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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO LUSÍADA DO HUAMBO

Capitulo II. Gestão do conhecimento


estratégico

CADEIRA: PLANEAMENTO E CONTROLO DE


GESTÃO
LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESA

DOCENTE: Edgar Caunda

Prof. Edgar J.M.Caunda


email:edgarcaunda24@gmail.com
Capitulo II. Gestão do conhecimento
estratégico

Gestão do conhecimento estratégico

Partindo do pressuposto que todos as estratégias são


estratégias do Conhecimento, no sentido em que
todas elas resultam de uma séries de decisões e
escolas, consciente ou inconscientes, baseadas no
conhecimento.

Victor Newman (2006) define a gestão de


conhecimento Estratégico como o processo de
selecção e manipulação deliberada das diferentes
formas de conhecimento.
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Capitulo II. Gestão do conhecimento
estratégico

 Gestão do conhecimento estratégico


Destinado essencialmente a apoiar a criação e
implementação bem sucedida de estratégia
inovadoras a Gestão de Conhecimento Estratégico
envolve sobre tudo: O acompanhamento; A avaliação e
revisão sistemática da estratégia da organização; com
vista assegurar que aquela incorpora o mais recente
conhecimento, indispensável, por um lado, ao
aproveitamento das oportunidades emergentes e,
por outro, à continua adaptação da estratégia aos
factores contextuais, sempre em constante
mutações.
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 3.1 Diagnostico estratégico externo

DIAGNOSTICO

“Se conhecemos o inimigo(Ambiente Externo)e a nós mesmos


(Ambiente Interno), não precisamos temer o resultado de uma
centena de combates.

Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória


sofreremos uma derrota.

Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em


todas as batalhas”

Sun Tsu
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3.1 Diagnostico estratégico externo

O diagnóstico estratégico corresponde primeira


fase do processo de planeamento estratégico e
procura responder a pergunta básica.

“qual a real situação da empresa quanto aos seus


aspectos internos e externos?”, verificando o
que a empresa tem de bom, de regular ou de
ruim no seu processo administrativo.

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3.1 Diagnostico estratégico externo


DIAGNÓSTICO: VISÃO MACRO

SECTOR DE
NEGÓCIO MACROAMBIENTE

AMBIENTE
INTERNO

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3.1 Diagnostico estratégico externo

SETOR DE MACROAMBIENTE
NEGÓCIOS

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estratégico
 3.1 Diagnostico estratégico externo

Macroambiente
Setor de Negócios
É o ambiente mais
É o sector especifico de
amplo e genérico no
negócios da organização.
qual todas as
organizações estão
É o ambiente mais
envolvidas directa ou
próximo e imediato da
indirectamente E que
organização e é onde ela
“exerce influência de
obtém seus recursos e
maneira similar sobre a
coloca seus produtos e/ou
maioria das
serviços.
organizações”. Prof. Edgar J.M.Caunda
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 3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais


factores/indicadores)

Macroambiente
Sector de Negócios
Demográfico
Económico Mercado
Sócio/Cultural Clientes
Político/Legal Produtos e/ou Serviços
Tecnológico Concorrentes
Recursos Naturais Fornecedores
(Ecológico)
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 3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais


factores/indicadores)

▪ Conhecimento do macro ambiente


FATORES DEMOGRÁFICOS
➢ Tamanho, densidade e distribuição geográfica populacional

➢ Mobilidade da população e processo migratório


➢ Taxa de Crescimento e envelhecimento da população

➢ Taxa de casamentos, de natalidade e de mortalidade

➢ Estrutura etária, familiar e residencial

➢ Nível de Escolaridade

➢ Composição étnica e Religiosa da População

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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ Conhecimento do macro ambiente


FATORES ECONÓMICOS

➢ Renda Real da população


➢ Taxa de Crescimento de renda
➢ Padrão de consumo e de poupança
➢ Nível de emprego
➢ Taxas de juros, câmbio e inflação
➢ Distribuição de Renda
➢ Balança de pagamentos
➢ Reservas cambiais Prof. Edgar J.M.Caunda
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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

