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REVISÃO

ENSINO MƒDIO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

PROFESSOR • MATEMÁTICA

LIVRO-TEXTO 1
REVISÃO
ENSINO MƒDIO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

PROFESSOR • MATEMÁTICA

LIVRO-TEXTO 1
Direção de inovação e conteúdo: Guilherme Luz
Direção editorial: Renata Mascarenhas
Coordenação pedagógica e gestão de projeto:
Barbara Muneratti, Renato Tresolavy, Thaís Ginícolo
Gestão de projeto editorial: Barbara Muneratti
Gestão de área: Viviane Carpegiani e
Pietro Ferrari (Matemática e Física)
Edição: Pietro Ferrari (Matemática)
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Fluxo de produção: Paula Godo (coord.), Daniela de
Carvalho e Fabiana Manna
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques
(coord.), Rosângela Muricy (coord.), Adriana Rinaldi, Ana Curci,
Ana Paula C. Malfa,Brenda T. de Medeiros Morais, Carlos
Eduardo Sigrist, Célia Carvalho, Cesar G. Sacramento,
Claudia Virgilio, Danielle Modesto, Diego Carbone, Gabriela
M. de Andrade, Heloísa Schiavo, Larissa Vazquez, Lilian M.
Kumai, Luciana B. de Azevedo, Luís Maurício Boa Nova,
Marília Lima, Marina Saraiva, Maura Loria, Patricia Cordeiro,
Patrícia Travanca, Paula T. de Jesus, Raquel A. Taveira,
Ricardo Miyake, Sueli Bossi, Tayra B. Alfonso, Vanessa de
Paula Santos, Vanessa Nunes S. Lucena
Edição de arte: Daniela Amaral (coord.),
Fernando Afonso do Carmo
Diagramação: Karen Midori Fukunaga
Iconografia e licenciamento de texto: Sílvio Kligin
(superv.), Denise Durand Kremer (coord.), Claudia Bertolazzi,
Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta, Fernanda
Regina Sales Gomes, Jad Silva, Roberta Freire Lacerda
Santos, Sara Plaça (pesquisa iconográfica), Liliane Rodrigues,
Thalita Corina da Silva (licenciamento de textos)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf, Fernanda Crevin
Cartografia: Eric Fuzii
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dante, Luiz Roberto


Sistema de ensino Ser : revisão : caderno 1 :
livro do professor : matemática : 3o ano / Luiz
Roberto Dante. -- 1. ed. -- São Paulo : Ática, 2017.

1. Matemática (Ensino médio) I. Título.

17-01918 CDD-510.7

Índices para catálogo sistemático:


1. Matemática : Ensino médio 510.7

2017
ISBN 978 85 08 18452 1
Código da obra 2141419
1ª edição
1ª impressão

Impressão e acabamento

Uma publicação
MATEMÁTICA ÁLGEBRA

Luiz Roberto Dante

1 Produtos notáveis e fatoração . . . . . . . . . . . . . 6


2 Conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 Funções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4 Função afim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5 Função quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
6 Função modular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
7 Função exponencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
8 Logaritmo e função logarítmica. . . . . . . . . . . . 26
9 Progressões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
10 Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
CAPÍTULO

1 Produtos notáveis
e fatoração

PRODUTOS NOTÁVEIS
Envolvem expressões algébricas que apresentam um padrão, uma regularidade em seus resultados.
Quadrado de uma soma indicada

(a 1 b)2 5 (a 1 b)(a 1 b) 5 a  a 1 a  b 1 b  a 1 b  b 5 a2 1 2ab 1 b2


2ab

(a 1 b)2 5 a2 1 2ab 1 b2

Quadrado de uma diferença indicada

(a 2 b)2 5 (a 2 b)(a 2 b) 5 a  a 2 a  b 2 b  a 1 b  b 5 a2 2 2ab 1 b2


22ab

(a 2 b)2 5 a2 2 2ab 1 b2

Produto de uma soma indicada por uma diferença indicada

(a 1 b)(a 2 b) 5 a2 2 ab 1 ba 2 b2 5 a2 2 ab 1 ab 2 b2 5 a2 2 b2

(a 1 b)(a 2 b) 5 a2 2 b2

Cubo de uma soma indicada

(a 1 b)3 5 (a 1 b)(a 1 b)2 5 (a 1 b)  (a2 1 2ab 1 b2) 5 a3 1 2a2b 1 ab2 1 ba2 1 2ab2 1 b3 5

5 a31 3a2b 1 3ab2 1 b3

(a 1 b)3 5 a3 1 3a2b 1 3ab2 1 b3

Cubo de uma diferença indicada


(a 2 b)3 5 (a 2 b)  (a 2 b)2 5 (a 2 b)(a2 2 2ab 1 b2) 5 a3 2 2a2b 1 ab2 2 a2b 1 2ab2 2 b3 5
5 a3 2 3a2b 1 3ab2 2 b3

(a 2 b)3 5 a3 2 3a2b 1 3ab2 2 b3

6
FATORAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Fatorar uma expressão algébrica é transformá-la em um produto.

Termo em evidência
3a2 1 3ab 5 3a(a 1 b)
Forma fatorada

Agrupamento
ax 1 2a 1 5x 1 10 A fatoração de dois grupos,
separadamente, deve “gerar”
a(x 1 2) 1 5(x 1 2) um fator comum para uma nova
fatoração.
(x + 2) ? (a + 5)

Trinômio quadrado perfeito


No estudo dos produtos
x2 1 10x 1 25 5 (x 1 5)2 notáveis você viu que o qua-
drado da soma e o quadrado
Quadrado Quadrado da diferença de dois termos nos
de x de 5
dão trinômios como resultados.
O dobro do
produto de
xe5

Diferença de dois quadrados


x2 2 64 5 (x 1 8)(x 2 8)

Quadrado Quadrado
de x de 8

Soma de dois cubos


x3 1 y3 5 (x 1 y)(x2 2 xy 1 y2)

CADERNO DE TEORIA
Cubo Cubo
de x de y

Diferença de dois cubos


x3 2 y3 5 (x 2 y)(x2 1 xy 1 y2)

Cubo Cubo
de x de y

ÁLGEBRA
Fatoração de expressões quadráticas
x2 1 5x 1 6
MATEMÁTICA

Fatorações sucessivas CADERNO DE ATIVIDADES


EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
3x2 2 75 5 3(x2 2 25) 5 3(x 1 5)(x 2 5) 6 — p. 236
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
Colocando o 3 Fatorando a diferença 4 — p. 237
em evidência entre dois quadrados

7
CAPÍTULO

2 Conjuntos

A NOÇÃO DE CONJUNTO
Um conjunto é uma coleção qualquer de objetos.

Ele é formado por elementos. Um objeto a qualquer pode ser elemento de determinado con-
junto A ou não.

Quando a pertence a A escrevemos a  A.

Quando a não pertence a A escrevemos a Ó A.

PROPRIEDADES, CONDIÇÕES E CONJUNTOS


Consideremos a propriedade:

P: x é um número natural ímpar.

Essa propriedade pode ser expressa pelo conjunto:

I 5 {1, 3, 5, 7, 9, 11, …}

Assim, é indiferente dizer que x possui a propriedade P ou que x  I.

IGUALDADE DE CONJUNTOS
Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos elementos. Por exemplo, se
A 5 {números naturais pares} e B 5 {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, …}, então A 5 B.
Se A não é igual a B, então A é diferente de B e escrevemos A Þ B.

CONJUNTOS VAZIO, UNITÁRIO E UNIVERSO


Conjunto vazio: notação [. O conjunto vazio não possui elementos. Ele pode ser represen-
tado também por { }.
Conjunto unitário: formado por um único elemento. Por exemplo:
{números naturais pares e primos} 5 {x | x é um número natural par e primo} 5 {2}, pois o único
número natural par e primo é o 2.
Conjunto universo: notação U. É o conjunto formado por todos os elementos com os quais
estamos trabalhando em determinado assunto.

8
SUBCONJUNTOS E A RELAÇÃO DE INCLUSÃO
Consideremos dois conjuntos, A e B. Se todos os elementos de A forem também elementos de
B
B, dizemos que A é um subconjunto de B ou que A está contido em B ou, ainda, que A é parte de B. A
Indicamos esse fato por A , B.
Se A não for subconjunto de B, escrevemos A ÷ B. Nesse caso, existe pelo menos um ele-
mento de A que não pertence a B. U

Relação de inclusão
A,B
A relação de inclusão possui três propriedades básicas. Dados os conjuntos A, B e C quaisquer
de determinado universo U, temos:
A , A (propriedade reflexiva).
Se A , B e B , A, então A 5 B (propriedade antissimétrica).
Se A , B e B , C, então A , C (propriedade transitiva).

Conjunto das partes


Dado o conjunto A 5 {a, e, i}, é possível escrever todos os subconjuntos (ou todas as partes)
de A. Esse conjunto formado por todos os subconjuntos de A é chamado conjunto das partes de
A e é indicado por P(A).

COMPLEMENTAR DE UM CONJUNTO
Dados o universo U 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e o conjunto A 5 {1, 3, 5, 7}, dizemos que o U
complementar de A em relação a U é {0, 2, 4, 6, 8, 9}, ou seja, é o conjunto formado pelos elementos
de U que não pertencem a A.
De modo geral, dado um conjunto A, subconjunto de um certo universo U, chama-se com- A
A−
plementar de A em relação a U o conjunto formado pelos elementos de U que não pertencem a
A; indica-se −AU ou A− ou A (lê-se complementar de A em relação a U).
Logo, A− 5 {x | x  U e x Ó A}.

OPERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS

CADERNO DE TEORIA
Diferença
Dados os conjuntos A 5 {0, 1, 3, 6, 8, 9} e B 5 {1, 4, 9, 90}, podemos escrever o conjunto C
formado pelos elementos que pertencem a A, mas que não pertencem a B. Assim, C 5 {0, 3, 6, 8}.
O conjunto C é chamado diferença entre A e B e é indicado por A 2 B (lê-se A menos B).

Reunião ou união de conjuntos


Dados os conjuntos A 5 {0, 10, 20, 30, 50} e B 5 {0, 30, 40, 50, 60}, podemos escrever
o conjunto C formado pelos elementos que pertencem a A ou pertencem a B ou a ambos.

ÁLGEBRA
Assim, C 5 {0, 10, 20, 30, 40, 50, 60}. O conjunto C é chamado reunião ou união de A e B e é
indicado por A < B (lê-se A reunião B ou A união B).

Intersecção de conjuntos
MATEMÁTICA

Dados os conjuntos A 5 {a, e, i, o, u} e B 5 {a, e, u, b}, podemos escrever o conjunto C formado


pelos elementos que pertencem simultaneamente a A e B, ou seja, pelos elementos comuns a A
e a B. Assim, C 5 {a, e, u}.
O conjunto C é chamado intersecção de A e B e é indicado por A > B (lê-se A intersecção B
ou, simplesmente, A inter B).

9
Número de elementos da reunião de conjuntos
A B

n(A < B) 5 n(A) 1 n(B), pois n(A > B) 5 0

A>B

COORDENADAS CARTESIANAS
Sistema de eixos
A notação (a, b) é usada para indicar o par ordenado de números reais a e b, no qual o número
ortogonais a é a primeira coordenada e o número b é a segunda coordenada.
É constituído por dois ei-
xos perpendiculares, x e y, que
têm a mesma origem. PRODUTO CARTESIANO
Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se produto cartesiano de A por B o conjunto
de todos os pares ordenados (a, b), com a  A e b  B.

A 3 B 5 {(a, b) | a  A e b  B}

RELAÇÃO BINÁRIA
Dados dois conjuntos A e B não vazios, chama-se relação (binária) R entre os elementos do
conjunto A e os elementos do conjunto B qualquer subconjunto de A 3 B.
Diagrama de
flechas
Domínio e conjunto imagem
As flechas indicam quais
pares ordenados pertencem à Domínio de R: conjunto formado por todos os primeiros elementos dos pares ordenados (x, y)
relação. No exemplo, temos: que pertencem a R. É indicado por D(R).
Imagem de R: conjunto formado por todos os segundos elementos dos pares ordenados (x, y)
1• •2 que pertencem a R. É indicado por Im(R).
•4
3•
•6 Relação inversa
5• •8
R 5 {(1, 2); (3, 4)}, então R21 5 {(2, 1); (4, 3)}
A B

Relações definidas por certas condições entre x e y


R 5 {(3, 2); (3, 6); (5, 6)}
x  y, com x  R e y  R é y 2 x . 0

CONJUNTOS NUMÉRICOS
Quando comparamos uma grandeza e uma unidade, obtemos um número. Se a grandeza é
discreta, a comparação é uma contagem e o resultado, um número natural. Se a grandeza é contínua,
a comparação é uma medição e o resultado é um número real.

Conjunto dos números naturais (N)

N 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, …}

10
Conjunto dos números inteiros (Z)
Conjuntos de
Z 5 {…, 24, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, 4, …} números reais e
seus subconjuntos
Conjunto dos números racionais (Q) R
Ao acrescentarmos as frações não aparentes positivas e negativas ao conjunto Z, obtemos o
Q
conjunto dos números racionais (Q). 21 1
4
5 3
Conjunto dos números irracionais (Ir) 33 7
9
Há números decimais que podem ser escritos na forma fracionária com numerador inteiro e de- 7
nominador inteiro (diferente de zero) – são os números racionais. Mas há também números decimais 2
que não admitem essa representação; são os decimais infinitos e não periódicos. Esses números são 211
Z 21
7
chamados números irracionais.
Veja alguns exemplos: 212

2 5 1,4142135…; p 5 3,1415926535… 28
25

Conjunto dos números reais (R)


0
Da reunião do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais ob-
temos o conjunto dos números reais (R). 100
2
R 5 Q < Ir 5 {x | x  Q ou x  Ir} 5 {x | x é racional ou x é irracional} 5
4,1 N
77 22,3

INTERVALOS
Certos subconjuntos de R, determinados por desigualdades, têm grande importância na Mate- 13
mática: são os intervalos. Assim, dados dois números reais a e b, com a  b, tem-se:
7
3p
a) Intervalo aberto: f) Semirreta esquerda, aberta, de origem b:

a b b Ir

(a, b) 5 {x  R | a  x  b} 5 ]a, b[ (2`, b) 5 {x  R | x  b} 5 ]2`, b[

CADERNO DE TEORIA
b) Intervalo fechado: g) Semirreta direita, fechada, de origem a:
a b a

[a, b] 5 {x  R | a < x < b} [a, 1`) 5 {x  R | x > a} 5 [a, 1`[

c) Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita: h) Semirreta direita, aberta, de origem a:

a b a

[a, b) 5 {x  R | a < x  b} 5 [a, b[ (a, 1`) 5 {x  R | x . a} 5 ]a, 1`[

ÁLGEBRA
d) Intervalo fechado à direita e aberto à esquerda: i) Reta real:

a b
(2`, 1`) 5 R 5 ]2`, 1`[
MATEMÁTICA

(a, b] 5 {x  R | a  x < b} 5 ]a, b] CADERNO DE ATIVIDADES

e) Semirreta esquerda, fechada, de origem b: EM CLASSE ATIVIDADES 1 a


7 — p. 237 e 238
b PARA CASA ATIVIDADES 1 a
6 — p. 238 a 240
(2`, b] 5 {x  R | x < b} 5 ]2`, b]

11
CAPÍTULO

3 Funções

FUNÇÃO
A ideia de função está presente quando relacionamos duas grandezas variáveis. Por exemplo:
número de litros 3 preço a pagar.

Número de litros (,) Preço a pagar (R$)

1 1,80

2 3,60 R$ 1,80 vezes o número


Preço a pagar 5
de litros comprados
A A

A NOÇÃO DE FUNÇÃO VIA CONJUNTOS

• 28
22 • xA yB
• 26
21 • • 24 22 26
• 23
0• • 0 21 23
1• • 3 0 0
• 6
2• • 7 1 3
2 6
A B

Definição e notação
Dados dois conjuntos não vazios A e B, uma função de A em B é uma regra que indica como
associar cada elemento de x  A a um único elemento de y  B.
f
f: A → B ou A B (lê-se: f é uma função de A em B)

DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E CONJUNTO IMAGEM


Dada uma função f de A em B, o conjunto A chama-se domínio da função (D) e o conjunto B,
f
• • contradomínio da função (CD). Para cada x  A, o elemento y  B é denominado imagem de x
x y
pela função f – ou o valor assumido pela função f para x  A2 e o representamos por f(x) (lê-se:
f de x). Assim, y 5 f(x).
O conjunto de todos os y assim obtidos é chamado conjunto imagem da função f e é indi-
A B cado por Im(f).

12
FUNÇÕES DEFINIDAS POR FÓRMULAS
MATEMÁTICAS
Dados os conjuntos A e B, uma função f: A → B é uma regra que determina como associar a
cada elemento x  A um único y 5 f(x)  B.

ESTUDO DO DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO REAL


A função consta de três componentes: domínio, contradomínio e lei de correspondência.
Quando é citada uma função f de A em B, já ficam subentendidos o domínio (A) e o contrado-
mínio (B).
Às vezes, porém, é dada apenas a lei da função f, sem que A e B sejam citados. Nesses casos,
consideramos o contradomínio B 5 R e o domínio A o “maior” subconjunto de R (A , R) tal que
a lei dada defina uma função f: A → R.

Construção de gráficos de funções


Para construir o gráfico de uma função dada por y 5 f(x), com x  D(f), no plano cartesiano,
devemos:
construir uma tabela com valores de x escolhidos convenientemente no domínio D e com valores
correspondentes para y 5 f(x);
a cada par ordenado (x, y) da tabela associar um ponto do plano cartesiano;
marcar um número suficiente de pontos, até que seja possível esboçar o gráfico da função.

Determinação do domínio e da imagem de uma função,


conhecendo o gráfico
Observando o gráfico de uma função no plano cartesiano, podemos, às vezes, determinar o
domínio D e o conjunto imagem Im da função, projetando o gráfico nos eixos.
y
5

Gráfico D(f) 5 {x  R | 2 < x < 4} 5 [2, 4]


Imagem de f Im(f) 5 {y  R | 1 < y < 5} 5 [1, 5]

CADERNO DE TEORIA
1

0 2 4 x

Domínio

Determinando se um conjunto de pontos é gráfico de uma função


Qualquer reta perpendicular ao eixo x que intersecta o gráfico deve fazê-lo num único ponto.
y

ÁLGEBRA
MATEMÁTICA

0 x

13
FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR
Função par f(x) 5 f(2x)
f é função par ⇔ f(x) 5 f(2x), para qualquer x  D, em que o domínio é simétrico em relação
à origem, isto é, x  D ⇒ 2x  D. O gráfico de f é simétrico em relação ao eixo y.

Função ímpar f(2x) 5 2f(x)


f é função ímpar ⇔ f(2x) 5 2f(x), para qualquer x  D, em que o domínio é simétrico em
relação à origem, isto é, x  D ⇒ 2x  D. O gráfico de f é simétrico em relação à origem.

FUNÇÃO CRESCENTE E FUNÇÃO DECRESCENTE


Dizemos que uma função é crescente quando, aumentando os valores de x, os valores da
imagem também aumentam; uma função é decrescente quando os valores de x aumentam e os
valores de y diminuem.

FUNÇÃO INJETIVA, SOBREJETIVA E BIJETIVA


Função injetiva ou injetora
Uma função f: A → B é injetiva (ou injetora) quando elementos diferentes de A são trans-
formados por f em elementos diferentes de B, ou seja, não há elemento em B que seja imagem de
mais de um elemento de A.

Função sobrejetiva ou sobrejetora


Uma função f: A → B é sobrejetiva (ou sobrejetora) quando, para qualquer elemento y  B,
pode-se encontrar um elemento x  A tal que f(x) 5 y. Ou seja, f é sobrejetiva quando todo elemento
de B é imagem de pelo menos um elemento de A, isto é, Im(f) 5 B.

Função bijetiva ou bijetora (correspondência biunívoca)


Uma função f: A → B é bijetiva se ela for, simultaneamente, injetiva e sobrejetiva. Quando isso
ocorre, dizemos que há uma bijeção ou uma correspondência biunívoca entre A e B.

g+f

f g FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f: A → B e g: B → C, denominamos função composta de g e de f a função
x f(x) g(f(x)) g + f: A → C, que é definida por (g + f)(x) 5 g(f(x)), x  A.
A B C

FUNÇÃO INVERSA
Dada uma função f: A → B, bijetiva, denomina-se função inversa de f a função g: B → A tal que,
se f(a) 5 b, então g(b) 5 a, com a  A e b  B.
f: A → B g: B → A

1 • • 6 6 1
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 3 • • 8 8 3
10 — p. 241 a 244
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 4 • • 9 9 4
9 — p. 244 a 246
B A B A

14
CAPÍTULO

4 Função afim

FUNÇÃO AFIM
Uma função f: R → R chama-se função afim quando existem dois números reais a e b tal que:

f(x) 5 ax 1 b, para todo x  R

Casos particulares importantes da função afim f(x) = ax + b


Função linear
f: R → R definida por f(x) 5 ax para todo x  R. Nesse caso, b 5 0.

Função constante
f: R → R definida por f(x) 5 b para todo x  R. Nesse caso, a 5 0.

Função identidade
f: R → R definida por f(x) 5 x para todo x  R. Nesse caso, a 5 1 e b 5 0.

Translação
f: R → R definida por f(x) 5 x 1 b para todo x  R, com a 5 1 e b Þ 0.

VALOR DE UMA FUNÇÃO AFIM


O valor de uma função afim f(x) 5 ax 1 b para x 5 x0 é dado por f(x 0) 5 ax 0 1 b.

Valor inicial

CADERNO DE TEORIA
Numa função afim f(x) 5 ax 1 b, o número b 5 f(0) chama-se valor inicial da função f.

DETERMINAÇÃO DE UMA FUNÇÃO AFIM


Uma função afim f(x) 5 ax 1 b fica inteiramente determinada quando conhecemos dois dos
seus valores f(x1) e f(x2) para quaisquer x1 e x2 reais, com x1 Þ x2. Ou seja, com esses dados determi-
namos os valores de a e de b.

TAXA DE VARIAÇÃO DA FUNÇÃO AFIM f(x) 5 ax 1 b


O parâmetro a de uma função afim f(x) 5 ax 1 b é chamado taxa de variação (ou taxa de ÁLGEBRA
crescimento). Para obtê-lo, bastam dois pontos quaisquer, porém distintos, (x1, f(x1)) e (x2, f(x2)), da
função considerada.
MATEMÁTICA

Assim, f(x1) 5 ax1 1 b e f(x2) 5 ax2 1 b, de onde obtemos que f(x2) 2 f(x1) 5 a(x2 2 x1) e,
portanto:

f(x 2 ) 2 f(x1 )
a5
x 2 2 x1

15
GRÁFICO DA FUNÇÃO AFIM f(x) 5 ax 1 b
O gráfico de uma função afim f(x) 5 ax 1 b é uma reta.
Geometricamente, b é a ordenada do ponto em que a y
reta, gráfico da função f(x) 5 ax 1 b, intersecta o eixo y, pois
P3
para x 5 0 temos f(0) 5 a  0 1 b 5 b.
P2
O número a chama-se inclinação ou coeficiente an-
P1
gular dessa reta em relação ao eixo horizontal x. Ele também
(0, b)
é chamado taxa de variação da função f.
O número b chama-se valor inicial da função f ou 0 x
coeficiente linear dessa reta.

FUNÇÃO AFIM CRESCENTE E DECRESCENTE


Uma função afim f(x) 5 ax 1 b tem como gráfico uma reta (que indicamos por y 5 ax 1 b)
não vertical, ou seja, não paralela ao eixo y.
A ordenada do ponto em que a reta intersecta o eixo y é sempre b. O ângulo a que a reta faz
com o eixo x (quando a Þ 0) é chamado de ângulo de inclinação da reta. Ele pode ser agudo (entre
0° e 90°) ou obtuso (entre 90° e 180°).
O número a chama-se coeficiente angular ou inclinação da reta em relação ao eixo horizon-
tal x. Quanto maior o valor absoluto de a, mais a reta se afasta da posição horizontal.
Para a Þ 0 existem duas possibilidades:

y y
f(x)
f(x)
(0, b)
f(x2)
a,0
a.0

f(x1) f(x1)

a f(x2)

0 x1 x2 x a
(0, b)
0 x1 x2 x

O ângulo a é agudo. O ângulo a é obtuso.


a . 0 e x2 . x1 ⇒ ax2 . ax1 ⇒ ax2 1 b . ax1 1 b ⇒ f(x2) . f(x1) a  0 e x2 . x1 ⇒ ax2  ax1 ⇒ ax2 1 b  ax1 1 b ⇒ f(x2)  f(x1)
Logo, f é crescente. Logo, f é decrescente.

ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO AFIM


Consiste em determinar os valores de x do domínio para os quais f(x) 5 0, f(x) . 0 e f(x)  0.

ZERO DA FUNÇÃO AFIM


O valor de x para o qual a função f(x) 5 ax 1 b se anula, ou seja, para o qual f(x) 5 0, denomina-se
zero da função afim.
Para determinar o zero de uma função afim, basta resolver a equação ax 1 b 5 0.

Interpretação geométrica
O zero da função afim f(x) 5 ax 1 b é a abscissa do ponto de intersecção do gráfico da
função com o eixo x.

16
ESTUDO DO SINAL PELA ANÁLISE DO GRÁFICO
a . 0 → função crescente a  0 → função decrescente
y y

r é o zero da função
r é o zero da função

x x
(r, 0)
(r, 0)

x 5 r ⇒ f(x) 5 0 x 5 r ⇒ f(x) 5 0
x . r ⇒ f(x) . 0 x . r ⇒ f(x)  0
x  r ⇒ f(x)  0 x  r ⇒ f(x) . 0

Dispositivo prático: Dispositivo prático:

1
x 1
r
2 r x
2

INEQUAÇÕES DO 1O GRAU COM UMA VARIÁVEL EM R


2x 2 5 . 0 em R
5
2x . 5 ⇒ x .
2 
 5 
S 5 x [ R | x .  CADERNO DE ATIVIDADES
 2

CADERNO DE TEORIA
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
12 — p. 246 a 249
PROPORCIONALIDADE E FUNÇÃO LINEAR PARA CASA ATIVIDADES 1 a
Proporcionalidade 9 — p. 250 a 252

Duas grandezas são diretamente proporcionais se para cada valor x de uma delas corresponde
um valor y bem definido na outra (x → y), satisfazendo:
a) Quanto maior for x, maior será y, ou seja:
se x → y e x' → y', então x  x' implica y  y'.
Grandezas
b) Se dobrarmos, triplicarmos, etc. o valor de x, então o valor correspondente de y será dobrado, inversamente

ÁLGEBRA
triplicado, etc., ou seja: se x → y, então nx → ny para todo n  N*. proporcionais
A correspondência x → y que satisfaz essas duas condições chama-se proporcionalidade. Duas grandezas são in-
versamente proporcionais
Função linear
MATEMÁTICA

quando, ao dobrarmos (ou


A função linear f: R → R é definida por f(x) 5 ax, em que a  R é uma constante. triplicarmos, por exemplo) o
Quando a . 0, a função linear f(x) 5 ax transforma um número real positivo x no nú- valor de x, temos de dividir
mero positivo ax. Portanto, define, com essa restrição, uma proporcionalidade f: R1 → R1. o valor de y por dois (ou três,
O coeficiente a chama-se fator de proporcionalidade ou constante de proporcionalidade. por exemplo).
Dizemos, então, que a função linear é o modelo matemático para os problemas de proporcionalidade.

17
CAPÍTULO

5 Função quadrática

DEFINIÇÃO
A função quadrática expressa algebricamente o comportamento dos pontos do gráfico que
descrevem uma parábola.
Uma função f: R → R chama-se quadrática quando existem números reais a, b e c, com
a Þ 0, tais que f(x) 5 ax2 1 bx 1 c, para todo x  R.

VALOR DA FUNÇÃO QUADRÁTICA EM UM PONTO


Se f: R → R é dada por f(x) 5 ax2 1 bx 1 c, dois problemas são importantes:
dado x0  R, calcular f(x0);
dada f(x0), calcular x0.
Exemplo:
Se f(x) 5 x2 2 5x 1 6, vamos calcular o valor dessa função para x 5 2, ou seja, f(2).
f(2) 5 22 2 5  2 1 6 5 0
Agora, se f(x) 5 0, temos x2 2 5x 1 6 5 0, que é uma equação do 2o grau. Os valores que
satisfazem essa equação do 2o grau, ou seja, suas raízes, são 2 e 3.

FORMA CANÔNICA DA FUNÇÃO QUADRÁTICA


A função quadrática f(x) 5 ax2 1 bx 1 c pode ser escrita como:

f(x) 5 ax 2 1 bx 1 c 5 a  x 2 1 b x 1 
c
 a a
As duas primeiras parcelas dentro dos colchetes são as mesmas do desenvolvimento do
quadrado:

2
 2 
f(x) 5 ax 2 1 bx 1 c 5 a  x 1 b  1 4ac 22 b 
 2a  4a 
(Forma canônica)

2
Sendo m 52 b e k 5 4ac 2 b , concluímos que k 5 f(m).
2a 4a
Assim, para todo x  R e a Þ 0 podemos escrever qualquer função quadrática f(x) 5 ax2 1
1 bx 1 c da seguinte maneira:

f(x) 5 a(x 2 m)2 1 k, em que m 52 b e k 5 f(m)


2a
(Outra maneira de escrever a forma canônica)

18
Eixo da parábola
GRÁFICO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA
Consideremos um ponto F e uma reta d que não o contém. Chama-
mos parábola de foco F e diretriz d o conjunto dos pontos do plano que
distam igualmente de F e de d. P
PF 5 PQ
A reta perpendicular à diretriz que contém o foco chama-se eixo F
da parábola. O ponto da parábola mais próximo da diretriz (V) chama-se
vértice, que é o ponto médio do segmento de reta formado pelo foco e a
intersecção do eixo com a diretriz (D). V
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
D Q d

Equação da parábola que tem vértice na origem y

Consideremos a parábola que tem como diretriz a reta de equação y 5 2c e


como foco o ponto F(0, c). Nessas condições, a equação que representa essa parábola
F(0, c)
é x2 5 4cy, em que c é a distância focal.
P(x, y)
Nesse caso, o vértice está na origem (0, 0) e a parábola é simétrica em relação ao
eixo y, que é o eixo da parábola. 0 x

d
Q(x, –c) y = –c

ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO QUADRÁTICA


Estudar o sinal da função quadrática f(x) 5 ax2 1 bx 1 c, a Þ 0, significa determi-
nar os valores reais de x para os quais f(x) se anula (f(x) 5 0), f(x) é positiva (f(x) . 0) e
f(x) é negativa (f(x)  0).
Tal estudo depende do discriminante Δ 5 b2 2 4ac, da equação do 2o grau cor-
respondente ax2 1 x 1 c 5 0, do coeficiente a e dos zeros da função (se existirem).

Δ.0
f(x) . 0

a.0
f(x) . 0 f(x) . 0 x" x' x
f(x) , 0 f(x) , 0

CADERNO DE TEORIA
x" x' x
a0
f(x) , 0

Dispositivo prático:

1 1 x" x' x

2 2

ÁLGEBRA
x" 2 x' x

Δ.0 Δ.0
a0
MATEMÁTICA

a.0

Quando Δ . 0, f(x) tem o sinal oposto ao de a se x está entre as raízes e tem o sinal
de a se x está fora do intervalo das raízes.

19
Δ50
x" 5 x'
x
a.0
f(x) . 0 f(x) . 0 f(x) , 0 f(x) , 0

a0

x" 5 x' x

Dispositivo prático:
x' 5 x"
x

2 2
1 1

x' 5 x" x

Δ50 Δ50
a.0 a0

Quando Δ 5 0, f(x) tem o sinal igual ao de a para x diferente da raiz dupla da equação.

Δ0

f(x) , 0 x

a.0

a0
f(x) . 0
x

Dispositivo prático:

2 2 2 2 2 2 2 2 2 x

1 1 1 1 1 1 1 1 1
x
CADERNO DE ATIVIDADES Δ0 Δ0
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a a.0 a0
11 — p. 252 a 254
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
7 — p. 254 a 256 Quando Δ  0, f(x) tem o sinal igual ao de a para qualquer valor real de x.

20
CAPÍTULO

6 Função modular

MÓDULO DE UM NÚMERO REAL


O módulo ou valor absoluto de um número real r, que representamos por |r|, é considerado
igual a r se r > 0 e igual a 2r se r  0.

|r| 5 r, se r > 0 e |r| 5 2r, se r  0

Propriedades envolvendo módulo


Distância entre Para todo r  R, temos |r| 5 |2r|. Para todo x e y pertencentes a R,
Para todo x  R, temos |x2| 5 |x|2 5 x2. |x 1 y| < |x| 1 |y|.
dois pontos na
Para todo x  R, temos x 2 5 x . Para todo x e y pertencentes a R,
reta real
Para todo x e y pertencentes a R, ||x|2|y|| < |x 2 y|.
De modo geral, pode-
|x  y| 5 |x|  |y|.
-se dizer que, na reta, se a é a
coordenada do ponto A e b
é a coordenada do ponto B, FUNÇÃO MODULAR
então a distância entre A e B Denomina-se função modular a função f, de R em R, tal que f(x) 5 |x|, ou seja:
pode ser escrita por |a 2 b|
ou |b 2 a|, que são iguais.  x, para x > 0
f ( x) 5 
2x, para x  0

Gráfico da função modular


Colocando as duas condições num só gráfico,

CADERNO DE TEORIA
se x > 0 ⇒ f(x) 5 |x| 5 x se x  0 ⇒ f (x) 5 |x| 52x temos o gráfico de f(x) 5 |x|:
y y y

2
2 2
1 1
1 D(f) 5 R
Im(f) 5 R1
0 1 2 x 22 21 0 x 22 21 0 1 2 x

ÁLGEBRA
EQUAÇÕES MODULARES
Equações modulares são aquelas em que a variável aparece dentro de módulos.
MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES |3x 2 1| 5 25 x  |x| 2 x 5 2


EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
5 — p. 256 e 257
INEQUAÇÕES MODULARES
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
4 — p. 257 e 258 Inequações modulares são inequações que envolvem variável em módulo.
|x| < 7 |3x 2 1| . 4

21
CAPÍTULO

7 Função exponencial

POTENCIAÇÃO
Potência com expoente natural
Dados um número real positivo a e um número natural n diferente de zero, chama-se potência
de base a e expoente n o número an que é igual ao produto de n fatores iguais a a:

an = a142
a4a 44
É3
a
n fatores

Propriedade fundamental
Observe que 23  22 5 (2  2  2)(2  2) 5 2  2  2  2  2 5 25 5 23 1 2.
De modo geral, para quaisquer m, n  N*, podemos provar que:

am  an 5 am 1 n

pois em ambos os membros da igualdade temos o produto de m  n termos iguais a a.

Potência com expoente inteiro


Como atribuir um significado à potência an (a real positivo), quando n  Z é um número
inteiro, que pode ser negativo ou zero?
Isso precisa ser feito de modo que seja mantida a propriedade fundamental am  an 5 am 1 n.
Inicialmente, vejamos qual deve ser o valor de a0 para a ± 0.
Como a igualdade a0  a1 5 a0 1 1 deve ser válida, teremos a0  a 5 a. Assim, a única possibilidade
que temos é definir a0 5 1, com a ± 0.
Em seguida, dado qualquer n  N*, devemos ter, para a ± 0:
a2n  an 5 a2n 1 n 5 a0 5 1

Portanto, a2n  an 5 1, ou seja, a2n 5 1n .


a

Inverso de um número a ± 0
Observe que a  a21 5 a  1 5 a 5 1 , ou seja, a  a21 5 1, com a ± 0.
a a
21 1
a 5 é chamado o inverso de a.
a

Propriedades da potenciação
Sempre que as operações e as potências envolvidas estejam definidas, temos as seguintes pro-
priedades da potenciação, considerando a  R:

22
1a) Produto de potências de mesma base: am  an 5 am 1 n
am
2a) Quociente de potências de mesma base: am ; an ou n 5 am 2 n
a
3a) Potência de potência: (am)n 5 am  n

4a) Potência de um produto: (a  b)n 5 an  bn


n
5a) Potência de um quociente: (a ; b)n ou  a  5 a n para b ± 0
n

 b b

RADICIAÇÃO
Dados um número real a não negativo e um número natural n, n > 1, chama-se raiz n-ésima
aritmética de a o número real e não negativo b, tal que bn 5 a:

n
a 5 b ⇔ bn 5 a

Propriedades
Considerando a e b reais não negativos, m inteiro, n e p naturais não nulos, temos:
1a) A raiz aritmética de um produto é igual ao produto dos fatores.

n
a b 5 n a  n b

2a) A raiz aritmética de um quociente a com a > 0 e b . 0 é igual ao quociente das raízes de
a e b. b

n
a 5 na
n
b b

3a) A potência de um radical aritmético é obtida elevando-se o radical ao referido expoente.

CADERNO DE TEORIA
( a) n
m
5 n am

4a) Podemos alterar o índice de um radical aritmético sem alterar o seu valor numérico, mul-
tiplicando ou dividindo o expoente e o índice pelo mesmo número inteiro e positivo.
Considerando o número natural positivo p, temos:

ÁLGEBRA
np n ;p
n
am 5 am  p e n
am 5 am ; p

5a) Podemos calcular a raiz de um radical aritmético multiplicando os índices das raízes e
MATEMÁTICA

mantendo inalterado o radicando. Considerando o número natural positivo p, podemos


afirmar que:

p n pn
am 5 am

23
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Dado um número real a (a . 0 e a ± 1), uma função f de R em R* definida por f(x) 5 ax ou
y 5 ax é denominada função exponencial de base a.

Gráfico da função exponencial


x x
f(x) 5 2x ou y 5 2x f(x) 5  1  ou y 5  1 
 2  2
y
y
8
8

4 4

3 3

2 2
1 1 1
2
0 x 23 22 21 0 1 2 3 x
23 22 21 1 2 3 4

Resolução
de equações EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
exponenciais
Equações exponenciais são aquelas em que a incógnita aparece nos expoentes.
simples x
 1  5 81
Para resolvê-las, usamos 4x 5 32 25 x 1 1 5 5 x  
3
o fato de que a função expo-
nencial é injetiva, ou seja, para
a . 0 e a ± 1, temos: INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
a 5a
x1 x2
⇔ x1 5 x 2 Desigualdades como as seguintes são chamadas inequações exponenciais:
3x 2 1 > 27 25 x  5
Para resolvê-las, devemos nos lembrar de que a função exponencial f(x) 5 ax é crescente para
a . 1 e decrescente para 0  a  1.

