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A leitura deste
E-Book trará a você,
investidor, todo
o conhecimento
necessário para
diversificar
sua carteira e,
principalmente, para
NÃO ERRAR!
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Sumário
Introdução....................................................................................... 04
O que são os Fundos Imobiliários?.........................................05
Origem dos Fundos Imobiliários..............................................06
Tipos de Fundos Imobiliários....................................................07
Como investir nos Fundos Imobiliários?...............................30
Considerações Finais.....................................................................41
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Introdução
Os Fundos Imobiliários, também chamados de FIIs, são uma excelente
alternativa para todo investidor que deseje começar na renda variável.
Há, inclusive, um ditado no mercado financeiro que diz: “Os fundos
imobiliários são a renda fixa dentro da renda variável”.
Por mais que esta frase seja bastante utilizada, temos que deixar claro
que os fundos imobiliários são classificados como ativos de renda
variável, junto com as ações, derivativos, dentre outros. Porém, os FIIs
possuem algumas características que os fazem ser considerados de
menor risco que os demais ativos citados. Discutiremos no decorrer
deste e-book todas as peculiaridades dos fundos.
Então, aproveite!
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O que são
Fundos Imobiliários?
Fundos Imobiliários são fundos de investimentos coletivos em
negócios imobiliários, regulados e fiscalizados pela CVM, geridos por
um administrador e por um gestor e são constituídos sob forma de
condomínio fechado. Isto que dizer que o fundo não aceita resgate.
Caso o cotista queira se desfazer de suas cotas terá que vendê-las no
mercado secundário.
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Isto permite que os fundos sejam classificados de acordo com seus
segmentos de atuação. Vale ressaltar, porém, que esta classificação
não restringe seus investimentos. Por exemplo, existe fundos que
possuem muitos shoppings em sua carteira e também uma pequena
parcela de CRIs e demais títulos de renda fixa.
Origem dos
Fundos Imobiliários?
O fundos imobiliários foram criados no Brasil no ano de 1993,
seguindo os moldes dos Real Estate Investiment Trust, os REITs
americanos. Os REITs são empresas que possuem ou operam
imóveis rentáveis. Eles foram criados em 1960, mas começaram a
ganhar notoriedade somente cerca de 25 anos mais tarde.
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Atualmente, os REITs representam a terceira classe de ativos
mais importante dos EUA. No Brasil, os anos de 2004 e 2005
ficaram marcados pela criação de duas leis (11.033 e 11.196,
respectivamente) para regulamentação dos FIIs.
Tipos de
Fundos Imobiliários?
Os fundos imobiliários podem ser divididos de acordo com
algumas classificações que podem ser em relação ao tipo de
gestão que o fundo recebe. Elas se referem aos tipos de ativos
que o fundo investe; ou até mesmo ser conforme com o objetivo
genérico do fundo.
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De toda forma, a classificação nos auxilia no momento de escolha
para diversificação e até diz, resumidamente, como o fundo tende
a se comportar.
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• Título e Valores Mobiliários: acima de 2/3 do patrimônio do
fundo está investido em títulos e valores mobiliários: CRI,
LCI, Ações, Cotas de outros FII, e demais.
Fundos de Papel
Os fundos de papel são aqueles que possuem a maior parte de
seu patrimônio investida em títulos ou valores mobiliários. Por
isso, eles se subclassificam como Fundos de Papel de Renda Fixa
e de Renda Variável.
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Os fundos de papel de renda variável investem majoritariamente
em cotas de outros fundos imobiliários. Por isto, podem receber
o nome de Fundos Imobiliários, ou simplesmente, FOFII. Estes
fundos de fundos normalmente são utilizados como coringas
nas carteiras dos investidores. Investir em um FOFII é como
replicar este investimento em diversos outros Fundos Imobiliários,
contando com uma equipe especializada (gestor) para gerir esta
carteira.
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Fundos de
Lajes Corpotativas
Corporativas
Os fundos de Lajes Corporativas possuem em seu patrimônio
alguns empreendimentos corporativos (vide Figura 1), que
contam com diversos escritórios locados, as vezes, para uma
grande variedade de empresas.
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Fundos de Shoppings
Estes fundos imobiliários possuem seus investimentos voltados
para o ramo de shopping centers (vide Figura 2). Diferentemente
das lajes corporativas, os shoppings não recebem classificação. O
que realmente deve ser levado em consideração é se o shopping
está situado em uma localização coerente.
