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Apostila

Noções Básicas Sobre Primeiros Socorros


Introdução ................................................................................................................................................7
Sobre a apostila ..................................................................................................................................7
Licenças desta obra ..........................................................................................................................8
Abertura ....................................................................................................................................................9
Objetivos funções administrativas e outras funções ...................................................... 10
Procedimentos gerais ....................................................................................................................... 11
Procedimentos gerais ................................................................................................................... 11
Suporte Básico de Vida Conceito ............................................................................................ 12
Avaliação geral ................................................................................................................................ 13
Avaliação da cena ........................................................................................................................... 14
Avaliação inicial do paciente ..................................................................................................... 16
Apresentação - Paciente ............................................................................................................. 18
Ameaças a vida ................................................................................................................................ 19
Circulação.......................................................................................................................................... 20
Vias aéreas ........................................................................................................................................ 21
Respiração ......................................................................................................................................... 22
Sequência de atendimento ......................................................................................................... 23
Vítima Clínica ................................................................................................................................... 24
Vítima Traumática ......................................................................................................................... 25
Biossegurança e EPIs .................................................................................................................... 26
Prioridade de transporte ............................................................................................................ 27
Parada Respiratória ........................................................................................................................... 28
Parada Respiratória ...................................................................................................................... 28
Causas da Parada Respiratória................................................................................................. 29
Parada Respiratória e Parada Cardíaca ................................................................................ 30
Sinais de Parada Respiratória ................................................................................................... 31
OVACE ............................................................................................................................................... 32
OVACE Conceito............................................................................................................................ 33
Causas da OVACE.......................................................................................................................... 34
Língua ............................................................................................................................................. 35
Enfermidades .............................................................................................................................. 36
Epiglote .......................................................................................................................................... 37
Danos em Tecidos...................................................................................................................... 38
Corpos Estranhos ...................................................................................................................... 39
Tipos de OVACE ............................................................................................................................. 40
Manobras OVACE ......................................................................................................................... 42
Menu OVACE .................................................................................................................................. 43
Varredura Digital ........................................................................................................................... 44
Manobra de Heimlich ................................................................................................................... 45
Compressão Manual ..................................................................................................................... 47
Tapotagem ........................................................................................................................................ 48
Evitações na OVACE..................................................................................................................... 49
OVACE fechamento...................................................................................................................... 50
Parada Cardiorrespiratória ....................................................................................................... 51
Protocolo CABD ............................................................................................................................. 52
C – Compressões ....................................................................................................................... 53
A – Liberar vias aéreas ............................................................................................................. 54
B - Respiração.............................................................................................................................. 55
D - Desfibrilação......................................................................................................................... 56
Manobra de Ressuscitação Cardiopulmonar ..................................................................... 57
Ressuscitação Cardiopulmonar – com 2 socorristas....................................................... 58
Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) ............................................................ 60
Manobra RCP em Lactentes ...................................................................................................... 61
Desmaio .................................................................................................................................................. 62
Desmaio ............................................................................................................................................. 62
Procedimentos ................................................................................................................................ 63
Importante ........................................................................................................................................ 64
Se ainda não houve o desmaio .................................................................................................. 65
Convulsões ............................................................................................................................................ 66
Convulsões........................................................................................................................................ 66
Indícios de convulsão .................................................................................................................... 68
Como atender alguém com convulsão .................................................................................. 69
Importante ........................................................................................................................................ 71
Estado pós-convulsivo ................................................................................................................. 72
Hemorragia............................................................................................................................................ 73
Protocolo XABCDE ....................................................................................................................... 73
Hemorragia ....................................................................................................................................... 75
Controle de Hemorragias ........................................................................................................... 77
Compressão direta de Ferimentos ......................................................................................... 78
Elevação do Membro Lesado .................................................................................................... 79
Compressão dos Pontos Arteriais........................................................................................... 80
Sinais de Hemorragia .................................................................................................................... 81
Sede ................................................................................................................................................. 82
Fraqueza ........................................................................................................................................ 83
Hipotensão ................................................................................................................................... 84
FC Acelerada ............................................................................................................................... 85
Pele Fria ......................................................................................................................................... 86
Suor Intenso ................................................................................................................................. 87
Palidez ............................................................................................................................................ 88
Agitação ......................................................................................................................................... 89
Tratamento do Paciente.............................................................................................................. 90
Queimaduras ........................................................................................................................................ 91
Queimaduras.................................................................................................................................... 91
Causas de Queimaduras .............................................................................................................. 92
Radioativas ................................................................................................................................... 93
Elétricas ......................................................................................................................................... 94
Químicas ........................................................................................................................................ 95
Térmicas ........................................................................................................................................ 96
Sinais e Sintomas de Queimaduras ......................................................................................... 97
1º Grau ........................................................................................................................................... 98
2º Grau ........................................................................................................................................... 99
3º Grau ........................................................................................................................................ 100
Regra dos Nove ............................................................................................................................ 101
Gravidade da Queimadura ...................................................................................................... 102
Queimaduras Menores ............................................................................................................. 103
Tratamento de Queimaduras Menores ............................................................................. 104
Queimaduras Maiores............................................................................................................... 105
Tratamento de Queimaduras Maiores ............................................................................... 106
Queimaduras Químicas ............................................................................................................ 107
Queimaduras Químicas ............................................................................................................ 108
Queimaduras Elétricas.............................................................................................................. 109
Queimaduras Elétricas.............................................................................................................. 110
Picada de Animais ....................................................................................................................... 111
Sinais e Sintomas ......................................................................................................................... 112
Hemorragias ............................................................................................................................. 113
Náuseas....................................................................................................................................... 114
Visão ............................................................................................................................................. 115
Fraqueza ..................................................................................................................................... 116
Pulso ............................................................................................................................................. 117
Dor ................................................................................................................................................ 118
Marcas ......................................................................................................................................... 119
Tratamento .................................................................................................................................... 120
Traumas em Extremidades .......................................................................................................... 122
Traumas em Extremidades...................................................................................................... 122
Membros Superiores e Inferiores ........................................................................................ 123
Inferiores .................................................................................................................................... 124
Superiores .................................................................................................................................. 125
Tipos de Trauma em Extremidade ....................................................................................... 126
Regras Gerais da Imobilização ............................................................................................... 127
Fratura ............................................................................................................................................. 129
Abertas ........................................................................................................................................ 130
Fechadas..................................................................................................................................... 131
Sinais e Sintomas ......................................................................................................................... 132
Tratamento de Fraturas ........................................................................................................... 133
Luxação............................................................................................................................................ 135
Sinais e Sintomas ......................................................................................................................... 136
Tratamento de Luxação ............................................................................................................ 137
Entorse ............................................................................................................................................ 138
Sinais e Sintomas ......................................................................................................................... 139
Tratamento de Entorse ............................................................................................................. 140
Transporte de Vítimas ................................................................................................................... 141
Transporte de Vítimas............................................................................................................... 141
Colocação em prancha longa.................................................................................................. 142
Manobra Cavaleira ..................................................................................................................... 144
Prancha Longa e Técnicas de Rolamento .......................................................................... 145
Vítimas em Estado de Choque ............................................................................................... 146

Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.

Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.
Licenças desta obra
O conteúdo desta apostila está protegido nos termos da licença
CreativeCommonsAtribuição –Uso Não Comercial –Não a Obras Derivadas (bync-
nd).
Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os
termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um número
específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
9

Abertura
No Brasil, ocorrem milhares de mortes todos os anos.
Pessoas aparentemente saudáveis estão em casa, no shopping, no trânsito, no
trabalho e podem sem qualquer aviso serem vítimas de trauma ou emergência
médica. Saber reagir ao inesperado é de suma importância, pois em cinco minutos
50% das vítimas com parada cardíaca morrem e as estatísticas mostram que a partir
daí 10% delas morrem a cada minuto que passa sem o socorro adequado. Atenta a
esta realidade a Evolke treinamentos apresenta seu curso teórico/prático de
primeiros socorros, um treinamento completo que irá prepará-lo para atuar diante
de emergências de modo pró ativo.
Rico em recursos audiovisuais e simulações de situações práticas o curso entrega
recursos com alta relevância do uso profissional e doméstico para você fazer a
diferença preservando vidas.

Notas:
10

Objetivos funções administrativas e outras funções

Nesta unidade você irá aprender:


· Fazer avaliação inicial de emergência;
· Identificar e socorrer casos de parada respiratória, desmaio e convulsões;
· Identificar e controlar casos de hemorragia;
· Identificar e classificar queimaduras de acordo com sua profundidade e extensão;
· Identificar sinais e sintomas de traumas;
· Identificar sinais de emergências clínicas e realizar os primeiros socorros.

Notas:
11

Procedimentos gerais
Procedimentos gerais

A Partir de agora você será treinado para atuar diante de situações de urgência ou
emergência de modo técnico levando em consideração fatores variados para
prestar socorro a uma vítima, busque acompanhar atentamente esta unidade de
aprendizagem assistindo quantas vezes você achar necessário, aproveite os
materiais de apoio e visite as dicas extras para estar preparado para a hora da ação.

Notas:
12

Suporte Básico de Vida Conceito

Suporte Básico de Vida

O Suporte Básico de Vida (SBV) é o conjunto de procedimentos técnicos que tem


como objetivo, prestar socorro imediato a vítimas acidentadas ou que sofreram mal
súbito no local da ocorrência. Estes cuidados podem salvar vidas ou evitar que
situações mais graves aconteçam antes do socorro especializado chegar.

O SBV inicia com a identificação da emergência, e deve ser mantido até a chegada
do SEM (Serviço de Emergência Médica).

Notas:
13

Avaliação geral

Avaliação geral
Com a chegada do socorro à cena de um acidente, a vítima passa ser chamada de
paciente.
A avaliação geral do paciente é o procedimento utilizado para identificar possíveis
traumas, lesões ou emergências médicas, doenças e suas possíveis causas.
No socorro pré-hospitalar a avaliação orientada para o cuidado é a mais utilizada.
Seu objetivo é: Identificar e corrigir imediatamente problemas que ameacem a vida
do paciente a curto prazo. Ao longo dos anos o processo de avaliação geral do
paciente evoluiu e atualmente segue estas etapas.
· Avaliação da cena ou dimensionamento da cena;
· Avaliação inicial do paciente;
· Avaliação dirigida para trauma ou para emergência médica;
· Avaliação física detalhada ou exame físico padronizado, da cabeça aos pés.

Notas:
14

Avaliação da cena

Avaliação da cena ou dimensionamento da cena


O procedimento da cena inicia com a observação e análise crítica do cenário.
Antes de ter contato direto com a vítima afim de se ter noção geral das
necessidades que formam a cena
É preciso identificar potenciais ameaças para:
· Segurança de si mesmo e para sua equipe
· Segurança do paciente
· Segurança de terceiros, acompanhantes, curiosos, testemunhas
1. Adotar mediadas de proteção pessoal com o uso dos EPI´S (precauções
universais)
2. Identificar possíveis mecanismos de danos de trauma ou doença
3. Verificar o número total de vítimas Notas:
15

4. Determinar a necessidade de recursos adicionais

Para obter informações você deve observar:

1. A própria cena
2. O paciente se ele estiver em condições de receber perguntas
3. Familiares, testemunhas ou curiosos
4. O mecanismo de trauma
5. A posição do paciente, lesões ou deformidades visíveis obvias
6. Qualquer indicativo de emergência médica

Dimensionada a cena, assuma o controle gerenciando potenciais riscos, o


gerenciamento inclui medidas como:
· Estabilizar veículos;
· Controlar trafico e transito de pessoas;
· Desligar motores de qualquer natureza;
· Desenergizar, bloquear e sinalizar fontes de alimentação, sejam elétricas,
hidráulicas ou pneumáticas;
· Sinalizar o local, isolar a cena
· Remover pacientes em situação de risco eminente
· Dar conta de qualquer outra situação ou risco que represente risco aos envolvidos.

