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Mediador - Extrato Acordo Coletivo 18/02/2021 15:08

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2016/2017

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PE001121/2016


DATA DE REGISTRO NO MTE: 08/09/2016
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR057434/2016
NÚMERO DO PROCESSO: 46213.018504/2016-57
DATA DO PROTOCOLO: 06/09/2016

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

JOALINA TRANPORTES LTDA, CNPJ n. 10.739.357/0001-40, neste ato representado(a) por seu Diretor,
Sr(a). EURICO DE SA CAVALCANTI ;

SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS DO VALE DO SAO


FRANCISCO, CNPJ n. 08.352.605/0001-53, neste ato representado(a) por seu Diretor, Sr(a). MURILO
PEREIRA CAVALCANTI ;

VIVA PETROLINA TRANSPORTES LTDA, CNPJ n. 10.279.112/0001-87, neste ato representado(a) por seu
Diretor, Sr(a). EDUARDO JOSE PIMENTA RIBEIRO DE URZEDO ;

JOAFRA TRANSPORTES LTDA, CNPJ n. 04.257.238/0002-39, neste ato representado(a) por seu Diretor,
Sr(a). ROMMEL CAVALCANTI SANT ANNA ;

SINDICATO DOS TRAB.EM TRANSPORTES RODOV. DE PETROLINA E DA REG.SERTAO


PERNAMBUCO, CNPJ n. 03.029.307/0001-03, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JAIME
PESSOA DA SILVA;

celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de julho de 2016 a
30 de junho de 2017 e a data-base da categoria em 01º de julho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s)
categoria(s) trabalhadores em Transportes Rodoviarios, com abrangência territorial em Afogados da
Ingazeira/PE, Afrânio/PE, Araripina/PE, Belém de São Francisco/PE, Betânia/PE, Bodocó/PE,
Brejinho/PE, Cabrobó/PE, Calumbi/PE, Carnaíba/PE, Carnaubeira da Penha/PE, Cedro/PE,
Custódia/PE, Dormentes/PE, Exu/PE, Flores/PE, Floresta/PE, Granito/PE, Ibimirim/PE, Iguaraci/PE,
Inajá/PE, Ingazeira/PE, Itacuruba/PE, Itapetim/PE, Jatobá/PE, Lagoa Grande/PE, Manari/PE,
Mirandiba/PE, Moreilândia/PE, Orocó/PE, Ouricuri/PE, Parnamirim/PE, Petrolândia/PE, Petrolina/PE,
Quixaba/PE, Salgueiro/PE, Santa Cruz da Baixa Verde/PE, Santa Cruz/PE, Santa Filomena/PE, Santa
Maria da Boa Vista/PE, Santa Terezinha/PE, São José do Belmonte/PE, São José do Egito/PE, Serra
Talhada/PE, Serrita/PE, Sertânia/PE, Solidão/PE, Tabira/PE, Tacaratu/PE, Terra Nova/PE, Trindade/PE,
Triunfo/PE, Tuparetama/PE e Verdejante/PE.

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SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAIS

Durante a vigência deste acordo coletivo de trabalho, os pisos salariais dos motoristas, motoristas-
manobreiro, fiscais despachantes e cobradores, terão os seguintes valores: a) Para MOTORISTAS
(assim considerados somente aqueles profissionais que, legalmente habilitados e classificados na
categoria “D” e “E”, prevista no inciso IV, do artigo 143, do código Nacional de Trânsito – Lei nº 9.503,
de 23.09.97, são encarregados do trabalho de direção, na via pública, dos veículos auto-ônibus
destinados ao transporte rodoviário de passageiros): R$2.090,00 (Dpis mil e noventa reais), a partir de
01.07.2016 sendo certo que, iguais pisos salariais, receberão os MOTORISTAS-MANOBREIROS (
assim considerados somente aqueles profissionais que, reunindo condições de habilitação e classificação
supra referida, se incube do trabalho de direção desses veículos auto-ônibus em serviço de manobras no
interior da garagem); b) Para FISCAIS e DESPACHANTES: R$ 1.353,00 (Um mil trezentos e
cinquenta tres reais), a partir de 01.07.2016, c) Para COBRADORES (assim considerados os
profissionais que, no interior dos veículos auto-ônibus destinados ao transporte de pessoas, cobram dos
passageiros o preço do transporte): R$ 990,00 (Novecentos e noventa reais), a partir de 01.07.2016, 4.2)
Na quantificação dos pisos salariais referidos nesta cláusula, que se orientou pelo principio da livre
negociação, estão incluídos aumentos de qualquer natureza;.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

Apenas para os demais empregados beneficiários deste acordo que não foram contemplados com os pisos
salariais estatuídos na cláusula quarta anterior, será concedido reajuste salarial no percentual de 10%
(dez por cento), incidente sobre os salários vigentes em 01.07.2015. Na hipótese de empregado admitido
após a data-base anterior retro mencionada ou em se tratando de empresa constituída e em
funcionamento depois dessa data-base, o reajuste de que acima será calculado de forma proporcional em
relação à data de demissão. Todos os aumentos, legais ou espontâneos, bem assim os adiantamentos ou
abonos concedidos pelas empresas a partir de 1º de julho de 2016, serão deduzidos dos reajustes salariais
previstos nesta cláusula, ressalvadas, entretanto, as exceções decorrentes de término de aprendizagem,
promoção por merecimento e antiguidade, transferência de cargo, função estabelecimento ou de
localidade, bem como de equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado. A fixação
do percentual global de reajuste salarial constate desta cláusula orientou-se pelo principio da livre
negociação, de maneira que neste percentual estão incluídos aumentos de qualquer natureza, inclusive a
revisão prevista no artigo 10, da Lei nº 10.192/2001, ficando assim transacionado, por essa via, todo e
qualquer resíduo salarial porventura devido.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUINTA - CONCESSAO DE ALIMENTAÇAO

