos eviden-
temente:
F6=oi \ / N t g d s t a A t
k (1-6)

2.O) Para emprego das expresses (1-5) ou (M),


adotaremm
("O plano da estrutura náo h&variação relativa de temperatura).
~ ~ a partir
m do~ estado ~ de, carregamento de Fig. 1-51: /

O ponto B se deslocará, pois, de 6,58 cm,para a direita.


Ex 1-14- Calcular as defomaçCks seguintes, para a grelha de
Fig. 149, cujas barras têm seção retangulir de 0,s m
de altura e cujo material possui
a = lo-S/~c,
se suas fibras superiores forem aquecidas de 20 OC
e as inferiores tiverem mantida a sua temperatura
em relação à do dia de sua execução.

+
A
4m -+' Fig. 1-49

1.O) Rotação da corda BC perpendicular ao plano ABC. Fig. 1-52


2.0) Deslocamento do ponto C na direção BC.
A
Temos:
1.O) Cálculo da rotação de BC perpendicular ao plano ABC
Sendo o estado de carregamento o de Fig. 1-50, obtemos: Devido à simetria, sabemos que as m t a ç b em A e em B S o
iguais e tmios, entxo, a .partir do estado de carregamento da Fig. 1-53:

N- O
M= l m t
lmt M= l m t lmt -

2.') Cálculo do deslocamento de C na direção BC:


Trata-se do cálculo de uma deformação numa estrubira plana
devida a
adode ,jefotmaç&s em estruturas isoststicas
53 I
A rotação da tangente à elistica em A vale, então a n R t , se tratando do regime elástico, estamos diante dc um cam
h- .~
po conservativo, para o qual sabemos, da Mecinica Racional, que o traba-
no sentido horário.
lho independe da trajetória, dependendo apenas de seus pontos extremos.
1.3.1 - Caso particular: variaflo uniforme & temperatura L ~ as integrais
~ ~ , ser calculadas para qualquer trajetória que cm.
tivesse os oontos A, B, rn Tal nos permite concluir:
( A, = 0)
pma o cólmlo de deformação numa estrutura isostórica devida
Seja calcular o deslocamento do ponto m na direção A , devi-
do a uma variação uniforme de temperatura tg atuante, para a estmtum
o ,,
epor oum
wnnyóo de temperatura. podemos substituir a eshutura
desde que contenha os mesmos vínculos e pon-
de Fig 1-54:
tos de aplicgcão de cargo do estado de crnregomento.

n-B
1-16- Cdcular o deslocamento horizontal de B devido a
um aumento uniforme de 20 OC, para o quadro de
Fig. 1-55.

i
I
mo:oi = 1o-s/oc

7 10m Fia. 1-55

Temos, a partir de 1.6:


0 s pontos indiinsáveis de passagem da estrutura de substitui-
ç%oS o os v i n d o s (A e 8) e pontos de aplicação de carga no estado de
carregamento (E, no caso). Ficamos, então, com:

sendo r$ o hgulo formado por RA com a tangente ao eixo d a estrutura


numa seção genérica do trecho A - rn e y o ãngulo entre R g e a tangen.
te ao eixo da wtruiura numa seção genérica no trecho B m. -
Ora, as integrais acima podem ser reescritas sob a forma
6 = a t g A ~ = 1 0 - 5X ~ O 10
X =2 mm
(para a direita)
-,
= Trabalho realizado por RA ao percorrer a trajetóna A -m E* 1-17 - C a l d a r a variaçXo de comprimento da wrda AC
devida a m a diminuiçáo de 3 0 0 ~ .para a es-
trutura de Fig. 1-57.

-+
= Trabalho realizado por RB ao percorrer a trajetória B - m
I 54 Curso de análise estmtural
ado& defOnneqõcsem estruturas isostáticas 55

A de substituição mais conveniente será a de Fig. 1-60.


a partirde qual obtemos:

Fig. 1-57 Fig. 1-60

A estrutura de substituição mais conveniente no caso seri a de


Fig. 1-58. a partir de qual obtemos: I
6 = 10-5 (-301 (-1 x 51 = 1.5 mm de encurtamento
1.4 - Cáicuio de deformações devidas a movimentos (recalques)
6 = 1 0 . ~(-30) (-1 x -@) = =,o2 mm dos apoios
(encurtamento)
seja a estrutura de Fig, 1-61 cujos apoios sofrem os re~dques

A
co&ecidos3, nela indicados. Se quisemos calcular deformações provocadas
J P = lt por esses recalques, já sabemos como instituir o estado de carregamento e
já sabemos que daremos, neste estado de carregamento, deformações vir.
tuais a todos os pontos da estrutura exatamente iguais às existentes noes-
tado de deformação.

