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Apostila

Trabalhos, Riscos e Equipamentos


em Espaços Confinados
Sumário
Introdução .......................................................................................................................................... 5
Sobre a apostila ........................................................................................................................... 5
Licenças desta obra ................................................................................................................... 5
Objetivos da Unidade ............................................................................................................... 6
Conceitos Básicos ........................................................................................................................... 7
Introdução ..................................................................................................................................... 7
Preenchimento da PET............................................................................................................. 8
Orientações importantes sobre a PET............................................................................... 9
Programa de entrada em espaço confinado ................................................................. 11
Riscos no Espaço Confinado .................................................................................................... 13
Os principais riscos no espaço confinado ...................................................................... 13
Explosão ...................................................................................................................................... 15
Intoxicação ................................................................................................................................. 17
Elétrico e Mecânico ................................................................................................................ 19
Deficiência de Oxigênio ........................................................................................................ 20
Causas de deficiência de oxigênio .................................................................................... 21
Incêndio ....................................................................................................................................... 22
Gases e Vapores ....................................................................................................................... 24
Composição do ar atmosférico .......................................................................................... 25
Durante a Medição e Avaliação da atmosfera............................................................. 26
Guinchos e Cinturão Paraquedista ....................................................................................... 27
Guinchos para pessoas e materiais .................................................................................. 27
Instruções de uso e manutenção dos guinchos ........................................................... 28
Trava-quedas guiados ........................................................................................................... 29
Uso dos trava-quedas ............................................................................................................ 30
Colocação dos trava-quedas............................................................................................... 31
Faça o teste antes! .................................................................................................................. 32
Inspeção dos trava-quedas guiados ................................................................................. 33
Cinturão paraquedista .......................................................................................................... 34
Forma de vestir o cinturão................................................................................................... 35
Ajuste e travamento das fivelas ........................................................................................ 36
Inspeção do cinturão .............................................................................................................. 37
Manutenção do cinturão ...................................................................................................... 38
Mosquetão ................................................................................................................................. 39
Utilidade do mosquetão........................................................................................................ 40
Composição do mosquetão ................................................................................................. 41
Tipos de Mosquetão ............................................................................................................... 43
Como escolhar o mosquetão .............................................................................................. 45
Cuidados do equipamento ................................................................................................... 46
Importante ................................................................................................................................. 47
Como funciona a cadeira suspensa .................................................................................. 48
Cadeira Suspensa .................................................................................................................... 49
Mosquetão ................................................................................................................................. 50
Modelos de cadeiras............................................................................................................... 51
Fixação dos cabos de aço...................................................................................................... 53
Fixação dos cabos de aço ou cordas ................................................................................ 54
Instruções do uso das cadeiras .......................................................................................... 55
Procedimentos de segurança ............................................................................................. 56
Uso das cadeiras ...................................................................................................................... 57
Instruções para manutenção .............................................................................................. 59
Guinchos e Cinturão Paraquedista ....................................................................................... 60
Cabo de aço ................................................................................................................................ 60
Manuseio do cabo de aço ..................................................................................................... 61
Inspeção ...................................................................................................................................... 62
Manutenção ............................................................................................................................... 64
Cordas de segurança .............................................................................................................. 65
Inspeção ...................................................................................................................................... 66
Manutenção ............................................................................................................................... 67
Cordas de poliamida ............................................................................................................... 68
Trava-queda resgatador ....................................................................................................... 69
Uso do trava-queda resgatador......................................................................................... 70
Inspeção ...................................................................................................................................... 71
Manutenção ............................................................................................................................... 72
Espaço confinado com escada ............................................................................................ 73
Critérios para escolher equipamentos ........................................................................... 74
Espaço confinado sem escada ............................................................................................ 75
Introdução

Sobre a apostila
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6

Objetivos da Unidade

Ao final desta unidade você será capaz de:


• Seguir corretamente os procedimentos e autorizar a Permissão de
Entrada e Trabalho;
• Reconhecer os riscos existentes nas atividades executadas;
• Fazer uso correto dos EPIs para controle de riscos específicos para estas
atividades.

Notas:
7

Conceitos Básicos
Introdução

A Permissão de Entrada e Trabalho (PET) em espaço confinado é um


documento importante e um instrumento de controle, e tem como objetivo a
manutenção das condições iniciais seguras do trabalho.
Na PET você encontra informações sobre as condições do espaço,
recomendações a serem seguidas e verificações periódicas a serem executadas,
além da adoção de algumas práticas preventivas.

Atenção
A permissão para trabalho deve ser feita por pessoa que tenha experiência
operacional e seja capaz de reconhecer os riscos, avaliá-los e especificar as
barreiras de segurança para neutralizá-los ou controlá-los.

