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Trabalho Final CSALT 2018
Trabalho Final CSALT 2018
2018
AULA 1
Objetivos Notas
1) Identificar e utilizar adequadamente os materiais de
segurança para salvamento em altura
2) Realizar os nós e amarrações
3) Nomear de forma adequada cada tipo de nó.
Período da manhã
Instrutores: Cap Souza, Ten. Tozi, Ten. Saulo, Ten Assunção, Ten Machado e
Cb PM Paulo
Período da tarde
Instrutores: Ten Tozi, Ten Assunção, Ten Machado, Cb Paulo e Sd Torres.
Nó Direito
Nó Fiador
Cote x Arremate
Fiel seio
Fiel chicote
Nó Simples
Primeira imagem
Segunda imagem
Nó Torto
Nó pescador duplo
Nó de Escota simples
Nó de Escota duplo
AULA 2
Objetivos Notas
É importante ressaltar que o fator de segurança preconizado por essa norma é 15, ou
seja, os equipamentos de uso pessoal (1 pessoa) deve suportar no mínimo uma carga de
135kg x 15, logo aproximadamente 2000kg (20 KN) e para equipamentos de uso geral,
carga de salvamento, seria 270kg x 15 = 4050 Kg. Contudo com a revisão da norma em
2001, foi afirmado que esta não deveria ser seguida para a atividade de bombeiros, que
somente os fabricantes e as indústrias deveriam seguir estas especificações, portanto
criou-se o termo AHJ, o qual seria a autoridade jurisdicional, em que quem decide sobre a
tática e a técnica empregada em salvamento é o comandante da emergência. Traduzindo
essa reformulação, foi dada a opção ao bombeiro de poder trabalhar fora desta margem de
segurança, se entender necessário e fator preponderante para o sucesso da operação.
Existem outras normas que tratam de equipamentos para atividades em altura, como
as EN (Normas Européias), cuja fabricação nessa conformidade, é indicada por um
número e pela chancela CE, que significa estar “conforme especificações”.
2. EQUIPAMENTOS
2.1) Mosquetão
É um anel metálico que possui um segmento móvel, chamado gatilho, que se abre
para permitir a passagem da corda. É um equipamento típico de uso em esportes e
É dividido nas seguintes partes: (1) dorso ou espinha, (2) dobradiça, (3) gatilho, (4)
trava e (5) bloqueio ou nariz.
2.2. Freio 8
Tem como características torcer a corda, dissipar mal o calor, não permitir a
graduação do atrito e necessitar ser removido do mosquetão para a passagem da corda.
Comparando-se o oito convencional ao de salvamento, o segundo tem melhor dissipação
de calor, não permite a formação do nó boca de lobo e possibilita a realização de outra
variação de trava em função das orelhas, além de facilitar a conecção da vítima ao freio,
através do orifício central.
2.3. Rack
Descensor linear metálico com barretes móveis em alumínio maciço ou aço inox
que apresenta as vantagens de não torcer a corda, não necessitar ser desclipado da
ancoragem para a passagem da corda, dissipando melhor o calor e permitindo a graduação
do atrito da corda ao freio durante sua utilização (à medida em que são aumentados ou
diminuídos os barretes).
Aparelho que possui uma canaleta fechada, por onde a corda desliza, e uma cunha
excêntrica que pressiona a corda, prensando-a contra a canaleta e travando-a. Para a
montagem do bloqueador, é necessário desengatar um pino removível, desmontando o
aparelho em três peças para a passagem da corda, observando-se a correta montagem e
direcionamento, de acordo com o sentido de travamento desejado. Deve-se atentar para o
risco de perda da cunha em virtude do rompimento do cabo que une o corpo do
bloqueador à peça, o que comumente ocorre após muito tempo de utilização.
2.11 Polias
3.1. Nó Direito
Serve para ligar duas cordas de bitola igual e de materiais iguais que não demandem
muita força.
Se quisermos que este nó fique ainda mais seguro, faz-se da mesma forma e os
chicotes, em vez de uma, dão duas voltas em torno da outra corda, fazendo assim o nó de
pescador duplo.
Também conhecido por nó de Porco, este nó pode ser feito na mão, dando com a
corda duas voltas redondas que, depois de sobrepostas, se vão encapelar no tronco, ou
feito diretamente no tronco, dando duas voltas redondas em volta do tronco de modo a
que o chicote passa por cima na primeira e por baixo na segunda, ficando trilhado.
Este nó serve para amarrar um cabo ou uma espia a um suporte fixo.
