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Atualização do lnventário Hidrelétrico

da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu


31 de outubro de 2007
Histórico

™ 1975 – Eletronorte contrata o CNEC e inicia os Estudos de Inventário


da Bacia do Rio Xingu.
™ Década de 80 – Concluídos os Estudos de Inventário e iniciados os
Estudos de Viabilidade da UHE Kararaô.
™ Dezembro/2000 – Iniciados os estudos de viabilidade de Belo
Monte.
™ Setembro/2001 - Estudos de Impacto Ambiental paralisados em
decorrência de embargo judicial obtido pelo Ministério Público Federal do
Estado do Pará.
™ Fevereiro/2002 - Eletrobrás e Eletronorte encaminham a ANEEL o
Relatório Final dos Estudos de Viabilidade do CHE Belo Monte, não
incluindo o capítulo referente aos Estudos Ambientais em decorrência do
Embargo Judicial.
Histórico

™Julho/2005 – Decreto Legislativo nº 788/2005 do Congresso


Nacional designa a Eletrobrás para desenvolver os estudos de viabilidade
do AHE Belo Monte.
™ Agosto/2005 – Eletrobrás, Andrade Gutierrez, Camargo Correa e
Norberto Odebrecht assinam Acordo de Cooperação Técnica visando à
conclusão dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e
Socioambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte.
™ Agosto/2005 – Solicitada autorização à Aneel para os Estudos de
Revisão do Inventário.
™ Março/2006 – Concedida liminar suspendendo os estudos.
™ Dezembro/2006 - Decisão do TRF permitindo a realização do Estudo
de Impacto Ambiental (EIA) e do laudo antropológico que deverão ser
submetidos à apreciação do Congresso.
™ Outubro/2007 - Protocolado na ANEEL o estudo de Atualização do
Inventário do Rio Xingu.
Organização dos Estudos
GOVERNO FEDERAL

MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


• Plano Decenal 2007- 2016 IBAMA
ƒPlano Nacional de Energia 2030 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
ƒPlano de Aceleração do Crescimento - PAC FUNAI

Comitê Executivo
ELETROBRAS / ELETRONORTE
ANDRADE GUTIERREZ
CAMARGO CORREA
ODEBRECHT

ESTUDOS ATUAIS
ƒ REVISÃO DO INVENTÁRIO DO POTENCIAL HIDROENERGÉTICO DO RIO XINGU
ƒ AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA
ƒ ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA-RIMA)
ƒ ESTUDO ANTROPOLÓGICO
Organização dos Estudos
Executores dos Estudos e Ações

ELETROBRÁS – Paulo Fernando Rezende CNEC – Carlos A. Moya


ELETRONORTE – Hélio Franco Eduardo Martins

ELB Arlete Neves Marcia Garcia M. Luiza Milazzo Fani Baratz Alessandra Kepinski Marcelo Thompson
ELN Luis Rufato Rubens Ghilardi Bruno Payola José
José Porfí
Porfírio Silviani Froehlich Rosa Teles
CNEC José
José Pettena Marco Villarinho Íone Muller Maria Aparecida Matilde Melo Heli Alves

REVISÃO DO AVALIAÇÃO EIA -RIMA ESTUDO COMUNICAÇAO ASPECTOS


INVENTÁRIO AMBIENTAL ANTROPOLÓGICO E INTERAÇÃO JURÍDICOS
INTEGRADA SOCIAL

THEMAG THEMAG

TETRAPLAN LEME ENGEVIX E.LABORE EDIS


ENGEVIX
MILARÉ
INTERTECHNE INTERTECHNE
Objetivos dos Estudos

• Promover a revisão dos Estudos de Inventário


Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio
Xingu realizado pela Eletronorte no final da
década de 70;

• Determinar a melhor alternativa para


aproveitar o potencial hidrelétrico da bacia,
de acordo com as normas, as metodologias e
o contexto socioambiental e político vigentes.
Localização da Bacia

Área de drenagem = 509.000 km2


Extensão = 2.000 km
Vazão Média (Altamira) = 7.850 m3/s
Premissas Básicas

• Realizar o Inventário de acordo com o Manual


de Inventário da ELETROBRÁS/DNAEE-1997;
• Investigar o curso principal do rio Xingu;
• Considerar o AHE Belo Monte com as
características estabelecidas no Estudo de
Viabilidade entregue à ANEEL em
fevereiro/2002.
Contexto da Bacia

