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História das SEMENTES / Vida

AMÊNDOA
Semente originária da África e Mesopotâmia, vem sendo cultivada há 3500 anos.
No Brasil é mais encontrada nos estados do sul. São chamadas de frutas do
inverno na Europa. No Brasil em geral são importadas do Chile e encontramos no
comércio o ano todo. No entanto estarão mais frescas e, portanto melhor para
consumo, no final e início do ano. As sementes germinam dentro da água e
podemos ver o pólo germinativo branquinho saindo através da pele dourada em 48
h.
Com a casca dura o tempo será maior, 72 h no mínimo.
As receitas feitas com amêndoas não têm erro! São todas deliciosas!

CACAU
No México, os astecas acreditavam que a semente de cacau era um presente dos
céus. Eles utilizavam o cacau como moeda em negociações. Os Maias , por volta
de 600 a .C., já plantavam o cacau e dele, obtinham uma bebida, o tchocolath.
Levadas as sementes para a Europa, os monges, modificaram a receita tornando o
chocolate numa pasta doce, deixando de ser, depois de dois mil anos, uma
bebida.
A semente de cacau crua tem sido colocada entre os chamados "superfoods"
(super alimentos) porque é extremamente rico em nutrientes e foi considerado
entre os monges como alimento sagrado. Largamente cultivada na Bahia, mas
encontramos também um cultivo crescente no Estado do Rio. A época boa de
comprar o cacau é nos meses quentes.
A germinação é simples: separe a semente depois consumir a polpa do cacau.
Lave bem com gotas de limão para retirar o excesso de goma que a envolve.
Coloque dentro de água por 72h, trocando a água diariamente. Depois desse
período de água, coloque o filó e elástico no vidro e termine a germinação no ar
até que apareçam os narizinhos. Com alguma frequëncia encontramos as
sementes já germinadas dentro do fruto. Descasque a semente e invente receitas,
mas lembre-se que são sementes altamente energéticas e por isso depois de
comer invente muita coisa para fazer!!

PAINÇO
Painço é o nome genérico que se dá a um grupo de sementes produzidas por
plantas diversas. Os tipos mais conhecidos são os painços verdadeiros que, em
muitas regiões, são chamados de milho alvo ou millet. Dentre esses, os mais
utilizados são os popularmente denominados de Bolinha, Chatinho e Verde. Pode
ser encontrado no comércio em diversas cores: vermelho, amarelo, preto, verde e
bege. Existe também outra planta que produz uma semente semelhante ao dos
painços verdadeiros, conhecida como painço português, moha ou milho miúdo,
conforme a região.
Originário da China, o painço aparece como uma semente importante no período
Neolítico. Achados arqueológicos mostram que já era cultivada entre 7000 – 5000
AC . Na Índia a farinha de painço é conhecida há milênios. A semente se espalhou
e passou a ser também um importante cultivo na agricultura da Coréia e Japão
Mais conhecido como alimento para pássaros por apresentar a casca dura e, por
isso usamos preferencialmente em sucos coados sob a forma de sementes
germinadas no ar (aproximadamente 4 dias) ou brotos de terra.

NOZES
A planta que produz a noz, geralmente a espécie Juglans regia é designada como
nogueira. A nogueira é uma árvore alta, esbelta e copada, originária da Índia e da
Pérsia e aclimatada no Brasil. Foram os Romanos que a introduziram na Europa.
Apresenta diversas variedades cultivadas e as sementes, as nozes, são de sabor
agradável e ricas em óleo, podendo ser consumidas frescas. Em anos de boa
colheita, uma árvore de copa grande pode produzir até 150 kg de nozes. Tem sido
conhecida também as suas utilidades medicinais