-
' '18 -
Fia. 1.68

c d ~ d a ar r u i a ~ l ode comprimenm da mrda BD


devida a uma diminuição uniforme de30 OC, para a
I
r-
'
I

r*,,
jTIB
A
----I

-)PAV
o--+ 4"

1
estrutura de Fig. 1-59:
Dado: ct = I O - ~ / O C Fie. 1.61 - nditivas nula)
Estado dedeiwmsqio l h f o y r a a d d o r m w õ ~

Aplicando, então, o teorema dos trabalhos virtuais, teremos


qualquer que seja o estado de carregamento:

Trabalho virtual das forças externas: P6 t Z R P , sendo R


Fig. 1.59 as mações de apoio no estado de carregamento e P os recalques a elas cor-
"SPondentes no estado de deformação.
Trabalho virtual das forças internas: nulo, visto que as defor-

+ 2m X 2m +- 3 Calculados p l a Mecânica dos Solos


56 C u m de mase estrutural

mações relativas no estado de deformação são nulas.


Igualando o trabalho virtual das forças externas ao das forças
internas, obtemos
P6 = - Z R p (1-7). expressão que resolve o problema.
Ex. 1-19- Calcular a rotação relativa das tangentes 'a elástica
em E devida aos recalques indicados, para a estru-
tura de Fig. 1-62.

Aproveitando a simetria, as reações de apoio no estado de car-


~sgamentosão as indicadas na Fig. 1-65, a partir das quais obtemos:

Fig. 1.62

Temos as reações R no estado de carregamento indicadas na


2aA = -ERp = - 2 x 1(-2x10-2) = 4x10-2m
Fig. 1-63, a partir das quais obtemos, pelo emprego da expressão 1-7: O ponto A descera, então, de 2 cm.

ibserwçâò: Os recaiques de apoio ocorrem, evidentemente, devido ao carre-


gmento atuante; para calcular as deformações que o conjunto karregamen-
o + recalques)-provoca na estrutura, preferimos usar o principio da super-
msição de efeitos, calculando inicialmente, pela expressão (I-I), as defor-
nações devidas somente ao carregamento e, a seguir, pela expressão (1-7),
iquelas devidas aos recalques. somando finalmente os dois resultados obtidos.

1 - Cálcdo de d e f o m s ç k s em vigs retas - Rocem de Mohr


Embora se tratando de um caso particular, desemiolveremosnes
te tópico um processo, idealizado por Mohr, que nos permite obter, sem
aplica~ãodo teorema dos trabalhos virtuais, a elástica de uma viga reta
.A ênfase especial que atamos dando a este caso particular se justifica pe-
la grande incidência com que ocorrem, na prática, as vigas retas e pela pos-
(O sentido arbitrado foi correto.) Qbilidade que este processo oferece de obtermos, de uma sb vez, a elástica.
Ex. 1-20- Calcular o deslocamento vertical do ponto A da Sabemos, da Resistência dos Materiais, que a rotação relativa
grelha da Fig. 1-64 devido a recalques verticais de devida flexão, de duas seções de uma viga distantes de ds é dada por
cima para baixo de 2 cm em i3 e F e de 4 cm em D. "P=& conforme indica a Fig. 1-66,
EJ'
88 Curso de d i s e estrutural 89
Cálculo de defomiaçõcs em estruturas hstáticas
Seguindo, passo a passo, a regra de Muller-Breslau, obtenios as
Ex. 1-39 - Traçar a linha de influéncia de momento fletor na
linhas de influincia desenhadas na Fig. 1-1 1 1 . seção S para a viga da Fig. 1-114.
A S B
-A Fig. 1.114

Seguindo a regra de MuUer-Breslau, obtemos a linhade influên-


cia indicada na Fig. 1-115.