Função crescente

y y

am an

an am

(0, 1) (0, 1)

n m x x
0 0 m n

am . an ⇔ m . n am  an ⇔ m  n

24
Função decrescente

y y

am an

an am

(0, 1) (0, 1)

x x
m n 0 n m 0

am . an ⇔ m  n am  an ⇔ m . n

AS FUNÇÕES f(x) 5 ax e g(x) 5 a2x


Dada uma função exponencial f definida por f(x) 5 ax, chamamos de recíproca da função
exponencial f a função g tal que g(x) 5 a2x.
Por exemplo, se f(x) 5 2x, sua recíproca é:

()
x
g(x) 5 22x 5 1
2

g(x) 5 22x f(x) 5 2x


4

CADERNO DE TEORIA
0 1 x
22 21 2

APLICAÇÕES DA FUNÇÃO EXPONENCIAL


O crescimento exponencial é característico de certos fenômenos naturais.
No entanto, de modo geral, não se apresenta na forma ax, mas sim modificado por constantes
características do fenômeno, como em:

f(x) 5 C  akx ÁLGEBRA


MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 11 — p. 258 a 260
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 6 — p. 260 a 262

25
CAPÍTULO

8 Logaritmo e função
logarítmica

LOGARITMO
Dados os números reais positivos a e b, com a ± 1, se b 5 ac, então o expoente c chama-se
logaritmo de b na base a, ou seja: loga b 5 c ⇔ ac 5 b, com a e b positivos e a ± 1.

c : log aritmo b: potência


 
Forma logarítmica loga b 5 c a : base do log aritmo Forma exponencial ac 5 b a: base da potência
b : logaritmando c: expoente

Consequências da definição de logaritmo


Condições de
existência de 1a) loga 1 5 0 , pois a0 5 1, qualquer que seja a . 0 e a ± 1.
logaritmos
Sabemos que a existên- 2a) loga a 5 1 , pois a1 5 a para todo a . 0 e a ± 1.
cia de um logaritmo, como
loga N, depende das seguintes
condições: 3a) loga an 5 n , pois an 5 an para todo a . 0 e a ± 1 e para todo n.
N deve ser um número po-
sitivo (N . 0).
A base deve ser um núme- 4a) alog a N 5 N , com N . 0, a . 0 e a ± 1.
ro positivo e diferente de 1
(1 ± a . 0). Justificativa: loga N 5 x ⇒ ax 5 N
Substituindo x: alog a N 5 N

5a) loga x 5 loga y ⇔ x 5 y , com x . 0, y . 0, a . 0 e a ± 1.

Justificativa: se loga x 5 r e loga y 5 s, isto é, ar 5 x e as 5 y, temos:


x 5 y ⇒ ar 5 as ⇒ r 5 s ⇒ loga x 5 loga y
loga x 5 loga y ⇒ r 5 s ⇒ ar 5 as ⇒ x 5 y

Propriedades operatórias dos logaritmos


log a N
1a) loga (M  N) 5 loga M 1 loga N 4a) log b N 5
log a b
2a) log a M 5 loga M 2 loga N 1
N log b a 5
log a b
log a 1 5 2log a N ou
N logb a  loga b 5 1
3a) loga MN 5 N  loga M

log a N M 5 1  log a M
N

26
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Para todo número real positivo a ± 1, a função exponencial f: R → R*1 f(x) 5 ax é uma cor-
respondência biunívoca entre R → R*1. Ela é crescente se a . 1, decrescente se 0  a  1 e tem a Uma propriedade
seguinte propriedade:
importante
f(x1 1 x2) 5 f(x1)  f(x2), ou seja,
Duas funções logarítmi-
a x1 1 x2 5 a x1  a x2 cas quaisquer são sempre pro-
Essas considerações garantem que f possui uma função inversa. porcionais.

Definição da função logarítmica


R R*
1

A inversa da função exponencial de base a é a função loga: R*1 → R que associa a cada número
real positivo x o número real loga x, chamado logaritmo de x na base a, com a real positivo e a ± 1. f
Observe que f: R → R*1, dada por f(x) 5 a x, tem a propriedade f(x1 1 x2) 5 f(x1)  f(x2),
ou seja, a x1 1 x2 5 a x1  a x2 . A sua inversa g: R*1 → R, dada por g(x) 5 loga x, tem a propriedade
g
loga (x1  x2) 5 loga x1 1 loga x2.

GRÁFICO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA


f(x) 5 log2 x f(x) 5 log 1 x
2

y y
f(x) 5 log2 x
2 2

1 1
1 1 4
4 2 (1, 0) 2
0 (1, 0) 2 4 x 0 1 1 x
4 2
21 21

22 22
f(x) 5 log1 x
2

CADERNO DE TEORIA
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
São aquelas nas quais a incógnita está envolvida no logaritmando ou na base do logaritmo:
log3 x 5 5
log2 (x 1 1) 1 log2 (x 2 1) 5 1

INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Estes são alguns exemplos de inequações logarítmicas:
ÁLGEBRA
log2 (x 1 1) . log2 6
log 1 x < 5
2

A função f(x) 5 loga x é crescente quando a . 1. Nesse caso, conserva-se o sentido da desigual-
MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES
dade. Por exemplo: para x . 0, temos: log 7 x . log 7 3 ⇔ x . 3 .
4 4 EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
10 — p. 262 a 264
A função f(x) 5 log a x é decrescente quando 0  a  1. Nesse caso, troca-se o sentido da
desigualdade. Por exemplo: para x . 0, temos log 3 x . log 3 3 ⇔ x  3. PARA CASA ATIVIDADES 1 a
9 — p. 264 e 265
5 5

27
CAPÍTULO

9 Progressões

SEQUÊNCIAS
Em muitas situações da vida diária, aparece a ideia de sequência ou sucessão. Como exemplo,
pode-se citar a sequência dos dias da semana (domingo, segunda-feira, terça-feira, …, sábado).
Uma sequência finita de n termos é uma função cujo domínio é o conjunto numérico
{1, 2, 3, …, n}. Os números do contradomínio são indicados por a1, a2, a3, …, an.
Uma sequência infinita é uma função f cujo domínio é N* 5 {1, 2, 3, …, n, …} e o contradomínio
é indicado por {a1, a2, a3, …, an, …}. Assim, f(1) 5 a1, f(2) 5 a2, …, f(n) 5 an, …

Determinação de uma sequência


Algumas sequências são dadas por regras ou leis matemáticas chamadas leis de formação, que
possibilitam explicitar todos os seus termos.

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA)


Progressão aritmética (PA) é toda sequência de números na qual a diferença entre cada termo
(a partir do segundo) e o termo anterior é constante. Essa diferença constante é chamada razão da
progressão e é representada pela letra r.

Fórmula do termo geral de uma PA

an 5 a1 1 (n 2 1)r an 5 ak 1 (n 2 k)r

Soma dos termos de uma PA finita


n
Sn 5 ∑ ai
i 51

Sn 5 a1 1 a2 1 a3 1 … 1 an 2 2 1 an 2 1 1 an
a1 1 an

a1 1 an

a1 1 an

Sn 5
( a1 1 an )n
2

28
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)
Progressão geométrica (PG) é toda sequência de números não nulos na qual é constante
o quociente da divisão de cada termo (a partir do segundo) pelo termo anterior. Esse quociente
constante é chamado razão (q) da progressão. Ou seja, uma PG é uma sequência na qual a taxa de
crescimento relativo de cada termo para o seguinte é sempre a mesma.

Dados três termos consecutivos de uma PG, o termo do meio é a média geométrica dos
outros dois.

Classificação das progressões geométricas


Dependendo da razão q, uma PG pode ser:
INTERPRETAÇÃO
GEOMÉTRICA DE
Crescente: q . 1 e os termos são positivos, ou 0  q  1 e os termos são negativos. UMA PROGRESSÃO
Decrescente: quando 0  q  1 e os termos são positivos, ou q . 1 e os termos são negativos. GEOMÉTRICA
Constante: quando q 5 1. a(x)
Alternante: quando q  0.
a3

Fórmula do termo geral de uma PG

an 5 a1qn 2 1
a2

a1
a0
an 5 ak  q n2k
x
0 1 2 3

Soma dos n primeiros termos de uma PG finita


12 qn
A soma dos n primeiros termos de uma PG (an) de razão q Þ 1 é Sn 5 a1  .
12 q

Limite da soma dos termos de uma PG infinita

CADERNO DE TEORIA
a1
lim Sn 5 , 0  |q|  1
n →∞ 12 q

Produto dos termos da PG


Considere uma PG (a1, a2, a3, …, an 2 2, an 2 1, an, …).

ÁLGEBRA
O produto Pn dos n primeiros termos dessa PG pode ser obtido de duas maneiras:

n (n 2 1)

Pn 5 a1  q
n 2
MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
21 — p. 265 a 268

Pn 5 ± ( a1an )n PARA CASA ATIVIDADES 1 a


13 — p. 268 a 270

29
CAPÍTULO

10 Matrizes

DEFINIÇÃO
Sejam m e n dois números inteiros maiores ou iguais a 1.

Denomina-se matriz m 3 n (lê-se “m por n”) uma tabela retangular formada por m  n
números reais, dispostos em m linhas e n colunas.

Dizemos que a matriz é do tipo m 3 n ou de ordem m 3 n.

Representação genérica de uma matriz


Os números que aparecem na matriz são chamados de elementos ou termos da matriz.

 a11 a12 a13 … a1n   a11 a12 a13 … a1n  a11 a12 a13 … a1n
   
 a21 a22 a23 … a2n   a21 a22 a23 … a2n  a21 a22 a23 … a2n
 
 a31 a32 a33 … a3n  ou  a31 a32 a33 … a3n  ou a31 a32 a33 … a3n
 : : : :   : : : :  : : : :
   
 am1 am2 am3 … amn   am1 am2 am3 … amn  am1 am2 am3 … amn

MATRIZ QUADRADA
Quando m 5 n (o número de linhas é igual ao número de colunas), diz-se que a matriz é qua-
drada do tipo n 3 n ou simplesmente de ordem n.
Numa matriz quadrada de ordem n, os elementos a11, a22, a33, …, ann formam a diagonal prin-
cipal da matriz (ou seja, são os elementos aij, com i 5 j).
 1 3 10 
 3 2   
 
 21 6   23 0 8 
 5 21 6 

Diagonal principal Diagonal principal

MATRIZ TRIANGULAR
Quando os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos, dizemos que a
matriz é triangular.
 1 5 7 29 
 2 0 0   
Em uma matriz triangular,  2  3 0 
 8 3 0  0 3 8 2
aij 5 0 para i . j ou aij 5 0 para  3  
   2 5 
i  j.  7 9 25   0 0 0 21 
  Matriz triangular inferior
Matriz triangular inferior  0 0 0 4 
Matriz triangular superior

30
MATRIZ DIAGONAL
A matriz quadrada de ordem n em que todos os elementos acima e abaixo da diagonal principal
são nulos é chamada de matriz diagonal.
 1 0 0 0 
 2 0 0   2 0 
   0 21 0 0 
   1  Em uma matriz diagonal,
 0 3 0   0 2 
 0 0 25   0 0 3 0   3  aij 5 0 para i Þ j.
 0 0 0 4 

MATRIZ IDENTIDADE
A matriz quadrada de ordem n em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1
e os outros elementos são iguais a zero é chamada de matriz identidade, e seu símbolo é In. Em uma matriz identidade,
 1 0 0   1 0  aij 5 1, para i 5 j
temos: 
I3 5  0 1 0  I2 5  
aij 5 0, para i ± j
   0 1 
 0 0 1 

MATRIZ NULA
A matriz que tem todos os elementos iguais a zero denomina-se matriz nula. Vamos simbolizar
a matriz nula do tipo m 3 n por 0m 3 n e a matriz nula de ordem n por 0n.
Na matriz nula do tipo
 0 0   0 0 0 
 0 0  m 3 n, temos aij 5 0, ∀ i, j, com
03 3 2 5  0 0  02 5   03 5  0 0 0  01 3 4 5 [0 0 0 0] 1 < i < m e 1 < j < n.
   
 0 0   0 0   0 0 0 

IGUALDADE DE MATRIZES
Duas matrizes A e B são iguais se, e somente se, têm o mesmo tipo e seus elementos corres-
pondentes são iguais.

Dadas as matrizes A 5 (aij)m 3 n e B 5 (bij)m 3 n , temos simbolicamente:


A 5 B ⇔ aij 5 bij , com 1 < i < m e 1 < j < n

CADERNO DE TEORIA
ADIÇÃO DE MATRIZES
Dadas duas matrizes A e B do mesmo tipo m 3 n, denomina-se soma da matriz A com a Matriz oposta de
matriz B, que representamos por A 1 B, a matriz C do tipo m 3 n na qual cada elemento é obtido
adicionando os elementos correspondentes de A e B.
uma matriz A
Se A 5 (aij) e B 5 (bij) são matrizes do tipo m 3 n, a soma A 1 B é a matriz C 5 (cij) do tipo Denomina-se matriz
m 3 n tal que cij 5 aij 1 bij, com 1 < i < m e 1 < j < n. oposta de uma matriz A (re-
presenta-se 2A) a matriz que,
somada com A, dá como re-

ÁLGEBRA
SUBTRAÇÃO DE MATRIZES sultado uma matriz nula.
Dadas as matrizes A 5 (aij)m 3 n e B 5 (bij)m 3 n , A 2 B 5 (cij)m 3 n tal que cij 5 aij 2 bij, para
1 < i < m e 1 < j < n.
MATEMÁTICA

MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO REAL POR UMA


MATRIZ
Se A é uma matriz m 3 n, de elementos aij, e a é um número real, então aA é uma matriz
m 3 n cujos elementos são bij 5 a  aij.

31
Sendo a e b números reais e A e B matrizes de mesmo tipo, demonstra-se que:

(a 1 b)A 5 a  A 1 b  A
a(A 1 B) 5 a  A 1 a  B
a(b  A) 5 (a  b)A
1A5A

MATRIZ TRANSPOSTA DE UMA MATRIZ DADA


Seja A uma matriz m 3 n. Denomina-se matriz transposta de A (indica-se por At) a matriz
n 3 m cujas linhas são, ordenadamente, as colunas de A.

(At)t 5 A
(aA)t 5 aAt
(A 1 B)t 5 At 1 Bt

Matriz simétrica
Dada uma matriz quadrada A 5 (aij)n, dizemos que A é matriz simétrica se, e somente se,
aij 5 aji , para todo 1 < i < n e 1 < j < n.

Matriz antissimétrica
Na matriz antissimétrica, a
diagonal principal tem todos os Dada a matriz quadrada A 5 (aij)n, dizemos que A é matriz antissimétrica se, e somente se,
elementos nulos. aij 5 2aji, para todo 1 < i < n e 1 < j < n.

MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Dadas uma matriz A 5 (aij) do tipo m 3 n e uma matriz B 5 (bij) do tipo n 3 p, o produto
da matriz A pela matriz B é a matriz C 5 (cij) do tipo m 3 p tal que o elemento cij é calculado
multiplicando-se ordenadamente os elementos da linha i, da matriz A, pelos elementos da coluna j,
da matriz B, e somando-se os produtos obtidos.

Propriedades da multiplicação de matrizes


A(BC) 5 (AB)C
Em um produto de duas matrizes A e B, a ordem em que os fatores aparecem é importante, pois
(A 1 B)C 5 AC 1 BC
a multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, AB nem sempre é igual a BA.
A(B 1 C) 5 AB 1 AC Ainda que A, B e C sejam matrizes tais que AB 5 AC, não podemos garantir que B e C sejam iguais.
Logo, as propriedades asso- Logo, na multiplicação de matrizes, não vale a propriedade do cancelamento.
ciativa e distributiva valem para Ainda que A e B sejam matrizes tais que AB 5 0 (matriz nula), não podemos garantir que uma
a multiplicação de matrizes. delas seja nula. Logo, na multiplicação de matrizes, não vale a propriedade do anulamento.

MATRIZ INVERSA DE UMA MATRIZ DADA


Dada uma matriz quadrada A, de ordem n, se X é uma matriz tal que AX 5 In e XA 5 In, então
X é denominada matriz inversa de A e é indicada por A21.
Quando existe a matriz inversa de A, dizemos que A é uma matriz invertível ou não singular.
CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
9 — p. 271 a 273
EQUAÇÕES MATRICIAIS
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
5 — p. 273 e 274 Definidas as operações de adição, subtração e multiplicação de matrizes e multiplicação de um
número real por uma matriz, já é possível resolver equações cujas incógnitas são matrizes.

32
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

1 Trigonometria no triângulo retângulo . . . . . . . 34


2 Conceitos básicos de Geometria plana . . . . . . 36
3 Circunferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4 Áreas: medidas de superfície . . . . . . . . . . . . . . 45
5 Resolução de triângulos quaisquer . . . . . . . . . 49
6 Conceitos trigonométricos básicos . . . . . . . . . 50
7 Transformações trigonométricas . . . . . . . . . . . 53
8 Funções trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
9 Relações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . 56
10 Geometria espacial de posição . . . . . . . . . . . 58
CAPÍTULO

1 Trigonometria no triângulo
retângulo

TRIGONOMETRIA
ILUSTRAÇÕES: FORMATO
COMUNICAÇÃO/ARQUIVO
DA EDITORA 5m

3m

4m 7m

O ato de medir envolve sempre uma comparação entre grandezas. Situações como essa, que
envolvem lados e ângulos de um triângulo, podem ser resolvidas com o estudo da Trigonometria.

C ÍNDICE DE SUBIDA
P
B

A 6 Percurso
4 altura
2
Altura índice de subida 5
afastamento
3
6
Afastamento
9
Relacionando o ângulo de subida e o índice de subida
Quanto maior o ângulo de subida, mais íngreme é a subida.
Quanto maior o índice de subida, mais íngreme é a subida.

h2

h1

b
a
a1 a2

A IDEIA DE TANGENTE

tangente de um ângulo de subida 5 k1


tg a 5 k1
Altura
altura
tg a 5 5 índice de subida
a
afastamento

Afastamento

34
A IDEIA DE SENO CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1
a 10 — p. 276 a 278
seno de um ângulo de subida 5 k2 PARA CASA ATIVIDADES 1
sen a 5 k2 a 6 — p. 278 e 279

altura
sen a 5
Percurso percurso
Altura

A IDEIA DE COSSENO

cosseno de um ângulo de subida 5 k3


cos a 5 k3
afastamento
cos a 5
Percurso percurso
Altura

Afastamento

DEFINIÇÃO DE SENO, COSSENO E TANGENTE POR


MEIO DE SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Se ABC é um triângulo retângulo em A, temos: C

a é a medida da hipotenusa (lado oposto ao ângulo reto); B


C

CADERNO DE TEORIA
b e c são as medidas dos catetos (lados que formam o ângulo reto);
B B e BC são ângulos agudos; a b Projeção ortogonal
AC é o cateto oposto ao ângulo B B;
de um segmento de
AB é o cateto adjacente ao ângulo B B.
BB reta sobre um eixo
B c A
B

RELAÇÕES ENTRE SENO, COSSENO E TANGENTE

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
C a
sen b 5 b sen a 5 c A
a a
a
a
b cos b 5 c cos a 5 b
a a
b
tg b 5 b tg a 5 c
A c B c b
O seno de um ângulo é igual ao cosseno do seu complemento.
MATEMÁTICA

O cosseno de um ângulo é igual ao seno do seu complemento (cosseno: seno do complemento). A' B'

sen a A'B' 5 AB ? cos a


sen2 a 1 cos2 a 5 1 (0° , a , 90°) tg a 5 (0° , a , 90°)
cos a

35
CAPÍTULO

2 Conceitos básicos de
Geometria plana

ÂNGULOS
Ângulo é uma figura plana formada por duas semirretas de mesma origem. As semirretas cha-
mam-se lados do ângulo e o ponto de origem chama-se vértice.
Ângulo raso: ângulo de medida 180° (ou seja, seus lados formam uma reta).
Ângulo reto: ângulo de medida 90°.
Ângulo agudo: ângulo cuja medida está entre 0° e 90°.
Ângulo obtuso: ângulo cuja medida está entre 90° e 180°.
Ângulos congruentes: ângulos que têm a mesma medida (símbolo: >).
Ângulos complementares: par de ângulos cuja soma das medidas é 90°.
Ângulos suplementares: par de ângulos cuja soma das medidas é 180°.
Ângulos adjacentes: ângulos que possuem um lado comum e as regiões determinadas por eles não
têm mais pontos comuns.

Ângulos formados por duas retas paralelas cortadas


por uma transversal

Bb
r Ba
r e s: retas paralelas
Bc t : reta transversal
Bd Ba e Bc: ângulos opostos pelo vértice
Ba e Be: ângulos correspondentes
Ba e Bg: ângulos alternos externos
Bf Bc e Be: ângulos alternos internos
Be Bc e Bf: ângulos colaterais internos
s
Ba e Bh: ângulos colaterais externos
Bg
Bh

POLÍGONOS
Superfície plana fechada, limitada por segmentos de reta, na qual há a intersecção de cada
segmento com dois extremos.

Polígonos convexos e não convexos


O polígono ABCDE é convexo e o polígono PQRST é não convexo.
A P Q

M S
E X B
N
Y

T R
D C

36
Elementos de um polígono convexo A B

Vértices: são os pontos A, B, C, D, E e F.


Lados: são os segmentos de reta AB, BC, CD, DE, EF e FA.
F C
Diagonais: são os segmentos de reta que ligam um vértice a ou-
tro vértice não consecutivo a ele: AC, AD, AE, BD, BE, BF, CE, CF e DF.
Ângulos internos: são os ângulos formados por dois lados con-
B B BCD
B B E D
secutivos contidos na região interna do polígono: ABC ou B, ou C,
B B B B B B B
CDE ou D, DEF ou E, EFA ou F, FAB ou A. B
P
Ângulos externos: são os ângulos formados por um lado e pelo prolongamento do lado con- A Aa B Q
B
secutivo a este: PAB ou B a, QBBC ou B b, RCD
B ou B c, SDE
B ou Bd, TBEF ou B e, UBFA ou B f. Ab
AA AB
Af
Em qualquer polígono convexo, o número de vértices, de lados, de ângulos internos U
F AF AC C
e de ângulos externos é o mesmo. R
Ac
AE AD
Ae
Polígonos regulares T E Ad D
S
Um polígono convexo é denominado regular quando todos os seus lados são congruentes e
todos os seus ângulos internos são congruentes.

Triângulos
Triângulo é um polígono que tem três lados (consequentemente, tem três vértices e três ângulos
internos).
Ângulo externo de um triângulo
BE
Propriedades dos
BD: ângulo externo ao ângulo BA
triângulos
BE: ângulo externo ao ângulo BB Isósceles: os ângulos da
BB
BF: ângulo externo ao ângulo C
B base têm a mesma medida.
BD Equilátero: os três ângulos
BA BC internos têm a mesma me-

CADERNO DE TEORIA
dida, igual a 60°.
BF Retângulo: o quadrado da
hipotenusa é igual à soma
Classificação dos triângulos dos quadrados dos catetos
(teorema de Pitágoras).
Quanto aos ângulos Quanto aos lados
Acutângulo: possui três ângulos agudos. Equilátero: três lados de mesma medida.
Retângulo: possui dois ângulos agudos e um reto. Isósceles: dois lados de mesma medida.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Obtusângulo: possui dois ângulos agudos e um obtuso. Escaleno: três lados de medidas diferentes entre si.

Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo


A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°.
A A r

g' b'
a a
MATEMÁTICA

g b g b s
C B C
B

r // s
a 1 b 1 g 5 180°

37
Teorema do ângulo externo de um triângulo
Em todo triângulo, a medida de um ângulo externo é igual à soma das medidas dos ângulos
internos não adjacentes a ele.
A

g
C
b
B
A
x
b 1 g 1 a 5 180°. Logo, x 5 b 1 g.
a

g
C
b
B

Congruência de triângulos
Dois triângulos são congruentes se coincidem ao serem sobrepostos. Isso significa que seus lados,
dois a dois, terão a mesma medida, e o mesmo ocorrerá com os ângulos.

LAL (dois lados congruentes e o ângulo formado por eles congruente)

C G

A B E F

LLL (três lados congruentes)

C G

A B F E

ALA (dois ângulos congruentes e o lado compreendido entre eles congruente)

A B E F

C G

38
LAAo (um lado congruente, um ângulo adjacente e o ângulo oposto a esse
lado congruente)
C G

B E F

TEOREMA DE TALES a b
A A' r Teorema da
Um feixe de paralelas determina, em duas transversais quaisquer,
segmentos proporcionais. B B' s bissetriz de um
AB 5 AC 5 BC
ângulo interno de
C C' t
A'B' A'C' B'C' um triângulo
Em todo triângulo, a
bissetriz de qualquer ângulo
interno divide o lado oposto
AC AC
' ' AC AC ' '
5 ou 5 a ele em duas partes propor-
AB AB
' ' BC B 'C' cionais aos lados que formam
esse ângulo.
A
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

CADERNO DE TEORIA
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, possuem os três ângulos ordenadamente
congruentes e os lados homólogos proporcionais.

A
A' B D C

nABC e nA’B’C ’ são semelhantes.


c b c' b'
Indicamos assim: nABC , nA’B ’C ’.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
B a C B' a' C'

AA (dois ângulos congruentes)


Observe que, se dois ângulos de um triângulo são respectivamente congruentes a dois ângulos
de outro, o terceiro ângulo também será congruente.
MATEMÁTICA

39
LLL (três lados proporcionais)
Dois triângulos são semelhantes se os lados de um são proporcionais aos lados do outro.

k m
2m
2k
n

2n

LAL (dois lados proporcionais e o ângulo


formado por eles é congruente)
Dois triângulos são semelhantes se possuem um ângulo
congruente compreendido entre lados proporcionais.

2k

a a

n 2n

A
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
BC: hipotenusa (medida a)
AC: cateto (medida b)
c
h b AB: cateto (medida c)
BD: projeção do cateto AB sobre a hipotenusa (medida m)
m n
CD: projeção do cateto AC sobre a hipotenusa (medida n)
B C
D AD: altura relativa à hipotenusa (medida h)
a
A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo ABC o divide em dois triângulos
retângulos semelhantes a ele e semelhantes entre si.
A A A

b a

c b b
c
h
h h

a a
b b
B D a C m n
B D D C

SOMA DAS MEDIDAS QUADRILÁTEROS


DOS ÂNGULOS
INTERNOS DE UM Os quadriláteros são polígonos de quatro lados e, portanto, de quatro vértices e quatro ângulos
QUADRILÁTERO internos.
CONVEXO
Paralelogramos
Em todo quadrilátero con- São os quadriláteros formados por dois pares de lados paralelos.
vexo, a soma das medidas dos
ângulos internos é 360°, já que ele Em todo paralelogramo, dois ângulos opostos são congruentes (medidas iguais) e dois ângulos não
pode ser dividido em dois triân- opostos são suplementares (soma das medidas: 180°).
gulos, a partir de uma diagonal. Em todo paralelogramo, os lados opostos são congruentes.
Em todo paralelogramo, as diagonais cortam-se ao meio.

40
Trapézios
Os trapézios são quadriláteros que têm apenas um par de lados paralelos, chamados base Diagonais de um
maior e base menor. polígono
Trapézio retângulo Trapézio isósceles Um polígono de n lados
É todo trapézio que tem dois ângulos retos. É todo trapézio que tem dois lados não pa- tem n vértices. De cada um
Nele, um dos lados que não é base é perpendi- ralelos congruentes. dos vértices de um polígono
cular às duas bases. partem diagonais para todos
D C B C os outros vértices do polí-
gono, menos para o próprio
vértice e para os dois vértices
vizinhos. Portanto, de cada
A B A D
vértice partem (n 2 3) dia-
gonais. Contando todas as
ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS DE UM POLÍGONO diagonais possíveis, teremos
n(n 2 3) diagonais; mas cada
Soma das medidas dos ângulos internos de um polígono convexo diagonal será contada duas
Um quadrilátero pode ser dividido em dois triângulos a partir de uma de suas diagonais. vezes.
D
E

Logo, a soma dos seus ângulos


internos será: Si 5 2 ? 180° 5 360°. B C

AC e CA
De modo semelhante, podemos dividir um pentágono em três triângulos, a partir de duas de
suas diagonais. n(n 2 3)
d5
2

CADERNO DE TEORIA
Assim, a soma dos seus ângulos
internos será: Si 5 3 ? 180° 5 540°.

Portanto, em um polígono convexo de n lados, a soma das medidas dos ângulos internos (Si) é:

Si 5 (n 2 2) ? 180°

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Soma das medidas dos ângulos externos de um polígono convexo
Em qualquer polígono convexo, a soma das medidas dos ângulos externos é igual a 360°.

Si 1 Se 5 n ? 180° e Se 5 360°

Ângulos internos de um polígono regular


Polígono regular é aquele que tem todos os lados com a mesma medida e todos os ângulos
com a mesma medida. Indicando por:
ai: medida de cada ângulo interno de um polígono regular;
CADERNO DE ATIVIDADES
MATEMÁTICA

ae: medida de cada ângulo externo de um polígono regular, temos:


EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
10 — p. 279 a 281
Si (n 2 2) ? 180° S 360°
ai 5 5 e ae 5 e 5 PARA CASA ATIVIDADES 1 a
n n n n 6 — p. 281 a 283

41
CAPÍTULO

3 Circunferência

CIRCUNFERÊNCIA
A circunferência é uma figura geométrica que pode ser definida como o conjunto de todos
os pontos de um plano que possuem a mesma distância de um ponto determinado desse plano
(denominado centro da circunferência).

POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA E


CIRCUNFERÊNCIA
Tangentes Secantes Externas
(um ponto comum) (dois pontos comuns) (nenhum ponto comum)

s
C C C
t r r
r
u

dC, t 5 raio dC, s , raio dC, u . raio

ÂNGULOS EM UMA CIRCUNFERÊNCIA


Ângulo central O
É um ângulo que tem como vértice o centro da circunferência, e seus lados
B
passam por pontos pertencentes a ela.

Ângulo inscrito A

É um ângulo que tem como vértice um ponto da circunferência e cujos lados passam por dois
outros pontos da circunferência, determinando nela duas cordas.

G
Se um ângulo central e um
ângulo inscrito em uma circun-
ferência têm o mesmo arco cor-
respondente, então a medida
do ângulo central é o dobro da
medida do ângulo inscrito.
F

42
Ângulo de segmento
A medida do ângulo de
É um ângulo que tem como vértice um ponto da circunferência, um lado secante à circunfe-
segmento é a metade da me-
rência e o outro tangente a ela.
dida angular do arco determi-
nado na circunferência por um
de seus lados.
O
B

A
C

AB BC é ângulo de segmento.

RELAÇÕES MÉTRICAS NA CIRCUNFERÊNCIA


Segmento secante
Uma de suas extremidades é um ponto fora da região circular.
P

Esse segmento tem dois pontos comuns com a circunferência, sendo um deles a outra extremidade.
PB é um segmento secante.
Segmento tangente

CADERNO DE TEORIA
É o segmento que está sobre uma reta tangente à circunferência, e o ponto de tangência é uma
de suas extremidades.
PA é um segmento tangente.
P

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A

Cruzamento de duas cordas


C
A AP 5 CP 5 AC
DP BP DB
P

AP ? BP 5 CP ? DP
MATEMÁTICA

B
D

Em toda circunferência, quando duas cordas se cruzam, o produto das medidas das
duas partes de uma é igual ao produto das medidas das duas partes de outra.

43
Dois segmentos secantes a partir de um mesmo ponto

A
B

D
C

A B

P
P

D
C

PA PD
5 ⇒ PA ? PB 5 PC ? PD
PC PB

Em toda circunferência, se traçamos dois segmentos secantes a partir de um mesmo pon-


to, o produto da medida de um deles pela medida da sua parte externa é igual ao produto da
medida do outro pela medida da sua parte externa.

Segmento secante e segmento tangente a partir de um mesmo ponto

PA ? PA 5 PB ? PC ⇒ (PA)2 5 PB ? PC
B
P
C

Em toda circunferência, se traçamos a partir de um mesmo ponto um segmento tangente


e um segmento secante, o quadrado da medida do segmento tangente é igual ao produto da
medida do segmento secante pela medida da sua parte externa.

POLÍGONOS REGULARES INSCRITOS NA


CIRCUNFERÊNCIA
Polígono regular é aquele que possui todos os lados e todos os ângulos congruentes. Assim,
se dividirmos uma circunferência em partes iguais, unindo os pontos obtidos determinaremos um
CADERNO DE ATIVIDADES
polígono regular. Para isso, basta dividirmos os 360° (em torno do centro) pelo número de partes
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a que quisermos obter.
10 — p. 283 a 285
Um elemento importante do polígono regular é o apótema.
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
4 — p. 285 e 286 Apótema é um segmento com uma extremidade no centro da circunferência circunscrita e outra
no ponto médio de um dos lados do polígono.

44
CAPÍTULO

4 Áreas: medidas de superfície

A IDEIA INTUITIVA DE ÁREA

u A área da região plana F é


F
Unidade de área: u 13,5 u, ou seja: área de F = 13,5 u.

REGIÃO QUADRADA UNITÁRIA


1 1 Região quadrada unitária A = lado ? lado
1

Qualquer região quadrada cujo lado meça 1 terá, por definição, área igual a 1.

ÁREA DO QUADRADO, DO RETÂNGULO


E DO PARALELOGRAMO

CADERNO DE TEORIA
Área da região quadrada

, Q área de Q 5 ,2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
,

Área da região retangular


R , área de R 5 c ? ,
c

Área da região limitada por um paralelogramo


F D C
MATEMÁTICA

a a
área da região limitada pelo
paralelogramo 5 b ? a

A b B c E c

45
ÁREA DO TRIÂNGULO
Área da região triangular
A D

área da região triangular


a b?a
ABC 5 ou 1 (b ? a)
2 2

B E C

Outras expressões da área do triângulo


Área da região triangular sendo conhecidos os três lados
A

c b
A 5 p(p 2 a) (p 2 b) (p 2 c)

B a C

Área da região limitada por um triângulo equilátero


A

, 3
,?
A 5 base ? altura 5 BC ? h 5 2 5, 3
2

, , 2 2 2 4
h

,2 3
A5
B , , C 4
M
2 2

Área de uma região triangular com o auxílio da Trigonometria


Esse caso se aplica quando são conhecidos dois lados do triângulo e o ângulo formado por eles.
A

b h c

a a ? b ? sen a
C B A5
H 2
a

A área A de qualquer região triangular é igual à metade do produto das medidas de dois
dos seus lados multiplicada pelo seno do ângulo formado por eles.

46
ÁREA DO TRAPÉZIO E DO LOSANGO
Área da região limitada por um trapézio
b

(B 1 b)a
A5
a 2
a
 (base maior 1 base menor) ? altura 
A5
2
B

Área da região limitada por um losango

d
A5D?
2
D
Dd
A5
2
diagonal maior ? diagonal menor
A5
2
d

ÁREA DE POLÍGONOS REGULARES


Área da região limitada por um hexágono regular

CADERNO DE TEORIA
,2 3 60¡
A5
4

3 <2 3
A5
2

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Área de uma região limitada por um polígono regular

,a
A 5n?
2
O
n,
A5 ?a
, 2
a
A 5 pa
MATEMÁTICA

A B

,: lado
a: apótema
n,: perímetro (2p)
p: semiperímetro

47
ÁREA DO CÍRCULO
Se o raio do círculo é r, os lados dos quadrados medem 2r e r 2 , respectivamente.
r Área do quadrado maior: 4r2.
Área do quadrado menor: 2r2.
Logo, 2r2 , A , 4r2, sendo A a área do círculo, ou seja, a área A é obtida pelo produto de um
número próximo de 3 (que veremos que é o p) por r2.
Determinação da área do círculo

r
r

pr

Acírculo 5 pr2

Determinação da área do setor circular


,

r
a
A setor pgraus <
2 5 5
pr 360° 2pr

CÁLCULO APROXIMADO DE ÁREAS

R u
Unidade de área: u

Cabem 34 regiões quadradas inteiras dentro da região R.


Dizemos que a área por falta da região R é de 34 u .
69 regiões quadradas inteiras cobrem a região R.
Dizemos que a área por excesso da região R é de 69 u .
Então, a área da região R é maior do que 34 u e menor do que 69 u .
Uma razoável aproximação para essa área é dada pela média aritmética dos dois valores encontrados:
CADERNO DE ATIVIDADES
área aproximada 5 34 1 69 5 51,5 u
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 2
10 — p. 286 a 288
Como a área da região quadrada u da malha quadriculada é de (0,4)2 cm2 5 0,16 cm2, então
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
8 — p. 288 a 290 a área aproximada da região R é dada por:
A . 51,5 ? 0,16 5 8,24 cm2

48
CAPÍTULO

5 Resolução de
triângulos quaisquer

SENO E COSSENO DE ÂNGULOS OBTUSOS


Sen 90° 5 1 e cos 90° 5 0.
Dois ângulos são suple- Os senos de ângulos obtusos são exatamente iguais aos senos dos suplementos desses ângulos:
mentares quando a soma de
suas medidas é 180°.
sen x 5 sen (180° 2 x)

Os cossenos de ângulos obtusos são opostos aos cossenos dos suplementos desses ângulos:

cos x 5 2cos (180° 2 x)

LEI DOS SENOS


Em qualquer triângulo ABC, as medidas dos lados são proporcionais aos senos dos ângulos
opostos, ou seja:

a 5 b 5 c
sen BA sen B B sen BC

CADERNO DE TEORIA
LEI DOS COSSENOS
Em qualquer triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das
medidas dos outros dois lados menos duas vezes o produto das medidas desses lados pelo cosseno
do ângulo que eles formam, ou seja:
A

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
c b

B C
a

a2 5 b2 1 c2 2 2bc ? cos A B
b2 5 a2 1 c2 2 2ac ? cos BB
c2 5 a2 1 b2 2 2ab ? cos CB
MATEMÁTICA

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 9 — p. 291 a 293
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 5 — p. 293 e 294

49
CAPÍTULO

6 Conceitos
trigonométricos básicos

ARCOS E ÂNGULOS
Arco geométrico: é uma das partes da circunferência delimitada por dois pontos, incluindo-os. Se
os dois pontos coincidirem, teremos arco nulo ou arco de uma volta.
B A;B

O
← Arco AB
)
O

Arco e ângulo central: todo arco de circunferência tem um ângulo central que o subtende.

