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Influência do Aquecimento Específico e da Flexibilidade no Teste de 1RM

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Roberto Simão Luis Eduardo Viveiros de Castro


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ARTIGO ORIGINAL
Influência do Aquecimento
Específico e da Flexibilidade no Teste de 1RM
Roberto Simão1,2, Mateus Beltrame Giacomini1, Thaís da Silva Dornelles1, Maria Gladis Franco
Marramom1 e Luís Eduardo Viveiros1

Resumo
O objetivo do estudo foi verificar a carga máxima no teste de uma repetição máxima (1RM) no exercício
supino horizontal (SH) utilizando diferentes tipos de aquecimento. Selecionamos 22 sujeitos divididos em dois
grupos aleatoriamente, sendo que um grupo realizou o primeiro teste com o aquecimento específico (AE), e o
outro antecedeu com o aquecimento através do método de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). O
tratamento realizado com AE possibilitou a execução de duas séries de 20 repetições, sendo dado um minuto
de intervalo antes da aplicação do teste de 1RM, com três minutos de intervalo entre as tentativas. O tratamento
realizado com o aquecimento através do método FNP, utilizou um minuto de intervalo antecedendo o teste e a
cada nova tentativa eram dados três minutos de intervalo. Concluímos que não existem diferenças estatistica-
mente significativas através do teste t-Student (p<0,05) no desempenho do teste de 1RM no exercício SH, com
os diferentes tipos de aquecimentos aplicados.
Palavras Chaves: aquecimento específico, força, flexibilidade e teste de 1RM.

Introdução
Muitos são os mitos que envolvem aumentar a amplitude de determinados
aquecimento, treinamento de força (TF) e movimentos. Normalmente, diferentes
flexibilidade. Parece que o TF pode resultar volumes e intensidades são utilizados no TF
em modificações nos índices de com o objetivo de aumentá-la, assim como
flexibilidade1. Conforme Trash e Kelly2, os provocar mudanças na composição corporal,
efeitos do TF na amplitude de movimento, no desempenho motor e na hipertrofia
nas articulações do tornozelo, tronco e muscular3. O TF parece possibilitar uma
ombro, demonstraram que o mesmo não evolução gradual das capacidades físicas do
prejudica a flexibilidade e pode até indivíduo praticante em exercícios

1 Universidade Gama Filho (UGF - RJ) Endereço: Central de Cursos


2 Universidade Católica de Petrópolis (UCP – RJ) Rua Olegário Maciel 451 sala 210. Barra da
Submetido em 05/04/2003 Tijuca – Rio de Janeiro CEP: 22621-220
Aceito em 10/05/2003 e-mail: centraldecursosrj@bol.com.br

