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A ORIGEM DOS

ALFINETES
O alfinete é uma pequena haste metálica em que numa das suas pontas possui uma
terminação aguda e do lado oposto, uma cabeça[1]. Sua principal finalidade é pregar,
segurar, unir peças de vestuário, folhas de papel, et cetera[2]. Em subdialecto oliventino, é
chamado de mola ou prisão da roupa  [

O alfinete surgiu a milhões de anos atrás. Já era conhecido por volta do ano 2.000 a.C.,
na chamada Idade do Bronze. As vestimentas não eram costuradas, a roupa consistia
num grande tecido que envolvia todo o corpo e era preso no peito ou no ombro. Foi
então que surgiram os primeiros alfinetes retos, usados pelos sumérios.

Então, alguém teve uma brilhante ideia de simplifica-lo, e o alfinete passou a ter
sua ponta protegida e presa a um aro: alfinetes de segurança! Eles eram feitos de
bronze ou ferro, mas com o passar do tempo feito de marfim, foi então que começaram
a enfeita-los com coral, pérolas e ouro, como um broche.
Então os anos se passaram e em 1840, os homens começaram a enfeitar suas
gravatas com alfinetes de ponta de pérola ou pedras preciosas. Já as mulheres
colocavam em seus chapéus para torná-los ainda mais femininos.

Desde a década de 1980 os alfinetes fizeram muito mais do que auxiliar o(a)
costureiro(a) e segurar as roupas, os Punks lançaram moda ao usar esses apetrechos
enfeitando seu próprio corpo, até então chegar as passarelas e permanecer até a
atualidade contemporânea.
Alfinete-de-dama (originalmente alfinete-de-ama) ou alfinete de segurança (tradução do
inglês safety pin). No Brasil é denominado de alfinete de fralda.[1]
Com a mesma finalidade do alfinete tradicional, unir peças de vestuário, possui as
seguintes características: seu corpo é formado por uma única haste metálica (de aço
inoxidável ou latão), e em seu centro é confeccionada uma mola. Desta maneira, formam-
se duas "pernas" de haste paralelas. Na ponta de uma destas "pernas", existe um
cabeçote, também metálico, para fixar a segunda perna e proteger de acidentes. A ponta
da segunda "perna" é uma terminação aguda.[2][3]
No passado, era muito utilizado para fixar as pontas de uma fralda de tecido (por isso a
denominação "alfinete de fralda"), mas com o avanço tecnológico deste produto, entrou em
desuso para esta finalidade, especialmente em países com desenvolvimento industrial.

O alfinete de segurança moderno foi a invenção de Walter Hunt. Os primeiros alfinetes


usados para roupas foram usados pelos micênios durante o século 14 aC e eram
chamados de fíbulas. O alfinete de segurança foi inventado enquanto Hunt torcia um
pedaço de arame e tentava pensar em algo que o ajudasse a pagar uma dívida de quinze
dólares. Mais tarde, ele vendeu seus direitos de patente para o pino de segurança por
quatrocentos dólares para o homem que ele devia o dinheiro. Em 10 de abril de 1849,
Hunt recebeu a patente No. 6,281 por seu alfinete de segurança. [4] O alfinete de Hunt era
feito de um pedaço de arame enrolado em uma mola em uma extremidade e um fecho
separado e apontado para a outra extremidade, permitindo que a ponta do arame fosse
forçada pela mola até o fecho. Foi o primeiro pino a ter um fecho e ação de mola e Hunt
alegou que ele foi projetado para manter os dedos a salvo de lesões, daí o nome.[5]

Um alfinete de chapéu é um alfinete decorativo para segurar o chapéu à cabeça,


geralmente pelo cabelo. Esta peça é quase exclusivamente feminina. Tem, tipicamente,
cerca de 20 centímetros de comprimento, sendo a cabeça a parte mais decorada.
Originalmente, foi concebido para segurar véus e toucas.
Até 1832 estes alfinetes eram feitos à mão, mas, nesse ano, uma empresa Americana
concebeu a primeira máquina de manufatura destes objetos e, consequentemente,
tornaram-se muito mais acessíveis. Durante a década de 1910 tornaram-se extremamente
populares, sendo produzidos numa vasta gama de materiais e tipos. Em 1908 foi aprovada
um lei na América que limitava o comprimento dos alfinetes, para prevenir a sua utilização
como armas e, também na década de 1910, passaram-se a exigir coberturas para a ponta
dos alfinetes, de forma a não ferir pessoas acidentalmente.Hoje, estes alfinetes são peças
colecionáveis, sendo que existem a ''American Hatpin Society'' e a ''The Hat Pin Society of
Great Britain'' para colecionadores dos Estados Unidos e do Reino Unido, respetivamente.