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Fundos de Galpões
Estes fundos possuem em seu portfólio galpões (Figura 3),
isto é, imóveis de grandes áreas, utilizados principalmente por
empresas de logísticas, indústrias ou varejistas. De maneira geral,
estes imóveis ficam localizados em beira de rodovias e também
recebem classificação de consultorias especializadas (novamente
de “C” a “AAA”).
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Fundos de
Agências Bancárias
Estes fundos, que possuem em seu portfólio agências bancárias
(Figura 4), são contituídos geralmente a partir de operações Sale
& Leaseback ou Built to Suit. Isto significa que os imóveis são
feitos sob medida ao locatário. Portanto, são firmados contratos
atípicos e fica vedada a locação para concorrentes.
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Fundos de Hospitais
Raros no Brasil, os fundos de hospitais (Figura 5) também
possuem restrição quanto a locação para um segundo inquilino.
Os contratos geralmente também são de participação e há riscos
pouco maiores em comparação com os fundos vistos até o
momento.
Por conta de sua função social, é extremamente difícil um FII
de hospital recorrer a alguma ação de despejo em caso de
inadimplência. E mesmo se por ventura a ação for concretizada, a
imagem do fundo ficará arranhada pós-operação (como despejar
os pacientes?).
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Fundos de Hotéis
Os fundos de hotéis (Figura 6), como os FIIs de shopping,
também utilizam contratos de participação e podem ser boas
oportunidades dependendo da época do ano. Isto ocorre devido
a sazonalidade, que geralmente ocorre em hotéis, interfere
diretamente na receita do fundo, uma vez que esta é proporcional
aos ganhos obtidos pelos hotéis.
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Fundos Educacionais
Os fundos educacionais (Figura 7) basicamente desenvolvem os
empreendimentos a serem utilizados pelas universidades. Da mesma
forma que os hospitais, dificilmente haverá um segundo inquilino.
E também há um risco jurídico maior que nos demais fundos, uma
vez que não é possível mover nenhuma ação de despejo durante o
ano letivo.
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Fundos de
Desenvolvimento
Os fundos de desenvolvimento (Figura 8) investem seu patrimônio
no desenvolvimento de imóveis seja para renda ou para venda. Os
fundos de desenvolvimento para renda utilizam-se dos imóveis
com o objetivo de locação, após a finalização do mesmo.
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Vantagens de
se investir em FII
Gostamos de dizer que os fundos imobiliários se sustentam sobre
três pilares que cercam as vantagens de se investir em seus
ativos: Diversificação, Renda e Segurança. Cada um destes pilares
é composto por alguns benefícios, que norteiam estas vantagens
globais. Vamos inseri-los com detalhes logo abaixo.
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Portanto, como os investimentos em fundos imobiliários são
realizados com a aquisição de cotas negociadas em bolsa, a
compra e a venda ocorrem da forma mais natural e ágil possível.
Basta o investidor realizar a operação via homebroker ou
plataforma de sua corretora de valores, a qual possua conta ativa.
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Facilidade
A facilidade em investir nas FIIs está presente não somente
na compra e venda das cotas (feitas em tempo real durante o
horário de funcionamento do pregão), mas também na gestão e
administração do investimento, quando comparado novamente a
compra de um imóvel.
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Baixa aplicação
De forma geral, os fundos imobiliários permitem qualquer um
começar a investir no mercado imobiliário com poucos reais. Ao
comprar um apartamento, um escritório ou uma casa deve-se
despender um alto valor, que pode chegar facilmente as cifras de
R$ 200 mil, R$ 500 mil ou até R$ 1 milhão, R$ 10 milhões, R$ 100
milhões...
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Diversificação
Na opinião geral, a diversificação é a grande vantagem dos
fundos imobiliários.
Renda
Os fundos imobiliários podem gerar renda a seus cotistas de três
formas diferentes: através dos Rendimentos, do Ganho de Capital
ou de Amortização. Discutiremos logo abaixo um pouco melhor
sobre cada um deles.
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Rendimentos
Os rendimentos, sem sombra de dúvida, são os grandes
diferenciais dos fundos imobiliários. Os rendimentos advém da
distribuição de parte dos lucros gerados pelos fundos em um
determinado período.
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Dependendo dos ativos presentes na carteira do fundo e do tipo
de contrato firmado com os inquilinos, pode haver, ou não, uma
constância do valor dos rendimentos distribuídos, como nos
contratos de participação por exemplo (vide subseção “Fundos
de Shopping”). Fundos de shoppings (não somente) tendem a ter
rendimentos de maior sazonalidade.