FATORES SÓCIOS/CULTURAIS

➢ Hábitos das pessoas em relação a atitudes e suposições


➢ Crenças e aspirações pessoais
➢ Relacionamentos interpessoais e estrutura social
➢ Origem urbana ou rural e os determinantes de status
➢ Estrutura educacional
➢ Preocupação com meio ambiente
➢ Preocupação com a saúde e preparo físico

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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ Conhecimento do macro ambiente


INDICADORES POLÍTICOS/LEGAIS

➢ Política monetária, tributária, fiscal e providenciaria


➢ Legislação tributária, comercial e trabalhista.
➢ Legislação sobre protecção ambiental
➢ Políticas de regulamentação, desregulamentação e privatização
➢ Legislação federal, estadual e municipal
➢ Estrutura de poder

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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ Conhecimento do macro ambiente


INDICADORES TECNOLÓGICOS

➢ Aquisição, desenvolvimento e transferência de tecnologia


➢ Velocidade das mudanças tecnológicas e actualização do País.
➢ Protecção de marcas e patentes
➢ Nível de Pesquisa e desenvolvimento do País
➢ Incentivos governamentais ao desenvolvimento tecnológico
➢ Manifestações reaccionárias em relação aos avanços tecnológicos

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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ Conhecimento do macro ambiente

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE

➢ Nível de desenvolvimento ecológico


➢ Índices de poluição
➢ Legislação Ambiental

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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ SETOR DE NEGÓCIOS

➢ Mercado
➢ Clientes
➢ Produtos e/ou Serviços
➢ Concorrentes
➢ Fornecedores

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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ SETOR DE NEGÓCIOS

➢ MERCADO
➢ Tamanho
➢ Tendências e perspectivas
➢ Causas de crescimento e possíveis consequências.
➢ Necessidades básicas identificadas

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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ SETOR DE NEGÓCIOS
CLIENTES
Quem são? Estão aumentando ou diminuindo?
Onde estão localizados?
Quais os canais de venda que os atingem?
Qual o nível de renda pessoal? E a renda disponível?
Como compram? Como se comportam?
Quais as suas tendências?
Quais seus padrões de qualidade?
Que preço estão dispostos a pagar?
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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ SETOR DE NEGÓCIOS

PRODUTOS E SERVIÇOS

➢ Que produtos e/ou serviços?


➢ Nível de competição por outros produtos e/ou serviços
➢ Nível de padronização do produto/serviço
➢ Nível de diferenciação/ inovação do produto/serviço
➢ Velocidade de mudança dos produtos/serviços e de onde se originam

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estratégico

3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ SETOR DE NEGÓCIOS
▪ CONCORRENTES

➢ Quantos e quais são?


➢ Qual a participação de cada concorrente no mercado?
➢ Qual o facturação, volume de vendas, lucro e tendências de cada um deles?
➢ Como actua o marketing deles? Que tipo de mídia eles utilizam? Que tipos
de promoção eles fazem?
➢ Como actua o RH deles? Qual o nível salarial dos funcionários deles? Quais
os benefícios que eles ofereceram?
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3.1 Diagnostico estratégico externo ( Principais factores/indicadores)

▪ SETOR DE NEGÓCIOS
FORNECEDORES

Quem são?
Quantos são?
Onde estão localizados?
Quais seus preços de venda?
Qual a sua política de venda?
Quais os seus prazos de entrega?
Qual a qualidade dos seus produtos?
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estratégico

3.1 Diagnostico estratégico externo

Produtos do Diagnóstico Externo

MACRO
AMBIENTE
OPORTUNIDADES
DIAGNÓSTICO
ESTRATÉGICO
EXTERNO
AMEAÇAS
SETOR DE
NEGÓCIOS

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Exercícios ( Ambiente Externo)

1. Por que é importante para uma empresa estudar e entender


o ambiente externo?

2. Quais são as diferenças entre o ambiente geral e o ambiente


da indústria (setor)? Por que essas diferenças são importantes?

3. Qual é o processo de análise do ambiente externo? O que a


empresa visa saber quando utiliza esse processo?