AMENDOIM
Originária da América do Sul e simultaneamente da Costa do Ouro (África), o
amendoim é conhecido e cultivado pelos índios. O fruto é uma vagem que contem
as sementes que se desenvolvem e amadurecem sob a terra. Esta é uma
característica interessante, pois se trata de uma raridade entre as plantas. As
variedades cultivadas ainda hoje: Tatu branco, Tatu vermelho, IAC Oirã e IAC
Tupã. A difusão do amendoim iniciou-se pelos indígenas para as diversas regiões
da América Latina, América Central e México. No século XVIII foi introduzido na
Europa e no século XIX difundiu-se para as Filipinas, China, Japão e Índia.
Além do consumo "in natura", as sementes também podem ser utilizadas
para extração do óleo, empregado diretamente na alimentação humana e em
produtos medicinais. Por esta razão a indústria vem fazendo muitas adaptações
genéticas para produção de sementes com maior teor de óleo e, portanto, de
maior interesse econômico. Mais uma vez temos uma semente sem a “informação
original”....
Há alguns anos foi divulgada em larga escala a contaminação do amendoim
pela Aflatoxina, sintetizada pelo fungo Aspergillus Flavus. Desde então a população
tem receios no consumo desta semente. No entanto muitos estudos posteriores
mostram que essa contaminação pode ser controlada pelo manuseio da secagem
do amendoim, diminuindo a umidade no armazenamento, responsável pelo
aparecimento do fungo e as medidas já vêm sendo adotadas na produção. Além
disso, a semente consumida sob a forma de germinação, fortalece seu próprio
sistema imunológico, eliminando os fungos. Assim, lembramos que a saúde das
sementes também deve estar presente em nossas observações. Escolher as mais
frescas, inteiras, com alto índice de germinação, coloração adequada e cheiro
agradável devem ser nossos critérios ao comprar no comércio. Nos mercados
encontramos as sementes tipo 1 e tipo 2, sendo as primeiras as mais selecionadas
e melhor germinação. Observem na embalagem!!! Como a semente é plantada
duas vezes ao ano, conseguimos encontrar no comércio as sementes relativamente
frescas o ano todo.

DICAS PRÁTICAS:
A germinação dentro dos vidros é muito fácil! Em 24h estão prontos para
consumo. No verão até menos! As receitas são todas deliciosas e de fácil preparo.
Podemos consumir com a pele, mas recomendamos que sejam retiradas porque
podemos fazer uma melhor observação da germinação e selecionar as que estão
estragadas, além de reduzir o esforço do nosso organismo em eliminar a celulose
que não digerimos.

GIRASSOL
De girar e sol, propriedade que tem a planta de ir girando para o lado que
se move o sol! Originária da América do Norte e a sua longa existência e uso por
parte do homem foi descoberta através de um material arqueológico. Introduzido
na Europa durante o século XVI e a sua difusão pela América Central e do Sul é
relativamente recente, mas conquistou uma larga área devido a sua alta
resistência e fácil adaptabilidade. Também pela sua adaptação, o girassol adquiriu
popularidade na Rússia desde o princípio do século passado. Este país é hoje o
maior produtor e exportador do mundo. Vem sendo cultivada para se obter óleo e
em menor escala para consumir as sementes.
O desenvolvimento do girassol está intimamente ligado a luz solar. Ela é um dos
seus nutrientes, juntamente com a água que é capaz de absorver em grandes
quantidades. Com a planta já formada, o ritmo de aparecimento das folhas será
governado pela temperatura. Quanto maior a temperatura, menor será o tempo
necessário para a floração. O Helianthus (girassol) tem 67 espécies. Antigamente a
planta era cultivada como ornamental, mas a partir do século passado adquiriu
valor comercial com o óleo de girassol e com as sementes descascadas.
DICAS PRÁTICAS:
A germinação da semente com casca é muito fácil e em 24h já é bem visível
Usamos nos sucos coados, onde as cascas ficam retidas. As Sementes descascadas
germinam em 8 h e são deliciosas como pastas salgadas ou doces.