Ganho de Capital
O ganho de capital é a segunda maneira de se gerar renda
por meio dos fundos imobiliários. Este ganho está atrelado
diretamente a valorização do valor da cota do fundo. Portanto,
quando se vende uma cota por um valor superior ao preço de
compra, há um lucro na operação, o que chamamos de ganho de
capital.
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Amortização
Por fim, temos a terceira forma de geração de renda com FIIs: a
Amortização.
Segurança
O último pilar de vantagens a ser destacado é o da Segurança,
composto pela Transparência, pela Gestão Profissional e pela
Liquidez.
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Como já discutimos anteriormente, todas as leis e instruções
criadas serviram ao longo da história, e ainda servem, como
mecanismos de segurança aos investidores, permitindo que cada
vez mais pessoas ou instituições apliquem seus recursos nos FIIs.
Transparência
No final do ano de 2011, a CVM publicou a instrução de número
516. Esta instrução dispõe da elaboração e divulgação das
demonstrações financeiras dos FIIs. A partir dela os fundos
são obrigados a mostrarem seus balanços patrimoniais, seus
demostrativos de resultados e seus fluxos de caixa.
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Gestão Profissional
De maneira geral, um bom FII conta com um administrador e um
gestor conhecedores do mercado imobiliário, que acompanham
as tendências e conseguem estar atentos às boas oportunidades.
Eles sempre buscam agir em benefício ao fundo.
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Liquidez
A última vantagem a ser destacada é a Liquidez. Ela nada mais
é do que a quantidade de negociação de cotas de um ativo que
ocorre em um determinado período.
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COMO
INVESTIR
NOS FUNDOS
IMOBILIÁRIOS?
Antes de perguntarmos “Como ganhar dinheiro com Fundos
Imobiliários?”, devemos na verdade sugerir a seguinte pergunta:
“Como não perder dinheiro com Fundos Imobiliários?”.
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Saber o perfil
O primeiro passo é saber qual o perfil do investidor e quais
são os objetivos almejados com esse investimento. Isto ditará,
primeiramente, se os ativos de renda variável são os mais indicados
a este investidor. Em caso afirmativo, também norteará quais tipos
de FIIs se encaixarão melhor em sua carteira.
Diversificação
A diversificação é a grande aliada do investidor. A partir dela,
conseguimos reduzir grande parte dos riscos de um carteira e,
ainda, estender a abrangência para ativos que possam gerar
maior rentabilidade.
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Evitar fundos monoativos
e monolocatários
Este parâmetro também se relaciona com a diversificação, porém
mais voltada ao próprio fundo. Um FII com uma gama de ativos
tendem a ser mais seguros, de forma geral, que fundos cujos
patrimônios estão concentrados em um único ativo. Portanto,
evitar fundos monoativos é uma boa opção principalmente aos
investidores moderados e/ou iniciantes.
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Procurar fundos
com liquidez
Por mais que nosso investimento seja voltado para o longo prazo,
problemas pessoais de caráter emergenciais podem ocorrer de
forma repentina. Possuindo uma carteira com FIIs de boa liquidez
permite ao investidor se desfazer de suas cotas em poucos
segundos e, após o prazo de liquidação da bolsa (2 dias úteis),
realizar o saque do montante, que estará disponível na conta de
sua corretora.
Estudar os fundos
Novamente: Disciplina, estudo e paciência são as bases para bons
investimentos. Portanto, é imprescindível que haja um estudo
aprofundado sobre os fundos em que se deseje investir. Por mais
que o investidor não demande de muito tempo para a realização
deste estudo, deve-se, no mínimo, conhecer os objetivos do FII,
sua equipe de gestão e avaliar outros pontos que destacaremos
daqui em diante.
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Qual o perfil
do fundo?
Se na seção anterior falamos sobre o perfil do investidor, agora
temos que descobrir qual o perfil do fundo. É um fundo focado
na venda de imóveis? Ou é um fundo voltado para exploração
de empreendimentos para renda? Também, deve-se ficar atento
sobre quais os ativos que compõe o porfólio do fundo.
Qual o histórico
do fundo?
Da mesma forma em que temos que estar atentos e buscar
informações sobre o gestor do FII, devemos também analisar
como o fundo tem se comportado com o passar dos anos.
Análises sobre a rentabilidade do fundo (em relação ao IFIX, por
exemplo, pode ser uma boa), sobre quantas emissões de cotas o
fundo já realizou e como ocorre o balanceamento da carteira do
fundo são bons argumentos para a decisão sobre uma possível
compra de suas cotas.
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O preço da
cota está caro?