Notas:
16

Avaliação inicial do paciente

Avaliação inicial do paciente

Assumido o controle da cena, volte seu olhar agora para o paciente, realizando a
avaliação inicial.
A Avaliação inicia é o procedimento ordenado para identificar e corrigir
imediatamente problemas que ameacem a vida do paciente a curto prazo. Consiste
em seis passos sequenciais a serem realizados a tempo inferior a 45 segundos.

· Posicionado ao lado do paciente, forme uma impressão geral;


· Avalie o nível de consciência;
· Avalie a permeabilidade das vias aéreas e coluna cervical;
· Avalie a respiração (se o paciente não tiver respiração, inicie imediatamente a

massagem cardiorrespiratória, somente massagem); Notas:


17

· Avalie a circulação presença de pulso e hemorragias; ·


Decida a prioridade para o transporte do paciente.

Notas:
18

Apresentação - Paciente

Se o paciente estiver consciente é seu dever apresentar-se como pessoa


tecnicamente capacitada, pedindo autorização para ajudá-lo.
Apresentação:

· Diga seu nome, identifique-se como pessoa tecnicamente capacitada; ·


Pergunte ao paciente se você pode ajudá-lo.
19

Notas:

Ameaças a vida

Ameaças à vida
Os problemas que ameaçam a vida em ordem de prioridade são:
20

Notas:

Circulação

1. Circulação:
· Existe pulso palpável?
· Existe algum sangramento grave?
· Existe sinais de estado de choque?
21

Notas:

Vias aéreas

2. Vias Aéreas:
· Estão cobertas ou permeáveis?
· A coluna cervical foi comprometida?
22

Notas:

Respiração

3. Respiração:
A respiração está funcional?
23

Notas:

Sequência de atendimento

Sequência de atendimento

Ao retornar da ação de pedir socorro, a prioridade agora é detectar situações de


risco para a vida da vítima, questionando pessoas que presenciaram o ocorrido.

Nesta etapa, o importante é detectar a causa principal do ocorrido, se a vítima é


CLÍNICA ou TRAUMÁTICA, pois o protocolo de atendimento para os casos é
diferente segundo os GUIDELINES da AHA.
24

Notas:

Vítima Clínica

Vítima Clínica

As emergências clínicas são estados graves de saúde que não foram causados por
nenhum FATOR EXTERNO, ou seja, não aconteceu nenhum acidente com a vítima.

Principais causas: Desmaios, convulsões, parada cardiorrespiratória, infarto do


miocárdio, acidente vascular encefálico (AVE), etc.
25

Notas:

Vítima Traumática

Vítima Traumática

As emergências traumáticas são lesões provocadas por fatores externos no corpo


da vítima, que não são suportadas por nossa fisiologia, podendo ocasionar lesões
externas com sangramento visível, sangramento interno etc.

Principais causas: Cortes, perfurações, queda de materiais sobre membros


superiores ou inferiores, engasgos, etc..
26

Notas:

Biossegurança e EPIs

Biossegurança e uso de EPIs

A Biossegurança é obrigatória, para todas pessoas que irão realizar ou praticar


procedimentos de Primeiros Socorros.

Ao realizar um procedimento de P.S em uma vítima, o primeiro contato pode ser


com sangue, e ele pode desprender várias situações de contágio.
27

Notas:

Prioridade de transporte

Feita a classificação, o próximo passo é decidir a prioridade do transporte.

Pacientes críticos e instáveis devem ser transportados de imediato.


Avaliação dirigida, avaliação física e suporte básico de vida, são feitos a caminho da
unidade hospitalar no interior do veículo de emergência.

Pacientes potencialmente instáveis ou estáveis.


Inicie a avaliação dirigida e a física detalhada do paciente na cena da emergência e
transporte do paciente após sua estabilização.
28

Notas:

Parada Respiratória
Parada Respiratória

Parada respiratória
É a interrupção, por tempo indeterminado, dos movimentos respiratórios e
consequentemente ausência de fluxo de oxigênio para os pulmões.
29

Notas:

Causas da Parada Respiratória

Ocorre pela:

• Obstrução das vias aéreas;


• Colapso pulmonar; • Paralisia do diafragma;
• Outras causas.

Notas:
30

Parada Respiratória e Parada Cardíaca

A parada respiratória pode ocorrer simultaneamente a parada cardíaca;


posteriormente, ou mesmo causar a parada cardíaca, em pessoas de qualquer idade
e condição física.
31

Notas:

Sinais de Parada Respiratória

São sinais de parada respiratória;


• Perda de consciência;
• Cianose na ponta dos dedos, boca e nariz;
• Interrupção do movimento respiratório.
32

Notas:

OVACE

Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho

Você sabe o que é OVACE?


33

Notas:

OVACE Conceito

Obstrução das vias aéreas por corpo estranho (O.V.A.C.E.) é o jargão utilizado
pelos profissionais socorristas, para designar a obstrução súbita das vias aéreas
superiores.
34

Notas:

Causas da OVACE

Causas da OVACE

- Corpos Estranhos;
- Danos em Tecidos;
- Epiglote;
- Enfermidades; - Língua.

Notas:
35

Língua

Língua
Durante o desmaio a parte inferior da língua desloca-se para trás bloqueando o
fluxo de oxigênio pela faringe.

Notas:
36

Enfermidades

Enfermidades diversas
Infecções e doenças crônicas respiratórias podem causar inflamação dos tecidos e
mucosas, como na bronquite.

Notas:
37

Epiglote

Epiglote
Reação alérgica à ingestão de alimento, medicamento, aspiração ou contato com
substâncias que causem inflamação e espasmos obstruindo a epiglote. É o choque
anafilático.

Notas:
38

Danos em Tecidos

Danos em Tecidos
Artefatos penetrantes no pescoço, lesões importantes de face, aspiração de gases
quentes, ingestão de soda cáustica, coágulos sanguíneos provenientes de traumas e
dilacerações.