Notas:
8

Preenchimento da PET

Antes da execução, todos os campos da PET devem ser preenchidos e a


autorização de execução deve ser feita por meio das assinaturas nos campos
respectivos. Ao término ou nas interrupções prolongadas do trabalho, a
permissão deve ser encerrada, com a assinatura do executante na via do
emitente e do emitente na via do executante.

Notas:
9

Orientações importantes sobre a PET

Todos os procedimentos descritos na PET devem ser avaliados, no mínimo, uma


vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a
participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho e
da CIPA.

Notas:
10

Confira outras orientações que devem seguir o uso da PET:


• Deve ficar visível no local de realização do trabalho;
• Preencher, assinar e datar três vias, antes do ingresso;
• Sistema de controle da PET deve ser numerado e arquivado;
• Disponibilizar os procedimentos da PET aos trabalhadores;
• O bloco, contendo pelo menos uma das vias das permissões, deve ser
arquivado na empresa pelo prazo mínimo de cinco anos;
• É válida somente para cada serviço de entrada em espaço confinado.

Notas:
11

Programa de entrada em espaço confinado

Além da obrigatoriedade da PET em espaços confinados, a empresa deverá


apresentar um conjunto de medidas necessárias para a segurança dos
envolvidos. Dentre essas medidas estão:

1 - Identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados antes da entrada dos


trabalhadores.
2 - Manter, por escrito, os deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos
trabalhadores autorizados com os respectivos nomes e assinaturas.
3 - Implantar o serviço de emergências e resgate mantendo os membros sempre
à disposição, treinados e com equipamentos em perfeitas condições de uso.
4 - Manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado,
providenciando barreiras para proteger os trabalhadores que nele entrarão.
5 - Implementar travas e bloqueios, quando houver necessidade.

Notas:
12

6 - Avaliar a presença de gases e vapores na atmosfera.


7 - Eliminar ou controlar gases e vapores que apresentarem riscos.
8 - Realizar a avaliação de riscos físicos, químicos, biológicos e mecânicos.

Notas:
13

Riscos no Espaço Confinado


Os principais riscos no espaço confinado

Deficiência de Oxigênio
Exposição aos Agentes

Agentes Químicos
Os agentes químicos são representados pelos aerodispersóides provocando
atmosferas imediatamente perigosas à vida e à saúde. Os aerodispersóides são
partículas sólidas ou líquidas dispersas no ar e que, pelo seu minúsculo tamanho,
podem permanecer na atmosfera do espaço confinado tempo suficiente para
serem inaladas pelos trabalhadores.

Agentes Físicos
Notas:
14

Exemplos de agentes físicos, são:


• Vibração;
• Quedas;
• Ruído;
• Choque elétricos;
• Engolfamento;
• Baixa Luminosidade.

Agentes Biológicos
O contato ou inalação de aerodispersóides líquidos ou sólidos, mordida de
alguns bichos, ratos e vetores biológicos como moscas e mosquitos, podem
trazer danos à saúde e à integridade física do trabalhador quando está em um
espaço confinado.
Alguns locais de espaço confinado com presença de agentes biológicos são:
• Serviço em Esgotos;
• Túneis ou locais de transporte de água contaminada e minas subterrâneas.

Explosão
Incêndio
Intoxicação
Elétrico e Mecânico

Notas:
15

Explosão

Em um espaço confinado o risco de incêndio e explosão é muito alto por ser


muito fácil a criação de uma atmosfera inflamável, por meio da evaporação de
dissolventes de pintura, gás de iluminação e líquidos inflamáveis diversos.

Conheça algumas situações que podem provocar uma atmosfera inflamável:

• Vapores de dissolventes em trabalhos de pintura e vapores de substâncias


inflamáveis em operações de limpeza de tanques.
• Limpeza com gasolina ou outras substâncias inflamáveis em fossas de
lubrificação de veículos.
• Reações químicas que originam gases inflamáveis.
• Por exemplo: O ácido sulfúrico diluído reagindo com o ferro liberta o
hidrogênio.

Notas:
16

O carboneto de cálcio em contato com a água dá origem ao acetileno.


• Trabalhos de soldadura ou de oxicorte em espaços que contêm ou que
continham substâncias inflamáveis.
• Descargas eletrostáticas no manuseio de líquidos inflamáveis.

Notas:
17

Intoxicação

O risco de intoxicação ocorre quando a concentração de substâncias tóxicas


está acima dos limites de exposição permitidos, coexistindo em muitos casos
com atmosferas corrosivas e irritantes. Os principais agentes responsáveis por
intoxicações são:

Vias Respiratórias
• Cloro (Cl);
• Ácido clorídrico (HCl);
• Ácido fluorídrico (HF);
• Ácido sulfúrico (H2SO4);
• Amoníaco (NH3);
• Dióxido de enxofre (SO2);
• Dióxido de nitrogénio (NO2).
Notas:
18

Superfície de Contato
• Benzeno (C6H6);
• Tetracloreto de carbono (CCl4);
• Tricloroetano (C2H3Cl3);
• Tricloroetileno (C2HCl3);
• Cloreto de etilo (C2H5Cl).

