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ESCOLA ESTADUAL BENTO GONÇALVES

PROF.: WANDERLEI FERNANDES 1º ANO

MATERIAL DIDÁTICO DE FÍSICA


(4º BIMESTRE)

1º ANO:

Referência: PET - VOLUME 4

Temas:

Semana 1: Impulso e Quantidade de Movimento

Semana 2: Quantidade de movimento de um sistema de partículas

Semana 3: Colisões (elástica, inelástica e completamente inelástica)

Semana 4: Hidrostática (densidade e pressão)

Semana 5: A pressão exercida pelos líquidos (Princípio de Pascal)

Semana 6: Empuxo

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Semana 1: Impulso e Quantidade de Movimento

Impulso e Quantidade de Movimento:

Impulso:

Impulso é a relação entre a força imprimida por um corpo durante um determinado tempo.

F → Força exercida pelo corpo (Newton) [ N ].

I = F . Δt Δt → Duração do tempo de aplicação da Força ( s )

I → Impulso aplicado pelo corpo [ N . s ]

Δt

Obs: O Impulso é uma grandeza física fundamental para que um corpo adquire velocidade.

Em uma largada de um corrida de atletismo, Os atletas que formam a equipe do trenó sobre o
o atleta deverá realizar um alto Impulso. gelo precisam aplicar um forte impulso na largada
(Muita força durante um curto espaço de tempo) para que o equipamento adquira alta velocidade.

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Exemplo 1:

[UDESC]. Em uma partida de tênis, um tenista realizou um saque, onde a raquete aplicou uma força de
100 N sobre a bolinha durante um tempo de 0,1 s. O impulso gerado devido a esta força foi de:

a) 1.000 N.s
b) 100 N.s F = 100 N
c) 10 N.s Kgf
d) 1 N.s
Δt = 0,1 s
e) 0,1 N.s

I=?

Resolução:

I = F . Δt → I = 100 . 0,1 → I = 10 N.s

Resposta: Letra C

Exemplo 2:

[PUC-SP]. Durante a cobrança de um “tiro de meta”, um goleiro aplicou um impulso de 50 N.s. A força
do pé do jogador aplicada na bola teve duração de 0,2 segundo. O valor da força do pé do goleiro aplicada
na bola, em Newtons, foi de:
a) 25 N
b) 250 N
c) 10 N
d) 100 N
e) 1000 N

I = 50 N.s F=?
Kgf
Δt = 0,2 s

Resolução:

I = F . Δt → F = I → F = 50 → F = 250 N
Δt 0,2

Resposta: Letra B

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Impulso de uma força variável:

Gráfico: Força x Tempo

O impulso de uma força variável poderá ser obtido pela área do gráfico Força x Tempo.

Gráfico F x t Gráfico F x t
(Impulso = Área de um quadrado) (Impulso = Área de um trapézio)

Exemplo 1:

Uma partícula submete-se à ação de uma resultante de forças, sempre em uma única direção e sentido, cuja
intensidade varia com o tempo de acordo com o gráfico a seguir.

No intervalo de tempo considerado, calcular:


a) O módulo do impulso resultante produzido pela resultante de forças.
b) A intensidade de uma força constante capaz de produzir o mesmo impulso que a força indicada no
gráfico.

Resolução:

a) I = ? → O Impulso poderá ser obtido através da área do gráfico F x t:

I = Atrapézio = (B + b) . h → I = (3 + 1) . 3 → I = 4.3 → I = 12 → I = 6N.s


2 2 2 2

b) F = ? → I = F . Δt → F = I → F = 6 → F = 2N
Δt 3

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Exemplo 2:

Um carrinho de brinquedo de massa 2 Kg está inicialmente em repouso. Uma criança começa a brincar com
o carrinho e o empurra com uma força F variável ao longo do tempo, como é observado no gráfico a seguir.
Determine o impulso sofrido pelo carrinho durante o tempo de 3 segundos.

Resolução:

I=? → O Impulso poderá ser obtido através da área do gráfico F x t:

I = Atriangulo = b.h → I = 3.8 → I = 24 → I = 12 N.s


2 2 2

Vídeo: Teorema do impulso – Física [3:57 min]


https://www.youtube.com/watch?v=KvrkuFq7GRg

Quantidade de Movimento (Momentum):

Quantidade de movimento de um corpo é o produto da sua massa pela sua velocidade.


m → massa do corpo (Kg).

Q = m.v v → Velocidade momentânea do corpo (m/s)

Q → Quantidade de movimento do corpo (Kg.m/s)

Um corpo poderá ter grande quantidade de movimento seja pela sua grande massa ou pela sua alta
velocidade:

Um navio cargueiro terá grande Um carro de Fórmula I terá grande


Quantidade de Movimento (Q), durante a viagem. Quantidade de Movimento (Q), nas pistas.
(Baixa velocidade, porém altíssima massa) (Alta velocidade, pequena massa)

Obs: Quanto maior a quantidade de movimento de um corpo, maior será a dificuldade dele iniciar
ou parar um movimento. (maior inércia).

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Exemplo 1:

Calcular a quantidade de movimento (Q), que um fusca de 1000 Kg irá adquirir ao trafegar em uma rodovia
a uma velocidade de 108 Km/h ?

Q=?
m = 1.000 Kg
v = 108 Km/h (v = 30 m/s)

Resolução:

Q = m. v → Q = 1.000 . 30 → Q = 30.000 Kg . m/s

Exemplo 2:

Uma carreta carregada, trafegando em uma rodovia com velocidade de 72 Km/h, adquire uma quantidade
de movimento de 800.000 Kg . m/s.
A massa desta carreta em toneladas é de:
a) 20 t b) 40 t c) 50 t d) 100 t e) 160 t

m=?
Q = 800.000 Kg . m/s

v = 72 Km/h (v = 20 m/s)

Resolução:

Q = m. v → m = Q → m = 800.000 → m = 40.000 Kg ou m = 40 t
v 20

Obs: Quanto maior a quantidade de movimento (Q) maior será a dificuldade de iniciar ou parar um
movimento.

A carreta do exemplo 2 terá muito mais dificuldade de parar que o fusca do exemplo 1, mesmo a
carreta tendo menos velocidade (72 Km/h) que o fusca (108 Km/h).