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Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício • Volume 2
resistidos 4. A verificação desta evolução xamento muscular, o que permitiria uma
pode ser estimada através de vários testes, melhor inibição diferencial recíproca11.
sendo o teste de uma repetição máxima No entanto, a quantidade de pesquisas que
(1RM) bastante utilizado, possuindo como correlacionam força, aquecimento e flexibi-
procedimento, o levantamento do máximo lidade é restrita, gerando indagações de
peso possível em apenas um movimento como os indivíduos devem se preparar para
completo, a fim de estimar a força nos mais uma sessão de treinamento e até mesmo para
variados grupamentos musculares5. a realização de testes, como é o caso do teste
As formas de aquecimento no TF ainda de repetição máxima (1RM). Assim, o obje-
parecem, de certa forma, ser realizadas sem tivo do estudo foi verificar as respostas ob-
maior consubstanciação científica, pois pou- tidas em teste de 1RM após a aplicação do
cas são as investigações relativas aos tipos aquecimento específico e exercício de fle-
de exercícios que devem ser incorporados xibilidade através do método FNP.
antes de uma sessão de treinamento ou mes-
mo antes da realização de testes que esti- Materiais e Métodos
mem a força máxima. Usualmente, formas
A população investigada foi de indivídu-
de aquecimento são aplicadas com o intuito
os fisicamente ativos, do sexo masculino,
de possibilitar o funcionamento mais ativo
praticante de exercícios resistidos, com pelo
do organismo como um todo, além de pre-
menos seis meses de treinamento, sendo que
venir lesões, mesmo sendo essas evidências
amostra foi composta por 22 indivíduos di-
questionáveis, dependendo das diversas
vididos em dois grupos distintos. O grupo A
variáveis intervenientes3. Parece que nas
(n=11), com idades entre 17 e 25 anos (±2,3),
academias e clubes utilizam-se tradicional-
peso corporal entre 66 e 89 Kg (±7,3) e esta-
mente duas formas de aquecimento: a) aque-
tura entre 167 e 190 cm (±9) e o grupo B
cimento específico, com a utilização de
(n=11) com idades entre 17 e 30 anos (±3,6),
movimentos que serão posteriormente apli-
peso corporal entre 62 e 85 Kg (±6,5) e esta-
cados na sessão de treinamento; b) exercíci-
tura entre 163 e 189 cm (±7). Os indivíduos
os de alongamento com diferentes variações
foram aleatoriamente selecionados, tiveram
metodológicas, promovendo aumento da
participação voluntária e responderam ne-
flexibilidade6,7. Neste último caso, os três
gativamente aos itens do questionário PAR-
métodos mais utilizados são o estático,
Q e assinaram um termo de consentimento.
balístico e a facilitação neuromuscular
proprioceptiva (FNP). A literatura identifica O exercício selecionado para o teste de
o método FNP e suas variações como sendo 1RM para a comparação dos diferentes pro-
superior aos outros em relação aos ganhos tocolos de aquecimento foi o supino hori-
de flexibilidade8,9. Paira no ar, porém, a ques- zontal. Objetivando reduzir a margem de
tão de como maiores amplitudes de movi- erro no teste de 1RM, foram adotadas as se-
mento (agudas ou crônicas) podem contri- guintes estratégias: a) instruções padroni-
buir para um melhor desempenho no treino zadas foram oferecidas antes do teste, de
de força. Atletas incluem em seus programas modo que o avaliado estava ciente de toda a
de condicionamento físico para prevenir rotina que envolvia a coleta de dados; b) o
danos e obter melhoras em áreas específi- avaliado foi instruído sobre a técnica de exe-
cas10. Técnicas específicas têm sido desen- cução do exercício; c) o avaliador estava
volvidas para tirar proveito dos reflexos atento quanto à posição adotada pelo prati-
inibidores, com o intuito de melhorar o rela- cante no momento da medida. Pequenas va-

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Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício • Volume 2
riações no posicionamento das articulações Grupo B iniciava o procedimento de forma
envolvidas no momento poderiam acionar inversa ao Grupo A. O motivo dessa
outros músculos envolvidos, levando a in- alternância nas formas de aquecimento foi a
terpretações errôneas dos escores obtidos; baixa confiabilidade do teste de 1RM12.
d) os pesos utilizados no estudo foram pre- Como essa limitação tende a ser maior em
viamente aferidos com a balança calibrada. pessoas destreinadas, para maximizar a sen-
Para melhor discriminar a realização do sibilidade do teste a amostra foi formada por
exercício, foram obedecidas as seguintes pessoas com experiência na atividade.
etapas de execução: posição inicial, fase O protocolo de aquecimento específico
concêntrica e fase excêntrica. A descrição envolvia carga leve, permitindo a execução
detalhada no exercício em cada fase é apre- de duas séries de 20 repetições com interva-
sentada a seguir: a) Posição inicial - O indi- lo de 30 segundos entre elas. O método FNP
víduo em decúbito dorsal, com as articula- era aplicado no grupamento muscular pei-
ções do quadril e joelhos flexionados, mem- toral, obedecendo as seguintes fases: o ava-
bros inferiores paralelos e pés apoiados. O liado em pé, com joelhos semiflexionados,
posicionamento das mãos na barra para cada pés paralelo, tronco ereto, era submetido a
avaliado foi padronizado de acordo de que um estiramento passivo do grupamento mus-
quando realizasse a fase excêntrica, o ângu- cular peitoral, mantendo as palmas das mãos
lo de 90° fosse formado entre braço e ante- voltadas para fora e polegares para cima. O
braço; b) Fase concêntrica - A partir da fase avaliador posicionava-se atrás do avaliado,
excêntrica realizou-se a flexão horizontal dos conduzindo o movimento até o limite de
ombros e a extensão completa dos cotove- desconforto máximo. Em seguida, o avalia-
los; c) Fase excêntrica - A partir da posição do realizava uma contração voluntária do
inicial realizava-se a fase excêntrica da ex- peitoral, com duração de seis segundos, sen-
tensão dos cotovelos e flexão horizontal de do retido pela avaliador, que em seguida
ombros até formar um ângulo de 900 entre procurava atingir amplitudes maiores que
braço e antebraço. as anteriormente atingidas. O procedimento
O teste de 1RM foi realizado após um mi- era realizado por três vezes, com intervalos
nuto da execução do aquecimento, sendo o de seis segundos entre as tentativas.
peso inicial do teste selecionado de forma Após a realização dos protocolos de aque-
aleatória. Entre as tentativas de 1RM, o in- cimento, foi dado um minuto de intervalo
tervalo foi fixado em três minutos. Quando antes da primeira tentativa de 1RM. Para
o avaliado não conseguia mais realizar o estabelecer a carga máxima no teste de 1RM,
movimento completo de forma correta, o foi utilizado o equipamento supino da mar-
teste foi interrompido. Desse modo, foi vali- ca INBAF. Os testes foram realizados entre
dada como carga máxima aquela obtida na as 15h e 20h, com controle da temperatura
última execução completa. Os grupos reali- ambiente através de um termômetro marca
zaram os testes tendo como incremento de INCOTERM, ficando entre 18 e 30 graus
carga os pesos do próprio aparelho (5Kg). Celsius.
Os testes foram estruturados da seguinte A análise estatística foi realizada com au-
forma: o Grupo A iniciava o primeiro teste xílio do teste t-Student, a fim de comparar
de 1RM a partir do aquecimento específico as cargas máximas obtidas no teste de 1 RM
e sete dias depois fazia o teste após o aque- após os dois tipos de protocolos no aqueci-
cimento através da flexibilidade (FNP). O mento (p<0,05).