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Objetivando a melhoria da situação nutricional dos trabalhadores, os empregadores fornecerão


mensalmente, gêneros alimentícios a todos os seus empregados mediante entrega de documentos de
legitimação, tais como vale, ticket, cupom ou documentos da mesma natureza, em forma de impressos,
cartões eletrônicos, magnéticos ou outros oriundos de tecnologia adequada, no valor total de R$ 275,00
(Duzentos e setenta cinco reais) adquiridos perante empresas prestadoras de serviços de alimentação
coletiva autorizadas a administrar esses documentos (alimentação-convênio), que deverá ser pago até o
dia 30 de cada mês, consoante instruções sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT (Lei
nº 6.321/76 e Decreto nº 5/91) baixadas pela portaria MTB nº 87, de 28.01.1997. Observando o valor
máximo ajustado no item 6.1 retro, o respectivo documento de legitimação será concedido quantitativo
proporcional ao numero de dias devidos nas hipóteses de suspensão do contrato de trabalho. A escolha
da empresa prestadora de serviço de alimentação coletivo, autoriza a emitir os documentos de
legitimação referidos anteriormente, é de exclusiva responsabilidade e deliberação do empregador,
cabendo a este exigir da empresa a comprovação do seu registro no Programa de Alimentação do
Trabalhador PAT. Na forma estabelecida na legislação pertinente ao PAT, em especial o artigo 3º, da Lei
nº 6.321, de 14.07.1976, e o artigo 6º, do decreto nº 5, de 14.01.1991, a concessão do benefício previsto
nesta cláusula não tem natureza salarial, não se incorporando, portanto, à remuneração para quaisquer
efeitos, inclusive trabalhista, previdenciários e fundiários

CLÁUSULA SEXTA - ANTECIPAÇAO E ADIAMENTOS SALARIAIS

Concederá adiantamento salarial quinzenal, de 40% (quarenta por cento) do salário base para todos os empregados
até o dia 20 de cada mês, não sendo dia útil será pago no 1º dia útil subseqüente. O saldo de salário será pago no
prazo legal, de até o 5º dia útil do mês subseqüente, respeitadas as condições mais favoráveis já praticadas pela
empresa.
Paragrafo Unico - Excepcionalmente nos meses de novembro e dezembro, as partes flexibilizam que as
empresas poderão reduzir o adiatamento para até 10% (dez por cento) do valor do salário, adimplindo o
saldo salarial no vencimento posterior (até o 5º dia útil do mês subsequente).

CLÁUSULA SÉTIMA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

A empresa fornecerá aos seus empregados comprovantes, obrigatoriamente após o pagamento de salário
no 1º dia útil, o comprovante de pagamento do salário com as discriminações das verbas pagas e os
descontos efetuados.

CLÁUSULA OITAVA - SALARIO FAMILIA

O salário família será pago e incluído no último contracheque do mês de sua competência, cabendo ao
empregado fornecer a(s) Certidão(ões) respectiva(s), mediante entrega de recibo por parte dos
empregados.
Caso o empregado não comprove a entrega do documento comprobatório da existência de filho (a), não
lhe será devido o salário família.

CLÁUSULA NONA - PAGAMENTO DE SALARIOS

O pagamento dos salários serpa efetuado prefreencialmente no horário de serviço ou imediatamente após o

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encerramento deste, encerrando-se em impreterivelmente, até as 17:30 horas, salvo em situação


excepicionais comprovadas.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


13º SALÁRIO

CLÁUSULA DÉCIMA - PAGAMENTO DO 13º SALARIO

O pagamento do 13º salário, previsto no inciso VIII, do artigo 7º, da Constituição Federal, instituído
originariamente pela lei nº 4.090/62, será efetuado nos prazos e condições previstos na referida lei e nos
artigos 1º e 2º, da Lei nº 4.749/65, salvo acordo coletivo de trabalho especial em contrário.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REFLEXOS DOS ADICIONAIS

Os adicionais (inclusive de horas extras) repercutirão nas parcelas remuneratórias e nos títulos
indenizatórios nas condições e hipóteses previstas legalmente e nos Enunciados das Súmulas do TST.