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Exemplo 3:

[UFRGS-RS]. Uma carreta, uma motocicleta e um ônibus estão trafegando em uma rodovia e em um
determinado instante eles ficam alinhados um do lado do outro, cada um na sua faixa, com velocidades de
36 Km/h, 108 Km/h e 72 Km/h, respectivamente. Os três veículos estão a 500 metros de um semáforo, que
está indicando luz vermelha. As massas dos veículos, incluindo pessoas e carga que estão em seu interior,
estão indicados na figura abaixo.
A alternativa que apresenta a sequência de veículos no sentido de menor dificuldade para maior dificuldade
em parar diante deste semáforo será:
a) Moto – ônibus - carreta
b) Moto – carreta - ônibus
c) Ônibus – moto - carreta
d) Ônibus – carreta - moto

QC = ?
mC = 50.000 Kg
: 3,6
VC = 36 Km/h → (VC = 10 m/s)

QM = ? : 3,6
mM = 300 Kg VM = 108 Km/h → (VM = 30 m/s)

mO = 4.000 Kg Qo = ? : 3,6
VO = 72 Km/h → (VO = 20 m/s)

d = 500 m
Resolução:

O veículo que tiver a maior quantidade de movimento (Q) terá a maior dificuldade em parar diante
do semáforo:

Cálculo das quantidades de movimento da carreta (QC), da moto (QM) e do ônibus (QO):

Carreta: QC = mC . vc → QC = 50.000 . 10 → QC = 500.000 Kg . m/s

Moto: QM = mM . vM → QM = 300 . 30 → QM = 9.000 Kg . m/s

Ônibus: QO = mO . vO → QO = 4.000 . 20 → QO = 80.000 Kg . m/s

A relação de veículos que terá de (menor → maior) dificuldade de parar diante do semáfaro é:

Moto – ônibus – carreta (Letra a)

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Exemplo 4:

[Unimontes-MG]. O senso comum faz uma pessoa normal temer ao permanecer diante de um ônbius em
movimento, mesmo quando ele vem com baixa velocidade, porque consideramos sua massa muito grande.
Do mesmo modo, teme-se permanecer diante de um ciclista em alta velocidade.
Considerando um conjunto ciclista mais bicicleta, com massa total igual a 100 Kg, movendo-se a 20 m/s,
e um ônibus de 4.000 Kg, movendo-se a 0,5 m/s, ambos em linha reta, pode-se afirmar corretamente que
os dois têm:
a) o mesmo impulso. mo = 4.000 Kg
b) igual energia cinética.
c) acelerações diferentes
d) a mesma quantidade de movimento.

mB = 100 Kg

Resolução:

Resposta: Letra d (Eles terão a mesma quantidade de movimento Q)

Quantidade de movimento do ônibus: Qo = mo . vo → Qo = 4.000 . 0,5 → Qo = 2.000 Kg . m/s

Quantidade de movimento do bicicleta: QB = mB . vB → QB = 100 . 20 → QB = 2.000 Kg . m/s

Obs: A dificuldade para acelerar ou frear destes dois veículos nestas condições será a mesma, pois
possuem a mesma quantidade de movimento (Q).

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Relação entre Impulso e Quantidade de Movimento de um corpo: Teorema do Impulso

O Impulso gerado em um corpo será igual a variação da quantidade de movimento deste corpo.

Objeto sujeito à ação de uma força resultante A força resultante impulsionará o objeto,
constante entre dois instante t1 e t2 produzindo variação na quantidade de movimento.

I = ΔQ I = Q 2 – Q1 I = mv2 – mv1

N.s
Unidades possíveis para o Impulso (I) e Quantidade de Movimento (Q):

Kg . m/s
Exemplo 1:

Um veículo de 1.000 Kg, trafega em uma rodovia com uma velocidade de 72 Km/h. O motorista pisa no
acelerador e sua velocidade aumenta para 108 Km/h. O impulso que este veículo teve nesta aceleração foi
de:
a) 1.000 N . s b) 5.000 Kg . m/s c) 10.000 Kg . m/s d) 15.000 N . s e) 20.000 Kg . m/s

I=?

m = 1.000 Kg

vA = 72 Km/h (vA = 20 m/s) vB = 108 Km/h (vB = 30 m/s)

Resolução:

O impulso (I) poderá ser obtido através da variação da quantidade de movimento (ΔQ):

I = ΔQ → I = QB - QA → I = 30.000 - 20.000 → I = 10.000 Kg . m/s ou I = 10.000 N . s

QA = m . vA → QA = 1.000 . 20 → QA = 20.000 Kg . m/s

QB = m . vB → QB = 1.000 . 30 → QB = 30.000 Kg . m/s

Resposta: Letra C ( I = 10.000 Kg . m/s) ou ( I = 10.000 N . s)

Obs: O impulso (I), poderá ter 2 unidades no S.I. : N . s ou Kg . m/s

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Exemplo 2:

[UFPE]. A aplicação da chamada “Lei Seca” diminuiu significativamente o percentual de acidentes de


trânsito em todo o país. Tentando chamar a atenção do seus alunos para as consequências dos acidentes de
trânsito, um professor de Física solicitou que considerassem um automóvel de massa 1.000 Kg e velocidade
igual a 54 Km/h colidindo com uma parede rígida.
Supondo que ele atinge o repouso em um intervalo de tempo de 0,50 s, determine a força média que a
parede exerce sobre o automóvel durante a colisão.
a) 10.000 N b) 20.000 N c) 30.000 N d) 40.000 N e) 50.000 N

Situação A:
carro em movimento

V = 54 Km/h (15 m/s)

m = 1.000 Kg Situação B:
carro parado
(após colisão)

Resolução:

A força média (F) que a parede exercerá sobre o automóvel poderá ser calculada através da expressão
do impulso:

I = F . Δt → F = I → F = 15.000 → F = 30.000 N Resposta: (Letra C)


Δt 0,5

O impulso (I) poderá ser calculado através da variação da quantidade de movimento (ΔQ):

I = ΔQ → I = QA - QB → I = 15.000 - 0 → I = 15.000 Kg . m/s ou I = 15.000 N . s

QA = m . vA → QA = 1.000 . 15 → QA = 15.000 Kg . m/s

QB = m . vB → QB = 1.000 . 0 → QB = 0 Kg . m/s

Vídeo: Teorema do impulso e da Quantidade de Movimento [8:49 min]


https://www.youtube.com/watch?v=NN8tJre55ts&t=28s

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Força de Impacto:

Quando se deseja aumentar a quantidade de movimento de um


corpo de forma significativa, aplica-se uma grande força sobre
ele em um longo intervalo de tempo.

O cano longo de um canhão aumenta o tempo em que a força


média dos gases atua sobre a bala, aumentando a quantidade de
movimento. (↑ I = ↑ F . ↑ Δt) → ( ↑ I = ↑ΔQ)

Situações que o desejo seja diminuir a força gerada devido a variação da quantidade de movimento:

Para reduzir a grande quantidade de movimento de uma pessoa


que salta de bungee jump a corda elástica exerce uma força sempre
no sentido contrário do movimento da pessoa. Devido às
características elásticas da corda, o tempo de atuação desta força
sobre a pessoa é longo, resultando em força pequena para não
machucar a pessoa. (↓ F = I / ↑ Δt ), mantendo o impulso para
gerar a variação na quantidade de movimento, fazendo com que a
pessoa pare de se movimentar (( ↑ I = ↑ΔQ)

Em uma colisão frontal a variação da quantidade de movimento é


enorme e com isto o impulso também é alto ( ↑ I = ↑ΔQ). Desta
forma, a força sobre a pessoa no interior do veículo também será
muito alta. (↑ I = ↑ F . Δt).

