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em Ação
7
SÉTIMO ANO
ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS
CADERNO DO ALUNO
VOLUME
4
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretária Executiva
Renilda Peres de Lima
Chefe de Gabinete
Henrique Cunha Pimentel Filho
Bons Estudos!
Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
SUMÁRIO
Linguagens.............................................................................. 5
Arte............................................................................................7
Língua Portuguesa...................................................................21
Língua Inglesa..........................................................................60
Educação Física........................................................................96
Matemática......................................................................... 109
Ciências............................................................................... 141
Inova................................................................................... 218
Tecnologia e Inovação...........................................................219
Projeto de Vida......................................................................242
Linguagens
Arte
Língua Portuguesa
Língua Inglesa
Educação Física
Arte 7
ARTE
Caro estudante,
Chegamos ao último volume desta etapa de ensino, em que será abordada a linguagem
das Artes Visuais, que complementará as aprendizagens junto às linguagens da Música, da Dan-
ça e do Teatro.
Como você pôde perceber, a Arte transita por diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, estética e ética em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes
épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, abordando de formas singulares, temas e
interesses artísticos e fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alterna-
tivos e digitais para sua pesquisa, produção e divulgação.
Sendo assim, neste volume você apreciará, analisará, pesquisará e desenvolverá processos
de criação envolvendo mosaico, muralismo, escultura e assemblage; seus elementos constituti-
vos; seus estilos e sua participação na arquitetura, na cenografia, no design de mobiliários; suas
materialidades convencionais, alternativas e digitais.
Participe e abuse da sua criatividade no desenvolvimento das atividades em sala de aula.
Bons estudos!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I
ATIVIDADE 1 - SONDAGEM
Para responder às questões, analise atentamente as imagens e suas legendas; discuta com
outros estudantes e, se for necessário, pesquise mais sobre as modalidades estudadas: mosaico,
1. Qual dessas imagens apresenta uma escultura? Por quê? O que ela representa? Qual a
materialidade da obra? Ela foi feita por um artista brasileiro ou internacional? Sobre o esti-
lo da obra de Arte, analisando a imagem, como você categorizaria o estilo desta escultura?
2. Qual dessas obras é um mosaico? Do que é feito? É uma obra nacional ou internacional? O
que ela representa?
3. Você conhece a palavra assemblage? Podemos defini-la como uma modalidade das artes
visuais baseada na ideia de acumulação, ou seja, materiais diversos podem ser incorpora-
dos na obra, criando uma composição nova, sem perder o seu sentido inicial. A partir des-
sa definição, qual das imagens seria uma assemblage? Por quê?
4. Qual das imagens é uma obra de muralismo? Por quê? O que ela representa? Este mural
foi feito por um artista nacional ou internacional?
ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO
Nesta atividade, propomos que em grupo, sejam feitas pesquisas sobre um dos objetos de
conhecimento elencados abaixo. Sugerimos que cada equipe fique responsável por uma temá-
tica e, num outro momento, apresentem para a turma seu trabalho, para que todos tenham
acesso às pesquisas de todos.
Arte 11
1. O que é (Mosaico/escultura/muralismo/assemblage)?
2. Como, onde e quando surgiu?
3. Como a sua modalidade escolhida é produzida e quais são suas principais características?
4. Quais são seus diferentes estilos e materialidades?
5. Apresente um artista brasileiro e um internacional (breve biografia). Selecione uma obra de
cada artista (da modalidade pesquisada). Apresente uma descrição resumida de cada obra
e justifique por que a escolheu.
Aguarde orientações de seu professor para a realização das pesquisas, verifique as possi-
bilidades de serem feitas na própria escola, utilizando a sala de informática e internet.
Salvem as imagens que encontrarem e produzam um texto para que a apresentação dos
trabalhos fique mais interessante e visual para todos (apresentações digitais ou outros recursos
que podem ser cartazes ou a leitura de um texto).
Pesquisas prontas, junto com seu grupo converse com seu professor sobre os recursos ne-
cessários para que possam apresentar as pesquisas e informações encontradas. Será um mo-
mento rico de ampliação de repertório!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II
ATIVIDADE 1 - SONDAGEM
Participe da conversa que será organizada pelo professor e responda as questões, a seguir,
em seu caderno.
1. Quando falamos em arquitetura, o que vem a sua mente? O que será que significa? Tente
definir com suas palavras.
2. Agora que você já comentou sobre a arquitetura, aponte quais modalidades das artes visuais
se integram a ela. Por que você acha isso? Dê exemplos para complementar sua resposta.
12 CADERNO DO ALUNO
3. Você já assistiu a algum filme, novela ou seriado e reparou no ambiente em que os atores estão?
Como normalmente é chamado o ambiente/espaço retratado em filmes, novelas e seriados?
4. A cenografia pode ser feita em um pequeno espaço, como em um teatro ou estúdio, ou
pode ocupar dimensões grandiosas para representar uma cidade do velho oeste, ou um
local futurista, por exemplo. Pontue quais modalidades das artes visuais se integram para
que seja possível a produção e a construção de um cenário. Por quê? Dê exemplos, com-
plementando sua resposta.
5. Como estamos falando do universo da arquitetura e da cenografia, não podemos deixar de
falar sobre o design de mobiliários. O que você acha que é isso? Você já ouviu falar em
design de móveis? Para que serve isso? Explique.
6. Para que o design de mobiliário possa ser desenvolvido, ele necessita que as modalidades
das artes visuais se integrem a ele. Quais são as modalidades das artes visuais que se inte-
gram a esse tipo de design?
ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO
Esta atividade será desenvolvida em três etapas. Observe as imagens, links e textos, que
serão apresentados pelo professor, e responda as questões ao final:
Etapa A - Arquitetura:
Agora, observe o trabalho do artista brasileiro, Gabriel Joaquim dos Santos (1892-1985),
que hoje é considerado uma das obras mais relevantes da arquitetura espontânea nacional, a
“Casa da Flor”, obra essa que levou a vida toda de seu autor para ser concluída. Hoje é tomba-
da pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e é considerada Patrimô-
nio Nacional, pela sua importância e relevância na arquitetura. Para isso, acesse:
Quem foi Gabriel Joaquim dos Santos da Casa da Flor? Fonte: ET Região dos Lagos
- IPHAN. Disponível em: http://gg.gg/husql. Acesso em: 04 mar. 2020.
Etapa B – Cenografia:
O profissional que trabalha com a cenografia é o cenógrafo. Ele é responsável por “dar
vida” a um local ou ambiente, baseando-se nos scripts e roteiros do teatro, cinema, série ou
novela e, dependendo da época em que a história ocorre, ele terá que pesquisar referências
histórico/culturais para criar uma ambientação o mais fiel possível da forma que os escritores a
idealizaram. Para isso, também é necessário o estudo de materiais, texturas, iluminação, móveis
e objetos de cena, para compor o espaço.
Para conhecer mais sobre o trabalho deste profissional, acesse:
Para ver o Making Off da produção e construção do cenário de um dos programas que
mais mexeu com o imaginário das crianças, acesse o link a seguir. Este projeto teve influência
direta e referência dos trabalhos produzidos pelo arquiteto Antoni Gaudí.
O designer de mobiliário é responsável por criar móveis, objetos e acessórios para ambien-
tes residenciais e/ou comerciais, com a finalidade de que sejam funcionais, atrativos, ergonômi-
cos, bonitos, inovadores e que se relacionem com o que a sociedade a sua volta almeja.
Para isso, os designers de mobiliários estudam formas, materiais, texturas, cores, ilumi-
nação, tipos de tecidos, estamparias, para poderem criar os objetos que revolucionam o
conceito de design.
Para saber mais sobre o design de mobiliário, suas referências culturais e históricas, acesse:
Designers falam sobre o processo de criação de móveis. Fonte: Canal Casa Sul.
Disponível em: http://gg.gg/hustu. Acesso em: 06 abr. 2020.
Caros estudantes, nesta ação expressiva, você e seus colegas serão divididos em grupos e
analisarão as situações nas quais as modalidades das artes visuais se integram à arquitetura, à
cenografia e ao design de mobiliários através de uma pesquisa sobre uma construção
representativa de sua região, ou de um mobiliário ou, ainda, de um local que tenha uma
montagem cenográfica específica. Em seguida, vocês deverão relacionar essas situações às
práticas artísticas e às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômi-
ca, estética e ética.