3.5. Nó Simples
Este nó executa-se do mesmo modo que o nó simples, mas é dado com a corda
dobrada.
3.7. Nó Torto
Se quisermos que este nó fique ainda mais seguro, faz-se da mesma forma e os
chicotes, em vez de uma, dão duas voltas em torno da outra corda, fazendo assim o nó de
pescador duplo.
Serve para unir duas cordas de bitola ou materiais diferentes. Para a execução é
necessário dobrar o chicote da corda mais grossa de modo a formar uma argola por onde
vai passar a mais fina que, depois de rodeá-la, se vai trilhar.
Passa-se o chicote de um cabo por dentro da meia-volta do outro e de novo por fora
da volta. Em seguida faz-se uma meia-volta em torno do outro e finalmente o chicote sob
o próprio e fora da meia-volta do outro.
Nó de grande utilidade, usado para formar uma laçada não corrediça. É um nó muito
confiável, pois além de não estrangular sob pressão é fácil de desatar, mas deve ser bem
executado para que não desmanche com facilidade.
É utilizado na escalada para formar uma alça que serve para o mosquetão unir a
corda ao arnês. E ainda usado pelos montanhistas para unir dois cabos.
3.18. Nó Borboleta
3.20. Nó de Coelho
Mais utilizado por montanhistas, para fazer ancoragem dupla em segurança móvel
ou fixa; também utilizado em salvamento de vítimas, coloca-se uma perna em cada alça.
Forma uma alça dupla, usada no salvamento de pessoas; pode ser usado de duas
maneiras: 1ª) Com uma perna em cada alça; 2ª) Sentado em uma alça e a outra no peito
sob os braços.
Serve para encurtar um cabo sem que ele perca a resistência; ou esconder uma falha.
Função de dar segurança a guiadas e “top Rop”, pode substituir perfeitamente oitos
e ATCs, com a vantagem de ser mais difícil da corda escorregar num momento de
distração. Podendo ainda servir para fazer rapel em caso da perda do descensor, tem a
desvantagem de gerar mais atrito na corda provocando um desgaste maior.
3.27. Nó de Fita
Usado para amarrações provisórias, devendo receber tração nos dois chicotes.
Usado para fixar o mosquetão a base de um grampo.
3.29. Nó Sete
Serve para atar corda fixa a outra ancoragem intermediária, deve ser confeccionada
na direção solicitada. Para orientá-lo na direção desejada, deve-se orientar a coca inicial
na direção oposta.
Nó que funciona como blocante da mesma forma que o Nó Prussik, porém aplica-se
a cordas de mesma bitola, ou seja, a corda que receberá o nó possui a mesma bitola da
corda utilizada para confecção do nó, podendo ser inclusive a mesma corda (no caso de
compassos para equalização de maca-cesto). É também utilizada em sistemas de
segurança durante descidas de maca (na corda de segurança), ascensão, substituindo
bloqueadores mecânicos (em último caso, pois o esforço nas manobras será bem maior se
comparado com equipamentos mecânicos) etc. Deverão ser realizadas três voltas acima e
três abaixo, realizando ao final um Nó Simples para segurança, evitando que o Belonesi se
desfaça devido a uma falta de ajuste.
3.31. Nó Romano
Serve para atar corda fixa a outra ancoragem intermediária, deve ser confeccionada
na direção solicitada. Para orientá-lo na direção desejada, deve-se orientar a coca inicial
na direção oposta, ou seja, possui a mesma função do nó sete, porém com mais voltas na
corda. Esse nó é muito utilizado com passa block.
Aula 3
Adaptação à altura e Maneabilidade
Objetivos Notas
Ao final desta lição os alunos serão capazes de:
Aula 4
ANCORAGENS
Objetivos Notas
Ao final desta lição os alunos serão capazes de:
NÓS DE ANCORAGEM
Sistemas de ancoragem
• Ponto-bomba;
• Back-up; ou
• Equalização.
Ancoragem simples:
Back Up:
O termo “back-up” diz respeito a uma segunda segurança, que pode visar
o ponto de ancoragem ou o equipamento. É utilizado para garantir a segurança
de todo o sistema.
Para realização do “back-up” como segundo ponto de ancoragem,
algumas regras devem ser observadas:
Quando nos depararmos com esse caso, devemos realizar uma ancoragem
simples no ponto mais resistente (back up) e posteriormente uma ancoragem
simples no poto secundário que deve ser o mais fraco, conforme ao exemplo a
ser citado. É importante lembrarmos que deve existir uma laseira entre o Ponto
principal e o secundário, esta não deve ser muito grande para evitar o aumento
do fator de queda.