Notas:
39

Corpos Estranhos

Corpos Estranhos
Alimentos sólidos e líquidos, vômitos ou regurgitação, bem como a aspiração de
pequenos objetos.

Notas:
40

Tipos de OVACE

Podem ocorrer dois tipos de OVACE:

Parcial

Havendo uma redução sensível do fluxo de oxigênio para os pulmões, a dificuldade


de respirar é uma característica de obstrução.
Ouça atentamente a respiração, buscando por sons anormais e observe sinais de
cianose.

Total

É a interrupção completa do fluxo de oxigênio para os pulmões.

Notas:
41

O paciente apresenta agitação, não consegue falar nem tossir.


Ocorre cianose e geralmente o paciente leva as mãos ao pescoço como sinal de
sufocamento.

Atenção
Se o paciente não for capaz de falar e não consegue tossir, trate o caso como
OVACE.
42

Notas:

Manobras OVACE

OVACE pode ocorrer com qualquer pessoa, independentemente de sua idade e


estado físico
Estes aspectos representam um importante critério na utilização das manobras de
desobstrução.
Fique atento!
As manobras têm como objetivo gerar uma pressão positiva no sistema
respiratório, através da compressão do abdome e consequente expulsão do corpo
estranho causador da OVACE.
43

Notas:

Menu OVACE

Manobras para OVACE

Manobra de Heimlich
Compressão Manual Torácica
Tapotagem
Varredura Digital
Evitações na OVACE
44

Notas:

Varredura Digital

Manobra de Varredura Digital

A manobra de Varredura Digital pode ser utilizada sem restrição de idade e estado
de saúde.

Coloque o paciente em posição supina, cruze os dedos polegar e indicador de uma


das mãos. Com eles, abra a boca do paciente estendendo os dedos, forçando o
polegar contra os dentes superiores, e indicador contra os inferiores. Com o polegar
da mão livre segure os dentes inferiores para que a boca não se feche, Utilize
indicador como gancho para retirar o corpo estranho. Pode ser necessário usar os
demais dedos ou virar a cabeça do paciente para retirar o corpo estranho.

Em crianças e lactente faça contato visual com o objeto antes de retirá-lo.


45

Notas:

Manobra de Heimlich

A manobra de Heimlich pode ser utilizada em adultos ou crianças na posição


sentado ou em pé.

Com o paciente consciente:

Coloque-se atrás do paciente, abrace a cintura dele passando seus braços por baixo
das axilas, com o punho fechado de uma das mãos, posicione a lateral do polegar
contra o abdome na altura entre o umbigo e o apêndice xifoide (a três dedos da
parte inferior do esterno);
Com a outra mão sobreponha à mão já posicionada e faça um movimento brusco
para dentro e para cima do abdome do paciente. Não execute esta manobra em
gestantes e lactentes
46

Notas:

Em caso do adulto ou criança estar inconsciente

• Coloque o paciente em posição supina sobre uma superfície firme, coloque-


se ao lado do paciente na altura do tórax;

• Localize o apêndice xifoide, posicione as mãos iniciando a Ressuscitação


Cardiopulmonar, pressione o abdome em direção a coluna do paciente tomando o
cuidado para não pressionar as costelas.
47

Notas:

Compressão Manual

Esta manobra deve ser utilizada em gestantes e pacientes obesos.

Coloque o paciente em posição supina sobre superfície firme;


Coloque-se ao lado do paciente na altura do tórax;
Localize o apêndice xifoide;
Posicione as mãos imitando a RCP;
Pressione o abdome em direção a coluna tomando cuidado para não pressionar as
costelas;

Esta técnica deve ser aplicada quando não é possível aplicar a manobra de Heimlich.
48

Notas:

Tapotagem

Manobra de Tapotagem em Lactentes

Sente-se para ter melhor apoio. Coloque o lactente em posição pronada apoiado em
seu antebraço e segure com a mão o peito e mandíbula. Use a coxa como apoio, e
com a palma da outra mão, dê 5 golpes secos na costa entre as escápulas do
lactente.

Se a OVACE for parcial, não coloque o lactente nesta posição.


49

Notas:

Evitações na OVACE

Evitações durante as manobras OVACE

Algumas situações, ou más práticas devem ser evitadas durante as manobras


OVACE, pois diminuem a eficiência dos procedimentos de Suporte Básico a Vida
(SBV):

• Paciente apoiado em superfície não rígida;

• Paciente apoiado em superfície desnivelada;

• Posicionamento inadequado das mãos no tórax.


50

Notas:

OVACE fechamento

Em caso de o paciente não voltar a respirar após realizada a manobra de abertura e


desobstrução das vias aéreas, é preciso iniciar imediatamente o suporte
ventilatório.
51

Notas:

Parada Cardiorrespiratória

É a interrupção abrupta dos batimentos do coração seguido de colapso do sistema


respiratório.

São sinais de parada cardíaca


• Estado de inconsciência;
• Sem ventilação;
• Sem batimentos cardíacos.
52

Notas:

Protocolo CABD

Protocolo CABD

Os protocolos ora apresentados estão em concordância com os procedimentos da


American Heart Association (AHA) de outubro de 2019, para socorristas leigos, ou
seja, não oriundos da área da saúde.
53

Notas:

C – Compressões

C - Compressões
RCP precoce com ênfase nas compressões torácicas;
Inicie a RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar);
54

Notas:

A – Liberar vias aéreas

A - Liberar vias aéreas


Abrir a vias aéreas do paciente.
55

Notas:

B - Respiração

B - Respiração
Verifique a respiração do paciente.
56

Notas:

D - Desfibrilação

D - Desfibrilação
Rápida desfibrilação;
Solicitar o Desfibrilador Externo Automático (DEA).
57

Notas:

Manobra de Ressuscitação Cardiopulmonar

Manobra de Ressuscitação Cardiopulmonar

Com o paciente em posição supina sobre uma superfície firme, localize a linha
imaginária entre os mamilos. Coloque a palma de uma das mãos sobre esta linha,
estendendo completamente seu braço. Com a outra mão segure entre os dedos da
mão já posicionada, estenda este braço também. Inicie as compressões torácicas de
acordo com os seguintes critérios:

Compressão: rápida e forte.