Escolha uma das três áreas que você e seus colegas gostariam de pesquisar:
1. Arquitetura
2. Cenografia
3. Design de Mobiliário
Arte 15
Após a pesquisa, que será orientada pelo seu professor, vocês deverão elaborar um texto
e uma apresentação desta pesquisa para toda a turma (explorem as possibilidades de realizarem
apresentações digitais ou cartazes).
ATIVIDADE 1 - SONDAGEM
Depois de participar da roda de uma conversa que será realizada pelo professor, reflita e
responda às seguintes questões, em seu caderno:
ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO
Parque Guell - Barcelona. Fonte: The Word Of Travel. Disponível em: http://gg.gg/
p2mlz. Acesso em: 06 abr. 2020.
Nesta atividade, você experimentará a técnica do mosaico como modalidade das artes vi-
suais, escolhendo um tema norteador. Com o tema definido, cada um pode criar um desenho
próprio ou escolher uma imagem de revista digital ou impressa. Você também vai precisar dos
seguintes materiais: papel cartão ou cartolina, ou ainda, um papel mais resistente em tamanho
A4 (21cm x 29,7 cm) para ser coberto com retalhos de papel colorido ou espuma E.V.A, cola,
tesoura, régua, lápis e borracha. Ao final, dê um nome a sua produção artística e assine-a com
seu nome. Em seguida, junto com seu professor, você deve organizar uma forma de exibir os
trabalhos da turma toda.
Arte 17
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV
ATIVIDADE 1 - SONDAGEM
Para essa atividade, leia as perguntas com atenção, relembre as atividades, os estudos e
pesquisas, os processos de criação trabalhados até aqui e responda as perguntas a seguir:
ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO
Para que uma criação artística aconteça, é muito importante investir em momentos de
apreciação de obras visuais. Apresentamos aqui alguns artistas que podem servir como ins-
piração para este momento. Visite os sites, observe as imagens e assista os vídeos da artista
Silvia Marcon que leva o mosaico à arte urbana através da figura icônica da Monalisa, de
Leonardo da Vinci.
18 CADERNO DO ALUNO
Silvia Marcon – Mosaicista. Fonte: Tayná Schultz R. Lopes. Disponível em: http://gg.gg/hutal.
Acesso em: 04 abr. 2020.
Exposição Mostra Play! Primeira exposição interativa de Game Arte. Fonte: Agência
Indusnet Fiesp. Disponível em: http://gg.gg/hutnj. Acesso em: 04 abr. 2020.
Intervenções urbanas e ações efêmeras. Coletivo Poro. Desde 2002. Fonte: redezero.
org. Disponível em: https://poro.redezero.org/. Acesso em: 30 mar. 2020.
Felipe Yung. Projeto Aquário Urbano. Mural de mais de 10 mil metros quadrados,
que integra sua pintura a cidade e a realidade virtual. Fonte: Dasartes. Disponível
em: http://gg.gg/huttl. Acesso em: 04 abr. 2020.
Aquário Urbano: projeto de grafite urbano dá mais cor e vida para São Paulo.
Fonte: RedeTV. Disponível: em: http://gg.gg/p3eml . Acesso em: 04 abr. 2020.
Analise a materialidade das obras, e como se deu o processo de criação de cada trabalho.
Se não for possível descobrir essas informações apenas por meio dos conteúdos apresentados
nesses links, discuta com seus colegas, pesquisem e registrem em seus cadernos suas descober-
tas sobre:
1. Quais desses trabalhos mais chamaram sua atenção? Por quê? Escolha mais de um, para
responder esta e as demais questões.
2. Quais são as modalidades das Artes Visuais apresentadas?
3. Os processos de criação delas diferem de acordo com a modalidade a que pertencem?
4. Quais materiais foram utilizados para produzir cada trabalho? São materiais convencionais,
alternativos ou digitais?
5. Quais trabalhos foram feitos de forma individual?
Arte 19
Apresente para a turma suas observações por meio de uma roda de conversa.
Nesta atividade, você vai explorar o processo de criação de uma escultura, utilizando um
material não muito convencional para esta modalidade das artes visuais: seu próprio corpo. Pri-
meiro, individualmente, com base em seus temas ou interesses, e posteriormente de modo co-
letivo. O registro, componente do processo de criação, será realizado por meio de instrumentos
e recursos convencionais (desenho e/ou pintura). Seguem as instruções dos dois jogos:
A turma será dividida em duas equipes: uma será responsável pela construção de uma gran-
de escultura corporal coletiva e a outra equipe deverá registrá-la por meio de um desenho. As
duas equipes devem participar das duas funções: escultura e registro em desenho. A equipe res-
ponsável por ser escultura, deve escolher um título ou um tema para sua criação. Enquanto a obra
é criada e exposta, a outra equipe produzirá o desenho dela. O desenho deve registrar apenas a
forma percebida, sem uma preocupação figurativa. O importante é capturar o movimento.
Após seu professor apresentar e explicar os mapas mentais, você deverá pensar na temáti-
ca que será explorada durante o processo de criação de sua obra (que será realizada na ação
expressiva posterior). Para isso sugerimos que você faça individualmente um mapa mental ou
conceitual, colocando no centro do mapa, uma palavra que represente um tema de interesse.
Por exemplo: animais, dança, música, amor, família, cidade etc.
Definida a temática, explore diferentes aspectos desse tema com imagens e palavras. Use
sua criatividade na construção do seu mapa.
20 CADERNO DO ALUNO
Ao expor o trabalho de cada grupo e após assistir à apresentação dos outros grupos, explo-
rem as seguintes reflexões: Como surgiu a ideia da obra? Quais materiais utilizados? Em que se
inspiraram? Registrem em seus cadernos como foi a experiência do processo de criação artística.
LÍNGUA PORTUGUESA 21
LÍNGUA PORTUGUESA
Olá!
leitura;
oralidade;
produção textual;
análise linguística/semiótica.
Essas práticas, por sua vez, são sociais e articulam-se aos campos
da vida pública;
das práticas de estudo e de pesquisa;
da arte e da literatura;
do mundo jornalístico/midiático.
Utilize este material como parte de seus estudos, associando-o a outros que venham
a complementar sua jornada no campo do conhecimento.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
NOTÍCIA, REPORTAGEM E ESTATUTOS
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.
EF07LP12
EF07LP13A EF07LP13B
Reconhecer recursos de
Identificar, entre partes Identificar, entre partes
coesão referencial
de textos, substituições do texto, substituições
(lexical e pronominal)
lexicais que contribuem pronominais que
em textos de diferentes
para a continuidade do contribuem para a
gêneros.
texto. continuidade do texto.
EF67LP10A
EF67LP02B
Produzir notícia EF69LP10
impressa e para TV, Colocar-se, de maneira
rádio e internet, tendo Produzir notícias para ética e respeitosa, frente
em vista características a textos jornalísticos e
do gênero, o rádios, TV ou vídeos, midiáticos e às opiniões
a eles relacionadas.
estabelecimento
adequado de coesão e
podcasts noticiosos e de
os recursos de mídias opinião, entrevistas,
disponíveis.
comentários, vlogs, jornais EF69LP26B
Retomar, no momento
radiofônicos e televisivos, ou posteriormente,
EF67LP02A
Analisar o espaço dentre outros possíveis, assuntos tratados em
discussões, debates,
reservado ao leitor nos relativos a fato e temas de palestras, apresentação
jornais, revistas de propostas e reuniões
(impressos e online), interesse pessoal, local ou com base em anotações
sites noticiosos etc.
global e textos orais de pessoais desses
próprios eventos.
apreciação e opinião,
EF69LP25
Posicionar-se de forma
orientando-se por roteiro e
consistente e sustentada em contexto de produção. EF69LP24A
uma discussão, assembleia, Discutir casos, reais ou simulações,
reuniões de colegiados da submetidos a juízo, que envolvam
escola, de agremiações e outras (supostos) desrespeitos a artigos
situações de apresentação de do ECA, do Código de Defesa do
propostas e defesas de opiniões, EF69LP26A Consumidor, do Código Nacional de
respeitando as opiniões contrárias e Trânsito, de regulamentações do
Tomar nota em discussões, debates,
propostas alternativas, e mercado publicitário entre outros,
palestras, apresentações de
fundamentando seus como forma de criar familiaridade
propostas, reuniões, como forma de
posicionamentos no tempo de fala com a leitura e a análise de textos
documentar o evento e apoiar a
previsto, valendo-se de sínteses e legais.
própria fala.
propostas claras e justificadas.
Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 23
ATIVIDADE 1 – NOTÍCIA
Texto 1
1- notícia lida (Texto 1) tem como manchete “Trabalho infantil nos semáforos da maior
A
cidade do país”. Observe que abaixo da manchete (título) temos o subtítulo. Releia-os e
explique a relação que há entre eles.
24 CADERNO DO ALUNO
A notícia é formada por título e subtítulo, sendo um principal (ou manchete). O subtítulo é
o complemento do título, com o acréscimo de algumas informações.
2- notícia toda está resumida no primeiro parágrafo, ou, ao menos, seu aspecto mais rele-
A
vante. Essa afirmação é verdadeira. Por quê?
4- L eia o quadro a seguir e produza um título e um subtítulo para uma notícia que você de-
senvolverá na questão 5.
5- O quadro apresenta o tema que você utilizará para escrever uma notícia. Para que sua no-
tícia tenha o máximo de informação, pesquise sobre a Covid-19 e seus impactos na saúde
dos idosos, os primeiros mais afetados. Uma indicação: consulte o Estatuto do Idoso pelo
link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf Acesso
em: 24 de ago. 2021 Procure por: (Título II - Cap I - Art 9º e Cap II - Art 10).
Planejamento da notícia
Título:
Subtítulo (nem sempre necessário):
Foto (a sugerida abaixo ou outra que considerar pertinente).
Legenda da foto:
Lide:
Desenvolvimento da notícia (corpo da notícia):
Fechamento da notícia:
7- E
struturado o texto, faça uma revisão final para se certificar de que não ficou faltando nada
e se existe clareza de ideias.
8- ugere-se que, após a conferência do professor, sua produção seja exposta no mural da
S
sala de aula, no jornal de mídias da escola, entre outros meios de divulgação.
LÍNGUA PORTUGUESA 27
Texto 2 – Reportagem
Fabiana Gonçalves, diretora de uma escola pública, revela que faz, constantemente, um
levantamento da ausência dos alunos e mantém uma comunicação próxima com os
representantes do Conselho Tutelar: “Temos que proteger, acompanhar o máximo possível
para garantir que essas crianças e adolescentes permaneçam na escola. Até mesmo, por ser
um dos lugares em que se apresenta a possibilidade de mobilidade social. Vista aqui, como
um meio de retirar a criança desse cenário. Contribuindo para condições de vida e perspectiva
de um futuro melhor”, diz ela.
Não se trata apenas de um estatuto, na verdade, refere-se às garantias básicas de qualquer
forma de sobrevivência digna de uma pessoa em seu pleno desenvolvimento.
Dados de pesquisas realizadas pelo Instituto “Saber Criança” revelaram que a quantidade
de crianças trabalhando vem crescendo nos últimos tempos, sendo necessário o
acompanhamento das autoridades para que não se torne um problema ainda maior.
Precisamos fazer valer a lei que os protege, afinal, é necessário para garantir uma vida digna
ao futuro do país.
Possui título?
Possui subtítulo?
Possui legenda?
Notícia
• Definição: texto informativo sobre um acontecimento relevante para o público.
• Publicação:na mídia falada ou escrita; impressa ou digital.
• Linguagem: formal, clara e objetiva.
LÍNGUA PORTUGUESA 29
Reportagem
• Definição: aprofundamento da notícia, com detalhes mais significativos sobre
determinado assunto.
• Publicação: na mídia falada ou escrita; impressa ou digital
• Linguagem: formal, clara e objetiva.
• Temas: diversos, como sociais, políticos, culturais etc.
• Conteúdo: interpretação dos fatos e dados narrados.
• Objetivo: informar e promover a reflexão sobre determinado assunto
• Textos: informativos com a presença da 1ª ou 3ª pessoa. Mais extensos.
3- urante a leitura da reportagem, vocês grifaram as partes que consideraram mais impor-
D
tantes certo? Em grupos, socializem as partes grifadas e argumentem sobre elas. Façam as
anotações relevantes para uma discussão com a classe toda.
4- Hora de socializar e discutir as anotações realizadas:
• Definam regras e quem será o mediador, para que todos possam participar.
• Ouçam o que os demais registraram sobre o que consideraram importante na reportagem
e colaborem com sua opinião e registro. É fundamental considerar a opinião de todos.
• Organizem uma síntese com as ideias dos grupos (a qual poderá ser colaborativa e feita
na lousa). Registrem-na e a anexem no mural da escola.
5- N
a reportagem, é citado o artigo 53 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Você
sabe do que trata este Estatuto?
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), por ser um texto de leis, possui uma lin-
guagem diferente se comparada a outros gêneros, como, por exemplo, o conto, a crônica e
outros. Nesses textos aparecem símbolos, números cardinais e números romanos.
30 CADERNO DO ALUNO
Muitas vezes, usa-se o termo caput, que significa “cabeça” em latim. O caput indica a parte principal
de um artigo para diferenciá-la de parágrafos, incisos e alíneas.
Quando o artigo possui mais de um parágrafo, eles aparecem com o símbolo “§”, sempre
seguido de um número ordinal, o qual se lê: § 1º, § 2º, e assim sucessivamente. Porém,
quando o artigo possui apenas um parágrafo, aparece como “parágrafo único”.
rt. significa artigo. Do 1º ao 9º, lê-se em numerais ordinais (primeiro, segundo, terceiro...).
A
A partir do número 10, lê-se em numerais cardinais (dez, onze, doze, treze...).
Os incisos são a divisão de um artigo ou parágrafo. Nos textos de lei os incisos são
representados por numerais romanos, por exemplo: I,II,III, IV, e assim por diante.
A alíneas são as subdivisões de um artigo de lei, decreto, contrato e similares, indicada
pelos sinais, por exemplo: a ), b ), c ).
6- Conheça agora o artigo 53 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que foi citado
na reportagem, em sua totalidade e na forma de lei, fazendo a leitura correta.
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvi-
mento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o traba-
lho, assegurando-se-lhes:
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsavéis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.
b) Você considera que, de fato, todas as crianças e adolescentes do país têm de direito
garantido? Justifique.
LÍNGUA PORTUGUESA 31
I –
garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II –
atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III –
horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos tra-
balhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de
escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado tra-
balho:
I –
noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia
seguinte;
II –
perigoso, insalubre ou penoso;
III –
realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,
psíquico, moral e social;
IV –
realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 27 ago. 2021.
a) Em grupos com cinco pessoas, façam a leitura deste trecho de lei e discutam, com refe-
rência no texto legal, sobre as questões do trabalho infantil apontados na reportagem
e na notícia.
b) Elaborem
um parágrafo, com base nos artigos acima, em defesa das crianças e adoles-
centes que trabalham nos semáforos, vendendo doces.
32 CADERNO DO ALUNO
c) Organizem a classe em semicírculo para que todos possam apresentar a defesa organi-
zada nos grupos.
ATIVIDADE 2 – TEXTUALIZANDO
Você já produziu a escrita de um texto e, na correção, seu professor disse que você repetiu
algumas palavras? Qual foi a forma que você encontrou para eliminar as repetições?
1- Existem diversos elementos que podem desempenhar esse papel. Observe o trecho que
foi retirado da reportagem “O trabalho infantil nas ruas”.
“[...] Fabiana Gonçalves, diretora de uma escola pública, revela que fazfaz, constantemente,
levantamento das ausências dos alunos e mantém uma comunicação próxima com os
representantes do Conselho Tutelar: “Temos que proteger, garantir e acompanhar o máximo
possível para que esses adolescentes permaneçam na escola”, diz ela.
b) Que outra palavra foi utilizada para se referir ao nome citado anteriormente?
2- ejamos outro exemplo: retirado da notícia “Trabalho infantil nos semáforos da maior
V
cidade do país”.
Cena comum, na cidade de São Paulo, como verificada no último dia 10 de março: crianças
vendendo objetos nos semáforos da cidade. Elas arriscam suas vidas entre os carros. Quando
questionadas por não estarem na escola, respondem que precisam trabalhar para ajudar no
sustento de suas famílias (quando as têm) ou para sobreviverem sozinhas nas ruas.
Qual notícia será mais atrativa no momento? Lembrem-se de que ela precisa ser atual para
causar interesse nas pessoas.
Façam uma lista com todas as possíveis notícias a serem produzidas.