ALFAFA
Na língua inglesa, francesa, alemã, italiana e mesmo no português e Alfafa é
chamada de Luzerna (Lucerne) que significa “Grande luz ou Clarão”! No árabe é
chamada de “Alfacha-facha” de onde se origina o nome Alfafa, que vem sendo
cultivada há 2500 anos. Originária na Rússia, ao chegar aos países árabes ficou
conhecida entre os criadores de cavalos, pois os animais ganhavam vitalidade
quando faziam contato com a planta. Por ser extremamente resistente ao frio e
devido a criação de espécies híbridas, pode ser em todos os climas. No Brasil é
bastante cultivada no Rio Grande do Sul. Somente tempos depois de seu uso na
forrageira é que passou a ser conhecida como alimento para humanos sob a forma
de brotos. Hoje é um dos brotos mais conhecidos e estudados e, é valorizado
especialmente pela sua capacidade de reter a clorofila.
Os brotos de Alfafa, cultivados no ar ou na terra, são muito suaves.
Estas minúsculas sementes são especialmente indicadas para a produção de brotos
e evita-se o consumo como sementes germinadas por ter alto teor de substancias
tóxicas (antinutrientes) no inicio de seu processo de crescimento.

COCO
É uma palmeira perene originária do Sudeste Asiático e foi introduzida no Brasil em
1553 pelos portugueses. A planta é muito conhecida entre nós, pois o coqueiro
utilizado como planta paisagística para embelezar praças públicas, chácaras e
fazendas. O fruto apresenta uma parte bastante fibrosa com uma grande semente
em seu interior. Esta semente de casca dura e com isso pode boiar ao cair dentro
da água, descer rios e germinar mais adiante. As reservas nutritivas das sementes
contêm uma parte espessa e outra parte água. Uma semente madura em condição
de germinar tem pouca água e as fibras em volta estão secas. A germinação é
espontânea, mas podemos acelerar imergindo-as em água por 15 dias, trocando a
água diariamente. Ao final deste tempo observe o crescimento do germe que fica
situado em um dos “olhinhos” das sementes, quando for quebrar para consumir.
Por isso evite retirar a água através deste orifício. Quebre o coco ao meio. As
receitas já são bastante conhecidas em nossa cultura sejam doces ou salgadas.

FENO GREGO
Planta leguminosa originária do oriente bastante cultivada em vários lugares do
planeta. É uma das mais antigas plantas medicinais cultivadas. As folhas são
usadas como erva medicinal e as sementes como tempero. É conhecida como o
principal ingrediente do Curry, na cozinha indiana. Ganhou fama como um broto
de paladar amargo e muito apreciado pelo forte aroma. Este aroma depois é
exalado pela nossa pele como um perfume natural. Tem sido largamente utilizado
como estimulador do aleitamento materno e facilitador da expansão respiratória.
Feno Grego pode ser consumido sob forma de sementes germinadas ou brotos.

FEIJÃO AZUKI
O Azuki é um feijão pequeno e vermelho com o hilo branco alongado originário do
Japão. Foi introduzido no Brasil pelos imigrantes no início do século XX. Nosso
hábito brasileiro de consumir feijão encontra no alimento vivo uma forma de
continuar com as receitas tão apreciadas. Sob a forma de sementes germinadas
estaremos atendendo nosso paladar afetivo e cultural. Assim como os japoneses,
utilizamos também para a preparação de doces associados a frutas.

Os feijões de uma maneira geral foram encontrados em diversas partes do


planeta: entre os incas e os japoneses. Entretanto, alguns pesquisadores
consideram esta semente de origem asiática e até desconhecida. Sabe-se, no
entanto, que os feijões estão entre os alimentos mais antigos, remontando aos
primeiros registros da história da humanidade. Dizem que os romanos usavam os
feijões nas suas festas e até mesmo como pagamento de apostas.

Aprendemos recentemente que existem duas espécies sendo comercializadas: o


feijão longo e fino e outro mais arredondado.

Dicas práticas: Para diferenciar do feijão vermelho é o “olho” (hilo) branco! Em


caso de dúvidas procure comprar as sementes embaladas com rótulo escrito feijão
azuki.