Unidades de Conservação Terras Indígenas


Contexto da Bacia

São Félix do Xingu

Altamira

Unidades de Conservação Terras Indígenas


Eixos Estudados

APA
do
POMBAL
Triunfo
ALTAMIRA
SÃO FÉLIX
BELO MONTE

Unidades de Conservação Terras Indígenas


Cota (m)
Dist. A Foz

50

0
150
200
250
Descrição

100
(km)

1.100

1.000
Foz Igarapé 969,7
Porto Seguro - ME
EL.210,00

900
878,6
Cid. S. Félix do Xingu 860
Foz do rio Fresco

800
Foz do Ig. Triunfo 785,2
EL.185,00
AHE SÃO FÉLIX

738
Alternativas Estudadas

700
AHE POMBAL

600

500
ALTERNATIVA 1

Foz do rio Iriri 463,2


EL.120,00

400
Cid. de Altamira - ME 385,4
376,5
334,1
EL.97,00

300
(inunda TI e UC com o remanso final dos reservatórios)
AHE ALTAMIRA

Casa de Força - ME 200


AHE Belo Monte
CANAL DE ADUÇÃO
AHE BELO MONTE
Cota (m)
Dist. A Foz

50

0
150
200
250
Descrição

100
(km)

1.100

1.000
Foz Igarapé 969,7
Porto Seguro - ME
EL.202,00

900
878,6
Cid. S. Félix do Xingu 860
Foz do rio Fresco

800
Foz do Ig. Triunfo 785,2
EL.185,00
AHE SÃO FÉLIX

738
Alternativas Estudadas

700
AHE POMBAL

600

500
ALTERNATIVA 2

Foz do rio Iriri 463,2

400
EL.111,00

Cid. de Altamira - ME 385,4


376,5
(pereniza a inundação das cheias nas TI e UC)

334,1
EL.97,00

300
AHE ALTAMIRA

Casa de Força - ME 200


AHE Belo Monte
CANAL DE ADUÇÃO
AHE BELO MONTE
Cota (m)
Dist. A Foz

50

0
150
200
250
Descrição

100
(km)

1.100

1.000
Foz Igarapé 969,7
Porto Seguro - ME

900
878,6
Cid. S. Félix do Xingu 860
Foz do rio Fresco

800
Foz do Ig. Triunfo 785,2

738
Alternativas Estudadas

700

600

500
ALTERNATIVA 3

(não inunda nem TI e nem UC) Foz do rio Iriri 463,2

400
Cid. de Altamira - ME 385,4
EL.97,00

376,5
334,1

300

Casa de Força - ME 200


AHE Belo Monte
CANAL DE ADUÇÃO
AHE BELO MONTE
Avaliação Econômica e Energética

Conforme metodologia proposta pelo Manual de Inventário da


Eletrobrás/DNAEE de1997:

• Simulação da operação energética dos aproveitamentos em cada uma


das alternativas de divisão de queda para determinação dos
correspondentes benefícios energéticos e potências instaladas;
• Implantação e estimativa de quantidades e custos dos aproveitamentos
identificados (ref.: dez. 2005 – US$ 1,00 = R$ 2,2855);
• Comparação do custo de produção do benefício energético (ICB) com o
Custo Unitário de Referência (CUR = US$ 48,10/MWh), definido pelo
custo marginal de dimensionamento, do Plano Decenal de Expansão
2003/2012, atualizado para dezembro de 2005 pela inflação do dólar
norte-americano no período 2002-2005;
• Identificação de aproveitamentos eventualmente incompatíveis com o
cenário econômico no período de análise proposto.
Avaliação Econômica e Energética

Energia
UHE Alt. N.A. Potência Custo Total* ICB
Firme
m MW US$ x 1.000 MWmed US$/MWh
1 210 906 1.522.178,00 498,2 42,5
São Félix 2 202 600 1.187.944,00 329,6 50,1
Pombal 1e2 185 805 1.575.695,00 443,2 49,4
1 120 1.848 2.478.183,00 973,5 35,5
Altamira
2 111 1.150 1.882.045,00 588,4 44,5
Belo Monte 1, 2 e 3 97 11.181 6.573.145,00 4.796,0 19,5