Equalização
Ancoragem humana
Meios de fortuna
Aula 5
Síndrome de Suspensão Inerte
Objetivos Notas
3) Tratamento
Primeiros relatos
Aula 6
Vantagem Mecânica
Objetivos Notas
Ao final desta lição os alunos serão capazes de:
Acima temos uma carga (humana) ancorada a um ponto fixo (humano), existindo apenas uma mudança de direção.
Acima temos um sistema de 2:1. Uma polia está na carga (humana) com mais uma polia sendo usada apenas como mudança de
direção.
Nesta imagem podemos ver os 2 tipos de freios oito citados. Um deles é o esportivo (sem orelhas) e outro é de salvamento.
Rescuecender – É uma peça blocante, que quando conectada na corda, bloqueia para
um lado e libera para o outro, fazendo com que a corda deslize por ele para somente
um dos lados.
Rescuesender
À esquerda um mosquetão de trava manual em duralumínio e à direita um mosquetão de trava automática aço.
Nesta imagem, considerando a carga móvel (carga humana à direita) passando por uma polia (considere a polia conectada em
um ponto fixo à esquerda), esta fará apenas uma mudança de direção.
Quando for ancorado o início da corda na carga e depois passar pelo ponto bomba, o
sistema será considerado um sistema ímpar, mas quando for ancorado o início da
corda no ponto bomba e depois passar pela carga, será considerado um sistema par.
Na imagem vemos um sistema ímpar 3:1 combinando com outro sistema par 2:1, tornando um sistema
combinado 6:1 (imagem retirada do MTB 26).
Exemplo de uma tirolesa estendida entre duas árvores (retirado do MTB 26).
Aula 7
Rapel I e II
Objetivos Notas
Freio Oito
Freio Oito
“Oito Imperdível”
Este tipo de freio é ideal para resgate por ser mais versátil e linear
diferente do freio oito, ou seja, não forma cocas na corda. Com ele é
possível aumentar ou diminuir o atrito do sistema em plena operação, não
sendo preciso retirar a peça do sistema.
O Rack possui algumas pequenas barras em sua estrutura chamadas
de barretes. Quanto mais barretes, maior será o atrito. O primeiro barrete,
conhecido por pino-trava, deve sempre ser o primeiro e último barretes a
serem utilizados como procedimento de segurança, sendo necessária a
utilização de um mosquetão na parte superior do freio rack caso não exista
o pino de segurança.
Outra trava também pode ser realizada em Freios Hack sem o pino trava. A
mesma deve ser realizada, passando o chicote por trás do vivo
(semelhante ao freio oito), posteriormente passando a alça formada pelo
mosquetão e realiza um nó simples como arremate.
pelo operador com a mão esquerda. Por serem auto blocantes e possuirem
função ante pânico, se demonstra um freio extremamente seguro, porém
por se destinarem a cordas com bitolas menores do que as usadas pelo
CBSP sua utilização é muito dificultadas, além de se controle de descida ser
muito sensível, o que torna sua descida instável.
Rapel aranha
Consiste na técnica do rapel com o bombeiro descendo pela linha
com tórax voltado para baixo, ou seja, o freio oito vai acoplado no olhal
traseiro da cadeirinha, mantendo a mão de comando
no chicote da corda para trava.
Precisa de segurança.
Aula 8
Ascensão
Objetivos Notas
DICAS
Mosquetão ideal para travar o JUMAR na corda é o OVAL;
Uma pedaleira em cada ascensor de punho ( pode-se usar apenas
uma)
PRUSSIK
DICAS
DICAS
Aula 9
Amarrações, Macas de Salvamento e
Técnicas com uso de escadas
Objetivos Notas
Esse tipo de amarração garante uma boa estabilização para a vítima em prancha
rígida. Além de ser muito rápida para se confeccionar, ela é obrigatória em todo tipo de
estabilização e condução com a vítima em nossas macas.
Basicamente inicia-se permeando a corda, deixando uma alça na altura da
cintura da vítima e passando cada chicote por debaixo de cada perna da mesma,
fixando e arrematando com um cote de cada lado da prancha, subindo até os ombros e
finalizando com o nó direito com arremate. Detalhe importante, a amarração deve estar
bem tesada ao corpo e usar os mesmos “olhais” ou “recortes” da prancha rígida pros
mesmos lados, nunca fazer o cote ou a passagem do cabo da vida por “recortes da
prancha” diferentes. Outro detalhe para as vítimas femininas, tentar abaixar um olhar
superior para o nó final (nó direito) não terminar em cima da linha dos seios.