LINHAÇA

A humanidade tem consumido a semente de linhaça desde a Antigüidade e a


evidência de seus benefícios nutricionais é sempre referida. Existem indícios de sua
utilização desde 5.000 A .C. na Mesopotâmia. Dali se espalhou através da Europa,
África, Ásia e finalmente América do Norte.
A semente de linhaça é originária da planta do linho que é cultivada principalmente
pelo uso de sua semente e de sua fibra, da qual se produz linho. Da semente
extrai-se o óleo de linhaça, usado há séculos como verniz. É uma semente que
está em moda devido aos seus teores de ácidos graxos ômega 3 muito divulgado
na mídia. No entanto é conhecido que seu uso contínuo pode proporcionar
aumento da defesa do organismo e redução do ritmo de envelhecimento celular.

Dicas práticas: A semente de linhaça germinada produz uma goma durante o


molho e por isso recomendamos sua germinação em peneiras que facilitem a
limpeza. Há controvérsias sobre o consumo desta água gomosa. Preferimos não
utilizar pelo fato do primeiro molho estar cheio de hormônios anti-crescimento que
é liberado pela semente antes de iniciar seu crescimento. Melhor utilizar moída nas
receitas em função de sua casca dura, difícil de mastigar e digerir.

Ervilha
Origem: Leste europeu é muito antiga (10.000 anos).
Domesticação: 7800AC, seguindo os passos do trigo e da cevada. Em 2000aC
começou a ser espalhada pela Europa, leste da Índia e China. Da semente original,
“Pisum arvense” se desenvolveram muitas outras espécies. Os gregos comiam
muita ervilha.,
Curiosidades: Só em 1669 apareceu a variedade em vagem tenra, uma grande
novidade introduzida pela cozinha francesa. A vagem inteira tem um paladar
adocicado, por isso foi chamada de “ervilha doce”.
Cores: Branca, bege, cor de azeitona e verde claro.
Apresentação: Plantas anuais, isto é, com um ciclo de vida de um ano,
chamados de vegetais de inverno.
Casa favorita: Preferem o clima de montanhas nos países tropicais.
Germinação: é fácil e rápida. De germinação no Ar. Logo que aparecem os
primeiros sinais de germinação (radícula) é a boa hora de comer. Quando crescem
demais se tornam amargas. Portanto fiquem espertos só radícula pequenininha!!!

Alpiste
É uma semente conhecida como forte alimento para pássaros e pouco usado e
estudado pelos humanos.
Origem: Ilhas Canárias.
Seus nomes em outros cantos da Terra:
Inglês:Canary seeds Francês:Blé dês Canaries e Millet long Alemão:
kanaiengras
Noticias de seus passeios pelo Planeta: No sul da França foi por muito tempo
um alimento apreciado em várias receitas. No Brasil tem sido bastante cultivado
no Rio Grande do Sul.
Germinação: A produção doméstica de sementes germinadas e brotos é bastante
fácil. Muito mais interessante consumida sob a forma de sucos coados ou como
brotos de terra. Se assemelham à grama de trigo, porém com o caule
especialmente lindo, bem avermelhado. Conhecida pelos mais íntimos como Grama
do Amor.
Paladar: suave e exótico.