Frequência: 100 comp./por min.
Profundidade: 5 cm adultos e crianças.
Retorno total do tórax.
58

Minimizar nas interrupções. Notas:

Ressuscitação Cardiopulmonar – com 2 socorristas

Ressuscitação Cardiopulmonar com 2 socorristas

Socorrista 1 -
• Posicione-se na linha do peito do paciente;
• Verifique o estado de consciência, escala AVDI;
• Solicite ao socorrista 2 para ativar o SEM;
• Solicite ao socorrista 2 o DEA
• Inicie a RCP imediatamente;
• Conte em voz alta o número de compressões;
59

Notas:

Socorrista 2 -
• Posiciona-se próximo do paciente, do lado oposto;
• Ativa o SEM;
• Prepara o DEA;

Os socorristas alternam entre si, a cada 2 minutos, de modo a manter a ênfase:


Rápida e forte das compressões.
60

Notas:

Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)

O procedimento SBV deve ser mantido até a chegada do DEA. Uma vez preparado o
equipamento no paciente, interrompa o procedimento e siga as instruções passadas
pelo equipamento, até a chegada do SEM.
61

Notas:

Manobra RCP em Lactentes

Com o paciente em posição supina sobre uma superfície firme, localize a linha
imaginária entre os mamilos e deslize um dedo para baixo. Usando os dedos
indicador e médio de uma mão, sem estender o braço, inicie as compressões.

Frequência: 100 comp./por min.


Profundidade: 4 cm
Retorno total do tórax
Minimizar as interrupções
62

Notas:

Desmaio
Desmaio

Desmaio é a perda breve e repentina da consciência devido a diminuição da


circulação e oxigenação cerebral. As principais causas são:

• Ambientes com muitas pessoas, sem uma adequada ventilação;


• Emoções fortes;
• Fome;
• Insolação;
• Dor intensa;
• Exercícios intensos.
63

Notas:

Procedimentos

Ao atender uma vítima desmaiada, siga os procedimentos:

Elevar os membros inferiores;

Não dê líquidos a vítima logo após o desmaio;

Em um tempo rápido, depois da queda, o fluxo de sangue para o cérebro é


novamente restabelecido e recupera-se a consciência.

Não deixe a vítima caminhar sozinha depois do desmaio. Faça-a sentar e respirar
fundo, após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar.
64

Notas:

Importante

Importante

O procedimento de LATERALIZAR a cabeça NÃO se aplica naquelas vítimas que


tiveram uma queda, até mesmo de sua própria altura.
65

Notas:

Se ainda não houve o desmaio

Se ainda não houve o desmaio, quando a vítima está prestes a desmaiar, deve se
fazer outro procedimento:

Sentar a vítima numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabeça entre as coxas e o
socorrista faça pressão na nuca para baixo, (com a palma da mão), enquanto ela
força a cabeça para cima por alguns segundos. Esse movimento fará com que
aumente a quantidade de sangue e oxigênio no cérebro.
66

Notas:

Convulsões
Convulsões

Convulsão é o distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações


involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados e em geral,
perda da consciência.

As principais causas são:

• Acidentes com traumatismo de crânio;


• Febra alta;
• Epilepsia; • Alcoolismo; Notas:
67

• Drogas;
• Determinados medicamentos;
• Tumores cerebrais;
• Lesões Neurológicas;
• Choque Elétrico.

Notas:
68

Indícios de convulsão

Alguns indícios de convulsão são:

• Agitação psicomotora;
• Espasmos musculares (contrações) ou não;
• Salivação intensa (baba);
• Perda dos sentidos;
• Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a convulsão.

Notas:
69

Como atender alguém com convulsão

Como atender alguém com convulsão?

O que fazer para ajudar alguém durante uma convulsão?

Passo 1: Não se desesperar. Depois, seguir o passo a passo:

A testemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada, de preferência no


chão, com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a cabeça virada de lado
(para evitar engasgos com saliva ou vômitos);

Passo 2: Outra pessoa deve imediatamente chamar ajuda por telefone (SAMU,
ambulância ou transporte);

Notas:
70

Passo 3: Nada de tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca: no


momento da crise, a força e rigidez do paciente pode machucar os dedos de quem
tenta fazer isso!

Passo 4: Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises duram poucos
minutos.

Se a crise demorar mais do que o habitual, transportar o paciente em ambulância e


levar imediatamente ao hospital.
71

Notas:

Importante

Importante

Nunca insira os dedos na boca da vítima.


72

Notas:

Estado pós-convulsivo

Após uma convulsão, a vítima pode ter sono, sair caminhando sem direção,
dificuldades para falar, ou até mesmo falar palavras sem nexo.

Por estar neste estado, é muito importante não deixar a vítima sozinha, pois ela
pode, por exemplo, atravessar uma rua e ser atropelada.
73

Notas:

Hemorragia
Protocolo XABCDE

Em caso de hemorragias, a abordagem prescrita na 9° edição do PHTLS, define o


protocolo de atendimento como XABCDE do trauma, sendo:

X - Hemorragia Exsanguinante
Controle de hemorragia Externa grave

A - (Airway)
Controle Cervical e Liberação de Vias Aéreas

B - (Breathing) Notas:
74

Avaliação da Respiração

C - (Circulation)
Avaliação da Circulação e Controle de Hemorragias internas

D - (Disabilty)
Avaliação do Estado Neurológico
Nível de Consciência

E - (Exposure)
Exposição da Vítima e Controle do Ambiente
75

Notas:

Hemorragia

Hemorragia ou sangramento é o estado de perda de sangue além dos limites do


sistema circulatório.
Seja essa perda visível (hemorragia externa) ou oculta (hemorragia interna).

Tipos de Hemorragia:
Os tipos de hemorragias podem variar de acordo com
o tipo de vaso sanguíneo afetado.