Mais adiante falaremos a respeito de um indicador imporante
chamado de “P/VPA”. Já adiantando, este indicador reflete qual
a relação entre o preço da cota (P) com o valor patrimonial por
cota (VPA), que é o patrimônio do fundo dividido pelo número
total de cotas.
Rendimentos
Como já dissemos no início deste e-book, os rendimentos
mensais são os grandes atrativos dos fundos imobiliários. O
investidor, portanto, deve estar atento sobre qual é o histórico
de rendimentos do fundo e está adequado aos seus objetivos.
Existem fundos que possuem certa uniformidade em sua
distribuição de rendimentos. Porém, há outros em que a
sazonalidade é um fator bem presente no pagamento destes
proventos.
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Não pretendemos, com este procedimento de análise, julgar se
um fundo é melhor ou pior que outro somente por conta da sua
distribuição de rendimentos. Isto sempre terá que estar de acordo
com o perfil e objetivo de cada investidor separadamente.
Indicadores
Os indicadores são formados por alguns números que auxiliam
o investidor a realizar uma análise mais quantitativa dos fundos
imobiliários. Esta seção irá mostrar os mais importantes a serem
utilizados nesta avaliação, sendo o primeiro deles (P/VPA) já
comentado na subseção acima de “O preço da cota está caro?”.
Dividend Yield
O Dividend Yield é um parâmetro que deve ser utilizado para
comparação entre os rendimentos pagos pelos FIIs. Ele é
calculado de acordo com a fórmula abaixo. Para entendermos
melhor sua utilizados, vejamos o seguinte exemplo:
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Somente a análise fria dos rendimentos nos faria tender para a
compra de cotas do fundo Y, visto que dentre os dois é o que
paga o maior valor em proventos. Porém, o dividend yield nos
mostra que, comparativamente, é o fundo X quem distribui mais
rendimentos. Ou seja, ao comprarmos 20 cotas do fundo X,
teríamos investido o valor de R$ 2000,00 e receberíamos, em
nosso exemplo, R$ 10,00 mensais em proventos (mais que os R$
8,00 distribuídos pelo outro fundo).
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A taxa de vacância vai nos dar a informação de qual é a
porcentagem da área total locável dos imóveis de um fundo
que não está sendo ocupada, ou seja, que não está gerando
rendimento. Portanto, FIIs com alta taxa de vacância devem ser
analisados com maior cuidado, pois indicam que uma grande
parte de seu portfólio não está gerando receita através de seus
aluguéis.
Cap rate
O Cap Rate é uma espécie de rendimento sobre o capital
investido (ROIC) e sua análise é fundamental quando se trata de
investimentos voltados para renda, como é o caso dos fundos
imobiliários. O valor desta taxa representa a porcentagem do
rendimento gerado pelos aluguéis em relação ao preço do imóvel.
Portanto, ele é dado por esta fórmula mostrada abaixo.
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Quanto rende um
Fundo Imobiliário?
Já sabemos que um fundo imobiliário faz parte da classe de ativos
de renda variável. Tanto é que suas cotas são negociadas na bolsa
de valores brasileira, a B3. Quando falamos em algo negociado em
bolsa de valores, sempre vem o questionamento: “Quanto rende?”.
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A linha azul apresenta as variações do valor das cotas durante
o período de investimento até a data de 19 de junho de 2019. As
cotas, que no ínicio de nossa simulação custavam R$ 1.265,00,
passaram a valer aproximadamente R$ 3.145,00. Isto aponta para
uma rentabilidade total de 148,62%.
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Considerações finais
Este e-book teve como objetivo apresentar a você, investidor,
todos os argumentos necessários para iniciar seus investimentos
em fundos imobiliários. A partir daqui, é só abrir conta em uma
corretora de valores, realizar o depósito e utilizar na prática os
conceitos aqui discutidos para começar a investir.
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Este material foi elaborado pela Capitalizo Consultoria Financeira e não deve
ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução
CVM nº 483, de 6 de julho de 2010. Este material tem caráter meramente
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foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas
de fontes públicas consideradas confiáveis. A Capitalizo não dá nenhuma
segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade,
confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não
tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou
desdobramentos nele abordados. Os instrumentos financeiros discutidos neste
material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material
não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira
ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem
obter orientação financeira independente, com base em suas características
pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A Capitalizo não se
responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com
base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade
por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da
utilização deste material ou seu conteúdo. Os desempenhos anteriores não são
necessariamente indicativos de resultados futuros. Este relatório é destinado à
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