Você está na página 1de 46

NÓS E AMARRAÇÕES

Normas para Trabalho em Ambientes


Verticais

CE(Comunidade Européia): Órgão Europeu que


normatiza os equipamentos esportivos
utilizados em ambiente vertical.

UIAA(União Internacional das Associações de


Alpinistas): Órgão Europeu que normatiza os
equipamentos esportivos utilizados em
ambiente vertical.
Normas para Trabalho em Ambientes
Verticais

NFPA 1983/95(National Fire Protection Association):


Órgão americano que normatiza os equipamentos
utilizados em ambiente vertical para salvamento; norma
usada pelo COE e Corpo de Bombeiros.

UL(Underwrites Laboratories): Laboratório que


certifica se o material atende ás especificações de
salvamento ou esportivo.

SEI(Safety Equipament Institute): Laboratório que


certifica os materiais utilizados em trabalho vertical
de salvamento e esportivo.
Tipos de cordas

Estática – são cordas de até 2% de


elasticidade, dando uma grande precisão de
trabalho, possuindo capa rígida e alma, muito
resistente à abrasão;
Dinâmica – são de alma trançada e capa macia
e possui uma elasticidade de 4% a 5%, porém,
não resistente à abrasão;
Impacto – são de capa e alma, com
elasticidade de 3%, sendo uma mistura de
Estática com Dinâmica, porém, mais resistente
à abrasão que a Dinâmica.
Cabo da Vida – padrão deve ter
06 (seis) metros com 12 mm de
diâmetros, com resistência
mínima de 12 Kn, de poliamida.
Cuidados com a corda

.Manter longe dos derivados de petróleo


(óleo, gasolina, solvente, etc );

.Proteger do contato do cimento;

.Manter longe do ácido de bateria;


Cuidados com a corda

. Proteger dos raios ultravioleta ;

.Não lavar a corda com sabão, detergente e


outros produtos que tenham ácidos;

.Evitar o contato com terra, areia ou


terrenos argilosos;
Cuidados com a corda

.Não pisar na corda: Pisar sobre


uma corda introduz partículas de
areia e saibro dentro da alma da
corda, danificando as fibras, que
suportam a carga.
Cuidados com a corda

.Não deixar o material exposto á altas


temperaturas;

.Proteger de cantos e quinas afiadas;

.Evitar fadiga, causada por fortes impactos ou


tensão;
Cuidados com a
corda

.Sempre que possível evitar que a corda seja


usada em Rapel veloz.

.Evitar o contato com cloro.

Obs.: a corda mesmo sem uso, perde a garantia


do fabricante em 5 (cinco) anos; sendo usada,
a corda deve ser descartada em 2 (dois) anos.
Cordas ou cabos ?

CABO: é um segmento com fios de


metal (cabo de aço).
CORDA: é o conjunto de cordões
de fibras torcidas. (um
seguimento de fibras naturais
ou sintéticas).
A denominação de cabo para a corda, deu-
se devido os costumes da Marinha do
Brasil, onde os militares que
frequentaram curso naquela Força,
trouxeram as denominações e implantaram
em nossa Corporação.
As Cordas podem apresentar diferentes graus
de elasticidade, flexibilidade e resistência,
dependendo do material que são confeccionadas
ou da forma de sua fabricação.

A Corda é formada por três elementos:

As Fibras;
Os Fios;
Os Cordões.
Constituição das cordas:

.Fibra de origem animal: seda, crina de


cavalo.

.Fibra de origem vegetal: algodão e sisal.

.Fibra de origem sintética: poliéster e


nylon.
Tipos de cordas:

Cordas Torcidas:
É formada com seus elementos apenas
torcidos.
Cordas Trançadas: São compostas de
Alma e encamisamento.
Emprego:

Estáticas: É uma corda que possui uma alma


de Nylon de baixo estiramento
(elasticidade), sendo seus cordões internos
contínuos e paralelos e os que suportam a
maior resistência ao esforço.
Emprego:

Dinâmicas: São cordas de alto estiramento, pois


possuem elementos internos torcidos. Ou seja, a
Alma é quem suporta a carga e proporciona maior
elasticidade, sendo o Encamisamento, a responsável
pela proteção contra sujeira, abrasão e desgaste.
Emprego:

Semi- estáticas: São de capa e alma,


com elasticidade de 3%, sendo uma
mistura de Estática com Dinâmica,
porém, mais resistente á abrasão que a
Dinâmica.
Emprego:

Flutuantes: São cordas exclusivas para


o uso em meio aquático.
Características:

Impermeabilidade: Esta condição


impede o seu endurecimento,
congelamento ou modificação do
seu diâmetro quando submetida ao
frio ou a chuva.
Características:

Resistência a Tração: É a máxima


tração que a corda pode suportar,
também conhecida como carga de
ruptura.
Características:

Leveza: A estrutura constituída por


grande quantidade de fibras
sintéticas de alta resistência lhes
permitem reduzir seu diâmetro em
benefício de uma maior longitude,
sem aumentar o volume de peso.
Características:

Flexibilidade: Proporciona facilidade


no manejo durante as escaladas.
Características:

Elasticidade: Vital para amortecer


os choques das quedas.
Nomenclaturas:

Alça: É uma volta ou curva em forma de “ U ” dada


no cabo.

Anel: É uma volta onde as partes do cabo se cruzam.

Acochar: É o ato de ajustar o nó.

Bater um Cabo: É o ato de “desencocar” um cabo e


retirar dele suas impurezas.
Nomenclaturas:

Bitola: É o diâmetro de um cabo.


Carga de Ruptura: É a tração máxima que um
cabo pode suportar.
Chicote: É a extremidade livre de um cabo.
Cocas: São voltas ocasionais que aparecem no
cabo.
Coçar: É o desgaste feito no cabo pelo atrito
em qualquer superfície áspera(Puir).
Nomenclaturas:

Costura: É o ato de prender o cabo a um mosquetão


para direcionar uma escalada.

Cote: É um arremate dado na extremidade livre de


um cabo (chicote) após feito um nó ou amarração.

Descochar: É o ato de separar os cordões de um


cabo para desfazê-lo.

Estropo: É o ponto de amarração para sustentar um


cabo (em uma árvore, saliência de uma rocha,
etc.).
Nomenclaturas:

Falcaça: É a união das fibras do chicote por meio de


amarração de barbante ou fundidas pelo calor, no caso
de cabos sintéticos.

Firme: É a parte que fica entre o chicote e uma


extremidade fixa no cabo.

LAZEIRA: corda pouco tracionada.

Morder: Prender o cabo por meio de pressão em


qualquer superfície rígida.
Nomenclaturas:

PARTE VIVA: parte da corda onde está sendo realizado


trabalho.

Permear: É o ato de dividir o cabo ao meio.

Safar: É o ato de liberar o cabo quando preso a


qualquer superfície.

Seio: É a parte central de um cabo.

Tesar: Esticar a corda.


Falcaças:

• Com barbante: • Com fogo


Vamos praticar ?
Nó em oito

. Evitar o desfiamento da
ponta da corda. Utilizado
também por montanhistas
para unir duas cordas (nó
em oito duplo).
Direito

. Unir dois cabos de mesma


espessura
Volta do fiel
(nó de porco)

. Nó inicial ou final de
amarras. Não corre
lateralmente e suporta bem a
tensão. Permite amarrar a
corda a um ponto fixo.
Volta redonda

. Prender uma corda a um


bastão
Nó de escota

. Unir dois cabos de


espessuras diferentes
Nó de escota com alça

. Unir dois cabos de espessuras


diferentes. Por possuir uma
alça pode ser desatado mais
facilmente. Usado para prender
a bandeira na adriça
Catau

. Diminuir o comprimento de
uma corda ou isolar uma
parte gasta de uma corda.
Pescador

. Unir linhas de pesca, cordas


corrediças, delgadas, rígidas,
cabos metálicos e até cabos de
couro.
Lais de guia

. Fazer uma alça fixa (e


bastante segura) tendo em
mãos apenas uma ponta da
corda
Balso pelo seio
(Lais de guia duplo)

. Fazer duas alças fixas


do mesmo tamanho no meio
de um cabo, podendo
resgatar / suspender
alguém pelo tórax / seio.
Volta do salteador

. Prender uma corda a um


bastão, com uma ponta fixa e
outra que quando puxada
desata o nó.
De Frade
. Criar um tensor na
corda. Pode servir para
parar uma roldana ou
auxiliar na subida de uma
corda como nó de apoio.
Também pode ser usado para
evitar o desfiamento da
ponta da corda e para a
transmissão de código
morse.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO DE
TODOS !!!

Você também pode gostar