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Linha d'água ou linha de flutuação consiste na linha que separa a parte imersa do casco
de um navio (obras vivas) da sua parte emersa (obras mortas).
CALADO:
É a designação dada à profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de
uma embarcação, em relação à linha d'água (superfície da água).
HÉLICE:
É um instrumento de propulsão ou tração que está geralmente acoplado a algum tipo de
motor e tem o objetivo de empurrar o que está em seu redor.
LEME:
O nome dado ao aparelho que permite governar uma embarcação e que utiliza
o leme para modificar o rumo do barco.
Os cabos podem ser trançados ou torcidos e cada um deles tem seu uso específico. Os
torcidos esticam mais e os trançados são mais maleáveis. Quando se escolhe um cabo,
deve-se levar em conta não apenas a resistência necessária ao tipo de uso, mas também
a facilidade de manuseio. Nesse caso, é importante estar sempre atento ao diâmetro.
Para que o cabo não desfie, é preciso dar um acabamento, seja enrolando um cabo mais
fino nas pontas, passando fita crepe ou queimando a extremidade. Os cabos devem ser
pendurados à sombra. Cabos de atrito, como as espias de amarração, devem ser
protegidos por mangueiras plásticas. É importante evitar que o cabo entre em contato
com combustíveis, graxas ou solventes químicos.
3.2- MATERIAIS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO:
Náilon: Muito resistente à abrasão, suporta bem a ação do sol e da água salgada. Tem
alta elasticidade e é mais pesado que a água.
Uso: amarra (cabo de âncora), espias e cabo de reserva para reboque.
Poliéster: Tão resistente quanto o náilon, porém menos elástico. Cede quando
tracionado e também é mais pesado que a água.
Uso: escotas e adriças de veleiros de cruzeiro. Não é utilizado em barcos a motor.
Aramida ou Kevlar: É um derivado do náilon, porém três vezes mais resistente. Não
cede quando tencionado, é mais pesado que a água, mas também é mais caro.
Uso: escotas e adriças de veleiros de competição.
Spectra: Mais resistente à tração do que o kevlar e não cede à tensão. Mais leve que a
água e de preço elevado.
Uso: escotas e adriças de veleiros de competição. O peso mais leve é sua vantagem
sobre o kevlar.
Aço: Um cabo de aço é constituído por dois ou mais fios enrolados lado a lado e ligados,
ou torcidos ou entrançados, formando um único conjunto, com bitolas variadas, para se
fazer essa medida, usamos um Paquimetro.
Uso: cabos usados para manobrar as velas. Estai: cabo de aço que sustenta o mastro
pela proa e popa. Genoa: vela triangular que fica na proa do barco. Guarda-mancebo:
proteção de cabo ao longo das bordas do barco.
Nó lais de guia - Serve para fazer alças de qualquer tamanho ou amarrar um cabo em
qualquer lugar. É fácil de desatar, mesmo tendo sido tencionado.
Nó de escota – Ideal para emendar cabos de diâmetros diferentes. O de maior bitola faz
a alça.
Nó direito - Usado para emendar cabos de mesmo diâmetro, mas sem a mesma
facilidade de soltura que o nó de escota. Muito utilizado na operação de diminuir a área
vélica de um veleiro (rizar).
Volta da ribeira – Serve para amarrar vários objetos entre si. É usado para içar um objeto
do fundo ou levantar um mastro.
Volta do fiel – Usado para amarrar a cana de leme no centro do barco. É erroneamente
usado para segurar as defensas ou para amarrar uma embarcação ao cais.
Volta do fiador – Usado como nó de fim de curso, como por exemplo, para evitar que um
cabo entre dentro de um mastro.
Nó de caminhoneiro – Serve para dar aperto a uma amarração qualquer, como por
exemplo, prender um barco à carreta.
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