Após ser realizada a amarração tipo cadeira rápida na vítima, podemos dar uma
maior segurança para a mesma em caso de içamentos e transportes usando a
amarração cruz de diamante.
Para se realizar essa amarração, siga as seguintes etapas:
1. Inicialmente com um cabo da vida ou corda realize o nó volta do fiel na
alça próxima aos pés da vitima;
2. Depois realizar dois nós volta do fiel pelo seio e envolver os pés da
vítima;
3. Iniciar os cotes nas alças da maca em direção à cabeça da vítima, sempre
realizando o travamento do cote para cima quando se estiver subindo com o cabo da
vida;
4. Se necessário realizar emenda do cabo da vida com nó pescador duplo
até que nas alças próximas ao tórax seja adotado o sentido inverso, ou seja, em direção
aos pés da vítima;
5. Nesta fase os cotes da corda nas alças de transporte deverão ser feitos
para baixo para seu completo travamento, e finalizar com outro nó volta do fiel.
SKED (Maca Envelope) conhecida pelo nome da sua original fabricante SKEDCO,
uma das melhores ferramentas para resgate e transporte de vítimas em espaços
confinados, restritos e externos. Confeccionada em chapa de plástico de alta resistência,
foi criada para uso em gelo e montanhas e atualmente adotada ao uso cotidiano pelo
Corpo de Bombeiros de São Paulo. Depois de a vítima ser devidamente estabilizada, na
prancha rígida e com as amarrações descritas nas páginas anteriores, a maca envelope
é fechada com suas próprias fivelas, tornando-a compacta. Através de cordas ou cintas
de elevação pode ser arrastada ou içada facilmente, atentando para que os tirantes
amarelos de afivelamento não fiquem por debaixo da maca. Seguindo os mesmos
padrões de amarrações, a vítima pode ser içada e arrastada por suas alças de
transporte, porém um detalhe importante é que a prancha rígida deve ser fixada à
maca, ou seja, amarrada e estabilizada em dois pontos cruzados, um inferior e outro
superior, por exemplo, por um cordim ou pelo mesmo cabo que acompanha a maca.
recepcionando a vítima.
Conforme podemos verificar nas fotos acima, devemos utilizar amarração com
fita e polias no 2º degrau e banzos a fim de facilitar a descida da maca cesto e também
espias para estabilização da escada.
Aula 10
Resgate de Operário
Objetivos
Notas
Ao final desta lição os alunos serão capazes de:
RESGATE
São diversos os locais que podem exigir do bombeiro para o atendimento a uma
emergência. Em ambientes urbanos temos fachadas de edificações, torres metálicas de
energia elétrica, de telefonia (antenas), chaminés, andaimes, painéis, telhados, poços,
córregos canalizados, ambientes industriais e espaços confinados. Em ambiente rural,
encostas, costeiras, cachoeiras ou vales podem ser o cenário de um acidente que demande
uma operação de salvamento em altura.
Colocar um freio oito acima do seu freio oito e não se esquecer de acoplar uma fita tubular
nos dois para funcionar com arrasto.
Parar sempre a uma distância acima onde possa ter acesso à cadeira do operário ou
que possa realizar uma cadeira rápida ou a colocação do fraldão com o mínimo de esforço.
1º passo: Acoplar o auto seguro na cadeira do operário assim que tiver contato com o
mesmo. (Obs. fita tubular permeada já acoplada dois mosquetão).
2º passo: Acoplar o sistema de multiplicação para livrar o mesmo da corda que se encontra
preso e posterior deixar cair no seu sistema, (obs.: prioridade cortar a corda do operário
DICAS
Parar sempre a uma distância acima onde possa ter acesso à cadeira do operário ou que
possa realizar uma cadeira rápida ou a colocação do fraldão com o mínimo de esforço.
1º passo: Acoplar o auto seguro na cadeira do operário assim que tiver contato com o
mesmo. (Obs. fita tubular permeada já acoplada dois mosquetão).
2º passo: Acoplar o sistema de multiplicação para livrar o mesmo da corda que se encontra
preso e posterior deixar cair no seu sistema. (obs.: prioridade cortar a corda do operário
USO DO I’D
Os equipamentos individuais do primeiro sistema sendo com o rapel utilizando o I’D:
capacete, cadeira de salvamento nível III, 1 I’D, 6 mosquetão com trava de rosca, dois auto
seguros (2 fitas tubulares), uma polia simples e uma polia dupla, 1 cordelete de captura de
progresso no sistema de multiplicação, um cabo da vida, um par de luvas e um sistema de
pedaleiras (fabricadas ou improvisadas com fitas tubulares).
