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FACULDADE DE ECONOMIA
LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E FINANÇAS
CONTABILIDADE RURAL
2. Constantino Ribeiro e Ildefonso Cabral resolvem constituir uma atividade agropecuária cujo
objeto social é a produção de sémen extraído de gado de raça pura. A venda de sémen será em
qualquer mês do ano, já que serão adquiridos equipamentos de congelamento e armazenamento
deste produto. De acordo com a receita esperada eles serão classificados como pequenos
produtores. Se os empreendedores optarem por pessoa jurídica constituirão uma sociedade por
cota de responsabilidade limitada, já que essa é menos onerosa, em termos de obrigações sociais,
que a Sociedade Anónima.
Com base nessas informações, responder às questões:
a) Pode-se dizer que a atividade será uma empresa rural?
b) Em que campo de atividade poderia ser enquadrada tal empresa?
c) Pela teoria da contabilidade, qual seria o melhor período para estabelecer como
exercício social?
3. A Cia. Milharal prepara muitos hectares para plantar milho doce, voltado para produtos
alimentícios. Sabendo-se que o ciclo vegetativo do milho não ultrapassa 180 dias, que o período
de sementeira será entre Setembro e Novembro, que o ano agrícola, consequentemente o
exercício social, está fixado para 31/3, os custos para a referida cultura foram:
A colheita totalizou 20.400 sacas; em 23/3 a produção foi totalmente vendida, a vista, a
$20,00 a saca. Considerando-se que todos os custos acima foram a vista, que a empresa contraiu
despesas operacionais no período, também a vista, no total de $120.060,00, sabendo-seque a
situação patrimonial ao final de Agosto era:
Observações:
a) Como nesse exercício se solicita apenas o Lucro Operacional, não será feita a Provisão
para Imposto de Renda.
b) O stock de produtos agrícolas no valor de $25.000,00 deve permanecer no balanço. Para
esse item não se dará tratamento mais aprofundado.
c) Está-se admitindo que não houve depreciação e que o Imobilizado é composto de terrenos. d)
Se se quiser descer a um nível de maior detalhe, pode-se abrir uma conta intermediária entre
“Cultura em Formação” e “Produtos Agrícolas”, com o título “Cultura (ou produtos) em
beneficiamento”, em que se tem gasto de mão-de-obra para a debulha.
e) Normalmente, no encerramento do balanço patrimonial, o saldo da conta “Cultura em
Formação” é zero, pois o saldo é transferido após a colheita (ano agrícola). Pode ocorrer em
situações em que haja cultura secundária em formação, por ocasião do término do ano agrícola
da cultura principal. Todavia, o valor da cultura em formação deverá ser pouco relevante.
Pretende-se:
a) Apurar o lucro operacional do período.
b) Contabilizar as operações apresentadas e apresentar as demonstrações financeiras.
Pretende-se:
Calcule o montante de exaustão a ser alocado como custo da extração de 40.000 árvores.
6. A Cia. PUC Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação da maçã:
Em $ mil
Destoca, limpeza do solo .................................................................................................. 10.800
Adubação e preparo para plantio ........................................................................................ 1.200
Mudas .................................................................................................................................. 6.000
Mão-de-obra geral ............................................................................................................. 16.000
Tratamento fitossanitário ..................................................................................................... 4.000
Está prevista uma colheita anual de maçã durante 20 anos. Na primeira colheita, os gastos sem
amortização foram de R$ 38.000,00.
Em $ mil
2) Para suportar “Outros Custos” foi obtido um empréstimo de $ 500,00 para pagar em 14-01-
X10, com juros totais de 50% ao ano, sendo devolvido junto com o principal.
3) Foi vendida metade da colheita do café, a vista, constante no Inventário, por $ 6.000,00.
5) A depreciação do trator é distribuída: metade para soja e metade para a colheita do café, já
que ele é usado na manutenção e na colheita.
b) Apurar o Resultado do Período, sendo que 1/3 da soja colhida foi vendida a vista por $
5.000,00.
c) Apresentar o Balanço patrimonial e a DRE, sabendo-se que não houve mais venda de
café, embora a colheita já esteja terminada. A colheita de soja ainda não foi concluída.
4. A Fazenda Santa Carolina possui em seu inventário, no início de X1, dez cabeças de gado no valor
de $ 900 cada, totalizando $ 9.000. Durante o ano de X1, não ocorreram compras nem vendas de
gado na fazenda.