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Resultados aquecimento específico e o método FNP. De
O presente estudo objetivou verificar a forma geral, os resultados indicaram não
carga máxima (1RM) em diferentes tipos de haver influência significativa do tipo de
aquecimento. Na amostra, foram sele- aquecimento nas cargas máximas obtidas no
cionados 22 sujeitos do sexo masculino, que exercício escolhido. A ausência de modifi-
foram divididos em dois grupos. Em relação cações significativas nas cargas máximas
aos resultados no teste de 1RM não houve poderia, igualmente, estar associada ao in-
diferenças significativas nos resultados cremento das cargas, talvez demasiadamen-
(p<0,05). Nas Tabelas 1 e 2 são apresentados te elevado (5Kg), diminuindo o poder dis-
os resultados antropométricos dos Grupos A cricionário das medidas. Simão et al.13 suge-
e B, respectivamente, como idade, massa riram que, na realização do teste de 1RM no
corporal e estatura. Quando comparados os exercício de flexão de cotovelos, um incre-
grupos, observou-se que eram praticamente mento de cargas de apenas 2 Kg já poderia
similares quanto ao perfil antropométrico ser considerado excessivo.
(Tabelas 1 e 2). O aquecimento específico é um método
Nas Tabelas 3 e 4, são apresentados os re- bastante difundido entre os praticantes de
sultados dos Grupos A e B, com as variáveis TF. Este aquecimento consiste de exercíci-
peso inicial, aquecimento específico e aque- os que, de alguma forma, assemelham-se tec-
cimento através do método FNP. Não houve nicamente aos exercícios ou movimentos
diferenças sigificativas no desempenho após típicos da modalidade. O aquecimento es-
os diferentes métodos de aquecimento: no pecífico aumenta a capacidade coordena-
Grupo A, 9 dos 11 sujeitos que realizaram o tiva, além de favorecer uma redis-tribuição
teste obtiveram o mesmo peso em ambos os adequada do sangue e aumento da irrigação
testes; um sujeito aumentou a carga e outro dos músculos14. Contudo, os estudos que re-
diminuiu a carga no segundo protocolo. No lacionam o aquecimento específico e TF são
Grupo B, dos 11 sujeitos que realizaram o escassos7.
teste, cinco aumentaram a carga no segundo Em relação aos exercícios de flexibilida-
protocolo, cinco mantiveram a mesma car- de prévios ao TF, pode-se mencionar o estu-
ga e um sujeito teve redução do desempe- do de Tricoli e Paulo15, no qual foi investi-
nho. gado o efeito agudo dos exercícios de alon-
gamento estático no desempenho de força
Discussão máxima. No experimento, 11 sujeitos do
sexo masculino foram submetidos a um tes-
Foram utilizadas duas formas de aqueci-
te de 1RM sob duas condições, sem exercí-
mento para a realização do teste de 1RM, o
cios de alongamento e com exercícios de

Tabela 1 - Medidas descritivas antropométricas para as variáveis do grupo A.

Variável Média Desvio Padrão Mínimo Máximo


Idade (anos) 21,45 2,33 17 25
Peso (Kg) 75,82 7,31 66 89
Estatura (cm) 180 9,07 167 190

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Tabela 2 - Medidas descritivas antropométricas para as variáveis do grupo B.

