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COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
INFORMAÇÃO AERONAÚTICA
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
2 ABREVIATURAS ............................................................................................................... 12
3 SIMBOLOGIAS .................................................................................................................. 18
PREFÁCIO
1) Estabelecer o novo layout das cartas IAC, SID e STAR, para garantir que
as Cartas IFR confeccionadas pelo DECEA sejam elaboradas de forma
padronizada; e
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
O presente Manual tem por finalidade padronizar a apresentação das cartas IFR
produzidas no âmbito do SISCEAB, com vistas a agilizar a confecção, revisão e atualização,
com o apoio do banco de dados, e integrando-as num processo único de produção.
1.2 REGRAS
1.3 ÂMBITO
2 ABREVIATURAS
AD - Aeródromo
ALT - Altitude
ASPH - Asfalto
BRG - Marcação
°C - Graus Celsius
CAT - Categoria
CRS* - Curso
DA - Altitude de Decisão
DIST - Distância
ELEV - Elevação
FL - Nível de Voo
GND - Solo
GP - Trajetória de Planeio
IM - Marcador interno
INFO - Informação
INTL - Internacional
KM - Quilômetro
KT - Nós
LOC - Localizador
MAG - Magnético
MIL - Militar
MM - Marcador médio
MNM - Mínimo
N - Norte
NM - Milhas Náuticas
NO - Não
OM - Marcador Externo
OPS - Operações
R* - Pavimento rígido
RA* - Radioaltímetro
REQ - Requerido
RMK - Observação
RWY - Pista
S - Sul
T - Temperatura
TA - Altitude de Transição
THR - Cabeceira
TO - Para
TRNS* - Transição
3 SIMBOLOGIAS
Figura 1 – Simbologias
20/246 MACAR CARTAS IFR/2017
Figura 2 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2017 21/246
Figura 3 – Simbologias
22/246 MACAR CARTAS IFR/2017
Figura 4 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2017 23/246
Figura 5 – Simbologias
24/246 MACAR CARTAS IFR/2017
Figura 6 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2017 25/246
4 CARTA DE AERÓDROMO
4.1 FINALIDADE
4.2 APLICAÇÃO
4.3 TÍTULO
Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome
da carta, seguido da abreviatura (ADC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa, para todos
os aeródromos.
4.4 IDENTIFICAÇÃO
4.4.2 Quando o aeródromo for internacional, seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
4.5 DETALHAMENTO
4.5.1 FORMATO
4.5.2 TOPOGRAFIA
4.5.3.1 A escala será, para cada aeródromo, a maior possível, de forma que se permita
representar a área de movimento e a área onde estão instalados os equipamentos e serviços
indicados nos itens 4.8.1 e 4.8.2.
4.5.3.2 Na carta será indicada a escala gráfica (em metros e pés), de modo a facilitar a
identificação.
4.5.4 PROJEÇÃO
4.5.5 CORES
4.5.5.1 As cores serão atribuídas de modo que dê clareza à informação e destaque itens
relevantes como segurança, sinalização, iluminação e layout.
4.7.4 Na margem inferior direita será indicado o código de referenciamento de carta (CRC).
4.8.1 AERÓDROMO
NOTA 1: Quando as pistas de táxi não forem utilizáveis, essa condição será
representada pelo símbolo correspondente.
p) Informações operacionais:
a) ATIS;
b) CLRD;
c) GNDC;
d) TWR ou AFIS; e
e) APRON.
NOTA 1: O nome do serviço ATS e a frequência, nesta sequência, são centralizados e postos
um ao lado do outro, sem o nome do órgão.
NOTA 2: Caso não haja informação da frequência do serviço, será utilizada a abreviatura
“NIL”.
a) identificação;
b) características físicas;
f) RMK (observações).
4.8.4.1 Identificação
4.8.4.6 RMK
5.1 FINALIDADE
5.2 APLICAÇÃO
5.2.1 Será proporcionada quando, devido à complexidade das instalações dos terminais, não
for possível indicar as informações necessárias na carta de aeródromo ou na carta de
aeródromo para movimento no solo.
5.2.2 Quando não for possível representar as informações dos pátios em uma única PDC,
deverão ser providenciadas mais cartas, contemplando todas as informações necessárias.
Ocorrendo essa situação, as cartas deverão ser numeradas em ordem crescente.
5.3 TÍTULO
Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome
da carta, seguindo da abreviatura (PDC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa, para
todos os aeródromos.
5.4 IDENTIFICAÇÃO
5.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
5.5 DETALHAMENTO
5.5.1 FORMATO
5.5.2 TOPOGRAFIA
5.5.4 PROJEÇÃO
5.5.5 CORES
5.6.4 Na margem inferior direita será indicado o código de referenciamento de carta (CRC).
5.7.1 AERÓDROMO
NOTA 2: Nos pátios que não possuírem sinalização horizontal das posições
de estacionamento, serão indicados apenas os pontos INS
implantados, com suas respectivas coordenadas geográficas, com
precisão de centésimo de segundo do grau. Estas, por falta de
espaço, também poderão estar indicadas no verso da carta.
f) informações operacionais:
5.7.2.1 O quadro de frequência (PDC) é dividido em 4 caixas menores. Nessas caixas são
indicados apenas os serviços ATS e suas respectivas frequências, com as quais o piloto se
comunicará ao usar a carta, obedecendo a seguinte ordem:
a) ATIS;
b) CLRD;
c) GNDC;
d) TWR ou AFIS; e
e) APRON.
MACAR CARTAS IFR/2017 43/246
5.7.2.2 Essas informações estão localizadas na parte superior da carta, logo abaixo do título e
da identificação. As inscrições serão centralizadas e postas uma ao lado da outra, sem o nome
do órgão. Caso não tenha a informação da frequência do serviço, será colocada a abreviatura
“NIL”, logo após a abreviatura do serviço.
5.8.1 Quando não houver espaço suficiente na Carta de Estacionamento de aeronaves, serão
indicadas, no verso, as coordenadas das posições de estacionamento nos pátios.
6.1 FINALIDADE
6.2 APLICAÇÃO
6.2.2 Além dos aeródromos incluídos no item 6.2.1, no Brasil essa Carta é disponibilizada
também para os aeródromos que operam ILS Categoria III.
6.3 TÍTULO
Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome
da carta, seguido da abreviatura (AGMC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa, para
todos os aeródromos.
6.4 IDENTIFICAÇÃO
c) quando não for possível representar todos as rotas em uma única carta,
inserir na margem superior direita, abaixo da unidade da federação, os
nomes das mesmas contempladas por esta carta.
MACAR CARTAS IFR/2017 47/246
6.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
6.5 DETALHAMENTO
6.5.1 FORMATO
6.5.2 TOPOGRAFIA
6.5.3.1 A escala será, para cada aeródromo, a maior possível, de forma que se permita
representar a área de movimento e a área onde estão instalados os equipamentos e serviços
indicados no item 6.8.1.
6.5.3.2 Na carta serão indicadas as escalas numérica e gráfica (em metros e pés), de modo a
facilitar a identificação.
6.5.4 PROJEÇÃO
6.5.5 CORES
6.8.1 AERÓDROMO
j) Informações operacionais:
a) TWR;
b) GNDC; e
c) APRON.
NOTA 1: Caso não haja informação da frequência do serviço, será utilizada a abreviatura
“NIL”.
6.8.3 LEGENDA
6.9.1 No verso da carta de aeródromo para movimento no solo, estão representadas diversas
informações complementares.
a) instruções; e
b) dados do aeródromo,
- pátios;
- pista de táxi; e
6.9.3 INSTRUÇÕES
6.9.5 PLANEJAMENTO
7.1 FINALIDADE
7.2 APLICAÇÃO
7.3 CABEÇALHO
7.4 TÍTULO
Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome
da carta, seguido da abreviatura (SID) e descrito somente na língua inglesa, para todos os
aeródromos.
7.5 IDENTIFICAÇÃO
7.5.4 A identificação das SID deve ser única para um mesmo aeródromo e deve considerar os
seguintes elementos:
b) indicador de validade; e
7.5.5 O designador poderá ser o ponto de rota. Quando houver um ponto comum na SID, os
pontos que interceptam as aerovias serão apresentados como transições na planta e na
descrição da saída.
Exemplo: PUKRA 1B
Designador: PUKRA
Indicador de validade: 1
Indicador de rota: B
7.5.6 Quando um mesmo designador possuir mais de um indicador de rota, serão apenas
separados por vírgula. Dois designadores serão separados por traço.
7.8.2 Quando a saída contemplar dois APP ou dois ACC, deverão ser identificados todos os
serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar a carta, no mesmo espaço destinado ao
serviço. Neste caso, o Elaborador de Procedimento deverá ajustar as frequências dos órgãos
que serão representados.
7.8.3 Caso não exista a informação da frequência do serviço, será inserido apenas o nome do
mesmo, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.
7.8.4 Quando a frequência conter 3 dígitos decimais, será inserido o dígito adicional,
alinhando-se as colunas abaixo, conforme figura 1. Quando a última linha conter quantidade
inferior de frequências, será alinhada ao centro, conforme Figura 2.
3 – Localidade: Negrito com altura 2.1mm, sendo somente o nome da cidade em caixa alta.
Poderá ser reduzido até 1.9mm.
7.11 FORMATO
7.11.1 A carta será confeccionada no tamanho 146 x 200 mm, em folha tamanho A5, sendo a
parte impressa limitada a 134 x 200 mm. A carta será alinhada com o norte verdadeiro.
7.11.2 A carta será orientada preferencialmente em retrato. Poderá ser ter orientação em
paisagem com o objetivo de melhor representar o procedimento.
60/246 MACAR CARTAS IFR/2017
7.11.3 A vista em planta terá tamanho 132 x 177 mm, podendo ser reduzida nas condições
previstas neste manual.
7.12 TOPOGRAFIA
7.12.1 Informações topográficas são representadas na carta SID quando esta é confeccionada
em escala, no todo ou em parte.
7.12.2 Informações de contornos de costa, de todas as áreas de águas abertas, grandes lagos e
rios e as fronteiras internacionais são mostradas em marca d’água, a fim de que não conflitem
com dados mais aplicáveis à função da carta. Os nomes de rios e oceanos, entre outras
características geográficas, não serão representados nas SID.
