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CORDAS, APLICAÇÃO

DE NÓS E ANCORAGENS

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CORDAS, NÓS E ANCORAGENS

Instrutor
JOSÉ CARLOS PINTO
Bombeiro Militar reformado (2013), com mais de 25 anos de
experiência em salvamento e resgate.
-Ministra treinamentos desde ano de 2000, NR-33 desde 2009 e NR-
35 desde 2012.

• Cursos de:
• RTVA – Resgate Técnico Vertical Avançado - Task BR / 2013.
• Trabalho em Altura Internacional, Modelo Polygon Task BR / 2012.
• Supervisor de Trabalho em Altura, DM Treinamentos (2015-Rio Claro-SP)
• Curso CSalt- Curso de Salvamento em Altura, CBESP/2003.
• Expert em Sistemas de Ancoragem – TASK BR- 2017.
• Instrutor de NR-33 Espaços Confinados – Moraes Cursos / 2009.
• Instrutor BLS (Basic Life Support) / 2018.
• Instrutor de Resgate e Emergências Médicas pelo Corpo de Bombeiros/2002.
• Curso PHTLS (Prehospital Trauma Life Support) – Suporte de Atendimento no Trauma –
Atualização 2016.
• Fire Instructor I Proboard NFPA 1041 / 2018

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1. Uso de cordas
1. Cordas
Principal elemento do sistema do salvamento em altura. Praticamente,
sem o uso de uma corda não há formação de sistemas de salvamento.
Matéria-prima de confecção da corda:
• fibras naturais : exemplo corda de sisal
• fibras sintéticas:
▪ kevlar – material resistente a altas temperaturas e baixa
resistência ao choque.
▪ Poliamida – material de alta resistência à tração, mas
quando molhada é de baixa resistência. 80 % de sua
resistência estão na alma e 20 % está na capa, possui fita
interna indicando número de norma e órgão de certificação,
é fabricado com fibras únicas, portanto, não possui
emendas. Sua resistência à temperatura é cerca de 250 º C.
▪ Polietileno (nylon) / Polipropileno– possui baixa resistência
à tração. Não são fabricados com fibras contínuas, por isso
pode possuir emendas na sua extensão. Sua vantagem é ser
uma corda flutuante. Ponto de fusão baixo.
▪ Poliéster – possui alta resistência a substâncias químicas.
Ponto de fusão é de 250 º C.

Tipos de corda para trabalho em altura


1. Corda dinâmica: são cordas de alto estiramento (elasticidade),
usadas para fins esportivos em escalada. São fabricadas para
terem elasticidade de 6 a 10% com uma carga de 80 kg e de 40 %
com carga de ruptura. Esta característica lhe permite absorver
impacto em caso de queda do escalador sem transferir a força de
impacto, evitando assim lesões. A alma da corda é feita com fios
entrelaçados.

2. Corda Estática: são cordas de baixo estiramento (elasticidade),


sendo seus cordões (fios) internos os que apontam a maior
resistência ao esforço, usadas para fins de rapel, canionismo,
resgate, cabos da vida, etc. a alma da corda estática é feita com
fios em paralelos. 3
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1. Uso de cordas
Diâmetro da corda
Nem sempre um único diâmetro serve para todas as aplicações. Os
equipamentos tais como polias, ascensores, descensores (freios), etc
trabalham com cordas até 13 mm. Cordas mais grossas só trabalham
com equipamentos maiores, do tipo industrial.
Para se escolher o diâmetro da corda, deve-se determinar antes a carga
máxima de trabalho que a corda deverá suportar; uma só pessoa
(esporte), duas pessoas (resgate), uso industrial, etc.

Resistência da corda
A corda deve ter uma carga de ruptura várias vezes maior que a carga
que irá suportar. Esta relação entre resistência e carga é conhecida como
fator de segurança.
O fator de segurança 5:1 é considerado adequado para transportar
equipamentos, mas insuficiente quando vidas humanas dependem da
resistência da corda, então temos como fator de segurança 15:1.
Exemplo: uma corda de resgate 12,5 mm que possui cerca de 4.050 kgf
de resistência, para uso somente com equipamentos podemos colocar
no sistema cerca de 810 kg. Porém para uso com vidas humanas, a
carga de trabalho será, no máximo, 270 kg.

A resistência de uma corda é medida como carga de ruptura. É preciso


lembrar também que a carga mínima de ruptura de uma corda está
baseada em provas feitas em cordas novas. Na medida em que a corda
vai sendo usada, sua resistência diminui e também diminuirá sua carga
de trabalho.
Especificação técnica da corda estática New England KM III

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1. Uso de cordas
Vida útil de uma corda
Não pode ser preestabelecido. Sua duração depende de uma grande
quantidade de variáveis, tais como: cuidado no uso, frequência de uso,
tipo de equipamentos utilizados, velocidade da descida do rapel,
exposição à abrasão, carga submetida, acondicionamento, etc.