Alternativa 1 14.740 12.149.201 6.711 26,0

Alternativa 2 13.736 11.218.829 6.157 28,1

Alternativa 3 11.181 6.573.145 4.796 28,2


* Custos referentes a dez/05
Considerações

• Os aproveitamentos a montante de Belo Monte apresentam-se com


custos de geração muito próximos ou mesmo ligeiramente superiores ao
CUR, mas uma vez que tais desvios são da magnitude da precisão dos
estudos, todos foram mantidos no conjunto em análise;
• As alternativas foram equiparadas àquela de maior conteúdo energético,
agregando-se ao custo anual daquelas com menor benefício a aquisição
do diferencial de energia ao preço unitário igual ao CUR. Uma vez
equiparadas as alternativas, foram determinados os respectivos ICB;
• As características fisiográficas da Volta Grande do Xingu e a existência da
cidade de Altamira são as condicionantes para a concepção do AHE Belo
Monte;
• O AHE Belo Monte, interligado ao SIN – Sistema Interligado Nacional –
em função das características hidrológicas da bacia do rio Xingu,
configura-se como um empreendimento independente, não necessitando,
para sua viabilização econômica, de qualquer regularização a montante.
Avaliação Ambiental

Da mesma forma que nos estudos energético-econômicos, a


avaliação ambiental adotou a metodologia proposta no Manual
de Inventário da Eletrobrás/DNAEE de 1997:
• A bacia foi dividida em subáreas e foram atribuídos graus de
impacto para cada aproveitamento por subárea, para cada
componente-síntese;
• Foram definidos:
9 os índices de impacto da alternativa sobre cada
componente-síntese (IAC);
9 os pesos para as subáreas por componente-síntese;
9 os fatores de ponderação para cada componente-síntese;
9 os Índices Ambientais (IA) das Alternativas.
Diagnóstico Ambiental
Bioma

AMAZÔNIA

CERRADO
Diagnóstico Ambiental
Centros de Endemismo

Guiana

Belém

Rondônia

Pará 1

Pará 2

Cerrado
Diagnóstico Ambiental
Cobertura Vegetal

Áreas
Antró
Antrópicas

Campinaranas

Formaç
Formações
Florestais

Formaç
Formações do
Cerrado
Diagnóstico Ambiental
Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias
Áreas Prioritá
Prioritárias para a Conservaç
Conservação
Prioridade

E xtrema
Muito Alta
Alta
Especial

Unidade de Conservaç
Conservação
de Uso Sustentá
Sustentável
Unidades de Conservaç
Conservação
de Proteç
Proteção Integral
Terras Indí
Indígenas
Diagnóstico Ambiental
Desflorestamento - PRODES

Desflorestamento
Progressivo - PRODES
1997

2000

2001/2002

2003/2004

Formaç
Formações Vegetais
Campinaranas

Formaç
Formações
Florestais
Formaç
Formações do
Cerrado
Diagnóstico Ambiental
Ecossistemas Aquáticos

Volta Grande Planícies do Alto Curso do Rio Xingu

Foz do Rio Xingu Médio Curso do Rio Xingu/Iriri

Baixo Xingu
Cabeceiras dos Formadores do Xingu
Bacias dos Rios Fresco e Bacajá Áreas legalmente protegidas (UCs e TIs)
Diagnóstico Ambiental
Ecossistemas
Terrestres

Alto Xingu Agrícola Florestas do Bacajá Transamazônica

Alto Xingu Extrativismo Florestas do Iriri Várzeas do Amazonas

Baixo Xingu Majari Alto Xingu Pecuária Xingu Florestal Araguaia

Baixo Xingu Jarauaçu Formações do Cachimbo Xingu Florestal Tapajós

Savanas Meridionais Floresta e Pecuária


Florestas do Rio Fresco
Diagnóstico Ambiental

Organização Territorial

Área de Integração Incipiente polarizada pelos municípios de S. Félix


do Xingu, Redenção e Marabá

Áreas Isoladas com Integração Precária, sob influência do rio


Amazonas

Área de Integração em Consolidação polarizada pelo município


de Sinop
Área de Integração em Transição polarizada pelo município de
Barra do Garças

Área de Integração em Transição polarizada pelo município de


Cuiabá

Área de Integração em Transição polarizada pelo município de


S. Félix do Araguaia

Área de Integração em Transição sob influência da rodovia


Transamazônica

Áreas legalmente protegidas (UCs e TIs)


Diagnóstico Ambiental

Base Econômica

Baixo Xingu Extrativismo Vegetal

Eixo Transamazônica

Pólo Transamazônico

Médio Xingu Pecuária

Médio Xingu Transição Extrativismo - Soja

Alto Xingu – Agricultura Consolidada

Alto Xingu – Transição Extrativismo

Alto Xingu – Transição pecuária - soja

Alto Xingu Pecuária

Áreas legalmente protegidas (UCs e TIs)