7.12.4 Para melhorar a consciência situacional em áreas onde existe um relevo significativo, a
carta deverá representar o relevo superior a 300 m (1000 pés) acima da elevação do
aeródromo através de um contorno suavizado de curvas de níveis a cada 300m (1000 pés),
valores de contorno e camadas de matizes impressas na cor marrom. Pontos contatos,
incluindo a maior elevação dentro de cada linha de contorno superior, deve ser mostrado e
impresso em preto, com transparência 30% quando não se tratar de obstáculo de controle.
7.12.5 Os obstáculos também devem ser mostrados conforme informado pelo Elaborador de
Procedimentos.
MACAR CARTAS IFR/2017 61/246
7.14.1 A cobertura da carta deve ser suficiente para indicar o ponto onde a saída se inicia, que,
normalmente, é o final da pista de decolagem, e pontos significativos especificados, nos quais
a fase em rota do voo inicia.
7.14.2 Sempre que possível será representada em escala. Em áreas onde o relevo existente for
significativo, a carta deverá ser em escala. A escala da SID será aquela que melhor represente
o procedimento, normalmente não superior a 1:900.000. Objetivando otimizar a leitura e
interpretação da SID, a carta poderá ser produzida completa ou parcialmente sem escala.
Quando não for possível representar todo o procedimento em escala, símbolos de quebra de
escala serão utilizados. Para ocultar elementos topográficos, ou espaço aéreo, um claro tom de
cinza será utilizado e conterá a anotação somente no idioma em inglês “NOT TO SCALE”
(sem escala), conforme exemplo abaixo.
7.14.3 O texto da expressão “NOT TO SCALE” terá altura 1.8mm, itálico e transparência
30%.
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a) unidades de medida;
b) escala gráfica;
c) quadro RMK;
d) MSA; e
e) quadro NOTES.
64/246 MACAR CARTAS IFR/2017
7.15.1.2 A posição ótima é o lado superior esquerdo da carta. Outra posição poderá ser
adotada com vistas à permitir melhor visualização. O texto terá altura 1.8mm, em itálico, e
com transparência 30%. A letra “N” do norte verdadeiro não será em itálico.
7.15.1.3 ALT, ELEV, HGT: FT declara que as unidades de medida para altitude, elevação, e
altura estão em pés (ft).
7.15.1.5 BRG: MAG declara que os rumos descritos nos segmentos são magnéticos (utilizado
também em procedimentos RNAV).
NOTA: Na escala gráfica, a expressão SCALE terá altura de 1.4mm em itálico, transparência
30%.
7.15.3.2 Serão sempre apresentadas nos idiomas inglês e português, utilizando as siglas
conforme apresentadas nos modelos a seguir, e sempre que possível, seguindo esta ordem:
7.15.3.3 Sempre que for utilizado o verso da carta, deverá ser inserido no último item do
RMK da vista em planta a informação “INFO complementares no verso. See reverse side for
additional INFO”.
7.15.3.4 Os textos do conteúdo do RMK terão altura de 2.0mm. Os textos em inglês são
representados em itálico. A sigla RMK no topo da caixa terão altura de 1.4mm. Será aplicado
transparência 30%.
Figura 26 – RMK
7.15.4 MSA
Figura 28 – MSA
7.15.4.3 A MSA também será representada em escala na vista em Planta. Será representada na
cor marrom e com transparência 50%. A separação lateral entre o algarismo de milhares de
pés e o algarismo de centenas de pés deverá ser de 1mm. Altitudes serão expressas em itálico.
Níveis de voo serão seguidos de FL. O nível de voo ou altitude será expresso em centenas de
pés, sendo representados por 34 para 3400ft, ou FL95 para altitude de pressão (QNE) FL095,
conforme exemplo abaixo.
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Distância: 1.6mm
Rumos: 1.6mm
7.15.5.2 A expressão NOTES no topo da caixa terão altura de 1.4mm. O texto do conteúdo
terá altura 2.0mm. Será aplicado transparência 30%.
7.15.5.3 O quadro NOTES não deverá ser sobreposto com linhas, curvas de nível, ou outras
informações que prejudiquem a leitura do texto, sendo admitido hidrografia ou curvas de
nível em cores suaves. Caso necessário, um fundo branco poderá ser utilizado.
7.16 PROJEÇÃO
7.17 CORES
f) obstáculos: preto; e
7.18.1 Quando a carta for desenhada em escala, a AMA será apresentada dentro de
quadriláteros, formados por paralelos e meridianos. Dependendo da escala selecionada para a
carta, os quadriláteros formados por paralelos e meridianos, normalmente, correspondem a
meio grau de latitude e longitude.
7.18.2 A AMA representa a mais baixa altitude a ser utilizada, sob condições meteorológicas
por instrumentos (IMC), que irá prover uma liberação mínima de 1.000 ft ou 2.000 ft, em
regiões consideradas montanhosas, sobre todos os obstáculos localizados no quadrilátero.
Considera-se área montanhosa a área cujo perfil do terreno sofra modificações que excedam
3000 ft de elevação, dentro de um raio de 10 NM.
7.18.3 É desejável que a AMA seja também desenhada em complemento à MSA, para cobrir
as partes não cobertas pela Altitude Mínima de Setor, que se estende apenas até 25 NM do
ARP ou do auxílio associado com o procedimento. Figura 1 – AMA
72/246 MACAR CARTAS IFR/2017
7.19.1 As altitudes, níveis de voo, elevações e alturas serão expressos em pés. Será utilizado o
símbolo de apóstrofe em substituição à unidade pés (ft). As altitudes acima da Altitude de
Transição serão expressas em termos de nível de voo (FL). Quando outras publicações
descreverem as altitudes em termos de nível de voo (FL), deverão ser observado os limites da
TMA ou região da onde se aplique a altitude de transição, quando envolver mais de um
aeródromo sob uma mesma TMA.
Exemplo: Supondo uma TA de 7000’ e um EAC descrito na AIP-Brasil com limite superior
FL060, neste caso, será representado na carta o limite superior como 6000’.
7.19.3 Quando o valor da altitude estiver acima da altitude de transição (TA), será
representado por nível de voo (FL); quando estiver abaixo da TA, será representado em pés.
As altitudes de segurança e as limitações de altitudes e de níveis de voo serão expressas de
forma sublinhada.
7.19.4 Equivalência entre nível de voo e altitude de voo: um nível de voo (FL) corresponde à
centésima parte da altitude de voo, em pés. Ex.: FL030 = 3000’.
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7.19.5 Os rumos serão sempre magnéticos e deverão ser representados por números inteiros,
de três algarismos, com precisão de grau, sendo facultativo o uso do símbolo “ º ”, conforme
exemplo:
NOTA: Nas saídas RNAV, os rumos verdadeiros deverão ser representados com precisão
de décimo de grau, sem o símbolo deste, seguido pela letra “T” em caixa alta.
NOTA: Em segmentos retos contendo pontos de restrição (stepdown fix), não será obrigatório
repetir os rumos, apenas informar as distâncias, conforme abaixo:
74/246 MACAR CARTAS IFR/2017
7.19.7 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo deste, precedidas pela letra “R” e seguidas pelo trigrama do
auxílio.
7.19.8 As distâncias serão representadas por números com precisão de decimal de NM,
precedidas pela letra “D”, seguidas pelo trigrama do auxílio. Quando uma marcação informar
Radial e Distância com referência ao mesmo auxílio, as informações serão separadas por
diagonal, e o trigrama somente será apresentado após a distância.
Usa-se linha de
chamada para deixar
claro a que ponto a
informação se refere. Também poderá ser utilizada para
ligar RUMOS e Fixos, Waypoints
ou Auxílios, Esperas.
O trecho da SID que indica vetoração radar deverá ser apresentado por
sequência de pontos com indicação do rumo no centro.
O segmento que indica voo sob referência visual será apresentado por um
tracejado, na posição vertical.
7.25.2 A radial guia deverá ser representada por uma linha contínua e com o valor da radial no
meio do segmento contendo no final a seta de direção. Altura do texto 1.7mm.
Transições de VUDPI 1A e
VUDPI 1B. Altura 1.8mm,
podendo ser reduzida até 1.5mm.
7.28.1 AERÓDROMOS
7.28.1.1 O aeródromo para onde o procedimento se destina, será representado com o contorno
das pistas. Para os outros aeródromos inscritos na área representada, será indicado o contorno
das pistas preenchido na cor preta, com o indicador de localidade.
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7.28.1.2 As dimensões das pistas dos outros aeródromos não serão representadas em escala,
tendo em vista que tem por objetivo apenas indicar a posição e a orientação.
7.28.2.1 Nas cartas serão representadas as áreas perigosas, restritas e proibidas que tiverem
influência no procedimento de saída, com suas respectivas identificações.
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7.28.2.2 Quando a área for muito pequena e não for possível desenhá-la em escala, será
representada por um pequeno círculo, conforme figura abaixo.
7.28.2.3 Os EAC serão representados na cor vermelha e com transparência 70%. A hachura
será composta por linhas paralelas, espaçadas de 0.5mm, a 45° com o Norte verdadeiro,
cobrindo a área interna do EAC até 2mm da borda. Os EAC com pequena área, em que a
parte sem hacura seja inferior a 2mm, poderão ser totalmente hachurados.
7.28.3.2 Quando existirem dois auxílios à navegação aérea com mesmo nome e identificador,
estes serão representados na mesma caixa. Neste caso, a frequência do VOR será apresentada
acima da do NDB.
84/246 MACAR CARTAS IFR/2017
7.28.3.3 Quando houver excesso de informações, será admitida uma redução em até 10%.
7.28.3.4 Quando existirem dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificador diferente, estes serão apresentados na mesma caixa e com as informações de
frequência, identificador e código morse separados por uma barra horizontal.
7.28.3.6 Quando for necessário representar auxílios que estejam fora da área de cobertura da
carta, deverá ser utilizado o tom claro de cinza e a notação “NOT TO SCALE”.
MACAR CARTAS IFR/2017 85/246
7.28.4.3 O último ponto de uma SID deverá ser um ponto de notificação compulsória,
formado por grupos de cinco letras (5LNC), formando um nome-código pronunciável ou por
auxílios à navegação aérea, conforme o caso.
7.28.4.4 Os waypoints intermediários das saídas RNAV poderão ser alfanuméricos, sendo que
os dois primeiros serão sempre letras do indicador ou do nome do aeródromo, e os três
últimos, algarismos arábicos, iniciando em 001 e descartando os números com finais 5(cinco)
ou 0(zero).