, Fip. 1.115

Fig. 1.111 Obsevapo:


Como a deformação unitária deve ser tratada como pequena deformação
- - A (ver o b ~ a ç á ob), podemos confundir a corda AC com o arco e temos,
então, AC = x , o que justitica traçado da Fig. 1-115.
Ex. 1-38 - Traçar a linha de influência de esforço cortante na
seção S da viga da Fig. 1-112. I 5 - Exercícios propostos

AA
S

-
A
B
Fip. 1-112
I 5.1 - Calcular, para a estrutura da Fig. 1-116, que tem rigidez cons-
tante e igual a 104 tm2:

Sabemos, pela regra de Midler-Breslau, que devemos dar um


deslocamento unitário (relativo) no sentido oposto ao de e,(+).Como
o deslocamento 6 somente na direção de e,, (não devendo haver rotação
relativa), os dois trechos da linha de influência devem ser paralelos, o que
justifica a construção da Fig. 1-113.
0 1 -1
\C i: Fig. 1-116

* a) rotação relativa das tangentes à elástica em C


Fip. 1-113
'I *
t l!*
C
b) deslocamento horiwntal de D;
c) deslocamento vertical de B.
C ~ i s ode análise estmtura] GUcuio de deformações em estmtum isost6ticar 91

5.2 - Calcular o afundamento do ponto D da grelha da Fig. 1.117, a) deslocamento horizontal de A;


cujas barras fomam, em todos os 116s. ân,ylos de 900 e t6m b) deslocamento vertical de E.
Dado: EJ, = 2 x 104 tm2

5.5. - Para a estrutura da Fig. 1-120, pedem-se:

a) devido ao carregamento atuante, obter:


a l ) rotação do nó E;
a.2) variação d o comprimento da corda EF;
I Fio. 1-1 17 b) devido a uma diminuição uniforme de 30 OC, calcular a de-
formação mencionada em a2
Dados: or= I O - ~ / ~W
C = 2 x 104 tm2 (todas as barras)

5.6 - Para a estrutura da Fig. I-12l,.pede-se:


5.3 - Empregando, diretamente, a fónnula de Vereschaguin, obter
a rotação da tangente à elástica em B para a viga da Fig. 1-118, que tem a) para o carregamento indicado, calcular
rigidez W (constante). variaçáo da corda AD;

+I p P
4
I
AB
-
a.2) deslocamento vertical de H;
b) calcular o deslocamento horizontal de A para:
b.1) aumento uniforme de temperatura de 30OC;
b.2) recalques verticais, de cima para baixo, de 2 cm dos
Fig. 1-118
apoios B e C.
a + a +
5.4 - Para a estrutura da Fig. 1-119, calcular: Dados: W = 2 x 104 tm2 (todas as barras)
a = 1Crs/oc

3tim
r r r r r r r r ~ ~ r ~ . r j

4- Irn
_k- 4m -k- 4m + -+ + 4m 4m 4m -A
Fia. 1.121
5.7- As barras horizontais da estrutura da Fig. 1-122 são misulas
I CAculo de deformações em estruturas isost4ticas

Desprezar o trabalho do quadro ao esforço normal, computan-


93
I
parabólicas com Jdn= J, e Jmix= SJ,. Sabendo-se que, quando do para este fim apenas a influência do tirante.
a estrutura é submetida a um aumento uniforme de 300C, o desloca-
mento horizontal do ponto B é de 3 mm, para a direita, pede-se c$. 5.9 - Calcular os deslocamentos verticais no meio do váo e na
cular o deslocamento vertical do ponto M devido à atuaçáo, unicammte, ponta dos balanços para a viga da Fig. 1-124, cujas misulas são parabóli-
do carregameiito indicado. cas com Jmin= Jc e Jmax= lWc. É dado EJ, = 104 tm2
Dados: EJc = 104 tm2 ; a = ~ u ~. / ~ c
1tlm

5.10 - Calcular que variação de comprimento 6 ' deve ser dada às


barras 1 e 2 da treliça da Fig. 1-125 durante a montagem para que, quan-
Fig. 1-122 do atuar o carregamento indicado, os pontos A. B. D. E fiquem alinhados.
5.8 - Calcular a rotaçso da tangente à elástica em A para o quadro
atirantado da Fig. 1-123, cujas barras verticais têm J = Jc e cuja barra