OUTROS ADICIONAIS

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DIARIA PARA MOTORISTA EM VIAGENS ESPECIAIS

Fica assegurada aos motoristas que executem viagens especiais, desde que a viagem determine a
exclusão total do motorista da escala normal de serviço, diária no valor de R$ 114,95 (Cento e catorze
reais e voventa cinco centavos), ficando certo que a respectiva verba não tem natureza salarial para fins
trabalhista, previdenciários e tributários, à consideração de que destina, e é suficiente, exclusivamente, a
ressarcimento de despesas comprovadas.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - IDADE PARA ADMISSAO

Para admissão de pessoal não haverá estipulação de qualquer limite máximo de idade por parte do
empregador.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - TRANSFERENCIA

É condição expressa deste acordo a possibilidade de transferência do empregado, a qualquer tempo, de


uma linha para outra, operada pela mesma e, presa, ou de um setor para outro, pelo permissivo do
parágrafo 1º(parte final), do artigo 469, da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CARTA DE FIANÇA

As empresas não exigirão, para admissão de motoristas, apresentação de carta de fiança.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

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CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - PRAZO PARA PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISORIAS

O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser
efetuado nas condições e nos prazos previstos no parágrafo 6º, do artigo 477, da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - HOMOLOGAÇÕES DAS RESCISÕES

As rescisões contratuais serão homologadas nas condições e formas previstas no artigo. 477, da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - INFORMAÇÃO SOBRE DISPENSA

Os empregados despedidos “sem justa causa” receberão dos empregadores documentos atestando essa
situação para uso próprio.

SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ANOTAÇÃO DE BAIXA NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA


SOCIAL - PRAZO

A empresa anotará o ato do despedimento do empregado no prazo máximo de 2(dois) dias a contar da
entrega da CTPS pelo mesmo.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO/DESVIO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ACUMULAÇÃO DE FUNÇÕES

Os motoristas de ônibus de linhas de características urbana, que operam nas linhas municipais e
intermunicipais, poderão acumular funções de cobrador, recebendo pelo o acúmulo funcional de 3%
(três por cento) do valor dos pagamentos realizados em espécie pelos usuários, garantindo-se em piso
mínimo de R$ 125,00 (Cento e vinte cinco reais) e o teto máximo de R$ 250,00 (Duzentos e cinquenta
reais), proporcioanis aos dias em que efetivamente exerceu as funções de motorista e cobrador.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Readmitido o empregado pelo prazo de 01(um) ano, na função que exercia, não será celebrado novo
contrato de experiência, desde que cumprido integralmente o anterior.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - PRESTAÇÃO DE CONTAS DE VALES-TRANSPORTES

As empresas considerão na prestação de conta dos cobradores, sem qualquer limite quantitativo, recebidos
dos usuários, assegurando-se ao empregado o direito de investigar aqueles que circulem irregularmente.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - UNIFORME DE TRABALHO

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QUANTO AOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS SUBMETIDAS AO CONTROLE DA


AMMPLA (PETROLINA) interveniente, fornecerá, na vigência do presente acordo, aos motoristas e
cobradores empregados das empresas vinculadas àqueles órgãos do serviço de transporte de passageiros
por ônibus no município de Petrolina, uniforme de trabalho, composto de 2(duas) calças, 3(três) camisas
e 2(dois) pares de sapatos, desde que seu uso seja exigido pelas concessionárias e / ou poder concedente.
A) A empresa, distribuirá o material citado de conformidade com o seguinte cronograma: a) em
setembro de 2016, 1 (uma) calça, 1(uma) camisa e 1(um) par de sapatos; b) em fevereiro de 2017, 1
(uma) calça, 2(duas) camisas e 1(um) par de sapatos. B) QUANTO AOS EMPREGADOS DAS
EMPRESAS SUBMETIDAS AO CONTROLE DO DER/PE E DE OUTROS ÓRGÃOS
PÚBLICOS GESTORES. C) Observada a vigência do presente acordo, a cada ano contratual e desde
que seu uso seja exigido por elas e / ou pelo poder concedente, as empresas fornecerão a motorista e
cobradores, 3 (três) conjuntos de uniforme composto cada um de 1(uma) calça, 1 (uma) camisa e 1(um)
par de sapatos. D) CONDIÇÕES GENÉRICAS APLICAVEIS A TODOS OS EMPREGADOS. E)
Os valores pertinentes aos uniformes previsto nesta cláusula, serão considerados na fixação das tarifas de
transportes. F) As empresas não exigirão empregados mencionados nesta cláusula cores e / ou
padronização de cintos e meias.

ESTABILIDADE GERAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - GARANTIA AO EMPREGADO PRESTE A SE APOSENTAR

As empresas concederão garantia de emprego, durante os 24(vinte e quatro) meses que antecedem a data
em que o empregado adquire direito à aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa há pelo
menos 10 (dez ) anos consecutivos. Adquirido o beneficio prevideciário, extingue-se a garantia.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - GARANTIA ACIDENTADO

As empresas garantirão o emprego a seus empregados durante 01 (um) ano contado da cessação da
prestação previdenciária, decorrente de acidente de trabalho, tudo nos termos e condições constantes da
legislação disciplinadora da matéria.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - PASSE GRATUITO