7.28.4.5 Segmentos convencionais poderão conter TRACON (traço de controle), que são
traços ortogonais ao segmento, com o objetivo de definir pontos de controle de altitude, curva,
velocidade ou ajuste de altímetro. Terão comprimento total de 3.0mm, sendo 1.5mm para
cada lado do segmento.
86/246 MACAR CARTAS IFR/2017
7.29.1.1 Quando for verificado necessidades operacionais, será descrito procedimento para
falha de comunicações. Os casos previstos para essa informação constarão em norma
específica.
7.29.1.2 A instrução para falha de comunicações poderá ser representada na vista em planta.
Quando não for possível, deverá ser representada no verso da carta indicando pelo menos:
c) procedimento em IMC; e
Caso seja necessário inserir em RMK a descrição textual das últimas manobras
da STAR, o texto deverá seguir as seguintes regras:
a) quando a carta permitir utilização para mais de uma pista, então as saídas
serão separadas por pistas;
8.1 FINALIDADE
8.2 APLICAÇÃO
8.3 CABEÇALHO
8.4 TÍTULO
Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome
da carta, seguido da abreviatura (DP) e descrito somente na língua inglesa, para todos os
aeródromos.
8.5 IDENTIFICAÇÃO
Mesmo aplicável à SID, com a diferença de que, abaixo das pistas servidas, a
Identificação do Procedimento será composta pela expressão “OMNIDIRECTIONAL”.
8.6 DETALHAMENTO
a) somente será representado o primeiro segmento após o DER para cada pista
servida, indicando o sentido de curvas permitidos;
8.6.2 O verso da carta segue as mesmas regras de SID, com a diferença da identificação do
procedimento, o qual possui a expressão “OMNIDIRECTIONAL”.
8.6.3 Poderá constar procedimento para falha de comunicações conforme definido pelo
Elaborador de Procedimentos.
9.1 FINALIDADE
NOTA: Neste capítulo, pista de pouso, heliponto, heliporto, área de pouso ou para uma área
de controle terminal (TMA) será tratado como “localidade”.
9.2 APLICAÇÃO
9.2.1 Será disponibilizada para aeródromos que operem por instrumentos ou, a critério do
DECEA, para uma área de controle terminal ou área de pouso (PinS).
9.2.4 A carta de aproximação por instrumentos será revisada quando houver alteração de
qualquer informação essencial à operação segura da aeronave, ou no intervalo máximo de 5
(cinco) anos.
9.3 CABEÇALHO
9.3.1 TÍTULO
Figura 67 – Título
9.3.2.1 Na margem superior direita constará a identificação de localidade composta por: nome
da cidade servida, do nome do aeródromo e respectiva classificação (INTL ou MIL, conforme
o caso) e o indicativo de localidade.
9.3.2.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido por uma vírgula e
pela abreviatura “INTL”, em caixa alta.
9.3.2.3 Quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura “MIL” ”, em caixa alta,
no lugar de “INTL”.
9.3.2.4 Após o nome do aeródromo, ou das abreviaturas INTL ou MIL, será apresentado,
entre parênteses, o indicativo de localidade.
9.3.2.5 O nome da cidade servida deve ser todo em caixa alta, enquanto o nome do aeródromo
terá somente as iniciais das palavras escritas em caixa alta. Figura abaixo.
Figura 68 – Localidade
98/246 MACAR CARTAS IFR/2017
9.3.5.1 Serão dispostas colunas com as frequências do ATIS, dos órgãos ATS e de posição
operacional disponíveis para a localidade obedecendo a seguinte ordem (da esquerda para a
direita): ATIS, APP, TWR (ou AFIS) e GNDC. Figura abaixo.
NOTA 1: A frequência de emergência será inserida por último no respectivo campo, quando
disponível.
NOTA 2: Nas localidades onde o D-ATIS estiver disponível, além do ATIS, esta informação
será inserida no campo destinado ao ATIS.
NOTA 3: Quando somente o D-ATIS estiver disponível, a sigla “D-ATIS” será centralizada
na respectiva coluna.
Figura 73 – D-ATIS
9.3.5.2 Quando não existir a informação da frequência de serviço ATS, órgão ATS ou posição
operacional, será inserido apenas o nome do serviço, tipo de órgão ATS e posição
operacional, conforme o caso particular, sem o nome da localidade (onde aplicável), e, em
seguida, no espaço destinado à (às) frequência (s), a expressão “NIL”. Ver figura abaixo.
9.4.1 Com o objetivo de disponibilizar um campo na IAC para uma rápida consulta, pela
tripulação, das informações importantes relativas à aproximação final, é disponibilizado o
100/246 MACAR CARTAS IFR/2017
d)DA e OCH para procedimentos com guia vertical com a respectiva unidade
em pés, e
9.4.3 Os algarismos e as respectivas unidades serão escritos em negrito e com a fonte tipo
itálico.
9.4.4 A sigla “N/A”, centralizada na respectiva coluna e em negrito, deverá ser usada para os
casos em que algum campo não se aplique ao procedimento. Figura abaixo.
9.4.5 No campo destinado à “DA/ (OCH)” e antes dos valores de mínimos, o tipo de guia/
sensor que baliza a aproximação final, tal como é indicado no campo dos mínimos
operacionais , será inserido. Figura abaixo.
MACAR CARTAS IFR/2017 101/246
9.4.6 Nos campos destinados à MDA/ (OCH) e ao tipo de auxílio-rádio que baliza a
aproximação final e antes dos valores de mínimos e da frequência do auxílio,
respectivamente, o tipo de guia/ sensor que baliza a aproximação final, tal como é indicado no
campo dos mínimos operacionais, será inserido. Figura 72.
9.4.7 Quando mais de um valor de DA/ MDA for publicada, nenhum valor será inserido no
ICAF. Neste caso, a coluna será preenchida com o seguinte texto “REFER TO MNM”,
remetendo para o campo de mínimos operacionais a ser aplicado conforme a categoria de
aeronave.
9.5.1 Abaixo do campo ICAF está o campo destinado às informações textuais referentes à
Aproximação Perdida (representado por “APCH Perdida” (português) e “Missed APCH”
(inglês) e complementam à parte gráfica deste segmento indicada na vista em planta do
102/246 MACAR CARTAS IFR/2017
procedimento devendo ser escrito de forma clara e objetiva a fim de evitar confusões ou
contradições com o segmento mostrado na da vista em planta.
9.5.3 O texto iniciar-se-á com letra maiúscula e será numerado com algarismo seguido por
parêntese. Exemplo: 1).......2)........3)....... etc. Figura abaixo.
9.5.6 Os algarismos relativos à navegação lateral e vertical (altitude, nível de voo, proa, rumo,
radial, QDR, QDM, etc) deverão ser escritos na cor branca com fundo preto, a fim de destacar
a respectiva informação.
“APCH Perdida: subir para 4000’, gradiente MNM 5%, no rumo 148. Ao passar 500’, curvar à
ESQUERDA, direto UTKUP. Após, curvar à DIREITA, rumo 114, até NEPAL. Subir para 5000’,
gradiente MNM 5%, rumo 114, até SISER para espera”.
9.6.3 Quando, no referido campo, não houver informações a serem representadas, constará a
expressão “NIL”.
9.6.5 O texto iniciar-se-á com letra maiúscula e será numerado com algarismo seguido por
parêntese. Exemplo: 1).......2)........3)....... etc. Figura abaixo.
Figura 85 – RMK
9.6.6 Quando aplicável, serão descritas no campo RMK informações tais como:
Figura 86 – Parâmetros.
3 – Localidade: Negrito com altura 2.1mm, sendo somente o nome da cidade em caixa alta.
12 – Descrição textual da aproximação perdida: altura 2mm, e para o idioma inglês em itálico,
altura 2mm. Destaque com fundo preto para altitudes, proas e rumos.
Nota 1: O RMK terá texto com altura 2mm, e para o idioma inglês em itálico.
Nota 2: O cabeçalho terá normalmente 45mm, podendo ser reduzido para um mínimo de
36.9mm, ou ampliado até 50mm (adição de duas linhas) com redução da vista em
planta.
106/246 MACAR CARTAS IFR/2017
Nota: Não são permitidas reduções dos textos do cabeçalho. Caso a descrição da aproximação
perdida ou RMK exigirem espaço superior ao disponível (50mm), caixa de texto na
vista em planta, ou verso da carta deverá ser considerado.
9.6.7 O cabeçalho terá normalmente 45mm, podendo ser reduzido ou ampliado até 50mm
(adição de duas linhas) com redução da vista em planta.
NOTA: Não são permitidas reduções dos textos do cabeçalho. Caso a descrição da
aproximação perdida ou RMK exigirem espaço superior ao disponível (50mm), caixa
de texto na vista em planta, ou verso da carta deverá ser considerado.
9.7.1 FORMATO
9.7.1.1 A carta será confeccionada no tamanho 134 x 200mm, em folha tamanho A5.
9.7.1.2 A área ideal destinada para a vista de planta da carta é de 132 x 90 mm, podendo ser
aumentada ou reduzida para o mínimo de 132 x 80mm. Nesse retângulo, a escala
recomendada é:
9.7.2 TOPOGRAFIA
9.7.2.1 São representadas nas IAC as informações topográficas necessárias à execução segura
de todas as fases de um procedimento de aproximação por instrumentos.
9.7.2.2 Contornos de costa, de massa d’água (áreas de águas abertas, grandes lagos e rios) e
fronteiras internacionais serão apresentados, desde que não prejudiquem as informações
MACAR CARTAS IFR/2017 107/246
básicas contidas na planta da carta e serão mostrados em marca d’água, a fim de que não
conflitem com as informações mais aplicáveis à função da carta.
9.7.2.3 Os nomes de rios e oceanos, bem como outras características geográficas, não são
representados nas IAC.
9.7.2.4 A avaliação das informações topográficas a serem inseridas nas IAC será feita pelo
cartógrafo, de maneira a não interferir com outros dados essenciais ao procedimento e evitar o
excesso de informações na carta.
9.7.2.5 Todo relevo com mais de 150m (500 pés) acima da elevação do aeródromo deve ser
representado por curvas de nível suavizadas, com seus respectivos valores em pés, ambos
impressos em marrom. Será mantido o ponto cotado mais alto para cada topo de elevação. No
caso de curvas de nível muito espaçadas, para áreas que não possuam elevações acentuadas,
serão inseridos alguns pontos cotados, de acordo com a declividade do terreno. Os pontos
cotados, bem como os obstáculos artificiais, devem ser impressos em preto.