+ 2m+ 2m +2m +2m+


ES = lo4t (constante)

5.11 - Calcular, para a estrutura da Fig. 1-126, que encurtamentos


prévios devem ser dados aos tirantes para que, quando atuar o canegamen-
Fip. 1.123 to indicado, os pontos D, E. permaneçam I m acima de A. 8, C
Obs: Desprezar efeitos do esforço normal no quadro.
Dados: (EJ)quadro = 2 x 103 tm2 ; (ESltirante= 103 t

curva tem J = -
Jm , sendo Jm = 25,. SXo dados:
COS '#

(W,)quadro = 104 tm2


(ES) tirante = 5 x 103 t.
94 CUROde anáiise estrutural Cálculo de & f o m a ~ ó e s em estnituns irost6ticas 95

5.12 - Calcular os deslocamentos verticais dos pontos A das vigas-


balcão circulares, das Figs. 1-127 e 1-128, com seção transversal circular, 5.15 - O interior do quadro da figura 1-131, cujas barras têm altura h,
módulo de elasticidade E e coeficiente de Poisson igual a l/m. sofre um auriiento de temperatura de t OC, mantendo-se constante a tempera
tura externa. Sendo a o coeficiente de dilatação linear do material, pedem.se:

. a) rotaçáo relativa das tangentes ê elástica em B;


b) deslocamento horizontal de C.
R

Fig. 1-127 A Fig. 1-128


F i g 1-73?

5.13 - As fibras superiores da estrutura da Fig 1.129 sofrem um


aumento de temperatura de 30 OC em relação a o dia de sua execução. Sen-
d o a seção retangular, com 0,s m de altura, pede-se o deslocamento hori-
zontal de B. É dado: a = ~ O - ~ I O C . I
5.16 - Sendo "m" uma carga momento fletor uniformemente distribuí-
da ao longo das vigas. de inércia constante, das figuras I-132-a e I-132.b, pe-
dem-se os deslocamentos verticais das seções S indicadas. São dados: E, J. m

Fig. 1-129
B
1.132-b
1.132.~ Fig. 1-132
5.17 - Para o quadro da figura 1-133, as barras@@são encurtadas de
5.14 - Para a estrutura da Fig. 1-130, a temperatura no interior da I 2 cm. Pedem-se:
parte circular, de seção transversal retangular de altura h e coeficiente de
dilatação linear u sofre um aumento de toC, mantendese constante a a) deslocamento horizontal de A ;
temperatura externa. Pedem-se: h) rotaçáo relativa em Bdas tangentes à elástica das barras@@
a) variaçfío da corda CD;
I
b) rotação relativa das tangentes à elástica em A.
A

Fig. 1.133
I
Cdledo de deformações em estruturas iswtiticas 97

5.18 -Para o quadroespacial da figura 1-134, cujas barras tem seçãocir. 5.20 - Calcular a rotação da tangente a elástica em C. empregando
cular com inércia ê flexão de 0,0Sm4, pedem-se: 1 o processo de Mo&, para a viga da Fig. 1-136 ( J = constante).
a) rotação da corda BC nos planosxy e xz; i Dados: M. E, J, a, I
b) deslocamento de B na direçáo z.

Fip. 1-136

5.21 - Obter a equação da elástica de uma viga biapoiada de rigi-


dez EJ e váo I, submetida a um carregamento uniformemente distribuído
"q" (EJ= constante)

5.22 - Para a viga da Fig. 1-137, que tem rigidez igual a 104tm2,
pedem-se:
a) rotações da tangente à elástica em B e D;
b) deslocamentos verticais em A, C, E.

