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1. CORDAS
1.1. Introdução
Nas atividades de bombeiros, utilizamo-nos, constantemente, de cordas (cabos) para os
mais variados fins. É necessário entendermos, então, que o tipo de corda a ser empregada está
diretamente relacionada com a modalidade de operação a ser efetuada.
1.2. Constituição
A matéria básica constituinte do cabo é a fibra. Ao conjunto de fibras, chamamos de fio.
Da mesma forma, ao conjunto de fios, chamamos de cordão. O elemento que se encontra na parte
central do cabo, visando dar-lhe maior resistência é a Alma.
Os cabos podem ser fabricados por torcimento ou trançados.
Cabo Torcido
1.4. Características
Desejáveis em uma Corda
- Leveza: Facilidade no transporte.
- Flexibilidade: Facilidade de trabalhar a corda.
- Elevada carga de ruptura: 1400 a 2000 kgf para salvamento no plano vartical e acima de 1500
kgf no plano horizontal.
- Elevada resistência ao atrito
- Elasticidade: distenção da corda visando absorver impactos ( é indesejável no plano horizontal
).
CARGA RESISTÊNCIA
TIPOS FLEXIBILIDADE DE ELASTICIDADE AO
RUPTURA ATRITO
Poliéster
Muito boa Boa Boa Boa
Pré-estirado
1.7.2. Utilização
v Nunca trabalhar em arestas vivas, procurando colocar entre a corda e o apoio ou amarração
uma proteção. Ex.: pedaço de mangueira.
v Evitar o contato das cordas com areia, terra, óleo e produtos químicos os quais atuando como
abrasivos, compromentem a resistência da mesma.
v Evitar encostar a corda sobre qualquer superfície áspera.
v Usar sempre nós que possam ser desfeitos facilmente, ou quando utilizados com fins de tração,
colocar um obstáculo que evite o seu total esmagamento.
v Evitar pisar na corda.
1.7.3. Manutenção
As cordas devem ser submetidas à manutenção periódica, a fim de se evitar alguma
alteração na sua carga de ruptura. Essa manutenção deve ser feita da seguinte forma:
v Antes e após a sua utilização, executar uma inspeção visual para verificar se a corda apresenta
desgaste excessivo.
v Constatado um desgaste na corda, submeter uma amostra da mesma a um teste de tração, a
fim de verificar o seu limite de trabalho.
v Se a corda for de fibra vegetal, banhá-la em alcatrão.
v Se for preciso lavar a corda, deve-se efetuar com água e sabão neutro.
v Após a sua lavagem ou se a mesma entrou em contato com a água, durante o seu emprego,
deve-se estendê-la em local arejado e na sombra, evitando-se dobrá-la.
v Quando seca e limpa, a corda deverá ser enrolada de maneira que facilite o seu transporte,
armazenamento e possa ser desenrolada sem perda de tempo quando da sua utilização.
v O resultado dos testes efetuados em cordas novas ou desgastadas, devem ser comparadas
com as especificações, contidas nas tabelas de características, fornecidas pelos fabricantes do
material.