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EMPRESARIAIS – FACE
ENTREGA DE ATIVIDADE
Atividade: Discursiva 3
Após fazer a leitura de alguns estudos de casos clínicos de dislexia eu escolhi o trabalho
desenvolvido por Marina Costa Oliveira, Intervenção psicopedagógica e dislexia: um relato
de caso clínico . Neste trabalho a autora faz uma detalhada explicação sobre o histórico da
dislexia e as principais queixas relacionadas a este distúrbio. São múltiplos fatores que podem
estar associados à dislexia, e cada pessoa vai ter níveis de gravidade e diferentes sintomas, por
isso um bom diagnóstico faz uma ampla investigação.
A partir da leitura deste, e de outros estudos de casos, avalio que o levantamento do histórico
escolar dos sujeitos é muito importante para o diagnóstico de dislexia. Por se tratar de um
distúrbio do processamento fonológico é comum que os indivíduos apresentem desde de tenra
infância algumas dificuldades, como um atraso na fala, ou dificuldades para segmentar
palavras em sílabas, reconhecer aliterações /rimas. Apenas esses fatores são insuficientes para
qualquer diagnóstico, mas importante para compor as informações sobre os casos, é
importante salientar que a orientação da ABD (Associação Brasileira de Dislexia), que define
que o diagnóstico só pode ocorrer quando a criança está sendo alfabetizada, ou seja no
primeiro ou segundo ano do ensino fundamental.
Neste mesmo sentido a anamnese é, também, uma etapa essencial para o estudo de possíveis
casos de dislexia. É sabido que a dislexia tem um alto fator de hereditariedade, o que pode ser
identificado durante a anamnese, além disso, essa entrevista com a família ajuda a
compreender outros comportamentos relacionados a dislexia, como desorganização,
dificuldades de orientação espacial e temporal, comportamentos agressivos/depressivos, entre
outros.
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Apesar dessa dificuldade, sujeitos disléxicos não têm dificuldades cognitivas que representam
inteligência abaixo da média, por isso nas tarefas realizadas para diagnóstico é importante
avaliar se o desempenho intelectual está dentro da média esperada para idade, e assim,
apresentando dificuldade em áreas específicas.
Os testes para diagnóstico partem também de uma exclusão de outros possíveis transtornos do
neurodesenvolvimento, pois todo o trabalho é realizado em clínica, isso é, não se tem exames
físicos para comprovar a dislexia, portanto a exclusão de outros transtornos é necessário para
fechar um diagnóstico corretamente.
Referências bibliográficas
LIMA, Ricardo Franco de; SALGADO, Cíntia Alves; CIASCA, Sylvia Maria. Associação da
dislexia do desenvolvimento com comorbidade emocional: um estudo de caso. IN: Rev.
CEFAC. 2011 Jul-Ago; 13(4):756-762. Disponível:
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/fj5n3f5PxJyVthxFSCNMy7F/?lang=pt# - acessado em 16 de
setembro de 2021.
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https://blog.psiqueasy.com.br/2017/09/13/e-o-c-a-entrevista-operativa-centrada-na-
aprendizagem/ - acessado em 20 de setembro de 2021
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