(27.1 QUANTO AOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS OPERADORAS DE LINHAS DE ÔNIBUS SUBMETIDAS AO
CONTROLE DA AMMPLA– 27.1.1) Serão emitidos, gratuitamente, em favor dos empregados mencionados no item 28.1
supra, smart card em quantidade necessária ao seu deslocamento no percurso residência-trabalho e vice-versa, qualquer que seja
à distância do respectivo trajeto, dando-se o acesso ao ônibus pela porta mais próxima da catraca, mediante apresentação e
validação desse cartão, contudo fica limitado o uso de 6 (seis) acessos por dia, por empregado. 27.1.2) È defeso aos empregados
beneficiários desse smart card, a sua utilização para outros fins senão os descritos no subitem 27.1 retro. 27.1.3) Não serão
cobradas do empregado as emissões das primeiras e segundas vias do smart card, em casos de perda ou extravio, desde que
devidamente comprovado pela entrega à empresa do documento de registro policial da respectiva ocorrência, suportando,
entretanto, o trabalhador os custos integrais relativos às vias de reposição a partir da terceira. 27.1.4) No caso de assalto,
devidamente comprovado pela entrega à empresa do documento de registro policial da respectiva ocorrência bem assim de
danificação do chip, nada será cobrado do empregado e nessa hipótese, a empresa, enquanto durar a confecção do novo cartão,
disponibilizará ao empregado um cartão reserva. 27.1.5) Os empregados referidos neste item 27.1 se comprometem a auxiliar os
empregados no sentindo de impedir o transporte gratuito de terceiros, sem que estejam acobertados por esta cláusula e pela
legislação específica atinente ao passe gratuito. 27.2)QUANTO AOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS OPERADORAS
DE LINHAS DE ÔNIBUS SUBMETIDAS AO CONTROLE DO DER/PE. 27.2.1) Para fins exclusivos de sua locomoção no
percurso residência- trabalho e vice- versa, os motoristas, cobradores, fiscais, despachantes e o pessoal lotado nas oficinas e
escritórios, empregados das empresas mencionados no item 27.2 supram, ainda que não uniformizados, poderão se utilizar
serviço de transporte rodoviário de passageiros nas linhas intermunicipais dos Estados de Pernambuco e da Bahia, de forma

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gratuita, desde que se identifiquem ao condutor do veículo mediante exibição do crachá de emissão do SETRANSVASF,
conforme modelo único de conhecimento por parte do empregador. 27.2.2) Os empregados se comprometem a observar
rigorosamente as normas disciplinadoras pertinentes à concessão desse benefício pelos empregados e ainda a auxiliá-los no
sentido de impedir o transporte gratuito de terceiros, sem que estejam acobertados por esta cláusula e pela legislação específica
atinente ao passe gratuito. 27.3) QUANTO AOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS OPERADORAS DE LINHAS DE
ÔNIBUS SUBMETIDOS AO CONTROLE DE OUTROS ÓRGÃOS PÚBLICOS GESTORES 27.3.1) Excluídos
logicamente, os beneficiários da vantagem instituída nos itens 28.1 e 28.2, supra, e para fins exclusivos de sua locomoção no
percurso residência- trabalho e vice- versa, exclusivamente nas áreas urbanas dos municípios integrantes das regiões do sertão e
Pernambuco e da Bahia, os motoristas, cobradores, fiscais, despachantes e o pessoal lotado nas oficinas e escritórios, cujas
categorias são representadas pelos sindicatos profissionais especificamente nas alíneas “a" e “ b” do item 1.1, deste acordo, ainda
que não uniformizados, poderão utilizar os serviços de transportes urbanos de passageiros prestados nas respectivas localidades,
de forma gratuita, desde que se identifiquem ao condutor do veículo mediante exibição do crachá de emissão da sua empresa
empregadora. 27.3.2) Os empregados se comprometem a observar rigorosamente as normas disciplinadoras pertinentes à
concessão desse benefício estabelecidas pelos empregados e ainda a auxiliá-los no sentido de impedir o transporte gratuito de
terceiros, sem que estejam acobertados por esta cláusula e pela legislação específica atinente ao passe gratuito. 27.4)
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS APLICAVEIS A TODOS OS EMPREGADOS DE QUE TRATAM OS ITENS 27.1 E 27.2
– 27.4.1) No tocante aos empregados enquadrados nas condições descritas nos itens 28.1 e 28.2, desta cláusula, poderão dispor,
reciprocamente, dos benefícios ajustados nesses itens e respectivos subitens. 27.5)CONDIÇÕES GENÉRICAS APLICÁVEIS
A TODOS OS EMPREGADOS – 27.5.1) Como essa vantagem substitui o vale-transporte instituído pela Lei nº 7.418/85, e
respectivas alterações, ela não tem natureza salarial para quaisquer fins, inclusive trabalhista, previdenciários e tributários, mercê,
ainda, ao disposto no inciso III, do parágrafo 2º, do artigo 458, da CLT, na sua atual redação dada pela Lei nº 10.243,de
19.06.2001.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - SERVIÇO REGULAR DE TRANSPORTE

As empresas operadoras de serviços de transportes de característica urbana sob a gestão da AMMPLA,


ora intervenientes, a qual, desde já, expressa a sua autorização para a implantação/manutenção de linha
corujão, a qual permite o transporte de seus empregados desde sua sede até o centro da cidade, bem
assim dos demais usuários do sistema, sendo certo que esse beneficio não tem natureza salarial mercê do
disposto no inciso III, do parágrafo 2º, do artigo 458, da CLT, na sua atual redação dada pela Lei nº
10.243, de 19.06.2001.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DIA DOS RODOVIARIOS - 25 DE JULHO

Empregados e empregadores reconhecem o dia 25 de julho como o da Categoria dos Rodoviários,


comprometendo-se a empresa a remunerar o empregado que venha a laborar nesse dia, de forma
dobrado, tendo em vista que a AUTARQUIA MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE PETROLINA -
AMMPLA, ora intervenientes, considerarão a vantagem ora acordada na planilha tarifária da Câmara de
Compensação, como também fará o DER/PE, igualmente intervenientes, no que tange à respectiva
planilha tarifária.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - MOTORISTA E COBRADOR RESERVA