5.19 - Empregando o processo de Molir, obter, para a viga da figu-


ra 1-135:
a) equação da elástica; 5.23 - Empregando o processo de Mohr, obter os diagramas solici-
tantes para a viga de in6rcia constante da Fig. 1.138.
b) flecha máxima;
c) rotação da tangente à elástica em B.
Dado: EJ= constante

+ 117.
I 5.24 -
-+ I12
Idem, para a da Fig. 1.139..
-r-

I
I
-
n t, Fip. 1-139

-+a -1.-
Cglailo & &fornações em estmtums isostútitieap
98 curso de wsuw e ~ t ~ t u i a l i 99

5.25 - Obter os diagramas de momentos flctores para as vigas das


5.28 - Idem, para a treliça da Fí& 1-147, devidos às mesmas causa.
figuras1.140 a 1.142, que têm rigidez constante W.quando forem subme-
tidas aos recalques angulares 8 indicados.

Fig. 1-140 Fig. 1-141 Fig. 1-142


,
,e .e
I-:
9
.<.
-; ,9,
,.r
1
5; I I I

u 3'
i
-
< , . (
I

Fig. 1-147

5.26 - Idem, para as das Figs. 1-143 a 1-145 quando sofrerem os

-
1 5.29 - Empregando o teorem de Costigiinno, calcular o desloca
recalques verticais p indicados. mento horizontal relativo das extremidades A e B d o anel circular aber-
i Fig. 1-143 Fig. 1-144 Fig. 1-145
to da Fik 1-148 (Desprezar efeitos da força normal.)
Dados: P. R. E. J (constante).

o r l p PI IP o I ~
I -+-I---+ - & l t I + - I + - C l + l +

5.27 - Empregando o proeesso de WiUiot, calcular os deslocamentos


dos nós E e G. da treliqa da Fig. 1.146, que tem ES = 5 x 103 t para
todas as barras e oi = IO.~/OC,devidos a cada uma das causas seguintes:
I
I
5.30 - Empregando o teorema de Castigliano, calcular o deslwa-
mento horizontal d o ponto B do quadm da Fig. 1-149, cujas barras têm
rigidez EJ, constante.
Fig. 1.146

a) carregamento indicado;
b) aumento uniforme dc temperatura de 3 0 OC;
c) recaique vertical, de cima para baixo, do apoio B, igual a 2 cm.
I
I 100 Cuno de anYise estrutural
I . Cdleulo de defonna$ões em estruturas isostátiras 101 I
6 - Respostas dos problemas propostos

a) 2,93 mm (-*I ; b) 3.71 mm (1)


a.1) 7 . 5 ~ rad (tl);a,?) 13,2 mm (aumento):
b) 5,4 mm (encurtamento)
a.l) 3,84 cmfaumento) ;a.2) I ,6 mm ( f ) :
b.1) 4,8 mm(+) : b.2) 2 cm (e)
1,07 cm (4)
1 . 4 6 ~10-3 rad (n)
a) 0,98 cm (4) ;b) 0,17 mm (t)
Alongamento de 1,94 mm
Encurtamento de 2,14 mm

4EJ m
- ]
(371 8) (C)

4.2 ,rn (+I


-

a) aumento de <r t R ( I + )
b) zero

5.17 - a) 2 6 c m (+) ;b) f l x IO-:' rad (o )


5.1 8 - a) 0.21 x 1O-' rad (12);0,33 x 1
t
rad (( )
b) 1 mm (4)

5.22 - a) 0.133 x rad


b) 0,67 mm ( f ) ;zero ; 0,67 mm (L )
102 Curso de análise estrutural 103
a
nil
o& &formafõsem estmtunis isosiatia

C) P~~ = 2 o m m ( ~ ) ;pEH=15mm(+); ~ ~ ~ = 1 0 m m í L ) ;
pGH= 30 mm (-+)

5,28 - componentesverticais e horizontais dos deslocamentos valem,


em cada caso:

a) ~ ~ ~ = 3 4 , 6 m r n ( L ) ; ~ ~ ~ = 6 , 4 m m ( - f ) ; ~ ~ ~ = 1 7 , 3 m m (
pGH = 0

b)pEv=0,6mm(t); pEH=1,8mm(+); pGV=0,6mm(t);

pGH = 3,O mm (+)

C) pFV= 10mm(&); ~ ~ ~ = 3 , 3 m m ( - + ) ; ~ ~ ~ = ~ 6 , 7 m m ( + ) ;

pGH = 3.3 mm (+)

5.29 - -"
Abertura de 3nPK
EJ

5.27 - As componentes verticais e horizontais dos deslocamentos valem,


em cada caso:
i

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