Comunicações Digitais – DCO1013

Canais e Ruídos – uma introdução (continuação)

Prof. Marcio Eduardo C. Rodrigues

DCO/UFRN

Natal, 17/06/2020

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

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Departamento de Engenharia de Comunicações (DCO) - UFRN

 O canal como sistema linear (1/3)

• Sistema
– Dispositivo físico que produz um sinal na saída em resposta a
um sinal na entrada
• Entrada: excitação
• Saída: resposta

• Sistema linear
– Sistema para o qual o princípio da superposição é válido
• Resposta a um conjunto de sinais aplicados como entrada é igual
à soma das respostas individuais obtidas ao se aplicar, como
entrada, cada sinal individualmente
• Propriedade muito interessante!
Obtenção da saída devido a distintas entradas
simultâneas em sistemas típicos (como sinal e ruído)
Tratamento de sinais complicados como soma de Série de
senoides Fourier
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 O canal como sistema linear (2/3)

• Duas formas clássicas de cálculo de respostas

No domínio da frequência Transformada de
No domínio do tempo Fourier

– Domínio do tempo (exemplos de utilidade)

• Comportamento instantâneo do sinal; forma de onda a ser
detectada
• Observação de transientes em circuitos

– Domínio da frequência (exemplos de utilidade)

• Observação da característica de filtragem do canal
– Seletivo X não seletivo em frequência

• Amplificação do sinal gerou espúrios em frequências

indesejadas?

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 O canal como sistema linear (3/3)

• Representação clássica

x(t) Sistema y(t)

Resposta ao impulso = h(t)

• Sistema: tipicamente será o canal

– A complexidade do comportamento do canal (apresentada em
slides anteriores) estará em grande parte descrita por h(t)

Integral de
Convolução

– Se sinais são descritos no domínio da frequência, então

Y(w) = X(w).H(w)
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 Ruído (1/4)

• Por que deve ser bem compreendido?

– Ruído térmico é sempre presente em sistemas operando
acima do zero absoluto
• Portanto, presente em todos os sistemas!
• É possível minimizar o ruído térmico? Sim.
– LNA: Low Noise Amplifier (F = 1 dB, por exemplo)
– Em sistemas sem fio, minimizando lóbulos laterais de irradiação

• Antenas não captam sinais (e ruídos)

da mesma maneira em todas as
direções
• Há direções preferenciais: lóbulos de
radiação / recepção
• Grande fonte de ruído térmico: solo
Fonte: A. C. Balanis
• Não é interessante grandes lóbulos
apontados para o solo
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 Ruído (2/4)

• Por que deve ser bem compreendido? (cont.)

– Há um limite para a capacidade de mitigação de ruído
• Fica estabelecido um patamar superior de desempenho

• Interferência I também deve ser conhecida

– Podem ser sinais das mais distintas características
– Como o ruído, degradam a qualidade da comunicação

• Abordagem clássica no cálculo de desempenho

– Canal é sujeito a ruído modelado segundo certa premissa
(AWGN é típico)
– Chega-se ao desempenho máximo do canal, caso não
houvesse interferências
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 Ruído (3/4)

• Ruído branco (white noise)

• Densidade espectral de potência é

plana
• Faixas espectrais de mesma
largura terão igual potência de
ruído
• Amplitude do ruído independe
da frequência

Tempo

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 Ruído (4/4)

• AWGN (Additive White Gaussian Noise)

– É um tipo de ruído branco
– Densidade de probabilidade de amplitude é gaussiana
• A probabilidade de a intensidade de ruído situar-se numa
determinada faixa de valores é dada por uma gaussiana
• Modelo aplicável ao tratamento do
ruído térmico
• Ao tratar (sinal + AWGN), não
estamos considerando:
• Desvanecimento (plano ou
seletivo em frequência),
interferência e não linearidades
• Porém: modelo de tratamento
relativamente simples!
• Posteriormente, dependendo do tipo
de sistema / canal: as outras
Fonte: blog.nus.edu.sg
características são introduzidas
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