DICAS
Parar sempre a uma distância acima onde possa ter acesso à cadeira do operário ou que
possa realizar uma cadeira rápida ou a colocação do fraldão com o mínimo de esforço.
1º passo: Acoplar um dos auto seguro na cadeira do operário.
2º passo: Acoplar o sistema de multiplicação para livrar o mesmo da corda que se encontra
preso e posterior deixar cair no seu sistema, sendo que será colocado no freio oito acima.
(obs: prioridade cortar a corda do operário quando livrar o mesmo, agora caso tenha
condições de liberar o mesmo da corda sem pôr em risco o trabalho efetua a liberação sem
cortar a corda).
3º passo: Após o mesmo estar já no sistema seu, efetuar a descida controlada sempre
protegendo o operário.
CSalt 2018 12º GB – MANUAL DO PARTICIPANTE
Curso Salvamento em Alturas
2018
Aula 11
Escalada Esportiva.
1º Ten. PM Freitas Jr.
Cb PM Cassiano
Objetivos Notas
1) Identificar os equipamentos utilizados por
praticantes de escalada esportiva.
2) Reconhecer os perigos da escalada.
3) Nomear de forma adequada cada material.
Cidade: Analândia Período da manhã Instrutores: Ten. PM Saulo, Ten. PM Vitor Silva,
Cb PM Paulo.
Escalada Mista: Esta é a modalidade que atinge o mais alto grau de dificuldade
em gelo. Consiste na ascensão de paredes rochosas parcialmente cobertas de gelo,
escalador recorre a aparelhos tais como estribo, grampos, móveis, para auxiliar na sua
rochas de pequenas alturas e boa base para que se use somente o apoio de parceiros e
do corpo.
CSalt 2018 12º GB – MANUAL DO PARTICIPANTE
TIPOS DE PAREDÕES PARA ESCALADA.
Arenito: é uma rocha formada de areia e por isso é um pouco mais frágil que as outras
rochas.
Calcário: é uma rocha intermediária a de arenito e de granito, apesar de ser
resistente, não é tão dura como a de granito.
Vias de escalada é o percurso que o montanhista irá traçar para alcançar o pico da
rocha. Já os Graus seriam as dificuldades encontradas nessa via. Reconhecendo
previamente essa via, o montanhista poderá selecionar os materiais necessários para
essa escalada. É de extrema importância, o praticante de escalada traçar esta via com
os guias dessas áreas, não só para determinar os materiais que irá utilizar, mas para
também facilitar o socorro caso seja necessário.
EQUIPAMENTOS DE ESCLADA
Para escalada em rocha de proteção fixa
Corda Dinâmica: Cordas dinâmicas são cordas especiais feitas principalmente para
suportar a queda de um escalador de forma mais suave. Sua construção lhe permite um
certo grau de elongação que a faz funcionar como um amortecedor que diminui a força
de impacto resultante sobre o corpo do escalador, sobre as ancoragens e por último
sobre o segurador, evitando que este queime as mãos ao tentar freiar a queda do guia.
São constituídas de uma capa entrelaçada, que serve para proteger a corda da abrasão
da rocha, e de uma alma, composta de vários feixes contínuos de fibras, de formato
espiralado, e que servem para absorver o impacto. A principal característica que deve
ser observada em uma corda é a sua força de impacto, medida que dá o grau de
suavidade da queda. Outros fatores importantes são a sua durabilidade, resistência
prolongada a quedas, e a sua maleabilidade, para facilitar o trabalho do guia e do
segurador. Lembrando que na escalada, os montanhistas utilizam cordas simples,
duplas e gêmeas Existem vários modelos e vários diâmetros, de acordo com o tipo de
utilização que se faz necessária. As cordas merecem cuidado especial pois trata-se de
material têxtil que pode se romper. Uma verificação constante de seu estado é uma
operação fundamental
Capacete:
Os capacetes de escalada são feitos para proteger a cabeça do escalador do impacto de
qualquer coisa que caia de cima, em geral pedras, ou caso este venha a sofrer uma
queda e bater com a cabeça na parede.
Mosquetões:
O mosquetão é um item básico, que possui inúmeras aplicações numa escalada.