Notas:
19

Elétrico e Mecânico

Os perigos proporcionados por fatores elétricos e mecânicos em espaços


confinados dependem diretamente das atividades desenvolvidas, como por
exemplo, solda elétrica, pintura, esmerilhamento, corte com abrasivo, entre
outras.
Existe também o risco da eletricidade estática no processo de ignição e, como
medida de proteção, recomenda-se o aterramento ou a interligação elétrica das
partes condutoras de energia.

Notas:
20

Deficiência de Oxigênio

A concentração normal de oxigênio no ar atmosférico é de aproximadamente


19,5% a 23%. Já em um espaço confinado deve conter no mínimo 19,5% de
oxigênio e de forma constante. Concentrações de oxigênio inferiores a 19,5%
representam perigo imediato para o homem, podendo causar asfixia.

Notas:
21

Causas de deficiência de oxigênio

• A digestão de matéria orgânica por micro-organismos;


• O deslocamento do ar por gás ou vapor devido a elevada concentração de
gases e vapores e do incêndio;
• A oxidação do ferro (ferrugem);
• Trabalhos de soldadura.

Atenção:
Antes da liberação do trabalho no espaço confinado, deve ser realizada uma
avaliação criteriosa e responsável por uma pessoa habilitada e conhecedora dos
procedimentos. Este profissional deve efetuar as medições da concentração de
oxigênio utilizando um aparelho conhecido como oxímetro, o qual deve ser
previamente ajustado.

Notas:
22

Incêndio

As causas de incêndio podem ser divididas em quatro classes:

Classe A
São os que ocorrem em materiais de fácil combustão com propriedade de
queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos. Exemplo:
madeira, papel, tecidos, fibras, e etc.

Classe B
São os que ocorrem em produtos considerados inflamáveis, que queimam
somente em sua superfície, não deixando resíduos. Exemplo: óleo, graxas,
vernizes, tintas, gasolina, e etc.

Classe C
Notas:
23

São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados. Exemplo:


motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, e etc.

Classe D
São os que ocorrem em metais pirofóricos. Exemplo: magnésio, selênio,
antimônio, lítio, cádmio, potássio, zinco, sódio e zircônio.

Notas:
24

Gases e Vapores

A concentração de gases, vapores e pós-inflamáveis em espaços confinados,


gera situações de risco como:

• Explosão e/ou incêndio;


• Exposição do trabalhador a concentrações perigosas.
As explosões ou incêndios estão relacionados a:
• Concentração de substâncias que formam misturas inflamáveis, devido à
ausência ou deficiência na remoção destes agentes;
• Erros de medição para a liberação do trabalho e, ainda, a modificação das
condições inicialmente presentes;
• Erros de medições que têm origem a deficiência do treinamento de pessoal, na
interpretação errada da leitura e na aferição do explosímetro.

Notas:
25

Composição do ar atmosférico

Alguns ambientes podem apresentar três fatores de riscos: concentrações


inadequadas de oxigênio, presença de gases tóxicos e/ou gases inflamáveis.
Para identificar a presença desses riscos, são utilizados Analisadores Portáteis
de Gases.
Eles podem detectar a presença de oxigênio, gás combustível, monóxido de
carbono e gás sulfídrico. Outros gases também podem ser detectados,
dependendo da situação.

Notas:
26

Durante a Medição e Avaliação da atmosfera

As medições devem ser efetuadas antes e durante a realização dos trabalhos.


Para sua segurança, estas medições devem ser efetuadas do exterior. Se não for
possível alcançar do exterior a totalidade do espaço, deve-se avançar
cautelosamente tomando as medidas necessárias para que a medição se efetue
a partir de uma zona segura.
Durante a medição e avaliação da atmosfera devem ser verificados:

• Nível de oxigênio;
• Inflamabilidade;
• Gases Tóxicos como monóxido de carbono e gás sulfídrico;
• Densidade - medir gases abaixo, no meio e acima.

Notas:
27

Guinchos e Cinturão Paraquedista


Guinchos para pessoas e materiais

Os guinchos são equipamentos destinados à movimentação vertical do


trabalhador em serviços constantes ou no resgate em espaço confinado.
Os guinchos para pessoas devem obedecer a todos os requisitos da NBR 14.751
ABNT, com desempenho comprovado e possuir três travas de segurança,
suplantando a exigência de duas travas do Ministério do Trabalho (NR
18.15.51).

Notas:
28

Instruções de uso e manutenção dos guinchos

Antes de cada uso, os guinchos e seus componentes devem ser inspecionados.


Eles não devem ter peças gastas, quebradas, trincadas ou com aparência
duvidosa.