As empresas são obrigadas a ter motoristas e cobradores de reserva.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - PROIBIÇÃO DE DESCONTO EM FACE DE ASSALTOS A COBRADORES

Em se demonstrado ter sido o cobrador efetivamente assaltado no exercício de suas funções, mediante
provas ou fortes indícios apurados pela autoridade policial competente, nenhum desconto poderá efetuar
o empregador no seu salário a título de ressarcimento subtraída que estava sob a sua guarda.
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CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - LIMPEZA DE VEICULOS

Aos cobradores não será exigida a prestação de serviços de limpeza dos coletivos.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - RESSARCIMENTO DE MULTAS

Os empregados lotados no setor de operação não serão responsabilizados pelo ressarcimento das multas
pagas pelas empresas empregadoras e cobradoras pela AMMPLA, sem prejuízo do exercício do poder
disciplinar patronal.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - RESPONSABILIDADE POR DANOS

36.1) Os motoristas são responsáveis pela segurança dos veículos e dos passageiros durante a realização
da viagem, cabendo-lhes comunicar à administração da empresa e às autoridades competentes os
imprevistos ocorridos, bem como as providências imediatas que o caso exigir, comprometendo- se a
ressarcir as empresas empregadoras na forma do disposto no parágrafo 1º, do artigo 462, da CLT. 36.2)
Os cobradores – que são responsáveis pela guarda dos valores recebidos em pagamento pelo transporte
dos passageiros, de conformidade com a regulamentação estatal – deverão exigir e conferir a
autenticidade da identificação dos passageiros com direito a desconto e gratuidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - INDENIZAÇAO POR MORTE OU INVALIDEZ

As empresas pagarão indenização global no valor de R$ 1.210,00 (Um mil, duzentos e dez reais) nos
casos de morte ou invalidez permanente do empregado, decorrente de assalto, consumado ou não, ou
acidente, desde que no exercício das funções, em favor do empregado ou seus dependentes assim
considerados junto a Previdência Social oficial, sendo certo que esse beneficio não tem natureza salarial,
mercê do disposto nos incisos IV e V, do parágrafo 2º, do artigo 458, da CLT, na sua atual redação dada
pela Lei nº 10.243, de 19.06.2001.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - MICRO-ÔNIBUS

É proibido operar nas linhas urbanas os micro-ônibus sem acompanhamento do cobrador.

OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - AUXILIO FUNERAL

As empresas pagarão auxilio funeral por morte de seus empregados no importe correspondente a R$
847,00 (Oitocentos e quarenta sete reais).

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - HORÁRIOS DE TRABALHO

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O horário de trabalho é o fixado na legislação em vigor. Nos serviços de transportes de passageiros nas
linhas de ônibus, inclui-se na jornada dos motoristas, cobradores e fiscais despachantes para efeito de
apuração da carga horária e pagamento dos salários, o tempo referente a sua permanência nos pontos
terminais e iniciais de ônibus destinados a embarque e desembarque de passageiros, porquanto, nessas
condições, estão à disposição do empregador aguardando ou executando ordens, salvo em gozo dos
intervalos intra-jornada, mercê do parágrafo 2º, do artigo 71, da CLT. Fica estipulado que nos serviços de
transportes intermunicipais propriamente ditos e interestaduais não se pode considerar como tempo de
serviço à disposição do empregador, para efeito de apuração da carga horária do trabalhador e
conseqüente remuneração, a permanência dos empregados nos alojamentos destinados a repouso, ainda
que cumprindo o regulamento interno da empresa, bem assim quando estiverem espontaneamente
descansando no interior dos ônibus ou nas demais dependências das garagens da empresa, nos períodos
de tempo entre uma viagem ou outra, inclusive nos terminais rodoviários, eis que ficam inteiramente
desobrigados de qualquer prestação de serviços. Não se computará, igualmente, na duração do trabalho, o
intervalo de tempo no decurso da jornada entre períodos de trabalho continuo de direção, destinado a
descanso e/ou alimentação do motorista e/ou do cobrador, fora do veiculo nos pontos de parada e de apoio.
Na operação dos serviços fica autorizada a ampliação do intervalo intrajornada, para repouso e
alimentação, prevista no artigo 71, caput, da CLT, através de acordo direto entre empresa e empregado.
Considera-se como de serviço efetivo e, por isso, devidamente remunerado, o período em que o cobrador
de ônibus estiver prestando contas do numerário por ele arrecadado. No serviço de transporte de
passageiros, nas linhas de ônibus de características urbana, a jornada será aferida tendo-se em conta a
totalidade do tempo trabalho na semana, considerando-se suplementar somente o que exceder das 44
(quarenta e quatro) horas, consoante o parágrafo 2°, do artigo 59, da CLT, combinando com artigo 7° ,
inciso XIII, da Constituição Federal. As empresas, poderão modificar, alterar ou alternar o horário da
prestação do serviço, inclusive do horário diurno para noturno, ou vice-versa, observados os direitos dos
atuais empregados. De acordo com o disposto do inciso XXVI, do artigo 7º, da Constituição Federal, da
autodeterminação dos sindicatos e procedentes anteriores, inclusive Sentença Arbitral proferida pelo
Ministério Público do Trabalho ao setor, em não havendo folga compensatória em dias feriados trabalhados,
este dia será remunerado em dobro, isto é, repetido (repouso + dobra = dois dias). Considerando os termos
da Portaria MTE 42, de 23.03.2007, publicada no DOU de 30.03.2007 e Orientação Jurisprudencial 342 da
SBDI- do TST, estabelecem as partes a possibilidade de redução no intervalo para repouso ou alimentação
de que trata o artigo 71, da CLT, o qual poderá ser reduzido para, ao menos, 30 (trinta) minutos diários –
desde que o empregado não esteja submetido a regime de trabalho prorrogado e sejam observadas as
condições de segurança e saúde no trabalho. Será aplicada o adicional de 50% (cinqüenta por cento) para
horas extras.