D
B

A )
Arco: AB )
Arco: CD
O O
Ângulo central: ABOB C
Ângulo central: CBOD

Comprimento da circunferência de raio r: C 5 2pr.


Comprimento e medida de arco: a medida de um arco é a medida do ângulo central que o
subtende, independentemente do raio da circunferência que contém o arco. Usam-se ge-
ralmente unidades como o grau e o radiano para medir arcos. O comprimento do arco é a
medida linear do arco, sendo usadas unidades como “metro”, “centímetro”, etc.
Relação entre o comprimento , e a medida a (em graus) do arco:

, 5 a ? 2pr, pois r 5 ,
360 360 a

UNIDADES PARA MEDIR ARCOS DE


CIRCUNFERÊNCIA (OU ÂNGULOS)
As unidades mais usadas para medir arcos de circunferência (ou ângulos) são o grau e o
radiano.
B
Grau: quando dividimos uma circunferência em 360 partes congruentes, cada uma dessas partes
é um arco de um grau (1°).
Radiano: um arco de um radiano (1 rad) é um arco cujo comprimento retificado é igual ao raio da
r
A circunferência. Isso deve ser interpretado da seguinte forma: se temos um ângulo central de medida
O
1 radiano, então ele subtende um arco de medida 1 radiano (lembre-se de que a medida do arco é
igual à medida do ângulo) e comprimento de raio 1. Se temos um ângulo central de medida 2 radianos,
então ele subtende um arco de medida 2 radianos e comprimento de 2 raios. Se temos um ângulo
Comprimento do arco )AB 5
5 comprimento de z OA (r)
central de medida x radianos, então ele subtende um arco de medida x radianos e comprimento
ou m()AB) 5 1 rad de x raios. Assim, , 5 xr se a medida x do arco for dada em radianos.

50
Relação entre as unidades para medir arcos
Como cada arco de comprimento , 5 r tem medida de 1 rad, podemos afirmar que o arco
correspondente à circunferência, cujo comprimento é 2pr, tem medida 2p rad.

CIRCUNFERÊNCIA UNITÁRIA OU CIRCUNFERÊNCIA


TRIGONOMÉTRICA
Denomina-se circunferência unitária (ou circunferência trigonométrica) a circunferência
orientada cujo raio tem 1 unidade de comprimento e na qual o sentido positivo é o anti-horário.

Sentido positivo

Sentido negativo

À circunferência unitária de centro O vamos associar um sistema de coordenadas cartesianas


ortogonais, fixando o ponto A de coordenadas (1, 0) como origem dos arcos.
y
B

A' A(1, 0)
O x
1

B'

CADERNO DE TEORIA
ARCOS CÔNGRUOS (OU CONGRUENTES)
Toda vez que o ponto da circunferência, extremo do arco B
iniciado em (1, 0), é o mesmo para dois arcos diferentes (por
Dois arcos são côngruos ou
exemplo, 0 e 2p), chamamos esses arcos de arcos côngruos ou
congruentes quando suas medi-
congruentes. É conveniente notar que todos os arcos côngruos A
das diferem de um múltiplo de
diferem entre si de um múltiplo de 2p, que é o comprimento de
2p rad ou 360°.
cada volta.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
DETERMINAÇÃO DE QUADRANTES
Os eixos x e y dividem a circunferência unitária em quatro partes congruentes chamadas
quadrantes, numeradas de 1 a 4 e contadas a partir de A no sentido positivo.
y y
p
90° B 2 B

2º- 1º- 2º- 1º-


A' 0° A A' A
MATEMÁTICA

180° O 360° x p O 2p x
3º- 4º- 3º- 4º-

270° B' 3p B'


2

51
A IDEIA DE SENO, COSSENO E TANGENTE DE UM
NÚMERO REAL
sen a
sen2 a 1 cos2 a 5 1 e tg a 5
cos a

y
p
P(cos a, sen a) 2

sen a 5 ordenada de P
1
sen a a cos a 5 abscissa de P
0 ; 2p
p cos a O (1, 0) x tg a 5 sen a ; cos a ± 0
cos a

3p
2

Valores notáveis de seno, cosseno e tangente

x sen x cos x tg x

0 0 1 0
p (30°) 1 3 3
6 2 2 3
p 2 2
(45°) 1
4 2 2
p (60°) 3 1
3 2 3
2
p (90°)
2 1 0 ∃

p (180°) 0 21 0
3p (270°)
21 0 ∃
2
2p (360°) 0 1 0

REDUÇÃO AO 1o QUADRANTE DA 1a VOLTA POSITIVA


Seno e cosseno, como coordenadas de um ponto, têm sinais que dependem do quadrante em
que se encontram.
y
(2, 1) (1, 1)

x
Lembre-se:
cos a: abscissa de P tg a 5 sen a
(2, 2) (1, 2) sen a: ordenada de P cos a

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a Se o arco é do 1o quadrante, o cosseno é positivo, o seno é positivo e a tangente é positiva.
7 — p. 294 e 295 Se o arco é do 2o quadrante, o cosseno é negativo, o seno é positivo e a tangente é negativa.
PARA CASA ATIVIDADES 1 a Se o arco é do 3o quadrante, o cosseno é negativo, o seno é negativo e a tangente é positiva.
5 — p. 295
Se o arco é do 4o quadrante, o cosseno é positivo, o seno é negativo e a tangente é negativa.

52
CAPÍTULO

7 Transformações
trigonométricas

FÓRMULAS DE ADIÇÃO E DE SUBTRAÇÃO


Expressão de sen (a 1 b)

sen (a 1 b) 5 sen a ? cos b 1 sen b ? cos a

Expressão de sen (a 2 b)

sen (a 2 b) 5 sen a ? cos b 2 sen b ? cos a

Expressão de cos (a 1 b)

cos (a 1 b) 5 cos a ? cos b 2 sen a ? sen b

CADERNO DE TEORIA
Expressão de cos (a 2 b)

cos (a 2 b) 5 cos a ? cos b 1 sen a ? sen b

Expressão de tg (a 1 b)

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
tg a 1 tg b
tg (a 1 b) 5
1 2 tg a ? tg b

Expressão de tg (a 2 b)

tg a 2 tg b
MATEMÁTICA

tg (a 2 b) 5
1 1 tg a ? tg b

53
FÓRMULAS DO ARCO DUPLO

cos 2a 5 cos2 a 2 sen2 a


2tg a
cos 2a 5 2 ? cos2 a 2 1 e tg 2a 5
cos 2a 5 1 2 2 ? sen2 a 1 2 tg 2 a

FÓRMULAS DO ARCO METADE


Essas fórmulas permitem relacionar as funções trigonométricas de um arco a com as funções
trigonométricas do arco a .
2
Expressão para o cálculo de sen a
2

1 2 cos a
sen2 a 5
2 2

Expressão para o cálculo de cos a


2

1 1 cos a
cos 2 a 5
2 2

FÓRMULAS DE TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO


Forma fatorada de sen x 1 sen y e sen x 2 sen y

x1y x2y
sen x 1 sen y 5 2 ? sen ? cos
2 2
x2y x1y
sen x 2 sen y 5 2 ? sen ? cos
2 2

Forma fatorada de cos x 1 cos y e cos x 2 cos y

x1y x2y
cos x 1 cos y 5 2 ? cos ? cos
2 2
x1y x2y
cos x 2 cos y 5 22 ? sen ? sen
2 2

CADERNO DE ATIVIDADES
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a 5 — p. 296 e 297
PARA CASA ATIVIDADES 1 a 3 — p. 297 e 298

54
CAPÍTULO

8 Funções trigonométricas

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Seno
Domínio: R Ímpar: sen (2x) 5 2sen x Gráfico:
Imagem: [21, 1] 1 1 y
Sinais: 1
Período: 2p 2 2 p 3p
2
22p 2p 2 0 2
3p p p 2p x
2
2 2
21

Cosseno
Domínio: R Par: cos x 5 cos (2x) Gráfico:
Imagem: [21, 1] y
2 1
Sinais: 1
Período: 2p 2 1
3p p p 3p
2 2
2 2 2 2
22p 2p 0 p 2p x

21

CADERNO DE TEORIA
Tangente
Domínio: x ± p 1 kp, com k [ Ω Ímpar: tg (2x) 5 2tg x Gráfico:
2
Imagem: R y
2 1
Período: p Sinais:
1 2
p

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
1 4

0 p p p p 3p 2p x
6 3 2 2
–1
3p
4

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS


CADERNO DE ATIVIDADES
MATEMÁTICA

Função arco-seno é a função de [21, 1] em 2 p , p  tal que y 5 arcsen x.


EM CLASSE ATIVIDADES 1 a  2 2 
5 — p. 298 e 299
Função arco-cosseno é a função de [21, 1] em [0, p] tal que y 5 arccos x.
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
4 — p. 299 e 300 Função arco-tangente é a função de R em 2 p , p  tal que y 5 arctg x.
 2 2 

55
CAPÍTULO

9 Relações trigonométricas

RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
As relações entre os valores das funções trigonométricas de um mesmo arco são denominadas
relações trigonométricas.

sen2 x 1 cos2 x 5 1 para todo x [ R

para todo x Þ p 1 kp
sen x
tg x 5
cos x 2

Para simplificar as expres- cos x


cotg x 5 para todo x Þ kp
sões, consideramos o fator k [ Z sen x
sempre que não especificado.
p
sec x 5 1 para todo x Þ 1 kp
cos x 2

1 para todo x Þ kp
cossec x 5
sen x

RELAÇÕES DECORRENTES DAS FUNDAMENTAIS


A partir das relações fundamentais, podemos chegar a outras relações também importantes:
p
Não se deve confundir tg2 x 1 1 5 sec2 x para x Þ 1 kp, k [ Z
tg x + 1 com tg2 (x + 1).
2 2

cotg2 x 1 1 5 cossec2 x para x Þ kp, k [ Z

p
para x Þ   1 kp e x Þ p 1 kp, ou seja, x Þ  kp , k [ Z
1
cotg x 5
tg x 2 2

IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS
Toda igualdade envolvendo funções trigonométricas que se verifica para todos os valores do
domínio dessas funções é uma identidade trigonométrica. Por exemplo, considerando o domínio
das funções, a igualdade sen x ? sec x 5 tg x é uma identidade trigonométrica, pois, independente-
p
mente do valor de x, ela se verifica. Para x Þ 1 kp, temos:
2
1 sen x
sen x ? sec x 5 sen x ? 5 5 tg x
cos x cos x
Já a igualdade sen x 1 cos x 5 1, para x [ R, não é uma identidade, pois ela não é verdadeira
para todo x [ R. Dizemos que sen x 1 cos x 5 1 é uma equação trigonométrica.

56
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Equações da forma sen x 5 a, cos x 5 a e tg x 5 a
Não existe um modo único que permita resolver todas as equações trigonométricas. Entretanto,
o objetivo é chegar sempre a equações básicas do tipo sen x 5 a, cos x 5 a ou tg x 5 a, que nos
permitem obter a variável x a partir do conhecimento dos valores de a, mesmo que tenhamos de
lançar mão de artifícios, transformações, identidades, etc.

Equações do tipo sen a 5 sen b, cos a 5 cos b, tg a 5 tg b


Da redução ao 1o quadrante, temos:
sen a 5 sen b
sen

{
a
a 5b 1 2kp
sen a 5 sen b ⇒
b a 5 p 1 b 1 2kp
0

cos a 5 cos b

CADERNO DE TEORIA
0 cos a 5 cos b ⇒ a 5 ± b 1 2kp
2b cos

tg a 5 tg b

tg

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
{
a
a 5b 1 2kp
b tg a 5 tg b ⇒ ⇒ a 5 b 1 kp
a 5 p 1b12kp
0

CADERNO DE ATIVIDADES
MATEMÁTICA

EM CLASSE ATIVIDADES 1 a
INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 6 — p. 301

Uma inequação trigonométrica é uma desigualdade em que aparecem funções trigonométricas PARA CASA ATIVIDADES 1 a
3 — p. 302
da incógnita.

57
CAPÍTULO

10 Geometria espacial
de posição

GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO


Esse ramo da Matemática trata dos conceitos primitivos – ponto, reta e plano – e suas relações.
Seu estudo nos prepara para uma etapa posterior que envolve cálculos de área e volume.

Relação entre um ponto e uma reta


B

r
A

O ponto A pertence à reta r (A [ r).


O ponto B não pertence à reta r (B Ó r).

Relação entre pontos


E
A D
B
F
C

Os pontos A, B e C são colineares (existe uma reta que passa pelos três).
Os pontos D, E e F não são colineares (não existe reta que passa pelos três simultaneamente).

Relação entre duas retas de um plano

r p

e
b n
c
m

Atenção: para melhor


a
compreensão e identificação,
os enunciados considerados As retas c e m são distintas e paralelas.
axiomas ou postulados (afir- As retas b e e são concorrentes e oblíquas.
mações que são admitidas sem As retas a e r são coincidentes (paralelas iguais).
que seja necessário demonstrá- As retas p e n são concorrentes e perpendiculares.
-las) estarão emoldurados em
um retângulo azul; os teoremas POSIÇÕES RELATIVAS: PONTO E RETA E PONTO
(conclusões que puderem ser E PLANO
tiradas com base nos axiomas),
Como o ponto é um elemento da reta e do plano, dizemos que ele pertence ou não a eles. Assim:
emoldurados em um retângulo
laranja; e as definições, em um dados um ponto P e uma reta r, temos P [ r ou P Ó r;
retângulo verde. dados um ponto P e um plano a, temos P [ a ou P Ó a.

58
POSIÇÕES DE PONTOS NO ESPAÇO Dois pontos sempre serão
colineares e três pontos sempre
Dois pontos distintos determinam uma reta.
serão coplanares.
Pontos colineares são pontos tais que existe uma reta à qual eles pertencem simultaneamente.
Três pontos não colineares determinam um plano.
Pontos coplanares são pontos tais que existe um plano que os contém simultaneamente.

Posições relativas de duas retas no espaço


 concorrentes
Duas retas no espaço 

coplanares 
 {
paralelas
distintas
coincidentes (iguais)
não coplanares (reversas)

Posições relativas de dois planos no espaço


secantes → a > b 5 r

{
Dois planos 
no espaço paralelos distintos → a > b5 [
 coincidentes (iguais) → a > b5 a

3 pontos não colineares.


2 retas paralelas distintas.
Um plano fica determinado por 
2 retas concorrentes.

1 reta e 1 ponto fora dela.

Posições relativas de uma reta r e um plano a no espaço

CADERNO DE TEORIA
3 pontos não colineares.
2 retas paralelas distintas.
Um plano fica determinado por 
2 retas concorrentes.

 reta e 1 ponto fora dela.
1

PARALELISMO NO ESPAÇO
1. Podemos ter, em dois planos paralelos, retas que não sejam paralelas.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Por exemplo, os planos ABCD e EFGH são paralelos; entretanto, as retas AB e FH pertencentes
a eles não são paralelas, e sim reversas.

A D

a // b, r está em a.
E H s está em b.
r

a
MATEMÁTICA

B C r e s não são paralelas.


s r e s são reversas.
b
F G

59
2. Podemos ter retas paralelas contidas em dois planos que não sejam paralelos.
Por exemplo, no paralelepípedo, as retas AB e GH são paralelas. A reta AB está no plano ABCD
e a reta GH está no plano CDGH, que se intersectam segundo a reta CD.
A D

E
H

B
C

F G

r
r // s, r está em b.
s s está em a.
a e b não são paralelos.
a

Algumas propriedades do paralelismo


1a propriedade
Quando dois planos distintos são paralelos, qualquer reta de um deles é paralela ao outro.

a
r s

Simbolicamente:
a>b5[ e r , a ⇒ r // b
2a propriedade
Quando uma reta é paralela a um plano, ela é paralela a pelo menos uma reta desse plano.
s

Simbolicamente:
s
s // a ⇒ ∃ r , a | r // s
r
b
a a

60
3a propriedade

Quando uma reta não está contida num plano e é paralela a uma reta do plano, ela é paralela
ao plano.

Simbolicamente:
s ÷ a, r , a e s // r ⇒ s // a

4a propriedade
Se um plano intersecta dois planos paralelos, as intersecções são duas retas paralelas.

g
a

s
b

Simbolicamente:

CADERNO DE TEORIA
a // b, g > a 5 r e g > b 5 s ⇒ r // s

5a propriedade

Quando um plano contém duas retas concorrentes, paralelas a outro plano, então os planos con-
siderados são paralelos.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
a s

r
MATEMÁTICA

Simbolicamente:
r , b, s , b, r > s 5 {O}, r // a e s // a ⇒ a // b

61
PERPENDICULARISMO NO ESPAÇO
Retas perpendiculares




coplanares 
{
distintas
paralelas coincidentes (iguais)
Duas retas 
no espaço 
  {
concorrentes perpendiculares
oblíquas




{
ortogonais
não coplanares reversas não ortogonais

Reta e plano perpendiculares


Uma reta que intersecta um plano é perpendicular a ele se ela é perpendicular a todas as retas desse
plano que passam pelo ponto de intersecção.

r
t u
s s t
r P u

P
a


{
r>a5[
a reta é paralela ao plano (r // a) r , a
Uma reta r e um plano a no espaço 

 {
a reta intersecta o plano (r > a 5 {P}) a reta é perpendicular ao plano (r ' a)
a reta é oblíqua ao plano (r a)

Planos perpendiculares
Um plano é perpendicular a outro quando, e somente quando, existe uma reta contida em um
deles e perpendicular ao outro.
Simbolicamente:
b'a⇔∃r,b|r'a

62
Ainda sobre planos perpendiculares
1a propriedade
Se uma reta r e um plano a são ambos perpendiculares a um plano b, a reta r é paralela ao
plano a.

1o caso: r , a ou 2o caso: r > a 5 [

a r a

b b

2a propriedade

Se dois planos a e b se intersectam segundo


uma reta r e se g é um outro plano perpen-

Dois planos 
paralelos {
distintos
iguais
no espaço 
dicular a cada um dos planos a e b, então g
é perpendicular à reta r.
secantes
 {
perpendiculares
oblíquos

DISTÂNCIAS
Distância entre dois pontos

CADERNO DE TEORIA
B
Dados dois pontos distintos A e B, a distância Se A e B coincidem, dizemos
entre A e B é a medida do segmento AB. A que a distância entre A e B é zero.

Distância de um ponto a uma reta

P
Dados um ponto P e uma reta r, podemos tra-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
çar uma reta que passa por P e é perpendicular r
a r no ponto A. A
A distância do ponto P à reta r é a distância
entre os pontos P e A.

Distância de um ponto a um plano

P
Dados um ponto P e um plano a, podemos
MATEMÁTICA

determinar P', que é a projeção ortogonal de


P sobre a. P'
A distância do ponto P ao plano a é a distância a
entre os pontos P e P'.

63
Distância entre duas retas distintas e paralelas
A
r

Dadas as retas r e s, distintas e paralelas, a


distância entre r e s é a distância de qual- s
B
quer ponto de uma delas à outra reta.

Distância de uma reta a um plano (quando a reta é paralela ao


plano e não está contida nele)
Dados a reta r e o plano a tais que r > a 5 [, a distância da reta r ao plano a é a distância de
qualquer ponto de r ao plano a.

A r

A'
a

Distância entre dois planos distintos e paralelos


Dados dois planos distintos a e b tal que a // b, a distância entre esses dois planos é a distância de
qualquer ponto de um deles ao outro plano.

A
a

A'
b

Distância entre duas retas reversas


Dadas duas retas reversas r e s, consideremos um ponto qualquer de r e o plano que contém s e é
paralelo a r. A distância entre r e s é a distância desse ponto a esse plano.

A B C r

CADERNO DE ATIVIDADES s
A' C'
EM CLASSE ATIVIDADES 1 a B'
8 — p. 302 a 304 a
PARA CASA ATIVIDADES 1 a
7 — p. 305 a 307

64
MATEMÁTICA ÁLGEBRA

Luiz Roberto Dante

1 Produtos notáveis e fatoração. . . . . . . . . . . . . . . . . 234


2 Conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
3 Funções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
4 Função afim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
5 Função quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
6 Função modular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
7 Função exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256
8 Logaritmo e função logarítmica . . . . . . . . . . . . . . . . 260
9 Progressões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263
10 Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269
CAPÍTULO

1 Produtos notáveis e fatoração

Nestas condições, a área perdida do forro, após a primeira la-


EM CLASSE vagem, será expressa por
a) 2xy d) 25y 2 3x
b) 15 2 3x e) 5y 1 3x 2 xy
1 Uma aplicação das técnicas de fatoração que é muito pouco
c) 15 2 5y
explorada é a de efetuar cálculos de maneira mais rápida. Por
exemplo, sabendo que a2 2 b2 5 (a 1 b) ? (a 2 b) e aplicando 5 Um professor de Matemática, na exposição de sua aula de
em 9 9852 2 152, teremos: fatoração, propôs o seguinte desafio para os seus alunos: “Em
9 9852 2 152 5 (9 985 1 15) ? (9 985 2 15) 5 10 000 ? 9 970 5 quais das situações o número 4 pode ser cancelado pelo pro-
5 99 700 000. cesso de simplificação sem mudar o valor da expressão?”.
Então, aplicando essa mesma técnica a x 5 9652 2 352, o valor Se para esta situação o professor ofereceu as possibilidades:
de x será x14 4 1 4x
I. IV.
a) 1 300 000 c) 830 000 e) 83 000 y 14 4 1 8x 1 x 2
b) 930 000 d) 93 000
II. 4x 1 y V. 4x 1 8xy 1 4y
2 2

2 (OBM) Elevei um número positivo ao quadrado, subtraí do 4 4x 1 4y


resultado o mesmo número e o que restou dividi ainda pelo
4( x 1 y)2
mesmo número. III.
4x 1 y
O resultado que achei foi igual
então um aluno que acerta o desafio do professor terá mar-
a) à raiz quadrada do número.
cado a possibilidade
b) ao dobro do número.
a) I. c) III. e) V.
c) ao número menos 1.
b) II. d) IV.
d) ao próprio número.
e) ao número mais 1. 6 (Uerj) Observe o esquema abaixo, no qual três números, indi-
cados por a, b e c, com |a| 5 2|b| 5 2|c|, foram representados
3 (Ibmec-SP – Adaptada) No bolso de uma pessoa havia X cé- em um eixo de números reais.
dulas de Y reais e Y cédulas de X reais. Se esta pessoa colocar
neste bolso mais X cédulas de X reais e Y cédulas de Y reais, a b 0 c
então esta pessoa terá no bolso, em reais, um total de
a) (X 1 Y)2 c) X2 1 Y2 e) (X2 1 Y2)2 Considere um número real x e a soma S dos quadrados das
b) (X 2 Y)2 d) X2 2 Y2 distâncias do ponto que representa x aos pontos correspon-
dentes a a, b e c, isto é:
4 (Enem) Um forro retangular de tecido traz em sua etiqueta a S 5 (x 2 a)2 1 (x 2 b)2 5 (x 2 c)2
ENEM
C-5
informação de que encolherá após a primeira lavagem man- A melhor representação de x correspondente ao menor valor
H-21 tendo, entretanto, seu formato. A figura a seguir mostra as possível de S está indicada em:
medidas originais do forro e o tamanho do encolhimento (x) x
no comprimento e (y) na largura. A expressão algébrica que a)
a b 0 c
representa a área do forro após ser lavado é (5 2 x)(3 2 y).
x
b)
a b 0 c

x
c)
a b 0 c
3

x
d)
a b 0 c
y

x
x e)
5 a b 0 c

234
Então, a área da região colorida é expressa por
PARA CASA a) b2
b) a 1 b
c) a2 1 b2
1 (Uerj – Adaptada) Alguns cálculos matemáticos ficam mais
d) a2 1 2ab
simples quando usamos identidades, tais como:
e) 2ab 1 b2
a2 2 b2 5 (a 1 b) ? (a 2 b)
a2 1 2ab 1 b2 5 (a 1 b)2 4 Dona Martha, costureira de mão cheia, recebeu uma enco-
a3 1 b3 5 (a 1 b) ? (a2 2 ab 1 b2) menda de uma de suas clientes para produzir uma toalha
a4 1 b4 5 (a2 1 b2)2 2 2a2b2 de mesa.
Considerando essas identidades, o valor numérico racional Se o tecido fornecido pela cliente tem as dimensões da ilus-
mais simples da expressão sen6 15° 1 cos6 15° é tração:
a
a) 0 b) 1 c) 13 d) 11 e) 15
16 16 16
2 (UFMG) A diferença entre os quadrados de dois números na-
turais é 144 e a razão entre eles é 3 .
5
A soma desses dois números naturais é: 1
a) 16 c) 30 e) 38 a
b) 24 d) 34

3 (Obmep) Na figura abaixo temos dois quadrados. O maior


tem lado a 1 b e o menor, lado a.
b

e para produzir a toalha de mesa Dona Martha utilizará ape-


a1b
nas a região 1 (a mais escura do tecido), a área que essa toalha
a
vai cobrir é de
a) a2 1 b2 d) (a 2 b)2
b) a 2 b
2 2
e) (a 2 2b)2
c) (a 1 b)2

CADERNO DE ATIVIDADES
CAPÍTULO

2 Conjuntos

Na classificação de Copeland, considere A o conjunto dos se-

ÁLGEBRA
EM CLASSE res vivos do reino Monera, B do reino Protoctista, C do reino
Metaphyta e D do reino Metazoa. Denotando por F o conjunto
dos seres vivos do reino Fungi, da classificação de Whitaker, em
1 (UFG-GO) Na década de 1960, Herbert Copeland propôs
relação aos reinos da classificação de Copeland, tem-se que
MATEMÁTICA

uma classificação dos seres vivos em quatro reinos: Mo-


a) F , B
nera, Protoctista, Metaphyta e Metazoa. Em 1969, Robert
H. Whitaker sugeriu uma nova classificação, que, após b) F , C
contribuições de Lynn Margulis, Carl Woese e Peter Raven, c) F , (C ù D)
compreendeu os seguintes reinos: Monera, Protista, Fungi, d) F , (B ù C)
Plantae e Animalia. e) F , (A ø D)

235
2 (UFG-GO – Adaptada) Os tipos sanguíneos no sistema ABO são
Preferência Rock e
determinados de acordo com a presença de certos tipos de an- Rock Samba MPB
musical samba
tígenos na superfície das hemácias. Um indivíduo tem sangue
tipo AB, por exemplo, se tiver antígenos, A e B; tipo A se tiver ape- Número de alunos 200 180 200 70
nas o antígeno A e tipo O se não tiver o antígeno A nem o B.
Se em um grupo com 100 pessoas verificou-se que 83 pos- Preferência Samba Rock, samba
Rock e MPB
suem o antígeno A e 69 possuem o antígeno B, então a musical e MPB e MPB
quantidade máxima de pessoas que podem ter o tipo san-
Número de alunos 60 50 20
guíneo O é
a) 14
Se for selecionado ao acaso um estudante no grupo pesqui-
b) 15
sado, qual é a probabilidade de ele preferir somente MPB?
c) 17
a) 2%
d) 18
b) 5%
e) 22
c) 6%
d) 11%
3 (PUC-RS) Um grupo de estudantes de Ensino Médio visitou a
e) 20%
Biblioteca para pesquisar sobre Literatura Brasileira (LB) e Lite-
ratura Estrangeira (LE). A respeito dessa atividade, sabe-se que:
6 (UEL-PR) Um grupo de estudantes resolveu fazer uma pesquisa
• cada estudante consultou somente uma obra; sobre as preferências dos alunos quanto ao cardápio do restau-
• 40% do número total de estudantes eram meninos; rante universitário. Nove alunos optaram somente por carne
• 80% do número total de estudantes consultou obras de LB; de frango, 3 somente por peixes, 7 por carnes bovina e frango,
• 50% do total de estudantes que consultou obras de LE 9 por peixe e carne bovina e 4 pelos três tipos de carne. Consi-
eram meninos; derando que 20 alunos manifestaram-se vegetarianos, 36 não
• 20 meninas consultaram obras de LE. optaram por carne bovina e 42 não optaram por peixe.
Nessas circunstâncias, o número de meninas que compare- Então, o número de alunos entrevistados foi de
ceram à Biblioteca para pesquisar sobre Literatura foi de a) 38
a) 130 b) 42
b) 120 c) 58
c) 100 d) 62
d) 90 e) 78
e) 70
7 (UFJF-MG) Uma pesquisa realizada com os alunos do Ensino
4 (Ibmec-SP) No Brasil, o 2o turno das eleições presidenciais é Médio de um colégio indicou que 221 alunos gostam da área
disputado por apenas dois candidatos. O ganhador é aquele de saúde, 224 da área de exatas, 176 da área de humanas, 36
que conquistar mais da metade dos votos válidos, isto é, mais de humanas e exatas, 33 de humanas e saúde, 14 de saúde e
de 50% do total de votos excluindo-se votos brancos e nulos. exatas, e 6 gostam das três áreas.
De acordo com esse critério, um candidato ganhará o 2o tur- O número de alunos que gostam de apenas uma das três
no de uma eleição presidencial obtendo somente 30% do to- áreas é
tal de votos se, e somente se, os votos brancos e nulos dados a) 487
nessa etapa da eleição representarem b) 493
a) menos de 70% do total dos votos. c) 564
b) menos de 40% do total dos votos. d) 641
c) mais de 40% do total dos votos. e) 730
d) 70% do total dos votos.
e) 50% do total dos votos.
PARA CASA
5 (Enem) Os estilos musicais preferidos pelos jovens bra-
ENEM
C-6
sileiros são o samba, o rock e a MPB. O quadro a seguir
H-25
registra o resultado de uma pesquisa relativa à preferên- 1 (UFSE) Os senhores A, B e C concorriam à liderança de certo
cia musical de um grupo de 1 000 alunos de uma escola. partido político. Para escolher o líder, cada eleitor votou ape-
Alguns alunos disseram não ter preferência por nenhum nas em dois candidatos de sua preferência. Houve 100 votos
desses três estilos. para A e B, 80 votos para B e C e 20 votos para A e C.

236
Em consequência Aqueles que defendem que ela seja uma descoberta
a) venceu A, com 120 votos. creem que existem verdades universais inalteráveis, inde-
b) venceu A, com 140 votos. pendentes da criatividade humana. Nossa pesquisa simples-
c) A e B empataram em primeiro lugar. mente desvenda as leis e teoremas que estão por aí, existin-
d) venceu B, com 140 votos. do em algum metaespaço das ideias, como dizia Platão.
e) venceu B, com 180 votos.  Nesse caso, uma civilização alienígena descobriria a
mesma matemática, mesmo se a representasse com símbo-
2 (UFMG – Adaptada) Em uma pesquisa de opinião foram obti- los distintos. Se a matemática for uma descoberta, todas as
dos os dados: inteligências cósmicas (se existirem) vão obter os mesmos
• 40% dos entrevistados leem o jornal A; resultados. Assim, ela seria uma língua universal e única.
• 55% dos entrevistados leem o jornal B; Os que creem que a matemática é inventada, como
• 35% dos entrevistados leem o jornal C; eu, argumentam que nosso cérebro é produto de milhões
• 12% dos entrevistados leem os jornais A e B; de anos de evolução em circunstâncias bem particulares,
• 15% dos entrevistados leem os jornais A e C; que definiram o progresso da vida no nosso planeta.
• 19% dos entrevistados leem os jornais B e C; Conexões entre a realidade que percebemos e abs-
• 7% dos entrevistados leem os três jornais. trações geométricas e algébricas são resultado de como
Sabendo que 135 pessoas dos entrevistados não leem ne- vemos e interpretamos o mundo. Em outras palavras, a
nhum dos jornais, então o número total de entrevistados matemática humana é produto da nossa história evolutiva.
dessa pesquisa foi de Marcelo Gleiser. Folha de S.Paulo, Caderno Mais!, 31 maio 2009.
a) 1 200
Segundo o matemático Leopold Kronecker (1823-1891):
b) 1 250
“Deus fez os números inteiros, o resto é trabalho do homem”.
c) 1 300
Os conjuntos numéricos são, como afirma o matemático,
d) 1 400
uma das grandes invenções humanas.
e) 1 500
Assim, em relação aos elementos desses conjuntos, é correto
3 (Enem) Um fabricante de cosméticos decide produzir três afirmar que:
ENEM
C-1
diferentes catálogos de seus produtos, visando a públi- a) o produto de dois números irracionais é sempre um nú-
H-3
cos distintos. Como alguns produtos estarão presentes mero irracional.
em mais de um catálogo e ocupam uma página inteira, b) a soma de dois números irracionais é sempre um número
ele resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos irracional.
com originais de impressão. Os catálogos C1, C2 e C3 te- c) entre os números reais 3 e 4 existe apenas um número
rão, respectivamente, 50, 45 e 40 páginas. Comparando os irracional.
projetos de cada catálogo, ele verifica que C1 e C2 terão 10 d) entre dois números racionais distintos existe pelo menos

CADERNO DE ATIVIDADES
páginas em comum; C1 e C3 terão 6 páginas em comum; um número racional.
C2 e C3 terão 5 páginas em comum, das quais 4 também e) a diferença entre dois números inteiros negativos é sem-
estarão em C1. pre um número inteiro negativo.
Efetuando os cálculos correspondentes, o fabricante concluiu
que, para a montagem dos três catálogos, necessitará de um 5 (UFTM-MG) Sabe-se que há infinitos números irracionais en-
total de originais de impressão igual a tre dois números racionais quaisquer, e há infinitos números
a) 135 racionais entre dois números irracionais quaisquer. A figura
b) 126 mostra um trecho da reta numérica:
c) 118 X A M B N Y
d) 114 0 1
2 3
e) 110
ÁLGEBRA
5 4

4 (UFF-RJ) Se M é ponto médio do segmento AB e N é ponto médio do


Historicamente, a matemática é extremamente efi- segmento BY, então a abcissa do ponto
a) M é uma dízima periódica simples.
MATEMÁTICA

ciente na descrição dos fenômenos naturais. O prêmio


Nobel Eugene Wigner escreveu sobre a “surpreendente b) N não possui representação fracionária.
eficácia da matemática na formulação das leis da física, c) M e a abscissa do ponto N possuem representação deci-
algo que nem compreendemos nem merecemos”. Toquei mal exata.
outro dia na questão de a matemática ser uma descoberta d) M e a abscissa do ponto N são dízimas periódicas compostas.
ou uma invenção humana. e) M é um número irracional.

237
6 (Fatec-SP)

O mundo intensifica medidas para combater um novo desafio: influenza A (H1N1)


A gripe causada pelo vírus influenza A (H1N1) é uma forma de gripe que começa nos porcos e passa para o ser humano.
Observe o esquema a seguir.

Disponível em: <www.mundovestibular.com.br/articles/5302/1/Gripe/Paacutegina1.html>. Acesso em: 14 maio 2009. (Adaptado.)

Para a identificação de pacientes com sintomas de gripe influenza A, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
informou hoje que os voos procedentes do Reino Unido, Espanha e Nova Zelândia também serão inspecionados por uma
equipe da agência e por médicos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Inicialmente, apenas os
voos vindos do México, Canadá e Estados Unidos eram inspecionados. A decisão foi tomada durante reunião da Anvisa com
representantes das companhias aéreas, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero, no Aeroporto Internacional
de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/04/28/ult5772u3774.jhtm>. Acesso em: 9 maio 2009. (Adaptado.)

Em um voo proveniente de Miami, a Anvisa constatou que entre todas as pessoas a bordo U
(passageiros e tripulantes) algumas haviam passado pela Cidade do México. P A
No diagrama, U representa o conjunto das pessoas que estavam nesse voo; P o conjunto
dos passageiros; M o conjunto das pessoas que haviam passado pela Cidade do México e A
o conjunto das pessoas com sintomas da gripe influenza A.
Considerando verdadeiro esse diagrama, conclui-se que a região sombreada representa o
conjunto das pessoas que, de modo inequívoco, são aquelas caracterizadas como
M
a) passageiros com sintomas da gripe que não passaram pela Cidade do México.
b) passageiros com sintomas da gripe que passaram pela Cidade do México.
c) tripulantes com sintomas da gripe que passaram pela Cidade do México.
d) tripulantes com sintomas da gripe que não passaram pela Cidade do México.
e) tripulantes sem sintomas da gripe que passaram pela Cidade do México.

238
CAPÍTULO

3 Funções

EM CLASSE

1 (Enem) A expressão “Fórmula de Young” é utilizada para calcular a dose infantil de um medicamento, dada a dose do adulto:
ENEM
C-5
H-21  idade da criança  (em anos) 
dose de criança 5   ? dose do adulto
 idade da criança  (em anos) 1 12 

Uma enfermeira deve administrar um medicamento X a uma criança inconsciente, cuja dosagem de adulto é de 60 mg. A enfer-
meira não consegue descobrir onde está registrada a idade da criança no prontuário, mas identifica que, algumas horas antes, foi
administrada a ela uma dose de 14 mg de um medicamento Y, cuja dosagem de adulto é 42 mg. Sabe-se que a dose da medicação
Y administrada à criança estava correta.
Então, a enfermeira deverá ministrar uma dosagem do medicamento X, em miligramas, igual a
a) 15. c) 30. e) 40.
b) 20. d) 36.

2 A figura abaixo representa o boleto de cobrança da mensalidade de uma escola referente ao mês de junho de 2008.

Banco S.A. Vencimento


Pagável em qualquer agência bancária até a data de vencimento 30/06/2008
Cedente Agência s/cód cedente
Escola de Ensino Médio
Data do documento Nosso número
02/06/2008
Uso do banco (5) Valor documento
R$ 500,00
Instruções (2) Descontos

Observação: no caso de pagamento em atraso, cobrar multa de (2) Outras deduções


R$ 10,00 mais 40 centavos por dia de atraso.