NOTA 1: A primeira curva de nível a ser representada na carta deverá ser maior que a
elevação do aeródromo mais 150m (500 pés), e as demais serão representadas
com incrementos de tonalidades a intervalos de 1000ft de altitude.
NOTA 5: O obstáculo com a maior elevação na vista em planta será informado conforme a
figura abaixo, a fim de se dar destaque ao mesmo.
9.7.2.5.1 A primeira curva de nível a ser representada na carta deverá ser maior que a
elevação do aeródromo mais 150m (500 pés), e as demais serão representadas com
incrementos de tonalidades a intervalos de 1000ft de altitude.
108/246 MACAR CARTAS IFR/2017
NOTA 1: As regras e formatações dos obstáculos e pontos cotados são as mesmas aplicáveis
às SID. Outros obstáculos considerados significativos também poderão ser
representados conforme critérios do Elaborador de Procedimentos, e serão
representados com transparência 30%.
MACAR CARTAS IFR/2017 109/246
NOTA 4: O obstáculo ou ponto cotado com a maior elevação na vista em planta será
informado conforme a figura abaixo, a fim de se dar destaque ao mesmo.
NOTA 5: A simbologia de obstáculo com a maior elevação na vista em planta poderá ser
conforme uma das quatro posições da figura abaixo, a fim de melhor posicionar a
simbologia.
Figura 91 – Obstáculos
9.7.2.6.3 O valor da altitude dos obstáculos será apresentado ao lado do símbolo, usando um
dos quadrantes abaixo:
Exemplos:
9.7.3.1 A cobertura da carta deverá ser suficiente para apresentar os segmentos inicial,
intermediário, final e de aproximação perdida de um procedimento de aproximação por
instrumentos.
9.7.3.2 Quando não for possível representar todo o procedimento em escala, símbolos de
quebra de escala serão utilizados.
9.7.3.3 O espaço aéreo fora da área de cobertura da carta será representado pela área sem
escala na carta. Neste caso, será anotado a expressão somente no idioma em inglês “NOT TO
SCALE” (sem escala), conforme Figura 27, com fundo cinza.
9.7.3.5 Em certos casos que não seja possível a quebra de escala da forma apresentada acima,
poderá ser utilizada uma área da vista em planta, separada por um retângulo, para representar
demais segmentos do procedimento sem escala, conforme a figura abaixo.
114/246 MACAR CARTAS IFR/2017
9.7.3.6 Pode-se utilizar ainda caixas em escala, porém outra diferente da carta, com o objetivo
de representar maiores detalhes, como por exemplo, em TVD (trajetória visual definida).
Quando a vista em planta não for suficiente, pode-se utilizar o verso da carta, conforme
modelos.
a) Unidades de Medida:
NOTA 6: BRG: MAG declara que os rumos descritos nos segmentos são
magnéticos (utilizado também em procedimentos RNAV).
NOTA: A Altitude Mínima de Setor (MSA) sem escala, diagrama, deve ser
inserida, preferencialmente, em uma das posições conforme as opções
apresentadas na figura abaixo.
- dentro dos semicírculos das TAA não serão representados espaços aéreos
condicionados, obstáculos ou informações aeronáuticas, sendo permitido
hidrografia e curvas de nível; e
NOTA: A MSA e a TAA, por conceito, já são altitudes mínimas, não sendo
necessário, portanto, colocar a linha sob a altitude/ FL que a
representa.
Exemplos:
9.7.5 PROJEÇÃO
9.7.6 CORES
f) obstáculos: preto;
NOTA: As curvas de nível representadas por tonalidades da cor marrom, serão gradualmente
mais intensos conforme a altitude.
9.7.7.2 Os rumos deverão ser representados por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo.
NOTA 1: Nas IAC RNAV, sempre que aplicável, os rumos verdadeiros deverão ser
representados, entre parênteses, com precisão de décimo de grau, sem o símbolo
deste, seguido pela letra “T” em caixa alta, conforme figura abaixo.
NOTA 2: Para evitar informações repetidas, em segmentos retos curtos, for necessário definir
pontos de restrição (stepdownfix), não será necessário repetir a informação de rumo,
apenas as distâncias.
MACAR CARTAS IFR/2017 121/246
9.7.7.3 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo e conforme a figura abaixo.
9.7.8 SEGMENTOS
9.7.8.2 O segmento da aproximação perdida será representado por uma linha tracejada.
122/246 MACAR CARTAS IFR/2017
9.7.8.3 A radial guia deverá ser representada por uma linha contínua e com o valor da radial
no meio do segmento, sempre que for possível, contendo no final a seta de direção, conforme
a figura abaixo.
9.7.9.1 O círculo de 10NM deverá ser centrado no DME do aeródromo ou, quando este não
existir, no ARP do aeródromo.
9.7.9.2 No caso dos procedimentos RNAV ou do ILS com transição RNAV, o círculo será
sempre centrado no ARP do aeródromo servido pelo procedimento.
9.7.9.3 O círculo de 10NM é representado como uma linha fina e contínua, na cor preta,
transparência de 70% e demais especificações contidas neste manual.
9.7.9.4 O texto “10NM” (sem espaço) será colocado na parte superior. Quando não for
possível apresentá-lo nesta posição, deverá ser colocado onde melhor se adequar ao “layout”
da carta.
3 – TAA (procedimento RNAV e ILS com TRNS RNAV): altitude negrito, itálico, altura
1.8mm. Rumos altura 1.6mm. Demais informações altura 1.3mm.
6 – Rumo e distância: Rumo verdadeiro: altura 1.2mm. Rumo magnético: negrito, 2.4mm.
Distância: 1.8mm.
8 – Espera: mesmos parâmetros dos rumos. Perna de afastamento 12mm e 9mm entre pernas
de afastamento e aproximação.
13 – Informações do LOC.
9.7.11.1 O segmento de aproximação inicial tipo arco DME será representado por linha
contínua iniciando em um ponto definido durante a elaboração do procedimento e terminando,
normalmente, em um fixo intermediário representado por uma seta, conforme indicado nas
figuras abaixo.
9.7.11.2 Quando o início do segmento subsequente não coincidir com o arco DME, o
segmento de aproximação inicial será representado por uma linha curva apontando para o fixo
da aproximação intermediária. Ver Figura 40.
NOTA: Quando não for definido um fixo de entrada no arco DME, será usado um TRACON
para indicar o início do arco. (Figura 40). Porém, quando for estabelecido
Procedimento de Espera, deverá ser definido um fixo 5LNC.
MACAR CARTAS IFR/2017 125/246
3 – MSA (procedimentos convencionais LOC only, VOR, NDB): mesmo aplicável à SID.
11 – EAC.
126/246 MACAR CARTAS IFR/2017
13 – Informações do LOC.
9.7.12.2 O formato para a representação do afastamento em distância DME será: XY.Z ABC,
onde “XY” representa a parte inteira (o zero à esquerda não é representado); “Z” representa o
décimo de milha de uma distância DME (sempre apresentado) e ABC a identificação do
auxílio rádio (Figura 101: Afastamento definido por distância DME e altitude mínima no
segmento de aproximação inicial.).
Figura 109 – Afastamento definido por distância DME e altitude mínima no segmento
de aproximação inicial.
MACAR CARTAS IFR/2017 127/246
NOTA: Quando o afastamento não possuir segundos a ser representado, somente o tempo em
minutos será representado. Figura 103.
9.7.12.9 O rumo da aproximação final será apresentado no meio da linha, mas a seta de
direção ficará no final da linha, conforme representado na figura abaixo.
9.7.12.10 O procedimento de espera será representado por linha contínua e de espessura fina,
sendo especificados seus rumos de aproximação e afastamento, em graus inteiros, conforme
figura abaixo.
MACAR CARTAS IFR/2017 129/246
9.7.13.1 A linha deverá ser tracejada. O primeiro rumo da aproximação perdida terá altura
2.4mm. Poderá conter informação de restrição de velocidade.
9.7.13.2 Quando a curva for por altitude será utilizando TRACON para procedimentos
convencionais ou RNAV.
9.7.13.3 Curvas por ponto, utilizarão TRACON ou FIXOS 5LNC para procedimentos
convencionais. Procedimentos RNAV utilizam Waypoint ou fixos 5LNC.
130/246 MACAR CARTAS IFR/2017
9.7.13.4 Poderão ser inseridas restrições de velocidade na vista em planta em qualquer fixo.
9.7.14.1 Aeródromos
9.7.14.4.3 Segmentos convencionais poderão conter TRACON (traço de controle), que são
traços ortogonais ao segmento, com o objetivo de definir pontos de controle de altitude, curva,
132/246 MACAR CARTAS IFR/2017
velocidade ou ajuste de altímetro. Terão comprimento total de 3.0mm, sendo 1.5mm para
cada lado do segmento.
9.7.14.4.5 Auxílios à navegação podem exercer qualquer função como ponto de notificação:
IAF, IF, FAF, MAHF, conforme simbologia especificada neste manual.
9.7.14.4.8 Não serão exibidas as coordenadas geográficas dos pontos de notificação dispostos
na carta, bem como dos auxílios à navegação.
9.7.14.4.9 Waypoints poderão ser 5LNC ou alfanuméricos, e serão representados somente nos
procedimentos em que é permitido navegação RNAV, no todo ou em parte. Pontos
alfanuméricos serão compostos das duas letras finais do indicador de localidade e três
algarismos arábicos, iniciando em 001, descartando-se os números com final cinco ou zero.
9.7.14.4.12 Nos procedimentos RNAV, abaixo da função do fixo “MAPT”, será inserida a
pista para a qual o procedimento foi desenhado.
NOTA: Na vista em planta, a função dos fixos, tanto em uma IAC RNAV como em uma IAC
convencional, será descrita entre parênteses. Figura abaixo.
9.7.15.1 Espaço reservado para a apresentação da vista lateral do procedimento, com ênfase
nas altitudes das diversas fases do procedimento. Será apresentado no campo abaixo da planta
da carta. Informações básicas da Vista em Perfil:
f) ângulo do PAPI quando este não coincidir com o ângulo de descida, para
procedimentos com guia vertical;
j) o RDH para ILS (mostrado como ISL RDH) e APV (mostrado como RDH).
NOTA: Será representado o segmento nivelado na intermediária, sempre que for assim
considerado no cálculo do procedimento pelo Elaborador de Procedimentos.
NOTA 2: Sob a linha de solo será colocada a pista, que aparecerá à direita do campo para o
segmento final do procedimento, com rumo verdadeiro entre 0 e 179 graus e à
esquerda, quando o rumo verdadeiro estiver entre 180 a 359 graus.