4. Quais são os seis segmentos do ambiente geral? Explique as


diferenças entre eles.
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Capitulo III. Gestão do conhecimento estratégico

O Ambiente Interno

Recursos, Capacitações e Competências

Essenciais

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Capitulo II. Gestão do conhecimento estratégico

OBJETIVOS DE CONHECIMENTO
O estudo deste capítulo dará a você o conhecimento da administração estratégica
necessário para:
1. Explicar a necessidade de as empresas estudarem e entenderem o seu
ambiente interno.
2. Definir valor e discutir a sua importância.
3. Descrever as diferenças entre recursos tangíveis e intangíveis.
4. Definir capacitação e discutir como são criadas.
5. Descrever quatro critérios utilizados para definir se os recursos e as
capacitação são competências essenciais.
6. Explicar como a análise da cadeia de valor é utilizada para identificar e avaliar
recursos e capacitação.
7. Discutir a importância de identificar pontos fortes e pontos fracos internos.

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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico

O Contexto da Análise Interna

Na economia global, factores tradicionais como:

o custo da mão-de-obra, acesso a recursos financeiros


e matérias-primas, e mercados protegidos ou
regulamentados continuam sendo fontes de vantagem
competitiva, porém em menor
grau

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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico
O Contexto da Análise Interna

Cada vez mais as pessoas que analisam o ambiente interno de


uma empresa devem utilizar uma mentalidade globalizada.

Mentalidade globalizada é a capacidade de estudar um


ambiente interno de maneira que não dependa das premissas de
um único país, cultura ou contexto.

Por fim, a análise do ambiente interno de uma empresa requer


pessoas que avaliem o portfólio de recursos da empresa e os
agrupamentos de recursos e capacitações heterogêneos criados
pelos gerentes
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Componentes da Análise Interna que Levam à Vantagem Competitiva e
Competitividade Estratégica
Competitividade
Estratégica

Vantagem
Competitivas

Descobrindo
Competências
Essenciais

Competências
Essenciais

Quatro Critérios Análise da


Capacitações de Vantagens Cadeia de Valor
Sustentáveis
Recursos
• Tangíveis
▪ Valioso
•Intangíveis ▪ Raro Terceirizar
▪ Custoso de imitar
▪ Insubstituível

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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico

1. Recursos, Capacitações e Competências Essenciais

Os recursos, capacidades e competências essenciais formam a base da


vantagem competitiva.

Os recursos são a fonte das capacidades de uma empresa, sendo


agrupados para criar capacitações organizacionais, que, por sua vez, são a
fonte das competências essenciais de uma empresa, que formam a base
das vantagens compectitivas.

➢ Recursos tangíveis são ativos que podem ser vistos e quantificados.

➢ Recursos intangíveis incluem ativos que normalmente estão


profundamente enraizados no histórico da empresa e foram acumulados
com o tempo.v
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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico
1. Recursos,
➢ Os quatro tipos de recursos tangíveis são os financeiros, organizacionais, físicos
e tecnológicos.

➢ Recursos Financeiros • A capacidade de empréstimo da empresa

• A capacidade da empresa de gerar recursos


internamente

• A estrutura formal de apresentação de relatórios da


➢ Recursos Organizacionais
empresa e seus sistemas formais de planejamento,
controle e coordenação

➢ Recursos Físicos • A sofisticação e localização da fábrica e dos


equipamentos de uma empresa
• Acesso a matérias-primas

• Ações de tecnologia, tais como patentes, marcas


➢ Recursos Tecnológicos
registradas, direitos autorais e segredos comerciais
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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico
1. Recursos intangíveis

Os três tipos de recursos intangíveis são os humanos, inovações e os ligados à reputação.