Funciona como elemento de ligação, ou elo, entre vários sistemas, dependendo da
aplicação. Também são utilizados como passadores de corda (costuras) durante uma
escalada guiada. Existem vários modelos, de acordo com sua utilização. Podemos
enumerar alguns; Mosquetão D com trava: é o modelo mais simples, é basicamente
utilizado para fazer ligações. A trava impede que se abra de forma inadvertida,
evitando um possível acidente.
Mosquetão Pera: também conhecido como mosquetão de base, possui este nome por
causa de seu formato com uma base larga e arredondada. Em geral seu gatilho possui
trava e é utilizado como mosquetão de base em paradas durante uma escalada ou em
conjunto com freios do tipo tubo ou plaqueta.
Ascenders: Dipositivo usado para se fazer a ascensão através de uma corda durante
uma escalada de conquista ou BigWall, onde seu uso é mais comum.
Também podem ser utilizados em sistemas de içamento de equipamento ou em
operações de resgate em abismos. Existem várias marcas e modelos mas todos
funcionam basicamente através do princípio de estrangulamento da corda. Isto é feito
através de um sistema blocante que permite que a corda passe num sentido e fique
travada se passada no sentido contrário. Em geral são utilizados aos pares e presos a
estribos para o apoio dos pés que, em movimentos alternados, permitem a progressão
pela corda. Alguns modelos podem ser utilizados em cadeirinhas peitorais.
Freio ATC: São dispositivos que possuem em geral duas funções básicas: como
aparelho de segurança, onde o segurador (segundo escalador) controla a quantidade de
CSalt 2018 12º GB – MANUAL DO PARTICIPANTE
corda entre ele e o guia da cordada e pode facilmente frear uma queda do guia com um
simples movimento, e também como aparelho de rappel (nem todos os modelos).
Existem vários modelos que funcionam de formas distintas, mas todos possuem a
mesma finalidade básica que é travar uma queda. O modelo mais comum é o freio oito.
Existem também as plaquetas e tubos que são utilizados em conjunto com um
mosquetão tipo Pera, e a última tendência são os freios auto blocantes, que travam por
si só em caso de queda.O líder deste segmento é o Grigri, da Petzl, um dispositivo
bastante seguro mas que possui alguns inconvenientes: é bem mais pesado que os
outros, não serve para rappel em cordas duplas e seu uso não é muito simples.
Friends e Camalots: Seu nome oficial é SLCD (Spring Loaded Caming Device)
dispositivo de expansão por pressão de mola. É um dispositivo bastante engenhoso útil
na montagem de ancoragens móveis em sistemas de fendas, normalmente encontradas
em rochas. Seu corpo é composto de quatro ou três abas paralelas e com desenho
curvilíneo (cams) dispostas sobre um mesmo eixo de rotação e mantidas abertas por
um sistema de molas, um eixo central (rígido ou flexível, simples ou duplo, dependendo
do modelo e fabricante) perpendicular ao eixo de rotação, onde é aplicada a tração, e
um gatilho que serve para o controle da expansão das abas.
Para ser utilizado, puxa-se o gatilho para trás e suas abas são contraídas. Ao se
posicionar corretamente dentro de uma fenda solta-se o gatilho e suas abas se
expandem até que estejam em pleno contato com a rocha. Quando se aplica uma força
sobre o eixo principal em seu sentido as abas tendem a abrir mais aumentando a força
de contato com a rocha e ficando mais firmes.
Estes dispositivos podem ser utilizados tanto para proteção como para apoio de
ascensão em escaladas de progressão em artificial. Em geral são utilizados em jogos de
vários tamanhos, dependendo da espessura da fenda. Dependendo do modelo e do
fabricante, é possível encontrar friends que se adaptam a fendas de espessuras que vão
desde 0,5cm até 25cm.
Daisy Chain: Trata-se de uma alça de fita costurada com pequenas alças de suporte. É
um acessório bastante versátil durante uma escalada, pois pode ser utilizado para
organização de equipamentos em suas alças, mas seu principal uso é como alça solteira
em conjunto com os estribos, pois permite ajuste mais simples a medida que o
escalador progrida através dos estribos.
Nuts: São pequenas cunhas metálicas, presas em alças de cabo de aço ou em alças de
cordeletes feitos de material mais resistente como o Kevlar, que funcionam como
dispositivos de ancoragem móvel em rocha. Seu principio de funcionamento é simples:
são fixadas por entalamento em constrições de fendas em rochas. Em geral utiliza-se
um jogo de peças com vários tamanhos que permitam o ajuste adequado as várias
espessuras de fendas. Seu tamanho varia desde 3mm até 10cm, dependendo do modelo
e fabricante.