CADERNO DE ATIVIDADES
(1) MoraMulta

(1) Outros acréscimos

(5) Valor cobrado

Temos que M(x) é o valor, em reais, da mensalidade a ser paga, e x é o número de dias em atraso. Determine a função que oferece o
valor do boleto para pagamento com atraso e calcule o valor de uma mensalidade com 12 dias de atraso.
a) M(X) 5 500 1 0,4x c) M(X) 5 510 1 0,4x e) M(X) 5 500 1 10,4x
b) M(X) 5 500 1 10x d) M(X) 5 510 1 40x

3 (Vunesp-SP) Seja TC a temperatura em graus Celsius e TF a mesma temperatura em graus Fahrenheit. Essas duas escalas de tempera-
tura estão relacionadas pela equação 9TC 5 5TF 2 160. Considere agora TK a mesma temperatura na escala Kelvin. As escalas Kelvin e

ÁLGEBRA
Celsius estão relacionadas pela equação TK 5 TC 1 273.
A equação que relaciona as escalas Fahrenheit e Kelvin é
T 2 113 9TK 2 2657
a) TF 5 K d) TF 5
MATEMÁTICA

5 5
9TK 2 2457 9TK 2 2617
b) TF 5 e) TF 5
5 5
9TK 2 2297
c) TF 5
5

239
4 (Enem) Certa marca de suco é vendida no mercado em 6 (Enem) A figura apresenta informações biométricas de um
ENEM ENEM
C-4
embalagens tradicionais de forma cilíndrica. Relançando a C-6
homem (Duílio) e de uma mulher (Sandra) que estão buscan-
H-16 marca, o fabricante pôs à venda embalagens menores, re- H-25
do alcançar seu peso ideal a partir das atividades físicas (cor-
duzindo a embalagem tradicional à terça parte de sua ca- rida). Para se verificar a escala de obesidade, foi desenvolvida
pacidade. Por questões operacionais, a fábrica que fornece a fórmula que permite verificar o Índice de Massa Corporal
as embalagens manteve a mesma forma, porém reduziu à (IMC). Esta fórmula é apresentada como IMC 5 m2 , onde m
metade o valor do raio da base da embalagem tradicional na h
construção da nova embalagem. Para atender à solicitação é a massa em quilogramas e h é a altura em metros.
de redução da capacidade, após a redução no raio, foi neces- O PERFIL DOS NOVOS CORREDORES
sário determinar a altura da nova embalagem.
´
DUILIO SABA
Que expressão relaciona a medida da altura da nova embala-
Idade 50 anos
gem de suco (a) com a altura da embalagem tradicional (h)?
Altura 1,88 metro
a) a 5 h d) a 5 4h Peso 96,4 quilos
12 3 Peso ideal 94,5 quilos

b) a 5 h e) a 5 4h
6 9
SANDRA TESCARI
c) a 5 2h Idade 42 anos
3 Altura 1,70 metro
5 (Unifesp) Há funções y 5 f(x) que possuem a seguinte pro- Peso 84 quilos
priedade: “a valores distintos de x correspondem valores Peso ideal 77 quilos
distintos de y”. Tais funções são chamadas injetoras. Qual, Veja. Ed. 2 055 (adaptado).
dentre as funções cujos gráficos aparecem abaixo, é injetora?
No quadro é apresentada a Escala de Índice de Massa Corpo-
a) y ral com as respectivas categorias relacionadas aos pesos.

Escala de Índice de Massa Corporal

x
Categorias IMC (kg/m2)
1
Desnutrição Abaixo de 14,5
b) y
Peso abaixo do normal 14,5 a 20

Peso normal 20 a 24,9

x Sobrepeso 25 a 29,9
1

Obesidade 30 a 39,9
c) y
Obesidade mórbida Igual ou acima de 40
Nova Escola. No 172, maio 2004.

x
A partir dos dados biométricos de Duílio e Sandra e da Es-
1 cala de IMC, o valor do IMC e a categoria em que cada uma
das pessoas se posiciona na Escala são:
d) y a) Duílio tem o IMC 26,7 e Sandra tem o IMC 26,6, estando
ambos na categoria de sobrepeso.
b) Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC 29,1, estando
ambos na categoria de sobrepeso.
x
1 c) Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC 26,6, estando
ambos na categoria de sobrepeso.
e) y d) Duílio tem o IMC 25,6, estando na categoria de sobre-
peso, e Sandra tem o IMC 24,7, estando na categoria de
peso normal.
e) Duílio tem o IMC 25,1, estando na categoria de sobre-
x peso, e Sandra tem o IMC 22,6, estando na categoria de
1
peso normal.

240
7 (UFT-TO) Cada um dos gráficos abaixo representa uma função Qual gráfico expressa as intensidades das forças que a Terra
y 5 f(x) tal que f: Df → [23, 4]; Df , [23, 4]. exerce sobre cada satélite?
a) A d) A B
Qual deles representa uma função bijetora no seu domínio?
C
a) y d) y

Força
4 4 B D

For•a
E
C
1 Tempo
x x
23 4 23 1 2 4 D
E
23 23 Tempo

b) E e) E
b) y e) y D
C
4 4

Força
2 D B

For•a
1 A
x x C
23 1 4 23 4 Tempo

23 23 B
A
Tempo
c) y
4
c) A
B

Força
D
x
23 4 E

23 Tempo

9 (Ibmec-SP) O gráfico a seguir mostra o comportamento (C)


8 (Enem) A Lei da Gravitação Universal, de Isaac Newton, esta- de dois processos industriais, A e B, ao longo do tempo (t). O
ENEM
C-4
belece a intensidade da força de atração entre duas massas. departamento de engenharia determinou que só são viáveis
H-16 mm
Ela é representada pela expressão: f 5 G 1 2 , onde m1 e os valores de t para os quais A(t) ? B(t) . 0.
d2

CADERNO DE ATIVIDADES
m2 correspondem às massas dos corpos, d à distância entre C A
eles, G à constante universal da gravitação e F à força que B

um corpo exerce sobre o outro. O esquema representa as


trajetórias circulares de cinco satélites, de mesma massa, or-
bitando a Terra.

A t
0 2 4

ÁLGEBRA
TERRA
B D
MATEMÁTICA

Então, t necessariamente pertence a:


a) [2, 4]
b) ]0, 2[ ¿ ]4, 1`[
C c) ]2, 4[
d) ]0, 2[
e) ]4, 1`[

241
10 (Enem) De forma geral, os pneus radiais trazem em sua late- 2 Dois pedreiros são capazes de executar a reforma de uma sala
ENEM
C-4
ral uma marcação do tipo abc/deRfg, como 185/65R15. Essa comercial em 12 dias.
H-16 marcação identifica as medidas do pneu da seguinte forma: A expressão que relaciona o número de dias (d) necessários
• abc é a medida da largura do pneu, em milímetros; para a execução da reforma em função do número de pedrei-
• de é igual ao produto de 100 pela razão entre a medida da altura ros (n) é?
(em milímetros) e a medida da largura do pneu (em milímetros);
a) n 5 12
• R significa radial; d
• fg é a medida do diâmetro interno do pneu, em polegadas. b) n ? d 5 12
A figura ilustra as variáveis relacionadas com esses dados. c) d 5 24 ? n
d) d ? n 5 24
Altura e) n 5 24 ? d

3 (Enem) Para a construção de isolamento acústico numa pare-


ENEM
Diâmetro C-4
de cuja área mede 9 m² sabe-se que, se a fonte sonora estiver
interno H-16 a 3 m do plano da parede, o custo é de R$ 500,00. Nesse tipo
de isolamento, a espessura do material que reveste a parede
é inversamente proporcional ao quadrado da distância até a
fonte sonora, e o custo é diretamente proporcional ao volu-
me do material do revestimento.
Largura
Uma expressão que fornece o custo para revestir uma parede
O proprietário de um veículo precisa trocar os pneus de seu de área A (em metros quadrados), situada a D metros da fonte
carro e, ao chegar a uma loja, é informado por um vendedor sonora, é
que há somente pneus com os seguintes códigos: 175/65R15, 500 ? A ? D 2
a) 500 ? 81 d)
175/75R15, 175/80R15, 185/60R15 e 205/55R15. A ?D 2
81
Analisando juntamente com o vendedor as opções de pneu
b) 500 2? A e) 500 ? 3 ? D
2
disponíveis, conclui que o pneu mais adequado para seu veí- D A
culo é o que tem a menor altura.
Desta forma, o proprietário do veículo deverá comprar o 500 ? D 2
c)
A
pneu com a marcação
a) 205/55R15. c) 175/75R15. e) 185/60R15. 4 (Enem) Acompanhando o crescimento do filho, um casal
b) 175/65R15. d) 175/80R15. ENEM
constatou que, de 0 a 10 anos, a variação da sua altura se
C-5
H-20 dava de forma mais rápida do que dos 10 aos 17 anos e, a
partir de 17 anos, essa variação passava a ser cada vez me-
PARA CASA nor, até se tornar imperceptível. Para ilustrar essa situação,
esse casal fez um gráfico relacionando as alturas do filho nas
idades consideradas.
1 (Enem)
ENEM Que gráfico melhor representa a altura do filho desse casal
C-4 A ideia de usar rolos circulares para deslocar objetos em função da idade?
H-16
pesados provavelmente surgiu com os antigos egípcios ao
a) Altura (cm)
construírem as pirâmides. 180
171
148

51

0 10 17 Idade (anos)

BOLT, Brian. Atividades matem‡ticas. Ed. Gradiva. b) Altura (cm)


180
Representando por R o raio da base dos rolos cilíndricos, em 171
148
metros, a expressão do deslocamento horizontal y do bloco
de pedra em função de R, após o rolo ter dado uma volta
completa sem deslizar, é 51

a) y 5 R c) y 5 pR e) y 5 4pR
b) y 5 2R d) y 5 2pR 0 10 17 Idade (anos)

242
c) Altura (cm) A expressão que traduz a resistência S dessa viga de madeira é
180
a) S 5 k ? b 2? d
2
171
148 x

b) S 5 k ? b2 ? d
51 x

c) S 5 k ? b ? d
2

0 10 17 Idade (anos) x

d) S 5 k ? b 2 ? d
2
d) Altura (cm)
180 x
171
148 e) S 5 k ? b ? 2d
2x

51 7 (Enem) Uma pousada oferece pacotes promocionais para


ENEM
C-6
atrair casais a se hospedarem por até oito dias. A hospeda-
H-25 gem seria em apartamento de luxo e, nos três primeiros dias,
0 10 17 Idade (anos)
a diária custaria R$ 150,00, preço da diária fora da promoção.
e) Altura (cm)
180
Nos três dias seguintes, seria aplicada uma redução no valor
171 da diária, cuja taxa média de variação, a cada dia, seria de
148
R$ 20,00. Nos dois dias restantes, seria mantido o preço do
sexto dia. Nessas condições, um modelo para a promoção
51 idealizada é apresentado no gráfico a seguir, no qual o valor
da diária é função do tempo medido em número de dias.
0 10 17 Idade (anos)
Valor da diária

5 (Enem) Uma professora realizou uma atividade com seus alu-


ENEM
150
C-4
nos utilizando canudos de refrigerante para montar figuras,
H-16 onde cada lado foi representado por um canudo. A quantida-
de de canudos (C) de cada figura depende da quantidade de
quadrados (Q) que formam cada figura. A estrutura de forma-
ção das figuras está representada a seguir.
1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo

De acordo com os dados e com o modelo, comparando o


Figura I Figura II Figura III preço que um casal pagaria pela hospedagem por sete dias

CADERNO DE ATIVIDADES
fora da promoção, um casal que adquirir o pacote promocio-
Que expressão fornece a quantidade de canudos em função
nal por oito dias fará uma economia de
da quantidade de quadrados de cada figura?
a) R$ 90,00 c) R$ 130,00 e) R$ 170,00
a) C 5 4Q d) C 5 Q 1 3
b) R$ 110,00 d) R$ 150,00
b) C 5 3Q 1 1 e) C 5 4Q 2 2
c) C 5 4Q 2 1 8 (Vunesp-SP) A unidade usual de medida para a energia conti-
da nos alimentos é kcal (quilocaloria). Uma fórmula aproxima-
6 (Enem) A resistência mecânica S de uma viga de madeira, em
ENEM
da para o consumo diário de energia (em kcal) para meninos
forma de um paralelepípedo retângulo, é diretamente pro-
C-4
H-16
entre 15 e 18 anos é dada pela função f(h) 5 17 ? h, onde h
porcional à sua largura (b) e ao quadrado de sua altura (d) e
indica a altura em cm e, para meninas nessa mesma faixa de
inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os
idade, pela função g(h) 5 (15,3) ? h.
suportes da viga, que coincide com o seu comprimento (x),

ÁLGEBRA
conforme ilustra a figura. A constante de proporcionalidade k Paulo, usando a fórmula para meninos, calculou seu consumo
é chamada de resistência da viga. diário de energia e obteve 2 975 kcal. Sabendo-se que Paulo
é 5 cm mais alto que sua namorada Carla (e que ambos têm
idade entre 15 e 18 anos), o consumo diário de energia para
MATEMÁTICA

Carla, de acordo com a fórmula, em kcal, é


b a) 2 501
b) 2 601
d x c) 2 770
d) 2 875
e) 2 970

243
9 (Enem) O Índice de Massa Corporal (IMC) é largamente utilizado há cerca de 200 anos, mas esse cálculo representa muito mais a
ENEM
C-5
corpulência que a adiposidade, uma vez que indivíduos musculosos e obesos podem apresentar o mesmo IMC. Uma nova pesquisa
H-21 aponta o Índice de Adiposidade Corporal (IAC) como uma alternativa mais fidedigna para quantificar a gordura corporal, utilizando a
medida do quadril e a altura. A figura mostra como calcular essas medidas, sabendo-se que, em mulheres, a adiposidade normal está
entre 19% e 26%.

O velho IMC O novo IAC


(Índice de Massa Corporal) (Índice de Adiposidade Corporal)

Uma jovem com IMC 5 20 kg/m2, 100 cm de circunferência


dos quadris e 60 kg de massa corpórea resolveu averiguar seu
IAC. Para se enquadrar aos níveis de normalidade de gordura
corporal, a atitude adequada que essa jovem deve ter diante
da nova medida é
Use 3 5 1,7 e 1,7 5 1,3.
Circunferência a) reduzir seu excesso de gordura em cerca de 1%.
Índice de massa (kg) % de do quadril (cm) b) reduzir seu excesso de gordura em cerca de 27%.
Massa
Corporal
=altura 3 altura (m) Gordura
Corporal
=altura 3 altura (m)
– 18
c) manter seus níveis atuais de gordura.
d) aumentar seu nível de gordura em cerca de 1%.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 24 abr. 2011 (adaptado). e) aumentar seu nível de gordura em cerca de 27%.

CAPÍTULO
Função afim
4

2 (UFPB) Em certa cidade litorânea, a altura máxima (H) permitida


EM CLASSE para edifícios nas proximidades da orla marítima é dada pela
função H(d) 5 md 1 n, onde m e n são constantes reais e d re-
1 (Enem) presenta a distância, em metros, do edifício até a orla marítima.
ENEM De acordo com essa norma, um edifício localizado exatamente
C-5 O saldo de contratações no mercado formal no setor
H-21 na orla marítima tem a altura máxima permitida de 10 metros,
varejista da região metropolitana de São Paulo registrou
enquanto outro edifício localizado a 500 metros da orla maríti-
alta. Comparando as contratações deste setor no mês de
ma tem a altura máxima permitida de 60 metros.
fevereiro com as de janeiro deste ano, houve incremento
de 4 300 vagas no setor, totalizando 880 605 trabalhadores Com base nessas informações, a altura máxima, em metros,
com carteira assinada. permitida para um edifício que será construído a 100 metros
Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. da orla marítima é de
Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
a) 18 c) 20 e) 22
Suponha que o incremento de trabalhadores no setor vare- b) 19 d) 21
jista seja sempre o mesmo nos seis primeiros meses do ano.
Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as 3 (Enem) Um dos grandes desafios do Brasil é o gerenciamen-
ENEM
quantidades de trabalhadores no setor varejista e os meses, C-6
to dos seus recursos naturais, sobretudo os recursos hídri-
H-25
janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por cos. Existe uma demanda crescente por água e o risco de
diante, a expressão algébrica que relaciona essas quantidades racionamento não pode ser descartado. O nível de água de
nesses meses é um reservatório foi monitorado por um período, sendo o
a) y 5 4 300x d) y 5 876 305 1 4 300x resultado mostrado no gráfico. Suponha que essa tendên-
b) y 5 884 905x e) y 5 880 605 1 4 300x cia linear observada no monitoramento se prolongue pelos
c) y 5 872 005 1 4 300x próximos meses.

244
Nível do reservatório c)

Sal‡rio em R$
35% 2 225

Porcentagem com relação


2 000
à capacidade máxima
30%
1 750
25%
1 500
20%
1 250
15% 1 000
10% 750
500
5%
1 2 3 4 5 6 250
Mês 0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Nas condições dadas, qual o tempo mínimo, após o sexto Produtos vendidos
mês, para que o reservatório atinja o nível zero de sua d)

Sal‡rio em R$
capacidade? 2 225
a) 2 meses e meio. 2 000
b) 3 meses e meio. 1 750
c) 1 mês e meio. 1 500
d) 4 meses. 1 250
e) 1 mês. 1 000
750
4 (Enem) Certo vendedor tem seu salário mensal calculado 500
ENEM
C-5
da seguinte maneira: ele ganha um valor fixo de R$ 750,00, 250
H-20
mais uma comissão de R$ 3,00 para cada produto vendido. 0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Caso ele venda mais de 100 produtos, sua comissão passa a Produtos vendidos
ser de R$ 9,00 para cada produto vendido, a partir do 101o
e)
produto vendido. Sal‡rio em R$ 2 225
Com essas informações, o gráfico que melhor representa a 2 000
relação entre salário e o número de produtos vendidos é 1 750
a) 1 500
Sal‡rio em R$

2 225 1 250
2 000 1 000
1 750 750
1 500 500

CADERNO DE ATIVIDADES
1 250 250
0
1 000
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
750 Produtos vendidos
500
250 5 (Enem) O prefeito de uma cidade deseja construir uma rodovia
0 ENEM
para dar acesso a outro município. Para isso, foi aberta uma lici-
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 C-5
H-21 tação na qual concorreram duas empresas. A primeira cobrou
Produtos vendidos
R$ 100 000,00 por km construído (n), acrescidos de um valor fixo
b) de R$ 350 000,00, enquanto a segunda cobrou R$ 120 000,00 por
Sal‡rio em R$

2 225 km construído (n), acrescidos de um valor fixo de R$ 150 000,00.


2 000 As duas empresas apresentam o mesmo padrão de qualidade dos

ÁLGEBRA
1 750 serviços prestados, mas apenas uma delas poderá ser contratada.
1 500
Do ponto de vista econômico, qual equação possibilitaria en-
1 250
contrar a extensão da rodovia que tornaria indiferente para a
MATEMÁTICA

1 000
prefeitura escolher qualquer uma das propostas apresentadas?
750
a) 100n 1 350 5 120n 1 150
500
b) 100n 1 150 5 120n 1 350
250
0
c) 100(n 1 350) 5 120(n 1 150)
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 d) 100(n 1 350 000) 5 120(n 1 150 000)
Produtos vendidos e) 350(n 1 100 000) 5 150(n 1 120 000)

245
6 (Enem) Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais 8 (Enem) Uma empresa de telefonia fixa oferece dois planos
ENEM ENEM
C-5
por dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. C-5
aos seus clientes: no plano K, o cliente paga R$ 29,90 por
H-21 Constatou-se que a quantidade de pães especiais vendidos H-20
200 minutos mensais e R$ 0,20 por cada minuto excedente;
diariamente aumenta, caso o preço seja reduzido, de acor- no plano Z, paga R$ 49,90 por 300 minutos mensais e R$ 0,10
do com a equação q 5 400 2 100p, na qual q representa a por cada minuto excedente.
quantidade de pães especiais vendidos diariamente e p, o
seu preço em reais. O gráfico que representa o valor pago, em reais, nos dois pla-
nos em função dos minutos utilizados é
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria R$
a)
decidiu fazer uma promoção. Para tanto, modificará o preço
do pão especial de modo que a quantidade a ser vendida 89,90
diariamente seja a maior possível, sem diminuir a média de 79,90 Z
arrecadação diária na venda desse produto. 69,90 K
O preço p, em reais, do pão especial nessa promoção deverá 59,90
estar no intervalo
49,90
a) R$ 0,50 < p < R$ 1,50.
b) R$ 1,50 < p < R$ 2,50. 39,90

c) R$ 2,50 < p < R$ 3,50. 29,90


d) R$ 3,50 < p < R$ 4,50. min
e) R$ 4,50 < p < R$ 5,50. 0 100 200 300 400 500

b) R$
7 (Enem) Um experimento consiste em colocar certa quan-
ENEM 89,90 K
C-6
tidade de bolas de vidro idênticas em um copo com água
H-25 até certo nível e medir o nível da água, conforme ilustrado 79,90 Z
na figura a seguir. Como resultado do experimento, con- 69,90
cluiu-se que o nível da água é função do número de bolas 59,90
de vidro que são colocadas dentro do copo.
49,90
39,90
29,90
min
0 100 200 300 400 500

c) R$
Z
89,90 K

y 79,90
69,90
59,90

O quadro a seguir mostra alguns resultados do experimento 49,90


realizado. 39,90
29,90
Número de bolas (x) Nível da água (y)
min
5 6,35 cm 0 100 200 300 400 500
10 6,70 cm d) R$
15 7,05 cm K
89,90
Disponível em: <www.penta.ufrgs.br>.
Acesso em: 13 jan. 2009 (adaptado). 79,90
Z
69,90
A expressão algébrica que permite calcular o nível da água (y)
59,90
em função do número de bolas (x) é
a) y 5 30x. 49,90
b) y 5 25x 1 20,2. 39,90
c) y 5 1,27x. 29,90
d) y 5 0,7x. min
e) y 5 0,07x 1 6. 0 100 200 300 400 500

246
e) R$ Salário (R$)
2 400
89,90 2 200
K
Z 2 000
79,90 1 800
1 600
69,90 1 400
59,90 1 200
1 000
49,90 800
600
39,90 400 Total de
29,90 200 vendas (R$)
0
min 0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000
0 100 200 300 400 500
Qual o valor percentual da sua comissão?
9 (Faap-SP – Adaptada) A taxa de inscrição num clube de na- a) 2,0%
tação é de R$ 150,00 para o curso de 12 semanas. Se uma b) 5,0%
pessoa se inscreve após o início do curso, a taxa é reduzida c) 16,7%
linearmente. A expressão que representa a taxa de inscrição d) 27,7%
em função do número de semanas transcorridas desde o iní- e) 50,0%
cio do curso é
12 (Uerj)
a) T 5 12,50(12 2 x)
b) T 5 12,50x Sabedoria egípcia. Há mais de 5 000 anos os egípcios
c) T 5 12,50x 2 12 observaram que a sombra no chão provocada pela inci-
d) T 5 12,50(x 1 12) dência dos raios solares de um gnômon (um tipo de vare-
e) T 5 12,50x 1 12 ta) variava de tamanho e de direção. Com medidas feitas
sempre ao meio-dia, notaram que a sombra, com o passar
10 (Enem) Certo município brasileiro cobra a conta de água de dos dias, aumentava de tamanho. Depois de chegar a um
ENEM
C-6
seus habitantes de acordo com o gráfico. comprimento máximo, ela recuava até perto da vareta. As
H-25
O valor a ser pago depende do consumo mensal em m3. sombras mais longas coincidiam com dias frios. E as mais
Conta de água
curtas, com dias quentes.
(Adaptado de Revista Galileu, jan. 2001.)
R$

25
Sol

15 A

CADERNO DE ATIVIDADES
10
Vareta

Comprimento da
m3 sombra ao meio-dia
0 10 15 20
O B
Se um morador pagar uma conta de R$ 19,00, isso significa que Início do Outono ou Início do
verão (sombra primavera inverno (sombra
ele consumiu mais curta) mais longa)
a) 16 m3 de água.
Um estudante fez uma experiência semelhante à descrita no
b) 17 m3 de água.
texto, utilizando uma vareta OA de 2 metros de comprimen-
c) 18 m3 de água.
to. No início do inverno, mediu o comprimento da sombra
d) 19 m3 de água.

ÁLGEBRA
OB, encontrando 8 metros. Utilizou, para representar sua ex-
e) 20 m3 de água.
periência, um sistema de coordenadas cartesianas, no qual o
11 (Enem) No comércio é comumente utilizado o salário men- eixo das ordenadas (y) e o eixo das abscissas (x) continham,
ENEM
sal comissionado. Além de um valor fixo, o vendedor tem respectivamente, os segmentos de reta que representavam a
C-6
MATEMÁTICA

H-25 um incentivo, geralmente um percentual sobre as vendas. vareta e a sombra que ela determinava no chão.
Considere um vendedor que tenha salário comissionado, Esse estudante pôde, assim, escrever a seguinte equação da
sendo sua comissão dada pelo percentual do total de ven- reta que contém o segmento AB
das realizadas no período. O gráfico expressa o valor total de a) y 5 8 2 4x d) y 5 6 2 3x
seu salário, em reais, em função do total de vendas realiza- b) x 5 6 2 3y e) y 5 3 2 6x
das, também em reais. c) x 5 8 2 4y

247
A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os econo-
PARA CASA mistas encontram o preço de equilíbrio de mercado, ou seja,
quando QO e QD se igualam.
1 (Enem) Uma cisterna de 6 000 L foi esvaziada em um período Para a situação descrita, qual o valor do preço de equilíbrio?
ENEM
de 3 horas. Na primeira hora foi utilizada apenas uma bomba, a) 5
C-6
H-25 mas nas duas horas seguintes, a fim de reduzir o tempo de b) 11
esvaziamento, outra bomba foi ligada junto com a primeira. c) 13
O gráfico, formado por dois segmentos de reta, mostra o vo- d) 23
lume de água presente na cisterna, em função do tempo. e) 33

Volume (L) 4 (Enem) Após realizar uma pesquisa de mercado, uma opera-
ENEM
C-5
dora de telefonia celular ofereceu aos clientes que utilizavam
A H-20
6 000 até 500 ligações ao mês o seguinte plano mensal: um valor
B fixo de R$ 12,00 para os clientes que fazem até 100 ligações
5 000
ao mês. Caso o cliente faça mais de 100 ligações, será cobrado
um valor adicional de R$ 0,10 por ligação, a partir da 101a até
a 300a; e caso realize entre 300 e 500 ligações, será cobrado
um valor fixo mensal de R$ 32,00.

C Com base nos elementos apresentados, o gráfico que melhor


0 1 3
representa a relação entre o valor mensal pago nesse plano e
Tempo (t)
o número de ligações feitas é
Qual é a vazão, em litro por hora, da bomba que foi ligada no a) 33
início da segunda hora? 30

Valor mensal pago por


a) 1 000 d) 2 000 27

plano em reais
b) 1 250 e) 2 500 24
21
c) 1 500 18
15
2 (Enem) 12
ENEM
C-5 Em fevereiro, o governo da Cidade do México, me- 9
H-21 6
trópole com uma das maiores frotas de automóveis do
3
mundo, passou a oferecer à população bicicletas como Número de
opção de transporte. Por uma anuidade de 24 dólares, os 0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações

usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia. O b) 33


ciclista pode retirar em uma estação e devolver em qual- 30
Valor mensal pago por

quer outra e, se quiser estender a pedalada, paga 3 dólares 27


plano em reais

por hora extra. 24


21
Revista Exame. 21 abr. 2010.
18
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da 15
12
bicicleta por um ano, quando se utilizam x horas extras nesse 9
período, é 6
a) f(x) 5 3x. d) f(x) 5 3x 1 24. 3
Número de
b) f(x) 5 24. e) f(x) 5 24x 1 3. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações

c) f(x) 5 27. c) 33
30
3 (Enem) As curvas de oferta e de demanda de um produto re-
Valor mensal pago por

27
ENEM
presentam, respectivamente, as quantidades que vendedores
plano em reais

24
C-5
H-21 e consumidores estão dispostos a comercializar em função 21
18
do preço do produto. Em alguns casos, essas curvas podem
15
ser representadas por retas. Suponha que as quantidades de 12
oferta e de demanda de um produto sejam, respectivamente, 9
representadas pelas equações QO 5 220 1 4P e QD 5 46 – 6
– 2P, em que QO é quantidade de oferta, QD é a quantidade de 3
Número de
demanda e P é o preço do produto. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações

248
d) 33 Considerando-se as funções FT(q) 5 5q e CT(q) 5 2q 1 12
30 como faturamento e custo, qual a quantidade mínima de pro-

Valor mensal pago por


27 dutos que a indústria terá de fabricar para não ter prejuízo?

plano em reais
24
21 a) 0 b) 1 c) 3 d) 4 e) 5
18
15 7 (Enem) As frutas que antes se compravam por dúzias, hoje
12 ENEM
C-5
em dia podem ser compradas por quilogramas, existindo
9 H-20 também a variação dos preços de acordo com a época de
6
3 produção. Considere que, independente da época ou varia-
Número de
ção de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o quilograma.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago em
e) 33 reais pela compra de n quilogramas desse produto é
30
a)
Valor mensal pago por

27 m
plano em reais

24
21
18
15
12
9 1,75
6
n
3 1
Número de
0 50 100 150 200 250 300 350 400 ligações
b) m

5 (Enem) Uma torneira gotejando diariamente é responsável


ENEM
C-6
por grandes desperdícios de água. Observe o gráfico que in-
H-25 dica o desperdício de uma torneira:
1,75
700
n
600 1
Desperd’cio (litros)

500
400 c) m
300
200
100
0

CADERNO DE ATIVIDADES
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1,75
Tempo (dias) n
1

Se y representa o desperdício de água, em litros, e x represen- d) m


ta o tempo, em dias, a relação entre x e y é
a) y 5 2x
b) y 5 1 x
2
c) y 5 60x 1,75
d) y 5 60x 1 1 n

ÁLGEBRA
e) y 5 80x 1 50 1

6 (Enem) Uma indústria fabrica um único tipo de produto e) m


ENEM
C-4
e sempre vende tudo o que produz. O custo total para
MATEMÁTICA

H-16 fabricar uma quantidade q de produtos é dado por uma


função, simbolizada por CT, enquanto o faturamento que
a empresa obtém com a venda da quantidade q também
é uma função, simbolizada por FT. O lucro total (LT) obtido 1,75
pela venda da quantidade q de produtos é dado pela ex- n
pressão LT(q) 5 FT(q) 2 CT(q). 1

249
8 (Enem) De acordo com as informações, quantos bilhões de sacolas
ENEM
As sacolas plásticas sujam florestas, rios e oceanos e plásticas serão consumidos em 2011?
C-6
H-25 a) 4,0
quase sempre acabam matando por asfixia peixes, baleias e
outros animais aquáticos. No Brasil, em 2007, foram con- b) 6,5
sumidas 18 bilhões de sacolas plásticas. Os supermercados c) 7,0
brasileiros se preparam para acabar com as sacolas plásticas d) 8,0
até 2016. Observe o gráfico a seguir, em que se considera a e) 10,0
origem como o ano de 2007.
9 (Ufes – Adaptada) Uma produtora pretende lançar um filme em
No de sacolas (em bilhões) fita de vídeo e prevê uma venda de 20 000 cópias. O custo fixo
18
de produção do filme foi R$150 000,00 e o custo por unidade
foi de R$ 20,00 (fita virgem, processo de copiar e embalagem).
Então, o preço mínimo que deverá ser cobrado por fita, para
não haver prejuízo, é de
a) R$ 20,00
b) R$ 22,50
c) R$ 25,00
0 9 No de anos (após 2007)
d) R$ 27,50
LUCENA, M. Guerra às sacolinhas. Galileu. no 225, 2010. e) R$ 35,00

CAPÍTULO

5 Função quadrática

2 (Enem) Para uma feira de ciências, dois projéteis de foguetes,


EM CLASSE ENEM
A e B, estão sendo construídos para serem lançados. O plane-
C-6
H-25
jamento é que eles sejam lançados juntos, com o objetivo de
1 (Enem) Nos processos industriais, como na indústria de cerâ- o projétil B interceptar o A quando esse alcançar sua altura
ENEM
mica, é necessário o uso de fornos capazes de produzir ele- máxima. Para que isso aconteça, um dos projéteis descreve-
C-5
H-21 vadas temperaturas e, em muitas situações, o tempo de ele- rá uma trajetória parabólica, enquanto o outro irá descrever
vação dessa temperatura deve ser controlado, para garantir a uma trajetória supostamente retilínea. O gráfico mostra as al-
qualidade do produto final e a economia no processo. turas alcançadas por esses projéteis em função do tempo, nas
Em uma indústria de cerâmica, o forno é programado para ele- simulações realizadas.
var a temperatura ao longo do tempo de acordo com a função
20
 7 t 1 20, para 0 < t , 100
 16
T( t) 5  5
12
 2 t2 2 16 t 1 320, para t > 100
 125 5 A
Altura (m)

8 B
em que T é o valor da temperatura atingida pelo forno, em 4
graus Celsius, e t é o tempo, em minutos, decorrido desde o 0 Tempo (s)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
instante em que o forno é ligado. 24
Uma peça deve ser colocada nesse forno quando a tempe- 28
ratura for 48 °C e retirada quando a temperatura for 200 °C.
212
O tempo de permanência dessa peça no forno é, em minutos,
igual a Com base nessas simulações, observou-se que a trajetória
a) 100 c) 128 e) 150 do projétil B deveria ser alterada para que o objetivo fosse
b) 108 d) 130 alcançado.

250
Para alcançar o objetivo, o coeficiente angular da reta que re- c) que intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0, 10).
presenta a trajetória de B deverá d) que intercepta o eixo das abscissas nos pontos (21, 0) e
a) diminuir em 2 unidades. (29, 0).
b) diminuir em 4 unidades. e) que possui como gráfico uma parábola cuja concavidade
c) aumentar em 2 unidades. depende das raízes da função.
d) aumentar em 4 unidades.
e) aumentar em 8 unidades. 6 (Enem) A empresa WQTU Cosmético vende um determina-
ENEM
C-5
do produto x, cujo custo de fabricação de cada unidade é
3 (Vunesp-SP) Duas plantas de mesma espécie, A e B, que nasce- H-21 dado por 3x2 1 232, e o seu valor de venda é expresso pela
ram no mesmo dia, foram tratadas, desde o início, com adubos função 180x 2 116. A empresa vendeu 10 unidades do pro-
diferentes. Um botânico mediu todos os dias o crescimento, duto x, contudo a mesma deseja saber quantas unidades
em centímetros, destas plantas. Após 10 dias de observação, precisa vender para obter o lucro máximo.
ele notou que o gráfico que representa o crescimento da A quantidade máxima de unidades a serem vendidas pela
planta A é uma reta passando por (2, 3) e o que representa o WQTU para a obtenção do maior lucro é
crescimento da planta B pode ser descrito pela lei matemática a) 10 d) 116
y 5 24x 2 x .
2
b) 30 e) 232
12
c) 58
O esboço desses gráficos está apresentado na figura.
y 7 (Enem) Um posto de combustível vende 10 000 litros de álcool
ENEM
por dia a R$ 1,50 cada litro. Seu proprietário percebeu que, para
planta A C-5
H-21 cada centavo de desconto que concedia por litro, eram ven-
planta B didos 100 litros a mais por dia. Por exemplo, no dia em que o
preço do álcool foi R$ 1,48, foram vendidos 10 200 litros.
3
Considerando x o valor, em centavos, do desconto dado no
x preço de cada litro, e V o valor, em R$, arrecadado por dia com
2 a venda do álcool, então a expressão que relaciona V e x é
Então, o dia em que as plantas A e B atingiram a mesma altura a) V 5 10 000 1 50x 2 x2
foi o b) V 5 10 000 1 50x 1 x2
a) 2o c) V 5 15 000 2 50x 2 x2
b) 5o d) V 5 15 000 1 50x 2 x2
c) 6o e) V 5 15 000 2 50x 1 x2
d) 7o
8 (Enem) A temperatura T de um forno (em graus centígra-
e) 8o ENEM
C-5
dos) é reduzida por um sistema a partir do instante de seu
H-21

CADERNO DE ATIVIDADES
4 (Enem) Um laticínio possui dois reservatórios de leite. Cada desligamento (t = 0) e varia de acordo com a expressão
2
ENEM
reservatório é abastecido por uma torneira acoplada a um T( t) 5 2 t 1 400, com t em minutos. Por motivos de segu-
C-5
H-21
4
tanque resfriado. O volume, em litros, desses reservatórios rança, a trava do forno só é liberada para abertura quando o
depende da quantidade inicial de leite no reservatório e do forno atinge a temperatura de 39 °C.
tempo t, em horas, em que as duas torneiras ficam aber- Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se desli-
tas. Os volumes dos reservatórios são dados pelas funções gar o forno, para que a porta possa ser aberta?
V1(t) 5 250t3 2 100t 1 3 000 e V2(t) 5 150t2 1 69t 1 3 000. a) 19,0 c) 20,0 e) 39,0
Depois de aberta cada torneira, o volume de leite de um re- b) 19,8 d) 38,0
servatório é igual ao do outro no instante t = 0 e, também, no
tempo t igual a 9 (Vunesp-SP) O desenvolvimento da gestação de uma deter-
a) 1,3 h minada criança que nasceu com 40 semanas, 50,6 cm de al-

ÁLGEBRA
b) 1,69 h tura e com 3 446 gramas de massa foi modelado, a partir da
c) 10,0 h vigésima semana, aproximadamente, pelas funções matemá-
d) 13,0 h ticas h(t) 5 1,5t 2 9,4 e p(t) 5 3,8t2 2 72t 1 246, onde t indica
o tempo em semanas, t > 20, h(t) a altura em centímetros e
MATEMÁTICA

e) 16,9 h
p(t) a massa em gramas.
5 (Cefet-MG) O gráfico da função f: R → R, tal que Então, a quantidade de gramas que o feto terá quando atingir
f(x) 5 x2 2 10x + 9, é uma parábola 35,6 cm de altura é
a) cujo máximo é 5. a) 1 215 c) 1 480 e) 1 520
b) cujo mínimo é 216. b) 1 306 d) 1 506

251
10 (Enem) Existem no mercado chuveiros elétricos de diferen- 11 (Furg-RS – Adaptada) Um jogador de futebol se encontra a
ENEM
C-5
tes potências, que representam consumos e custos diversos. uma distância de 20 m da trave do gol adversário, quando chu-
H-20
A potência (P) de um chuveiro elétrico é dada pelo produto ta uma bola que vai bater exatamente sobre essa trave, de altu-
entre sua resistência elétrica (R) e o quadrado da corrente elé- ra 2 m. Se a equação da trajetória da bola em relação ao sistema
trica (i) que por ele circula. O consumo de energia elétrica (E), de coordenadas indicado na figura é y 5 ax2 1 (1 2 2a)x,
por sua vez, é diretamente proporcional à potência do apa-
relho. Considerando as características apresentadas, qual dos y

gráficos a seguir representa a relação entre a energia consu-


mida (E) por um chuveiro elétrico e a corrente elétrica (i) que
circula por ele?
a)
E

2 P(20, 2)

x
20
0 i
então a altura máxima, em metros, atingida pela bola é
b) a) 6,00
E
b) 6,01
c) 6,05
d) 6,10
e) 6,50

0 i PARA CASA
c)
E
1 (Enem) Um túnel deve ser lacrado com uma tampa de con-
ENEM
C-5
creto. A seção transversal do túnel e a tampa de concreto têm
H-22
contornos de um arco de parábola e mesmas dimensões.
Para determinar o custo da obra, um engenheiro deve calcu-
lar a área sob o arco parabólico em questão. Usando o eixo
horizontal no nível do chão e o eixo de simetria da parábola
0 i como eixo vertical, obteve a seguinte equação para a parábo-
la: y 5 9 2 x2, sendo x e y medidos em metros.
d)
E Sabe-se que a área sob uma parábola como esta é igual a 2
3
da área do retângulo cujas dimensões são, respectivamente,
iguais à base e à altura da entrada do túnel.
Qual é a área da parte frontal da tampa de concreto, em me-
tro quadrado?
a) 18
0 i b) 20
c) 36
e)
E d) 45
e) 54

2 (Enem) Um estudante está pesquisando o desenvolvimento


ENEM
C-6
de certo tipo de bactéria. Para essa pesquisa, ele utiliza uma
H-25
estufa para armazenar as bactérias. A temperatura no inte-
rior dessa estufa, em graus Celsius, é dada pela expressão
0 i T(h) 5 2h2 1 22h 2 85, em que h representa as horas do dia.