História
Em lojas de antiguidades podem ver-se alfinetes de chapéu de comprimentos variados,
que correspondem à sua época e tipo de chapéu. Os alfinetes de chapéu eram feitos de
forma quase tão industrial no século XVII que um fabricante de Gloucestershire empregou
mais de mil e quinhentas pessoas para a sua manufatura.
Durante o século XIX a indústria estabilizou-se, abatendo a produção dos alfinetes de
chapéu que eram produzidos à mão para segurar véus e toucas e fazendo evoluir uma
pequena indústria peculiar de alfinetes que era muito trabalhosa e intensiva e, portanto,
lenta e cara. Eventualmente, Birmingham tornou-se o centro de produção de alfinetes. A
sua fabricação foi estimulado pela Primeira Guerra Mundial sendo França o principal
importador. Alarmado com os efeitos que as importações tiveram na balança comercial, o
Parlamento Inglês aprovou uma lei que restringia a venda de alfinetes para dois dias por
ano, no início de Janeiro.
A tendência popular para enormes chapéus extravagantes atingiu o seu apogeu durante a
Era Eduardiana. Na década de 1900, os chapéus eram muito grandes e elaborados, a
chapelaria de senhora apresentava peças elaboradas de tafetá, laços de seda, penas de
avestruz coloridas, flores e ainda frutas artificiais. O sustentáculo do chapéu Eduardiano foi
o alfinete engenhosamente ocultado. Como os chapéus eram feitos cada vez maiores,
também cresciam os alfinetes. Podiam ser simples, para serem usados com qualquer
chapéu, ou ornamentados, muitas vezes combinando com um chapéu em particular. Eram
feitos de metais finos e joias.
Alguns exemplos antigos de alfinetes atingem trinta e três centímetros de comprimento e
pareciam autênticos floretes de esgrima. A abundância de referências históricas do
período Vitoriano demonstra que os alfinetes de chapéu eram popularmente considerados
armas secretas e, inclusivamente, eram chamados de "arma das mulheres", sendo usados
contra as depredações dos vândalos e brutos mal-educados. Tornaram-se tão letais que
foi necessária a implementação de leis para limitar o tamanho dos alfinetes. Foram
propostas leis contra alfinetes de chapéu de “comprimento excessivo”, ou o uso de
alfinetes de chapéu sem tampas de proteção, nas cidades de Hamburgo, Berlim, Nova
Iorque, entre outras. Pelo menos aparentemente, essas leis foram destinadas não só para
proibir o uso de alfinetes de chapéu em autodefesa como para atenuar a incidência de
lesões acidentais relacionadas com alfinetes de chapéu infligidas noutros passageiros
inocentes em transportes sobrelotados.
Alguns jornais da época encontram-se relatos de mulheres ferindo atacantes masculinos
com estocadas de alfinetes de chapéu. Por exemplo, de acordo com uma história do New
York Times de 10 de janeiro de 1898, uma Miss Sadie Hawkins golpeou dois pretensiosos
assaltantes, esfaqueando-os repetidamente nos braços e nas pernas com o seu alfinete,
em socorro de um senhor chamado Symington, condutor de um elétrico, em Chicago. Os
dois homens viram-se forçados a saltar do veículo em andamento para escapar daquele
ataque violentíssimo.
Os alfinetes de chapéu foram ainda utilizados por sufragistas femininas, em protesto,
contra polícias londrinos.
Nos anos 20 caíram quase em desuso. Aqueles que ainda se podiam ver não eram mais
que pequenas decorações. Só no início dos anos 30 é que a moda voltou a avivar,
mantendo-se até ao final dos anos 40. Nesta altura os alfinetes eram muito mais
pequenos.
Os alfinetes de chapéu estiveram na moda e foram acessíveis. Posteriormente, como
acontece com tudo o que eventualmente fica “fora de moda”, tornaram-se artigos de
coleção.

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