Discutam a lista elaborada, e enumerando-a como ordem de prioridade.
Em comum acordo com o grupo, façam a escolha daquela que irá para o podcast.
4a Etapa:Definindo as tarefas
Com o planejamento feito e com as tarefas definidas, façam os ensaios que acharem neces-
sários para adequar:
A tonalidade da voz.
O uso da linguagem formal.
A expressão acentuada diante dos sinais de pontuação.
A articulação das palavras de forma pausada para que se compreenda o que está sendo falado.
O ambiente onde será realizada a gravação não pode ter ruídos, uma vez que a qualidade
do som pode ser prejudicada.
Divulgar o podcast.
É preciso divulgar o podcast para as pessoas e pedir a participação delas nos comentários.
O sucesso desta publicação vai depender disso. Divulguem o trabalho por meio das páginas
das redes sociais e mensagens nos grupos de comunicação da escola.
36 CADERNO DO ALUNO
Este espaço é muito importante, e é cada vez mais usado pelas revistas, rádios, jornais, in-
ternet etc., pois é uma forma de saber se está agradando o ouvinte. É também uma forma
de buscar o aperfeiçoamento para as próximas matérias.
LÍNGUA PORTUGUESA 37
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 –
POR DENTRO DOS ALMANAQUES
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.
EF67LP25B EF67LP25A
Utilizar adequadamente a Reconhecer o emprego da
coesão e a progressão coesão e da progressão
EF69LP41 temática nas produções temática nas produções
Usar adequadamente textuais. textuais.
ferramentas de apoio
a apresentações orais,
escolhendo e usando EF69LP53
tipos e tamanhos de
fontes que permitam Ler em voz alta textos EF69LP07A
boa visualização,
topicalizando e/ou literários diversos, bem Utilizar estratégias
organizando o conteúdo em como leituras orais de planejamento,
itens, inserindo de forma elaboração,
adequada imagens, gráficos, capituladas revisão, edição,
tabelas, formas e elementos (compartilhadas ou não reescrita/redesign
e avaliação de
gráficos, dimensionando a
quantidade de texto (e com o professor) de livros, textos.
imagem) por slide, usando
progressivamente e de forma
contar/recontar histórias
harmônica recursos mais tanto da tradição oral,
sofisticados, como efeitos de
transição, slides mestres,
quanto da tradição literária EF69LP45
Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica
38 CADERNO DO ALUNO
1- Em grupos, façam uma pesquisa referente aos números de edições, público-alvo, curiosi-
dades, período de publicação e temáticas exploradas pelos seguintes almanaques:
Portugal: Almanaque Bertrand
França: Almanaque de Gota
Itália: Almanaque Barbanera
Estados Unidos da América: Poor Rochard’s Almanack
3- Conheça o conto.
Observação: A leitura pode ser feita de forma audível (as vozes do narrador e das perso-
nagens podem ser representadas por colegas da turma do 7º ano).
Some-te, bibliógrafo! Não tenho nada contigo. Nem contigo, curioso de histórias poentas.
Sumam-se todos; o que vou contar interessa a outras pessoas menos especiais e muito
menos aborrecidas. Vou dizer como se inventaram os almanaques.
LÍNGUA PORTUGUESA 39
Sabem que o Tempo é, desde que nasceu, um velho de barbas brancas. Os poetas não lhe
dão outro nome: o velho Tempo.
Entretanto, uma coisa é barba, outra é coração. As barbas podem ser velhas e os corações
novos; e vice-versa: Não é regra, mas dá-se. Deu-se com o Tempo. Um dia o Tempo viu uma
menina de quinze anos, bela como a tarde, risonha como a manhã, sossegada como a noite,
um composto de graças raras e finas, e sentiu que alguma coisa lhe batia do lado esquerdo.
Olhou para ela e as pancadas cresceram.
— Que é isto? murmurou o velho.
E os beiços do Tempo entraram a tremer e o sangue andava mais depressa [...]. Sentiu que
era amor; mas olhou para o oceano, vasto espelho, e achou-se velho. [...] Afinal ousou ir ter
[falar] com ela.
— Como te chamas, linda criatura?
— Esperança é o meu nome.
— Queres amar-me?
— Tu estás carregado de anos, respondeu ela; eu estou na flor deles. O casamento é
impossível. Como te chamas?
— Não te importe o meu nome; basta saber que te posso dar todas as pérolas de Golconda...
— Adeus!
— Os diamantes de Ofir...
— Adeus!
— As rosas de Saarão...
— Adeus! Adeus! —
As vinhas de Engaddi...
— Adeus! adeus! adeus! Tudo isso há de ser meu um dia; um dia breve ou longe, um dia...
Esperança fugiu. O Tempo ficou a olhar, calado, até que a perdeu de todo. [...]
Foi por essa ocasião que lhe acudiu a ideia do almanaque. Não se usavam almanaques. Vivia-
se sem eles; negociava-se, adoecia-se, morria-se, sem se consultar tais livros. Conhecia-se a
marcha do sol e da lua; contavam-se os meses e os anos; era, ao cabo, a mesma coisa; mas
não ficava escrito, não se numeravam anos e semanas, não se nomeavam dias nem meses,
nada; tudo ia correndo, como passarada que não deixa vestígios no ar.
— Se eu achar um modo de trazer presente aos olhos os dias e os meses, e o reproduzir
todos os anos, para que ela veja palpavelmente ir-se-lhe a mocidade...
Raciocínio de velho, mas tudo se perdoa ao amor, ainda quando ele brota de ruínas. O Tempo
inventou o almanaque; compôs um simples livro, seco, sem margens, sem nada; tão-somente
os dias, as semanas, os meses e os anos. Um dia, ao amanhecer, toda a terra viu cair do céu uma
chuva de folhetos; creram a princípio que era geada de nova espécie, depois, vendo que não,
correram todos assustados; afinal, um mais animoso pegou de um dos folhetos, outros fizeram
a mesma coisa, leram e entenderam. O almanaque trazia a língua das cidades e dos campos
em que caía. Assim toda a terra possuiu, no mesmo instante, os primeiros almanaques. Se
muitos povos os não têm ainda hoje, se outros morreram sem os ler, é porque vieram depois
dos acontecimentos que estou narrando. Naquela ocasião o dilúvio foi universal.
40 CADERNO DO ALUNO
— Agora, sim, disse Esperança pegando no folheto que achou na horta; agora já me não
engano nos dias das amigas. Irei jantar ou passar a noite com elas, marcando aqui nas folhas,
com sinais de cor os dias escolhidos.
Todas tinham almanaques. Nem só elas, mas também as matronas, e os velhos e os rapazes,
juízes, sacerdotes, comerciantes, governadores, fâmulos; era moda trazer o almanaque na
algibeira. Um poeta compôs um poema atribuindo a invenção da obra às Estações, por
ordem de seus pais, o Sol e a Lua; um astrônomo, ao contrário, provou que os almanaques
eram destroços de um astro onde desde a origem dos séculos estavam escritas as línguas
faladas na terra e provavelmente nos outros planetas. A explicação dos teólogos foi outra.
Um grande físico entendeu que os almanaques eram obra da própria terra, cujas palavras,
acumuladas no ar, formaram-se em ordem, imprimiram-se no próprio ar, convertido em folhas
de papel, graças... Não continuou; tantas e tais eram as sentenças, que a de Esperança foi a
mais aceita do povo.
— Eu creio que o almanaque é o almanaque, dizia ela rindo.
Quando chegou o fim do ano, toda a gente, que trazia o almanaque com mil cuidados, para
consultá-lo no ano seguinte, ficou espantada de ver cair à noite outra chuva de almanaques.
Toda a terra amanheceu alastrada deles; eram os do ano novo.
Guardaram naturalmente os velhos. Ano findo, outro almanaque; assim foram eles vindo, até
que Esperança contou vinte e cinco anos, ou, como então se dizia, vinte e cinco almanaques.
Nunca os dias pareceram correr tão depressa. Voavam as semanas, com elas os meses, e, mal
o ano começava, estava logo findo. Esse efeito entristeceu a terra. A própria Esperança,
vendo que os dias passavam tão velozes, e não achando marido, pareceu desanimada; mas
foi só um instante. Nesse mesmo instante apareceu-lhe o Tempo.
— Aqui estou, não deixes que te chegue a velhice... [...]
Esperança respondeu-lhe com duas gaifonas, e deixou-se estar solteira. Há de vir o noivo,
pensou ela.