252
Sabe-se que o número de bactérias é o maior possível quan- 4 (Enem) Um meio de transporte coletivo que vem ganhando
do a estufa atinge sua temperatura máxima e, nesse momen- ENEM
C-5
espaço no Brasil é a van, pois realiza, com relativo conforto e
to, ele deve retirá-las da estufa. A tabela associa intervalos de H-21 preço acessível, quase todos os tipos de transportes: escolar e
temperatura, em graus Celsius, com as classificações: muito urbano, intermunicipal e excursões em geral. O dono de uma
baixa, baixa, média, alta e muito alta. van, cuja capacidade máxima é de 15 passageiros, cobra para
uma excursão até a capital de seu estado R$ 60,00 de cada
Intervalos de passageiro. Se não atingir a capacidade máxima da van, cada
Classificação
temperatura (°C) passageiro pagará mais R$ 2,00 por lugar vago. Sendo x o nú-
T,0 Muito baixa mero de lugares vagos, a expressão que representa o valor
arrecadado V(x), em reais, pelo dono da van, para uma viagem
0 < T < 17 Baixa até a capital é
17 , T , 30 Média a) V(x) 5 902x
30 < T < 43 Alta b) V(x) 5 930x
c) V(x) 5 900 1 30x
T . 43 Muito alta d) V(x) 5 60x 1 2x2
Quando o estudante obtém o maior número possível de e) V(x) 5 900 1 30x 1 2x2
bactérias, a temperatura no interior da estufa está classificada 5 (Cefet-MG) Uma instituição dividiria uma quantia de 1 200
como reais, em partes iguais, para um certo número de carentes. No
a) muito baixa. dia da distribuição, faltaram 3 pessoas e cada um dos presen-
b) baixa. tes recebeu, então, 20 reais a mais.
c) média.
d) alta. Então, o número inicial de pessoas era de
e) muito alta. a) 13
b) 14
3 (Enem) A parte interior de uma taça foi gerada pela rotação c) 15
ENEM
C-2
de uma parábola em torno de um eixo z, conforme mostra a d) 16
H-8 figura. e) 17

y (cm)
Eixo de rotação (z) 6 (UFSM-RS) Algumas placas de advertência para o trânsito têm
a forma de um quadrado de lado 1 m, que possui, no seu inte-
rior, retângulos destinados a mensagens, conforme exemplifi-
ca a figura.

CADERNO DE ATIVIDADES
1
C

V x (cm) Mensagem

Dentre esses retângulos, o de área máxima terá área, em m²,


A função real que expressa a parábola, no plano cartesiano igual a

ÁLGEBRA
da figura, é dada pela lei f (x) 5 3 x 2 2 6x 1 C, onde C é a
2 a) 1.
medida da altura do líquido contido na taça, em centímetros. 3
Sabe-se que o ponto V, na figura, representa o vértice da pa- b) 2 .
MATEMÁTICA

rábola, localizado sobre o eixo x. 3


Nessas condições, a altura do líquido contido na taça, em c) 1.
centímetros, é 2
a) 1 d) 5 d) 1.
b) 2 e) 6
e) 1 .
c) 4 4

253
7 (Ucsal-BA) Um futebolista chutou uma bola que se encontrava parada no chão e ela descreveu uma trajetória parabólica, indo tocar
o solo 40 m adiante, como mostra a figura.

altura (m)

7,5

0 10 40 distância (m)

Se, a 10 m do ponto de partida, a bola atingiu a altura de 7,5 m, então a altura máxima, em metros, atingida por ela, foi de
a) 12 d) 8,5
b) 10 e) 8
c) 9,2

CAPÍTULO

6 Função modular

2 (Faap-SP) A produção diária estimada x de uma refinaria é


EM CLASSE dada por | x 2 200 000 | < 125 000, em que x é medida em
barris de petróleo.
1 (UFRN) Um posto de gasolina encontra-se localizado no Os níveis de produção máximo e mínimo são
km 100 de uma estrada retilínea. Um automóvel parte do km 0, a) 175 000 < x < 225 000
no sentido indicado na figura abaixo, dirigindo-se a uma ci- b) 75 000 < x < 125 000
dade a 250 km do ponto de partida. Num dado instante, x c) 75 000 < x < 325 000
denota a distância (em quilômetros) do automóvel ao km 0. d) 125 000 < x < 200 000
e) x < 125 000 ou x > 200 000

3 (UFPE) Na figura a seguir temos o gráfico de uma função f(x)


definida no intervalo fechado [24, 4].
y

km 0 km 100 km 250 0
24 22 1 2 3 4 x
Nesse instante, a distância (em quilômetros) do veículo ao
posto de gasolina é
22
a) | 100 1 x |. d) x 1 100.
b) | x 2 100 |. e) 100 2 x.
c) | 250 1 x |.

254
Com respeito à função g(x) 5 f(|x|) é incorreto afirmar: d) y
a) O ponto (24, 22) pertence ao gráfico de g.
4
b) O gráfico de g é simétrico com relação ao eixo 0y das or-
denadas. 2
c) g(x) se anula para x igual a 23, 21, 1 e 3. 0 2
x
d) g(2x) 5 g(x) para todo x no intervalo [24, 4]. 24 22 4
e) g(x) > 0 para todo x no intervalo [24, 4]. 22

4 (Uerj) O volume de água em um tanque varia com o tempo 24


de acordo com a seguinte equação: V 5 10 2 | 4 2 2t | 2
2 | 2t 2 6 |, t [ ℝ1. Nela, V é o volume medido em m3 após
e) y
t horas, contadas a partir de 8h de uma manhã.
4
Então, o intervalo de horários dessa manhã em que o volume
permaneceu constante, foi 2
a) [2, 3]. 22 2
x
b) [5, 7]. 0
24 4
c) [9, 10].
22
d) [10, 11].
e) [11, 12]. 24

5 (PUC-RS) Considerando a função f definida por f(x) 5 x2 2 1, a


representação gráfica da função g dada por g(x) 5 | 2f(x) | 2 2 é
y
a) PARA CASA
4

2 1 (Unioeste-PR) Três atletas (A, B e C) estão correndo em linha


0 reta no mesmo sentido. A está a 20 metros de distância à es-
x
24 22 2 4 querda de um referencial e C está a 50 metros de distância à
22 direita deste referencial. B está entre A e C. Num determinado
24
instante, a diferença, em módulo, entre a distância de B para
A e a distância de B para C é inferior a 6 metros.

b) y Então afirma-se que, neste instante, B está


a) à esquerda do referencial.
4

CADERNO DE ATIVIDADES
b) a menos de 25 metros de A.
2 c) a menos de 10 metros de C.
x
d) a mais de 12 metros à direita do referencial.
0 e) entre 8 e 10 metros à direita do referencial.
24 22 2 4
22
2 (PUC-MG) As alturas das mulheres adultas que habitam certa
24
ilha do Pacífico satisfazem a desigualdade h 2 153 < 1, em
22
c) y
que a altura h é medida em centímetros.
4
Então, a altura máxima de uma mulher dessa ilha, em metros,
2 é igual a

ÁLGEBRA
a) 1,60.
x
0 b) 1,65.
24 22 2 4
22
c) 1,70.
MATEMÁTICA

d) 1,75.
24
e) 1,80.

255
3 (UFF-RJ) Considere o sistema { yy >< x2 . d) y

A região do plano que melhor representa a solução do siste- 2


ma é
a) y
x
2
0

x e) y
0
2
b) y

2 x
0

x
0
4 (UFRJ – Adaptada) Durante o ano de 2013 uma empresa teve
seu lucro diário L dado pela função L(x) 5 50(| x 2 100 | 1
c) y
1 | x 2 200 |, onde x 5 1, 2, ..., 365 corresponde a cada dia
do ano e L é dado em reais.
2
Então, o primeiro dia (x) do ano em que o lucro foi de
R$ 10 000,00 foi o
x
a) 50o d) 210o
0
b) 80o e) 250o
o
c) 100

CAPÍTULO

7 Função exponencial

2 (Enem)
EM CLASSE ENEM
Muitos processos fisiológicos e bioquímicos, tais como
C-4
H-16
batimentos cardíacos e taxa de respiração, apresentam esca-
1 (Fuvest-SP) Uma substância radioativa sofre desintegração ao las construídas a partir da relação entre superfície e massa
longo do tempo, de acordo com a relação m(t) 5 c ? a2kt em (ou volume) do animal. Uma dessas escalas, por exemplo,
que a é um número real positivo, t é dado em anos, m(t) é a considera que “o cubo da área S da superfície de um mamí-
massa da substância em gramas e c, k são constantes positi- fero é proporcional ao quadrado de sua massa M”.
vas. Sabe-se que mo gramas dessa substância foram reduzi- HUGHES-HALLETT, D. et al. C‡lculo e aplica•›es.
São Paulo: Edgard Blücher, 1999 (adaptado).
dos a 20% em 10 anos.
A que porcentagem de mo ficará reduzida a massa da subs- Isso é equivalente a dizer que, para uma constante k . 0, a
tância, em 20 anos? área S pode ser escrita em função de M por meio da expressão:
1 2
a) 10% a) S 5 k ? M d) S 5 k 3 ? M 3
b) 5% 1 1
c) 4% b) S 5 k ? M 3 e) S 5 k 3 ? M2
d) 3% 1 1
e) 2% c) S 5 k 3 ? M 3

256
3 (Enem) O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo in- 7 (Enem)
ENEM ENEM
C-5
dustrial tem por objetivo reduzir custos e aumentar a produ- C-6 A população mundial está ficando mais velha, os ín-
H-21 H-25
tividade. No primeiro ano de funcionamento, uma indústria dices de natalidade diminuíram e a expectativa de vida
fabricou 8 000 unidades de um determinado produto. No ano aumentou.  No gráfico seguinte, são apresentados dados
seguinte, investiu em tecnologia adquirindo novas máquinas obtidos por pesquisa realizada pela Organização das Na-
e aumentou a produção em 50%. Estima-se que esse aumen- ções Unidas (ONU), a respeito da quantidade de pessoas
to percentual se repita nos próximos anos, garantindo um com 60 anos ou mais em todo o mundo. Os números da
crescimento anual de 50%. coluna  da direita representam as faixas percentuais. Por
Considere P a quantidade anual de produtos fabricados no exemplo, em 1950 havia 95 milhões de pessoas com 60
ano t de funcionamento da indústria. Se a estimativa for al- anos ou mais nos países desenvolvidos, número entre 10%
cançada, qual é a expressão que determina o número de uni- e 15% da população total nos países desenvolvidos.
dades produzidas P em função de t para t > 1? 461 35
a) P(t) 5 0,5 ? t21 1 8 000 Países desenvolvidos
30
b) P(t) 5 50 ? t21 1 8 000 269
25
c) P(t) 5 4 000 ? t21 1 8 000 1592
Números em milhões 20
d) P(t) 5 8 000 ? (0,5)t21
95 15
e) P(t) 5 8 000 ? (1,5)t21 490
Países em
10
desenvolvimento
4 (Vunesp-SP) Uma fórmula matemática para se calcular apro- 5
110 ESTIMATIVAS
ximadamente a área, em metros quadrados, da superfície 0
2 1950 70 90 2010 30 50
corporal de uma pessoa é dada por S(p) 5 11 ? p 3 , onde p
100 Fonte: Perspectivas da População Mundial. ONU. 2009.
é a massa da pessoa em quilogramas. Considere uma crian- Disponível em: <www.economist.com>.
Acesso em: 9 jul. 2009 (adaptado)
ça de 8 kg.
Então, a massa que a criança terá quando a área de sua super- Suponha que o modelo exponencial y 5 363 ? e 0,03x, em que
fície corporal duplicar será x 5 0 corresponde ao ano 2000, x 5 1 corresponde ao ano
Use 2 5 1,2. 2001, e assim sucessivamente, e que y é a população em mi-
lhões de habitantes no ano x, seja usado para estimar essa
a) 20,5 c) 22,4 e) 28,4
população com 60 anos ou mais de idade nos países em de-
b) 21,0 d) 26,3
senvolvimento entre 2010 e 2050. Desse modo, considerando
5 (Enem) Dentre outros objetos de pesquisa, a Alometria estuda e 0,3 5 1,35, estima-se que a população com 60 anos ou mais
ENEM
a relação entre medidas de diferentes partes do corpo huma- estará, em 2030, entre
C-5
H-21
no. Por exemplo, segundo a Alometria, a área A da superfície a) 490 e 510 milhões

CADERNO DE ATIVIDADES
corporal de uma pessoa relaciona-se com a sua massa m pela b) 550 e 620 milhões
2 c) 780 e 800 milhões
fórmula A 5 k ? m 3, em que k é uma constante positiva. Se no
d) 810 e 860 milhões
período que vai da infância até a maioridade de um indivíduo
e) 870 e 910 milhões
sua massa é multiplicada por 8, por quanto será multiplicada
a área da superfície corporal? 8 (FGV-SP – Adaptada) Uma empresa estima que após comple-
3
a) 16 c) 24 e) 64 tar o programa de treinamento básico, um novo vendedor,
b) 4 d) 8 sem experiência anterior em vendas, será capaz de vender
V(t) reais em mercadorias por hora de trabalho, após t meses
6 O sindicato de trabalhadores de uma empresa sugere que o do início das atividades na empresa. Seja V(t) 5 A 2 B ? 32kt,
piso salarial da classe seja de R$ 1 800,00, propondo um au- com A, B e k constantes obtidas experimentalmente.

ÁLGEBRA
mento percentual fixo por cada ano dedicado ao trabalho. A
V (t)
expressão que corresponde à proposta salarial (s), em função
do tempo de serviço (t), em anos, é s(t) 5 1 800 ? (1,03)t. 50
MATEMÁTICA

De acordo com a proposta do sindicato, o salário de um pro- 50 210 3


fissional dessa empresa com 2 anos de tempo de serviço será,
em reais, 20
a) 7 416,00 d) 3 708,00
b) 3 819,24 e) 1 909,62
c) 3 709,62 1 t

257
O valor da constante A é
a) 20 PARA CASA
b) 30
c) 40
1 (UFG-GO – Adaptada) Quando um antibiótico é ingerido, é
d) 50
absorvido pelo organismo e eliminado gradativamente. De-
e) 60
notando por q0 a quantidade do antibiótico no organismo do
9 (FMTM-MG) Uma cultura bacteriana apresenta inicialmente paciente num instante t0, a função que descreve a quantida-
uma população de 10 000 bactérias. Após t horas, sua popu- de, em um instante posterior t, com t 2 t0 em horas, enquanto
2( t 1 t0 )
lação será de 10 000 ? (1,2)t bactérias. não houver nova ingestão do antibiótico, é q( t) 5 2 2 ? q0 .
A população da cultura será de 30 000 bactérias após um nú- Havendo ingestão de antibiótico, soma-se a quantidade in-
mero de horas igual a gerida à quantidade já presente no organismo e, a partir daí, a
a) 2 quantidade decresce com o tempo segundo a função acima.
b) 3 Considere o tratamento de uma infecção com cápsulas de
c) 4 500 mg desse antibiótico, ingeridas em intervalos regulares,
d) 5 sendo uma cápsula a cada x horas.
e) 6 Para conveniência do paciente, x deve ser um número
par de horas e, para que o tratamento seja eficaz, a quan-
10 (Ufscar-SP) Para estimar a área da figura ABDO (sombreada no
tidade de antibiótico no organismo do paciente deve fi-
desenho), onde a curva AB é parte da representação gráfica
car acima de 60 mg durante todo o tratamento.
da função f(x) 5 2x, João demarcou o retângulo OCBD e, em
Nestas condições, a quantidade do antibiótico da primeira
seguida, usou um programa de computador que “plota” pon-
cápsula, em mg, que restará no organismo duas horas após
tos aleatoriamente no interior desse retângulo.
sua ingestão é
y a) 120
C B b) 180
c) 210
d) 250
e) 310

2 (Vunesp-SP) Ambientalistas, após estudos sobre o impacto


A que possa vir a ser causado à população de certa espécie de
pássaros pela construção de um grande conjunto de edifícios
x residenciais próximo ao sopé da Serra do Japi, em Jundiaí, SP,
O D52
concluíram que a quantidade de tais pássaros, naquela região,
Sabendo que, dos 1 000 pontos “plotados”, apenas 540 fica- em função do tempo, pode ser expressa, aproximadamente,
ram no interior da figura ABDO, a área estimada dessa figura, P0
em unidades de área, é igual a pela função P( t) 5 , onde t representa o tempo,
4 2 3 ? (22t )
a) 4,32. em anos, e P0 a população de pássaros na data de início da
b) 4,26. construção do conjunto.
c) 3,92. Então, após 1 ano do início da construção do conjunto, a po-
d) 3,84. pulação P(t) estará reduzida em relação a P0 em
e) 3,52. a) 20%
b) 25%
11 (Unifor-CE) Certa substância radioativa de massa M0 (no ins-
c) 30%
tante t 5 0) se desintegra (perde massa) ao longo do tempo.
d) 35%
Em cada instante t > 0 em segundos, a massa M(t) da subs-
e) 38%
tância restante é dada por M(t) 5 M0 ? 322t.
CREVIS/SHUTTERSTOCK

O tempo transcorrido, em segundos, para que a massa desin- 3 (UEFS-BA) Sabe-se que uma
tegrada da substância seja dois terços da massa inicial M0 é gota de sangue de 1 mm3
a) 0,5 contém, aproximadamente,
b) 1 5 milhões de glóbulos ver-
c) 1,5 melhos e que uma pessoa de
d) 2 70 kg tem, aproximadamente,
e) 4 4,5 litros de sangue.

258
O número de glóbulos vermelhos que essa pessoa tem c)

Atividade de Actínio-225 (%)


em seu sangue é expresso por a ? 10k, sendo a um núme-
100
ro pertencente ao intervalo [1,10[ e k um número inteiro.
Nessas condições, a 1 k é igual a
a) 15,25 c) 13,25 e) 11,25 50
b) 14,25 d) 12,25

4 (Fatec-SP)
0 10 30 50
Entre as ideias mais excitantes em nanotecnologia está Tempo (dias)
o desenvolvimento de sistemas moleculares inteligentes, ca- d)

Atividade de Actínio-225 (%)


pazes de reconhecer proteínas específicas em vírus, como o
da aids, e interferir na sua capacidade de reprodução. In- 100
vestimentos nesse sentido já estão sendo feitos pela empresa
C-Sixty (C60 5 fulereno), em Houston, com previsões bas-
50
tante otimistas que, se concretizadas, conferirão um papel
importante à nanotecnologia molecular no combate à aids.
Por meio do encapsulamento de materiais radioativos
contendo actínio-225 e proteínas de reconhecimento, têm 0 10 30 50
Tempo (dias)
sido construídas verdadeiras nanobombas capazes de se
e)
ligar a células cancerosas e realizar sua destruição. Pesqui-

Atividade de Actínio-225 (%)


sas realizadas no Texas mostraram que as cobaias tratadas 100
com as nanocápsulas sobreviveram cerca de 300 dias em
comparação com os 43 dias do grupo não tratado.
(TOMA, H. E. O mundo nanomŽtrico: a dimensão do novo século. 50
São Paulo: Oficina de Textos, 2004. p. 39. Adaptado.)

O actínio-225 é obtido artificialmente e tem tempo de meia-


-vida igual a 10 dias. Isso significa que, a cada 10 dias, a quanti- 0 10 30 50
Tempo (dias)
dade dessa espécie radioativa em uma amostra cai à metade.
Sendo assim, nanobombas contendo uma quantidade x de
5 (UEFS-BA) As pesquisas de um antropólogo revelaram que as
actínio-225, após 10 dias, passam a conter uma quantidade x , populações indígenas de duas reservas, A e B, variam de acor-
2
após mais 10 dias, passa a conter x , e assim por diante. do com as funções f(t) 5 2t 1 2 1 C1 e g(t) 5 2t 1 1 1 C2, em que
4
t é o tempo, em anos, e as expressões f(t) e g(t) representam o
Entre os gráficos representados a seguir, o que mostra a va-
número de indivíduos dessas reservas, respectivamente.
riação da atividade radioativa do actínio-225 em função do

CADERNO DE ATIVIDADES
tempo está na alternativa: Os gráficos em evidência mostram o comportamento dessas
funções.
a)
Atividade de Actínio-225 (%)

Número
100 de indivíduos

f
50 g

141

0 10 30 50
Tempo (dias) 79

ÁLGEBRA
b)
Atividade de Actínio-225 (%)

100
0 t (tempo em anos)
MATEMÁTICA

50 Nessas condições, as duas reservas terão o mesmo número


de indivíduos daqui a
a) 4 anos. d) 7 anos.
0 10 30 50 b) 5 anos. e) 8 anos.
Tempo (dias) c) 6 anos.

259
6 (Unicamp-SP) Em uma xícara que já contém certa quantidade de açúcar, despeja-se café. A curva abaixo representa a função expo-
nencial M(t) que fornece a quantidade de açúcar não dissolvido (em gramas), t minutos após o café ser despejado.
M(t)
16

12

0 t
0 50 100 150 200

Dessa forma, a função M(t) pode ser modelada por


4 2t 5 2t 4 2t
a) M( t) 5 2 75 . c) M( t) 5 2 50 . e) M( t) 5 2 175 .
4 2t 4 2t
b) M( t) 5 2 50 . d) M( t) 5 2 150 .

CAPÍTULO

8 Logaritmo e função logarítmica

3 (Enem) Em setembro de 1987, Goiânia foi palco do maior aci-


EM CLASSE ENEM
dente radioativo ocorrido no Brasil, quando uma amostra de
C-5
H-21
césio-137, removida de um aparelho de radioterapia abando-
1 (Enem) Uma liga metálica sai do forno à temperatura de nado, foi manipulada inadvertidamente por parte da popula-
ENEM
3 000 °C e diminui 1% de sua temperatura a cada 30 minutos. ção. A meia-vida de um material radioativo é o tempo neces-
C-5
H-21 sário para que a massa desse material se reduza à metade. A
Use: log 3 5 0,477 e log 11 5 1,041.
meia-vida do césio-137 é 30 anos e a quantidade restante de
O tempo decorrido, em horas, até que a liga atinja 30 °C, é massa de um material radioativo, após t anos, é calculada pela
mais próximo de expressão M(t) 5 A ? (2,7)kt, onde A é a massa inicial e k é uma
a) 22 d) 200 constante negativa.
b) 50 e) 400
c) 100 Considere 0,3 como aproximação para log10 2.
Qual o tempo necessário, em anos, para que uma quantidade
2 (Uerj) Em uma calculadora científica de 12 dígitos, quando se de massa do césio-137 se reduza a 10% da quantidade inicial?
aperta a tecla log, aparece no visor o logaritmo decimal do a) 27 d) 54
número que estava no visor. Se a operação não for possível,
b) 36 e) 100
aparece no visor a palavra ERRO.
c) 50
Depois de digitar 42 bilhões, o número de vezes que se deve
apertar a tecla log para que, no visor, apareça ERRO pela pri- 4 (Cesgranrio-RJ) Quando a orelha humana é submetida con-
meira vez é tinuamente a ruídos de nível sonoro superior a 85 dB, sofre
a) 2 d) 5 lesões irreversíveis. Por isso, o Ministério do Trabalho estabe-
b) 3 e) 6 lece o tempo máximo diário que um trabalhador pode ficar
c) 4
exposto a sons muito intensos.

260
Esses dados são apresentados a seguir: 6 (Uerj) Para melhor estudar o Sol, os astrônomos utilizam filtros
• Nível sonoro (dB): 85; tempo máximo de exposição (h): 8 de luz em seus instrumentos de observação.
• Nível sonoro (dB): 90; tempo máximo de exposição (h): 4
Admita um filtro que deixe passar 4 da intensidade da luz
• Nível sonoro (dB): 95; tempo máximo de exposição (h): 2 5
• Nível sonoro (dB): 100; tempo máximo de exposição (h): 1 que nele incide. Para reduzir essa intensidade a menos de
Observa-se, portanto, que a cada aumento de 5 dB no nível 10% da original, foi necessário utilizar n filtros.
sonoro, o tempo máximo de exposição cai para a metade. Sa- O menor valor de n é igual a
be-se ainda que, ao assistir a um show de rock, espectadores (Use: log 2 5 0,301.)
próximos às caixas de som estão expostos a um nível sonoro a) 9.
de 110 dB. b) 10.
O nível de intensidade sonora (N) é expresso em decibel (dB) c) 11.
por: d) 12.
e) 15.
N 5 10 ? log I
I0
7 (Enem) Um engenheiro projetou um automóvel cujos vidros
I 5 intensidade sonora fornecida pela caixa de som; I0 5 in- ENEM
C-6
das portas dianteiras foram desenhados de forma que suas
tensidade padrão, corresponde ao limiar da audição (para o H-25 bordas superiores fossem representadas pela curva de equa-
qual N 5 0). ção y 5 log x, conforme a figura.
Para o nível de intensidade N 5 120 dB, a intensidade sonora,
y (m)
fornecida pela caixa de som, deverá ser de:
a) 1014I0
b) 1012I0 y 5 log (x)
c) 1 200I0
d) 120I0
e) 12I0

5 (Enem)
1
ENEM
C-5 A Escala de Magnitude de Momento (abreviada como h
H-21 0 x (m)
MMS e denotada como Mw), introduzida em 1979 por
Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de
Richter para medir a magnitude dos terremotos em ter-
mos de energia liberada. Menos conhecida pelo público, a
MMS é, no entanto, a escala usada para estimar as magni-
tudes de todos os grandes terremotos da atualidade. Assim n

CADERNO DE ATIVIDADES
como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica.
MW e M0 se relacionam pela fórmula:
A forma do vidro foi concebida de modo que o eixo x sem-
MW 5 210,7 1 2 log 10 (M0) pre divida ao meio a altura h do vidro e a base do vidro seja
3
paralela ao eixo x.
onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a
Obedecendo a essas condições, o engenheiro determinou
partir dos registros de movimento da superfície, através
uma expressão que fornece a altura h do vidro em função da
dos sismogramas), cuja unidade é o dina ? cm.
medida n de sua base, em metros.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro
de 1995, foi um dos terremotos que causaram maior im- A expressão algébrica que determina a altura do vidro é
pacto no Japão e na comunidade científica internacional.  n 1 n2 1 4   n 2 n2 1 4 
Teve magnitude MW 5 7,3. a) log   2 log  .
 2   2 
ÁLGEBRA
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Historic Earthquakes. Disponível em:
<http://earthquake.usgs.gov>. Acesso em: 1o maio 2010 (adaptado).
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake Magnitude Policy.
( )
b) log 1 1 n 2 log 1 2 n .
2 2 ( )
Disponível em: <http://earthquake.usgs.gov>.
Acesso em: 1o maio 2010 (adaptado).
( )
c) log 1 1 n 1 log 1 2 n . ( )
MATEMÁTICA

2 2
Mostrando que é possível determinar a medida por meio de
conhecimentos matemáticos, qual foi o momento sísmico M0
do terremoto de Kobe (em dina ? cm)?
(
d) log n 1 n 1 4 .
2
2
)
a) 10–5,10 c) 1012,00 e) 1027,00  n 1 n2 1 4 
b) 10 –0,73
d) 10 21,65 e) 2log  .
 2 

261
8 (UFG-GO) Segundo reportagem da revista Aquecimento Glo-
bal (ano 2, n. 8, 2009, p. 20-23), o acordo ambiental conhecido PARA CASA
como “20-20-20”, assinado por representantes dos países-
-membros da União Europeia, sugere que, até 2020, todos os 1 (Enem) Em 2011 um terremoto de magnitude 9,0 na escala
países da comunidade reduzam em 20% a emissão de dióxi- ENEM
Richter causou um devastador tsunami no Japão, provocan-
C-XX
do de carbono (CO2), em relação ao que cada país emitiu em H-XX do um alerta na usina nuclear de Fukushima. Em 2013, ou-
1990. tro terremoto, de magnitude 7,0 na mesma escala, sacudiu
Suponha que em certo país o total estimado de CO2 emitido Sichuan (sudoeste da China) deixando centenas de mortos e
em 2009 foi 28% maior que em 1990. Com isso, após o acor- milhares de feridos. A magnitude de um terremoto na escala
do, esse país estabeleceu a meta de reduzir sua emissão de  
Richter pode ser calculada por M 5 2 ? log  E  , sendo E a
CO2, ano após ano, de modo que a razão entre o total emitido 3  E0 
em um ano n (En) e o total emitido no ano anterior (En 2 1) seja energia, em KWh, liberada pelo terremoto e E0 uma constante
E E real positiva.
constante, começando com a razão 2010 até 2020 , atingindo
E2009 E2019 Considere que E1 e E2 representam as energias liberadas nos
em 2020 a redução preconizada pelo acordo. terremotos ocorridos no Japão e na China, respectivamente.
Assim, essa razão de redução será de: Qual a relação entre E1 e E2?
Use: log 5 5 0,695. a) E1 5 E2 1 2
a) 1020,01 b) E1 5 102 ? E2
b) 1020,02 c) E1 5 103 ? E2
9
c) 1020,12 d) E1 5 10 7 ? E2
d) 1020,28 e) E1 5 9 ? E2
e) 1020,30 7

9 (UFCG-PB) Certa espécie de animal, com população inicial de 2 (UFPB) Uma amostra contendo 1012 bactérias é submetida a
200 indivíduos, vivendo em um ambiente limitado, capaz de um choque térmico. Estudos experimentais mostram que, t
segundos após o início do choque, morrem x bactérias e que
suportar no máximo 500 indivíduos, é modelada pela função
100000 as variáveis t e x relacionam-se de acordo com a expressão
P( t) 5
( )
onde a variável t é dada em anos. O 1012 . Com base nessas informações, é cor-
200 1 300 ? e22 t t 5 50 ? In
tempo necessário para a população atingir 60% da popula- 1012 2 x
ção máxima é reto afirmar que o tempo necessário para que morram 20%
das bactérias inicialmente presentes na amostra é
Use a aproximação In 4 5 20,8.
9 Use: ln 2 5 0,7; ln 5 5 1,6.
a) 0,4 ano.
b) 0,2 ano. a) 6 s b) 7 s c) 8 s d) 9 s e) 10 s
c) 0,5 ano. 3 (Mack-SP) O pH do sangue humano é calculado por
()
d) 0,1 ano.
pH 5 log 1 , sendo x a molaridade dos íons H3O1.
e) 0,6 ano. x
Se essa molaridade for dada por 4,0 ? 1028, e adotando
10 (Vunesp-SP) O altímetro dos aviões é um instrumento que log 2 5 0,3, o valor desse pH será
mede a pressão atmosférica e transforma esse resultado a) 7,2 b) 4,6 c) 6,8 d) 4,8 e) 7,4
em altitude. Suponha que a altitude h acima do nível do
mar, em quilômetros, detectada pelo altímetro de um avião 4 (Cesgranrio-RJ) As indicações R1 e R2, na escala Richter, de
seja dada, em função da pressão atmosférica p, em atm, por dois terremotos estão relacionadas pela fórmula: R1 2 R2 5
()
h(p) 5 20 ? log 1 .
p
M 
5 log  1  , onde M1 e M2 medem a energia liberada pe-
 M2 
Num determinado instante, a pressão atmosférica medi-
los terremotos sob a forma de ondas que se propagam pela
da pelo altímetro era 0,4 atm. Considerando a aproximação
crosta terrestre.
log 2 5 0,3, a altitude h do avião nesse instante, em quilôme-
tros, era de Houve dois terremotos: um correspondente a R1 5 8 e outro
a) 5 correspondente a R2 5 6.
b) 8 M
Então, a razão 1 vale
c) 9 M2
d) 11 4
a) 100 b) 10 c) 2 d) e) 1
e) 12 3

262
5 (Uerj) O número, em centenas de indivíduos, de um deter- Em que ano o valor movimentado será igual a 13,5 bilhões
minado grupo de animais, x dias após a liberação de um de dólares?
predador no seu ambiente, é expresso pela seguinte função: Dados: log 2 5 0,3 e log 1,05 5 0,02
f ( x) 5 log5 3 5 (x4). a) 2015 c) 2020 e) 2026
Após cinco dias da liberação do predador, o número de indi- b) 2016 d) 2025
víduos desse grupo presentes no ambiente será igual a
8 (Unifacs-BA) A ordem de grandeza de um número N é dada
a) 3 b) 4 c) 200 d) 300 e) 400
através de aproximação do seu valor por uma potência inteira
6 (Ufscar-SP) A altura média do tronco de certa espécie de árvore, de 10.
que se destina à produção de madeira, evolui, desde que é plan- Considerando-se log 2 5 0,30 e log 3 5 0,47, é correto afirmar
tada, segundo o modelo matemático h(t) 5 15 1 log3 (t 1 1), que, dentre as alternativas apresentadas, a que mais se apro-
com h(t) em metros e t em anos. xima da ordem de grandeza de N 5 (2,88)31 é
Se uma dessas árvores foi cortada quando seu tronco atingiu a) 108 c) 1025 e) 1042
3,5 m de altura, o tempo (em anos) transcorrido do momento b) 1014 d) 1030
da plantação até o do corte foi de
a) 9 b) 8 c) 5 d) 4 e) 2 9 (FGV-SP) Meia-vida de uma grandeza que decresce exponen-
cialmente é o tempo necessário para que o valor dessa gran-
7 (UFSM-RS) Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), deza se reduza à metade.
o Ecoturismo cresce a uma taxa de 5% ao ano. No Brasil, em
Uma substância radioativa decresce exponencialmente de
2011, o Ecoturismo foi responsável pela movimentação de
modo que sua quantidade, daqui a t anos, é Q 5 A ? (0,975)t.
6,775 bilhões de dólares. Supondo que o percentual de cresci-
mento incida sobre a movimentação do ano anterior, pode-se Adotando os valores ln 2 5 0,693 e ln 0,975 5 20,025, o valor
expressar o valor movimentado V (em bilhões de dólares), em da meia-vida dessa substância é aproximadamente:
função do tempo t (em anos), por V 5 6,775 ? (1,05)t 2 1 com a) 25,5 anos c) 27,7 anos e) 29,9 anos
t 5 1 correspondendo a 2011, t 5 2 a 2012, e assim por diante. b) 26,6 anos d) 28,8 anos

CAPÍTULO

9 Progressões

CADERNO DE ATIVIDADES
2 (UFG-GO) Em uma gincana, 20 caixinhas estão distribuídas ao
EM CLASSE longo de uma pista retilínea, distantes 4 m uma da outra. Um
competidor, que se encontra a 5 m da primeira caixinha, confor-
1 (Enem) Para garantir a segurança de um grande evento publi- me a figura abaixo, deve correr até esta primeira caixinha, pegar
ENEM um objeto e retornar ao local de partida. Em seguida, ele vai até
C-5
co que terá início às 4 h da tarde, um organizador precisa mo-
H-21 a segunda caixinha, retira um objeto e retorna ao ponto de par-
nitorar a quantidade de pessoas presentes em cada instante.
tida, e assim sucessivamente, até atingir a vigésima caixinha.
Para 2 000 pessoas se faz necessária a presença de um policial.
Além disso, estima-se uma densidade de 4 pessoas por metro

ÁLGEBRA
quadrado de área de terreno ocupado. Às 10 h da manhã, o
organizador verifica que a área de terreno já ocupada equi-
vale a um quadrado com lados medindo 500 m. Porém, nas
horas seguintes, espera-se que o público aumente a uma taxa
MATEMÁTICA

de 120 000 pessoas por hora até o início do evento, quando


não será mais permitida a entrada de público. Quantos metros esse competidor deverá percorrer para rea-
Quantos policiais serão necessários no início do evento para lizar a prova?
garantir a segurança? a) 1 500 c) 1 720 e) 1 910
a) 360 b) 485 c) 560 d) 740 e) 860 b) 1 560 d) 1 850

263
3 (UFSM-RS) Numa plantação de eucaliptos, as árvores são ataca- 7 (Unicamp-SP) Uma curva em formato espiral, composta por
das por uma praga, semana após semana. De acordo com ob- arcos de circunferência, pode ser construída a partir de dois
servações feitas, uma árvore adoeceu na primeira semana; ou- pontos A e B, que se alternam como centros dos arcos. Esses
tras duas, na segunda semana; mais quatro, na terceira semana, e arcos, por sua vez, são semicircunferências que concordam
assim por diante, até que, na décima semana, praticamente toda sequencialmente nos pontos de transição, como ilustra a
a plantação ficou doente, exceto sete árvores. Pode-se afirmar figura abaixo, na qual supomos que a distância entre A e B
que o número total de árvores dessa plantação é mede 1 cm.
a) menor que 824.
b) igual a 1 024.
c) igual a 1 030.
R3
d) igual a 1 320.
e) maior que 1 502.
R1
A B
4 (Enem) O número mensal de passagens de uma determinada
ENEM
empresa aérea aumentou no ano passado nas seguintes con-
C-5 R2
H-21
dições: em janeiro foram vendidas 33 000 passagens; em fe-
vereiro, 34 500; em março, 36 000. Esse padrão de crescimento R4
se mantém para os meses subsequentes. Quantas passagens
foram vendidas por essa empresa em julho do ano passado?
a) 38 000
b) 40 500
Então, o comprimento, em cm, da curva composta pelos pri-
c) 41 000
meiros 20 arcos de circunferência é
d) 42 000
a) 210p c) 220p e) 235p
e) 48 000
b) 215p d) 230p
5 (UEPB) Devido à sua forma triangular, o refeitório de uma in- 8 (ITA-SP) Sejam ABCD um quadrado e E um ponto sobre AB.
dústria tem 20 mesas na primeira fila, 24 na segunda fila, 28
Considere as áreas do quadrado ABCD, do trapézio BEDC e do
na terceira, e assim sucessivamente.
triângulo ADE. Sabendo que estas áreas definem, na ordem
Se dispomos de 800 mesas, o número de fileiras de mesas em que estão apresentadas, uma progressão aritmética cuja
nesse refeitório será de soma é 200 cm2, a medida do segmento AE, em cm, é igual a
a) 12
b) 13 a) 10 b) 20 c) 25 d) 5 e) 10
3 3 3
c) 14 9 (FGV-SP) Guilherme pretende comprar um apartamento fi-
d) 16 nanciado cujas prestações mensais formam uma progressão
e) 17 aritmética decrescente; a primeira prestação é de R$ 2 600,00
6 (Enem) As projeções para a produção de arroz no período e a última, de R$ 2 020,00.
ENEM
C-6
2012-2021, em uma determinada região produtora, apontam A média aritmética das prestações é um valor
H-25 para uma perspectiva de crescimento constante da produção a) entre R$ 2 250,00 e R$ 2 350,00.
anual. O quadro apresenta a quantidade de arroz, em tonela- b) entre R$ 2 350,00 e R$ 2 450,00.
das, que será produzida nos primeiros anos desse período, de c) menor que R$ 2 250,00.
acordo com essa projeção. d) maior que R$ 2 450,00.
e) impossível de determinar com as informações dadas.
Ano Projeção da produção (t)
10 (Enem)
2012 50,25 ENEM
C-1 O ciclo de atividade magnética do Sol tem um pe-
2013 51,50 H-3
ríodo de 11 anos. O início do primeiro ciclo registrado se
2014 52,75 deu no começo de 1755 e se estendeu até o final de 1765.
2015 54,00 Desde então, todos os ciclos de atividade magnética do Sol
A quantidade total de arroz, em toneladas, que deverá ser têm sido registrados.
Disponível em: <http://g1.globo.com>. Acesso em: 27 fev. 2013.
produzida no período de 2012 a 2021 será de
a) 497,25 d) 558,75 No ano de 2101, o Sol estará no ciclo de atividade magnética
b) 500,85 e) 563,25 de número
c) 502,87 a) 31 b) 32 c) 34 d) 33 e) 35

264
11 (FGV-SP) Um anfiteatro tem 12 fileiras de cadeiras. Na 1a fileira A quantidade de tábuas empilhadas na 12a pilha é
há 10 lugares, na 2a há 12, na 3a há 14, e assim por diante (isto a) 2 048. c) 512. e) 128.
é, cada fileira, a partir da segunda, tem duas cadeiras a mais b) 1 024. d) 256.
que a da frente).
16 (UFMT) Admita que a população humana mundial cresça em
O número total de cadeiras é progressão geométrica, 1% ao ano, e a produção de alimen-
a) 250 b) 252 c) 254 d) 256 e) 258 tos para essa população cresça em progressão aritmética,
também 1% ao ano. Admita ainda que a quantidade de ali-
12 (Enem) Sob a orientação de um mestre de obras, João e Pedro
ENEM mentos produzidos em 2007 seja suficiente, sem sobras, para
C-5
trabalharão na reforma de um edifício. João efetuou reparos
H-21 toda essa população. Mantidos esses percentuais de cresci-
na parte hidráulica nos andares 1, 3, 5, 7, e assim sucessiva-
mente, de dois em dois andares. Pedro trabalhou na parte mento, quando a população humana dobrar, que percentual
elétrica nos andares 1, 4, 7, 10, e assim sucessivamente, de máximo dessa população poderá ser alimentado?
três em três andares. Coincidentemente, terminarão seus tra- Considere: log 2 5 0,3 e log 1,01 5 0,004.
balhos no último andar. Na conclusão da reforma, o mestre a) 100%. d) 77,5%.
de obras informou, em seu relatório, o número de andares b) 90%. e) 50%.
do edifício. Sabe-se que, ao longo da execução da obra, em c) 87,5%.
exatamente 20 andares, foram realizados reparos nas partes
hidráulica e elétrica por João e Pedro. 17 (UFF-RJ)
Qual é o número de andares desse edifício? Com o objetivo de criticar os processos infinitos uti-
a) 40 b) 60 c) 100 d) 115 e) 120 lizados em demonstrações matemáticas de sua época, o
filósofo Zenão de Eleia (século V a.C.) propôs o paradoxo
13 (UFF-RJ) Os retângulos R1, R2 e R3, representados na figura, são de Aquiles e a tartaruga, um dos paradoxos mais famosos
congruentes e estão divididos em regiões de mesma área. do mundo matemático.