As hemorragias podem ser:


· Arterial:
Onde o sangue esguicha devido a pressão que o coração o bombeia o vermelho do
sangue é vibrante por causa do oxigênio presente.
76

· Venosa:

Notas:

Onde o sangue escorre lenta e continuamente pois o sangue está voltando dos
tecidos, o vermelho é escuro por causa do gás carbônico liberado pelas células.
· Capilar:
Onde o sangue escorre lentamente em vasos menores, o vermelho do sangue é
ligeiramente menos vibrante que na hemorragia arterial.
77

Notas:

Controle de Hemorragias

Controle de Hemorragias:
Os procedimentos de controle de hemorragias compreendem as seguintes ações:
· Compressão direta de ferimentos
· Elevação do membro lesado
· Compressão dos pontos arteriais
78

Notas:

Compressão direta de Ferimentos

Compressão direta de ferimentos:


· Identifique o ferimento; tenha em mãos: gaze ou tecido limpo, bandagem para
enrolar sobre a gaze.
· Pressione o ferimento com a gaze, fixe a gaze enfaixando-a com a bandagem.
· Caso a gaze não for o suficiente e o sangue ainda surgir, não remova a faixa,
aplique outra gaze sobre a primeira com um pouco mais de pressão.
79

Notas:

Elevação do Membro Lesado

Elevação do membro lesado

Execute o procedimento de pressão direta de ferimentos;


Eleve o membro ou parte afetada acima do nível cardíaco, para diminuir a pressão
sanguínea Lembre-se: somente utilize este procedimento quando não houver
impedimento para movimentar a região afetada, como em caso de fratura.

Notas:
80

Compressão dos Pontos Arteriais

Compressão dos pontos arteriais

Localize o pulso mais próximo do membro ou área afetada, que podem ser: pulso
braquial, femoral, carotídeo, temporal e radial.
Pressione o pulso para reduzir a hemorragia. A compressão do pulso arterial
determinará a interrupção do sangue para a área afetada.
Este método pode ser utilizado em caso de múltiplos ferimentos em um membro.

Notas:
81

Sinais de Hemorragia

Sinais de hemorragia:
· Agitação
· Palidez
· Suor intenso
· Pele fria
· FC acelerada
· Hipotensão
· Sede
· Fraquezas

Notas:
82

Sede
83

Notas:

Fraqueza
84

Notas:

Hipotensão
85

Notas:

FC Acelerada
86

Notas:

Pele Fria
87

Notas:

Suor Intenso
88

Notas:

Palidez
89

Notas:

Agitação
90

Notas:

Tratamento do Paciente

Tratamento do paciente
· Acionar o SEM - Serviço de Emergência Médica, informando suspeita de hemorragia;

· Abrir as vias aéreas e monitorar respiração e circulação;


· Afrouxar roupas apertadas;
· Aplicar a técnica de controle de hemorragia mais indicada para o caso;
· Estar preparado para vômito do paciente;

Atenção!
Nunca dê nada de comer ou beber para pacientes com suspeita de hemorragia.
91

Notas:

Queimaduras
Queimaduras

Queimaduras
Queimadura é uma lesão produzida nos tecidos de revestimento do organismo
causada por: agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade ou radiação. As
queimaduras podem danificar: pele, músculos, vasos sanguíneos, nervos e ossos.
92

Notas:

Causas de Queimaduras

São causas de queimaduras:


93

Notas:

Radioativas

Radioativas
Materiais radioativos e raios ultravioletas.
94

Notas:

Elétricas

Elétricas
Materiais e equipamentos energizados, descargas elétricas e raios.
95

Notas:

Químicas

Químicas
Materiais corrosivos como: substâncias acidas e álcalis.
96

Notas:

Térmicas

Térmicas
Por exposição ao calor (fogo, vapor, objetos e ambientes) e por exposição ao frio
(gelo, vapor, objetos e ambientes).
97

Notas:

Sinais e Sintomas de Queimaduras

Sinais e sintomas

De acordo com sua profundidade as queimaduras classificam-se em graus:


98

Notas:

1º Grau

Queimaduras de 1º grau
Atinge somente a camada mais superficial da pele (epiderme). Caracteriza-se por
dor local e vermelhidão da área atingida.
99

Notas:

2º Grau

Queimaduras de 2º grau
Atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por muita dor, vermelhidão e
formação de bolhas.
100

Notas:

3º Grau

Queimaduras de 3º grau

Atinge todas as camadas de revestimento do corpo, incluindo o tecido gorduroso,


os músculos, vasos e nervos, podendo chegar até os ossos. Caracteriza-se por pouca
dor, pele seca, dura, escurecida ou esbranquiçada por áreas de vermelhidão.
101

Notas:

Regra dos Nove

Regra dos nove para queimaduras.

De acordo com a extensão da queimadura, usamos a regra dos nove que permite
estimar a Superfície Corporal Total Queimada SCTQ. A regra dos nove divide o
corpo humano em doze regiões; onze delas equivalem a 9% e a última (região
genital) equivale a 1%.
102

Notas:

Gravidade da Queimadura

Para avaliar a gravidade de uma queimadura, considere os seguintes aspectos:

- Grau da queimadura;
- Porcentagem de SCTQ;
- Localização da queimadura;
- Complicações que a acompanham;
- Idade do paciente e enfermidades anteriores.
103

Notas:

Queimaduras Menores

Queimaduras menores são aquelas de 1º e 2º graus que afetam uma pequena área
do corpo, sem danos: ao sistema respiratório, face, mãos, pés, genitais e nádegas.
104

Notas:

Tratamento de Queimaduras Menores

Tratamentos de queimaduras menores

1. Exponha e resfrie a área queimada com água fria, use água corrente por vários
minutos ou mergulhe a área queimada;
2. Retire anéis, braceletes, cintos de couro e calçados;
3. Cubra o ferimento com um curativo úmido frouxo e limpo;
4. Conduza e acalme o paciente, suporte emocional.
105

Notas:

Queimaduras Maiores

Queimaduras maiores
Queimaduras maiores são aquelas de 3º grau e ou de 2º grau que cobrem grande
porcentagem corporal ou áreas críticas (face, mãos, pés, genitais ou nádegas), ou
ainda de 1º grau que cobrem todo o corpo ou sistema respiratório.
106