Quanto à manutenção, devem ser:

• Armazenados limpos e abrigados das intempéries, em lugar seco;


• Revisados, anualmente, conforme exigência da norma NBR 14.751;
• Revisados, anualmente, conforme exigência da norma NBR 14.751;

Notas:
29

Trava-quedas guiados

Estes dispositivos são, normalmente, feitos em aço inoxidável e possuem tripla


trava de segurança. Resistem ao contato com os produtos corrosivos que,
geralmente, são usados em serviços de limpeza. Efetuam travamento
simultâneo em dois pontos da linha de segurança, aumentando a eficiência da
frenagem.

Atenção
Todos os equipamentos devem ser aprovados pelo Ministério do Trabalho
possuindo o número de CA.

Notas:
30

Uso dos trava-quedas

Só deve ser usado trava queda com cinturão e extensor especificados no CA.
Os trava-quedas modelos para cabo de aço e para corda de segurança devem
ser usados somente com extensor em aço constituído de um ou dois mosquetes,
interligados por corrente com, no máximo, seis elos de diâmetro 6,5 mm.

Notas:
31

Colocação dos trava-quedas

1. Retirar o mosquetão e mover as alavancas para cima.


2. Girar o aparelho na horizontal e introduzir o cabo na sua abertura
intermediária.
3. Recolocar o aparelho na vertical, o cabo se ajustará normalmente.
4. Verificar se o aparelho ficou colocado na posição correta (seta para cima),
recolocar o mosquetão e apertar a porca de sua segurança.

Notas:
32

Faça o teste antes!

Antes de usar o aparelho faça o teste inicial de funcionamento, da seguinte


forma:

• Puxe o mosquetão que se liga ao cinturão para cima, até que o aparelho se
desloque alguns centímetros para cima;
• Só use o aparelho após constatar que o mesmo seja travado, imediatamente,
no cabo vertical, após o mosquetão deixar de ser puxado para cima.

Atenção!
O trava-queda deve ser ligado, obrigatoriamente, à argola das costas ou às alças
do peito do cinturão paraquedista.

Notas:
33

Inspeção dos trava-quedas guiados

Antes de cada uso, verifique se o trava-queda ter rebites frouxos, peças gastas,
tortas ou aparência duvidosa. Caso encontre algum problema no aparelho, você
deve inutilizá-lo.
Os trava-quedas, sem o mosquetão, devem apresentar perfeita mobilidade das
alavancas, movendo-se as alavancas para cima, elas devem retornar totalmente
e rapidamente a sua posição original.
Lembre-se de fazer a inspeção no cabo de aço, corda e cinturão também.

Notas:
34

Cinturão paraquedista

Em atividades com risco de queda e altura superior a dois metros deve ser
utilizado o cinturão tipo paraquedista, com ligação obrigatoriamente frontal ou
dorsal dependendo da atividade.
Este equipamento possui tamanho único, porém em sua maioria possui cinco
ajustes das fitas primárias e fita secundária para fechamento peitoral.

Notas:
35

Forma de vestir o cinturão

1. Pegue o cinturão pela argola dorsal.


2. Passe os pés nos porta-coxas já afivelados.
3. Coloque os suspensórios, um a um, pelos braços.
4. Ajuste e trave a fivela da cintura.
5. Ajuste e trave as fivelas dos suspensórios.
6. Ajuste e trave as fivelas dos porta-coxas.
7. Ajuste e trave a fivela secundária frontal.

Notas:
36

Ajuste e travamento das fivelas

1. Passe a fita pela peça maior e, em seguida, pela menor.


2. Retorne a ponta da fita passando pela peça maior e faça o ajuste necessário.
3. Puxe a ponta da fita até a união das duas peças, completando o travamento da
fivela.

Notas:
37

Inspeção do cinturão

Antes de cada uso, o usuário deve certificar-se de que:


• Todas as fitas de nylon estejam perfeitas, sem cortes, furos, rupturas, partes
queimadas, mesmo que parciais;
• Todos os pontos de costura estejam perfeitos, sem desfiamentos ou
descosturados;
• Todos os componentes metálicos estejam sem ferrugem, amassados ou
danificados;
• Não há suspeita de contaminação por produtos químicos.

Atenção
O cinturão deve ser aposentado, quando houver constatação de qualquer
problema na inspeção.

Notas:
38

Manutenção do cinturão

O cinturão de segurança deve ser usado por um único trabalhador que é


responsável pelos seguintes cuidados:
• Armazená-lo limpo, em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento,
fontes de calor, produtos químicos, abrasivos ou cortantes;
• Lavá-lo com sabão neutro, água com temperatura até 30° e escova de cerdas
macias. Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar;
• Aposentá-lo quando apresentar defeitos ou estiver envelhecido.

Observação
Normalmente, adota-se uma vida útil para os cinturões de poliéster de, no
máximo, quatro anos após sua fabricação. Em situações bastante severas, o
cinturão é aposentado após um ano de uso ou, ainda, imediatamente após reter
uma queda.