REPRODU‚ÌO/UFF 2010
R1 R2 R3

Ao se calcular o quociente entre a área da região pintada e


a área total de cada um dos retângulos R1, R2 e R3, verifica-se
que os valores obtidos formam uma progressão geométrica Fonte: <http://culturaclassica.blogspot.com/2008/05/
aquiles-ainda-corre-os-paradoxos-de.html>.
(P.G.) decrescente de três termos.
A razão desta P.G. é Existem vários enunciados do paradoxo de Zenão. O escritor
argentino Jorge Luis Borges o apresenta da seguinte maneira:

CADERNO DE ATIVIDADES
a) 1 . b) 1 . c) 1. d) 2. e) 4.
8 4 2 Aquiles, símbolo de rapidez, tem de alcançar a tar-
14 (Udesc) Em uma escola com 512 alunos, um aluno apareceu taruga, símbolo de morosidade. Aquiles corre dez vezes
com o vírus do sarampo. Se esse aluno permanecesse na es- mais rápido que a tartaruga e lhe dá dez metros de van-
cola, o vírus se propagaria da seguinte forma: no primeiro dia, tagem. Aquiles corre esses dez metros, a tartaruga corre
um aluno estaria contaminado; no segundo, dois estariam um; Aquiles corre esse metro, a tartaruga corre um decí-
contaminados; no terceiro, quatro, e assim sucessivamente. metro; Aquiles corre esse decímetro, a tartaruga corre um
A diretora dispensou o aluno contaminado imediatamente, centímetro; Aquiles corre esse centímetro, a tartaruga um
pois concluiu que todos os 512 alunos teriam sarampo no milímetro; Aquiles corre esse milímetro, a tartaruga
a) 5o dia c) 8o dia e) 10o dia um décimo de milímetro, e assim infinitamente, de modo
o
b) 6 dia o
d) 9 dia que Aquiles pode correr para sempre, sem alcançá-la.

ÁLGEBRA
Fazendo a conversão para metros, a distância percorrida por
15 (Vunesp-SP – Adaptada) Várias tábuas iguais estão em uma Aquiles nessa fábula é igual a
madeireira. Elas deverão ser empilhadas respeitando a se- ∞

( )
n
guinte ordem: uma tábua na primeira vez e, em cada uma d 5 10 1 1 1 1 1 12 1 ⋅⋅⋅ 5 10 1 ∑ 1
10 10 10
MATEMÁTICA

n50
das vezes seguintes, tantas quantas já estejam na pilha.
Por exemplo: É correto afirmar que:
a) d 5 1`. d) d 5 12.
1 pilha
a
2 pilha
a
3 pilha
a
4 pilha
a
b) d 5 11,11. e) d 5 100 .
9
uma tábua duas tábuas quatro tábuas oito tábuas
c) d 5 91.
9

265
18 (UEL-PR) A figura a seguir representa um modelo plano do Admita que as medidas dos raios formem uma progressão tal
desenvolvimento vertical da raiz de uma planta do mangue. que: AB 5 BC 5 CD 5 DE 5 ⋅⋅⋅
A partir do caule, surgem duas ramificações da raiz e em cada BC CD DE EF
uma delas surgem mais duas ramificações, e assim sucessiva- Assim, considerando AB 5 2, a soma AB 1 BC 1 CD 1 DE
mente. será equivalente a
a) 2 1 3
O comprimento vertical de uma ramificação, dado pela dis-
tância vertical reta do início ao fim da mesma, é sempre a me- b) 2 1 5
tade do comprimento da ramificação anterior. c) 3 1 3
d) 3 1 5
e) 2 1 7
Caule
hc
20 (UFRN) Um fazendeiro dividiu 30 km2 de suas terras entre seus
1m 4 filhos, de idades distintas, de modo que as áreas dos terre-
nos recebidos pelos filhos estavam em progressão geomé-
h1
1 m trica, de acordo com a idade, tendo recebido mais quem era
1 m
2
h2
mais velho. Ao filho mais novo coube um terreno com 2 km2
1 m
4 h3 de área.
8 h4 O filho que tem idade imediatamente superior à do mais
novo recebeu um terreno de área, em km², igual a
Modelo de raiz de planta de mangue.
a) 10 b) 8 c) 6 d) 5 e) 4
Sabendo que o comprimento vertical da primeira ramificação
21 (UFPE) A cada mês que passa, o preço de uma cesta básica
é de h1 5 1 m, qual o comprimento vertical total da raiz, em
de alimentos diminui 3% em relação ao seu preço do mês
metros, até h10?
anterior.

2 ( )
a) 1 1 2 110
2 ( )
c) 2 1 2 110
2 (
e) 2 1 2 19
2 ) Admitindo que o preço da cesta básica no primeiro mês é
R$ 97,00, o seu preço no 12o mês será, em reais:

b) 1 (1 2 1 ) d) 2(1 2 1 )
a) 97 ? 0,312 d) 100 ? 0,9712
2 2 9
10 10 b) 97 ? 0,97 11
e) 100 ? 0,9713
c) 97 ? 0,97 12

19 (Uerj) A figura a seguir mostra um molusco Triton tritoris sobre


uma estrela-do-mar.
PARA CASA
REPRODUÇÃO/UERJ 2007

1 (Uerj)

Um corte transversal nesse molusco permite visualizar, geo- REPRODUÇÃO/UERJ 1997

metricamente, uma sequência de semicírculos. O esquema


abaixo indica quatro desses semicírculos. Eddie Sortudo não deseja contar com a sorte e espera ganhar
um pouco de tempo, acreditando que a munição do inimi-
go acabe. Suponha então que, a partir do primeiro número
falado por Eddie, ele dirá, cada um dos demais, exatamen-
te 3 segundos após ter falado o anterior, até que chegue ao
número determinado pelo seu comandante. Assim, com sua
estratégia, Eddie conseguirá ganhar um tempo, em segun-
dos, igual a
A B C D E F G a) 177 b) 188 c) 237 d) 240 e) 255

266
2 (Enem) Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocí- 6 (Unicamp-SP) No centro de um mosaico formado apenas por
ENEM
C-5
nio. Um jogo tradicional é a Paciência, que utiliza 52 cartas. Ini- pequenos ladrilhos, um artista colocou 4 ladrilhos cinza. Em
H-21
cialmente são formadas sete colunas com as cartas. A primeira torno dos ladrilhos centrais, o artista colocou uma camada
coluna tem uma carta, a segunda tem duas cartas, a terceira de ladrilhos brancos, seguida por uma camada de ladrilhos
tem três cartas, a quarta tem quatro cartas, e assim sucessiva- cinza, e assim sucessivamente, alternando camadas de ladri-
mente até a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra lhos brancos e cinza, como ilustra a figura abaixo, que mostra
forma o monte, que são as cartas não utilizadas nas colunas. apenas a parte central do mosaico.
A quantidade de cartas que forma o monte é
a) 21 b) 24 c) 26 d) 28 e) 31

3 (Unirg-TO) Um chacareiro começou uma produção de rapa-


dura em sua propriedade. Sua meta é atingir uma produção
mensal de 500 rapaduras. A tabela a seguir apresenta os da-
1a camada cinza
dos da produção mensal dos primeiros 6 meses.
1a camada branca
2a camada cinza
Mês Quantidade (unidades) 2a camada branca
1 40 3a camada cinza
2 60
3 80 Observando a figura, podemos concluir que a 10a camada de
4 100 ladrilhos cinza contém
a) 76 ladrilhos. d) 148 ladrilhos.
5 120
b) 156 ladrilhos. e) 152 ladrilhos.
6 140 c) 112 ladrilhos.
Com base nas informações acima, mantendo-se o crescimen-
7 (ESPM-SP) Uma campanha de ajuda comunitária arrecadou,
to da produção mensal, a quantidade de anos, a contar do
no 1o dia, a importância de 120 mil reais; no 2o dia, 160 mil
início da produção, para que este chacareiro atinja uma meta
reais; no 3o dia, 200 mil reais e assim por diante, sempre au-
de 500 rapaduras mensais, é
mentando 40 mil reais a cada dia.
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
O montante da arrecadação atingiu 10 milhões de reais no
4 (Acafe-SC) Em janeiro de 2012, certa indústria deu férias co- a) 15o dia c) 18o dia e) 22o dia
letivas a seus funcionários, e a partir de fevereiro recomeçou o
b) 12 dia o
d) 20 dia
sua produção. Considere que a cada mês essa produção cres-
ceu em progressão aritmética, que a diferença de produção 8 (Cesgranrio-RJ) O número de assinantes de um jornal de

CADERNO DE ATIVIDADES
dos meses de abril e outubro de 2012 foi de 420 itens, e que grande circulação no estado aumentou, nos quatro primeiros
em outubro a produção foi de 1 120 itens. meses do ano, em progressão geométrica, segundo os dados
de uma pesquisa constantes na tabela a seguir.
Desta forma, pode-se concluir que o número de itens produ-
zidos em agosto de 2010 foi
a) 1 040 c) 910 e) 810 Mês Janeiro Fevereiro Março Abril
b) 980 d) 820 Número de
5 000 – 6 050 –
assinantes
5 (Uerj) Um cliente, ao chegar a uma agência bancária, retirou
a última senha de atendimento do dia, com o número 49. Ve- Em relação ao mês de fevereiro, o número de assinantes des-
rificou que havia 12 pessoas à sua frente na fila, cujas senhas se jornal no mês de abril teve um aumento de
representavam uma progressão aritmética de números natu- a) 1 600 c) 1 155 e) 1 050
ÁLGEBRA
rais consecutivos, começando em 37. b) 1 510 d) 1 150
Algum tempo depois, mais de 4 pessoas desistiram do aten-
dimento e saíram do banco. Com isso, os números das senhas 9 (Unemat-MT) Lança-se uma bola, verticalmente de cima para
baixo, da altura de 4 metros. Após cada choque com o solo,
MATEMÁTICA

daquelas que permaneceram na fila passaram a formar uma


nova progressão aritmética. ela recupera apenas metade da altura anterior.
Se os clientes com as senhas de números 37 e 49 não saíram A soma de todos os deslocamentos (medidos verticalmente),
do banco, o número máximo de pessoas que pode ter per- em metros, efetuados pela bola até o momento de repouso é
manecido na fila é a) 4. c) 8. e) 16.
a) 6 b) 7 c) 9 d) 12 e) 15 b) 6. d) 12.

267
10 (UFF-RJ) Certas imagens captadas por satélites espaciais, Podemos afirmar que a1, a2, a3, a4 e a5 estão, nessa ordem, em
quando digitalizadas, são representadas por normas geomé- progressão geométrica de razão
tricas de aspecto irregular ou fragmentado, conhecidas por a) 1 b) 1 c) 1 d) 3 e) 3
fractais. Podem-se obter tais fractais pela alteração da forma 2 3 4 4 5
original e uma curva por meio de um processo em que os re- 12 (Uerj) Numa reserva florestal foram computados 3 645 coe-
sultados de uma etapa são utilizados como ponto de partida lhos. Uma determinada infecção alastra-se de modo que, ao
para a etapa seguinte. final do primeiro dia, há cinco coelhos infectados e, a cada
Considere o processo tal que, em todas as etapas, cada seg- cinco dias, o número total de coelhos infectados triplica.
mento de reta é transformado em uma poligonal cujo com- O número mínimo de dias necessário para que toda a popu-
primento é quatro vezes a terça parte do segmento original, lação de coelhos esteja infectada é
como ilustrado na figura a seguir: a) 29. b) 30. c) 31. d) 33. e) 35.
s s
s s s s s 13 (Ufal) O sólido da ilustração seguinte é construído usando
3s 4s
infinitos cubos. O primeiro cubo, na base do sólido, tem ares-
ta medindo 2 cm. Cada cubo, a partir do segundo, tem base
com vértices nos pontos médios da face superior do cubo
anterior.

...
Por esse processo, a partir de um quadrado com 1 metro de
lado, obtém-se a sequência de figuras anterior. O perímetro,
em metro, do quinto polígono dessa sequência é
4 5 5 4
a) 43 c) 44 d) 3 5 e) 3 4
4
b) 45
3 3 3 4 4
11 (UFRN) A sequência de figuras abaixo representa os cinco pri-
meiros passos da construção do conjunto de Sierpinski. Os
vértices dos triângulos brancos construídos são os pontos
médios dos lados dos triângulos escuros da figura anterior.
Denominamos a1, a2, a3, a4 e a5, respectivamente, as áreas das
regiões escuras da primeira, segunda, terceira, quarta e quinta
figuras da sequência.

Qual a área lateral do sólido, que só inclui as 4 (quatro) faces


laterais de cada um dos cubos que formam o sólido?
a) 26 b) 28 c) 30 d) 32 e) 34

ANOTA‚ÍES

268
CAPÍTULO

10 Matrizes

1o 2o 3o 4o
EM CLASSE bimestre bimestre bimestre bimestre
Matemática 5,9 6,2 4,5 5,5
1 (UFG-GO) Uma metalúrgica produz parafusos para móveis de Português 6,6 7,1 6,5 8,4
madeira em três tipos, denominados soft, escareado e sexta-
Geografia 8,6 6,8 7,8 9,0
vado, que são vendidos em caixas grandes, com 2 000 para-
fusos, e pequenas, com 900, cada caixa contendo parafusos História 6,2 5,6 5,9 7,7
dos três tipos. A tabela 1, a seguir, fornece a quantidade de Todas as provas possuíam o mesmo peso. A tabela que ele
parafusos de cada tipo contida em cada caixa, grande ou pe- construiu para que fossem calculadas as médias anuais das
quena. A tabela 2 fornece a quantidade de caixas de cada tipo disciplinas usando produto de matriz é:
produzida em cada mês do primeiro trimestre de um ano.
(
a) 1 1 1 1
2 2 2 2 )
( )
Tabela 1
b) 1 1 1 1
4 4 4 4
Parafuso/
Pequena Grande  1
caixa  1
Soft 200 500 c)  
 1
Escareado 400 800  1 
Sextavado 300 700  
1
 2 
Tabela 2  
 1 
2
Caixa/
Jan. Fev. Mar. d)  
mês  1 
 2 
Pequena 1 500 2 200 1 300  1 

CADERNO DE ATIVIDADES
 
Grande 1 200 1 500 1 800  2 

Associando as matrizes  1 
 4 
 200 500   
 1500 2200 1300   1 
A 5  400 800  e B5  e) 
4 
   1200 1500 1800 
 300 700   1 
 4 
às tabelas 1 e 2, respectivamente, o produto A 3 B fornece  1 
 
a) o número de caixas fabricadas no trimestre.  4 
b) a produção do trimestre de um tipo de parafuso, em cada
3 (Ibmec-SP) Dado um número inteiro e positivo n, con-

ÁLGEBRA
coluna.
sidere a matriz A, de tamanho 2 3 n, definida por
c) a produção mensal de cada tipo de parafuso.
 1 2 3 … n 
d) a produção total de parafusos por caixa. A5  . Por exemplo, para n 5 3, temos
e) a produção média de parafusos por caixa.  1 1 1 … 1 
MATEMÁTICA

 
2 Um aluno registrou as notas bimestrais de algumas de suas que A 5  1 2 3  .
 1 1 1 
disciplinas numa tabela. Ele observou que as entradas nu- n(n 1 1)(2n 1 1)
méricas da tabela formavam uma matriz 4 3 4 e que po- Dada a identidade 12 1 22 1 32 1 ... 1 n2 5
6
deria calcular as médias anuais dessas  disciplinas usando e representando por At a matriz transposta de A, o determi-
produto de matrizes. nante da matriz A ? At é

269
a) n 2 n
2
 a 
6  
tos da matriz coluna Q 5  b  , transformando-a na matriz
b) n 2 n
4 2
 c 
12
 b 
c) n 2 n
2

12  
P 5  c  , pois P 5 M ? Q.
d) n 2 n  a 
4 2

6
 a 
e) n 1 n 2 2
4 2
 
18 Pode-se afirmar que a matriz que permuta  b  , transfor-
4 (FGV-SP – Adaptada) Os alunos de uma classe foram consul-  c 
tados sobre quatro possibilidades diferentes de horário para  c 
o exame final da disciplina (possibilidades A, B, C e D). Cada mando-a em  a , é

aluno ordenou sua preferência da 1a à 4a escolha (a 1a é a mais  b 
desejada, e a 4a a menos desejada). A apuração dos resultados
dessa consulta mostrou que foram escolhidas apenas 9 orde-
 0 0 1   0 0 1 
nações diferentes, dentre as 24 possíveis.    
a)  1 0 0  d)  0 1 0 
A tabela indica os resultados da consulta com os dados agru-  0 1 0 
   1 0 0 
pados.  

 1 0 0   1 0 0 
Número    
3 4 7 8 2 5 8 2 11 b)  0 0 1  e)  0 1 0 
de votos
 0 1 0   0 0 1 
   
1a escolha A A A B B B C C D
2a escolha B B C C A C D A C  0 1 0 
 
c)  1 0 0 
3a escolha C D B D C A B D A
 0 0 1 
 
4a escolha D C D A D D A B B
6 (Uesc-BA) O fluxo de veículos que circulam pelas ruas de
Exemplo: do total de 50 alunos, 3 preferem A a B, B a C e C a D
mão dupla 1, 2 e 3 é controlado por um semáforo, de tal
(primeira coluna da tabela).
modo que, cada vez que sinaliza a passagem de veículos, é
Usando os dados da tabela, o(s) horário(s) vencedor(es) é (são) possível que passem até 12 carros, por minuto, de uma rua
a) A.
 0 90 36 
b) B.  
c) C. para outra. Na matriz S 5  90 0 75  , cada termo sij in-
 36 75 0 
d) D.  
e) A e D. dica o tempo, em segundos, que o semáforo fica aberto, num
5 (UFF-RJ) A transmissão de mensagens codificadas em tem- período de 2 minutos, para que haja o fluxo da rua i para a
rua j.
pos de conflitos militares é crucial. Um dos métodos de crip-
tografia mais antigos consiste em permutar os símbolos das Então, o número máximo de automóveis que podem passar
mensagens. Se os símbolos são números, uma permutação da rua 2 para a rua 3, das 8 h às 10 h de um mesmo dia, é
pode ser efetuada usando-se multiplicações por matrizes de a) 1 100
permutação, que são matrizes quadradas que satisfazem as b) 1 080
seguintes condições: c) 900
• cada coluna possui um único elemento igual a 1 (um) e d) 576
todos os demais elementos são iguais a zero; e) 432
• cada linha possui um único elemento igual a 1 (um) e todos 7 (UEL-PR) Uma indústria utiliza borracha, couro e tecido para
os demais elementos são iguais a zero. fazer três modelos de sapatos. A matriz Q fornece a quanti-
 0 1 0 
  dade de cada componente na fabricação dos modelos de sa-
Por exemplo, a matriz M 5  0 0 1  permuta os elemen- patos, enquanto a matriz C fornece o custo unitário, em reais,
 1 0 0  destes componentes.

270
Dados:
borracha couro tecido
PARA CASA
 bora2 acha co1 ur 1 1do  modelo 1
  1 (FGV-SP) Uma fábrica decide distribuir os excedentes de três
Q5 1 2 0  modelo 2
 produtos alimentícios A, B e C a dois países da América Cen-
 2 0 2  modelo 3
tral, P1 e P2. As quantidades, em toneladas, são descritas me-
 10  borracha diante a matriz Q:
  A B C
c 5  50  couro
 30  tecido ↓ ↓ ↓
 
 200 100 150  ← P1
Q5 
A matriz V que fornece o custo final, em reais, dos três mode-  100 150 200  ← P2
los de sapatos é dada por:
 110   120  Para o transporte aos países de destino, a fábrica recebeu
    orçamentos de duas empresas, em reais por tonelada, como
a) V 5  120  d) V 5  110  indica a matriz P:
 80   100 
   
 500 300  ← 1a empresa
P5 
 90   100   400 200  ← 2 empresa
a

   
b) V 5  100  e) V 5  110 
 60   80  Para transportar os três produtos aos dois países, qual empre-
    sa deveria ser escolhida, considerando que as duas apresen-
tam exatamente as mesmas condições técnicas? Por quê?
 80 
 
c) V 5  110  2 (UFRN) A Tabela 1 a seguir apresenta, em miligramas (mg), a
 80  quantidade de cálcio presente em uma porção de alimento.
 
Tabela 1 – Quantidade de cálcio, por porção de alimento
8 (UFMT) Seja A uma matriz quadrada, de ordem n, que satisfaz
a equação matricial A3 5 3A. Sabendo-se que o determinante Brócolis Queijo Gema
de A é um número inteiro positivo, o valor de n, necessaria- cozido ricota de ovo
mente, é:
Porção do alimento (g) 150 250 100
a) múltiplo de 3.
b) múltiplo de 5. Quantidade de cálcio 62 670 13
c) ímpar.

CADERNO DE ATIVIDADES
d) primo. Suponha que, para se elaborarem três receitas envolvendo
e) par. brócolis, ricota e gema de ovo, tenham sido usadas as quanti-
dades de porções mencionadas na Tabela 2, a seguir.
9 (FGV-RJ – Adaptada) Em uma cidade há duas fábricas que pro-
duzem telas LCD para computadores. A fábrica A produz 50 Tabela 2 – Receitas, por porções de alimentos
telas de 17 polegadas e 30 telas de 21 polegadas por dia. A Porção de Receita 1 Receita 2 Receita 3
fábrica B produz 60 telas de 17 polegadas e 35 telas de 21 pole-
gadas por dia. A jornada semanal de trabalho na fábrica A é de Brócolis 2 1 3
5 dias, enquanto na fábrica B trabalha-se 6 dias por semana.
Ricota 1 2 1
Podemos expressar essas informações na forma de matrizes:
Gema de ovo 3 2 1
 50 60 
ÁLGEBRA
P5
 5 
 Q5  Com base apenas nos dados numéricos das tabelas, percebe-
 30 35   6  -se que há duas matrizes: 2 3 3 e 3 3 3, respectivamente.
↑ ↑ ↑
A B
Considerando-se o elemento da segunda linha e da segunda
jornada semanal
MATEMÁTICA

coluna do produto das matrizes, é correto afirmar que existem


O total de telas LCD produzidas semanalmente pelas duas a) 1 532 mg de cálcio nas porções de ricota.
fábricas é b) 750 g de alimento nas porções de ricota.
a) 610 d) 380 c) 1 662 mg de cálcio na receita 2.
b) 540 e) 360 d) 850 g de alimento na receita 2.
c) 490 e) 650 g de alimento na receita 2.

271
3 (Ufal) A figura a seguir ilustra a rede de conexões entre os Considerando-se a figura e sua representação matricial, é
aeroportos A, B e C de uma cidade e os aeroportos D, E e F correto afirmar que a matriz B 5 (bij), em que (bij) 5 (a(6 2 j)i),
de outra cidade. O número sobre a linha unindo os nomes de representa a figura
dois aeroportos representa o número de linhas aéreas voan-
a)
do na rota de um aeroporto ao outro. Podemos representar
os aeroportos de uma cidade como as linhas de uma ma-
triz, os aeroportos da outra como as colunas da matriz e em
cada interseção linha-coluna o número de conexões entre os
b)
dois aeroportos.
A B C
3 1 1
3
4 1 c)
2
1 2

d)
D F
E

Qual das matrizes a seguir não contém as informações corre-


tas sobre os voos entre as duas cidades?
 3 4 1  e)
a)  1 2 3 
 
 1 1 2 

 4 1 3 
b)  1 2 1 
 
 2 3 1 
5 (Fepecs-DF) Mariana construiu a tabela abaixo com 60 linhas
 3 4 1  e 60 colunas, preenchendo uma casa com o número 2 (quan-
c)  1 1 2 
do o número da linha divide o número da coluna) e com o
  número 1 (em caso contrário). Assim, por exemplo, a casa da
 1 2 3 
linha 3 e da coluna 6 foi preenchida com 2, porque 3 divide 6;
já a casa da linha 4 e da coluna 5 foi preenchida com 1.
 1 2 3 
d)  3 4 1 
  1 2 3 4 5 6 . . . . . . . 59 60
 1 1 2 
1 2 2 2 2 2 2 . . . . . . . 2 2

 1 2 3  2 1 2 1 2 1 2 . . . . . . . 1 2
e)  2 1 1 
  3 1 1 2 1 1 2 . . . . . . . 1 2
 1 4 2 
4 1 1 1 2 1 1 . . . . . . . 1 2

4 (Unifacs-BA) As imagens vistas em uma página na internet, 5 1 1 1 1 2 1 . . . . . . . 1 2

assim como fotos tiradas com máquinas digitais, podem ser 6


representadas usando-se matrizes. Uma imagem, em preto e
.
branco, pode ser representada por uma matriz cujos termos .
são os números 0 e 1, especificando a cor do pixel: 0 indica a .
cor preta e 1, a cor branca. 59

 0 0 0  60 1 1 1 1 1 1 . . . . . . . 1 2
 
 0 1 1 
(aij )5 3 3 5 0 0 1  Nessas condições, após o preenchimento da tabela, a soma
 0 1 1  dos números da coluna 48 vale:
  a) 70 c) 64 e) 58
 0 1 1 
b) 68 d) 60

272
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante

1 Trigonometria no triângulo retângulo. . . . . . . . . . . . 274


2 Conceitos básicos de Geometria plana . . . . . . . . . . 277
3 Circunferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281
4 Áreas: medidas de superfície. . . . . . . . . . . . . . . . . . 284
5 Resolução de triângulos quaisquer . . . . . . . . . . . . . 289
6 Conceitos trigonométricos básicos . . . . . . . . . . . . . 292
7 Transformações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . 294
8 Funções trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296
9 Relações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
10 Geometria espacial de posição . . . . . . . . . . . . . . . 300
CAPÍTULO

1 Trigonometria no triângulo retângulo

Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão. Uma


EM CLASSE estava a 1,8 km da posição vertical do balão e o avistou sob
um ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição verti-
cal do balão, alinhada com a primeira, e no mesmo sentido,
1 (Enem) Para determinar a distância de um barco até a praia,
ENEM
conforme se vê na figura, e o avistou sob um ângulo de 30°.
C-2
um navegante utilizou o seguinte procedimento: a partir de
Qual a altura aproximada em que se encontrava o balão?
H-8 um ponto A, mediu o ângulo visual a fazendo mira em um
a) 1,8 km
ponto fixo P da praia. Mantendo o barco no mesmo sentido,
b) 1,9 km
ele seguiu até um ponto B de modo que fosse possível ver o
c) 3,1 km
mesmo ponto P da praia, no entanto sob um ângulo visual
d) 3,7 km
2a. A figura ilustra essa situação:
e) 5,5 km
P
3 (Unifor-CE) Ao se mover, a partir da vertical, um pêndulo de
100 cm de comprimento forma um ângulo de 60° com a ver-
tical de acordo com a ilustração.
a 2a Trajetória do barco
A B

Suponha que o navegante tenha medido o ângulo a 5 30° e, 60¡


ao chegar ao ponto B, verificou que o barco havia percorrido
a distância AB 5 2 000 m.
Com base nesses dados e mantendo a mesma trajetória, a
menor distância, em metros, do barco até o ponto fixo P será Quantos centímetros sobe a extremidade inferior do pêndulo?
a) 1 000
Use: sen 60° 5 3 , cos 60° 5 1 e tg 60° 5 3 .
b) 1 000 3 2 2
3 a) 35
c) 2 000
3 b) 50
d) 2 000
c) 60
e) 2 000 3
d) 75
2 (Enem) e) 80
ENEM
C-2
H-8
Um balão atmosférico, lançado em Bauru (343 qui- 4 (Unifor-CE) A figura abaixo representa o perfil de uma esca-
lômetros a Noroeste de São Paulo), na noite do úl- da cujos degraus têm, todos, a mesma extensão (vide figura),
timo domingo, caiu nesta segunda-feira em Cuiabá além de mesma altura.
Paulista, na região de Presidente Prudente, assustando
agricultores da região. O artefato faz parte do progra- A
ma Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil, França,
Extens‹o
Argentina, Inglaterra e Itália, para a medição do com-
portamento da camada de ozônio, e sua descida se deu
após o cumprimento do tempo previsto de medição.
Disponível em: <www.correiodobrasil.com.br>. Acesso em: 2 maio 2010.

Balão B C

Se AB 5 3 m e BCA mede 30°, então a medida da extensão de


cada degrau, em metros, é de:

a) 3. c) 6. e) 3 2 .
2 3
60° 30°
1,8 km A 3,7 km B
b) 3 3 . d) 2.
2 3

274
5 (Unifor-CE) Um homem que, quando em pé, tem os olhos a A altura, em metros, aproximada do prédio é de
uma altura de 1,70 m utilizou a seguinte estratégia para de- (Use: 3 5 1,7.)
terminar a altura de um edifício: posicionou-se em um ponto a) 56,7 d) 59,8
A do qual viu o topo do edifício sob um ângulo de 30°, sendo b) 57,8 e) 61,0
o ângulo medido a partir da horizontal que passa por seus c) 58,4
olhos. Depois recuou até um ponto B de onde viu o topo do
edifício sob um ângulo de 15° medido sob as mesmas con-
8 (Unicamp-SP – Adaptada) Para trocar uma lâmpada, Roberto
dições do primeiro ângulo. Mediu a distância do ponto A ao encostou uma escada na parede de sua casa, de forma que
ponto B e, sabendo que o terreno é plano, o homem calculou o topo da escada ficou a uma altura de aproximadamente
a altura do edifício. 14 m. Enquanto Roberto subia os degraus, a base da esca-
da escorregou por 1 m, indo tocar o muro paralelo à parede,
Se a distância entre A e B é 76,6 m, então a altura do edifício, conforme ilustração abaixo.
em metros, é
a) 50,6 ANTES DEPOIS
b) 45,7
c) 40,0
d) 38,3
e) 35,0 escada escada

6 (Ufpel-RS – Adaptada) A figura representa dois quartéis muro


do Corpo de Bombeiros. O primeiro está localizado no
ponto A e o outro, 11 km distante de A, na direção leste.
Num mesmo instante, avista-se, de cada posto do Corpo parede muro parede 45¼
de Bombeiros, um incêndio no ponto C, segundo as dire-
ções indicadas na figura.
Refeito do susto, Roberto reparou que, após deslizar, a escada
A 11 km B passou a fazer um ângulo de 45° com a horizontal.
N
60° Dessa forma, a distância, em metros, entre a parede da casa
30°
e o muro é de
O L a) 0,5. d) 3,0.
b) 1,0. e) 3,5.

CADERNO DE ATIVIDADES
C S c) 2,0.

9 (Cesgranrio-RJ) Uma quadra de tênis tem 23,7 m de compri-


Dessa forma, o quartel do Corpo de Bombeiros mais próximo mento por 10,9 m de largura. Na figura a seguir, está repre-
do foco de incêndio se localiza a uma distância, em km, de: sentado o momento em que um dos jogadores dá um saque.
Use: 3 5 1,7. Sabe-se que este atinge a bola no ponto A, a 3 m do solo, e
a) 4,5 que a bola passa por cima da rede e toca o campo adversário
b) 5,5 no ponto C, a 17 m do ponto B.
c) 5,8
d) 9,2 A
a

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
e) 9,35

7 Um observador de 1,80 m de altura a 100 m de distância da


base de um prédio vê o topo desse prédio sob um ângulo de B
30° com a horizontal, conforme a ilustração.
C 10,9 m

23,7 m

x Tendo em vista os dados apresentados, é possível afirmar que


o ângulo a, representado na figura, mede
MATEMÁTICA

30º a) entre 75° e 90°.


b) entre 60° e 75°.
c) entre 45° e 60°.
d) entre 30° e 45°.
100 m
e) menos de 30°.

275
10 (Enem) Considere um ponto P em uma circunferência de raio Qual a distância, em metros, de P2 a B, aproximadamente?
ENEM
r no plano cartesiano. Seja Q a projeção ortogonal de P so- Use: 2 5 1, 4.
C-2
H-8
bre o eixo x, como mostra a figura, e suponha que o ponto P a) 1 000
percorra, no sentido anti-horário, uma distância d < r sobre b) 1 014
a circunferência. c) 1 428
d) 1 714
y
e) 2 414

2 (Enem)
ENEM
r C-2 30 cm
P H-8

corrim‹o

90 cm
Q x 30 cm
24 cm
24 cm
Então, o ponto Q percorrerá, no eixo x, uma distância dada por
24 cm
(
a) r 1 2 sen d . )

90 cm
r 24 cm
24 cm

(
b) r 1 2 cos d .
r )
(
c) r 1 2 tg d .
r ) Na figura acima, que representa o projeto de uma escada
com 5 degraus de mesma altura, o comprimento total do
d) rsen 5 d . corrimão, em metros, é igual a
r
a) 1,8
e) rcos 5 d . b) 1,9
r c) 2,0
d) 2,1
e) 2,2
PARA CASA
3 (Ibmec-SP) O retângulo da figura, cuja base AB mede o triplo
da altura BC, foi dividido em três regiões por meio de duas
1 (UEL-PR – Adaptada) Um indivíduo em férias na praia observa, retas paralelas.
a partir da posição P1, um barco ancorado no horizonte norte
na posição B. Nesta posição P1, o ângulo de visão do barco, em D C
relação à praia, é de 90°, como mostrado na figura abaixo.