Quando o air bag infla o tempo de aplicação da força sobre a


pessoa no interior do veículo aumenta e com isto a força de impacto
sobre a pessoa diante do air-bag reduzirá (↓ F = I / ↑ Δt )

Vídeo sobre Força de Impacto (Claudio Furukawa)


Vídeo: Tema 06 - Leis de Newton / Experimento - Força de impacto [ 1:32 min]
https://www.youtube.com/watch?v=Gtx4V5eWdpY

I = F . Δt → F = I
Δt

Força de impacto da bola de borracha:


bola de ↓F = I
borracha
(m = 269 g)
Δt ↑
Obs: A bola de borracha é mais flexível, logo ela
aumenta o tempo de duração do impacto (aumento
bola de do Δt), reduzindo a força de impacto (F)
bilhar
(m =135 g)
Força de impacto da bola de bilhar:
↑F = I
Δt ↓
Obs: A bola de bilhar é mais dura, logo ela reduz
o tempo de duração do impacto (redução do Δt),
aumentando a força de impacto (F)

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Exemplo 1: (Atividade do PET-4 - Semana 1)

[ITA-SP]. Um automóvel pára quase que instantaneamente ao bater frontalmente numa árvore. A proteção
oferecida pelo “air-bag”, comparativamente ao carro que dele não dispõe, advém do fato de que a
transferência para o carro de parte do momentum do motorista se dá em condição de:

a) menor força em maior período de tempo.


b) menor velocidade, com mesma aceleração.
c) menor energia, numa distância menor.
d) menor velocidade e maior desaceleração.
e) mesmo tempo, com força menor.

Resposta:

Letra a: (menor força em maior período de tempo.)

Obs: A proteção do air bag se dá devido ao fato dele prolongar o tempo de aplicação do impulso (I)
e com isto há a redução da força de impacto (F).

I = F . Δt → ↓F = I
Δt ↑

Exemplo 2:

[Enem-2017]. Em uma colisão frontal entre dois automóveis, a força que o cinto de segurança exerce sobre
o tórax e o abdômem do motorista pode causar lesões graves nos órgãos internos. Pensando na segurança
do seu produto, um fabricante de automóveis realizou testes em cinco modelos diferentes de cinto. Os testes
simularam uma colisão de 0,30 segundo de duração, e os bonecos que representavam os ocupantes foram
equipados com acelerômetros. Esse equipamento registra o módulo da desaceleração do boneco em função
do tempo. Os parâmetros como massa dos bonecos, dimensões dos cintos e velocidades imediatamente
antes e após o impacto foram os mesmos em todos os testes. O resultado final obtido está no gráfico de
aceleração por tempo.

Qual modelo de cinto oferece menor risco de lesão interna ao motorista ?

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

Resposta:
Letra b: O cinto 2 possui baixa aceleração [baixa força de impacto (F)] e um alto tempo de duração (Δt)
(↓F = m . a↓) e ( ↓F = I / Δt↑)
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Semana 2: Quantidade de movimento de um sistema de partículas

Conservação da Quantidade de Movimento:

Quando considerado somente forças pertencentes a um sistema (forças internas), a quantidade total de
movimento de um sistema não sofrerá alteração após uma colisão ocorrida entre os participantes do sistema.

Qt ANTES = Qt DEPOIS
Na colisão frontal entre dois carros que estavam em movimento em sentido contrários, a quantidade de
movimento total destes veículos antes da colisão será igual à quantidade de movimento total depois da
colisão, desde que não haja forças externas ao sistema.
(Exemplo de forças externas ao sistema: Um terceiro veículo também colidindo posteriormente, força de
atrito entre os veículos e o solo).

- Quantidade de movimento do sistema: Antes da Colisão:

QANTES = + 8.000 Kg.m/s

QA = + 20.000 Kg.m/s QB = - 12.000 Kg.m/s

mA = 1.000 Kg mB = 1.200 Kg
VA = 72 Km/h VB = 36 Km/h
(20 m/s) (10 m/s)

Carro A Carro B

QA = mA . VA QA = 1000 . 20 QA = + 20.000 Kg.m/s (Sentido progressivo - positivo)

QB = mB . VB QB = 1200 . 10 QB = - 12.000 Kg.m/s (Sentido retógrado - negativo)

- Quantidade de movimento do sistema: Depois da Colisão:

QANTES = + 8.000 Kg.m/s

QA = + 3.640 Kg.m/s QB = + 4.360 Kg.m/s

mA = 1.000 Kg mB = 1.200 Kg

V’A = V’B = 13,1 Km/h (3,64 m/s)

Carro A Carro B FATRITO (força externa)

Q’A = mA . V’A Q’A = 1000 . 3,64 Q’A = + 3.640 Kg.m/s (Sentido progressivo - positivo)

Q’B = mB . V’B Q’B = 1200 . 3,64 Q’B = + 4.360 Kg.m/s (Sentido progressivo - positivo)

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Exemplo 1:

Um vagão de minério de 5 toneladas está parado sobre o trilho. Ele é atingido por outro vagão de 10
toneladas que estava a 8 m/s. Após a colisão, os dois se movimentam juntos com uma velocidade v. Calcule
a velocidade v que os dois vagões apresentam após a colisão.
Antes da colisão:
parado
mA = 10 ton mB = 5 ton
VA = 8 m/s

VAGÃO A VAGÃO B

Depois da colisão:
mA = 10 ton mB = 5 ton
V=?

VAGÃO A VAGÃO B

Resolução:
Qantes = Qdepois

mA . vA + mB . vB = mA . v + mB . v

10.000 . 8 + 5.000 . 0 = 10.000 . v + 5.000 . v

80.000 = 15.000 . v

v = 80.000 → v = 5,3 m/s


15.000

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Exemplo 2: (Atividade do PET-4 - Semana 2)

[UFJF-MG]. Um asteroide aproxima-se perigosamente da Terra ameaçando destruí-la. Sua massa é de 10


toneladas e sua velocidade de aproximação, em relação à Terra, é de 98 km/h.
Super-Homem é então convocado para salvar o planeta. Sendo sua massa de 90 kg, qual a velocidade, em
relação à Terra, com que ele deve atingir frontalmente o asteroide para que os dois fiquem parados, em
relação à Terra, após a colisão ?
(Obs: despreze a atração gravitacional da Terra)

a) 2000 km/h. b) 1500 km/h. c) 250 km/h. d) 800 km/h. e) 10 888 km/h.

Vast = 98 Km/h
Asteróide
VSH = ? mast = 10 t → mast = 10.000 Kg

Super-Homem
mSH = 90 Kg

Terra

Resolução:
Super homem e asteroide ficarão
parados após a colisão (Qdepois = 0)

Qantes = Qdepois

mSH . VSH + mast . vast = 0

90 . VSH + 10.000 . (-98) = 0

90 . VSH - 980.000 = 0

VSH = 980.000 → VSH = 10.888 Km/h


90 (Resposta: Letra E)

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Semana 3: Colisões (elástica, inelástica e completamente inelástica)

Tipos de colisões:

- Elástica (Quando os corpos colidem e se movem em sentidos opostos)


Quantidade de movimento (Q): Conserva
Energia Cinética (Ec): Conserva

- Inelástica (Quando os corpos colidem e se movem juntos após a colisão)


Quantidade de movimento (Q): Conserva
Energia Cinética (Ec): Não conserva

- Completamente inelástica (Quando os corpos colidem e ficam parados após a colisão)


Quantidade de movimento (Q): Conserva
Energia Cinética (Ec): Não conserva

- Colisão elástica:

Ocorre quando há a conservação do movimento (Q) e da energia cinética (EC) do sistema:

 Para ocorrer a conservação da energia cinética, pelo menos 1 corpo envolvido na colisão terá que
continuar em movimento.