Notas:
39

Mosquetão

Você sabe o que é um mosquetão?


O mosquetão é um anel, que pode ser de alumínio, inox ou aço, possui uma parte
móvel chamada gatilho que faz o movimento de abrir e fechar, permitindo a
passagem dele através de uma corda, olhal ou estrutura e fechamento seguro.
O mosquetão auxilia na conexão do cinto de segurança com a linha de vida,
pode ser fixo e deslizante, o que auxilia nas tarefas do trabalhador que tem mais
liberdade para se movimentar pelo local de trabalho.

Notas:
40

Utilidade do mosquetão

O mosquetão é utilizado em conjunto com outros equipamentos de segurança,


tem o objetivo de garantir mais segurança ao trabalhador que realiza trabalho
em altura. Este equipamento também é bastante utilizado em esportes, como
escalada e alpinismo.

Notas:
41

Composição do mosquetão

O mosquetão é composto de diversas partes, sendo elas topo, espinha, base,


nariz, trava, dobradiça, veja:

Notas:
42

Importante

É importante prestar muita atenção nos tipos de mosquetão e para que será
utilizado, eles são diferenciados pelo tamanho, material e carga, entre outras
características e é por este motivo que as especificações do equipamento
devem ser respeitadas, assim você garante a sua segurança e evita possíveis
acidentes.

Notas:
43

Tipos de Mosquetão

Cada tipo de mosquetão é indicado para um tipo de atividade.


Mosquetão sem trava - É muito utilizado em esportes, pois a ausência de trava
permite maior mobilidade ao esportista, que muitas vezes precisa abrir e fechar
o mosquetão de forma rápida. É válido lembrar que a abertura do mosquetão só
deve ser feita quando não apresentar nenhum risco ao usuário.
Mosquetão com trava de rosca - É utilizado para trabalho em altura, sua
abertura não é tão facilitada o que diminui a possibilidade de abertura acidental.
Existe uma rosca interna sobre o gatilho que é acionada manualmente, o
mosquetão não abre sozinho.
Mosquetão com travamento automático - É bastante utilizado para trabalhos
em altura. Tem uma trava automática que fecha sozinha após um quarto de
volta. Apesar de ser um produto um pouco mais caro, traz uma enorme
segurança.

Notas:
44

Mosquetão de travamento semiautomático - O funcionamento é parecido com


o do mosquetão com travamento automático, mas o mecanismo para fechar é
através de uma mola e para abrir é necessário girá-lo sobre seu eixo.

Notas:
45

Como escolhar o mosquetão

Para escolher o mosquetão mais adequado a sua atividade, você deve verificar:
• A qual risco você estará exposto e qual será a sua necessidade;
• O peso do material, dependendo de sua necessidade ele deve ser mais pesado ou
mais leve.
• O peso que o mosquetão deve suportar, para que não corra o risco de quebrar
durante sua atividade ocasionando um acidente;
• A trava do mosquetão automático é muito importante.

Notas:
46

Cuidados do equipamento

Para preservar a vida útil do mosquetão:


• Realize a manutenção periódica, para garantir a funcionalidade e a durabilidade do
equipamento.
• Faça a higienização do mosquetão sempre que utilizá-lo, essa higienização deve ser
realizada com sabão neutro e seca com pano limpo, para que não oxide.
• Verifique periodicamente as dobradiças para garantir que estejam em perfeito
estado de uso, também é importante manter o equipamento lubrificado.

Notas:
47

Importante

A empresa deve oferecer o mosquetão assim como os outros EPIs, e você tem o
dever de zelar pelo cuidado do equipamento.

Notas:
48

Como funciona a cadeira suspensa

Você sabe como funciona a cadeira suspensa?

Notas:
49

Cadeira Suspensa

O trava-queda é acoplado diretamente à estrutura da cadeira o que te dá maior


segurança e facilidade de movimentação vertical, o que elimina as dificuldades
decorrentes do trava-queda ligado às costas.
Sempre é possível escolher o tipo mais adequado de cadeira para qualquer que
seja o trabalho com movimentação vertical.

Notas:
50

Mosquetão

Os modelos fabricados em aço galvanizado, possuem assento anatômico com


dois mosquetões para prender baldes ou ferramentas, para utilizá-lo você deve:
• Obedecer às exigências da norma NBR 14751 da ABNT.
• Ser fornecida com cinturão de segurança tipo paraquedista e trava-queda.
• É indicada para movimentação de até 100 kg (pessoa + material de trabalho).
• Utilizada para descer em corda de nylon (12 mm de diâmetro, resistência de 2.000 kg).
• Possui duas travas de segurança, conforme NR 18.
• Indicada para serviços de pintura e limpeza de fachadas, onde se deseja serviço
executado mais rápido e que possa ser realizado na descida.
• Pode ser colocada ou retirada em qualquer trecho da corda de qualquer comprimento.
• Deve possibilitar rápido retorno ao último andar usando elevador ou escada.
• A cadeira pesa 7 kg, apresenta uma produtividade 2 vezes maior que qualquer outra e
cerca de 4 vezes aos andaimes suspensos.
• É utilizada em descidas de emergência de apartamentos, escritórios e pontes-rolantes
• A alavanca deve ser acionada suavemente para controlar a descida, quanto mais forte
for o acionamento, maior será a velocidade de descida.
• Para que a cadeira pare basta tirar a mão da alavanca.