➢ Recursos Humanos • Conhecimento

• Confiança

• Capacitações Gerenciais

• Rotinas Organizacionais

➢ Recursos de Inovações • Idéias

• Capacitações científicas

• Capacidade de inovar

• Reputação para os clientes


➢ Recursos Relacionados à Reputação
• Marca

• Percepções de qualidade, durabilidade e confiabilidade do


produto

• Reputação para os fornecedores

• Para interações e relações eficientes, eficazes, de suporte e


mutuamente benéficas
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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico

2. Capacitações.
Exemplos de Capacitações das Empresas

Áreas Funcionais Capacitações


➢ Distribuição • Utilização eficaz de técnicas de gerenciamento
de logística

• Motivar, capacitar e reter funcionário


➢ Recursos Humanos

➢ Sistemas de Gerenciamento de • Controle eficaz e eficiente dos estoques por


Informações meio de métodos de coleta de dados do ponto
de compra

Marketing
• Promoção eficaz de produtos de marca
• Atendimento eficaz ao cliente
• Inovador em merchandising

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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico
2. Capacitações.
Exemplos de Capacitações das Empresas
Áreas Funcionais Capacitações

➢ Gerenciamento • Capacitação para imaginar o futuro das roupas


• Estrutura organizacional eficaz

• Aptidões de design e produção resultando em


produtos confiáveis
➢ Fabricação • Qualidade do produto e do design
• Miniaturização de componentes e produtos

• Tecnologia inovadora
➢ Pesquisa & Desenvolvimento. • Criação de soluções sofisticadas de controle de
elevadores
• Transformação rápida de tecnologia em novos
produtos e processos
• Tecnologia digital

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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico

3.Competências Essenciais

➢ As competências essenciais são capacitações que servem como fonte de vantagem


competitiva para uma empresa sobre seus rivais.
➢ As competências essenciais distinguem uma empresa em termos competitivos e refletem
a sua personalidade.

Criando Competências Essenciais.

Duas ferramentas ajudam uma empresa a identificar e criar suas competências essenciais.

1. composta por quatro critérios específicos de vantagem competitiva que as empresas podem
utilizar para determinar as capacitações que são competências essenciais.

2. Análise da cadeia de valor, que empresas utilizam para selecionar as competências que
criam valor e que devem ser mantidas, atualizadas ou desenvolvidas, e as que devem ser
terceirizadas.

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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico
 Quatro Critérios de Vantagem Competitiva Sustentável

➢ Capacitações Valiosas •Ajudam a empresa a neutralizar ameaças ou


explorar oportunidades

• Não são muitos que as possuem


➢ Capacitações Raras

• Históricas: uma cultura organizacional ou


➢ Capacitações Custosas de Imitar
marca ímpar e valiosa
• Causa ambígua: as causas e os usos de uma
competência não são claras
• Complexidade social: relações
interpessoais, confiança e amizade entre
gerentes, fornecedores e clientes

➢ Capacitações não substituíveis


• Não existe equivalente estratégico
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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico
Resultados das Combinações dos Critérios de Vantagem Competitiva Sustentáve

O recurso ou O recurso ou O recurso ou O recurso ou Conseqüências Implicações no


capacitação é capacitação é capacitação é difícil capacitação é Competitivas Desempenho
valioso? raro? de imitar? insubstituível?

Não Não Não Não Desvantagem competitiva Retornos abaixo da


média
Sim Não Não Sim/não Paridade Competitiva
Retornos médios
Sim Sim Não Sim/não Vantagem Competitiva
Temporária De retornos médios a
Sim Sim Sim Sim
retornos acima da média
Vantagem Competitiva
Sustentáve Retornos acima da
média

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Capítulo II. Gestão do conhecimento estratégico
 Análise da Cadeia de Valor
 A análise da cadeia de valor permite que a empresa entenda as partes de suas
operações que criam valor e as que não criam.

➢ As atividades primárias estão ligadas à criação física de um produto, à sua venda e distribuição
para os compradores e à sua assistência técnica após a venda.