Trigo
A semente de Trigo (Triticum spp.) é originária da antiga Mesopotâmia. Os
antigos arqueólogos demonstraram que seu cultivo é originário da Síria, Jordânia,
Turquia e Iraque. Há cerca de 8.000 anos atrás ocorreu uma mutação ou
hibridização natural, resultando em uma planta com sementes grandes, que não
podiam mais espalhar-se pelo vento. Supõe-se com isso que esta planta não
sobreviveria como silvestre mas poderia produzir mais comida para os humanos e
assim tornou-se o ancestral do atual trigo moderno. Hoje são cultivadas algumas
espécies: Trigo Comum - (T. aestivum) que é a mais cultivada e o Durum - (T.
turgidum var. durum), Kamut - (T. turgidum var. polonicum), Einkorn - (T.
monococcum) e Emmer - (T. turgidum var. dicoccum) Spelt - (T. spelta), que
encontramos ocasionalmente no comércio.
A semente de trigo,cultivada em todo parte do planeta é a segunda maior cultura
de cereais, depois do milho. Atualmente a produção oficial de trigo em nosso país
é feita a partir dos Cultivares, ou seja sementes desenvolvidas com ajuda da
tecnologia genética, para produção em larga escala. São classificados segundo a
estação do ano em que crescem (trigo de inverno ou trigo da primavera) e pelo
conteúdo em gluten: Trigo duro (elevado conteúdo em gluten ) ou Trigo macio
(elevado conteúdo em amido). Essa produção é orientada pelas necessidades das
indústrias de alimentos e abastecem principalmente aquelas voltadas para a
produção de massas e biscoitos.
Grupos espalhados pelo mundo se empenham no cultivo das sementes “crioulas”
que conservam a informação das culturas mais antigas. Nossos votos de que se
espalhem e que cheguem ao comércio onde poderemos ter acesso!!!!!

Gergelim
O Gergelim (Sesamum arientale L) , uma das plantas mais antigas que foi
amplamente cultivado nos países do Oriente Médio e na Índia, de onde é
originária, é conhecido pela sua força energética. Em um afresco do túmulo de
Ramsés III (século XIII a.C.) pode-se ver que os egípcios já o utilizavam em sua
alimentação.
De forte conteúdo simbólico, esta semente na mitologia indu é o símbolo da
imortalidade e para os assírios, a força da criação dos deuses. O Sésamo, nome da
semente em outros idiomas, está presente também no antigo conto árabe das “Mil
e uma noites” como senha para a abertura da porta mágica de acesso a outros
mundos: “ Abre-se Sésamo!”.
Na Mesopotâmia, Índia, Egito, China e Grécia suas sementes eram muito
apreciadas como condimento e alimento requintado. O óleo de Gergelim não
estraga nem fica rançoso e consegue estabilizar outros óleos. O Gergelim,
atualmente,também é cultivado em regiões tropicais e subtropicais da América, da
África e dos países mediterrâneos. As sementes têm cores deferentes: preta,
branca (natural) e vermelha, que raramente se encontra no comércio.

Quinua

A Quinua ou Quinoa (Chenopodium quinoa) é originária da região dos Andes,


conhecida também como o “trigo dos incas”. Um vegetal cultivado há pelos menos
oito mil anos, a uma altitude de mais de 3.500 metros e que continua a ser
produzido principalmente no Peru e na Bolívia. O nome “quinua” é de origem
quéchua, o idioma falado pelos antigos incas. Eles a veneravam como símbolo
religioso e a chamavam de "Grano Madre" ou "Grano de Oro".
A quinua real é só uma das duas mil variedades. Dotada de grande resistência, a
planta pode crescer em zonas áridas e semi-áridas. O cereal produz uma única
colheita anual, o que eleva o preço da unidade. Por isso mesmo, a planta de
cultivo basicamente artesanal, é aplicável à agricultura orgânica e às hortas
familiares.
A produção da quinua é mais do que uma atividade agrícola, mas também um
estilo de vida, uma mistura de técnicas e tradições antigas do passado pré-
colombiano, ainda vive entre os camponeses andinos.
RECEITAS GERMINADAS VIVAS

- Suco de clorofila com Girassol


- Salada verde com brotos de Girassol, nabo e cenoura ralados.
Molho de alho picado, coentro, shoyu, limão e azeite.
- Batata com pasta de Amendoim
1 xícara de Amendoim descascado, batido no processador com:
pitada de sal e ½ limão.Acrescente ¼ de cebola picada depois da massa pronta.
Corte 1 batata inglesa em fios longos e lave em seguida, deixando escorrer bem.
Arrume numa travessa a batata, uma camada de pasta de amendoim.