Notas:
51

Modelos de cadeiras

Agora você vai conhecer alguns modelos de cadeiras:


Modelo 1
É de fácil colocação da corda.
Como utilizar?
1. Enfiar a corda na argola passando pelo gancho;
2. Apertar a alavanca controladora de velocidade e deixar a corda presa;
3. Passar a corda no gancho de segurança.

Modelo 2
• Fácil colocação da corda;
• Sobe e desce em corda de nylon (12 mm de diâmetro de qualquer comprimento);
• Possui duas travas de segurança acopladas às manoplas;
• Patenteado sistema de tração dispensa o uso de peso na ponta da corda que pode
ser colocada ou retirada em qualquer trecho. Peso: 10 kg;

Notas:
52

• A corda pode ser colocada ou retirada em qualquer ponto e não precisa ser mantida
esticada por um peso.

Modelo 3
• Sobe e desce em cabo de aço de qualquer comprimento (4,8 mm de diâmetro,
formação 6 x 19, com alma de aço, resistência de 1.500kg);
• Indispensável na manutenção industrial onde é necessário usar cabo de aço
resistente a jateamento de areia, vapores, calor e solda;
• O cabo de aço, normalmente, é galvanizado, porém, pode ser inoxidável, para
atender exigências das indústrias alimentícias e farmacêuticas. Peso: 12 kg;
• Fácil colocação do cabo;
• O cabo pode ser imediatamente colocado em qualquer ponto e deve ser mantido
esticado pelo peso do próprio carretel, fornecido com a cadeira, com o excesso do
cabo enrolado.

Modelo 4
• Especialmente indicada para espaços confinados ou serviços em que o trabalhador
tenha necessidade da frente livre para fácil operação de ferramentas ou
instrumentos;
• A movimentação é feita por outra pessoa (vigia) usando um guincho modelo G-4 ou
G-5;
• Peso: 6kg.

Notas:
53

Fixação dos cabos de aço

Agora veja um pouco sobre as formas de fixação dos cabos de aço e cordas:
As formas de fixação devem seguir as normas da NBR 14626, 14627, 14628 e
14751 da ABNT, que exigem que os cabos e as cordas das cadeiras e trava-
quedas sejam fixados em pontos ou suportes de ancoragem que resistam, no
mínimo, 1.500 kg.

Notas:
54

Fixação dos cabos de aço ou cordas

Existem dois tipos de fixação de cabos de aço ou cordas, com ou sem uso de
suporte:
Fixação dos cabos de aço ou cordas com uso de suportes
Você deve utilizar os suportes para deixar os cabos distanciados cerca de 30 cm
da fachada, assim fica mais fácil para você se movimentar do solo ao último
andar.
Fixação de cabos de aço ou cordas sem uso de suporte
As cordas devem ser protegidas da quina da parede por meio de material
flexível, tipo borracha, para evitar rompimento que pode provocar a queda do
trabalhador.
Os cabos de aço das cadeiras e dos trava-quedas não devem ser apoiados nas
quinas, mesmo com proteção, pois podem sofrer deformação permanente e ter
a resistência comprometida.
Para que ocorra a correta fixação é necessário usar corrente ou outro cabo de
aço (com diâmetro maior) que são ligados por meio de mosquetão ou manilhas.
Notas:
55

Instruções do uso das cadeiras

Ao utilizar a cadeira você deve ter atenção quanto a alguns fatores:


Fator 1 - Use a cadeira suspensa em conjunto com trava-queda e cinturão
paraquedista (NR 18).
Fator 2 - O ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser
independente do ponto de ancoragem do cabo do trava-queda e resistirem a, no
mínimo, 1500 kg (NR 18 e NBR 14751).
Fator 3 - Proteja os cabos de aço e as cordas de segurança das quinas vivas e
saliências (NBR 14751).
Fator 4 - A conexão do cabo de aço da cadeira ao ponto de ancoragem deve ser
feita com uso de cabo de aço independente, corrente, mosquetão ou manilha,
não se deve usar o próprio cabo de aço da cadeira para amarração (NBR 14751).