Olhando-se ao espelho, viu que mui pouco mudara. Os vinte e cinco almanaques quase lhe
não apagaram a frescura dos quinze. Era a mesma linda e jovem Esperança. O velho Tempo
[...] ia deixando cair os almanaques, ano por ano, até que ela chegou aos trinta e daí aos
trinta e cinco.
Eram já vinte almanaques; toda a gente começava a odiá-los, menos Esperança, que era a
mesma menina das quinze primaveras. Trinta almanaques, quarenta, cinquenta, sessenta,
cem almanaques; velhices rápidas, mortes sobre mortes, recordações amargas e duras. A
própria Esperança, indo ao espelho, descobriu um fio de cabelo branco e uma ruga.
— Uma ruga! Uma só!
Outras vieram, à medida dos almanaques. Afinal a cabeça de Esperança ficou sendo um pico
de neve, a cara um mapa de linhas. Só o coração era verde como acontecia ao Tempo; verdes
ambos, eternamente verdes. Os almanaques iam sempre caindo. Um dia, o Tempo desceu a
ver a bela Esperança; achou-a anciã, mas forte, com um perpétuo riso nos lábios.
— Ainda assim te amo, e te peço... disse ele.
Esperança abanou a cabeça; mas, logo depois, estendeu-lhe a mão.
— Vá lá, disse ela; ambos velhos, não será longo o consórcio.
LÍNGUA PORTUGUESA 41
a) A utilização das cores e dos tons, seja numa obra de arte, ou propaganda, ou no texto
do Machado de Assis, como aconteceu na atividade, são dotados de uma intencionali-
dade capazes de conferir um significado. Alguns trechos do texto foram destacados
com diversas cores. Identifique quem/o quê elas representam na narrativa.
Vermelho-
Laranja-
Azul-
Cinza-
Verde escuro-
Verde claro-
b) Agora, leia o texto a seguir.
As cores primárias são conhecidas como cores verdadeiras. Por não serem produzidas pela
mistura de outros pigmentos coloridos. Pelo contrário, a mistura delas formam outras cores,
conhecidas como cores secundárias e terciárias (tem como origem a mistura de uma cor
primária com uma secundária). Temos ainda, as cores neutras que são formadas basicamente
pelo preto, branco e cinza.
Observe a classificação e os significados:
Cores primárias
• Vermelho: cor do humano. Relacionada à paixão, à energia, ao elemento fogo, ao
sangue e ao coração.
42 CADERNO DO ALUNO
Cores secundárias
• Laranja: cor da alegria, vitalidade, prosperidade e sucesso. Relacionada, também, à
criatividade.
• Verde: cor da esperança, da liberdade, da saúde e da vitalidade. Relacionada à
natureza, ao dinheiro e à juventude.
• Roxo: cor do mundo místico, da magia e do mistério. Relacionada à sensação de
tristeza e à introspecção.
Cores neutras
• Cinza: cor da neutralidade, da elegância, da sofisticação e da ausência de emoção.
Relacionada à sutileza, à maturidade, à responsabilidade e à eficiência no trabalho.
• Branco: cor da paz, da pureza e da limpeza. Relacionada à paz, à elevação espiritual
e à inocência.
•P
reto: cor da elegância e da força. Relacionada à sensação de mistério, de medo.
c) De acordo com o significado das cores, descreva a intenção atribuída na utilização delas
nos trechos destacados no texto.
e) Quando o Tempo viu Esperança, seu coração bateu mais forte. Identifique o trecho do
texto em que o narrador descreve como isso se deu.
f) Em “[...] mas olhou para o oceano, vasto espelho, e achou-se velho.”, o narrador retoma
uma história muito conhecida, porém inverte o sentimento da personagem Tempo em
relação ao que sentiu a personagem da história revisitada. Quem é essa personagem e
qual é sua história?
Uma dica: o nome dessa personagem está ligado à mitologia grega.
Outra dica: O nome dessa personagem aparece na música Sampa, de Caetano Veloso.
j) Diz o ditado popular: “A esperança é a última que morre”. Destaque, no próprio texto,
um trecho que mostra ser a Esperança eterna.
a) “Esperança fugiu. O Tempo ficou a olhar, calado, até que a perdeu de todo”.
b “Foi por essa ocasião que lhe acudiu a ideia do almanaque.
a) O que há na capa?
b) E na 4ª capa (contracapa)?
3- Produção textual
A capa, o título do livro e as informações da quarta capa já estão prontos. O que será que
tem no miolo? Ainda não tem nada. Essa parte ficará por conta de vocês!
Em duplas ou individualmente, escreva(m) um conto que fará parte da coletânea “Tempo
nosso de cada dia”.
Lembre(m)-se de que:
- o tempo é a temática a ser trabalhada.
- a narrativa pode ser em 1ª ou em 3ª pessoa.
- a linguagem pode ter predominância formal ou informal.
- o gênero textual é o conto.
- a versão final precisará ser digitada.
- o produto final (coletânea de contos dos estudantes do 7º ano) poderá ser impresso e
montado como livro físico ou no formato e-book.
- a divulgação poderá ser feita via link (pelas redes sociais) para os colegas e familiares.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 –
VARIEDADES DA LÍNGUA
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.
EF07LP11B
Identificar, em diferentes
gêneros, períodos compostos
nos quais duas orações são
EF07LP11A conectadas por conjunções
Identificar, em diferentes gêneros, que expressem oposição EF69LP56
períodos compostos nos quais duas de sentidos (conjunções
Fazer uso consciente e reflexivo
orações são conecta- “mas”, “porém”).
da norma-padrão em
das por vírgula, ou por situações de fala e escrita
conjunções que expres- em textos de diferentes
sem soma de sentido gêneros, levando em
(conjunção “e”). consideração o contexto,
situação de produção e as
características do gênero.
EF69LP46
Participar de práticas de EF67LP12
compartilhamento de EF69LP55 Produzir resenhas críticas, vlogs,
leitura/recepção de
obras literárias/ Reconhecer em textos de vídeos, podcasts variados e
produções e gêneros próprios das
manifestações artísticas, diferentes gêneros as culturas juvenis (fanzines, fanclipes,
tecendo, quando e-zines, gameplay, detonado, entre
possível, comentários de variedades da língua outros) que apresentem/descrevam
ordem estética e afetiva.
falada, o conceito de e/ou avaliem produções culturais,
tendo em vista o contexto de
norma-padrão e o de produção dado, as características
do gênero, os recursos das mídias
EF69LP44 preconceito linguístico. envolvidas e a textualização
Inferir a presença de adequada
valores sociais, dos textos
culturais e humanos EF69LP51 e/ou
e de diferentes Engajar-se produções.
visões de mundo, em ativamente nos
textos literários, processos de
reconhecendo nesses planejamento,
textos formas de textualização,
estabelecer múltiplos revisão/ edição e
olhares sobre as reescrita, tendo em vista as restrições temáticas,
identidades, sociedades e culturas composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e
e considerando a autoria e o as configurações da situação de produção – o leitor
contexto social e histórico de sua pretendido, o suporte, o contexto de circulação do
produção. texto, as finalidades etc. – e considerando a
imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao
texto literário.
Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 47
Texto 1
a) Linguagem formal.
b) Linguagem informal.
Texto 2
Texto 3
A mistura das culturas e a inserção dos primeiros instrumentos fazem surgir a dança em
nosso país.
Além de sua importância cultural, a dança revela, ainda, o processo de miscigenação que é
uma característica do povo brasileiro.
7- Alguns ritmos e danças são reconhecidos como brasileiros. Assinale abaixo, qual (quais)
deles você já ouviu falar.
( ) Samba ( ) Forró ( ) Coco
( ) Carimbó ( ) Maracatu ( ) Rock
( ) Bumba-meu-boi ( ) Baião
( ) Frevo ( ) Jongo
8- Em dupla, conheçam, por meio de pesquisas em material impresso ou digital, mais sobre as
danças típicas brasileiras e os ritmos tradicionais que formam a nossa identidade cultural.
Dica: No material Currículo em Ação, do 6º ano, Volume 2, no Componente de Arte, nas
Situações de Aprendizagem I e II, páginas (p. 9-16), há um estudo sobre danças populares
(também pode ser acessado pelo link: Caderno do Aluno: https://efape.educacao.sp.gov.br/
curriculopaulista/wp-content/uploads/2021/05/EF_ES_6-ano_Curr%C3%ADculo-em-
A%C3%A7%C3%A3o_2bim.pdf. Acesso em: 26 ago. 2021.