Variável Média Desvio Padrão Mínimo Máximo


Idade (anos) 22,09 3,59 17 30
Peso (Kg) 73,73 6,51 62 85
Estatura (cm) 177 7,67 163 189

Tabela 3 - Medidas descritivas para as variáveis do grupo A.

Variável Média Desvio Padrão Mínimo Máximo


Carga Inicial (Kg) 59,18 9,49 41 78
Aquecimento 73,73 11,55 56 98
Específico (Kg)
FNP (Kg) 74,18 12,96 53 98

Tabela 4 - Medidas descritivas para as variáveis do grupo B.

Variável Média Desvio Padrão Mínimo Máximo


Carga Inicial (Kg) 61,45 15,17 45 95
Aquecimento 71,91 14,70 55 104
Específico (Kg)
FNP (Kg) 72,64 13,44 55 100

alongamento. O teste consistiu na execução mento implementado no estudo de Tricoli e


completa do exercício de extensão e flexão Paulo15. Os autores realizaram o aquecimen-
de joelhos no aparelho leg-press. O grupo to com alongamentos de 20 minutos, en-
que realizou os exercícios de alongamento quanto em nosso estudo foi aplicada uma
obteve resultados no teste de 1RM signifi- série de três sustentações estáticas de segun-
cativamente menores (p<0,05) que o grupo dos cada, no método FNP.
que realizou o exercício sem alongar – ou Outra hipótese que deve ser considerada,
seja, o alongamento estático provocou uma especificamente em relação ao método FNP,
queda de rendimento da força máxima. Não é que o aquecimento foi feito em apenas uma
foi possível confirmar esses resultados em sessão antecedendo ao teste. Dessa maneira,
nosso estudo. Contudo, é claro que existe possíveis modificações plásticas não ocor-
uma diferença grande no volume de aqueci- reram, tanto nos componentes elásticos dos

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Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício • Volume 2
tecidos moles, como na fáscia muscular, in- sentemente obtidos devem-se, provavelmen-
duzindo a modificações mais permanentes te, a um tempo de estimulação insuficiente
em seus comprimentos16. Por outro lado, tal- para alterar fisiologicamente a estrutura
vez essas modificações permitam que o muscular, a ponto de influenciar-se o teste
sarcômero atinja seu comprimento ótimo, de 1RM.
possibilitando desenvolver o máximo de
tensão17. Na mesma linha de pensamento, Perspectivas de Aplicação
outro aspecto importante é a possibilidade
Com base nos resultados do estudo, pode-
de que os exercícios de alongamento tenham
se concluir que não existem diferenças esta-
a capacidade de alterar as propriedades
tisticamente significativas no desempenho
viscoelásticas da unidade músculo-tendão,
do teste de 1RM no exercício supino hori-
reduzindo a tensão passiva e a rigidez da
zontal, com diferentes tipos de aquecimen-
unidade18. Segundo o estudo de Wilson et
to aplicados. Tanto no aquecimento especí-
al. 19, um sistema músculo-tendão mais
fico, como no alongamento através do mé-
maleável passaria por um rápido período de
todo FNP, a carga máxima manteve-se a
diminuição de comprimento, com ausência
mesma em ambos os testes. Como não ocor-
de sobrecarga, até que os componentes elás-
reu redução significativa de desempenho no
ticos do sistema fossem ajustados o sufici-
teste de 1RM, sugere-se que o teste seja rea-
ente para a transmissão da força, colocando
lizado conforme o objetivo, métodos e adap-
o componente contrátil numa posição me-
tação do sujeito. Para novas investigações,
nos favorável em termos de produção de for-
sugere-se também o uso do goniômetro para
ça nas curvas de força-comprimento e força-
medir o grau de flexibilidade; a execução
velocidade. Isso vai ao encontro dos estu-
de um número maior de sessões de aqueci-
dos de Tricoli e Paulo15, que observaram a
mento; a investigação de estudo em mulhe-
possibilidade dos exercícios de alongamento
res, pois estas possuem maior facilidade para
afetarem negativamente a transferência de
exercícios de flexibilidade. Futuros estudos
força da musculatura para o sistema
devem procurar considerar a influência dos
esquelético, podendo causar, portanto, uma
diferentes tipos de aquecimento na realiza-
diminuição no rendimento. Enfim, o decrés-
ção do teste de 1RM, a fim de verificar o
cimo na ativação das unidades motoras pode
desempenho de força.
ser o responsável pela queda na capacidade
de força máxima após exercícios de alonga- Agradecimento
mento20. Uma vez aceitando-se estas hipóte- À Professora Adriana Lemos, pela revisão
ses, pode-se pensar que os resultados pre- e contribuições na redação do artigo.

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Referências Bibliográficas
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