B
a
A B

N Os pontos marcados sobre os lados AD e BC dividem esses


O L lados em quatro partes de medidas iguais. Se a área da faixa
S central é igual à soma das áreas dos triângulos sombreados,
45º
1 000 m
então o ângulo a é tal que
1
P2 P1 a) tg a 5 d) tg a 5 3
4 5
1
Ele corre aproximadamente 1 000 metros na direção oeste b) tg a 5 e) tg a 5 3
3 10
e observa novamente o barco a partir da posição P2. Neste
novo ponto de observação P2, o ângulo de visão do barco, em c) tg a 5 3
relação à praia, é de 45°. 8

276
4 (Enem) Uma empresa precisa comprar uma tampa para o seu 5 (Unopar-PR – Adaptada) De um ponto A, um agrimensor en-
ENEM
C-2
reservatório, que tem a forma de um tronco de cone circular xerga o topo T de um morro, conforme um ângulo de 45°.
H-8 reto, conforme mostrado na figura. Ao se aproximar 50 metros do morro, ele passa a ver o topo T
conforme um ângulo de 60°.
Então, a altura, em metros, do morro é de
Use: 3 5 1,73.
a) 116,25 d) 120,40
b) 118,49 e) 121,82
60¡
c) 119,90

Considere que a base do reservatório tenha raio r 5 2 3 m e 6 (UFSC – Adaptada) Num vão entre duas paredes, deve-se
que sua lateral faça um ângulo de 60° com o solo. construir uma rampa que vai da parte inferior de uma parede
Se a altura do reservatório é 12 m, a tampa a ser comprada até o topo da outra. Sabendo-se que a altura das paredes é de
deverá cobrir uma área, em m², de 4 3 m e o vão entre elas é de 12 m, o ângulo, em graus, que
a) 12p d) (12 1 2 3 )2 p a rampa formará com o solo será de
b) 108p e) (24 1 2 3 )2 p a) 15° c) 45° e) 90°
c) 300p b) 30° d) 60°

CAPÍTULO

2 Conceitos básicos de Geometria plana

Dessa forma, o ponto notável do triângulo onde deverá ser


EM CLASSE construída essa antena é:

CADERNO DE ATIVIDADES
a) na bissetriz.
b) no incentro.
1 (UFRN – Adaptada) Num terreno retangular de 80 m por 60 m,
c) no baricentro.
um ponto P localiza-se a 10 m de um dos lados e a 20 m do
d) no ortocentro.
outro, conforme a figura. e) no circuncentro.
y
3 (Enem)
10 m ENEM

REPRODU‚ÌO/ENEM 2011
C-2
H-7
P 20 m

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
d
60 m

80 m
0 x

A distância, em metros, de P à diagonal (d) desse terreno é:


a) 30 b) 28 c) 29 d) 25 e) 22 Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br>. Acesso em: 28 abr. 2010.
MATEMÁTICA

2 Uma operadora de telefonia, desejando melhorar os serviços O polígono que dá forma a essa calçada é invariante por rota-
prestados a determinada região de certa cidade, vai construir ções, em torno de seu centro, de
uma antena equidistante de três de suas avenidas principais, a) 45° d) 120°
as quais devem estar necessariamente unidas em seus extre- b) 60° e) 180°
mos formando um triângulo. c) 90°

277
4 (Enem) As figuras a seguir exibem um trecho de um quebra- 6 (Vunesp-SP – Adaptada) A figura representa uma chapa de
ENEM
C-2
-cabeça que está sendo montado. Observe que as peças são alumínio de formato triangular de massa 1 250 gramas. De-
H-8 seja-se cortá-la por uma reta r, paralela ao lado BC, que in-
quadradas e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8 peças
no tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do tabuleiro tercepta o lado AB em D e o lado AC em E, de modo que o
da figura B e colocadas no tabuleiro da figura A na posição trapézio BCED tenha 700 gramas de massa. A espessura e a
correta, isto é, de modo a completar os desenhos. densidade do material da chapa são uniformes.
Use: 11 . 3,32.
A

D E r

B C

Então, o valor percentual da razão de AD por AB é de


a) 88,6 c) 74,8 e) 44,0
Disponível em: <http://pt.eternityii.com>. Acesso em: 14 jul. 2009. b) 81,2 d) 66,4
É possível preencher corretamente o espaço indicado pela 7 (UFPE) O preenchimento do plano com polígonos, de mesma
seta no tabuleiro da figura A colocando a peça ou diferente natureza, gera malhas que possuem proprieda-
a) 1 após girá-la 90° no sentido horário. des particulares. Uma dessas propriedades é a obtenção da
b) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário. malha dual. A malha dual é gerada ao se relacionar, para cada
c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário. região poligonal da malha de origem, um ponto, vértice do
d) 2 após girá-la 180° no sentido horário. polígono dual, cujos lados são os segmentos determinados
e) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário. por dois vértices localizados em polígonos adjacentes. A figu-
5 (UFCG-PB) Conforme a figura abaixo, um carro está estacionado ra 1 ilustra esta propriedade para uma malha regular.
em uma rua plana, 2 m abaixo do ponto A, que é a extremida-
de da sombra do poste posicionado no ponto C. Nesse instan-
te, uma caneta de tamanho 14 cm, posicionada verticalmente
no solo, tem uma sombra sobre o solo de comprimento 21 cm.
Sabe-se que o segmento BC é perpendicular ao segmento AB,
que o poste tem altura de 10 m e que BC 5 9 cm.
(1) (2)

A respeito da propriedade, a malha que tem para dual a re-


presentada no diagrama 2 é uma
a) malha de quadrados.
B C b) malha de hexágonos irregulares.
c) malha de triângulos retângulos.
d) malha de quadrados e octógonos regulares.
e) malha de triângulos retângulos e hexágonos regulares.

8 (Unioeste-PR) Um pentagrama é uma figura que pode ser


A construída por uma linha fechada única entrelaçada, sendo
considerado símbolo da perfeição. O nome pentagrama se
carro
dá em virtude da formação de um pentágono regular no seu
interior, conforme ilustra a figura a seguir.

Então, a distância do carro ao ponto B é (está) a

a) inferior a 8 m.
b) igual a 22 m.
c) entre 8 m e 10 m.
d) entre 10 m e 12 m.
e) superior a 12 m.

278
Dessa forma, a medida do ângulo a é Dobrando-se o raio de duas das circunferências centradas
a) 180° c) 72° e) 36° em vértices opostos do losango e ainda mantendo-se a con-
b) 108° d) 45° figuração das tangências, obtém-se uma situação conforme
ilustrado pela Figura 2.
9 (Ufes) O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), insta-
lado no Polo Tecnológico de Campinas-SP, é o único desse gê-
nero existente no Hemisfério Sul. O LNLS coloca o Brasil num
seleto grupo de países capazes de produzir luz síncrotron. Luz
síncrotron é a intensa radiação eletromagnética produzida por
elétrons de alta energia num acelerador de partículas.

REPRODU‚ÌO/UFES 2009
Figura 2

O perímetro do losango da Figura 2, quando comparado ao


perímetro do losango da Figura 1, teve um aumento de
a) 300% c) 150% e) 50%
b) 200% d) 100%

PARA CASA
O acelerador de partículas do Laboratório Nacional de Luz
Síncrotron (LNLS) tem a forma de um dodecágono regular
inscrito em um círculo com diâmetro de 30 metros. Em cada 1 (Enem) Um carpinteiro fabrica portas retangulares maciças,
ENEM
um de seus vértices está instalado um dipolo (eletroímã usa- C-3
feitas de um mesmo material. Por ter recebido de seus clien-
H-12
do para defletir os elétrons de suas trajetórias nos vértices), tes pedidos de portas mais altas, aumentou sua altura em 1 ,
8
conforme a figura abaixo.
preservando suas espessuras. A fim de manter o custo com o
material de cada porta, precisou reduzir a largura.
A razão entre a largura da nova porta e a largura da porta
anterior é:

CADERNO DE ATIVIDADES
a) 1 c) 8 e) 9
8 7 8

b) 7 d) 8
8 9
e2
e2 2 (Enem) Uma criança deseja criar triângulos utilizando pali-
ENEM
Deflexão dos elétrons num vértice do acelerador. C-2
tos de fósforo de mesmo comprimento. Cada triângulo será
H-8 construído com exatamente 17 palitos e pelo menos um dos
A distância, em metros, entre dois dipolos adjacentes é lados do triângulo deve ter o comprimento de exatamente
6 palitos. A figura ilustra um triângulo construído com essas
a) 4 5 2 3 c) 5 4 2 2 e) 12 2 2 3

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
características.
b) 4 4 2 3 d) 6 3 2 2

10 (Enem) O losango representado na Figura 1 foi formado pela


ENEM
C-2
união dos centros das quatro circunferências tangentes, de
H-8 raios de mesma medida.

MATEMÁTICA

A quantidade máxima de triângulos não congruentes dois a


dois que podem ser construídos é:
a) 3. c) 6. e) 10.
Figura 1 b) 5. d) 8.

279
3 (Enem) Uma carga de 100 contêineres, idênticos ao modelo
ENEM
C-2
apresentado na Figura 1, deverá ser descarregada no porto de s
H-8
uma cidade. Para isso, uma área retangular de 10 m por 32 m Proteínas na

ot
foi cedida para o empilhamento desses contêineres (Figura 2). Pr
Carboidratos
Gorduras
Gorduras
6,4 m

Carboidratos

2,5 m

s
ína
te
Gorduras

o
Pr
Carboidratos Carboidratos
Gorduras

2,5 m
Proteínas
Figura 1

as
eín
t
Pro
Gorduras

Carboidratos
Área para
armazenar
contêineres
32 m

Entre esses polígonos, o único que satisfaz as condições ne-


cessárias para representar a ingestão correta de diferentes
tipos de alimentos é o
a) triângulo.
10 m
b) losango.
Figura 2
c) pentágono.
De acordo com as normas desse porto, os contêineres deve- d) hexágono.
rão ser empilhados de forma a não sobrarem espaços nem e) octógono.
ultrapassarem a área delimitada.
5 Na construção civil é muito comum a utilização de ladrilhos
Após o empilhamento total da carga e atendendo à norma
ou azulejos com a forma de polígonos para o revestimento
do porto, a altura mínima, em metros, a ser atingida por essa
de pisos ou paredes. Entretanto, não são todas as combina-
pilha de contêineres é
ções de polígonos que se prestam a pavimentar uma superfí-
a) 12,5 c) 25,0 e) 32,5
cie plana, sem que haja falhas ou superposições de ladrilhos,
b) 17,5 d) 22,5 como ilustram as figuras.
4 (Enem) Para uma alimentação saudável, recomenda-se ingerir,
ENEM
C-2
em relação ao total de calorias diárias, 60% de carboidratos, 10%
H-7
de proteínas e 30% de gorduras. Uma nutricionista, para melho-
rar a visualização dessas porcentagens, quer dispor esses dados
em um polígono. Ela pode fazer isso em um triângulo equilátero,
um losango, um pentágono regular, um hexágono regular ou
um octógono regular, desde que o polígono seja dividido em Figura 1: Figura 2:
regiões cujas áreas sejam proporcionais às porcentagens men- Ladrilhos retangulares Heptágonos regulares não pavimentam
cionadas. Ela desenhou as seguintes figuras: pavimentando o plano. o plano (há falhas ou superposição).

280
A tabela a seguir traz uma relação de alguns polígonos regu- a) triângulo. c) pentágono. e) eneágono.
lares, com as respectivas medidas de seus ângulos internos. b) quadrado. d) hexágono.

Nome Triângulo Quadrado Pentágono Hexágono Octógono Eneágono 6 Considere três polígonos regulares tais que os números que
expressam a quantidade de lados de cada um constituam
Figura
uma progressão aritmética. Sabe-se que o produto destes
Ângulo interno 60° 90° 108° 120° 135° 140° três números é igual a 585 e que a soma de todos os ângulos
internos dos três polígonos é igual a 3 780°.
Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois O número total das diagonais nestes três polígonos é igual a
tipos diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela, a) 63 d) 97
sendo um deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá b) 69 e) 106
ter a forma de um c) 90

CAPÍTULO

3 Circunferência

2 (Unicamp-SP) Três canos de forma cilíndrica e de mesmo raio


EM CLASSE r, dispostos como indica a figura, devem ser colocados dentro
de outro cano cilíndrico de raio R, de modo a ficarem presos
1 (Enem) Uma fábrica de tubos acondiciona tubos cilíndricos sem folga.
ENEM
menores dentro de outros tubos cilíndricos. A figura mostra

CADERNO DE ATIVIDADES
C-2
H-8 uma situação em que quatro tubos cilíndricos estão acondi-
cionados perfeitamente em um tubo com raio maior. r

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Dessa forma, o valor de R em termos de r, para que isso seja
possível, é expresso por

( )
Suponha que você seja o operador da máquina que produzi-
rá os tubos maiores em que serão colocados, sem ajustes ou a) R 5 r 3 1 2 3 .
3
folgas, quatro tubos cilíndricos internos.
Se o raio da base de cada um dos cilindros menores for igual b) R 5 r ( 2 1 3 ).
a 6 cm, a máquina por você operada deverá ser ajustada para 3

c) R 5 r ( 3 1 3 ) .
produzir tubos maiores, com raio da base igual a
a) 12 cm. 3
MATEMÁTICA

b) 12 2 cm.
c) 24 2 cm. (
d) R 5 r 2 1 2 .
3 )
d) 6(1 1 2 ) cm.
e) 12(1 1 2 ) cm.
e) R 5 r ( 33 ).
281
3 (Enem) A figura é uma representação simplificada do carros- 6 (Enem) No jogo mostrado na figura, uma bolinha desloca-se
ENEM ENEM
C-2
sel de um parque de diversões, visto de cima. Nessa represen- C-2
somente de duas formas: ao longo de linhas retas ou por ar-
H-8 tação, os cavalos estão identificados pelos pontos escuros e H-8 cos de circunferências centradas no ponto O e raios variando
ocupam circunferências de raios 3 m e 4 m, respectivamente, de 1 a 8. Durante o jogo, a bolinha que estiver no ponto P
ambas centradas no ponto O. deverá realizar a seguinte sequência de movimentos: 2 uni-
Em cada sessão de funcionamento, o carrossel efetua 10 voltas. dades no mesmo sentido utilizado para ir do ponto O até o
ponto A e, no sentido anti-horário, um arco de circunferência
C1
cujo ângulo central é 120°.

E
O C2
F
D P
B A
H
Quantos metros uma criança sentada no cavalo C1 percorrerá 1 2 3 4 5 6 7 8
O
a mais do que uma criança no cavalo C2, em uma sessão? C
(Use: p 5 3.)
a) 55,5 c) 175,5 e) 240,0
b) 60,0 d) 235,5
G
4 (UFRJ – Adaptada) Três goiabas perfeitamente esféricas de cen-
tros C1, C2 e C3, e raios 2 cm, 8 cm e 2 cm, respectivamente,
estão sobre uma mesa tangenciando-se como sugere a figura. Após a sequência de movimentos descrita, a bolinha estará
no ponto
a) B. b) D. c) E. d) F. e) G.
C2 7 (Enem) Em exposições de artes plásticas, é usual que estátuas
8 ENEM
sejam expostas sobre plataformas giratórias. Uma medida de
6 C-2
T H-8
2 A segurança é que a base da escultura esteja integralmente
C1 C3
B apoiada sobre a plataforma. Para que se providencie o equi-
pamento adequado, no caso de uma base quadrada que será
Um bichinho que está no centro da primeira goiaba quer se fixada sobre uma plataforma circular, o auxiliar técnico do
dirigir para o centro da terceira pelo caminho mais curto. evento deve estimar a medida R do raio adequado para a pla-
A distância, em centímetros, que o bichinho percorrerá é de taforma em termos da medida L do lado da base da estátua.
a) 15,0 c) 16,0 e) 17,5
Qual relação entre R e L o auxiliar técnico deverá apresentar
b) 15,5 d) 16,8
de modo que a exigência de segurança seja cumprida?
5 (Enem) João tem uma loja onde fabrica e vende moedas de a) R > L c) R > L e) R > L
ENEM
chocolate com diâmetro de 4 cm e preço de R$ 1,50 a uni- 2 p 2 2
C-2
H-8 dade. Pedro vai a essa loja e, após comer várias moedas de b) R > 2L d) R > L
chocolate, sugere ao João que ele faça moedas com 8 cm de p 2
diâmetro e mesma espessura e cobre R$ 3,00 a unidade.
8 (Cefet-PR – Adaptada) No triângulo retângulo representado
Considerando que o preço da moeda depende apenas da a seguir, existem três círculos tangentes entre si e aos lados
quantidade de chocolate, João do triângulo.
a) aceita a proposta de Pedro, pois, se dobra o diâmetro, o
preço também deve dobrar.
b) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria
R$ 12,00.
c) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria
R$ 7,50.
d) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria 5m
R$ 6,00.
e) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria
17 m
R$ 4,50.

282
Se o raio maior mede 5 m e o maior cateto do triângulo vale
17 m, então o raio do menor círculo, em metros, é PARA CASA
a) 4 b) 2 c) 40 d) 80 e) 20
9 9 9 81 81
1 (Uerj) A figura abaixo representa um círculo de centro O e
9 (Enem) Em um sistema de dutos, três canos iguais, de raio uma régua retangular, graduada em milímetros.
ENEM
C-2
externo 30 cm, são soldados entre si e colocados dentro de Os pontos A, E e O pertencem à régua e os pontos B, C e D
H-8 um cano de raio maior, de medida R. Para posteriormente ter pertencem, simultaneamente, à régua e à circunferência.
fácil manutenção, é necessário haver uma distância de 10 cm
entre os canos soldados e o cano de raio maior. Essa distância
E D C
é garantida por um espaçador de metal, conforme a figura:
0 1 2 3 4 5
10 cm

A B
O
30 cm R

Considere os seguintes dados:

Segmentos Medida (cm)


Utilize 1,7 como aproximação para 3.
O valor de R, em centímetros, é igual a AB 1,6
a) 64,0 c) 74,0 e) 91,0
b) 65,5 d) 81,0 ED 2,0

EC 4,5
10 (UFRJ – Adaptada) A grande sensação da última ExpoArte
foi a escultura “O.I.T.O.”, de 12 metros de altura, composta de O diâmetro do círculo é, em centímetros, igual a:
suas circunferências, que reproduzimos abaixo com exclusi- a) 3,1 d) 3,6
vidade: b) 3,3 e) 4,0

CADERNO DE ATIVIDADES
c) 3,5

2 (UEL-PR) Uma pista de corrida de 400 m é constituída por tre-


chos retos e semicirculares, conforme a figura a seguir:
12 m

84,76 m
36,70 m

Para poder passar por um corredor de apenas 9 metros de raia 1 raia 2 8m


raia 3 raia 4

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
raia 5 raia 6
altura e chegar ao centro do salão principal, ela teve de ser raia 7 raia 8
inclinada. A escultura atravessou o corredor tangenciando o Pista de atletismo
chão e o teto, como mostra a figura a seguir.
Suponha que dois atletas, nas curvas, sempre se mante-
u nham na parte mais interna de suas raias, de modo a per-
correrem a menor distância nas curvas, e que a distância
medida a partir da parte interna da raia 1 até a parte interna
da raia 8 seja de 8 m.
9m Para que ambos percorram 400 m, quantos metros o atleta
da raia mais externa deve partir à frente do atleta da raia mais
MATEMÁTICA

interna?
Dado: p 5 3,14.
a) 10,00 m d) 50,24 m
Então, o ângulo de inclinação u indicado na figura vale b) 25,12 m e) 100,48 m
a) 20° b) 30° c) 45° d) 60° e) 75° c) 32,46 m

283
3 (Uesc-BA) No processo inicial de criação de um logotipo para 4 (UFG-GO) Uma empresa fabrica tubos de aço com diâmetro
uma empresa, um designer esboçou várias composições de 100 mm e armazena-os empilhando-os em “camadas”, con-
formas geométricas, na tentativa de encontrar algo simples forme ilustrado na figura abaixo.
e representativo. Em uma dessas composições, um círculo de
raio r 5 6 cm foi sobreposto a um triângulo equilátero de lado
L 5 18 cm, de acordo com a figura.

Camadas

Se a altura dessa pilha de tubos deve ser de, no máximo, 2 m,


a quantidade máxima de “camadas” que deve ser empilhada é:
Use 3 5 1,73.
Sabendo-se que as duas figuras têm centros no mesmo pon- a) 18
to, pode-se afirmar que o perímetro do logotipo é, em cm, b) 19
igual a c) 22
a) 9(2 1 3p) c) 6(6 1 p) e) 6(6 2 p) d) 26
b) 9(3 1 2p) d) 6(9 2 p) e) 30

CAPÍTULO

4 Áreas: medidas de superfície

Para satisfazer o filho mais novo, esse senhor precisa encon-


EM CLASSE trar um terreno retangular cujas medidas, em metro, do com-
primento e da largura sejam iguais, respectivamente, a
1 (Enem) Um senhor, pai de dois filhos, deseja comprar dois ter- a) 7,5 e 14,5
ENEM
renos, com áreas de mesma medida, um para cada filho. Um b) 9,0 e 16,0
C-2
H-8 dos terrenos visitados já está demarcado e, embora não te- c) 9,3 e 16,3
nha um formato convencional (como se observa na figura B), d) 10,0 e 17,0
agradou ao filho mais velho e, por isso, foi comprado. O filho e) 13,5 e 20,5
mais novo possui um projeto arquitetônico de uma casa que
quer construir, mas para isso precisa de um terreno na forma 2 (Enem) Uma indústria produz malhas de proteção solar para
retangular (como mostrada na figura A), cujo comprimento ENEM
serem aplicadas em vidros, de modo a diminuir a passagem
C-2
seja 7 m maior do que a largura. H-8
de luz, a partir de fitas plásticas entrelaçadas perpendicular-
mente. Nas direções vertical e horizontal, são aplicadas fitas
de 1 milímetro de largura, tal que a distância entre elas é de
21 m (d 2 1) milímetros, conforme a figura. O material utilizado não
15 m
permite a passagem da luz, ou seja, somente o raio de luz que
x atingir as lacunas deixadas pelo entrelaçamento consegue
transpor essa proteção.
3m
A taxa de cobertura do vidro é o percentual da área da re-
x17 15 m
gião coberta pelas fitas da malha, que são colocadas parale-
Figura A Figura B lamente às bordas do vidro.

284
1 mm 1 mm 1 mm 1 mm 1 mm B

1 mm
d

1 mm
d A P Q C

1 mm
d

1 mm
D

d d d d Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios dos


Essa indústria recebeu a encomenda de uma malha de prote- lados do quadrado e os segmentos AP e QC medem 1 da
4
ção solar para ser aplicada em um vidro retangular de 5 m de medida do lado do quadrado. Para confeccionar um vitral, são
largura por 9 m de comprimento. usados dois tipos de materiais: um para a parte sombreada da
A medida de d, em milímetros, para que a taxa de cobertura figura, que custa R$ 30,00 o m2, e outro para a parte mais clara
da malha seja de 75% é (regiões ABPDA e BCDQB), que custa R$ 50,00 o m2.
De acordo com esses dados, qual é o custo dos materiais usa-
a) 1. b) 2. c) 2 . d) 4 . e) 11.
3 3 3 dos na fabricação de um vitral?
3 (Enem) Uma empresa de telefonia celular possui duas ante- a) R$ 22,50
ENEM b) R$ 35,00
C-2
nas que serão substituídas por uma nova, mais potente. As
H-8 c) R$ 40,00
áreas de cobertura das antenas que serão substituídas são
d) R$ 42,50
círculos de raio 2 km, cujas circunferências se tangenciam no
e) R$ 45,00
ponto O, como ilustra a figura.
5 (UFPA) Um estudante, ao construir uma pipa, deparou-se
Área de cobertura com o seguinte problema: possuía uma vareta de miriti com
da nova antena 80 centímetros de comprimento que deveria ser dividida em
três varetas menores, duas necessariamente com o mesmo

CADERNO DE ATIVIDADES
comprimento x, que será a largura da pipa, e outra de compri-
Área de cobertura Área de cobertura mento y, que determinará a altura da pipa. A pipa deverá ter
da antena 1 da antena 2 formato pentagonal, como na figura abaixo, de modo que a
O
altura da região retangular seja 1 y, enquanto a da triangular
4
3
seja y. Para garantir maior captação de vento, ele necessita
4
que a área da superfície da pipa seja a maior possível.
x

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
O ponto O indica a posição da nova antena, e sua região de 1y
4
cobertura será um círculo cuja circunferência tangenciará ex-
ternamente as circunferências das áreas de cobertura menores.
3
Com a instalação da nova antena, a medida da área de cober- y
4
tura, em quilômetros quadrados, foi ampliada em
a) 8p
b) 12p
c) 16p A pipa de maior área que pode ser construída, nessas condi-
d) 32p ções, possui área igual a
MATEMÁTICA

e) 64p a) 350 cm2


b) 400 cm2
4 (Enem) Para decorar a fachada de um edifício, um arquiteto c) 450 cm2
ENEM d) 500 cm2
C-2
projetou a colocação de vitrais compostos de quadrados de
H-8 e) 550 cm2
lado medindo 1 m, conforme a figura a seguir.

285
6 (Enem) O proprietário de um parque aquático deseja cons- 9 (Enem) A loja Telas & Molduras cobra 20 reais por metro qua-
ENEM ENEM
C-2
truir uma piscina em suas dependências. A figura representa C-2
drado de tela, 15 reais por metro linear de moldura, mais uma
H-8 a vista superior dessa piscina, que é formada por três setores H-7
taxa fixa de entrega de 10 reais.
circulares idênticos, com ângulo central igual a 60°. O raio R
Uma artista plástica precisa encomendar telas e moldu-
deve ser um número natural.
ras a essa loja, suficientes para 8 quadros retangulares
(25 cm 3 50 cm). Em seguida, fez uma segunda encomenda,
mas agora para 8 quadros retangulares (50 cm 3 100 cm).
60¡ R O valor da segunda encomenda será
a) o dobro do valor da primeira encomenda, porque a altura
e a largura dos quadros dobraram.
b) a metade do valor da primeira encomenda, porque a altu-
ra e a largura dos quadros dobraram.
O parque aquático já conta com uma piscina em formato re- c) igual ao valor da primeira encomenda, porque o custo de
tangular com dimensões 50 m 3 24 m. O proprietário quer entrega será o mesmo.
que a área ocupada pela nova piscina seja menor que a ocu- d) menor do que o valor da primeira encomenda, mas não
pada pela piscina já existente. a metade.
Considere 3,0 como aproximação para p. e) maior do que o valor da primeira encomenda, mas não
O maior valor possível para R, em metros, deverá ser o dobro.
a) 16 b) 28 c) 29 d) 31 e) 49
10 (Fameca-SP) Um produtor de flores adotou o controle bioló-
7 (Enem) Em uma certa cidade, os moradores de um bairro ca- gico e a cada 15 dias coloca 100 ácaros predadores por me-
ENEM
rente de espaços de lazer reivindicam à prefeitura municipal tro quadrado na sua plantação, que é feita na área mostrada
C-2
H-8 a construção de uma praça. A prefeitura concorda com a so- na figura.
licitação e afirma que irá construí-la em formato retangular
devido às características técnicas do terreno. Restrições de
20 m
natureza orçamentária impõem que sejam gastos, no máxi-
mo, 180 m de tela para cercar a praça.
A prefeitura apresenta aos moradores desse bairro as medi-
das dos terrenos disponíveis para a construção da praça:
• Terreno 1: 55 m por 45 m

40
m
• Terreno 2: 55 m por 55 m
• Terreno 3: 60 m por 30 m 60°
• Terreno 4: 70 m por 20 m
2x x
• Terreno 5: 95 m por 85 m
Para optar pelo terreno de maior área, que atenda às restri- Se esse produtor fizer 5 aplicações até a colheita, o número
ções impostas pela prefeitura, os moradores deverão esco- total de ácaros predadores colocados será igual a
lher o terreno (Dado: 3 5 1,7.)
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
a) 1,25 ? 106
8 (Ibmec-SP) O círculo claro da figura, de raio 2R, está inscrito b) 1,25 ? 107
no losango ABCD. Os dois círculos escuros, ambos de raio R, c) 1,25 ? 108
são tangentes a dois lados do losango e ao círculo claro. d) 2,8 ? 106
e) 2,8 ? 107
B

A C
PARA CASA

1 (Enem) O governo cedeu terrenos para que famílias cons-


ENEM
D truíssem suas residências com a condição de que no mínimo
C-2
H-7
Assim, a área do losango ABCD é igual a 94% da área do terreno fosse mantida como área de preser-
e) 24R2 vação ambiental. Ao receber o terreno retangular ABCD, em
a) 18 2R2 c) 12 3R2
b) 24 2R2 d) 18 3R2 que AB 5 BC , Antônio demarcou uma área quadrada no vér-
2

286
tice A, para a construção de sua residência, de acordo com o
desenho, no qual AE 5 AB é lado do quadrado. 580 cm 580 cm
5
B C
600 cm 360 cm 360 cm 600 cm

Esquema I: área restritiva antes de 2010.

A E D
Visando atender as orientações do Comitê Central da Fede-
Nesse caso, a área definida por Antônio atingiria exatamente ração Internacional de Basquete (Fiba) em 2010, que unificou
o limite determinado pela condição se ele: as marcações das diversas ligas, foi prevista uma modificação
a) duplicasse a medida do lado do quadrado. nos garrafões das quadras, que passariam a ser retângulos,
b) triplicasse a medida do lado do quadrado. como mostra o Esquema II.
c) triplicasse a área do quadrado.
d) ampliasse a medida do lado do quadrado em 4%.
580 cm 580 cm
e) ampliasse a área do quadrado em 4%.

2 (Mack-SP) O retângulo inscrito no triângulo isósceles ABC da 490 cm 490 cm


figura a seguir tem área máxima.
A

Esquema II: área restritiva a partir de 2010.

M N Após executadas as modificações previstas, houve uma alte-


8 ração na área ocupada por cada garrafão, que corresponde
a um(a)
a) aumento de 5 800 cm2.

CADERNO DE ATIVIDADES
b) aumento de 75 400 cm2.
c) aumento de 214 600 cm2.
C d) diminuição de 63 800 cm2.
B
e) diminuição de 272 600 cm2.
6

Então, a área do triângulo assinalado AMN é 5 (Enem) Uma metalúrgica recebeu uma encomenda para fa-
ENEM
a) 4 b) 6 c) 8 d) 12 e) 16 C-2
bricar, em grande quantidade, uma peça com o formato de
H-8
um prisma reto com base triangular, cujas dimensões da base
3 (Enem) O tampo de vidro de uma mesa quebrou-se e deverá são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. Tal peça deve ser
ENEM
C-2
ser substituído por outro que tenha a forma de círculo. O su- vazada de tal maneira que a perfuração na forma de um cilin-

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
H-8 porte de apoio da mesa tem o formato de um prisma reto, de dro circular reto seja tangente às suas faces laterais, conforme
base em forma de triângulo equilátero com lados medindo mostra a figura.
30 cm. Uma loja comercializa cinco tipos de tampos de vi-
dro circulares com cortes já padronizados, cujos raios medem 8c
cm

m
18 cm, 26 cm, 30 cm, 35 cm e 60 cm. O proprietário da mesa
6

deseja adquirir nessa loja o tampo de menor diâmetro que


seja suficiente para cobrir a base superior do suporte da mesa.
Considere 1,7 como aproximação para 3.
O tampo a ser escolhido será aquele cujo raio, em centíme-
tros, é igual a
MATEMÁTICA

a) 18 b) 26 c) 30 d) 35 e) 60 10 cm

4 (Enem) O esquema I mostra a configuração de uma quadra O raio da perfuração da peça é igual a
ENEM
de basquete. Os trapézios em cinza-escuro, chamados de a) 1 cm. c) 3 cm. e) 5 cm.
C-2
H-8 garrafões, correspondem a áreas restritivas. b) 2 cm. d) 4 cm.

287
6 (ESPM-SP) A figura abaixo representa uma área quadrada, no No tangram cortado na figura, considere que a medida do
jardim de uma residência. Nessa área, as regiões sombreadas lado do quadrado ABCD é 6. Nessas condições, a área do qua-
são formadas por quatro triângulos cujos lados menores me- drado OPQR é
dem 3 m e 4 m, onde será plantada grama. Na parte branca, a) 7
será colocado um piso de cerâmica. b) 6

c) 11
2
d) 5
e) 9
2

8 (Fatec-SP) A pintura, a seguir, de Kazimir Malevich, tem


como título Retângulo preto, Triângulo azul e é um exemplo
do abstracionismo geométrico do início do século XX, co-
nhecido na Rússia como Suprematismo.

O proprietário vai ao comércio comprar esses dois produtos


e, perguntado sobre a quantidade de cada um, responde:
a) 24 m2 de grama e 25 m2 de cerâmica.
b) 24 m2 de grama e 24 m2 de cerâmica.
c) 49 m2 de grama e 25 m2 de cerâmica.
d) 49 m2 de grama e 24 m2 de cerâmica.
e) 50 m2 de grama e 26 m2 de cerâmica.