Notas:
56

Procedimentos de segurança

Quanto aos procedimentos de segurança para montagem e acesso à cadeira:


• A cadeira suspensa e seu trava-queda integrado devem ser preparadas para
funcionamento e você deve estar protegido por cinturão paraquedista e talabarte de
corrente (máximo 2m) ligado à sua argola dorsal ou frontal;
• Você só deve se sentar na cadeira se o talabarte de corrente estiver ligado ao seu
cinturão;
• Você só deve se soltar do talabarte de corrente após ligar seu cinturão à cadeira;
• Para sair da cadeira deve-se fazer o procedimento inverso.

Notas:
57

Uso das cadeiras

Para sua segurança, antes de utilizar a cadeira suspensa, verifique se não há


peças gastas, tortas, quebradas, trincadas ou aparência duvidosa. O ideal é que
se faça uma inspeção no equipamento sempre que for utilizá-lo, durante essa
inspeção você deve tomar alguns cuidados, são eles:
Para cadeiras modelos 1
• Não deve apresentar excessivo desgaste das partes metálicas pela movimentação da
corda de nylon;
• A alavanca de freio não deve ter folga em seu eixo;
• O freio deve deixar a cadeira imóvel quando você estiver sentado nela com seu
material de trabalho.

Para cadeiras modelos 2 e 3


• Devem ter as manoplas e travas com perfeita mobilidade;
• É importante desmontar as manoplas, lavar e engraxar após o uso de produtos
químicos corrosivos ou pastosos "tipo epóxi", para evitar mau funcionamento das
travas;
Notas:
58

• Os dentes das três engrenagens devem estar em perfeito estado;


• A corda da cadeira 2 deve ser colocado corretamente conforme o desenho;
• O cabo de aço da cadeira 3 deve ser colocado corretamente conforme o desenho.

Notas:
59

Instruções para manutenção

Instruções para manutenção das cadeiras


Instrução 1 - Armazenar as cadeiras suspensas limpas e em local seco.
Instrução 2 - Desmontar, lavar e engraxar as manoplas das cadeiras modelos 2 e
3 após uso de produtos químicos corrosivos ou pastosos "tipo epóxi".
Instrução 3 - O fabricante ou autorizado deve revisar as cadeiras suspensas
anualmente, conforme exigência da norma NBR 14751.

Notas:
60

Guinchos e Cinturão Paraquedista


Cabo de aço

Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas, guinchos e trava-quedas são


de construção 6x19, galvanizados ou inoxidáveis. São seis pernas com dezenove
arames cada, torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou aço.

Notas:
61

Manuseio do cabo de aço

O cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a fim de não ser
estragado facilmente por deformações permanentes e formação de nós
fechados. Se o cabo for manuseado de forma errada, o cabo ficará torcido e
formará laço, e precisará ser substituído ou cortado no local.

Atenção
O uso de um cabo com este defeito torna-se perigoso, podendo causar graves
acidentes.

Notas:
62

Inspeção

Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto
aos seguintes problemas:
• Formação de nó fechado, em decorrência de manuseio incorreto;
• Número de arames rompidos:
• Cabo de aço com 4,8mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de
3cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver seis arames
rompidos ou se, em uma única perna, tiver três arames rompidos;
• Cabo de aço com 8mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 5cm
de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver seis arames rompidos ou
se, em uma única perna, tiver três arames rompidos;
• Corrosão: quando se verificar a incidência de corrosão na galvanização.

Notas:
63

Atenção
• Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado;
• Havendo problemas localizados, ele pode ser cortado e usado;
• Se for encontrado algum outro defeito considerado grave, o cabo deve ser
substituído, mesmo que o número admissível de arames rompidos não tenha
atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter nenhum arame
rompido;
• A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de
substituição dos mesmos.

Notas:
64

Manutenção

• Mantê-lo afastado de produtos químicos nocivos, abrasivos e cantos afiados;


• Armazená-lo em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem
torção estrutural;
• Os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço
galvanizados.

Notas:
65

Cordas de segurança

As cordas utilizadas para sustentação da cadeira suspensa, trava-queda e


cinturão de segurança, deverão obedecer às especificações do Ministério do
Trabalho e Emprego, apresentando:
• Trançado triplo e alma central;
• Trançado externo em multifilamento de poliamida;
• Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela;
• Trançado interno em multifilamento de poliamida;
• Alma central torcida em multifilamento de poliamida;
• Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos;
• Número de referência 12 milímetros;
• Densidade linear (95 + 5 KTEX - igual a 95 + 5 g/m);
• Carga de ruptura mínima de 20 kilonewton;

Notas:
66

• Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15


kilonewton.

Inspeção

Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.


Inspeção externa
A capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem cortes, fios
partidos, partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e sem
suspeita de contaminação por produto químico e nocivo a sua estrutura.
Inspeção interna
A corda não deve apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da
alma (parte interna), movimentação ou folga entre capa e alma.
Atenção
Havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada. Havendo
problemas localizados, ela pode ser cortada e usada.