 Neste tipo de colisão não haverá perda de energia devido à deformação dos corpos, ruído e aquecimento.

 A colisão será elástica quando dois corpos possuem a mesma massa e trocam de velocidades após a
colisão.
Condições para a colisão elástica:

Exemplo de colisão elástica: Qt (antes) = Qt (depois)

mA . VA + mB .VB = mA . VA’ + mB .VB’


(soma vetorial)
VA = 4 m/s VB = - 2 m/s
0,1 . 4 + 0,1 . (- 2) = 0,1 . (-2) + 0,1 . 4

mB = 0,1 Kg
0,4 - 0,2 = - 0,2 + 0,4
mA = 0,1 Kg

0,2 = 0,2 (Q → Conservou)

VA’ = - 2 m/s VB’ = 4 m/s EC t (antes) = EC t (depois)

m . VA2 + m . VB2 = m . VA’2 + m . VB’ 2


c mA = 0,1 Kg mB = 0,1 Kg 2 2 2 2
(soma escalar - algébrica)

0,1 . 4 2 + 0,1 . 2 2 = 0,1 . 2 2 + 0,1 . 4 2


2 2 2 2

0,8 + 0,2 = 0,2 + 0,8

1,0 = 1,0 (EC → Conservou)

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Exemplo 1:

Em uma tacada de sinuca, a bola branca (A) colide com a bola vermelha (B). Imediatamente antes da
colisão, a bola movimenta-se com velocidade VA = 2 m/s e a bola vermelha estava parada. Após a colisão,
a bola branca fica parada e bola vermelha passa a se movimentar com velocidade de 2 m/s. As massas das
bolas são iguais a mA = mB = 100 g.

Esta colisão pode ser considerada elástica ?

VA = 2 m/s VB
VB = 0 (parado)

mA = 100 g ou 0,1 Kg mB = 100 g ou 0,1 Kg

VA’ = 0 VB’ = 2 m/s


(parado)

mA mB

Resolução:
Condições para a colisão ser considerada elástica:

1ª condição: 2ª condição:

Qt (antes) = Qt (depois) EC t (antes) = EC t (depois)

mA . VA + mB .VB = mA . VA’ + mB .VB’ m . VA2 + m . VB2 = m . VA’2 + m . VB’ 2


(soma vetorial) 2 2 2 2
(soma escalar - algébrica)
0,1 . 2 + 0,1 . 0 = 0,1 . 0 + 0,1 . 2
0,1 . 22 + 0 = 0 + 0,1 . 22
0,2 = 0,2 2 2
(Qt → conservou) 0,2 = 0,2
(Ec → conservou)

Resposta: Sim, esta colisão pode ser considerada “Elástica”, pois a Qt e a Ec se conservaram.

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Pêndulo de Newton produz colisões elásticas:
O pêndulo de Newton, consiste em um dispositivo composto por
esferas de mesma massa e mesmas dimensões, que estão
penduradas em um suporte através de fios, conforme a figura ao
lado.
Quando eleva-se uma esfera e a solta para colidir com as demais, a
colisão ocorre da esfera em movimento com a primeira esfera em
repouso e esta colide com as demais, ocorrendo sucessivas
colisões.
Após a colisão com a última esfera, esta irá movimentar-se, com a
mesma velocidade da esfera em movimento antes da colisão,
Qt (antes) = Qt (depois) enquanto as demais esferas ficarão em repouso.
Em resumo, no pêndulo de Newton, onde as esferas possuem as
N . (m . v) = N . (m . v) mesmas massas, o número de esferas que estiver em movimento
antes da colisão será o mesmo número de esfera que se
( N → Nº de esferas em movimento antes e movimentará após colisão e com a mesma velocidade.
depois da colisão)

Vídeo: Pontociência - Brincando com o Pêndulo de Newton [2:04 min]


https://www.youtube.com/watch?v=tG65CGR1adU&t=28s

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Exemplo 2:

[Enem]. O pêndulo de Newton pode ser constituído por cinco pêndulos idênticos suspensos em um mesmo
suporte. Em um dado instante, as esferas de três pêndulos são deslocadas para a esquerda e liberadas,
deslocando-se para a direita e colidindo elasticamente com as outras duas esferas, que incialmente estavam
paradas.

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- Colisão inelástica:

Ocorre quando há a conservação do movimento (Q) e não há conservação da energia cinética (EC):

 Neste tipo de colisão haverá perda de energia devido à deformação dos corpos, ruído e aquecimento.
 Pelo menos 1 corpo terá que movimentar após a colisão.
 Os corpos não ficam unidos após a colisão.

Condições para a colisão inelástica:

Qt (antes) = Qt (depois)
VA = 4 m/s VB = - 2 m/s
mA . VA + mB .VB = mA . VA’ + mB .VB’
(soma vetorial)
mA = 0,1 Kg mB = 0,1 Kg
0,1 . 4 + 0,1 . (- 2) = 0,1 . (-1) + 0,1 . 3
Ruído Calor
VA’ = - 1 m/s VB’ = 3 m/s
0,4 - 0,2 = - 0,1 + 0,3

0,2 = 0,2 (Q → Conservou)

mA = 0,1 Kg mB = 0,1 Kg
EC t (antes) = EC t (depois)

m . VA2 + m . VB2 = m . VA’2 + m . VB’ 2


2 2 2 2
(soma escalar - algébrica)

0,1 . 4 2 + 0,1 . 2 2 = 0,1 . 1 2 + 0,1 . 3 2


2 2 2 2

0,80 + 0,20 = 0,05 + 0,45

1,00 = 0,50

(EC → não se conservou)

(perda → ruído e calor gerados durante a colisão)

(perda de EC → 50%)

– PÁG. 20
Exemplo 1:

Pablo e Luiz realizam tacadas para que a bola branca (A) colidisse com a bola vermelha (B). Pablo realiza
uma tacada na bola A e Luiz na bola B. As duas bolas movimentam-se em sentidos contrários.
Imediatamente antes da colisão, a bola branca (A) estava com um velocidade de (V A = 3 m/s) e a bola
vermelha (B) estava com um velocidade de (VB = 2 m/s). Após, a colisão, as bolas movimentaram em
sentido contrário com velocidades (VA’ = 1 m/s) e (VB’ = 2 m/s), conforme ilustrado na figura abaixo.
As massas das bolas são iguais a mA = mB = 100 g.

Esta colisão é considerada elástica ou inelástica ?