➢ As atividades de suporte dão a assistência necessária para que as atividades primárias sejam
executadas.
Actividades de Suporte Actividade Primária

Margem Margem

➢ Infra-estrutra da Empresa ➢ Assistência Técnica

➢ Gestão de Recursos Humanos ➢ Marketing & Vendas

➢ Desenvolvimento Tecnológico ➢ Logística Externa


➢ Compras ➢ Operações

➢ Logística Interna

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Dicas de gestão de competências essencias

Competências essenciais da organização

As competências organizacionais essenciais são a


identidade da empresa, ou seja, aquilo que a
diferencia de suas demais concorrentes e que lhe
permite obter alguma fonte de vantagem
competitiva. Existe uma relação muito aproximada
entre a visão de um negócio e suas competências
essenciais

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3 Competências essenciais da organização


Portanto, é essencial para a organização conhecer-se
a si mesma, ou seja, identificar e entender os seus
pontos fortes, o seu know-how, e trabalhar
estrategicamente sobre estes pontos.

➢ Savory (2006) define competência como a habilidade de usar


os recursos organizacionais em direcção a um padrão de
desempenho aceitável para alcançar um objectivo desejado,
recursos estes considerados, como factores (tangíveis ou
intangíveis) pertencentes ou controlados pelas organizações.

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➢ Para Barney (2007), define Competências essências da


organização como conjuntos complexos de recursos e
capacidades que ligam diferentes negócios em uma
organização diversificada, por meio de know-how de gestão e
técnico, experiência e sabedoria.

➢ Segundo Prahalad e Hamel, competência organizacional é a


capacidade de combinar, misturar e integrar recursos em
produtos e serviços.

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Competências essenciais da organização

Vale destacar que uma organização possui, via de regra, uma


variedade grande de competências. Porém, nem todas elas
são fonte de vantagem competitiva. Somente aquelas em que
a empresa se destaca, as chamadas competências centrais ou
essenciais (core competences). Para identificá-las é preciso
observar três aspectos relevantes, na opinião de Prahalad e
Hamel:

1. Elas devem contribuir decisivamente para gerar valor


agregado aos produtos e serviços que são percebidos pelos
clientes;
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➢ Competências essenciais da organização

2. Devem permitir o acesso potencial a uma ampla variedade de


mercados, negócios e produtos;
3. E, por último, devem ser de difícil imitação, o que prorroga a
vantagem da empresa.

Logo, é possível compreender que a manutenção da vantagem competitiva de


uma empresa passa pela manutenção de suas competências essenciais e que
essas dependem dos colaboradores que fazem parte da organização

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Capitulo II. Gestão do conhecimento
estratégico
Competências essenciais da organização

Para Coutinho, M. (2003) as competências organizacionais


podem ser divididas em:
➢ Básicas e;

➢ Essenciais.

❖ As competências organizacionais básicas, segundo a


autora, são as capacidades indispensáveis à empresa para
administrar com eficácia seu negócio, sendo apenas pré-
requisitos para que a empresa se mantenha no mercado, não
sendo suficiente para garantir o diferencial competitivo.

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Competências essenciais da organização

Exemplo de Competências organizacionais básicas

➢ Ter preço compatível com o mercado;


➢ Ter um bom sistema de atendimento ao cliente;
➢ Estar bem localizada geograficamente;
➢ Ter profissionais com formação adequada, e
outras.

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Competências essenciais da organização

❖ As competências organizacionais essenciais são as que


agregam valor e diferencial competitivo à empresa.
Processos chaves
operacionais e de gestão

Habilidade e Tecnologias e
experiências sistemas
Competências
essências
Activos
estratégicos Valores normas e
(tangíveis e comportamentos
intangíveis)
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Competências essenciais da organização

➢ as habilidades (e experiências) consistem nas qualificações das


pessoas que integram a organização e na definição de como
elas podem contribuir para as competências essenciais;

➢ - os processos (chave, operacionais e de gestão), determinam


com que eficiência as competências essenciais podem ser
aplicadas;

➢ - as tecnologias (e sistemas) existentes são indicadores


importantes de quais são as competências essenciais da
organização;
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Competências essenciais da organização

➢ - os valores (e normas e comportamentos) determinam a


forma como a organização trabalha e faz uso das
competências essenciais;