Notas:
67

Manutenção

Deve-se tomar os seguintes cuidados:


• Mantê-la limpa, afastada de produtos químicos nocivos, cantos afiados e piso
das obras;
• Jamais pisá-la com sapatos sujos, porque as partículas de areia, terra e pó
penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso;
• Recomenda-se armazenar a corda em carretel para fácil manuseio, sem torção
estrutural;
• Armazená-la em local seco, à sombra, sem contato com o piso de cimento,
fontes de calor, produtos químicos, abrasivos ou cortantes;
• Lavá-la com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com
cerdas macias. Nunca use detergente. Deixe secar ao ar livre, longe da luz solar.

Notas:
68

Cordas de poliamida

Para as cordas de poliamida, adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro anos
após sua fabricação. Em situações bastante severas de trabalho, costuma-se
aposentá-la após um ano de uso.

Notas:
69

Trava-queda resgatador

O trava-queda resgatador é especialmente indicado para trabalho em espaço


confinado. Possui manivela de resgate que só deve ser usada na emergência,
uma vez que não é projetado para movimentação constante de pessoa ou peso.
Em condições normais de trabalho, a manivela de resgate é mantida desativada
e o aparelho funciona de forma idêntica a qualquer trava queda retrátil.
Atenção
O trava-queda deve ser ligado, obrigatoriamente, à argola das costas ou às alças
do peito do cinturão paraquedista.

Notas:
70

Uso do trava-queda resgatador

O uso do trava-queda resgatador deve atender aos seguintes requisitos:

1 - Só deve ser usado com o cinturão de segurança especificado no CA.


2 - O trava-queda retrátil deve ser fixado em um ponto com resistência igual ou
superior a 1500kg.
3 - A carga máxima de trabalho dos trava-quedas retráteis é de 100 kg.
4 - Antes de conectar o trava-queda ao cinturão, faça o teste inicial de bom
funcionamento, e só use-o após constatar:
a) Imediato travamento do cabo, após ser puxado com força para fora.
b) Retorno integral do cabo retrátil, após deixar de ser puxado.
5 - O cabo retrátil deve ser conectado à argola dorsal do cinturão paraquedista
ou ao suporte de ombros, e durante o uso é necessário que fique esticado pela
ação da mola retrátil.

Notas:
71

Inspeção

Os trava-quedas retráteis devem ser obrigatoriamente inspecionados antes de


cada uso, fazendo-se o teste de bom funcionamento.

Atenção!
Não efetue teste de queda livre de peso porque pode romper ou danificar o pino
de segurança do distorcedor do aparelho e deverá ser enviado para revisão.

Notas:
72

Manutenção

O trava-queda retrátil deve ser revisado junto ao fabricante nas seguintes


condições:
• Reprovação no teste inicial de bom funcionamento;
• Pino de segurança ou distorcedor rompido ou danificado;
• Cabo retrátil frouxo devido às deformações permanentes, fios partidos e/ou
mola interna retrátil desregulada;
• Inspeção anual obrigatória vencida.

Atenção
Os aparelhos a serem enviados para revisão não devem ser abertos, pois podem
causar ferimentos.

Notas:
73

Espaço confinado com escada

O Ministério do Trabalho e Emprego exige equipamentos adequados para


serviços em espaços confinados com escadas. Esses equipamentos devem
garantir:
• Conforto e segurança ao trabalhador;
• Proteção contra queda por meio de dispositivo trava-queda:
• Trava-queda resgatador;
• Ou guincho para pessoas, em conjunto, com um trava-queda guiado;
• Resgate rápido e fácil efetuado por um só vigia.

Notas:
74

Critérios para escolher equipamentos

Para escolher equipamentos com cabo de aço ou corda, devem ser considerados
os seguintes aspectos:
• Em espaço confinado com atmosfera potencialmente explosiva é aconselhável
usar equipamento com corda sintética ou cabo de aço com revestimento
sintético;
• Em serviços envolvendo solda, máquina de corte ou produtos ácidos,
costuma-se usar cabo de aço;
• Em locais com risco de contato com fiação energizada, costuma-se usar corda
devido à baixa condutividade elétrica;
• Nas indústrias farmacêuticas e alimentícias, é normal usar cabo de aço
inoxidável;
• Em locais com risco de haver movimentação do cabo sobre quinas cortantes
de concreto ou aço, durante uma emergência, adota-se o robusto cabo de aço
com 8mm de diâmetro, carga de ruptura de 3480kg.

Notas:
75

Espaço confinado sem escada

Não havendo escada, a movimentação vertical, geralmente, é feita por cadeira


suspensa e, em alguns casos, por suporte de ombros.

• O suporte de ombros deve ser utilizado apenas para pouca profundidade e


pequenas dimensões, devido ao desconforto da posição.
• O uso da cadeira suspensa oferece máximo conforto e permite pendurar
material, sendo que o peso total, trabalhador mais carga, não ultrapasse o peso
estipulado pelo fabricante.

Notas:
76

Notas:

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