VA = 3 m/s VB = - 2 m/s

mA = 100 g ou 0,1 Kg mB = 100 g ou 0,1 Kg

VA’ = - 1 m/s VB’ = 2 m/s

mA mB

Resolução:
Condições para a colisão ser considerada elástica:

1ª condição: 2ª condição:

Qt (antes) = Qt (depois) EC t (antes) = EC t (depois)

mA . VA + mB .VB = mA . VA’ + mB .VB’ m . VA2 + m . VB2 = m . VA’2 + m . VB’ 2


(soma vetorial) 2 2 2 2
(soma escalar - algébrica)
0,1 . 3 + 0,1 . (- 2) = 0,1 . (-1) + 0,1 . 2
0,1 . 3 2 + 0,1 . 2 2 = 0,1 . 12 + 0,1 . 22
0,3 - 0,2 = - 0,1 + 0,2 2 2 2 2
0,45 + 0,20 = 0,05 + 0,20
0,1 = 0,1
(Qt → conservou) 0,65 = 0,25
(Ec → não se conservou – devido)
(devido à ruído e aumento térmico durante a colisão)
Resposta:

Esta colisão pode ser considerada “Inelástica”, pois a Qt conservou, porém a Ec não se conservou.

– PÁG. 21
- Colisão completamente inelástica:

Ocorre quando há a conservação do movimento (Q) e não há conservação da energia cinética (EC), e os
corpos ficam unidos (parados ou em movimento) após colisão:

 Haverá perda máxima de EC devido à deformação dos corpos, ruído ou aquecimento.


 Os corpos ficarão unidos após a colisão (parados ou em movimento).

Condições para a colisão completamente inelástica:

VA = 4 m/s VB = - 2 m/s Qt (antes) = Qt (depois)

mA . VA + mB .VB = mA . VA’ + mB .VB’


(soma vetorial)
mA = 0,1 Kg mB = 0,1 Kg

0,1 . 4 + 0,1 . (- 2) = 0,1 . 1 + 0,1 . 1


Ruído Calor
VA’ VA’ = VB’ = 1 m/s 0,4 - 0,2 = 0,1 + 0,1
A B

0,2 = 0,2 (Q → Conservou)


mA = 0,1 Kg mB = 0,1 Kg
EC t (antes) = EC t (depois)

m . VA2 + m . VB2 = m . VA’2 + m . VB’ 2


2 2 2 2
(soma escalar - algébrica)

0,1 . 4 2 + 0,1 . 2 2 = 0,1 . 1 2 + 0,1 . 1 2


2 2 2 2

0,80 + 0,20 = 0,05 + 0,05

1,00 = 0,10

(EC → não se conservou)

(Máx perda → ruído e calor gerados durante a colisão)

(perda de EC → 90%)

Site simulador de colisões entre bolas de gude


https://meu.bernoulli.com.br/object/200464/index.html

– PÁG. 22
Exemplo 1:

Um caminhão de massa 10.000 Kg está trafegando em uma rodovia a uma velocidade de 72 Km/h, quando
colidiu na traseira de um carro que estava parado e com massa de 1.000 Kg. Imediatamente após a colisão,
ambos veículos passaram a movimentar juntos com uma só velocidade (V’).

O tipo de colisão e a velocidade aproximada (V’) que estes 2 veículos ficaram logo após a colisão foi de:

a) Colisão elástica - 10,5 Km/h


b) Colisão inelastica – 18 Km/h
c) Colisão completamente inelástica – 6,5 Km/h
d) Colisão elástica – 6,5 Km/h
e) Colisão completamente inelástica – 10,5 Km/h

- Antes da colisão: Repouso


VA = 72 Km/h VB = 0
(20 m/s)

mA = 10.000 Kg mB = 1.000 Kg

- Depois da colisão:
Ruído Calor
V’ = VA’ = VB’ = ?

mA = 10.000 Kg mB = 1.000 Kg

Resolução: Deformação

Obs: A colisão é completamente inelástica (veículos passaram a se movimentar juntos após colisão)
Cálculo da velocidade dos veículos após a colisão:

Qt (antes) = Qt (depois)

mA . VA + mB .VB = mA . VA’ + mB .VB’

10.000 . 20 + 1.000 . 0 = 10.000 . V + 1.000 . V

20.000 = 11.000 V

V = 20.000 → V = 1,82 m/s x 3,6 → V = 6,5 Km/h


11.000

Resposta: Letra C (Colisão completamente inelástica – 6,5 Km/h)

– PÁG. 23
Exemplo 2: (Atividade do PET-4 - Semana 3)

[UEPB-PB]. Um garoto brincando de bola de gude com seu colega executou uma jogada e percebeu que,
ao lançar sua bola A, com certa velocidade VA contra a bola B de seu colega, a qual se encontrava em
repouso, o seguinte fenômeno aconteceu imediatamente após a colisão entre as bolas:

A bola A ficou parada, enquanto a bola B adquiriu uma velocidade igual a VA (velocidade da bola A), antes
da colisão.
Esta situação pode ser representada através da figura acima, sendo I, a situação antes das bolas colidirem e
II a situação após a colisão.
Considerando que esta observação só seria possível num plano horizontal e sem atrito, é correto afirmar:
a) a colisão mostrada é inelástica.
b) a energia cinética não se conservou.
c) a massa da bola A é maior que a massa da bola B.
d) a quantidade de movimento se conservou.
e) a quantidade de movimento não se conservou.

Resolução:

Obs 1: em uma colisão “sem atrito”, a quantidade de movimento do sistema (Qt) se conserva.

Obs 2: Para que a Qt se conserve → as massas das bolinhas tem que ser iguais (mA = mB)

Obs 3: Para verificar qual o tipo de colisão será necessário averiguar se a EC se conservou ou não.

1ª condição: 2ª condição:

Qt (antes) = Qt (depois) EC t (antes) = EC t (depois)


0 0 0
0
mA VA + mB .VB = mA VA’ + mB .VB’
. .
m .+ m VB = m VA + m . VB’ 2
VA2 . 2 . ’2
2 2 2 2
mA . VA = mB .VB’ m . VA2 = m . VB’ 2
2 2
Se: VA = VB’ = V m . V2 = m . V2
Então: mA = mB = m 2 2
(Ec → conservou)
Conclusões: A colisão é elástica, Qt se conservou, a EC se conservou, mA = mB

Resposta: Letra d (a quantidade de movimento se conservou).


– PÁG. 24
Semana 4: Hidrostática (densidade e pressão)

Densidade:

É o chamado peso específico de um corpo e calculado pelo quociente entre a massa e o volume deste corpo.

d → densidade do corpo. Unidades: (Kg/m3 ou g/cm3)


d = m m → massa do corpo. Unidades: (Kg ou g)
V V → volume do corpo. Unidades: (m3 ou cm3) [1 m3 = 1.000 litros]

Cada substância possui a sua densidade e seu valor poderá varia conforme seu estado físico:

A densidade está relacionada ao fato de um corpo sólido flutuar ou afundar em um corpo líquido:

Exemplos:

Ao colocarmos gelo dentro de uma jarra com água ele irá flutuar:

O gelo flutua (fica na parte de cima)


Porque possui menor densidade
(d = 0,92 g/cm3)

A água (fica na parte debaixo)


Porque possui maior densidade
(d = 1,00 g/cm3)

Entretanto, se colocarmos o gelo dentro de uma jarra com álcool ele afundará:

O gelo afunda se for colocado dentro de


uma jarra com álcool.
Porque possui maior densidade:

(dgelo = 0,92 g/cm3)


(dalcool = 0,79 g/cm3)

– PÁG. 25
Perguntas que não querem calar:

1) Se o gelo afunda no álcool, porque não afunda em bebidas alcoólicas ?