➢ - os ativos tangíveis, como edifícios e equipamentos, e os


ativos financeiros, ajudam a organização a alimentar as
competências essenciais e a competir de uma forma mais
eficaz. Já os ativos intangíveis, como conhecimento e
marca, são indicadores de vantagem competitiva para a

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3.3.2 Áreas críticas de capacitação

Vale salientar que a formação das


competências funcionais, a rigor, não
envolve apenas a disponibilização de
recursos organizacionais e técnicas
operacionais; ela depende de acções e
conhecimentos que promovam a
exploração do conjunto formado por estes
elementos na implementação de
estratégias bem definidas.
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Áreas críticas de capacitação

A construção de uma sólida capacitação


organizacional que sustente uma estratégia
voltada à CM depende, portanto:

➢ Do desenvolvimento de competências pelas


áreas funcionais envolvidas de forma
alinhada a este direcionamento estratégico.

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3.3.2 Áreas críticas de capacitação

Para ser bem sucedida na implementação de uma


estratégia voltada à CM, é preciso que a
organização priorize a adequação de seus
processos operacionais para dotá-la de
competências internas que possibilitem atingir
desempenho competitivo especialmente em
relação aos atributos - chave.

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Áreas críticas de capacitação

Segundo Svensson e Barford (2002), a capacitação em requer


excelência de desempenho nas áreas funcionais de todas as
operações envolvidas. Mais especificamente, Vigna e Miyake
(2006a) sugerem que a capacitação pode ser obtida pelo
desenvolvimento de competências funcionais em cinco áreas
consideradas críticas para a organização:

➢ Planeamento do produto e processo: que precisa


desenvolver produtos que atendam às necessidades do
cliente e não comprometam a eficiência dos processos
operacionais;

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Áreas críticas de capacitação

➢ Logística de abastecimento que actua no


relacionamento da organização com seus fornecedores e
abrange as operações da logística de abastecimento;

➢ Operações internas que abrangem as operações do


sistema de produção, bem como as operações de
logística interna;

➢ Logística de distribuição que abrange as operações da


logística de distribuição do produto, da expedição à
entrega ao cliente;
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Áreas críticas de capacitação

➢ Marketing e vendas que abrangem os diferentes canais


de promoção bem como as operações de captura de
pedidos.

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Programas de capacitação estratégica

➢ A acção de capacitar tem por finalidade proporcionar


condições para que as pessoas possam alcançar os
objectivos estabelecidos, desenvolver seus conhecimentos,
práticas e condutas, necessárias à realização de uma
actividade ou de um conjunto de actividades.

➢ Este processo, aplicado de maneira planejada e


sistemática, faz com que as pessoas adquiram
conhecimentos e desenvolvam habilidades e atitudes
coerentes com os objectivos organizacionais.

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Programas de capacitação estratégica

O plano de capacitação não deve estar voltado apenas para


o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades
requeridas para o desempenho das funções actuais, mas
também propiciar meios para o desenvolvimento pleno de
todas as potencialidades existentes nas pessoas, em
particular aquelas que impactam directamente no
desempenho de outros, como é o caso dos gestores.

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Programas de capacitação estratégica


Políticas de capacitação e Estratégia de organização

Identificação/diagnóstico
das necessidades de Programação Execução
capacitação

Avaliação

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DIRETRIZES DPROGRAMAS DE
CAPACITAÇÃO.

1) Ter ampla divulgação e abrangência, proporcionando


oportunidades de desenvolvimento e aperfeiçoamento, a
todos os servidores, seja para o desempenho de cargos e
funções, seja para o desenvolvimento gerências, seja para
o desenvolvimento da capacidade técnica das equipes.

2) Contemplar acções de motivação e valorização dos


servidores para a busca contínua do aperfeiçoamento
profissional e pessoal.

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DIRETRIZES DPROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO.

3) Desenvolver acções colectivas de capacitação e


qualificação, abrangendo o maior número possível
de colaboradores.
4) Estimular o desenvolvimento de instrutores
internos visando ao repasse do conhecimento
existente.
5) Possuir relação directa com os processos de
trabalho e com a visão estratégica e
desenvolvimento da instituição
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