50 CADERNO DO ALUNO
9- Procurem saber se, na sua cidade ou bairro, há alguma dança ou ritmo que se destaca.
Vocês podem pesquisar, junto às pessoas responsáveis sobre ela ou em páginas oficiais
desses espaços culturais. Oriente-se por meio das perguntas a seguir.
Qual?
Quando surgiu?
Quem trouxe?
Quem são as pessoas responsáveis por manter viva a tradição?
Quando e onde se apresentam?
Como é o aprendizado dos participantes?
Quais são os instrumentos utilizados?
Qual o figurino?
Qual o cenário?
Produção textual
O trabalho pode ser feito pela mesma dupla que fez a pesquisa.
Primeiro passo
Há duas opções para desenvolver essa atividade.
1) Escolher um dos ritmos ou dança e aprofundar a pesquisa.
2) Organizar as informações recolhidas sobre a dança ou ritmo que se destaca em sua cida-
de ou bairro.
Segundo passo
Na Situação de Aprendizagem 2, foi visto a definição de Almanaque. No final, consta: “[...]
Atualmente contém informações de vários campos de conhecimento que são atualizados de
forma periódica”.
A produção do texto será pensada feita para constar num Almanaque que pode ser im-
presso ou digital. Para isso, pense no nome, na capa, contracapa, nas ilustrações.
Terceiro passo
Fazer a revisão e as adequações necessárias.
Quarto passo
Publicar e divulgar o almanaque.
- Alguns exemplos de como fazer isso: se for impresso, colocar no mural da escola; se for
digitado, inserir no blog, na revista eletrônica da turma, em páginas das redes sociais da escola
e de grupos de mensagens.
LÍNGUA PORTUGUESA 51
3- Volte ao texto e observe a construção dos parágrafos. Nele, foram utilizados quatro perío-
dos simples. Para cada um desses períodos, há uma oração com um verbo (tem/havia) ou
uma locução verbal (é conhecida/é dançada). Essa afirmação é verdadeira?
4- Agora, releia o primeiro parágrafo do quadro “Para saber mais” (Situação de Aprendiza-
gem 3, Atividade 3) e compare as duas versões. O que é possível concluir?
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 –
GÊNEROS TEXTUAIS DIVERSIFICADOS
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.
EF67LP24B
EF67LP24A Identificar as informações princi-
pais de apresentações orais,
Tomar nota de aulas, apresenta-
tendo em vista o apoio ao
ções orais, entrevistas (ao vivo,
estudo.
áudio, TV, vídeo).
EF69LP07B
EF69LP08
Produzir textos em diferentes
Revisar/editar o texto
gêneros, considerando sua
adequação ao contexto de
EF67LP37 produzido, tendo em vista sua
adequação ao contexto de
produção e circulação.
Analisar, em diferentes produção, a mídia em
textos, os efeitos de questão, características do
gênero, aspectos relativos à
sentido decorrentes do textualidade, a relação entre
EF69LP03D
uso de recursos linguístico- as diferentes semioses, a
formatação, o uso adequado
Identificar crítica ou ironia/ discursivos de prescrição, das ferramentas de edição (de
texto, foto, áudio e vídeo,
humor presente em tirinhas,
memes, charges, por
causalidade, sequências dependendo do caso) e
exemplo. descritivas e adequação à norma culta.
expositivas e ordenação de
eventos.
EF07LP14
Identificar, em
textos de EF69LP03C
diferentes Identificar em
gêneros, os entrevistas,
efeitos de os principais
sentido temas/subtemas abordados,
provocados pelo uso de estratégias de explicações dadas ou teses
modalização e argumentatividade. defendidas.
Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 53
Um texto pode utilizar as linguagens, verbal e não verbal, com o objetivo de comunicar algo
a alguém. É possível também que haja a mistura de mais de um tipo de linguagem, criando
textos de linguagem mista.
Textos de linguagem verbal: utilizam as palavras, sejam elas escritas ou faladas, para estabelecer
a comunicação. Por exemplo: artigo de opinião, carta de reclamação, carta de solicitação,
artigo científico etc.
Textos de linguagem não verbal: utilizam outros elementos (ícones, sons, cores, formas e
imagens) para estabelecer a comunicação, e que não sejam palavras. Por exemplo: emoji, gif
(só imagem), figurinhas (só imagem) usados em troca de mensagens, em logotipo, nas placas
de trânsito, no semáforo etc.
Textos de linguagem mista: utilizam as duas linguagens, verbal e não verbal. Por exemplo:
entrevistas, reportagens, filmes, séries, quadrinhos etc.
O semáforo
Shirlei Pio Fernandes
Com a introdução das ciclovias nas cidades, também foi inserido o semáforo, que controla
o trânsito das bicicletas. Além das cores verde e vermelho, há o desenho da bicicleta. Em
alguns lugares do mundo, é possível encontrar um grupo focal semafórico com contagem
regressiva, cuja principal função é permitir que a pessoa tenha noção sobre o tempo da troca
do direito de movimentação. Neste caso, permanece o uso da linguagem não verbal, mas
agora associada a um registro numérico que permite calcular o tempo de ação.
A quantidade de sinais de trânsito é muito grande. Daí a necessidade de estabelecer regras para
nortear o comportamento perante a eles. Há um documento legal - Código de Trânsito Brasileiro -
que prescreve as normas, estabelece a conduta, as infrações e as penalidades para todos os usuários.
Quando você identificou os sinais de trânsito, foi possível observar que eles possuem uma
Veja abaixo um artigo desta lei:
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o
condutor deverá :
I – ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito
da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
II – ao sair da via pelo lado esquerdo, proximar-se o máximo possível de seu eixo ou da
linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos
dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.
2- Qual o modo verbal presente neste trecho do artigo do Código Nacional de Trânsito?
LÍNGUA PORTUGUESA 55
Revista @tenção galer@: Você acredita que as multas são estratégias adequadas para di-
minuir os acidentes de trânsito?
Carlos Cascanhoto: Não tenho dúvidas de que as multas podem inibir o cometimento de
infrações. Porém, como sabemos pelos grandes números de acidentes trágicos, elas não solu-
cionam o problema. Precisamos de uma punição mais rigorosa e também de uma educação
sobre o trânsito, que promova a tomada de atitudes, resultando numa mudança de comporta-
mento, com motoristas mais críticos e reflexivos.
Revista @tenção galer@: Você diz que precisamos de motoristas mais críticos e reflexivos.
Então acredita que os motoristas são os verdadeiros responsáveis pelos acidentes?
Carlos Cascanhoto: Sim, mais especificamente quando agem com imprudência, principal
causador de acidentes. São imprudentes quando abusam da velocidade, quando fazem uso de
bebida alcoólica e, mesmo assim, insistem em dirigir, ou quando se distraem ao celular no mo-
mento em que estão dirigindo.
Revista @tenção galer@: Sendo assim, qual seria a solução? E o que você considera sobre
os atuais programas de educação de trânsito? Eles são eficientes?
Carlos Cascanhoto: Vamos por partes. Quanto à solução, acredito ser necessária a implan-
tação de leis mais rígidas ligadas à implantação de programas específicos de educação com
base e apoio de psicólogos, médicos e educadores de trânsito. Uma mudança nesses progra-
mas atuais, um acompanhamento mais específico de caso a caso, de motorista a motorista, já
que os programas de hoje não abrangem a eficiência.
São Paulo, 07 de abr.2020.Revista @tenção galer@. Ano 10. Nº 253. 1ª. edição.
2- uais os principais motivos apontados pelo psicólogo como contribuidores para o aumen-
Q
to dos acidentes de trânsito na cidade?
LÍNGUA PORTUGUESA 57
3- ual a posição do psicólogo Carlos Cascanhoto no que se refere à postura dos motoristas
Q
no trânsito?
4- uais as soluções apontadas por Carlos Cascanhoto para que os acidentes de trânsito di-
Q
minuam?
a) só verbal.
b) só não verbal.
c) mista.
a) solidariedade.
b) humor.
c) crítica.
6- Produção de Texto
60 CADERNO DO ALUNO
Unit 7
Express yourself
and help out!
Floresta
desmatada na
b
Alemanha.
Refugiados
caminham em
direção a abrigo
temporário em
Lhokseumawe,
Indonésia.