Resposta:

A bebida alcoólica é constituída na maior parte de água. Sendo assim, a densidade final de uma
bebida alcoólica será muito maior que a densidade do álcool e muito próximo da densidade da água.

Densidade de uma bebida alcoólica é próxima de d = 0,98 g/cm3


Densidade do gelo: d = 0,92 g/cm3

Densidade do álcool: d = 0,79 g/cm3

Por este motivo, o gelo flutuará em um copo com bebida alcoólica e afundará em um copo contendo
álcool puro.

2) Porque algumas pessoas conseguem flutuar e outras não ?

Resposta:

A densidade do corpo humano é ligeiramente maior que o da água (d = 1,03 g/cm3)

Em situações normais, o corpo humano tente a afundar na água. Porém, com algumas técnicas de
flutuação, uma pessoa conseguirá “boiar na água”. Para isto, ela necessita aumentar seu volume
externo (V), e com isto irá reduzir sua densidade, pois sua massa permanecerá constante.

↓d = m Para aumentar o volume externo do corpo, ela poderá encher os pulmões com ar.
V↑ Outra técnica, é de manter o corpo na posição horizontal, braços e pernas abertos.

Com estas técnicas, o volume corporal aumenta e a densidade irá diminuir e o corpo flutuará.
(d = 1,03 g/cm3 → 1,00 g/cm3)

– PÁG. 26
3) Porque é mais fácil flutuar nas águas do mar do que nas águas de uma piscina ?

Resposta:

A água do mar é salgada e o sal aumenta a sua densidade (dagua = 1,00 g/cm3 → dmar = 1,02 g/cm3).

Como a densidade do corpo humano é próxima de dcorpo = 1,03 g/cm3), fica mais próximo ainda da
densidade da água e será necessário menos esforço de aumento do volume corporal para conseguir
flutuar na água do mar.

4) Porque um navio, que é tão pesado, consegue flutuar na água ?

Resposta:

Apesar de muita massa, o navio é oco (espaços vazios) e com isto, sua densidade é menor que da
água. (dnavio < 1,00 g/cm3). E por isto, consegue flutuar.

↓d = m Por ser oco por dentro, o navio possui grande volume e com isto baixa densidade.
V↑

Vídeo: Concurso! - Torre de líquidos [5:20 min]


{Assistir: 00:00 min à 03:27 min}
https://www.youtube.com/watch?v=6JCxDhOVKcM&t=28s

– PÁG. 27
Exemplo 1:

Um bloco que possui 2 Kg de massa e 10 litros de volume é colocado na água de um recipiente.


Considerando que a densidade desta água possui o valor de 1,00 g/cm3, qual a alternativa que ilustra
corretamente o que irá ocorrer com o bloco ao ser colocado neste recipiente:
Dados: 1 litro = 1.000 cm3 e 1 Kg = 1.000 g

a) o bloco irá afundar, pois possui densidade maior que a da água. Bloco:
b) o bloco irá flutuar, pois possui densidade menor que a da água. m = 2 Kg
V = 10 litros
c) o bloco irá afundar, pois possui densidade menor que a da água.
d) o bloco irá flutuar, pois possui densidade maior que a da água.
e) o bloco irá ficar no meio do reservatório, pois sua densidade é
exatamente igual ao da água.
Água:
d = 1,00 g/cm3

Resolução:

Para saber se o bloco irá flutuar o afundar na água será necessário calcular a densidade do bloco:

Adequação das unidades: m = 2 Kg → m = 2.000 g


V = 10 litros → V = 10.000 cm3

d(bloco) = m → d(bloco) = 2.000 → d(bloco) = 0,2 g/cm3


V 10.000

d(bloco) < d(água) → O bloco flutuará na água

Resposta: Letra b (o bloco irá flutuar, pois possui densidade menor que a da água.)

– PÁG. 28
Exemplo 2: [Atividade do PET 4 – Semana 4].

[ENEM]. A gasolina é vendida por litro, mas em sua utilização como combustível, a massa é o que importa.
Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os
efeitos práticos dessa variação, os tanques dos postos de gasolina são subterrâneos.

Se os tanques NÃO fossem subterrâneos:

I. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia, pois estaria comprando mais
massa por litro de combustível.
II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você estaria comprando mais massa de combustível para
cada litro.
III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial decorrente da dilatação
da gasolina estaria resolvido.

Destas considerações, somente:


a) I é correta.
b) II é correta.
c) III é correta.
d) I e II são corretas. Tanque de gasolina
e) II e III são corretas. (subterrâneo)

Resolução:

I - Horário quente: d = m ou ↓m = d . V↓ No horário quente → Aumento do volume


V Porém, quando a gasolina esfriar → Redução Volume

Conclusão: Desvantagem abastecer no horário quente (comprará menos massa por litro).
(Afirmativa: Falsa)

II - Horário frio: d = m ou ↑m = d . V↑ No horário frio → redução do volume


V Porém, quando a gasolina esquentar → Aumento Volume

Conclusão: Vantagem abastecer no horário frio (comprará mais massa por litro).
(Afirmativa: Verdadeira)

m = d . V↑↓ (poderia variar o volume com a temperatura


III- Se a gasolina fosse vendida por Kg:
que a massa de gasolina seria a mesma)
Conclusão: o problema da variação da temperatura seria resolvido.
(Afirmativa: Verdadeira).

Resposta: Letra E (As afirmativas II e III estão corretas)

– PÁG. 29
Pressão:

Pressão é a relação entre uma determina força e sua área de distribuição.

p → pressão exercida (Unidade: Kgf/cm2 ou N/m2)

p = F F → Força exercida por corpo (Unidade: Kgf ou N)

A A → Área onde a força é aplicada (Unidade: cm2 ou m2)

Um prego penetra facilmente em uma madeira devido à sua alta pressão:

↑p = F
Força (F) A↓
grande
Área (A)
pequena

Alta pressão (p)

Uma pessoa ao subir em um telhado apoia-se sobre uma tábua para reduzir a pressão sobre as telhas:

Área (A) Força (F)


grande grande ↓p = F
A↑
Baixa pressão (p)

– PÁG. 30
Exemplo 1:

Um homem e uma mulher fazem uma caminhada sobre um piso de concreto recém construído. A mulher
possui 50 Kg e está sobre um salto alto cuja a área do par de sapatos em contato com o solo é de 100 cm2.
O homem possui 80 Kg e a área do par de tênis em contato é de 1.600 cm2. A alternativa que apresenta
corretamente a pressão exercida sobre o concreto novo quando os dois estiverem com os calçados dos dois
pés apoiados sobre o piso, é:
m = 50 Kg m = 80 Kg
a) O homem exercerá mais pressão sobre o piso por
ter maior peso.
b) A mulher exercerá menos pressão sobre o piso
por ter menor peso.
c) O homem exercerá uma pressão sobre o piso 10
vezes maior que a mulher.
d) A mulher exercerá uma pressão sobre o piso 10
vezes maior que o homem.
e) Os dois exercerão a mesma pressão sobre o piso.