Diagnóstico Ambiental

Modos de Vida

Alto Xingu Agronegócio

Alto Xingu Pecuária

Médio Xingu Pecuária

Policultura

Áreas legalmente protegidas (UCs e TIs)


Diagnóstico Ambiental
Populações Indígenas

Vitó
Vitória do Xingu

Paquiç
Paquiçamba

Arara da Volta
Grande
do Xingu
Trincheira
Bacajá
Avaliação de Impactos e
Hierarquização das Alternativas
Ecossistemas Aquáticos

Critérios de Avaliação Elementos de Avaliação

Presença de ambientes específicos na área de


Perda de ambientes propícios à reprodução de
alagamento (extensão de planícies fluviais)
peixes

Perda de ambientes ecologicamente Presença de ambientes específicos na área de


estratégicos (pedrais e ilhas) alagamento (número de pedrais e ilhas)

Presença de ambientes ribeirinhos (comprimento de


Perda de vegetação às margens de igarapés
igarapés no trecho alagado)

Presença de barreiras naturais e de afluentes a


Comprometimento de potenciais rotas
jusante
migratórias/Movimentação

Alteração na qualidade da água (% do reservatório


Alteração na qualidade da água
com cobertura florestal)

Alteração no regime hídrico do rio / vazão de jusante


Alteração no regime hídrico no rio
(extensão de rio afetado)
Avaliação de Impactos e
Hierarquização das Alternativas
Ecossistemas Terrestres

Critérios de Avaliação Elementos de Avaliação

Perda de cobertura vegetal

Perda, fragmentação e isolamento de hábitats


e perda de biodiversidade Interferências em Unidades de Conservação

Interferências em Áreas Prioritárias para


Conservação da Biodiversidade (APCB)
Avaliação de Impactos e
Hierarquização das Alternativas
Organização Territorial

Critérios de Avaliação Elementos de Avaliação

População urbana afetada


Interferências em Núcleos
Populacionais
Interferência em núcleos e localidades (até 500 m da cota de
inundação)

Interrupção das vias de acesso/


Número de acessos ao rio interceptados
comunicação (terrestre )

Interrupção das vias de acesso/ Trechos navegáveis do rio Xingu e presença de portos na área de
comunicação (aquática) alagamento

Pressão adicional sobre a infra-


estrutura urbana e de serviços
Aumento da população do município
ocasionada pelo aumento
populacional
Avaliação de Impactos e
Hierarquização das Alternativas
Base Econômica

Critérios de Avaliação Elementos de Avaliação

Redução de Emprego e Renda na


Número de trabalhadores desmobilizados/numero de
Fase de Desmobilização da Obra
trabalhadores do município
(município sede do canteiro)

Perda de Áreas Potencialmente Produtivas


Comprometimento das atividades
econômicas com a formação do
reservatório
Perda de Áreas com Potencial Mineral
Avaliação de Impactos e
Hierarquização das Alternativas
Modos de Vida

Critérios de Avaliação Elementos de Avaliação

Alteração nos aspectos que


Aumento populacional
conformam as condições de vida

Pressão sobre a infraestrutura de Infra-estrutura de saúde (nº de leitos / população


sáude cenarizada)

Alagamento de núcleos populacionais - população urbana


afetada
Alteração/Ruptura na rede de
relações econômicas/sociais
Alagamento de núcleos populacionais - população rural
afetada

Desestruturação das relações e


Trecho do rio alterado (alteração nos referenciais de
referências das populações
paisagem)
ribeirinhas
Avaliação de Impactos e
Hierarquização das Alternativas
Populações Indígenas

Critérios de Avaliação Elementos de Avaliação

Perda de terras por alagamento/redução de


Interferências em TIs
vazão

Interferências em grupos étnicos Número de etnias afetadas

Alteração de ambientes com Comprimento do rio Xingu e igarapés e trecho


comprometimento de recursos pesqueiros de vazão reduzida

Possibilidade de ocorrência de sítios de Ocorrência de pedrais e ilhas


importância para culturas indìgenas (áreas
potenciais de sítios arqueológicos): pedrais e
ilhas e integridade da cobertura florestal
Conservação da Cobertura Florestal
Resultados da Avaliação Ambiental

ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2 ALTERNATIVA 3

IA IA IA
IAC FP IAC FP IAC FP
Pond. Pond. Pond.
Ecossistemas
Aquáticos 0,221 0,220 0,049 0,221 0,220 0,049 0,113 0,220 0,025

Ecossistemas
0,232 0,220 0,051 0,203 0,220 0,045 0,024 0,220 0,005
Terrestres
Modos de Vida
0,503 0,140 0,070 0,503 0,140 0,070 0,294 0,140 0,041

Organização
Territorial 0,206 0,080 0,016 0,206 0,080 0,016 0,130 0,080 0,010

População
Indígena 0,835 0,270 0,225 0,803 0,270 0,217 0,697 0,270 0,188

Base
Econômica 0,219 0,070 0,015 0,194 0,070 0,014 0,087 0,070 0,006

Índice
Ambiental 0,427 0,411 0,276
Avaliação Econômica, Ambiental e Energética

Seleção da Alternativa

Também conforme a metodologia proposta pelo Manual de


Inventário, as alternativas de divisão de queda foram
comparadas, sob aspectos econômicos e energéticos (ICB) e
ambientais (IA), permitindo identificar a alternativa mais
indicada à exploração hidroenergética da bacia do rio Xingu.
Avaliação Econômica, Ambiental e Energética

IP = 50% do ICB/CUR + 50% do IA

Energia Custo de ICB


Alternativas Firme Instalação (US$ / ICB/CUR IA IP
(MWh/h) (103 US$) MWh)

Alternativa 1 6.711 12.149.201 26,0 0,541 0,427 0,484


Alternativa 2 6.157 11.218.829 28,1 0,584 0,411 0,497
Alternativa 3 4.796 6.573.145 28,2 0,586 0,276 0,431

Notas:
ICB = Índice Custo – Benefício
CUR = Custo Unitário de Referência
IA = Índice Ambiental
IP = Índice Ponderado

Custos referentes a dez/05


Avaliação Econômica, Ambiental e Energética

Resumo das Variações


0,600

0,550

0,500
Valores de IP

0,450

0,400

0,350

0,300

0,250
90%/10% 80%/20% 70%/30% 60%/40% 50%/50% 40%/60% 30%/70% 20%/80% 10%/90%

Privilegia Econômico-Energético (ICB/CUR) / IA Privilegia Sócio-Ambiental


Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3
Seleção Econômica, Ambiental e Energética

CONCLUSÕES

Portanto, com base nos dados utilizados e nas


premissas e metodologia adotadas, podemos
concluir que a alternativa mais indicada para a
exploração hidroenergética deste segmento da
Bacia do Rio Xingu é a Alternativa 3,
correspondendo à implantação do AHE Belo
Monte, sem previsão de outros
aproveitamentos a montante
Seleção Econômica, Ambiental e Energética
300
Alternativa 3
250
(selecionada)

200
Cota (m)

150

NA = 97m
100

50
BELO
BELO MONTE
MONTE
440 km22
440 km
0
1.500 1.400 1.300 1.200 1.100 1.000 900 800 700 600 500 400 300 200

Distância (km)
Inventário Década de 80 X Atualização 2007

Quadro Comparativo
Nº UHE Potência Energia Firme Área Reser.
MW MWmed km2
Inventário Década 80
Alternativa A 6 20.375 9.500 18.300
Alternativa B 7 20.617 9.800 18.150
Atualização 2007
Alternativa 1 4 14.732 6.652 3.444
Alternativa 2 4 13.736 6.162 2.723
Alternativa 3
(selecionada)
1 11.181 4.796 440
Empresas Participantes dos Estudos

Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – ELETRONORTE

CNEC Engenharia S.A.

ENGEVIX Engenharia S.A.

THEMAG Engenharia e Gerenciamento

INTERTECHNE Consultores Associados S/C Ltda

ARCADIS TETRAPLAN
Contatos

ahe-belomonte@eletrobras.com
• Escritório de Apoio aos Estudos do AHE Belo Monte
Altamira
Travessa Pedro Gomes, s/nº - Bairro Sudam I
Fone: (93) 3515-1101 e 3515-3293
Vitória do Xingu
Av. Manoel Félix de Farias, 84 - Centro
Fone: (93) 3521-1440

• Eletrobrás
Luiz José Bacha Rizzo
Departamento de Relacionamento com a Sociedade
Tel.: (21) 2514-6387

• Eletronorte
Alexandre Accioly
Assessoria de Comunicação Social
Tel.: (61) 3429-6146

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