Lasanha de berinjela: Faça uma pasta com 1 xícara Amendoim, sal, limão e hortelã
pimenta. Monte em camadas fatias largas de 1 berinjela pequena, descascada e
marinada (sal e limão) com as mãos, uma camada de pasta de amendoim e molho
de tomate em rodelas, pimentão, cebola salsa e cebolinha. Por cima regue com
pouco azeite.

Salada verde, com brotos de linhaça e batata yakon. Molho de pimentão, tomate,
limão shoyu e azeite.
Farofa com Feijão Azuki selecionado (1 xícara), ½ cebola pequena picada,
pimentão vermelho picado e coentro. Temperar com sal, gotas de limão e azeite.
Adicionar ½ xícara de farinha de mandioca desidratada no sol.
Sanduíche de couve com pasta de Gergelim e cenoura. Faça a pasta de Gergelim
como a receita de pasta de Amendoim (aula 5). Abra uma folha de couve, coloque
a pasta e fios de cenoura. Enrole em forma de rolinho

Lentilha com abobrinha

Corte uma abobrinha média em fios longos e coloque no prato. Por cima cubra
com o seguinte molho:

Bata no liquidificador: 1 tomate, ½ pimentão vermelho, 1/4 dente de alho, 1colher


das de chá de missô, ½ limão em gotas, 1 colher sobremesa de azeite.

Depois de processado misture: 1 xícara de Lentilha descascada, 1/2 tomate,


salsa e cebolinha picados.
PRÁTICA PARA O ALMOÇO

Salada verde, com brotos de linhaça e batata yakon. Molho de pimentão, tomate,
limão shoyu e azeite.
Farofa com Feijão Azuki selecionado (1 xícara), ½ cebola pequena picada,
pimentão vermelho picado e coentro. Temperar com sal, gotas de limão e azeite.
Adicionar ½ xícara de farinha de mandioca desidratada no sol.
Sanduíche de couve com pasta de Gergelim e cenoura. Faça a pasta de Gergelim
como a receita de pasta de Amendoim (aula 5). Abra uma folha de couve, coloque
a pasta e fios de cenoura. Enrole em forma de rolinho.

Receitas: Suco de Luz do Sol e como germinar

Liquidifique um pepino pequeno e uma maçã grande sem sementes. Não coloque
água nenhuma, bata com a ajuda de um socador ou colher de pau
(cuidadosamente), para extrair o líquido das hortaliças. Então coe num coador de
pano e coloque o líquido de volta no liquidificador. Acrescente o legume e a raiz,
que podem ser cenoura, abóbora, maxixe, batata doce, inhame, quiabo, couve-
flor, abobrinha, nabo beterraba etc. (Procure variar as hortaliças e privilegie as de
produção orgânica.) Bata e coe novamente. Acrescente as folhas verdes, que
podem ser couve, folha de abóbora, folha de beterraba, folha de cenoura,
espinafre, bertalha, chicória etc; quanto mais verde, melhor. Ponha agora os grãos
germinados (trigo, girassol, painço, soja, linhaça, gergelim, arroz, amendoim,
ervilha etc). Bata tudo, coe no coador de pano e beba imediatamente. Em pouco
tempo esse suco se transforma em hemoglobina dentro do corpo.
Para germinar grãos:
1. Colocar de uma a três colheres de sopa de grãos num vidro e cobrir com água
limpa.
2. Deixar de molho por 8 a 12 horas.
3. Cobrir a boca do vidro com filó e prender com elástico. Despejar a água em que
os grãos ficaram de molho e enxaguar bem os grãos sob a torneira.
4. Colocar o vidro inclinado num escorredor num lugar sombreado e fresco.
5. Enxaguar pela manhã e á noite. Em dias quentes é preciso lavar mais vezes.
O tempo de germinação varia de acordo com o grão, temperatura etc. Em geral,
estão com sua potência máxima logo que sinalizam, assim que põem o "rabinho"
para fora. Então estão prontos para serem consumidos.

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