Concreto recém construído

A = 100 cm2 A = 1600 cm2


Resolução:

Cálculo da pressão exercida pela mulher:

m = 50 Kg → F = 50 Kgf p = F → p = 50 → p = 0,5 Kgf/cm2


A 100
10 vezes
Cálculo da pressão exercida pelo homem:
maior
m = 80 Kg → F = 80 Kgf p = F → p = 80 → p = 0,05 Kgf/cm2
A 1600
Conclusão:

Apesar do homem ter um peso maior, a mulher exercerá uma pressão 10 vezes maior no piso de
concreto recém construído.

Resposta: Letra d (A mulher exercerá uma pressão sobre o piso 10 vezes maior que o homem.)

– PÁG. 31
Pressão atmosférica (patm):

É a pressão exercida pelos gases da atmosfera terrestre.


.

patm = 1 atm 70% N2


atmosfera 28% O2

2% CO2 e outros

Obs: a pressão atmosférica ao nível do mar possui o valor de 1 atm. (1 atm = 10.000 N/m2 ou 10 5 N/m2)

Quanto maior a altitude de uma cidade menor será o valor da pressão atmosférica:

Valores da pressão atmosférica em algumas cidades


Cidade Altitude Patm
Rio de Janeiro-RJ 0m 1,00 atm
São Paulo-SP 750 m 0,92 atm
Belo Horizonte-MG 850 m 0,90 atm
Brasília-DF 1000 m 0,88 atm
Bogotá (Colômbia) 3.000 m 0,68 atm
La Paz (Bolívia) 3.700 m 0,65 atm
Monte Everest (Nepal) 9.000 m 0,32 atm

Obs: Na Lua não há pressão atmosférica (devido a ausência de ar ao redor do nosso satélite natural)

– PÁG. 32
Curiosidades da pressão atmosférica:

1) Somente podemos tomar um refrigerante pelo canudinho devido à pressão atmosférica.

Ao sugar o ar no interior do canudinho, cria-se vácuo (ausência


Vácuo de ar), e com isto a pressão interna tende à zerar (pint → 0 atm).
pint = 0 atm
patm = 1,0 atm
A pressão atmosférica do lado externo torna-se maior que a
pressão no interior do canudinho e consegue empurrar o
líquido para a boca da pessoa.
patm

2) Quando estamos dentro de um avião durante a decolagem ou pouso, podemos sentir dores de ouvido.
Crianças chegam até chorar por ter ouvidos mais sensíveis.

patm → menor (altitude)

pint-ouvido → maior (adequação ao nível do mar)

patm → menor
pint-ouvido → maior
(altitude)
(adequação ao nível do mar)

Sensação de dores
no tímpano (membrana)

Vídeo: Pegadinha da pressão atmosférica [5:00 min]


https://www.youtube.com/watch?v=RnWLBSNrtgY&t=28s

– PÁG. 33
Exemplo 1: [Atividade do PET-4 – Semana 4]

[PUC-MG]. Quando tomamos refrigerante, utilizando canudinho, o refrigerante chega até nós, porque o ato
de puxarmos o ar pela boca:

a) reduz a aceleração da gravidade no interior do tubo.


b) aumenta a pressão no interior do tubo.
c) aumenta a pressão fora do canudinho.
d) reduz a pressão no interior do canudinho.

Resposta:

Letra d (reduz a pressão no interior do canudinho.)

– PÁG. 34
Semana 5: A pressão exercida pelos líquidos (Princípio de Pascal)

Os líquidos também exercem pressão assim como o ar atmosférico.

Considerando a água (d = 1,0 g/cm3), a cada 10 metros de profundidade, a pressão aumenta 1 atm.

Sendo assim, um mergulhador que estiver a 10 metros de profundidade no mar, estará submetido a uma
pressão total de 2 atm.
(1 atm da pressão atmosférica + 1 atm da pressão dos 10 m de coluna d’agua sobre ele)

Nível do mar (patm = 1 atm)

h = 10 m → 1 atm
(profundidade)

(p = patm + 1 atm) → p = 2 atm

mergulhador

Porém, esta relação poderá ser aplicada somente para a água. Outros líquidos com densidades diferentes
terão relação entre profundidade e pressão também diferentes.

– PÁG. 35
Equação da pressão exercida por um líquido:

. . p → pressão exercida pelo líquido (unidade do S.I.: N/m2)


pliq = d g h
patm → pressão atmosférica (unidade do S.I.: N/m2)

d → densidade do líquido (unidade do S.I.: Kg/m3)


p = patm + pliq
g → aceleração da gravidade (unidade do S.I.: m/s2)
ou (gTerra = 10 m/s2)

h → altura (profundidade) (unidade do S.I.: m)


p = patm + d . g . h

Exemplo 1:

Um reservatório, localizado ao nível do mar, está cheio de mercúrio. A altura do fundo deste reservatório
até a superfície do líquido é de 50 cm. A pressão no fundo deste reservatório em atm é de:
Dados: Densidade do mercúrio (dHg = 13.600 Kg/m3)
Aceleração da gravidade na Terra (g = 10 m/s2)
1 atm = 10.000 N/m2

a) 20 atm b) 21 atm c) 68 atm d) 78 atm e) 100 atm

patm = 1 atm → patm = 10.000 N/m2

Mercúrio: h = 50 cm ( pliq = ? ) (g = 10 m/s2)


dHg = 13.600 Kg/m3

pfundo = ?

Resolução:

Cálculo da pressão no fundo do reservatório (h = 50 cm → h = 0,5 m) (patm = 1 atm = 10.000 N/m2)

p = patm + d . g . h → p = 10.000 + 13.600 . 10 . 0,5 → p = 10.000 + 68.000 → p = 78.000 N/m2

Conversão da pressão do fundo do reservatório para atm:

1 atm → 10.000 N/m2


Pliq → 78.000 N/m2 → pfundo = 78 atm

(Resposta: Letra d)

– PÁG. 36
Exemplo 2: [Atividade do PET-4 - Semana 5]

[UFRJ-RJ]. No terceiro quadrinho, a irritação da mulher foi descrita, simbolicamente, por uma pressão de
1000 atm. Suponha a densidade da água igual a 1000 kg/m3, 1 atm = 105 N/m2 e a aceleração da gravidade
g = 10 m/s2.
Calcule a que profundidade, na água, o mergulhador sofreria essa pressão de 1000 atm.

Nível do mar (patm = 1 atm)

dágua = 1.000 Kg/m3


g = 10 m/s2 h = ? (pliq = 999 atm)

mergulhador pfundo = 1.000 atm


Resolução:

Há 2 maneiras de resolver esta questão.

1ª maneira: Considerando a relação da profundidade (h) com a pressão do líquido (água).