61
Família resolvendo
d quebra-cabeças.
Bombeiro
tenta extinguir
incêndio em
floresta
na Turquia. Pilotos de
Fórmula 1 ficam
de joelhos
em apoio ao
movimento
Black Lives
Matter, em 2020.
1. Responda às perguntas.
a. Qual é a possível relação existente entre as fotos a. e d.?
b. A foto b. mostra um grupo de refugiados. Na sua opinião, o que devem fazer os países que
os recebem?
c. O que a foto c. representa para você?
d. Você conhece a campanha representada na foto e.? O que ela representa?
2. Em sua opinião, de que forma campanhas digitais podem ajudar pessoas e
animais vulneráveis?
3. O que você, sua família e seus amigos fazem para contribuir com causas
sociais?
62 CADERNO DO ALUNO
Lesson 1
Can you create a poster for a donation
campaign?
READING
Pre-Reading
1. Responda às seguintes perguntas.
a. Por quais motivos uma pessoa sai de seu país para morar em outro?
b. Já ouviu falar em pessoas refugiadas? O que significa?
c. Qual é a diferença entre imigrantes e refugiados?
2. Observe a imagem, o título do texto, seu layout e fonte de onde foi extraído.
Assinale [√] a melhor opção para completar as frases abaixo.
a. O texto é...
[ ] uma capa de revista. [ ] um cartaz.
b. A organização responsável pelo texto é...
[ ] Help Refugees. [ ] Doctors Without Borders.
c. O objetivo é...
[ ] promover uma organização. [ ] arrecadar doações.
While Reading
3. Read the text on the following page. Answer the questions.
a. According to the poster, did the people in Lesvos leave their countries because they wanted
to? How do you know that?
4. Tick [√] the sentences that are true about the text.
a. [ ]
Refugees need clothes, food and hygiene items to go through the winter months.
b. [ ]
If you need to ask for more information, you can send an email.
c. [ ] The organisation is not on any social networks.
d. [ ]
Lesvos is the place where the refugees are.
63
LEARNING TO LEARN
Antes de realizar atividades de interpretação,
leia o texto por, no mínimo, duas vezes.
Ainda que não saiba o significado de algumas
palavras, persista na leitura. Ao final, você
verá que boa parte de suas dúvidas serão
solucionadas ao compreender o contexto em
que essas palavras estão inseridas.
GLOSSARY
needs: necessidades
support: amparar
refugees: refugiados
winter: inverno
warehouse: armazém
5. Read the poster again and underline the only sentence that is NOT true.
a. The text is clear and easy.
b. There is a contrast of colors between the background and the text.
c. It’s difficult to understand the objective of the poster.
d. The image is appealing.
Post-Reading
6. Responda às perguntas.
a. Depois de ler o texto, como você acha que os refugiados se sentem por estar em um lugar
desconhecido e, ao mesmo tempo, receber tanta ajuda humanitária?
b. Qual a importância de organizações como a Help Refugees na luta contra a fome, as
desigualdades e as injustiças no mundo?
c. Na sua cidade, há alguma organização que auxilia pessoas ou animais em situação
vulnerável? Se sim, você gostaria de participar dela? Por quê? Se não, gostaria que
houvesse? Por quê?
64 CADERNO DO ALUNO
Lesson 1 OUTCOME
A poster for a donation campaign
What: a poster
Goal: create a poster for a donation campaign at school
Audience: school community
Where: notebook, cardboard paper and classroom walls
1. There are people in need everywhere. If you think about your school, what kind
of campaign could be done here?
a. [ ] books donation
b. [ ] uniform donation
c. [ ] shoes donation
d. [ ] toys donation
e. Other:
2. In groups, you will create a poster for the donation campaign in your school.
Reflect on the questions below.
a. What will be collected?
b. Who will get the donations?
c. Where will they be collected?
d. When will the campaign start and finish?
e. Who can be contacted if necessary?
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um pôster de campanha de doação.
Lesson 2
Can you create a slogan to help save the
planet?
READING
Pre-Reading
1. Leia a definição abaixo e, em pares, reflita sobre as questões.
slogan
['slo gan]
sm
1 Lema expressado por uma palavra ou por uma frase curta e de grande efeito.
2 PUBL Palavra, locução ou frase de fácil percepção ou memorização, geralmente vinculada a
um produto, à política etc.
ETIMOLOGIA
gaélico sluagh-ghairm, via ingl.
Fonte: Slogan. Michaelis. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=slogan>. Acesso em: 21 out., 2020.
While Reading
3. Analyse the photos and the slogan on the following page. Underline the purpose
of the slogan.
CULTURE a. To motivate people to wash hands frequently.
O termo slogan b. To call attention to the need of saving natural resources.
tem origem
c. To promote the paper towel.
etimológica na
palavra gaélica 4. Look at the photos again. In your opinion, where are the paper dispensers
sluagh-ghairm,
placed?
que significa
“grito de guerra”.
66 CADERNO DO ALUNO
Lesson 2
GLOSSARY
save: economize;
salve
Post-Reading
6. Discuta com seus colegas e o professor.
a. O slogan da propaganda que você leu e observou contribuiu para dar mais sentido às
imagens? Por quê?
b. Você acha que o objetivo do slogan de uma rede de lanchonetes, por exemplo, e de uma ONG
como a WWF é o mesmo?
c. Em sua opinião, os slogans são sempre honestos em relação ao produto, serviço, ideia ou
conceito que estão defendendo? Por quê?
LANGUAGE FOCUS
Vocabulary Polysemous words
OUTCOME
A slogan for a campaign
What: a slogan Audience: school community
Goal: write a slogan for a campaign Where: notebook and classroom walls
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu o slogan de uma campanha publicitária.
aprendeu sobre palavras polissêmicas.
criou um slogan para uma campanha de proteção ao meio ambiente.
68 CADERNO DO ALUNO
Lesson 3
Can you plan an oral presentation about
your community?
LISTENING
CULTURE Pre-Listening
William
Kamkwamba 1. Leia o início da palestra dada por William Kamkwamba e responda às perguntas.
(1987-) é
‘Thank you. Two years ago, I stood on the TED stage
inventor,
in Arusha, Tanzania. I spoke very briefly about one of
engenheiro e
autor de livros my proudest creations. It was a simple machine that
do Maláui. changed my life.
Ficou famoso Before that time, I had never been away from my
ao construir home in Malawi. I had never used a computer. I had
um moinho never seen an internet. On the stage that day, I was
de vento sem so nervous. My English lost, I wanted to vomit. I had
nunca ter visto never been surrounded by so many azungu, white
um, baseando-
people.’ [...]
se apenas nas
explicações, em Extracted from: KAMKWAMBA, William. How I harnessed the wind. TED, 2009.
Available at: <https://www.ted.com/talks/william_kamkwamba_how_i_
inglês, de um harnessed_the_wind?referrer=playlist-ted_under_20#t-5205>. Accessed on: 21
Oct., 2020.
livro de Física,
mesmo não
dominando o a. William estava se sentindo seguro em sua primeira palestra?
idioma à época.
2. O que deve ser levado em consideração antes de fazer uma apresentação oral
para um público grande? Assinale.
a. [ ] preparar o conteúdo
b. [ ] definir os objetivos (o que você quer que os ouvintes saibam ao final da apresentação)
c. [ ] conhecer o público (idade, gostos, profissões etc.)
d. [ ] criar um checklist para se organizar
e. [ ] ensaiar
While Listening
22 3. Listen and number the sentences in the order they are said in the presentation.
a. [ ] ‘I couldn’t read English that well. I used diagrams and pictures to learn the words
around them.’
b. [ ] ‘I looked at my father and I looked at those dry fields.’
c. [ ] ‘So, I decided I would build one windmill for myself.’
d. [ ] ‘[…] I was determined to do anything possible to receive education.’
e. [ ] ‘It said a windmill could pump up water and generate electricity.’
69
22
4. Listen again and answer.
a. Where did Kamkwamba find the material he needed?
Post-Listening
5. Discuta as seguintes questões com os colegas.
a. O site TED (Technology, Entertainment and Design) disponibiliza palestras de até 18 minutos,
no máximo, sobre diferentes temas e com palestrantes de muitos lugares do mundo. Você
gostaria de assistir a uma palestra desse tipo? Por quê?
b. William Kawkwamba nasceu no Maláui, África. Por que você acredita que a apresentação
dele foi feita em inglês?
c. Com base na palestra de William, você acredita que é preciso saber falar inglês como um
nativo para se comunicar globalmente com as pessoas?
d. A experiência de William é inspiradora. Você acha possível tomá-la como motivação para
superar suas dificuldades? Exemplifique.