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - FOLGA COMPENSATÓRIA COMUNICADO

As empresas darão ciência a seus empregados, por carta ou registrando no quadro de avisos, com pelo
menos 36(trinta e seis) horas de antecedência, todas as vezes que determinar as folgas compensatórias
com base no parágrafo 3º, do artigo 6º, do Regulamento pelo Decreto nº 27.048/49.

DESCANSO SEMANAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DESCANSO SEMANAL

O empregado terá direito ao descanso semanal remunerado num dia de cada semana, ressaltando o
disposto no parágrafo 3º, do artigo 6º do Regulamento instituído pelo Decreto nº 27.048, de 12 de agosto
de 1949.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ESCALA DE REVEZAMENTO

Em observância ao disposto na alínea “b”, do artigo 2º, da Portaria nº 417, de 10.06.66, as empresas
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organizarão escala de revezamento, afim de que, pelo menos em um período máximo de 7(sete) semanas
de trabalho, cada empregado usufrua pelo menos um domingo de folga.

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada será aferida tendo-se em conta a totalidade do tempo trabalhado na semana, considerando-se
suplementar somente o que exceder das 44 (quarenta e quatro) horas semanais, consoante disposto no
§2º, do artigo 59, da CLT
Parágrafo único – Fica estabelecida e autorizada, ainda, a jornada de trabalho dos vigias ou empregados
responsáveis pela portaria, a qual poderá ser cumprida em regime de 12 horas de trabalho por 36 horas
de descanso (12x36), havendo um intervalo intrajornada de uma hora, após a 6ª hora de trabalho, sendo
certo que já restou prevista na norma coletiva da categoria e neste acordo, jornada semanal de 44
(quarenta e quatro) horas, não havendo que se falar em turnos ininterruptos de revezamento, seja qual for
a função do empregado.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - INTERVALO INTRAJORNADA

Pactuam os firmatários que o intervalo intrajornada poderá ser fracionado em intervalos de tempo de 10
(dez) ou 15 (quinze) minutos no decorrer do dia, entre uma e outra viagem, por imperiosa necessidade do
serviço e impossibilidade operacional de conceder intervalos maiores em determinados itinerários.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - HORAS DE PERCURSO

Não será computada na jornada de trabalho o tempo de deslocamento no trajeto


residência/trabalho/residência, podendo o empregado deslocar-se em qualquer coletivo de qualquer
empresa firmátaria do presente acordo, gratuitamente.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - BANCO DE HORAS

De acordo com o artigo 59 da CLT, com a nova redação que lhe deu a Lei nº 9.601/98 e seu respectivo
regulamento, o Decreto nº 2.490/98, assim como as demais atualizações consectárias, fica facultado às
empresas ora signatárias, durante o tempo de vigência deste acordo, prorrogarem a jornada diária de seus
empregados, com anuência destes, ressalvando os limites legais diários e os repousos semanais,
compensando-se esse excesso de jornada, por intermédio de folgas diárias consecutivas ou não, no prazo
de até 90(noventa) dias posteriores ao que o período do excesso, sob pena de pagar em horas extras com
acréscimo de 50%, dias normais e feriados a 100%.
Parágrafo primeiro – Em caso de rescisão antecipada do contrato de trabalho, antes que a compensação
das horas extras se efetive, o empregado terá direito ao pagamento das horas extras com os acréscimos
previstos na norma coletiva (100%).
§ segundo – As empresas acordantes deverão fornecer, mensalmente, extrato individualizado aos
empregados que tiverem saldo no “banco de horas”.
§ terceiro – As empresas acordantes comprometem-se a informar aos empregados com antecedência
mínima de 03 (três) dias cada período de gozo de folgas que compensarão total ou parcialmente as horas

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extras trabalhadas e inseridas no “banco de horas”.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO

47.1) Os motoristas, cobradores e fiscais terão a jornada de trabalho controlada por registro manual de
jornada, que serão procedidas as anotações de inicio e do término de seus respectivos horários de
trabalho, ou através do controle eletrônico do GPS do veículo, sendo adotado o meio que melhor
convier a cada empresa. 47.2) Os demais empregados, sujeitos a controle de jornada, anotarão em
registro manual, mecânico ou eletrônico, o início e o término da prestação de serviços.