Figura 123 – Elevação da cabeceira e ILS RDH (RDH para BARO VNAV)
NOTA 1: Nos procedimentos de precisão ou com guia vertical (APV) haverá mais de uma
representação de aproximação perdida, nesse caso, a aproximação perdida do curso,
sem guia vertical, será representada com o mesmo símbolo.
9.7.15.4 A altitude de transição (TA) será representada no canto superior, do mesmo lado da
representação dos segmentos inicial, intermediário e final do procedimento, conforme figura
abaixo.
MACAR CARTAS IFR/2017 137/246
NOTA: Quando não for possível a inserção das informações sobre os fixos, waypoints ou
auxílios, o EP poderá modificar a posição sem prejudicar o entendimento da
informação. Ver Figura 64.
9.7.15.7 A sigla indicativa do tipo de marcador (externo, interno, médio) será colocada logo
abaixo da identificação do auxílio à navegação aérea, conforme figura abaixo.
138/246 MACAR CARTAS IFR/2017
c) assim como nos demais procedimentos ILS, aqueles com transição RNAV
deverão conter as informações de “OM”, “MM”, “Distância DME” ou
“auxílios à navegação”, na planta ou no perfil da carta e, ainda, o waypoint
balizador da interceptação da rampa do glide (FAP).
NOTA: Como os procedimentos ILS com transição RNAV não serão publicados em
associação com os procedimentos “LOC ONLY”, não deverá ser inserido o símbolo
que define o FAF (cruz de malta) na trajetória da final.
NOTA 2: Nos procedimentos de precisão (sem procedimento tipo LOC associado), somente o
ângulo de descida será indicado.
9.7.15.10 Nos procedimentos ILS, será apresentado o símbolo de guia de rampa, que deverá
ser prolongado até a altitude de interceptação da rampa do glide.
9.7.15.12 Nos procedimentos ILS, quando a DA for idêntica para todas as categorias, então
esta será representada na vista em perfil. Porém, quando mais de uma DA for publicada,
apenas a sigla “DA” constará na vista em perfil (figuras abaixo).
9.7.16.4 Nos procedimentos em que um DME é requerido, ou ainda, nos RNAV, serão
representadas as altitudes recomendadas na aproximação final para pouso direto a cada 1NM.
NOTA 2: Nos procedimentos sem FAF e nos procedimentos de precisão (quando não houver
um procedimento LOC associado), as 3 linhas deverão conter a palavra inglesa
“NIL” centralizada no respectivo retângulo. Figura abaixo.
9.7.17.1 Somente quando o MAPT definido por tempo for previsto na elaboração do
procedimento, ele será representado no campo ” FAF-MAPT”.
9.7.17.2 Quando o MAPT não for definido por tempo durante a elaboração do procedimento,
as colunas serão unificadas e a sigla “NA” (indicando a proibição de cronometragem na
aproximação final para determinar o MAPT) será inserida no meio do retângulo formado.
Adicionalmente, a informação de distância ao lado da expressão “FAF-MAPT” será retirada.
Figura abaixo.
MACAR CARTAS IFR/2017 143/246
9.7.17.3 A razão de descida na aproximação final, também será fornecida com base nas seis
velocidades indicadas em KT (nós) na aproximação final e conforme as categorias de
aeronaves previstas no procedimento, conforme figura abaixo.
Figura 140 – Razão de Descida Recomendada não Autorizada para Determinada Velocidade
NOTA 1: Nos procedimentos sem FAF, a segunda linha será representada pela informação de
uma única razão de descida que atende a todas as categorias de aeronaves previstas
no procedimento. Neste caso, as colunas serão unificadas e a informação de razão
única será disponibilizada no centro do retângulo de razão de descida, conforme
figura abaixo.
9.7.18.1.2 Quando um Missed APCH climb gradient maior que 2.5% permitir uma OCA/H
mais baixa, deverá ser publicado o valor do gradiente. Em todos os casos, sempre uma
OCA/H alternativa para gradiente da perdida igual a 2.5% deverá ser publicado.
NOTA 2: Nos procedimentos ILS CAT I com HUD, ILS CAT II e CAT III, na linha de
OCA/H deverá constar o RA.
9.7.18.1.3 A carta poderá conter até 3 (três) linhas de mínimos de OCA/H e visibilidade,
incluindo procedimento para Circular.
NOTA: Caso não exista algum valor de visibilidade e/ou RVR para ser inserido nesta linha,
utilizar-se-á a expressão “NIL”.
9.7.18.1.6 Nos casos das subcategorias de ILS CAT III (“a”, “b” ou “c”), estas serão
designadas em uma IAC específica.
9.7.18.1.7 Quando os valores forem os mesmos para mais de uma categoria de aeronaves, os
espaços que lhes correspondem serão unificados em um espaço comum, que conterá, em seu
centro, o valor dos mínimos (Figura 136).
9.7.18.1.8 Quando o procedimento não for previsto para determinada categoria de aeronaves,
deverá constar a sigla “NA”.
9.7.18.1.9 Quando não houver procedimento para pouso direto, a área será deixada em branco
e será inserida a sigla “NA” no centro conforme a figura abaixo. Caso seja necessário mais
espaço para Descrição da APCH perdida, RMK ou vista em planta, 1 linha de mínimos poderá
ser excluída, conforme análise do EP.
9.7.18.1.10 Os valores de MDA e OCH serão sempre arredondados para o múltiplo superior
de 10FT, e os valores de DA não terão arredondamento.
4 – Tipo de aproximação (VOR, LOC, LNAV/VNAV, CAT I, CAT II, etc): altura 1.7mm.
9.7.18.1.11 A carta poderá conter até 3 (três) linhas de mínimos de OCA/H e visibilidade,
incluindo procedimento para Circular.
c) nas demais colunas, assim como nos procedimentos para pouso direto, são
apresentados, na linha superior, os valores de MDA, OCH e TETO; e
As IAC normalmente terão apenas uma única página. Entretanto, caso seja
necessário, é permitida a disponibilidade de informações no verso, sejam:
10.1 FINALIDADE
10.2 APLICAÇÃO
NOTA: Uma STAR poderá ser disponibilizada para uma TMA em que haja
grande demanda de aeronaves ou a complexidade do fluxo assim
exigir.
10.3 CABEÇALHO
10.3.1 TÍTULO
Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome
da carta, seguido da abreviatura (STAR), e descrito somente na língua inglesa, para todos os
aeródromos.
10.3.2 IDENTIFICAÇÃO
10.3.2.1 A identificação da localidade está situada na margem superior direita. O texto deve
ser todo em caixa alta, exceto o nome do aeródromo.
10.3.2.2 Na margem superior direita constará o nome da cidade servida, seguido do nome do
aeródromo, separados por uma barra diagonal. Quando o aeródromo for internacional, o seu
nome será seguido por uma vírgula e pela abreviatura INTL, quando for exclusivamente
militar, será usada a abreviatura MIL. Após o nome do aeroporto, ou das abreviaturas INTL
ou MIL, será apresentado, entre parênteses, o indicativo de localidade.
NOTA 1: No caso de chegada destinada à uma TMA, na margem direita constará apenas o
nome da TMA, seguido do indicador, entre parênteses, separados por uma barra
diagonal. Não serão inseridos o nome do aeródromo e a identificação da pista.
10.3.2.5 A identificação das STAR deve ser única para um mesmo aeródromo e deve
considerar os seguintes elementos:
b) indicador de validade; e
Exemplo: ILNOL 2A
Designador: ILNOL
Indicador de validade: 2
Indicador de rota: A
10.3.5.2 Quando a chegada contemplar dois APP ou dois ACC, deverão ser identificados
todos os serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar a carta, no mesmo espaço
destinado ao serviço. Neste caso, o Elaborador de Procedimento deverá ajustar as frequências
dos órgãos que serão representados.
10.3.5.3 Nas localidades onde o D-ATIS estiver disponível, esta informação será inserida no
campo destinado ao ATIS.
10.3.5.4 Caso não exista a informação da frequência do serviço, será inserido apenas o nome
do mesmo, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.
3 – Localidade: Negrito com altura 2.1mm, sendo somente o nome da cidade em caixa alta.
Poderá ser reduzido até 1.9mm.
10.5 FORMATO
10.5.1 A carta será confeccionada no tamanho 134 x 200 mm, em folha tamanho A5. A carta
será alinha com o norte verdadeiro.
MACAR CARTAS IFR/2017 157/246
10.5.2 A carta será orientada preferencialmente em retrato. Poderá ser ter orientação em
paisagem com o objetivo de melhor representar o procedimento.
10.5.3 A vista em planta terá tamanho 132 x 177 mm, podendo ser reduzida nas condições
previstas neste manual.
10.6 TOPOGRAFIA
10.6.2 Informações de contornos de costa, de todas as áreas de águas abertas, grandes lagos e
rios e as fronteiras internacionais são mostradas em marca d’água, a fim de que não conflitem
com dados mais aplicáveis à função da carta. Os nomes de rios e oceanos, entre outras
características geográficas, não serão representados nas STAR.
10.6.4 Para melhorar a consciência situacional em áreas onde existe um relevo significativo, a
carta deverá representar o relevo superior a 300 m (1000 pés) acima da elevação do
aeródromo através de um contorno suavizado de curvas de níveis a cada 300m (1000 pés),
valores de contorno e camadas de matizes impressas na cor marrom. Pontos contatos,
incluindo a maior elevação dentro de cada linha de contorno superior, deve ser mostrado e
impresso em preto.
10.6.5 Os obstáculos também devem ser mostrados conforme informado pelo Elaborador de
Procedimentos.
158/246 MACAR CARTAS IFR/2017
10.7.1 A cobertura da carta deve ser suficiente para indicar o ponto onde a chegada se inicia,
que, normalmente, é um ponto em rota.
10.7.2 Sempre que possível será representada em escala. Em áreas onde o relevo existente for
significativo, a carta deverá ser em escala. A escala da STAR será aquela que melhor
represente o procedimento. Objetivando otimizar a leitura e interpretação da STAR, a carta
poderá ser produzida completa ou parcialmente sem escala. Quando não for possível
representar todo o procedimento em escala, símbolos de quebra de escala serão utilizados.
Quando for necessário ocultar elementos topográficos, um claro tom de cinza poderá ser
utilizado. Neste caso, será anotado a expressão somente no idioma em inglês “NOT TO
SCALE”, conforme figura abaixo:
MACAR CARTAS IFR/2017 159/246
a) unidades de medida;
b) a escala gráfica;
c) quadro RMK;
d) MSA; e
e) quadro NOTES.