7 (Fatec-SP) O tangram é um quebra-cabeça composto por


um quadrado dividido em sete peças: cinco triângulos re-
tângulos, um quadrado e um paralelogramo. Utilizando to-
das as peças, podem-se formar milhares de figuras de modo
que as peças devem se tocar, mas não podem se sobrepor.
Para a obtenção das peças do tangram, deve-se, no quadrado
ABCD,
• traçar a diagonal BD e marcar o seu ponto médio O;
• marcar os pontos médios, P de BO e T de OD;
• marcar os pontos médios, Q de BC e S de DC;
• traçar o segmento QS e marcar o seu ponto médio R;
• traçar os segmentos PQ, AR e RT. Considere que as três informações a seguir são verdadeiras:
A D • O “Triângulo azul” é equilátero, com lados medindo 32 cm.
• O “Retângulo preto” tem dimensões de 30 cm 3 60 cm.
T • Um dos lados do “Retângulo preto” intercepta os pontos
médios de dois lados do “Triângulo azul”.
É correto afirmar que a área da pintura ocupada pela com-
O
S posição das figuras “Retângulo preto” e “Triângulo azul” é, em
cm2, igual a
a) 1800 1 64 3
P
b) 1800 1 128 3
R
c) 1800 1 192 3
d) 1800 1 512 3
B C
Q e) 1800 1 1024 3

288
CAPÍTULO

5 Resolução de triângulos quaisquer

3 (Vunesp-SP)
EM CLASSE No dia 11 de março de 2011, o Japão foi sacudido
por terremoto com intensidade de 8,9 na Escala Richter,
1 (Unisc-RS) Os irmãos André, Paulo e Vitor moram em casas com o epicentro no oceano Pacífico, a 360 km de Tóquio,
localizadas na mesma fazenda. Sabe-se que a casa de André seguido de tsunami. A cidade de Sendai, a 320 km a
dista 500 m da casa de Paulo e 800 m da casa de Vitor, e que nordeste de Tóquio, foi atingida pela primeira onda do
o ângulo formado entre essas direções é 60°. tsunami após 13 minutos.
O Estado de S. Paulo, 13 mar. 2011. Adaptado.
Observando, no esquema abaixo, a planta da situação apre-
N
sentada, pode-se concluir que a distância entre a casa de Pau-
lo e a casa de Vitor é de 0 120

km

500 m Mar do Japão


(Mar do Leste) Epicentro
André 60º Paulo
Sendai
80
0m

320 km
360 km
a
Vitor
JAPÃO
OCEANO
a) 600 m. d) 900 m. Tóquio
PACÍFICO

CADERNO DE ATIVIDADES
b) 700 m. e) 1 300 m.
c) 800 m. Baseando-se nos dados fornecidos e sabendo que cos a . 0,934,
onde a é o ângulo Epicentro-Tóquio-Sendai, e que
2 (Unicamp-SP) Um topógrafo deseja calcular a distância entre 28 ? 32 ? 93,4 . 215, a velocidade média, em km/h, com que a
pontos situados à margem de um riacho, como mostra a figu-
1a onda do tsunami atingiu até a cidade de Sendai foi de
ra a seguir. O topógrafo determinou as distâncias mostradas
a) 10 b) 50 c) 100 d) 250 e) 600
na figura, bem como os ângulos especificados na tabela abai-
xo, obtidos com a ajuda de um teodolito. 4 (UFRN) Dois garotos estavam conversando ao lado de uma
piscina, nas posições A e B, como ilustra a figura abaixo. O
B
garoto que estava na posição A observou que o ângulo BÂC

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A Visada Ângulo era de 90° e que as distâncias BD e AD eram de 1 m e 2 m,
p respectivamente.
AĈB 6
m

Riacho Sabendo que o garoto da posição B gostava de estudar geo-


15

p metria, o da posição A desafiou-o a dizer qual era a largura


BĈD 3
p da piscina.
C 10 m
AB̂C 6 B D C
D

A distância, em metros, entre A e B é


a) 2 3
A
MATEMÁTICA

b) 3 3
c) 4 3
d) 5 3
e) 6 3

289
A resposta correta do garoto da posição B deveria ser Considerando que o raio da Terra também mede 6 400 km e
a) 4 m
que o ponto C da figura seja tal que cos u 5 3 , então a dis-
b) 5 m 4
c) 3 m tância d, em km, entre o ponto C e o satélite é
d) 2 m a) 1200 2 d) 6 400 2
e) 1 m
b) 2400 2 e) 7200 2
5 (UFG-GO) O para-brisa frontal de um carro tem formato pla- c) 3000 2
no retangular, medindo 1,41 m de comprimento por 1 m de
altura. Os limpadores de para-brisa desse carro funcionam no 7 (Cefet-MG) Um grupo de escoteiros pretende escalar uma
sistema oposto, ou seja, contêm duas palhetas idênticas, fixa- montanha até o topo, representado na figura abaixo pelo
das nos cantos inferiores do para-brisa, como mostra a figura. ponto D, visto sob os ângulos de 40° do acampamento B e de
1,41 m 60° do acampamento A.
D

1m A 60°
u

160 m

30° 40°
B C
Ao serem acionadas, as palhetas fazem um movimento em
sentido circular para limpar o vidro. Considere que as pon- Considerando que o percurso de 160 m entre A e B é realizado
tas das palhetas ficam rentes uma da outra ao passarem pelo segundo um ângulo de 30° em relação à base da montanha,
ponto A, em que o menor ângulo formado entre as palhetas então a distância entre B e D, em m, é de, aproximadamente,
é u, tal que cos u 5 20,125. Dado: sen 20° 5 0,342.
Tendo em vista estes dados, o tamanho da palheta é, em a) 190.
metros, b) 234.
a) 0,80 c) 260.
b) 0,94 d) 320.
c) 1,00 e) 380.
d) 1,08 8 (ESPM-SP) Um poste de energia elétrica com 12 m de com-
e) 1,41 primento sofreu uma inclinação de 12° em relação à vertical,
6 (Unicamp-SP – Adaptada) Um satélite orbita a 6 400 km da ficando ameaçado de cair. Para corrigir sua inclinação, foi
amarrado um cabo de aço a 1 m do seu topo, que será tra-
superfície da Terra. A figura abaixo representa uma seção pla-
cionado por um guincho situado a 11 m de sua base, como
na que inclui o satélite, o centro da Terra e o arco de circunfe-
mostra a figura.
rência AB. Nos pontos desse arco o sinal do satélite pode ser
captado. (use cos 39° 5 0,777) 1m

SatŽlite
6 400 km

12 m
d
C

11 m
A B
u
km
00 O comprimento inicial desse cabo é de aproximadamente:
64
a) 17 m
b) 19 m
c) 21 m
Terra
d) 23 m
e) 26 m

290
9 (Unioeste-PR – Adaptada) A figura a seguir mostra a locali- C
Dado: 3 5 1,7
zação de 3 fontes de som (A, B e C). Considere as seguintes
informações: 1) o som emitido pela fonte A pode ser captado
0,8 km
por um determinado aparelho desde que ele se encontre a
150°
uma distância máxima de 250 m de A; 2) os sons emitidos
B
pelas fontes B e C podem ser captados pelo mesmo aparelho A 1 km
em uma região circular em torno da respectiva fonte; 3) há
apenas um ponto em que o aparelho pode captar os sons de Quantos quilômetros ela terá caminhado, se percorrer todo
A e de B, um ponto em que ele pode captar os sons de A e de o trajeto?
C e um ponto em que ele pode captar os sons de B e de C. a) 2,29
b) 2,33
C c) 3,16
d) 3,50
e) 4,80

3 (UFTM-MG) Na figura estão posicionadas as cidades vizinhas


A, B e C, que são ligadas por estradas em linha reta. Sabe-se
B A
que, seguindo por essas estradas, a distância entre A e C é de
Sabendo que AB mede 650 m e que AC mede 350 m, pode-se 24 km, e entre A e B é de 36 km.
afirmar que BC mede C
a) 500 m.
b) 350 m.
c) 250 m.
d) 400 m. 120°
e) 100 m.
A B

Nesse caso, pode-se concluir que a distância, em km, entre B


PARA CASA e C é igual a
a) 8 7 d) 20 15

CADERNO DE ATIVIDADES
b) 12 19 e) 20 13
1 (Vunesp-SP – Adaptada) Dois terrenos, T1 e T2, têm frentes
para a rua R e fundos para a rua S, como mostra a figura. O c) 12 23
lado BC do terreno T1 mede 30 m e é paralelo ao lado DE do 4 (UFSM-RS) A figura a seguir apresenta o delta do rio Jacuí, si-
terreno T2. A frente AC do terreno T1 mede 50 m e o fundo BD tuado na região metropolitana de Porto Alegre. Nele se en-
do terreno T2 mede 35 m. Ao lado do terreno T2‚ há um outro contra o parque estadual Delta do Jacuí, importante parque
terreno, T3, com frente para a rua Z, na forma de um setor cir- de preservação ambiental. Sua proximidade com a região
cular de centro E e raio ED. metropolitana torna-o suscetível aos impactos ambientais
causados pela atividade humana.
D
35

REPRODU‚ÌO/UFSM 2011
Rua S

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Rua Z B

T3 T2 T1
30
120
50
F E C A
Rua R

A medida do lado DE do terreno T2 é


a) 50 b) 45 c) 38 d) 33 e) 28

2 (UFSM-RS) A caminhada é uma das atividades físicas que,


MATEMÁTICA

quando realizada com frequência, torna-se eficaz na preven-


ção de doenças crônicas e na melhora da qualidade de vida.
Para a prática de uma caminhada, uma pessoa sai do ponto
A, passa pelos pontos B e C e retorna ao ponto A, conforme A distância do ponto B ao ponto C é de 8  km, o ângulo Â
trajeto indicado na figura. mede 45° e o ângulo Ĉ mede 75°. Uma maneira de estimar

291
quanto do Delta do Jacuí está sob a influência do meio urba- B
no é dada pela distância do ponto A ao ponto C.
Essa distância, em km, é h

a) 8 6 d) 8 2 1 3 30º
D
3
30º 105º
b) 2 6 e) 8( 2 1 3 ) A
3 50 m
c) 4 6 C

5 (Vunesp-SP) Uma pessoa se encontra no ponto A de uma


planície, às margens de um rio, e vê, do outro lado do rio, o
topo do mastro de uma bandeira, ponto B. Com o objetivo de A altura h, em metros, do mastro da bandeira é
determinar a altura h do mastro, ela anda, em linha reta, 50 m
a) 12,5 d) 25 2
para a direita do ponto em que se encontrava e marca o ponto
C. Sendo D o pé do mastro, avalia que os ângulos BÂC e BĈD b) 12,5 2 e) 35
valem 30°, e o ângulo AĈB vale 105°, como mostra a figura. c) 25

CAPÍTULO

6 Conceitos trigonométricos básicos

Então, as medidas de a e b são, respectivamente,


EM CLASSE
a) p e 3p c) p e p e) 3p e p
8 8 4 4 8 8
1 (Vunesp-SP) O planeta Terra descreve seu movimento de b) p e p d) p e p
6 3 3 6
translação em uma órbita aproximadamente circular em tor-
no do Sol. Considerando o dia terrestre com 24 horas, o ano 3 (Uepa) Em Belém, George costuma levar Thales, seu filho,
com 365 dias e a distância da Terra ao Sol aproximadamente à praça. Certo dia, ao observar Thales brincar no balanço,
150 380 ? 103 km, a velocidade média, em quilômetros por George, que é professor de Matemática, resolveu calcular a
hora, com que a Terra gira em torno do Sol, é medida do comprimento do arco (AB) formado pela traje-
Use: p 5 3. tória do balanço no momento em que descrevia um movi-
a) 102 000 mento pendular.
b) 102 500
O
c) 102 700
d) 103 000
30¡
e) 104 200
3m
2 (Fuvest-SP) Sabe-se que x 5 1 é raiz da equação
(cos2 a )x 2 2 ( 4cos a sen b )x 1 3 sen b, sendo a e b os
2
ângulos agudos indicados no triângulo retângulo da figura A B
abaixo.
a Considerando que o ângulo (AÔB) tenha sido de 30°, que a
medida da corrente que sustenta o balanço era de 3 m e que
o valor atribuído p foi de 3,14, então o comprimento de AB
calculado foi
a) 1,35 m c) 1,89 m e) 2,31 m
b
b) 1,57 m d) 2,15 m

292
4 (Enem) As cidades de Quito e Cingapura encontram-se próxi- c) d e) d
ENEM
C-2
mas à linha do Equador e em pontos diametralmente opos-
H-8
tos no globo terrestre.
Considerando o raio da Terra igual a 6 370 km, pode-se afir-
t t
mar que um avião saindo de Quito, voando em média a
d) d
800 km/h, descontando-se as paradas de escala, chega a
Cingapura em aproximadamente:
a) 16 h c) 25 h e) 36 h
b) 20 h d) 32 h t

5 (Uece) Para realizar os cálculos de um determinado expe-


rimento, um estudante necessita descrever a posição dos 7 (Ufal) Considere que:
ponteiros de um relógio. Sabendo-se que o experimento se • Os raios de sol incidem paralelamente sobre a Terra.
iniciará às três horas da tarde, é correto afirmar que a equa- • O planeta Terra é uma esfera cuja linha do equador tem
ção que descreve a medida (em graus) do ângulo que o pon- 40 000 km de perímetro.
teiro das horas forma com o semieixo vertical positivo (que Na figura a seguir são representados os raios solares incidindo
aponta na direção do número 12 do relógio) em função do nos pontos P e Q da linha do equador do planeta Terra e são
tempo decorrido (em minutos), contado a partir de três ho- indicadas as medidas dos ângulos que esses raios formam
ras da tarde, é com as normais à superfície terrestre nesses pontos.

12 76º Q
11 1
10 2
u(t) Raios de sol paralelos
9 3
P
8 4 23º

7 5
6

CADERNO DE ATIVIDADES
O comprimento do arco PQ, que corresponde à menor dis-
a) u(t) 5 3 1 30t tância de P a Q, em quilômetros, é de
b) u( t) 5 90 1 1 t a) 11 000 c) 10 666 e) 9 000
2
b) 10 880 d) 10 444
c) u( t) 5 3 1 1 t
30
d) u(t) 5 90 2 30t
e) u( t) 5 30 1 1 t PARA CASA
2
6 (Obmep) Uma formiguinha parte do centro de um círculo e
percorre uma só vez, com velocidade constante, o trajeto ilus- 1 (Vunesp-SP) Em um jogo eletrônico, o “monstro” tem a forma

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
trado na figura. de um setor circular de raio 1 cm, como mostra a figura. A
parte que falta no círculo é a boca do “monstro”, e o ângulo de
abertura mede 1 radiano.

m
1c
1 rad

Qual dos gráficos a seguir apresenta a distância d da formi-


guinha ao centro do círculo em função do tempo t?
MATEMÁTICA

a) d b) d
O perímetro do “monstro”, em cm, é:
a) p 2 1. d) p 1 1.
b) 2p 2 1. e) 2p.
t t c) 2p 1 1.

293
2 (PUC-RS – Adaptada) Para representar os harmônicos emi-
tidos pelos sons dos instrumentos da orquestra, usam-se
funções trigonométricas. u B
Painel
A expressão 2 sen x 1 2 cos x 2 5 envolve estas funções e,
2 2
3m

para p , x , 3 p , seu valor é y


2 Ajustador
hidráulico
a) 27 c) 21 e) 3p 2 5 u u
b) 23 d) 2p 2 5
A C
x
3 (Unifesp – Adaptada) Com base na figura, que representa o cír-
culo trigonométrico e os eixos da tangente e da cotangente,
O valor de y (em metros) em função de u é:
y
a) y 5 3sen u
C b) y 5 3sen u 1 3
1 A B c) y 5 3tg u
d) y 5 3cos u
a e) impossível de ser determinado

1
x 5 (Insper-SP – Adaptada) O professor de Matemática de Artur e
Bia pediu aos alunos que colocassem suas calculadoras cien-
tíficas no modo “radianos” e calculassem o valor de sen p . To-
2
mando um valor aproximado, Artur digitou em sua calculadora

a área do triângulo ABC, para a 5 p , é:


o número 1,6 e, em seguida, calculou o seu seno, encontrando
3 o valor A. Já Bia calculou o seno de 1,5, obtendo o valor B.

a) 2 3 . c) 2 3 2 2 . e) 2 3 2 7 . Considerando que p vale aproximadamente 1,5708, a orde-


2
3 3 3 nação dos valores de A, B e sen p é
2
b) 2 3 2 1. d) 2 3 2 3 . a) sen p , A , B. d) B , sen p , A.
3 3 2 2
4 (Faap-SP) A figura a seguir mostra um painel solar de 3 metros
de largura equipado com um ajustador hidráulico. À medida b) A , sen p , B. e) B , A , sen p .
2 2
que o Sol se eleva, o painel é ajustado automaticamente de
modo que os raios do sol incidam perpendicularmente nele. c) A , B , sen p .
2

CAPÍTULO

7 Transformações trigonométricas

P1
EM CLASSE

1 (Fuvest-SP – Adaptada) Um guindaste, instalado em um terre-


no plano, tem dois braços articulados que se movem em um P2

plano vertical, perpendicular ao plano do chão. Na figura, os


pontos O, P1 e P2 representam, respectivamente, a articulação O Q
de um dos braços com a base, a articulação dos dois braços e
a extremidade livre do guindaste.

294
O braço OP1 tem comprimento 6 e o braço P1 P2 tem compri- Se OPA 5 30°, POA 5 30°, APB 5 45° e OP 5 (3 1 3) km, então
mento 2. Num dado momento, a altura de P2 é 2, P2 está a uma o comprimento AB, em hectômetros, vale
altura menor do que P1 e a distância de O a P2 é 2 10. a) 35 b) 30 c) 28. d) 25. e) 20.
Se Q é o pé da perpendicular de P2 ao plano do chão, então o 5 (Ufes) Uma pessoa, quando situada a 300 metros de uma tor-
seno do ângulo P1ÔQ entre o braço OP1 e o plano do chão vale re, avista o topo da torre sob um ângulo a em relação à ho-
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 3 rizontal. Quando está a 100 metros da torre, ela avista o topo
5 5 5 5 4 sob um ângulo 2a.
2 (UFG-GO – Adaptada) Um ponto P, interno a um ângulo cuja O nível dos olhos dessa pessoa está a 1,6 metro da horizontal
medida é 45°, dista 2 cm de um dos lados do ângulo e 4 cm em que está situada a base da torre, como ilustrado.
do vértice do ângulo.
Então, a distância desse ponto ao outro lado do ângulo é
a) 62 2 d) 52 3
b) 52 2 e) 62 3
100 m 2a a
c) 32 2 1,6 m

300 m
3 (Unicamp-SP – Adaptada) Um recipiente cúbico de aresta a e
sem tampa, apoiado em um plano horizontal, contém água Dessa forma, a altura da torre, em metros, é de

até a altura 3 a. Inclina-se lentamente o cubo, girando-o em a) 100 3 1 1,6 d) 25 3 11,6


4
b) 75 3 1 1,6 e) 15 3 1 1,6
um ângulo u em torno de uma das arestas da base, como está
representado na figura abaixo. c) 50 3 1 1,6

PARA CASA

1 (Ufscar-SP – Adaptada) Suponha que o planeta Terra seja uma

CADERNO DE ATIVIDADES
u esfera de centro C e raio R. Na figura, está representado o planeta
Terra e uma nave espacial N. A fração visível da superfície da Terra
Tomando o instante em que a inclinação é tal que por um astronauta na nave N é dada em função do ângulo u,
tg θ 5 1 , com 0 , u , p , o valor numérico da expressão
4 2 mostrado na figura, pela expressão f ( u ) 5 1 2 sen u .
2
cos 2u 2 sen 2u é:
A
a) 1 c) 7 e) 15
17 17 17
5 12 R
b) d)
17 17
u
4 (UFPE – Adaptada) Na ilustração abaixo, a casa situada no

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
C N
d
ponto B deve ser ligada com um cabo subterrâneo de ener-
gia elétrica, saindo do ponto A. Para calcular a distância AB,
são medidos a distância e os ângulos a partir de dois pon-
tos O e P, situados na margem oposta do rio, sendo O, A e B
colineares. B

Se um astronauta numa nave, a uma distância d da Terra, avis-


O
ta a superfície do planeta com ângulo u 5 15°, a fração visível
A
da superfície da Terra pelo astronauta é
B
Use as aproximações 2 5 1, 4 e 6 5 2, 4.
MATEMÁTICA

a) 1 . c) 3 . e) 7 .
8 8 8
P b) 2 . d) 5 .
8 8

295
2 (FGV-SP – Adaptada) Um estudante tinha de calcular a área do 3 (Unicamp-SP – Adaptada) Uma ponte levadiça, com 50 me-
triângulo ABC, mas um pedaço da folha do caderno rasgou-se. tros de comprimento, estende-se sobre um rio. Para dar pas-
Ele, então, traçou o segmento A'C' paralelo a AC, a altura C'H sagem a algumas embarcações, pode-se abrir a ponte a partir
do triângulo A'BC' e, com uma régua, obteve estas medidas: de seu centro, criando um vão AB, conforme mostra a figura
C'H 5 1,2 cm, A'B 5 1,4 cm e AB 5 4,2 cm. abaixo. Considerando que os pontos A e B têm alturas iguais,
não importando a posição da ponte.

AB

A B
C'

a a

rio
A A' H B

50 m

Se a 5 75°, então AB, em metros, mede


Com a régua, ele mediu também o lado A'C' e obteve
A'C' 5 1,5 cm. Se as medidas em graus dos ângulos agu- (
a) 50 2 25 ? 6 2 2
4 )
dos $A e$
B são respectivamente a e b, então o valor de
sen (a 2 b) é b) 50 2 25 ?
2 ( 62 2 )
a) 214 d) 2 47
65 65 c) 50 2 25 ?
4 ( 62 3 )
b) 216 e) 2 52
65 65 d) 50 2 25 ?
2 ( 62 3 )
c) 2 23
65 e) 50 2 25 ? ( 62 2 )

CAPÍTULO

8 Funções trigonométricas

Quais devem ser os valores de A e de B para que o pedido dos


EM CLASSE funcionários seja atendido?
a) A 5 18 e B 5 8 d) A 5 26 e B 5 28
1 (Enem) Um técnico precisa consertar o termostato do apa- b) A 5 22 e B 5 24 e) A 5 26 e B 5 8
ENEM
relho de ar-condicionado de um escritório, que está desre- c) A 5 22 e B 5 4
C-5
H-22 gulado. A temperatura T, em graus Celsius, no escritório, va-
2 (Vunesp-SP) Em situação normal, observa-se que os suces-
(
ria de acordo com a função T(h) 5 A 1 Bsen p (h 2 12) ,
12 ) sivos períodos de aspiração e expiração de ar dos pulmões
sendo h o tempo, medido em horas, a partir da meia-noite em um indivíduo são iguais em tempo, bem como na
(0 , h , 24) e A e B os parâmetros que o técnico precisa quantidade de ar inalada e expelida. A velocidade de aspi-
regular. Os funcionários do escritório pediram que a tempe- ração e expiração de ar dos pulmões de um indivíduo está
ratura máxima fosse 26 °C, a mínima 18 °C, e que durante a representada pela curva do gráfico, considerando apenas
tarde a temperatura fosse menor do que durante a manhã. um ciclo do processo.

296
V (L/s) 5 Uma gráfica que confeccionou material de campanha deter-
mina o custo unitário de um de seus produtos, em reais, de
( )
acordo com a lei C( t) 5 320 1 100sen pt , com t medido
2
em horas de trabalho.
L (s)
Assim, os custos máximo e mínimo desse produto respecti-
vamente, são?
a) 520 e 220 d) 200 e 80
Aspiração Expiração b) 420 e 320 e) 120 e 80
c) 420 e 220
Sabendo-se que, em uma pessoa em estado de repouso,
um ciclo de aspiração e expiração completo ocorre a cada
5 segundos e que a taxa máxima de inalação e exalação, em
módulo, é 0,6 L/s, a expressão da função cujo gráfico mais se PARA CASA
aproxima da curva representada na figura é

5 ( )
a) V( t) 5 2 p sen 3 t
5 ( )
d) V( t) 5 0,6sen 2 p t
5
1 (Uece) Um fabricante produz telhas senoidais como a da figu-
ra abaixo.

b) V( t) 5 3 sen ( 5 t) e) V( t) 5 5 sen (0,6t)


5 2p 2p

c) V( t) 5 0,6cos ( 2 p t)
5

Para a criação do molde da telha a ser fabricada, é necessário


3 (Enem) Um satélite de telecomunicações, t minutos após ter fornecer a função cujo gráfico será a curva geratriz da telha.
ENEM
atingido sua órbita, está a r quilômetros de distância do cen-
C-5
H-22
A telha padrão produzida pelo fabricante possui por curva
tro da Terra. Quando r assume seus valores máximo e mínimo,
geratriz o gráfico da função y 5 sen x, conforme gráfico.
diz-se que o satélite atingiu o apogeu e o perigeu, respectiva-
mente. Suponha que, para esse satélite, o valor de r em fun-
3
ção de t seja dado por r( t) 5 5865 . 2
1 1 0,15 ? cos (0,06t)

CADERNO DE ATIVIDADES
1
Um cientista monitora o movimento desse satélite para con-
0
trolar o seu afastamento do centro da Terra. Para isso, ele pre- p 2p 3p 4p
21
cisa calcular a soma dos valores de r, no apogeu e no perigeu, 22
representada por S. 23
O cientista deveria concluir que, periodicamente, S atinge o
valor de Um cliente solicitou então a produção de telhas que fossem
a) 12 765 km d) 10 965 km duas vezes “mais sanfonadas” e que tivessem o triplo da altura
b) 12 000 km e) 5 865 km da telha padrão, como na figura abaixo.
c) 11 730 km
3

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2
4 (Ufes) Considere que V(t), volume de ar nos pulmões de um 1
ser humano adulto, em litros, varia no mínimo 2 litros e no 0 p 2p 3p 4p
máximo 4 litros, sendo t a variável tempo, em segundos. 21
22
Entre as funções abaixo, a que melhor descreve V(t) é 23

( )
a) 2 1 2sen p t
3 A curva geratriz dessa nova telha será então o gráfico da função

b) 4 1 2sen ( p t)
a) y 5 3sen x
2 ()
3
b) y 5 3sen 2x
c) 5 1 3sen ( p t)
MATEMÁTICA

3
c) y 5 2sen x ()
d) 1 1 3sen ( p t)
2
3 d) y 5 1 sen x
3 2 ()
e) 3 1 sen ( p t)
3 e) y 5 2sen 3x

297
2 (UFMS) Em determinada cidade, a concentração diária, em gramas, de partículas de fósforo na atmosfera é medida pela função
( )
C( t) 5 3 1 2sen p t , em que t é a quantidade de horas para fazer essa medição.
6
O tempo mínimo, em horas, necessário para fazer uma medição que registrou 4 gramas de fósforo é de
a) 1 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
2
3 (UFPB) Um especialista, ao estudar a influência da variação da altura das marés na vida de várias espécies em certo manguezal, con-
cluiu que a altura A das marés, dada em metros, em um espaço de tempo não muito grande, poderia ser modelada de acordo com a
função: A( t) 5 1,6 2 1, 4sen p t .
6 ( )
Nessa função, a variável t representa o tempo decorrido, em horas, a partir da meia-noite de certo dia. Nesse contexto, conclui-se que
a função A, no intervalo [0, 12], está representada pelo gráfico
a) A(m) d) A(m)

3 3

1,6 1,6

0,2 0,2
0 3 6 9 12 t(h) 0 3 6 9 12 t(h)

b) A(m) e) A(m)

3 3

1,6 1,6

0,2 0,2
0 3 6 9 12 t(h) 0 3 6 9 12 t(h)

c) A(m)

1,6

0,2

0 3 6 9 12 t(h)

4 (Enem)
ENEM
C-5 Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), produtos sazonais são aqueles que apresentam ciclos bem
H-22
definidos de produção e preço. Resumidamente, existem épocas do ano em que a sua disponibilidade nos mercados varejistas
ora é escassa, com preços elevados, ora é abundante, com preços mais baixos, o que ocorre no mês de produção máxima da
safra. A partir de uma série histórica, observou-se que o preço P, em reais, do quilograma de um certo produto sazonal pode
(6)
ser descrito pela função P(x) 5 8 1 5cos px , onde x representa o mês do ano, sendo x 5 1 associado ao mês de janeiro,
x 5 2 ao mês de fevereiro, e assim sucessivamente, até x 5 12 associado ao mês de dezembro.
Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

Na safra, o mês de produção máxima desse produto é


a) janeiro. b) abril. c) junho. d) julho. e) outubro.

298
CAPÍTULO

9 Relações trigonométricas

4 (Unioeste-PR) Resolvendo-se a inequação


EM CLASSE 1 2 sen2 x < 1 , para os possíveis valores de x em
cotg x ? sen x 2
1 (UFPI) Seja a um número real satisfazendo 0 , a , p e 0, p  , obtém-se como solução
2  2
tg a 5 2 .
Então, a) p < x < p d) p < x , p
3 2 3 2
a) cossec a é um número racional.
b) p < x < 3p e) p , x < p
b) cos a 1 sen a 5 1 2 2 2 . 3 2 3 2
3
c) sen a 1 cos a 5 1. c) p < x < 2 p
d) sec a 5 3. 3
e) sen a 5 1. 5 (Uece) Uma partícula inicia um movimento oscilatório har-
2 (Uerj – Adaptada) O preço dos produtos agrícolas oscila de mônico ao longo de um eixo ordenado, de amplitude igual a
acordo com a safra de cada um: mais baixo no período da 5 unidades e centrado na origem, de modo que a sua posição
colheita, mais alto na entressafra. Suponha que o preço apro- pode ser descrita, em função do tempo em segundos, pela
ximado P, em reais, do quilograma de tomates seja dado pela função f(t) 5 5cos t.
Ao mesmo tempo, uma outra partícula inicia um movimento
( )
função P( t) 5 0,8 ? sen  2 p ? ( t 2 101) 1 2,7, na qual t é
 360  também harmônico, centrado em 3, de amplitude igual a 1 e
o
o número de dias contados de 1 de janeiro até 31 de dezem- com o dobro da frequência da primeira partícula, de modo
que sua posição é descrita pela função g(t) 5 cos 2t 1 3.

CADERNO DE ATIVIDADES
bro de determinado ano.
Acerca da posição relativa das duas partículas, afirma-se que
Os valores t para os quais o preço P é igual a R$ 3,10 são
a) 130 e 250. a) elas se chocarão no instante t 5 p s.
3
b) 131 e 251.
c) 142 e 273. b) elas se chocarão no instante t 5 p s.
4
d) 154 e 264.
e) 162 e 265. c) elas se chocarão no instante t 5 p s.
6
3 (UFG-GO – Adaptada) A figura abaixo representa uma quadra re- d) elas se chocarão no instante t 5 3 s.
tangular inscrita num terreno semicircular cujo raio mede 10 m.
e) elas não se chocarão.

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
6 (Ufam) O alcance máximo no lançamento oblíquo de um
V02 ? sen u
corpo é dado pela expressão A 5 , onde V0 e g
g
denotam respectivamente a velocidade inicial do lançamen-
to do corpo e aceleração da gravidade. Um jogador de golfe
lança uma bola com velocidade inicial de 10 m/s obtendo
u
um alcance máximo de 2 2 cos u metros.
Considerando que u é um ângulo do 1o quadrante e a acelera-
Nessas condições, a área da quadra em função do ângulo u é
ção da gravidade igual a 10 m/s2, o ângulo de lançamento u é
MATEMÁTICA

a) 50 ? sen u.
b) 50 ? sen 2u. a) p c) p e) p
2 4 8
c) 100 ? sen u.
d) 100 ? sen 2u. b) p d) p
3 6
e) 150 ? cos u.

299
2 Se x é um arco localizado no segundo quadrante e cos x 5 2 5 ,
PARA CASA 3
então o valor de cos x 1 sen x 1 tg x 1 cotg x 1 sec x 1
1 cosec x é
1 (UFPB) Em determinado trecho do oceano, durante um a) 25,6 c) 23,4 e) 21,7
período de vinte e quatro horas, a profundidade H das on- b) 24,5 d) 22,3
das, medida em metros, variou de acordo com a expres-

2 ( )
são H( t) 5 2 1 3 ? sen pt , onde t > 0 é o tempo, dado
12
3 (FGV-SP – Adaptada) Uma empresa exporta certo produto.
Estima-se que a quantidade exportada Q, expressa em to-
em horas. neladas, para cada mês do ano 2015, seja dada pela função
A altura das ondas nesse trecho não ultrapassou 2,75 m no
horário da(s)
( )
Q( x) 5 40 1 4 ? sen px , em que x 5 1 representa janeiro
6
de 2015, x 5 2 representa fevereiro de 2015, e assim por diante.
a) 0 h às 2 h e das 10 h às 24 h
Os meses em que a exportação será de 38 toneladas são
b) 1 h às 3 h e das 9 h às 23 h
Use: 3 5 7,1 e 2 5 4,1.
c) 2 h às 3 h e das 8 h às 20 h
a) abril e agosto d) julho e novembro
d) 3 h às 5 h e das 7 h às 20 h b) maio e setembro e) agosto e dezembro
e) 4 h às 5 h e das 6 h às 20 h c) junho e outubro

CAPÍTULO

10 Geometria espacial de posição

a) d)
EM CLASSE

1 (Enem) Em Florença, Itália, na Igreja de Santa Croce, é possível


ENEM
C-2
encontrar um portão em que aparecem os anéis de Borro-
H-8 meo. Alguns historiadores acreditavam que os círculos repre-
b) e)
sentavam as três artes: escultura, pintura e arquitetura, pois
elas eram tão próximas quanto inseparáveis.
REPRODU‚ÌO/ENEM 2009

c)

2 (Enem) É comum os artistas plásticos se apropriarem de en-


ENEM
C-2
tes matemáticos para produzirem, por exemplo, formas e
H-8
imagem por meio de manipulações. Um artista plástico, em
Scientific American, ago. 2008.
uma de suas obras, pretende retratar os diversos polígonos
Qual dos esboços a seguir melhor representa os anéis de obtidos pelas intersecções de um plano com uma pirâmide
Borromeo? regular de base quadrada.

300
Segundo a classificação dos polígonos, quais deles são possí- Imagine um plano paralelo à face a do prisma I, mas que pas-
veis de serem obtidos pelo artista plástico? se pelo ponto P pertencente à aresta do poliedro II, indicado
a) Quadrados, apenas. na figura. A interseção desse plano imaginário com a escul-
b) Triângulos e quadrados, apenas. tura contém
c) Triângulos, quadrados e trapézios, apenas. a) dois triângulos congruentes com lados correspondentes
d) Triângulos, quadrados, trapézios e quadriláteros irregula- paralelos.
res, apenas. b) dois retângulos congruentes com lados correspondentes
e) Triângulos, quadrados, trapézios, quadriláteros irregulares paralelos.
e pentágonos, apenas. c) dois trapézios congruentes com lados correspondentes
perpendiculares.
3 (Enem) Um foguete foi lançado do marco zero de uma es-
ENEM
d) dois paralelogramos congruentes com lados correspon-
C-6
tação e após alguns segundos atingiu a posição (6, 6, 7) no
H-25
dentes paralelos.
espaço, conforme mostra a figura. As distâncias são medidas
e) dois quadriláteros congruentes com lados corresponden-
em quilômetros.
tes perpendiculares.
z
5 (Enem) Para confeccionar, em madeira, um cesto de lixo que
ENEM
C-2
comporá o ambiente decorativo de uma sala de aula, um
H-7 marceneiro utilizará, para as faces laterais, retângulos e trapé-
zios isósceles e, para o fundo, um quadrilátero, com os lados
(6, 6, 7) de mesma medida e ângulos retos.
Qual das figuras representa o formato de um cesto que pos-
sui as características estabelecidas?
a) d)

x
(0, 0, 0)

y b) e)

CADERNO DE ATIVIDADES
Considerando que o foguete continuou sua trajetória, mas se
deslocou 2 km para a frente na direção do eixo x, 3 km para
trás na direção do eixo y, e 11 km para a frente, na direção do
eixo z, então o foguete atingiu a posição
c)
a) (17, 3, 9) c) (6, 18, 3) e) (3, 8, 18)
b) (8, 3, 18) d) (4, 9, 24)

4 (Enem)
ENEM
C-2 Suponha que, na escultura do artista Emanoel Araújo,
H-8
mostrada na figura a seguir, todos os prismas numerados
6 (Enem) A figura seguinte ilustra um salão de um clube onde

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
em algarismos romanos são retos, com bases triangulares, ENEM
e que as faces laterais do poliedro II são perpendiculares à C-2
estão destacados os pontos A e B.
H-7
sua própria face superior, que, por sua vez, é um triângu- B
lo congruente ao triângulo base dos prismas. Além disso,
considere que os prismas I e III são perpendiculares ao
prisma IV e ao poliedro II.
REPRODU‚ÌO/ENEM 2009

A
MATEMÁTICA

Nesse salão, o ponto em que chega o sinal da TV a cabo fica


situado em A. A fim de instalar um telão para a transmissão
dos jogos de futebol da Copa do Mundo, esse sinal deverá
ser levado até o ponto B por meio de um cabeamento que
Disponível em: <www.escritosriodearte.com.br>. Acesso em: 28 jul. 2009. seguirá na parte interna da parede e do teto.

301
O menor comprimento que esse cabo deverá ter para ligar os Considere que AC 5 7 BD e que l é a medida de um dos la-
5
pontos A e B poderá ser obtido por meio da seguinte repre- dos da base da bandeja.
sentação no plano l
Qual deve ser o menor valor da razão para que uma ban-
a) B BD
deja tenha capacidade de portar exatamente quatro copos
de uma só vez?
A a) 2 b) 14 c) 4 d) 24 e) 28
5 5 5
8 (Enem)
ENEM
C-2 O globo da morte é uma atração muito usada em cir-
H-8
b) B cos. Ele consiste em uma espécie de jaula em forma de
uma superfície esférica feita de aço, onde motoqueiros
andam com suas motos por dentro. A seguir, tem-se, na
A Figura 1, uma foto de um globo da morte e, na Figura 2,
uma esfera que ilustra um globo da morte.

REPRODU‚ÌO/ENEM 2012
c) B

d) B
Figura 1 Figura 2

Na Figura 2, o ponto A está no plano do chão onde


A está colocado o globo da morte e o segmento AB passa
pelo centro da esfera e é perpendicular ao plano do chão.
Suponha que há um foco de luz direcionado para o chão
colocado no ponto B e que um motoqueiro faça um traje-
e) B to dentro da esfera, percorrendo uma circunferência que
passa pelos pontos A e B.
Disponível em: <www.baixaki.com.br>. Acesso em: 29 fev. 2012.
A
A imagem do trajeto feito pelo motoqueiro no plano do chão
é melhor representada por
a) d)

7 (Enem) Um restaurante utiliza, para servir bebidas, bandejas


ENEM
C-2
com bases quadradas. Todos os copos desse restaurante têm
H-8 o formato representado na figura:

b) e)

A C

c)

B D

302
PARA CASA

1 (Enem) João propôs um desafio a Bruno, seu colega de classe:


ENEM
C-2
ele iria descrever um deslocamento pela pirâmide a seguir e
H-8
Bruno deveria desenhar a projeção desse deslocamento no
plano da base da pirâmide.
E

D A projeção ortogonal, no plano a, do caminho traçado no


globo, pode ser representada por
C a) C d)
A A B≡C
M
B C
e)
A B
O deslocamento descrito por João foi: mova-se pela pirâmi-
de, sempre em linha reta, do ponto A ao ponto E, a seguir do
ponto E ao ponto M, e depois de M a C.
A B
O desenho que Bruno deve fazer é
a) D C d) D C b) C

A B
c) A B≡C
A B A B

CADERNO DE ATIVIDADES
b) C e) C
D D 3 (Enem) Uma família fez uma festa de aniversário e enfeitou o
ENEM
C-2
local da festa com bandeirinhas de papel. Essas bandeirinhas
H-8 foram feitas da seguinte maneira: inicialmente, recortaram as
folhas de papel em forma de quadrado, como mostra a Fi-
gura 1. Em seguida, dobraram as folhas quadradas ao meio
A B A B
sobrepondo os lados BC e AD, de modo que C e D coincidam,
e o mesmo ocorra com A e B, conforme ilustrado na Figura 2.
c) D C Marcaram os pontos médios O e N, dos lados FG e AF, respec-
tivamente, e o ponto M do lado AD, de modo que AM seja

GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
igual a um quarto de AD. A seguir, fizeram cortes sobre as
linhas pontilhadas ao longo da folha dobrada.
D C D G

A B

2 (Enem) A figura representa o globo terrestre e nela estão


ENEM
C-2
marcados os pontos A, B e C. Os pontos A e B estão locali-
H-8
zados sobre um mesmo paralelo, e os pontos B e C, sobre o O

mesmo meridiano. É traçado um caminho do ponto A até


MATEMÁTICA

C, pela superfície do globo, passando por B, de uma forma M


que o trecho de A até B se dê sobre o paralelo que passa
por A e B e o trecho de B até C se dê sobre o meridiano que
passa por B e C. Considere que o plano a é paralelo à linha A B A N F
Figura 1 Figura 2
do equador na figura.

303
Após os cortes, a folha é aberta e a bandeirinha está pronta. dá-las. Depois de guardadas, os alunos fizeram um esboço da
A figura que representa a forma da bandeirinha pronta é vista da lateral da cadeira fechada.
a) d)

b) e)

Qual é o esboço obtido pelos alunos?


c) a) c) e)

4 (Enem) Gangorra é um brinquedo que consiste de uma


ENEM
tábua longa e estreita equilibrada e fixada no seu ponto
C-2
H-8
b) d)
central (pivô). Nesse brinquedo, duas pessoas sentam-se
nas extremidades e, alternadamente, impulsionam-se para
cima, fazendo descer a extremidade oposta, realizando, as-
sim, o movimento da gangorra. Considere a gangorra re-
presentada na figura, em que os pontos A e B são equidis-
tantes do pivô:
B
6 (Enem) Um sinalizador de trânsito tem o formato de um cone
ENEM
C-2
circular reto. O sinalizador precisa ser revestido externamente
H-7 com adesivo fluorescente, desde sua base (base do cone) até
Piv™
a metade de sua altura, para sinalização noturna. O respon-
sável pela colocação do adesivo precisa fazer o corte do ma-
terial de maneira que a forma do adesivo corresponda exata-
A mente à parte da superfície lateral a ser revestida.
Qual deverá ser a forma do adesivo?
A projeção ortogonal da trajetória dos pontos A e B, sobre a) d)
o plano do chão da gangorra, quando esta se encontra em
movimento, é
a) A B d)

A B b) e)

b) A B e)

A B
c)
c)

A B

5 (Enem) Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras iguais às 7 (Enem) O acesso entre os dois andares de uma casa é feito
ENEM ENEM
C-2
da figura para uma aula ao ar livre. A professora, ao final da C-2
através de uma escada circular (escada caracol), representada
H-8 aula, solicitou que os alunos fechassem as cadeiras para guar- H-8 na figura. Os cinco pontos A, B, C, D e E sobre o corrimão estão

304
igualmente espaçados, e os pontos P, A e E estão em uma a) d)
mesma reta. Nessa escada, uma pessoa caminha deslizando a
mão sobre o corrimão do ponto A até o ponto D.
C E

b) e)
D
B

c)
A
P

A figura que melhor representa a projeção ortogonal, sobre o


piso da casa (plano), do caminho percorrido pela mão dessa
pessoa é:

ANOTAÇÕES

CADERNO DE ATIVIDADES
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA

305
ANOTA‚ÍES

306
www.ser.com.br
0800 772 0028

595132

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