A corda deve ser “aposentada” quando apresentar cortes, fator de


queda maior que 0,25 em corda estática, contaminada por agentes
químicos, etc. Para uso normal, isto é, utilizadas frequentemente 02
anos é uma vida razoável e para uma corda sem uso e bem
acondicionada, 05 anos.

Inspeção da corda
Antes de cada uso deve inspecionar-se a corda palpando-a em todo seu
comprimento. Prestar atenção a qualquer irregularidade (caroço,
inconsistência). Deve ainda ser inspecionada visualmente também em
toda sua extensão.
Cuidados com a corda:
• Afastá-la de agentes químicos (gasolina, graxa, óleo, solventes,
cloro), ácido de bateria, de altas temperaturas, etc;
• Não acondicioná-la diretamente sobre o piso cimentado, pois o
cimento possui elementos destrutivos;
• Mantê-la limpa: lavar com água e sabão neutro;
• Secá-la ao ar livre ao abrigo do sol;
• Não pisar na corda, pois pequenas partículas de terra podem
introduzir-se entre as fibras, e na sequência, na hora da tensão a
corda, podem cortar as fibras;
• Usar proteção contra cantos afiados, pois pode ser cortada
facilmente em seu sentido longitudinal;
• Manter registro de uso da corda (histórico).

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1. Uso de cordas
Nomenclatura da corda:
• Chicote - extremidade livre da corda.
• Vivo – parte da corda sob tensão (trecho de trabalho).
• Seio ou anel – parte compreendida entre os chicotes ou volta em que as
seções cruzam entre si.
• Alça – volta em forma de “U”
• Falcaça – acabamento do chicote para evitar que as fibras destrancem.
• Socar – apertar o nó.
• Solecar – afrouxar o nó.
• Permear – dobrar ao meio.
• Tesar – tensionar a corda.
• Coçar – atritar a corda.
• Morder – pressionar ou manter a corda sob pressão.
• Safar – liberar a corda.
• Cocas – torções indesejáveis da cord.a
• Laseira - frouxidão ou folga da corda.

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2. Uso de nós
2. Nós e amarras
O nó é o entrelaçamento de parte de uma ou mais cordas formando
uma massa uniforme. Pode ter diversas destinações, como servir para
ancoragem, emenda de cordas, realizar cadeiras improvisadas, entre
outras.

Os nós constituem o ponto mais frágil de um sistema, por essa razão,


devemos escolher nós que apresentem pequena perda de resistência
da corda e que sejam simples de fazer e desfazer.

Todo nó acaba resultando na perda de resistência (PR) de uma corda ou


fita, e deve ser confeccionada de maneira que todas as voltas fiquem
alinhadas diminuindo a PR e facilitando sua soltura após ter sofrido
tensão.

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NÓS OPERACIONAIS
VOLTA DO FIEL
Nó de ancoragem que tem por característica ajustar-se à medida em que
seja submetido a tração. Pode ser feito pelo seio ou pelo chicote.

Execução : (pelo seio) faça dois anéis simultâneos no mesmo sentido,


cruze-os e “vista” o objeto ou (pelo chicote) passe o chicote pelo objeto,
cruzando-o à frente, formando um anel em torno do ponto de ancoragem.
Passe o chicote novamente, no mesmo sentido e retorne-o, de trás para
frente, pelo espaço entre os anéis formados.

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TRAPA
Existem vários tipos de trapas. Sua característica é de ser realizado a
partir de voltas sucessivas e um arremate. Sua grande vantagem
consiste em preservar a carga de ruptura original da corda.
Execução: efetue voltas sucessivas (quatro a cinco) e arremate com
volta de fiel, oito duplo ou oito duplo e mosquetão .
Eficiência : 100%.

OITO DUPLO
Utilizado para encordoamento, mais resistente que o volta de fiel, em
que obtemos uma alça fixa.
Execução: (pelo seio) com a corda dupla, forme o anel e passe então a
alça pelo anel no mesmo sentido em que foi formado OU (pelo chicote)
com a corda simples, faça um anel, envolvendo-o com o chicote e
passando por ele no mesmo sentido (volta do fiador), envolva o objeto
com o chicote, e retorne-o seguindo o caminho inverso da corda par
formar o nó.
Eficiência: +-85%.

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OITO GUIADO

SETE
Utilizado para unir uma corda fixa a outra ancoragem intermediária.
Para direcioná-lo do sentido desejado, deve-se orientar o cote inicial na
direção oposta.