FALTAS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: a) até 03 (três) dias
consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoas que,
declara em sua CTPS, viva sob sua dependência econômica; b) até 04(quatro) dias consecutivos em
virtude de casamento. Fica esclarecido que nesse beneficio já incluem as vantagens previstas nos incisos
I e II do artigo 473, da CLT.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - LICENÇA PATERNIDADE

Quando do nascimento de filho de empregado, esse usufruirá 07(sete) dias de licença paternidade, aí
incluso o prazo a que se refere o parágrafo 1º, do artigo 10, dos ADCT DA CF/88.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - ABONO DE FALTA A DIRIGENTES SINDICAIS

Os empregados eleitos para o cargo de administração do respectivo sindicato profissional convenente,


inclusive suplentes, poderão deixar de comparecer aos serviços, sem prejuízo do salário, até 6(seis) dias
(não consecutivos) em cada mês para facilitar o desempenho das suas atribuições sindicais, desde que os
empregadores sejam cientificados por escrito com antecedência mínima de 72(setenta e duas) horas. A
concessão dessa vantagem fica limitada a 02(dois) empregados por cada empresa.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - ABONO DE FALTA A ESTUDANTE

È facultado ao empregado – estudante ausentar- se do serviço para realização de exames escolares


programados por estabelecimentos de ensino de primeiro e segundo graus, de formação profissional. E
de cursos pré-vestibulares, desde que comunique à empresa, por escrito, com 72(setenta e duas )horas de
antecedência, sujeitando-se ainda à apresentação de comprovantes, em igual prazo, de que submeteu ao
exame, para ter assegurado o pagamento do repouso semanal. As faltas – limitadas a 10(dez) dias por
cada ano – poderão ser compensadas, a critério do empregador, mediante prestação de trabalho em
horário suplementar, hipótese em que receberá ele da empresa o salário das horas excedentes de forma
singela, isto é, sem os acréscimos legais.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ATESTADO MÉDICO E/OU ODONTOLÓGICOS

52.1) Os atestados médicos e /ou odontológicos dos sindicatos profissionais, ora convenentes,
observadas as sua representações, serão documentos comprobatórios para justificar as ausências ao

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trabalho do empregado, até 15(quinze) dias, por moléstia, desde que obedecidas às exigências da Portaria
nº MPAS 1.722, de 25.07.79(DOU DE 31.07.79), sendo que tais atestados somente terão validade na
hipótese de o empregador não possuir serviços médico próprio ou em convênio, face à prioridade
prevista na Legislação Previdenciária em vigor. Acaso não esteja em funcionamento o serviço médico
próprio ou em convênio da empresa, por ocasião do acometimento da enfermidade do empregado, o
atesta passado pelo serviço médico do respectivo sindicato terá absoluta validade para o abono da
respectiva falta. 52.2) Fica expressamente proibida a anotação na CTPS de licença para tratamento de
saúde inferior a 15(quinze) dias.

JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - LICENÇA PARA AMAMENTAÇÃO DE FILHO

Para amamentar o próprio filho, até que esse complete 06(seis) meses de idade, a mulher terá direito,
durante a jornada de trabalho, a 2(dois) descansos especiais de meia hora cada um.

FÉRIAS E LICENÇAS
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - COMPLEMENTAÇÃO DE AUXILIO DOENÇA

O empregado em gozo de auxilio doença pelo INSS, do 31º(trigésimo primeiro) ao 45º(quadragésimo


quinto) dia do afastamento, receberá da empresa empregadora uma importância que, somada ao valor do
beneficio previdenciário, atinja o valor do seu salário contratual integral, vigente à época, sem considerar
a remuneração das horas extras e adicionais legais e contratuais outros, limitada a uma única vez durante
a vigência do presente acordo. A verba complementar aqui acordada, dado o seu caráter de mera
liberalidade patronal e porque paga enquanto suspenso o contrato, não tem natureza salarial para fins
previdenciários, trabalhistas e fundiários.

RELAÇÕES SINDICAIS
REPRESENTANTE SINDICAL

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DELEGADOS SINDICAIS

Observados os limites pessoais e territoriais de suas representações, reunir-se aos diretores dos sindicatos
convenentes (em igual número) para apreciação e solução de eventual pendência em decorrência da
atuação dos delegados sindicais designados na forma do artigo 523, da CLT, que têm as atribuições
conferidas no parágrafo 3º, do artigo 522, também da CLT.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - GARANTIAS SINDICAIS

O dirigente sindical, no exercício de sua função, também observado os limites pessoais e territoriais da
representação sindical obreira, desejando manter contato com a direção da empresa, terá garantido o
atendimento dando ciência prévia do assunto, aos o que terá livre acesso ao interior do estabelecimento
empresarial.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DESCONTOS DAS