2ª maneira: aplicando a equação dos líquidos → p=d.g.h

1ª maneira: 10 m → 1 atm (água)


h → 999 atm → h = 9990 m (resposta)

2ª maneira: pfundo = patm + d . g . h → 1.000 . 10 5 = 1 . 10 5 + 10 3 . 10 . h

999 . 10 5 = 10 4 . h → h = 999 . 10 5 → h = 999 . 10 1 → h = 9990 m (resposta)


10 4

– PÁG. 37
Princípio de Pascal:

Qualquer acréscimo de pressão exercido num ponto de um fluido em equilíbrio se transmite integralmente
a todos os pontos desse líquido e às paredes do recipiente que o contém. (Prensa Hidráulica).

p1 = p2 (p = d . g . h)
F1 = F2
p1 = F1
A1
A1 A2
Fluído p2 = F2 (Princípio de Pascal)
A2

↑F2 = ↓F1 . A2↑ Como a área A2 é maior que a área A1 uma força F1 pequena
causará uma força F2 grande.
A1↓
Exemplos de equipamentos que utilizam o Princípio de Pascal:

- Prensa hidráulica para levantar veículos:


Uma prensa hidráulica é composta por um
compartimento de área pequena (A1) e um outro
compartimento de área maior (A2), que eleva o veículo.

Estes compartimentos estão unidos e preenchidos por


óleo específico.

Ao aplicar uma força F1 pequena no compartimento


mentor, obtém-se uma força F2 muito maior para a
elevação do veículo.

- Sistema de elevação da cadeira de dentista:

Uma cadeira de dentista hidráulica também é composta


por um compartimento de área pequena (A1) e um
outro compartimento de área maior (A2), que eleva a
cadeira.

Estes compartimentos estão unidos e preenchidos por


óleo específico.

Ao aplicar uma força F1 pequena no compartimento


mentor, obtém-se uma força F2 muito maior para a
elevação da cadeira.
Pedal Base da cadeiera
(área menor – A1) (área maior – A2)

– PÁG. 38
- Freio hidráulico de veículos
Pedal
(área menor – A1) óleo
hidrálico

Base da cadeiera
(área maior – A2)

Ao pisar no pedal do freio (F1), o motorista aciona


o cilindro principal (área menor A1), que transmite
uma pressão ao longo da mangueira do óleo
hidráulico, que irá gerar uma força elevada (F2),
no cilindro do freio, capaz de friccionar as sapatas
contra o disco de freio e com isto reduzir a
velocidade do veículo.

Vídeo: Tema 02 - Hidrostática - Experimentos - Princípio de Pascal: Elevador hidráulico [1:57 min]
https://www.youtube.com/watch?v=vZLUzu6_xmc&t=28s

Exemplo 1:

Uma prensa hidráulica utilizada para elevar veículos possui um êmbolo menor cuja área (A1) é de 100 cm2
e um êmbolo maior ligado a base de sustentação do veículo cuja área (A2) é de 100.000 cm2. Para que esta
prensa possa sustentar um veículo de 1.000 Kg de massa a força mínima (F1) que deverá ser aplicada em
Newtons é de: (Considere g = 10 m/s2)

a) 1 N b) 10 N c) 100 N d) 1.000 N e) 10.000 N

m = 1.000 Kg
F1 = ? A2 = 100.000 cm2

A1 = 100 cm2 F1 = F2
A1 A2
(Princípio de Pascal)

Resolução:

A força F2 para conseguir sustentar o veículo deverá ser no mínimo igual ao peso (P) do automóvel.

F2 = P = m . g → F2 = 1.000 . 10 → F2 = 10.000 N

Princípio de Pascal: F1 = F2 → F1 = 10.000 → F1 = 1 . 100 → F1 = 10 N


A1 A2 100 100.000 10

Resposta: Letra b (10 N)

– PÁG. 39
Semana 6: Empuxo

Quando mergulhamos um objeto qualquer em um líquido sentimos uma força por parte do líquido nos
impedindo de afundar o objeto. Esta força é dirigida para cima e representa resistência oferecida pelo
líquido. O nome desta resistência é Empuxo.
d = m → m=d.V
V
Pfluído deslocado = m . g

Pfluído deslocado = (d . V) . g

E = Pfluído delocado

Princípio de Arquimedes: E = d . V. g

Todo corpo sólido mergulhado num fluido em equilíbrio recebe uma força de direção vertical e sentido de
baixo para cima cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado. (Empuxo).

E → Empuxo (igual ao peso do fluído deslocado pelo corpo) [N]

d → Densidade do fluído deslocado [Unidade no S.I.: Kg/m3]

E = d . V .g V → Volume do corpo submerso [Unidade no S.I.: m3]

g → Aceleração da gravidade [Unidade no S.I.: m/s2]


(gterra = 10 m/s2)
Exemplo 1:

Um caixa de madeira flutua nas águas de uma lagoa. Esta caixa possui volume igual a 2 m3 e está com 20%
do seu volume submerso. O empuxo exercido pela água da lagoa sobre esta caixa, em Newtons, é de:
Dados: Densidade da água da lagoa: dágua = 1.000 Kg/m3
Densidade da caixa de madeira: dcaixa = 600 Kg/m3 (Considere g = 10 m/s2)

a) 2.400 N b) 3.500 N c) 4.000 N d) 10.000 N e) 20.000 N


Volume total
(2 m3)

E=?
Volume
submerso
(20%)
c
Resolução: c
Empuxo = Peso do volume da água deslocada

(Vsubmerso = V . 20% → Vsub = 2 . 0,20 → Vsub = 0,4 m3)

E = dágua . Vsubmerso . g → E = 1.000 . 0,4 . 10 → E = 4.000 N (Resposta: Letra c)

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Situações de um corpo sobre a água conforme a relação do Empuxo x Peso do corpo:

Peso do corpo maior que o empuxo Peso do corpo menor que o empuxo Peso do corpo igual ao empuxo
(corpo afunda) (corpo flutua) (corpo flutua na posição submersa)

Exemplo 2: [Atividade do PET 4 – Semana 6]

Quando tentamos levantar algum objeto colocado dentro da água, como em uma piscina, ele parece mais
“leve”. Essa sensação surge em razão da força de empuxo que o fluido exerce sobre os corpos imersos em
seu interior.

Em relação ao empuxo, assinale as alternativas corretas:

I – O empuxo exercido sobre um corpo depende de sua densidade.


II – Se a força de empuxo for menor que o peso do corpo, ele afundará.
III – A força de empuxo tem módulo igual ao peso do volume de fluido deslocado pelo corpo nele imerso.
IV – A força de empuxo aumenta gradativamente enquanto um corpo está sendo inserido dentro de um
fluido.

São corretas:

a) I e II. b) II e III. c) II, III e IV. d) I e III. e) I, II e III.

Resolução:

I- (F) [O empuxo depende é da densidade do fluído e não da densidade do corpo].


II- (V) [Se o empuxo for menor que o peso do corpo ele afundará].
III- (V) [O empuxo é igual ao peso do volume do fluído deslocado].
IV- (V) [Enquanto um corpo estiver sendo inserido dentro do fluído o empuxo aumentará]

Resposta: Letra c (II, III e a IV estão corretas)

Vídeo: Tema 05 - Forças - Experimentos - Força de Empuxo [1:41 min]


https://www.youtube.com/watch?v=p3O8ALAajis&t=28s

Vídeo: Tema 05 - Forças - Experimentos - Força de Empuxo 02 [1:57 min]


https://www.youtube.com/watch?v=anpU_0rTCHo

Vídeo: Empuxo (Hidrostática) - Experimento com ovo [1:41 min]


https://www.youtube.com/watch?v=ooxmfGn6hHU&t=28s

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