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OITO DUPLO DE ALÇAS DUPLAS
Também chamado Mickey, playboy ou coelho, realiza-se partindo-se do
oito duplo podemos chegar ao coelho, inserindo a alça dobrada pela
laçada e englobando todo o nó com esta mesma alça. Mais resistente,
pode ter suas alças com comprimento regulável e usadas juntas ou
separadamente.
Eficiência : 82%

BORBOLETA
Nó realizado no meio da corda para obter-se uma alça a partir da qual
possa partir uma outra linha ou ancoragem.

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DIREITO
Nó para emenda de cordas de mesma bitola. Atente para não realizar o
nó torto nem o esquerdo. Pode ser feito pelo seio ou pelos chicotes.

PESCADOR DUPLO
Permite a emenda de cordas, sendo comumente utilizado para
fechamento de cordins. Embora possa ser simples ou duplo, em
salvamento utiliza-se somente o pescador
duplo. Eficiência : 79%.
Execução: mantenha as cordas a serem unidas paralelas entre si e com
os chicotes desencontrados entre si. Faça um anel duplo em torno da
corda e passe o chicote por ele.
Repita o procedimento com o outro chicote .

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NÓ DE FITA
Também chamado nó de água, é
indicado para fechamento de fitas
tubulares.
Eficiência : 64%.
Execução: faça um nó simples e, com a
outra extremidade, refaça o nó no
sentido contrário. Deixe chicotes
suficientes de cada lado.

MEIA VOLTA DO FIEL (NÓ DINÂMICO)


O nó meia volta do fiel ou UIAA ou meio-fiel é chamado de nó dinâmico
por não ficar preso à ancoragem e com a característica de operar nos
dois sentidos do chicote, servindo de nó de segurança (tanto para a
descida, quanto para a subida).

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PRUSSIK
Possui a característica de, submetido a tensão, bloquear ou travar e,
aliviada a tensão, ficar livre. Pode ser aplicado em cordas de maior
diâmetro ou superfícies cilíndricas.
Execução: (pelo seio) passe a alça por dentro da alça que envolve o
objeto pelo menos duas vezes, de forma que os chicotes terminem
unidos e paralelos entre si OU (pelo chicote) dê ao menos duas voltas
com o chicote em torno do objeto, no mesmo sentido (de dentro para
fora), cruze-o à frente da corda e dê o mesmo número de voltas no
mesmo sentido (agora, de fora para dentro).

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3. Sistemas de ancoragem
Sistemas de ancoragem são empregados em diversas circunstancias e
cenários de resgate, como por exemplo na área industrial, taludes,
cavidades etc.

Os sistemas de ancoragem têm importância crítica e devem ser


absolutamente seguros. O sistema de ancoragem pode ser fixado em um
ou mais pontos, de forma a distribuir a carga aplicada.

Se for escolhido utilizar somente um ponto de ancoragem, este deve ser


de tal forma que seja a prova de erros, as ancoragens são divididas em
duas categorias a ancoragem natural e ancoragem artificial mecânica.

Alguns itens a serem avaliados em uma ancoragem são:


•Condição da estrutura como oxidação, rachaduras deformação
plásticas;
•Cantos vivos que possa danificar os componentes da ancoragem;
•Avaliação da capacidade de carga;
•Pendulo.

ANCORAGENS TEMPORÁRIAS
São elementos móveis instalados
temporariamente como pontos de
ancoragens, podendo serem construídas de
fitas sintéticas costuradas, cintas sintéticas
com argolas metálicas, fita tubular, anel de
ancoragem, cabo de aço inox.

Todos os elementos devem ter uma carga de ruptura mínima de 22 KN


(2243,4 kgf), embora isto dependa muito da forma de instalação.

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Na utilização de anel de ancoragem móvel deve-se utilizado sempre a


configuração que permita obter a maior resistência conforme figura
abaixo.

Padrão com fita 28 kN

Ancoragens naturais
No caso de ponto de ancoragem naturais Exemplos: vigas “I”, “U”,
vigas de concreto, pontes e torres. Deve-se ser efetuada uma
avaliação quanto a sua utilização, dentre os aspectos que se devem
ser verificados:
•Solidez do ponto de ancoragem;
•Estado de conservação do ponto de
ancoragem;
•Avaliação da capacitação de carga em
relação ou uso pretendido;
•Existência de ponto de atrito ou de
alavanca ao redor da ancoragem que
comprometam o seu uso.

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Ancoragem artificial
São elementos fixos instalados permanentemente ou já incorporados
aos projetos originais de estrutura como pontos de ancoragens. São
construídos de aço inox ou pelo mesmo material da estrutura em que
está incorporado.

ANCORAGEM MECÂNICA
Ancoragem construída através de dispositivos mecânicos como
parafuso parabolt e chapeleta com capacidade de carga do no mínimo
22 kN (2243.4 Kgf).