Pitons: Também conhecidos como grampos de fendas, são cunhas metálicas com alça
para fixação de mosquetão ou fita. Estes dispositivos de ancoragem são amplamente
utilizados em escaladas de progressão artificial. Existem várias marcas e modelos, de
várias espessuras e comprimentos, mas todos funcionam a partir do mesmo princípio,
para entalamento em
CSalt 2018 12º GB – MANUAL DO PARTICIPANTE
fendas de espessuras que vão do milimétrico (com os minipitons) até fendas mais
largas. São colocadas através de marretadas o que muitas vezes ocasiona ruptura da
rocha.
Cheville: Os cheviles são pequenos cilindros chumbadores, com rosca interna e com
uma base dentada, que servem basicamente para perfuração da rocha e para fixação de
proteções fixas. Antes de ser utilizado, um chevile deve ser rosqueado a ponta de um
batedor para que este funcione como uma broca, a golpes de marreta.
Cliffs: ganchos metálicos que servem para apoio sobre saliências da rocha ou sobre
pequenos buracos perfurados com talhadeiras. Existem vários tamanhos e modelos,
dependendo do uso que se faz. São amplamente utilizados em escaladas onde há
necessidade de progressão em artificial.
Haul Bag: É uma grande bolsa super reforçada, própria para suportar o contato com a
rocha abrasiva. Com seu desenho cilíndrico, é utilizada no içamento de todo o
equipamento e víveres dos escaladores durante uma conquista. Em geral possuem
alças de mochila para que possam ser carregadas com conforto durante as caminhadas
de aproximação às bases das vias de escalada.
Pecker: Trata-se de um minipiton para fendas realmente muito finas e rasas (com
pouca profundidade) que normalmente não suportaria um piton normal, mesmo os
mais finos. Seu fabricante é a Black Diamond.
Polia: As polias são muito utilizadas em escaladas para facilitar o trabalho de içagem
de equipamento ou dos haull bags. Também podem ser úteis em operações de resgate
ou para transporte em tirolesas, dependendo do modelo. Existem vários tamanhos e
modelos, de acordo com o uso.
PERIGOS
O Montanhista deve estar atento durante o percurso de sua via de escalada aos perigos
que podem ser encontrados, entre eles animais peçonhentos e nocivos, exemplo:
cobras e abelhas.
Aula 12
Rapel com vítima
Objetivos Notas
4- Estar atento a possíveis obstáculos durante a descida, haja vista que a vítima
estará embaixo do socorrista.
3- Alertar a vítima para nunca tocar no sistema de freio, para não acontecer
acidentes durante a descida.
5-Com o freio 8 livre, conecte este abaixo da emenda (o mais rente possível).
6-Lembrando que quando voltar ao sistema do freio 8, a corda vai ceder uns
5cm.
8-Pronto!
Aula 13
Torre de alta tensão e torre de transmissão
Objetivos Notas
Nesta técnica é utilizada uma segunda corda tesada no sistema, que vai
em uma ancoragem em terra e no ponto onde estão o bombeiro 1 e a vítima.
Quando o conjunto Bombeiro vítima entra no sistema de rapel das técnicas
anteriores, o conjunto é conectado por uma polia na corda tesada, fazendo a
descida ser guiada por esta corda. É aconselhável quando há a necessidade de
transpor um percalço, como caixa de força, uma fossa etc.
Aula 14
Suicida-Viaduto
Rapel de Impacto
Objetivos Notas
Abordagem ao suicida
2.2. - Dialogo
positivo
- fator de risco
=> perguntas
complexas
- fator de
proteção =>
familiar ou sonhos
Aula 15
Arborismo
Objetivos Notas
Métodos de escalada
Utilizando:
2 cabos da vida,
1 cordim,
1 mosquetão
Utilizando:
1 corda,
1 rescuecender ou nó blocante (cordim),
1 polia simples,
1 ID ou
1 polia e um cordim com nó blocante,
2 fitas tubular,
4 mosquetões
Aula 16
Tirolesa e Tirolesa guiada
Objetivos Notas
2) Identificar os sistemas;
Exemplo de uma tirolesa estendida entre duas árvores (retirado do MTB 26).