10.8.1.2 A posição ótima é o lado superior esquerdo da carta. Outra posição poderá ser
adotada com vistas a permitir melhor visualização. O texto terá altura 1.8mm, em itálico, e
com transparência 30%. A letra “N” do norte verdadeiro não será em itálico.
10.8.1.3 ALT, ELEV, HGT: FT declara que as unidades de medida para altitude, elevação, e
altura estão expressos em pés (ft).
10.8.1.5 BRG: MAG declara que os rumos descritos nos segmentos são magnéticos (utilizado
também em procedimentos RNAV).
10.8.3.2 Serão sempre apresentadas nos idiomas inglês e português, utilizando as siglas
conforme apresentadas nos modelos a seguir, e sempre que possível, seguindo esta ordem:
c) alertas à navegação;
10.8.3.4 Sempre que for utilizado o verso da carta, deverá ser inserido no último item do
RMK a informação “INFO complementares no verso. See reverse side for additional INFO”.
10.8.3.5 Os textos do conteúdo do RMK terão altura de 2.0mm. Os textos em inglês são
representados em itálico. A sigla RMK no topo da caixa terão altura de 1.4mm. Será aplicado
transparência 30%.
10.8.4 MSA
Mesmo aplicável às SID. Quando uma STAR servir dois ou mais aeródromos,
não será representada MSA, apenas as Altitudes Mínimas de Área (AMA).
10.9 PROJEÇÃO
10.10 CORES
f) obstáculos: preto; e
10.19.1 AERÓDROMOS
10.19.1.2 As dimensões das pistas dos aeródromos não serão representadas em escala, tendo
em vista que tem por objetivo apenas indicar a posição e a orientação das pistas.
NOTA: Somente serão representados aeródromos que sejam considerados significativos para
a circulação aérea nas proximidades do aeródromo em que se estabelece a STAR,
conforme análise do Elaborador de Procedimentos.
166/246 MACAR CARTAS IFR/2017
b) o último fixo de uma STAR que seja previsto como IAF em procedimentos
IAC deverá ser indicado.
10.20.1 Constará no verso da carta as informações adicionais de RMK que não foram
possíveis de representar na vista em planta, bem como os procedimentos para falha de
comunicações nos casos específicos conforme definido pelo Elaborador de Procedimentos.
10.20.2 O procedimento de Chegada será descrito nos idiomas inglês e português para todos
os aeródromos, conforme modelos.
10.20.3 O texto da descrição textual terá altura 2mm, em itálico somente para o idioma inglês.
168/246 MACAR CARTAS IFR/2017
Caso seja necessário inserir em RMK a descrição textual das últimas manobras
da STAR, o texto deverá seguir as seguintes regras:
a) quando a carta permitir utilização para mais de uma pista, então as chegadas
serão separadas por pistas;
11 CARTA DE ROTA
11.1 FINALIDADE
11.2 APLICAÇÃO
11.2.1 Trata-se de uma série de 18 (dezoito) cartas, contendo as rotas ATS (RNAV e
convencionais) inferiores (L1/L2, L3/L4, L5/L6, L7/L8 e L9) e superiores (H1/H2, H3/H4,
H5/H6, H7/H8 E H9), cobrindo todo o território brasileiro e as áreas oceânicas sob
responsabilidade do brasil.
11.2.2 Nas áreas vizinhas aos aeródromos, onde haja grande concentração de ponto de
notificação, auxílios à navegação aérea e aerovias que não possam ser adequadamente
desenhadas nas cartas, será feita uma ampliação da área e apresentada nas cartas do tipo ARC.
11.3 IDENTIFICAÇÃO
11.4 FRONTISPÍCIO
e) nome da carta;
f) mapa-índice;
g) legenda,
- Rotas ATS;
- Aeródromos; e
- Generalidades.
11.5 DETALHAMENTO
11.5.1 FORMATO
11.5.1.2 Para facilitar o dobramento da folha, que terá oito faixas, será definida uma faixa de
dobra com 125 mm de largura.
11.5.1.3 Em cada face da folha, será reservada uma faixa para apresentação da identificação
da carta e outra para a legenda.
11.5.1.4 Após o dobramento completo da carta, ela ficará com 125 mm x 300 mm.
MACAR CARTAS IFR/2017 177/246
11.5.2.1 Serão informados por uma letra (L = aerovias inferiores; H = aerovias superiores) e
por número sequencial da carta, após a seta que indica o lado em que esta se encontra.
11.6 TOPOGRAFIA
11.6.1.1 Neste tipo de carta, a uniformidade de escalas não poderá ser especificada devido à
grande variação de áreas cobertas, à complexidade de certas áreas e ao próprio requerimento
diferenciado de informações entre as cartas de alta e baixa altitudes.
11.6.1.2 A escala será de 1 : 2.000.000 para que se represente de forma clara todos os detalhes
necessários.
11.6.1.3 Em adição à informação da escala, deverá ser colocada uma escala linear.
11.6.2 PROJEÇÃO
11.6.3 CORES
11.6.4.2 A variação colocada no centro da linha poderá ser deslocada, para não ser confundida
com outra informação aeronáutica mais importante.
11.7.1 A tabela de níveis de cruzeiro será colocada no frontispício de todas as cartas de rotas.
11.7.2 A informação de nível de voo é inserida em todos os segmentos de rota ATS, junto ao
rumo.
Será colocado, nas margens da carta, quando a rota ATS continuar na carta
adjacente, o nome do próximo ponto de notificação e/ou auxílio à navegação aérea.
11.11.1 AERÓDROMOS
a) operem IFR; ou
b) elevação em pés;
Exemplo: 145 – H 22
11.11.1.3 Os aeródromos que operam apenas VFR deverão ser identificados através de um V,
localizado no centro do símbolo.
11.11.1.4 Nas áreas abrangidas por Cartas de Área (ARC), as informações são representadas
de maneira simplificada, obedecendo aos seguintes padrões:
11.11.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com mesmo nome e identificação,
as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a frequência do VOR acima da
frequência do NDB, e será colocada a coordenada do VOR.
11.11.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o quadro
do VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse, e será colocada a
coordenada do VOR.
11.11.3.5 Os símbolos da rosa dos ventos são utilizados somente quando o auxílio à
navegação aérea for um VOR.
11.11.4.2 Todos os pontos de notificação deverão ter grafia com cinco letras constantes na
base de dados da OACI.
11.11.4.3 As distâncias DME, quando necessárias, serão indicadas com precisão de uma
milha náutica, logo abaixo das coordenadas.
11.11.5.3 Os quadros de frequências dos setores de FIR deverão ser identificados pela letra
“S”, seguida do número do respectivo setor.
b) nome;
e) frequências disponíveis.
NOTA: Não serão representados os quadros referentes às TMA e CTR quando esses espaços
aéreos forem recobertos por ARC.
11.11.7 AEROVIAS
b) distância em NM;
c) designador da rota;
11.11.7.2 As aerovias poderão ser de mão dupla ou única e ter os seguintes tipos: rota de
navegação de área, rota ATS, rota de assessoramento e rota de informação.
12 CARTA DE ÁREA
12.1 FINALIDADE
12.2 APLICAÇÃO
Estarão disponíveis para todas as áreas terminais, nas quais as informações não
possam ser adequadamente representadas na escala das ERNC.
12.3 IDENTIFICAÇÃO
12.4 FRONTISPÍCIO
c) legenda,
- Rotas ATS;
- Aeródromos; e
-Generalidades.
186/246 MACAR CARTAS IFR/2017
12.5 DETALHAMENTO
12.5.1 FORMATO
12.5.1.1 A carta será de forma quadrangular, com dimensões de 240 x 240 mm, sempre que
possível confeccionada em escala apropriada em moldura padrão.
12.5.1.2 A folha deverá ser dobrada de forma que as suas dimensões não ultrapassem o
tamanho do Manual AIP-MAP.
NOTA: Na face da folha será reservada uma faixa para apresentação da identificação da carta
e legenda.
12.5.2 TOPOGRAFIA
12.5.3.1 A carta deverá cobrir toda a área da respectiva TMA, apresentando maiores detalhes
e informações, que não possam ser adequadamente representados na escala das ENRC.
Apresentam-se, na mesma carta, as aerovias inferiores e superiores.
12.5.4 PROJEÇÃO
12.5.5 CORES
12.6.1 A tabela de níveis de cruzeiro será inserida somente nas ARC RIO / SÃO PAULO e
ARC CURITIBA / FLORIANÓPOLIS / NAVEGANTES, na parte inferior da faixa de
legenda (frontispício).
MACAR CARTAS IFR/2017 189/246
12.6.2 A informação de nível de voo é inserida em todos os segmentos de Rota ATS, junto ao
rumo.
12.10.1 AERÓDROMOS
a) operem IFR; ou
b) elevação em pés;
Exemplo: 145 – H 22
12.10.1.3 Os aeródromos que operam apenas VFR deverão ser identificados através de um V,
localizado no centro do símbolo.
12.10.2.2 Quando a escala da área de planta não permitir a apresentação dos limites do espaço
aéreo, será colocado um círculo de 3 mm, hachurado, no centro da área e serão fornecidos os
dados de identificação e limites.
12.10.2.3 O limite vertical inferior poderá ser representado pelas abreviaturas: GND, quando
a área estiver sobre o solo; MSL, quando a área estiver sobre o mar; e GND-MSL, quando a
área estiver sobre o solo e o mar.
12.10.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea, com mesmo nome e identificação,
as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a do VOR acima da frequência
do NDB. Serão expostas, ainda, as coordenadas do VOR.
12.10.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea, com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o do
VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse. Serão expostas, ainda,
as coordenadas do VOR.
12.10.4.1 Todos os pontos de notificação ATS serão representados pelo símbolo, nome e
coordenadas, com precisão de centésimos de minuto.
12.10.4.2 As distâncias DME, quando necessárias, serão indicadas com precisão de uma
milha náutica, logo abaixo das coordenadas.
12.10.4.3 Os pontos de notificação existentes nesta carta deverão ter a grafia e a fonética com
cinco letras.
12.10.5.2 Os quadros de frequências de FIR, TMA, CTR e setores respectivos deverão ser
colocados de modo a facilitar a identificação.
12.10.5.3 Os quadros de frequências dos setores de FIR deverão ser identificados pela letra
“S”, seguida do número do respectivo setor.