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Enquanto ao uso deste tipo de ancoragem devemos tomar alguns


cuidados práticos, dentre eles estão incluídos:
•Só podem ser instalados em concreto usinado com resistência a
tração entre 20 a 25 Mpa, granito, vigas de aço ou de similar
dureza;
•Localização mais adequada dos pontos de ancoragem segundo
o uso pretendido para evitar fator de queda, torção do metal e
em relação ao fator de queda. Vale dizer que a ancoragem não
pode ficar em quociente igual ou superior a um ou em pêndulo;
•Deve-se utilizar pelo menos dois pontos de ancoragem;
•Cuidados com rachaduras em rochas e concreto e integridade
física de vigas metálicas;
•Ângulos de perfuração;
•Distância entre chumbador: distância mínima entre os
chumbadores é igual a 10 vezes o diâmetro correspondente (X),
a distância mínima de um chumbador à borda do concreto e
igual a cinco vezes o diâmetro do correspondente (Y).

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TIPOS DE ANCORAGENS
O chamado ponto de fixação é a união de equipamentos a fim de
disponibilizar um ponto de fixação para trabalhos e principalmente
resgates. É o nome que se dá para a fixação de sistemas onde são
realizadas subidas, descidas e operações diversas em altura. Antes de
realizarmos uma ancoragem, qualquer que seja a opção, deve-se
escolher um ponto realmente seguro para a sua montagem.

Ancoragem simples
Um ponto de ancoragem montador que recebe 100% da carga, alguns
itens devem ser avaliados antes do uso:
•Fator de queda;
•Pêndulo;
•Torção de metais;
•Cantos vivos;
•Resistência a força aplicável.

Ancoragem em série
Para este tipo de ancoragem, utilizam-se, no mínimo, dois pontos de
fixação. O ponto principal vai suportar 100% da carga e acima dele, o
ponto secundário, fará a segurança. Nesta ancoragem alguns itens
devem ser levados em consideração são eles:

•Cantos vivos;
•Condições da estrutura;
•Fator de queda;
•Nó a ser utilizado;
•Pêndulo.

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O chamado ponto de fixação é a união de equipamentos a fim de
disponibilizar um ponto de fixação para trabalhos e principalmente
resgates. É o nome que se dá para a fixação de sistemas onde são
realizadas subidas, descidas e operações diversas em altura. Antes de
realizarmos uma ancoragem, qualquer que seja a opção, deve-se
escolher um ponto realmente seguro para a sua montagem.

Ancoragem simples
Um ponto de ancoragem montador que recebe 100% da carga, alguns
itens devem ser avaliados antes do uso:
•Fator de queda;
•Pêndulo;
•Torção de metais;
•Cantos vivos;Resistência a força aplicável.

Ancoragens semi-equalizadas
A equalização correta da ancoragem reduz potencialmente a carga
imposta a cada ponto através da distribuição da carga (peso) neste
sistema a carga e distribuída em dois pontos distintos isso nos traz um
segurança, reduzindo assim a chance de um deles falhar.

Uns dos pontos principais a serem avaliados neste tipo de ancoragem e


o ângulo de instalação quando instalamos ancoragens a partir de
diferentes pontos de ancoragens é necessário levarmos em
consideração os ângulos e a transferência de cargas para esses pontos
em alguns casos, a tensão nos ângulos formados, pode ser maior que a
massa submetida

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A primeira premissa de uma boa ancoragem é repartir as forças em, no


mínimo, dois pontos. Para isso temos que fazer um ângulo entre os dois
pontos de ancoragem de maneira que nunca ultrapasse os 60°.

Qualquer ângulo maior que isso (ângulo de 60°) estará aumentando os


esforços nos pontos de ancoragens ao invés de diminuir. A imagem
abaixo deixa mais claro a proporção matemática entre forças exercidas
nas proteções e ângulos.

ATENÇÃO
Uma informação que normalmente não se entende nos sistemas de
ancoragem, é que, os ângulos afetam a tensão nas extremidades, de
acordo com a carga. Quanto maior o ângulo, maior a tensão nos
pontos extremos. Em alguns casos, a tensão nos ângulos formados,
pode ser maior que a massa submetida.
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Ancoragem equalizada
Neste sistema de ancoragem equalizada utiliza três pontos e são
empregados de forma que as cargas exercidas nos pontos sejam
distribuídas igualmente entre elas, mesmo quando sofre uma
mudança na direção dos esforços à carga será distribuída entre os
pontos, na confecção desta ancoragem dever ser utilizado corda.

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Desvio
Este tipo de ancoragem é utilizado para posicionar cordas fora de
perigos verticais como cantos, barras metálicas, etc.

Deve considerar um máximo de dois metros do ponto de ancoragem


ou outras técnicas devem ser aplicadas a fim de proteger a corda.

O desvio, portanto, não é um ponto de ancoragem em nenhum


momento.

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