O custo de manutenção do rebanho neste ano foi de $ 10.600.
O valor de mercado de cada cabeça no final de X1 era de $2.100, totalizando $21.000.
Pretende-se: Balanço e DRE da empresa pelo modelo de custo histórico e pelo modelo de justo
valor.
Quanto ao controle físico, a Cia. Gadolândia anexa ao documento de lançamento uma relação com
o número dos certificados de controle de origem e o valor individualizado dos gados ativados.
Além disso, determina que os bens patrimoniais sejam controlados por fichas patrimoniais, e que
essas fichas sejam confecionadas respeitando-se a legislação, mas que contenham espaço para
anotação, vacinação, cruza, tratamento de doenças, etc.
A data correta da imobilização é importante para a Cia Gadolândia porque é a partir dessa data
que o gado passará a sofrer depreciação. Esse procedimento também facilitará a baixa do gado do
Ativo Imobilizado por venda, morte, perda ou descarte para o Circulante ou ainda para consumo.
Admita-se que os nascimentos sejam distribuídos durante o ano. O ideal seria que houvesse estação
de monta planejada e, consequentemente, os nascimentos se concentrassem em determinado período
do ano.
8. Admita-se que a Fazenda Dona Durvalina, com a atividade pecuária de corte, tenha as
seguintes características:
• do gado nascido, as fêmeas destinadas a matrizes são imediatamente separadas. Até o
terceiro ano são consideradas em formação. A partir daí são utilizadas para a reprodução;
• os touros são adquiridos de terceiros; portanto, o bezerro será destinado a venda, não
sendo utilizado como reprodutor;
• a concentração dos nascimentos ocorre no mês de agosto. O número, por sexo, de animal
nascido, é notificado por meio de um “Boletim de Nascimento do Gado”;
• as mortes são comunicadas à contabilidade, por meio de um “B o l e t i m Diárioda
Movimentação do Gado”. Esse boletim identifica o sexo, a idade e o tipo de gado
(reprodutor ou estoque);
• Normalmente, a fazenda vende o gado no quarto ano de formação;
• a depreciação ocorre sobre as matrizes após o primeiro parto, no quarto ano de idade. Os
reprodutores, normalmente, são adquiridos em estado adulto e utilizados imediatamente.
Pede-se:
a) Calcular o custo por cabeça (rateio) considerando o número de cabeças que receberão
custos.
b) Calcular o custo dos reses mortos e fornecê-lo à contabilidade.
c) Calcular o custo do gado vendido.
d) Calcular o custo do gado consumido na própria fazenda
e) Calcular o custo das matrizes descartadas.
a) Culturas Temporárias
Mês: Janeiro/X2
Dia 05: compra á vista de 500 Kg de fertilizantes para o cultivo de arroz, e 300 Kg para o
cultivo de feijão. Sabe-se que o Kg de fertilizante custa $ 2,00.
Dia 08: pagamento dos salários dos empregados do escritório referente ao mês de Dezembro
de 2007, no valor de $ 300,00.
Dia 10: pagamento de combustíveis dos tratores utilizados na cultura de arroz no valor de $
70,00.
Dia 15: compra a prazo de inseticidas para combate das pragas no feijão, no valor de $
250,00.
Mês: Fevereiro/X2
Dia 20: pagamento em cheque no valor de $ 100,00 relativo às propagandas da fazenda, de $
58,00 referente aos juros de uma duplicata paga em atraso e mais $ 130,00 de pró-labore paraos
diretores da empresa.
Dia 22: quota de depreciação mensal dos equipamentos utilizados no cultivo do feijão de $
40,00.
Dia 25: pagamento da mão-de-obra utilizada na colheita das culturas de arroz e feijão, nos
valores respetivos de $ 800,00 e $ 530,00.
Dia 28: Apropriar encargos sociais do mês
Mês: Março/X2
Dia 05: Após efetuada a colheita de 15.000 sacas de arroz e 8.000 sacas de feijão, foram
gastos $ 3.800,00 para beneficiamento destes produtos.
Dia 15: As colheitas de arroz e feijão foram vendidas ao preço de $ 17,00/saca e $ 11,00/saca,
respetivamente.
Neste mesmo dia forma pagos $ 1.700,00 pelo armazenamento de 10 dias após a colheita e
beneficiamento dos produto