Notas:

Tratamento de Queimaduras Maiores

Tratamento de queimaduras maiores


1. Acione o SEM - Serviço de Emergência Médica;
2. Avalie o paciente e mantenha as vias aéreas desobstruídas, observando a
frequência e a qualidade da respiração;
3. Após a exposição cubra a área queimada com um curativo limpo, não aplique
cremes, pomadas ou receitas caseiras;
4. Para queimaduras nos olhos cubra com um curativo limpo e úmido;
5. Cuidado com dedos queimados, separe-os com curativos limpos;
6. Conduza e acalme o paciente, suporte emocional.
107

Notas:

Queimaduras Químicas

Queimaduras químicas
Queimaduras químicas são aquelas decorrentes do contato com substâncias
corrosivas como: ácidas e álcalis.
108

Notas:

Queimaduras Químicas

Tratamento de queimaduras químicas


1. Acione o SEM - Serviço de Emergência Médica;
2. Remova substâncias químicas da pele e das roupas, usando o pano limpo antes de
iniciar a lavação;
3. Lave o local queimado com água limpa corrente, por no mínimo 15 minutos, use
EPIs apropriados;
4. Cubra com curativo limpo toda área de lesão;
5. Conduza e acalme o paciente, suporte emocional;
6. Conduza a embalagem do produto ou amostra em frasco e entregue ao SEM.
109

Notas:

Queimaduras Elétricas

Queimaduras elétricas
Queimaduras elétricas são aquelas decorrentes de descarga elétrica via materiais e
equipamentos energizados ou descargas atmosféricas (raios).
Problemas produzidos por descarga elétrica:
• Parada respiratória ou cardiorrespiratória;
• Dano no sistema nervoso central;
• Lesões em órgãos internos.
110

Notas:

Queimaduras Elétricas

Tratamento de queimaduras elétricas


1. Dimensione a cena e acione o Serviço de Emergência Médica – SEM;
2. Realize a avaliação inicial e manobras de ressuscitação, se necessário;
3. Identifique o local das queimaduras, ponto de entrada e de saída da descarga
elétrica;
4. Aplique curativos limpos sobre as áreas queimadas;
5. Conduza e acalme o paciente com monitoramento constante;
111

Notas:

Picada de Animais

Ocorrência bastante comum principalmente na zona rural, as picadas de serpentes,


aracnídeos e insetos possuem sinais e sintomas que variam bastante de acordo com
o gênero de cada animal.

Lembre-se
O socorrista deverá considerar todas as picadas de animais peçonhentos como
venenosas, até que se prove o contrário.
112

Notas:

Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas de picadas de animais peçonhentos:


113

Notas:

Hemorragias

Hemorragias.
114

Notas:

Náuseas

Náuseas e vômito.
115

Notas:

Visão

Problemas de visão.
116

Notas:

Fraqueza

Fraqueza física.
117

Notas:

Pulso

Pulso acelerado e respiração dificultosa.


118

Notas:

Dor

Dor local e inflamação.


119

Notas:

Marcas

Marcas da picada na pele (presas, ferrões).


120

Notas:

Tratamento

Tratamento

1. Mantenha o paciente calmo e imóvel, preferencialmente deitado e movendo para


local seguro;

2. Lave com água e sabão o local da picada;

3. Nas picadas de inseto com um ferrão preso na pele, pressione no sentido


contrário para evitar a injeção do veneno;

4. Retire anéis, braceletes e outros materiais que interrompam a circulação na


extremidade afetada;
121

Notas:

5. Mantenha o local da picada elevado;

6. Fique atento a possível choque hipovolêmico;

7. Transporte com monitoramento constante e se necessário, realize manobras de


reanimação.

Lembre-se:
Somente o soro específico para espécie cura intoxicação provocada por picada de
serpente. Se for treinado para captura, conduza o espécime para avaliação e
identificação da espécie.
122

Notas:

Traumas em Extremidades
Traumas em Extremidades

Traumas em extremidades
Os traumas em extremidades compreendem todas as lesões que afetam os
membros superiores e inferiores do corpo humano. Esses traumas, muitas vezes,
são subestimados ou tratados incorretamente, acarretando um aumento de
pessoas lesionadas permanentemente.
123

Notas:

Membros Superiores e Inferiores

Membros superiores e inferiores


Tipos de membros:
124

Notas:

Inferiores

Inferiores: cintura pélvica, coxas, joelhos, tornozelos e pés.


125

Notas:

Superiores

Superiores: cintura escapular, ombros, braços, cotovelos, antebraços, punhos e


mãos
126

Notas:

Tipos de Trauma em Extremidade

Tipos de traumas em extremidades


Os traumas em extremidades são divididos em três categorias:
· Fratura
· Luxação
· Entorse
127

Notas:

Regras Gerais da Imobilização

Regras gerais de mobilização provisória


A imobilização provisória, deve ser feita ainda na cena do acidente, antes do
paciente ser transportado para unidade hospitalar mais próxima.
Socorrista, siga as seguintes regras:
1. Acione o Serviço de Emergência Médica - SEM;
2. Acalme o paciente, informando o que está fazendo e o porquê;
3. Exponha o local, as roupas devem ser cortadas e removidas sempre que houver
suspeitas de fratura ou luxação, evite exposição inadequada do paciente;
4. Fique atento as evitações de cada procedimento;
5. Movimente o paciente o mínimo possível;
6. Assegure-se que a imobilização está segura e não prejudicou o paciente.
128

Notas:

Atenção!
Pela dificuldade em determinar uma fratura, entorse ou luxação, devemos tratar
todo paciente como portador de uma fratura. Toda imobilização provisória visa
prevenir ou minimizar complicações decorrentes de trauma, e translado do
paciente até a unidade hospitalar mais próxima.
129

Notas:

Fratura

Fratura é a quebra ou rachadura de um osso, as fraturas podem ser classificadas


como:
Fraturas fechadas ou internas; Fraturas
abertas ou expostas.
130

Notas:

Abertas

Abertas:
São aquelas onde os ossos atravessam a pele ou existe uma ferida associada que se
estende desde o osso fraturado até a epiderme .
131

Notas:

Fechadas

Fechadas:
São aqueles onde a pele não perfurada pelas extremidades ósseas.
132

Notas:

Sinais e Sintomas

Sinais e sintomas de fraturas


· Dor;
· Inchaço local;
· Deformidade;
· Alteração de cor;
· Estalo do osso;
· Imobilidade do membro;
· Fragmentos expostos (quando aberta)
133

Notas:

Tratamento de Fraturas

Tratamento de fraturas
1. Acione o Serviço de Emergência Médica - SEM;
2. Avalie o paciente procurando lesões graves, fragmentos expostos e
hemorragias;
3. Controle a hemorragia e cuide de ferimentos com curativos antes de proceder a
imobilização do membro;
4. Imobilize o membro, colocando na posição que for menos dolorosa para o
paciente;
5. Use tala se necessário, as talas auxiliam na sustentação do membro atingido;
6. Para improvisar uma tala, use qualquer material rígido ou semirrígido como,
madeira, papelão revista enrolada ou jornal dobrado;
7. O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos ou materiais
disponíveis a mão, observe pontos de pressão e desconforto;
134

8. Prenda as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza suficiente, para
Notas:

imobilizar a área, sem interromper a circulação;


9. Fixe em pelo menos quatro pontos acima e abaixo da fratura, imobilizando
articulações próximas;
10. Não tente recolocar ossos fraturados no lugar;
11. Conduza e acalme o paciente, suporte emocional.
135

Notas:

Luxação

Luxação
Luxação é uma lesão da articulação com deslocamento das extremidades dos ossos.
Ocorre quando os ligamentos articulares sofrem rompimento, perdendo contato
parcial ou total entre si.
136

Notas:

Sinais e Sintomas

Sinais e sintomas
· Deformidades;
· Inchaço;
· Alteração de cor
· Dor intensa;
· Dificuldade de movimentação
137

Notas:

Tratamento de Luxação

Tratamento de luxação
1. Acione o SEM;
2. Aplique bolsa de gelo;
3. Imobilize e enfaixe as partes afetadas, a imobilização deve ser feita na posição
mais cômoda para o paciente;
4. Tome cuidado ao manipular as articulações, evitando maiores danos e aumento
da dor;
5. Mantenha o paciente em repouso até a chegada do SEM.
138

Notas:

Entorse

Entorse
Entorse é a torção ou distensão brusca de uma articulação, sem o deslocamento
completo das extremidades dos ossos. Também conhecida como torcedura ou mal
jeito.
139

Notas:

Sinais e Sintomas

Sinais e sintomas de entorse


- Deformidade;
- Inchaço;
- Alteração de cor;
- Dor intensa;
- Dificuldade de movimentação.
140

Notas:

Tratamento de Entorse

Tratamento de entorse

1. Acione o SEM;
2. Aplique bolsa de gelo;
3. Imobilize o membro, colocando na posição que for menos dolorosa para o
paciente;
4. As bandagens devem ser aplicadas com firmeza suficiente para imobilizar a área
sem interromper a circulação.
141

Notas:

Transporte de Vítimas
Transporte de Vítimas

Tão importante quanto tratar uma vítima é transportá-la corretamente.

Entende-se por transporte não somente o ato de movê-la, mas também a forma
que se deve pegá-la, colocá-la em local apropriado, que pode ser feito por uma ou
mais pessoas.

Prancha Longa
Manobra Cavaleira
Técnicas de Rolamento
Pranchamento em Pé
142

Notas:

Colocação em prancha longa

Ao constatar uma vítima em decúbito dorsal, deve-se priorizar o atendimento a


possíveis lesões, estabilização da coluna e colocação do colar cervical.

Em dois socorristas, enquanto um mantém a coluna cervical ainda estabilizada, o


outro posiciona a prancha ao lado da vítima.

Em dois socorristas ou mais, preparar para iniciar o rolamento da vítima em bloco,


inicialmente, lateralizando o corpo da vítima (SEMPRE ESTABILIZANDO A
COLUNA CERVICAL).
Um dos socorristas, enquanto a vítima permanece lateralizada, avalia toda a coluna
espinhal da vítima, buscando possíveis lesões.
143

Com uma das mãos, um socorrista aproxima a prancha ao corpo da vítima, e ao


Notas:

chegar próximo, com um movimento sincronizado (partindo do comando do


socorrista que mantém a coluna estabilizada), é iniciada a colocação da vítima na
prancha, em 3,2,1:
Prenda os tirantes, os headblock e veja se a vítima está bem firme, após, a vítima
está pronta para ser transportada.
144

Notas:

Manobra Cavaleira

A manobra cavaleira é outra opção para colocar vítimas em decúbito dorsal na


prancha. Veja as orientações a seguir:

• A vítima deve ser avaliada e colocado o colar cervical antes de iniciar a manobra;
• É sempre necessário a participação de 4 socorristas;
• O comando partindo sempre do socorrista que mantém a coluna cervical
estabilizada.
145

Notas:

Prancha Longa e Técnicas de Rolamento

Em algumas situações, constatamos uma vítima em decúbito ventral, deve-se


priorizar também o atendimento a possíveis lesões, estabilização da coluna,
rolamento da vítima e colocação do colar cervical.

Movimentação em Bloco (90º ou 180º) - Decúbito Ventral (de Bruços).


146

Notas:

Vítimas em Estado de Choque

Em algumas situações, constatamos uma vítima em estado de choque e em pé,


necessitando de uma intervenção imediata.

Nestes casos, identifique-se como um socorrista que irá auxiliá-la, e informe que
para a segurança dela, esta necessita ser colocada em uma prancha e transportada
para um hospital.

Questione a mesma sobre possíveis lesões, estabilize a coluna, e coloque o colar


cervical.
147

Notas:
147

Notas:

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