192/246 MACAR CARTAS IFR/2017
12.10.5.4 Os quadros de frequências dos setores de TMA deverão ser identificados pela letra
“T”, seguida do número do respectivo setor.
12.10.6 AEROVIAS
12.10.7.2 Os limites laterais das TMA serão representados por uma linha contínua e os das
CTR por uma linha interrompida.
12.10.7.3 Quando adequados, serão representados os limites horizontais e verticais das Zonas
de Tráfego de Aeródromo (ATZ).
MACAR CARTAS IFR/2017 193/246
12.10.7.4 Quando a Área Terminal for setorizada, será devidamente representada, através do
símbolo de separação dos setores e dos quadros, com os números dos setores e respectivas
frequências.
12.10.8.1 Comunicações
Além das informações sobre os órgãos ATS, descritas no item anterior, serão
indicados os setores da FIR que circundam a TMA, representados pelos seus números e
respectivas frequências.
13.1 FINALIDADE
13.2 APLICAÇÃO
13.3 CABEÇALHO
13.3.1 TÍTULO
O título está situado na margem superior esquerda com o nome da carta, por
extenso, seguido da sigla (VAC) e descrito somente na língua inglesa, para todos os
aeródromos.
13.3.2 IDENTIFICAÇÃO
13.3.2.3 Abaixo da Identificação, será colocado o quadro das frequências dos serviços de
tráfego aéreo disponíveis e suas frequências obedecendo a seguinte ordem, da esquerda para a
direita: ATIS, APP, TWR/AFIS/FCA, GNDC.
196/246 MACAR CARTAS IFR/2017
13.3.2.4 Caso não exista a informação da frequência do serviço, será inserido apenas o nome
do mesmo, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.
NOTA 4: Nas localidades onde o D-ATIS estiver disponível, esta informação será inserida
no campo destinado ao ATIS.
NOTA: O cabeçalho terá normalmente 23mm, podendo ser ampliado até 27mm (para
inserção de frequências adicionais), com redução da vista em planta.
13.4.1 FORMATO
A carta será confeccionada no tamanho 134 x 200 mm, em folha tamanho A5.
13.4.2 PROJEÇÃO
13.4.3.1 A escala será a maior possível, para poder representar as características importantes e
indicar a posição do aeródromo e de seu circuito de tráfego.
13.4.3.2 Uma escala entre 1:250 000 e 1:100 000 é recomendada, não devendo ser menor que
1:500.000.
13.4.3.3 Será indicada, nas cartas, apenas a escala gráfica (em quilômetros e milhas náuticas).
13.4.5.2 A avaliação das informações topográficas a serem inseridas nas VAC será feita pelo
cartógrafo de maneira a não interferir com outros dados essenciais ao procedimento e evitar o
excesso de informações na carta.
13.4.5.3 Todo relevo com mais de 150m (500 pés) acima da elevação do aeródromo deve ser
representado por curvas de nível suavizadas, com seus respectivos valores em pés, ambos
impressos em marrom. Será mantido o ponto cotado mais alto para cada topo de elevação. No
caso de curvas de nível muito espaçadas, para áreas que não possuam elevações acentuadas,
serão inseridos alguns pontos cotados, de acordo com a declividade do terreno. Os pontos
MACAR CARTAS IFR/2017 199/246
cotados, bem como os obstáculos artificiais, devem ser impressos em preto (Figuras 184 e
185).
NOTA 1: A primeira curva de nível a ser representada na carta deverá ser maior que a
elevação do aeródromo mais 150m (500 pés), e as demais serão representadas com
incrementos de tonalidades a intervalos de 1000ft de altitude.
13.4.5.4 O valor da altitude será apresentado próximo ao símbolo, de maneira que não cause
dúvidas em sua identificação.
200/246 MACAR CARTAS IFR/2017
NOTA 5: BRG: MAG declara que os rumos caso sejam estabelecidos são
magnéticos.
ÁREA
TERREST BRANCA NIL.
RE
ÁREA DE MASSA
AZUL Transparência de 70%.
D’ÁGUA
NOME DE PAÍSES,
Fonte antquai, com tamanho
REGIÕES PRETA de 2.1 mm.
CIDADES ETC
Texto com
Símbolo com Fonte Arial,
peso 0 e transparência
OBSTÁCULOS PRETA transparência 0% e
0%. tamanho de
1.8 mm.
LIMITES E
FRONTEIRAS
MACAR CARTAS IFR/2017 203/246
Fixos de Entrada/Saída no
FIXOS E Circuito: Transparência 0% e
CORREDORES PRETA texto com tamanho de 2.1
VISUAIS mm em Fonte Arial Negrito.
FIR : PRETA
TMA:
LARANJA As caixas e as linhas com
transparência 30%.
ESPAÇO AÉREO
CTR:
MARROM
ATZ: AZUL
Não aplicável.
13.4.13.1 Aeródromos
13.4.13.1.2 O aeródromo para onde o circuito de tráfego visual se destina será representado
pelo símbolo de pista vazada (Figura 190). Os demais aeródromos na vista em planta, serão
representados pelo símbolo de pista preenchida e o Indicativo de Localidade (Figura 191).
13.4.13.1.3 Conforme análise do EP, todos os helipontos que possam vir a interferir nas
trajetórias visuais estabelecidas deverão ser representados.
MACAR CARTAS IFR/2017 207/246
13.4.13.2.1 Será definida preferencialmente apenas uma trajetória de circuito de tráfego para
todas as aeronaves (turboélices, jatos, planadores, ultraleves e helicópteros), estabelecendo as
respectivas altitudes.
NOTA: Caso trajetórias diferentes sejam estabelecidas para helicópteros, essas deverão ser
representadas. O circuito de tráfego de helicóptero deverá ter proporções reduzidas
50% em relação ao circuito de aviões.
208/246 MACAR CARTAS IFR/2017
13.4.13.2.2 O procedimento de entrada será representado por uma linha contínua e o de saída
por linha tracejada, devidamente identificadas. (Figura 194)
13.4.13.2.3 Quando houver dois aeródromos próximos onde ocorra interferência entre os
circuitos de tráfego, as trajetórias visuais de ambos os aeródromos deverão ser representadas.
NOTA 2: Deverá constar no RMK o seguinte texto: Para pouso em SBXX ver VAC deste
aeródromo.
13.4.13.2.4 Poderá haver, quando julgado pertinente pelo EP, a existência de alguma condição
associada à categoria da aeronave.
MACAR CARTAS IFR/2017 209/246
13.4.13.2.6 Não deverá ser inserido altitudes mínimas diferenciadas entre ultraleves e
planadores. Deverão ser seguidos os mesmos valores específicos para aviões turboélices.
13.4.13.2.7 As REA/REH existentes dentro da área da planta da carta serão representadas com
transparência 70%, sendo que os portões de entrada deverão ser destacados com transparência
0%.
13.5.1.2 Deverá ser informado, no campo observações (RMK), as coordenadas das posições
que definem os portões de entrada/saída, dos pontos de notificação ou qualquer outro ponto
definido como uma posição geográfica baseada em GNSS e que não esteja estabelecida em
outra publicação.
NOTA 1: Os fixos definidos como uma posição geográfica e que não estão definidos em
outra publicação deverão corresponder à um ponto de referência visual notório e
conhecido.
13.5.2.1 Os espaços aéreos condicionados, que possam vir a interferir nas trajetórias visuais,
deverão constar na carta, conforme análise do Elaborador de Procedimentos.
13.5.3.2 O texto livre deverá ser Fonte Arial, tamanho 2.1 mm, transparência 0%.
13.5.3.3 Nas localidades onde houver representação de REA e/ou REH, na planta da carta,
será inserida, na caixa RMK, a seguinte informação: “OBSERVAR AIC SOBRE
CIRCULAÇÃO AÉREA VISUAL NA TERMINAL XXXX.”
MACAR CARTAS IFR/2017 211/246
12 – Nomes de lagos, rios, marcos visuais importantes: Fonte antiquai em caixa alta.
Tamanhos entre 1,2 mm e 1,8 mm, conforme melhor adequação à visualização da carta.
212/246 MACAR CARTAS IFR/2017
13 – Nome de rodovias: Fonte verde Fonte Arial em caixa alta, tamanho entre 1,2 mm e 1,8
mm, conforme melhor adequação à visualização da carta.
14 – Simbologia de Heliponto: Símbolo peso 0, conforme legenda, transparência 50%.
15 – Pista Principal: Símbolo com peso 2 e texto das cabeceiras 1,8 mm Fonte Arial negrito.
16 – Aeródromos Secundários: retângulo sólido e texto em Fonte Arial negrito, 1,8m.
22 – Texto Nome de Países, Regiões, Cidades etc: Fonte antiquai em caixa alta, 2,1 mm.
23 – Corredores Visuais: Fixos, linhas e textos com transparências 70% (Fonte Arial
Arialnegrito 1.5 mm).
24 – Símbolo de Espaço Aéreo: Símbolo e texto com transparência 30% (Texto Espaço Aéreo
em Fonte Arial itálico negrito, 2,1 mm; demais textos Fonte Arial, 1,5 mm).
25 – Curvas de Nível: Pontos cotados e texto com transparências 0% (Texto do ponto cotado
Fonte Arial, 1,8 mm; Texto das curvas de nível Fonte Arial, 1,5 mm).
28 – Símbolo de Espaço Aéreo: Símbolo e texto com transparência 30% (Texto “Espaço
Aéreo” em Fonte Arial itálico negrito 2,1 mm; demais textos Fonte Arial 1,5 mm).
29 – Escala: ver SID.
30 – Campo Modificações: ver SID.
31 – Campo Observações: Texto “RMK” em Fonte Arial Negrito, transparência 2.1 mm,
transparência 0%. Demais textos em Fonte Arial, tamanho 2.1 mm, transparência 0%.
32 – AIRAC AMDT: ver SID.
14.1 FINALIDADE
14.2 APLICAÇÃO
Será estabelecida para as áreas onde for prestado o serviço de vigilância ATC.
14.3 TÍTULO
14.3.1 Será formado pelo nome da carta, por extenso, seguido da abreviatura (ATCSMAC).
14.3.2 Este título está situado na margem superior esquerda da carta, com a tradução para o
Inglês logo abaixo do mesmo.
14.4 IDENTIFICAÇÃO
14.5 DETALHAMENTO
14.5.1 FORMATO
A carta terá a forma retangular, confeccionada nas dimensões 291 x 225 mm.
A folha deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho do
Manual AIP-MAP.