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CONTRIBUIÇÕES:ASSOCIATIVAS/NEGOCIAL/CONFEDERATIVA

ASSOCIATIVAS – As empresas descontarão na folha de pagamento dos seus empregados às contribuições


associativas (mensalidades sociais) devidas ao correspondente sindicato profissional convenente, no percentual de
3,2% (três vírgula dois por cento) sobre o salário base, quando por este notificada, de conformidade com o artigo
545, da CLT. Para tanto, as empresas anexarão ao pagamento dessas contribuições, relação nominal dos
empregados sindicalizados, responsabilizando-se pela entrega do respectivo numerário no prazo nunca superior o
7º (sétimo) dias após o mês do desconto, sob pena de incorrer no pagamento de uma multa correspondente a 20%
(vinte por cento) do montante não recolhido. NEGOCIAL – Obrigam-se, igualmente, a descontar na folha salarial do
mês de AGOSTO, para recolhimento ao correspondente sindicato profissional convenente, até o dia 10 do mês
subseqüente, sob pena de sofrer a penalidade prevista supra, 01(um) dia de salário de cada empregado beneficiário
deste acordo, salvo pronunciamento expresso e individual em contrario, até o 30º(trigésimo) dia após o registro
deste Acordo na DRT/PE. CONFEDERATIVA – A empresa descontará de seus empregados beneficiários do acordo
coletivo, a titulo de contribuição confederativa, mensalmente a importância correspondente a 1% (um por cento) dos
seus salários mensais, recolhendo-a a crédito da entidade sindical acima identificada até o 7º (sétimo) dias do mês
seguinte ao da competência do desconto, através de guias próprias a serem fornecidas pelo sindicato.

DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - CUMPRIMENTO DO ACORDO

As partes obrigam –se a observar, fiel e rigorosamente, o presente acordo, por expressar o ponto de
equilíbrio entre as reivindicações apresentadas pelas entidades sindicais obreiras e os oferecimentos
feitos contraproposta pelos sindicatos patronais, nos exatos limites de suas possibilidades, em face,
sobretudo dos compromissos assumidos pelas entidades intervenientes, conforme cláusula anterior.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - MULTA

Por descumprimento das obrigações de fazer, previstas neste acordo, a empresa inadimplente pagará
multa, em favor do empregado individualmente prejudicado, no valor de R$ 60,50 (Sessenta reais e
cinqüenta centavos).

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - FISCALIZAÇÃO

No exercício da fiscalização, os agentes do Ministério do Trabalho e Emprego, acaso entendem como


necessário, poderão ser acompanhados por um diretor do respectivo sindicato obreiro e / ou um preposto
da empresa. O acompanhante terá de ser, previamente e por escrito, autorizado pela direção da empresa.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - VISTÓRIA

As empresas promoverão mensalmente vistoria nos alojamentos, sanitários, restaurantes e refeitórios que
possuírem, com acompanhamento de representante dos seus empregados.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - QUADRO DE AVISO

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O empregador colocará à disposição do correspondente sindicato profissional quadro de avisos, para


afixação de comunicados oficiais de interesse da categoria, que serão encaminhados ao setor competente
da empresa, para aprovação, incumbindo –se esta da afixação, dentro das 24(vinte e quadro) horas
posteriores ao recebimento pelo prazo sugerido pelo mesmo sindicato.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - COMPROMISSOS DOS INTERVENIENTES

As entidades intervenientes – EPTTC e DER/PE– considerarão nas suas planilhas de custo para efeito de
remuneração dos serviços prestados pelas empresas integrantes das categorias econômicas representadas
pelos sindicatos patronais convenentes, nomeados expressamente nas alíneas “c” e “d” do item 1.2 retro,
observando os critérios legais, o que foi acordado nas cláusulas de natureza econômica deste acordo,
sobretudo aquelas que dizem respeito a reajuste salarial e fixação de pisos salariais.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (CCP)

64.1) Os convenentes envidarão esforços no sentido de estimular a instituição de comissão prévia no seio
das categorias que representam, com atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais de trabalho,
tal como previsto na Lei Nº 9.958, de 12.01.2000, que fez incluir na CLT os Artigos 625 – A a 625 – H –
através de instrumento especifico.

64.2) As empresas firmatárias da presente norma coletiva ficam obrigadas a submeter todos os
empregados, porventura desligados do quadro funcional, à apreciação de eventual litígio junto à
Comissão de Conciliação Prévia Intersindical, sendo certo que a não submissão poderá acarretar da
extinção de sem julgamento do mérito de eventual processo judicial.

64.3) Pactuam as partes que as custas dos processos tramitados junto à CCP ficam arbitradas em R$
450,00 (Quatrocentos e cinquenta reais) no caso de transação ou R$ 300,00 (Trezentos reais) para
lavratura do Termo de Malogro.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - DISPOSIÇÕES FINAIS

Este Acordo Coletivo de Trabalho, digitado em 18(dezoito) laudas, está sendo impressa em 05 (cinco)
vias, para convenentes e intervenientes, e uma para depósito nas Delegacias Regionais do Trabalho de
Pernambuco, para fins de registro como ordena o parágrafo único, do artigo 613, da CLT. E, por estarem
assim justos e acordados, assinam os convenentes e os intervenientes, através de seus representantes
legais, o presente acordo coletivo de trabalho, para que produzam os seus efeitos jurídicos.

EURICO DE SA CAVALCANTI
DIRETOR
JOALINA TRANPORTES LTDA

JAIME PESSOA DA SILVA


PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRAB.EM TRANSPORTES RODOV. DE PETROLINA E DA REG.SERTAO PERNAMBUCO

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MURILO PEREIRA CAVALCANTI


DIRETOR
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS DO VALE DO SAO FRANCISCO

EDUARDO JOSE PIMENTA RIBEIRO DE URZEDO


DIRETOR
VIVA PETROLINA TRANSPORTES LTDA

ROMMEL CAVALCANTI SANT ANNA


DIRETOR
JOAFRA TRANSPORTES LTDA

ANEXOS
ANEXO I - ATA DA ASSEMBLEIA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na


Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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