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Teste de Avaliação N.º 1
Teste de Avaliação N.º 1
º 1
Grupo I
Sistema reprodutor humano
Fig. 1
8. Das seguintes afirmações selecione aquelas que dizem respeito unicamente ao sistema
reprodutor masculino.
A – Formação de gâmetas a temperatura inferior a 37 oC.
B – Na gametogénese formam-se no final células haploides.
C – Por cada divisão meiótica formam-se 4 células iguais e viáveis.
D – A testosterona é uma das principais hormonas envolvidas no funcionamento do sistema
reprodutor.
E – O sistema reprodutor sofre grandes desenvolvimentos durante a puberdade.
F – Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários.
G – A uretra pertence aos sistemas reprodutor e excretor.
H – Envolvimento do complexo hipotálamo-hipófise no controlo hormonal.
Fig. 2
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas
aos dados.
A – O sistema nervoso central é um dos primeiros sistemas de órgãos a formar-se no
desenvolvimento embrionário.
B – É possível ouvir os batimentos cardíacos após algumas semanas de gestação.
C – Quase todos os órgãos iniciam o seu desenvolvimento na fase fetal.
D – Ao longo do desenvolvimento embrionário não ocorre diferenciação celular nem
morfogénese.
E – Todos os órgãos iniciam a formação nas primeiras duas semanas.
F – Os órgãos sexuais masculinos e femininos formam-se nas últimas semanas de gestação.
G – Os anexos embrionários são essenciais na nutrição, manutenção e proteção da
integridade do embrião e do feto ao longo da gravidez.
H – O desenvolvimento fetal tem início imediatamente após a fecundação.
7. Os pulmões são dos últimos órgãos a formar-se de forma completa. Relacione este facto
com a forma como as trocas gasosas com o embrião/feto ocorrem e a função de alguns
anexos embrionários.
Experiência
Foi realizada uma experiência para investigar os efeitos do álcool na fertilidade feminina. A
amostra era constituída por 6120 mulheres com idade entre 21 e 45 anos, numa relação
estável com um parceiro e que procuravam engravidar sem recorrer a tratamentos de
fertilidade. O estudo decorreu de 1 de junho de 2007 a 5 de janeiro de 2016, na Dinamarca.
Métodos
O consumo de álcool semanal foi indicado por cada mulher, considerando uma bebida
equivalente a 330 mL de cerveja, a 120 mL de vinho, a 50 mL de licores ou a 20 mL de bebidas
espirituosas. O consumo total semanal foi calculado e agrupado numa das seguintes
categorias: sem consumo (menos de uma bebida); consumo moderado (1 a 7 bebidas);
consumo elevado (8 a 13 bebidas) e consumo excessivo (mais de 14 bebidas).
Na tabela I estão presentes as características dos elementos que participaram no estudo.
Tabela I
Número de bebidas consumidas semanalmente
Característica
Nenhuma 1-3 4-7 8-13 ≥ 14
o
N. de mulheres 1848 2801 1120 276 75
Idade média das
27 28 29 29 29
mulheres (anos)
Idade média dos
30 30 30 31 32
homens (anos)
Número de ciclos 488 713 264 74 25
irregulares (26,4%) (25,5%) (23,6%) (27,0%) (33,0%)
Índice de massa
23,2 22,9 22,6 22,8 22,2
corporal (média)
Número de
mulheres que 214 402 249 85 25
fumou durante o (11,6%) (14,4%) (22,2%) (31,0%) (33,0%)
estudo
Consumo de cafeína 417 1014 556 141 44
(≥150 g/dia) (22,6%) (36,2%) (49,6%) (51,0%) (59,0%)
Registo de infeções
557 876 394 94 27
sexualmente
(30,1%) (31,3%) (35,2%) (34,0%) (36,0%)
transmissíveis
Fig. 3
Mikkelsen et al. (2016). Alcohol consumption and fecundability: prospective Danish cohort
study. BMJ 2016;354:i4262 (texto adaptado)
Afirmações
A. O objetivo experimental foi a análise da relação entre o consumo de álcool antes de
engravidar e os seus efeitos na fertilidade.
B. Todas as mulheres que consumiram álcool tiveram uma redução da fertilidade, quando
comparado com as mulheres que não consumiram álcool.
C. O consumo semanal de 6 a 8 bebidas alcoólicas não afetou a fertilidade feminina.
D. O estudo foi elaborado com um reduzido número de mulheres.
E. O consumo de álcool em excesso reduziu a viabilidade dos espermatozoides.
F. A experiência incluiu um grupo controlo de mulheres que não beberam e que não
pretendiam engravidar.
G. A variável dependente correspondeu ao número de bebidas ingeridas semanalmente
por cada mulher envolvida no estudo.
H. O estudo da equipa de Mikkelsen contrariou estudos anteriores, que demonstravam que
o consumo moderado de álcool reduzia a fertilidade.
Chave
I. Afirmação apoiada pelos dados
II. Afirmação contrariada pelos dados
III. Afirmação sem relação com os dados
3. O modo de atuação do álcool ainda não é bem conhecido, mas os estudos em cobaias
laboratoriais (ratos e macacos), bem como em seres humanos, permitiu verificar que após a
ingestão de álcool os níveis de estradiol (estrogénios) e testosterona aumentaram
temporariamente.
3.1. Diversos países recomendam às mulheres não beberem mais de 7 bebidas por semana e,
se estiverem grávidas ou a tentar engravidar, não consumirem álcool. Relacione este facto
com o conhecimento atual sobre os impactes do álcool na fertilidade.
Afirmações
I. O aumento do nível de testosterona após a ingestão de álcool não terá impactes ao
nível da secreção de hormonas hipofisárias.
II. O consumo de álcool pode modificar os processos de retroalimentação positiva e
negativa do aparelho reprodutor feminino.
III. O consumo de álcool pode aumentar a fertilidade feminina em resultado de uma
diminuição da secreção da hormona LH.
4. A contraceção permite…
(A) aumentar a fertilidade.
(B) evitar uma gravidez indesejada, ao impedir a produção e libertação de gâmetas, a
fecundação ou a nidação.
(C) inibir de forma total a produção de espermatozoides.
(D) controlar a fertilidade apenas de forma natural.
7. Um casal não consegue engravidar, embora tente há mais de dois anos. Após uma análise
médica aos dois, foi detetada a existência de um muco cervical hostil aos espermatozoides.
Indique, justificando, que primeiro tratamento para a fertilidade aconselharia a este casal.
FIM
GRUPO I
GRUPO II
1. Verdadeiras: A, B e G; Falsas: C, D, E, F e H
2. Nas duas primeiras semanas de gravidez (fase pré-embrionária).
3. Opção (B)
4. Opção (A)
5. Opção (C)
6. Opção (D)
7. Durante a fase embrionária e a fase fetal, as trocas de gases essenciais ao desenvolvimento
do bebé realizam-se com o sangue da mãe, ao nível da placenta (anexo embrionário). Os
pulmões só entram em funções a partir do momento em que as trocas gasosas ocorrem
com o ar atmosférico, isto é, logo após o nascimento. Assim, o desenvolvimento completo
dos pulmões só ocorre nos estádios finais do desenvolvimento fetal.
GRUPO III