14.5.2 TOPOGRAFIA
14.5.3.1 A cobertura deverá ser suficiente para mostrar, efetivamente, a informação associada
com os procedimentos de vigilância ATC.
14.5.4 PROJEÇÃO
14.5.4.2 A graduação será feita de 3 em 3 minutos sendo rotulada a cada 30 minutos ao longo
das margens esquerda e inferior.
14.5.5 CORES
14.6.1 As altitudes serão representadas em pés quando for igual ou menor que a altitude de
transição e em nível de voo quando for maior. O texto terá altura 3.0 mm, negrito.
14.6.2 Normalmente, não são informados rumos em cartas de vigilância ATS. Caso seja
necessário, serão magnéticos.
14.6.3 As marcações de radial, QDR e QDM utilizadas na construção dos setores e limites da
carta serão informados conforme aplicável às SID. Contudo, a ATCSMAC poderá ser
definida apenas por pontos de coordenadas.
14.7 RUMOS
Serão magnéticos.
14.8.1 Serão representadas, nas margens da carta, as escalas numérica e gráfica, além do tipo
de projeção, com seu respectivo paralelo padrão.
14.8.2 Será inserida, na margem esquerda inferior, a data da efetivação da carta e o número da
emenda.
14.9.1 AERÓDROMOS
14.9.4.1 Os limites laterais dos setores de altitude mínima serão definidos por rumos ou
radiais para/de auxílios à navegação aérea à navegação, arredondados para o grau mais
próximo ou, se não for praticável, identificados por pontos conforme tabela de coordenadas
geográficas em graus, minutos e segundos, disponibilizadas, preferencialmente, no lado
direito superior da carta. Tais limites serão apresentados em linhas grossas, de modo a
diferenciar, claramente, os setores de altitude mínima estabelecidos.
14.9.4.2 Os círculos de distância deverão ser representados por linhas tracejadas finas, em
intervalos de 10 NM, ou, quando praticável, em intervalos de 5 NM, com o raio indicado na
MACAR CARTAS IFR/2017 219/246
15.1 FINALIDADE
15.2 APLICAÇÃO
15.3 TÍTULO
15.3.2 Será formado por duas linhas, sendo a primeira constituída pelo nome da carta, por
extenso, seguido da abreviatura (OACI) separados por hífen e a segunda pelo tipo da carta e
entre parênteses a expressão limitações de operação.
15.4 IDENTIFICAÇÃO
15.5 DETALHAMENTO
15.5.1 FORMATO
15.5.1.1 A carta terá a forma retangular, com as seguintes dimensões 600 x 250 mm. A folha
deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho do AIP.
15.5.1.2 Todas as informações textuais deverão ser expressas nos idiomas português e inglês.
222/246 MACAR CARTAS IFR/2017
15.5.2 TOPOGRAFIA
15.5.2.2 Deverão ser considerados os obstáculos móveis tais como barcos, trens, caminhões,
etc, ultrapassem o gradiente de 1,2% da superfície de trajetória de decolagem.
15.5.3.1 A cobertura deverá ser suficiente para representar todos os obstáculos significativos,
incluindo os contidos em suas sombras, localizados dentro dos limites da superfície de
trajetória de decolagem, que se projeta acima da superfície plana.
15.5.3.3 A escala horizontal da carta será variável, dependendo das dimensões da área de
cobertura. Entretanto, a escala de 1:15.000 será adotada como escala de referência. Deverá ser
apresentada, preferencialmente, entre a vista em planta e a margem inferior.
15.5.3.4 A escala vertical da carta será variável, correspondendo a dez vezes o valor da escala
horizontal adotada, dependendo das dimensões da área de cobertura. Entretanto, a escala de
1:1.500 será adotada como escala de referência. Deverá ser apresentada, preferencialmente,
entre o final da vista em perfil e a margem lateral.
15.5.3.5 As escalas serão representadas nas formas numérica e gráfica, em pés e metros.
15.5.4 PROJEÇÃO
15.5.4.1 A projeção usada será Cônica Conforme de Lambert, somente na área da planta.
MACAR CARTAS IFR/2017 223/246
15.5.5 CORES
15.6 RUMOS
15.7.3 Deverá ser inserida, na margem inferior esquerda, a expressão AIRAC, seguida do
número da emenda e data da efetivação da carta.
15.7.5 Deverá ser inserido na margem inferior direita o código de referência da carta (CRC),
composto pelo indicador da localidade, tipo de carta, código alfanumérico e número 1 para
frente e 2 para verso.
15.8.1 AERÓDROMOS
15.8.2 OBSTÁCULOS
15.8.2.1 Deverá ser representada a localização exata de cada obstáculo pelo respectivo
símbolo e número de identificação, na vista de planta, conforme legenda.
15.8.2.2 Na vista em perfil, deverá ser representada a localização exata de cada obstáculo por
um traço contínuo, simetricamente a vista em planta, se estendendo até a altitude
correspondente ao gride de altitudes e plotado em relação à cabeceira de decolagem, deverá
conter o seu número de identificação correspondente a vista de planta.
16.1 FINALIDADE
16.2 APLICAÇÃO
16.3 TÍTULO
16.3.2 Será formado pelo nome da carta, por extenso, seguido da abreviatura (OACI)
separados por hífen.
16.4 IDENTIFICAÇÃO
16.5 DETALHAMENTO
16.5.1 FORMATO
A carta terá a forma retangular, com as seguintes dimensões 600 x 250 mm. A
folha deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho do AIP.
16.5.2 TOPOGRAFIA
contorno do terreno e qualquer objeto nele representado, na planta, que apresente diferença de
mais ou menos 3 m (10 pés) na altura em relação ao perfil do prolongamento do eixo da pista.
16.5.3.1 A cobertura deverá ser suficiente para representar todos os obstáculos significativos
na área de trajetória de pouso até o limite do sistema de luzes de aproximação.
16.5.4 PROJEÇÃO
16.5.5 CORES
16.6 RUMOS
Serão magnéticos.
16.7.3 Deverá ser inserida, na margem inferior esquerda, o número da AMDT e a data da
efetivação da carta.
16.8.1 AERÓDROMOS
16.8.2 OBJETOS
16.8.2.1 Deverá ser representada a localização exata de cada objeto pelo seu respectivo
símbolo, conforme a legenda.
MACAR CARTAS IFR/2017 231/246
16.8.2.2 A altura dos objetos deverá estar associada à barra de escala de graduação em metros.
Essa barra terá a sua correspondência representada por outra graduada em pés.
16.8.3 RAMPA
Deverá ser representada, por uma linha tracejada na vista de perfil, sobre a
barra de escala de graduação, com seu valor nominal em graus.
232/246 MACAR CARTAS IFR/2017
16.8.4 LEGENDA
17 DISPOSIÇÕES GERAIS
17.2.1 A altitude de transição deverá ser idêntica nas cartas SID, STAR e IAC, para
determinado aeródromo e/ou área de controle terminal, quando existir.
17.2.2 Durante a elaboração e/ou revisão de procedimento IFR, deverá ser aplicada, nas cartas
SID, STAR e IAC, a maior altitude de transição, calculada para o respectivo aeródromo e/ou
área de controle terminal.
17.4.1 Para procedimentos não-RNAV, os seguintes dados poderão ser publicados em forma
tabular, no verso da carta ou na parte COD (Codificação) da AIP MAP:
17.4.2 Dados para facilitar a codificação dos procedimentos RNAV (SID, STAR e IAC),
serão apresentados em forma tabular ou por meio de descrição textual formal, no verso da
carta, ou em uma parte destinada à codificação, na AIP MAP.
18 DISPOSIÇÕES FINAIS
18.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas por
intermédio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou
http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link específico da publicação.
18.2 Os casos não previstos nesta instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.
MACAR CARTAS IFR/2017 237/246
REFERÊNCIAS
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 88 – Posição da Simbologia que destaca o obstáculo de maior elevação ................................... 109
Figura 107 – Término do segmento de aproximação inicial tipo Arco DME ........................................ 124
Figura 109 – Afastamento definido por distância DME e altitude mínima no segmento de aproximação inicial. 126
Figura 110 – Diagrama representativo para a representação do tempo no afastamento. ....................... 127
Figura 112 – Inicial tipo hipódromo definido por tempo ....................................................................... 128
Figura 113 – Inicial tipo hipódromo definido por distância DME ......................................................... 128
Figura 123 – Elevação da cabeceira e ILS RDH (RDH para BARO VNAV) ....................................... 135
Figura 125 – Aproximação perdida e segmento VFR nos procedimentos de aproximação por
instrumentos, para um ponto no espaço (PinS), destinados a aeronaves que se dirijam a aeródromos
homologados somente para operação VFR ............................................................................................. 136
Figura 128 – Guia de rampa eletrônica, identificação do auxílio à navegação aérea e representação IAF,
IF, FAF, MAPT, FAP. ............................................................................................................................ 138
Figura 132 – Representação da trajetória de penetração. O ponto onde a linha passa a ser contínua deve
estar abaixo de 4000’ (TA da localidade). Neste caso, utilizou-se, como referência, a altitude de 5000’
no final da curva de penetração. O ponto de mudança de estilo de linha deve estar depois da indicação
de 5000’ neste caso. ................................................................................................................................ 140
Figura 134 – Quando as Altitudes Recomendadas não são Calculadas ................................................. 141
Figura 138 – Tempo entre FAF e MAPT não Autorizado ..................................................................... 143
Figura 140 – Razão de Descida Recomendada não Autorizada para Determinada Velocidade ............ 143
Figura 141 – Razão de Descida Recomendada para Procedimentos sem FAF ...................................... 144
Figura 145 – Elementos da Caixa de Altitudes Recomendadas e Mínimos Operacionais ..................... 147
Figura 165 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos RNAV .......................................................... 170
Figura 166 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos RNAV .......................................................... 171
Figura 172 – Quadro de frequências dos auxílios à navegação aérea .................................................... 182
Figura 175 – Identificação das pistas dos aeródromos IFR e VFR ........................................................ 190
Figura 188 – Circuito de Tráfego para Aviões e Helicópteros (trajetórias diferentes). ......................... 207
Figura 189 – Circuito de Tráfego para Aviões e Helicópteros (trajetórias diferentes) .......................... 208
Figura 191 – Altitudes mínimas para o circuito de tráfego conforme a categoria. ................................ 209
Figura 195 – Carta de Altitude Mínima de Vigilância ATC – ATCSMAC ........................................... 220