O documento resume um estudo longitudinal sobre a erosão da empatia em estudantes de medicina ao longo do curso. O estudo acompanhou 456 alunos de uma faculdade de medicina por seis anos e encontrou que a empatia não mudou nos dois primeiros anos, mas caiu significativamente no terceiro ano. Entretanto, o estudo se limitou a uma única faculdade e faltam pesquisas em outras instituições.
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Título original
O diabo está no terceiro ano_ um estudo longitudinal da erosão da empatia na faculdade de medicina Resenha
O documento resume um estudo longitudinal sobre a erosão da empatia em estudantes de medicina ao longo do curso. O estudo acompanhou 456 alunos de uma faculdade de medicina por seis anos e encontrou que a empatia não mudou nos dois primeiros anos, mas caiu significativamente no terceiro ano. Entretanto, o estudo se limitou a uma única faculdade e faltam pesquisas em outras instituições.
O documento resume um estudo longitudinal sobre a erosão da empatia em estudantes de medicina ao longo do curso. O estudo acompanhou 456 alunos de uma faculdade de medicina por seis anos e encontrou que a empatia não mudou nos dois primeiros anos, mas caiu significativamente no terceiro ano. Entretanto, o estudo se limitou a uma única faculdade e faltam pesquisas em outras instituições.
Em o “O diabo está no terceiro ano: um estudo longitudinal da erosão da empatia na
faculdade de medicina” um artigo da universidade de Thomas Jefferson chama a atenção para as mudanças na empatia dos estudantes de medicina durante a faculdade de medicina buscando principalmente determinar quando as mudanças mais significativas ocorrem. O artigo é mais expositivo que analítico ou descritivo, e usa principalmente de pesquisas realizadas para afirmar que ocorre uma queda da empatia dos alunos de medicina durante o curso. Em suas páginas os autores se apoiam em uma pesquisa que foi conduzida durante um período de seis anos entre agosto de 2002 e março 2008, realizada em quatrocentos e cinquenta e seis alunos que ingressaram no Jefferson Medical College em 2002 e 2004 que completaram a Escala de Empatia Médica de Jefferson em cinco momentos diferentes: na entrada na escola de medicina no dia da orientação e, posteriormente, no no final de cada ano letivo, que mostraram que os escores de empatia não mudaram significativamente durante os primeiros dois anos da faculdade de medicina. No entanto, um declínio significativo nos escores de empatia foi observado no final do terceiro ano, que persistiu até a formatura. Entretanto o artigo carece de outras pesquisas se atendo somente na faculdade Jefferson Medical College, não havendo pesquisa em outras faculdades, se atendo apenas a um seleto grupo de integrantes. Por fim, o autor conclui que há uma tendência de queda na empatia durante o treinamento clínico dos estudantes de medicina em que alguns estudantes de medicina involuntariamente adquirem o não-empático, qualidade essa que eles prometem não adotar no Juramento Socrático e diferentes metodologias podem ser aplicadas para reter e ampliar a empatia. Carente de dados nacionais sobre o tema, esse artigo é útil para entender a empatia na formação profissional, o que torna a pesquisa obrigatória para toda comunidade acadêmica da área da medicina.