Quando temos uma corda tencionada na tirolesa, temos uma tração de 600 kg em
cada um dos pontos de ancoragem. Quando um bombeiro entra no sistema para
descer no rapel no meio desta tirolesa, o seu peso é multiplicado por 2 e somado aos
600 kg de forma que, se considerarmos um bombeiro pesando 70 kg, cada ponto de
ancoragem, sofrerá uma tração de 740 kg.
TIROLESA
Saída da tirolesa
TIROLESA GUIADA
Aula 17 e 18
Objetivos Notas
CACHOEIRAS
O SALVAMENTO
“Varal”
Aula 19
Salvamento com Tripé e Técnicas
de Ascenção com vítima
Objetivos Notas
Ponto de Ancoragem
Aula 20
Salvamento com Aeronave do
GRPAe
Objetivos Notas
No interior da aeronave.
Rapel de aeronave
Bombeiros no esqui
Abaixo do esqui
Iniciando descida
Próximo do solo
Bombeiros no solo
Aula 21
Salvamento em teleférico:
Objetivos Notas
Ao final desta lição os alunos serão capazes de:
Teleférico
Roll Cab
Procedimento:
Equipamentos
Uma das dificuldades encontradas nos salvamentos em teleféricos
consiste no acesso a vítima. Considerando que a vítima encontra-se
em elevada altitude há 2 possibilidades de acessá-la, ou por meio de
uma ascensão (técnicas já mencionada no curso) ou por meio do
próprio cabo do teleférico. Para acessar a vítima por meio do cabo
do teleférico são usados 2 equipamentos principais: o Roll Cab e a
manilha.
Roll cab
Manilha
O Roll Cab nada mais é do que uma polia que veste adequadamente o
cabo de aço do teleférico possuindo uma haste que se prende ao
bombeiro e este consegue deslocar-se livremente pelo cabo.
A manilha por sua vez é uma ferramenta mais rústica que pode
substituir o roll cab quando não se possui tal material, exercendo
aqui a função de polia. A manilha deve ser colocada no Cabo de aço e
fechada com uma fita tubular para fácil manuseio do material sendo
que a fita deve ser clipada a um mosquetão na cadeirinha do
bombeiro que efetuará o salvamento, como mostra a figura abaixo:
Acesso a Vítima
O acesso a vítima por meio do cabo de aço deve ser sempre de cima
para baixo, utilizando-se da gravidade para auxiliar no
deslocamento. Os teleféricos, ao longo de seu trajeto, possuem
hastes metálicas em forma de “T” que sustentam os cabos de aço e,
por tanto o bombeiro deverá deslocar-se até um destes “T”
localizado acima da vítima, para assim ser possível descer pelo cabo.
Após chegar ao cabo de aço, o bombeiro poderá ser debreado até a
vítima, utilizando uma corda presa ao roll cab ou manilha e passada
por algum descensor preso a haste de sustentação. O bombeiro que
acessará a vitima deverá sempre utilizar 2 auto-seguros, uma vez
que ao chegar a cadeirinha da vítima devera se desclipar do cabo de
aço e clipar-se a própria cadeirinha.
Ancoragem da vítima
Descida da Vítima
Aula 22
Espaço Confinado (teoria)
Objetivos Notas
Segurança do Trabalho
Segurança do trabalho é a ciência que estuda o bem estar do
trabalhador no seu ambiente de trabalho.
O trabalhador, incluindo o profissional Bombeiro, deve estar
ciente de que toda e qualquer operação pode ser feita de forma
errada, não interessando o quão remota tal possibilidade possa ser,
gerando então o acidente.
Acidente do trabalho é qualquer ocorrência não programada
que interfere o andamento normal de uma atividade, tendo por
consequências a perda de tempo, perda de materiais e lesões.
Riscos
Risco é a possibilidade de ocorrer um evento causador de dano.
Os Riscos podem ser Ambientais; Ergonômicos; e Mecânicos ou
de Acidentes.
Espaço Confinado
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado
para a ocupação humana contínua, possui meios limitados de entrada
e saída, e a ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento
de oxigênio.
Trabalhar em espaços confinados apresenta uma variedade de
perigos, além de riscos aumentados de lesões àqueles que estão na
área circundante.
Encontram-se Espaços Confinados em: indústrias (de papel e
celulose, gráfica, alimentícia, têxtil, naval, marítimas, químicas e
petroquímicas); serviços (gás, água, esgoto, eletricidade, telefonia,);
beneficiamento de minérios; siderúrgicas, metalúrgicas; etc.
Os espaços confinados podem ser abaixo ou acima do solo e,
apesar do nome, não são necessariamente pequenos.