LANGUAGE FOCUS
Vocabulary Occupations
1. Read the sentence below. Then tick [√] the best option to complete the sentence
that follows it.
‘Before I discovered the wonders of science, I was just a simple farmer in a country of poor
farmers.’
The word in bold indicates…
[ ] where William lived in Malawi.
[ ] William’s occupation in Malawi.
accountant • doctor • engineer • inventor • lawyer • police officer • teacher
f. An invents things.
Lesson 3 OUTCOME
An outline for an oral presentation
What: a presentation
Goal: present the planning for an oral presentation
Audience: classmates and teacher
Where: notebook and classroom
In pairs, you are going to plan an oral presentation. Follow the steps.
a. Brainstorm themes that affect your community. Write them down.
b. Decide the one you are most comfortable with. You and your partner must choose
different themes.
c. Answer:
Why is this theme important to you?
How can it help other people your age and in your community?
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
ouviu e compreendeu um trecho de uma palestra.
aprendeu e usou vocabulário relacionado a occupations.
produziu e compartilhou ideias para uma apresentação.
71
Lesson 4
Can you write a tweet for a cause you
believe in?
READING
Pre-Reading
1. Você conhece bem os tweets? Associe as perguntas às respostas abaixo.
a. Para que serve o símbolo @?
b. Para que serve o símbolo #?
c. Qual é a extensão dos textos dos tweets?
[ ] É usado antes de uma palavra-chave ou frase relevante para classificar os tweets
e facilitar a exibição deles na busca. Palavras com esse símbolo frequentemente se
tornam muito populares.
[ ] Eles são curtos e têm, no máximo, 280 caracteres.
[ ] Serve para mencionar outro usuário no post.
2. Observe rapidamente os tweets abaixo. Quem são as autoras deles? O que você
espera ler em textos escritos por elas?
While Reading
3. Read the tweets attentively. Refer back to Activity 2 and check your answers.
GLOSSARY
taking place:
acontecendo
change: Greta Thunberg √ @GretaThunberg . May 30
mudança
Devastating to see the development taking place in the USA.
come to an
end: acabar
Centuries of structural and systematic racism and social injustice won’t go away by itself.
stand with: We need a global structural change.
apoio The injustices must come to an end. #BlackLivesMatter
cannot: não
podemos
Extracted from: THUNBERG, Greta. Devastating to see the development taking place in the USA. Centuries of structural and systematic racism
and social injustice won’t go away by itself. We need a global structural change. The injustices must come to an end. #BlackLivesMatter. May 30, 2020.
Twitter: @GretaThunberg. Available at: <https://twitter.com/GretaThunberg/status/1266785592966369281?s=19>. Accessed on:
11 July, 2020.
Extrated from: MALALA. I stand with the Black community’s fight for justice for Ahmaud Arbery, Breonna Taylor, George Floyd and many, many others
before them. We cannot accept injustice at any cost. #BlackLivesMatter. June 1, 2020. Twitter: @Malala. Available at: <https://twitter.com/Malala/
status/1267540929776439303>. Accessed on: 11 July, 2020.
72 CADERNO DO ALUNO
Lesson 4
4. Read the tweets again and answer the questions.
a. What are the tweets about?
CULTURE b. Which campaign are the tweets supporting? How do you know it?
O movimento
Black Lives
Matter surgiu c. Who are they talking to?
em 2013. A
fundação é uma
organização
presente nos 5. Read the sentences and tick [√] in the right column.
Estados Unidos,
no Reino Unido Greta Malala
e no Canadá. Thunberg Yousafzai
Sua missão a. It’s not easy to stop racism and social injustice.
é erradicar a
supremacia b. She mentions people who were victims of injustice.
branca e intervir
na violência c. Everyone must be engaged to change structural racism.
infligida às
comunidades d. She's terribly sorry for the victims and supportive of Black Lives Matter.
negras. Conheça
e. Four thousand people replied to her message.
mais sobre o
movimento
em <www.
blacklivesmatter.
Post-Reading
com>. Acesso
em: 22 out., 6. Responda às perguntas.
2020. a. Qual a importância de campanhas como a Black Lives Matter?
b. Qual é a importância de pessoas como Malala Yousafzai e Greta Thunberg estarem
engajadas em uma campanha digital?
LANGUAGE FOCUS
Vocabulary Words related to digital campaigns
1. Read the tweets again. Find words to complete the table.
OUTCOME
A tweet
What: a tweet
Goal: write a tweet
Audience: classmates and teachers
Where: notebook and classroom walls
1. Think about a campaign that is taking place or can take place at your community.
Complete.
a. name of the campaign:
2. You are going to write a tweet about the campaign. Follow the steps below.
a. In pairs, brainstorm words related to the campaign. Write as many words as you can in your
notebook.
b. Divide the words into the categories you learnt (verbs, nouns, adjectives and adverbs).
c. Individually, make up sentences about the campaign using the words.
d. Write a draft of your tweet in the space below. Remember: tweets can have only 280
characters.
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu tweets de campanhas digitais.
aprendeu vocabulário relacionado a campanhas digitais.
escreveu um tweet de apoio para uma campanha digital.
74 CADERNO DO ALUNO
Cross-curricular Learning
1. What do you know about logic? Fill out the first and the second columns of the
KWL chart. Leave the third column in blank.
KWL Table – Math: Thinking Logically
The subject/object pronoun is a word that can replace a noun or noun phrase?
• Subject pronouns: I, you, he, she, it, we, they.
• Object pronouns: me, you, her, him, it, us, them.
• The diagram below is called Venn Diagram. Make a list of the subject pronoun and a list
of the object pronoun. What do they have in common? Write your answer in the middle of
the diagram.
VENN DIAGRAM
SUBJECT 0BJECT
PRONOUN HE PRONOUN HIM
75
3. Look at the sentences below. Place the pronoun on the correct column. The first
one is done for you.
Examples Of Language Language Forms
Think of the first letter of your name. Are you the eleventh on your teacher's list? Who comes
first? Who is next? How many students are there in your classroom?
5. Read the information below very carefully. There are highlighted words to help
you understand what logic is.
The word logic refers to a systematic, reasoned way of thinking, usually used to solve a
problem or to understand a situation. Logic grid puzzles include a graphic organizer (in this
case, a grid) that helps students keep track of information in the puzzle’s clues, use the
process of elimination, and make inferences that will lead them to the puzzle’s solution.
a) Now, use what you learned to solve the puzzle. In the next chart are the names and pictures of
ten birds around the world. We have assigned each of these birds a secret number. We can only
tell you that the peacock is number 7. Your job is to figure out the rest of the secret numbers.
b) The bird facts below give information about these birds by their secret numbers, not by their
names. Compare the bird facts to determine which number goes with which bird. Then write
the name of the bird next to its number.
Bird Facts Name of Bird
• Birds 1, 3, and 8 can’t fly.
1
• The names of birds 1, 4, and 9 have fewer than six letters.
2
• The names of birds 4 and 8 begin with the same letter.
• Birds 3, 5, and 9 eat fish. 3
• The names of birds 2, 3, and 7 begin with “p.”
4
• The names of birds 2 and 10 have the same number of letters.
5
• Birds 2, 7, and 10 are colorful.
• The names of birds 3, 6, and 10 end with “n.” 6
• The name of bird 9 begins and ends with the same letter. 10
6. Go back to the KWL Chart in Activity 1 and fill out the third column with information
you have learned about Math.
77
Closing
GETTING ACROSS
1. Leia parte da letra de uma música composta em 1985 e uma citação. Em pares,
reflita e responda às perguntas.
We are the world (USA for Africa)
Michal Jackson
There comes a time when we heed a certain call
When the world must come together as one
There are people dying
Oh, and it’s time to lend a hand to life
The greatest gift of all
Extracted from: JACKSON, Michael. We Are The World (USA For Africa). Letras.mus. Available at: <https://www.letras.mus.br/michael-
jackson/87460/>. Accessed on: 22 Oct., 2020.
a. A canção We are the world foi composta com o objetivo de arrecadar fundos para combater
a fome na África nos anos de 1980 e envolveu muitos cantores famosos. Que relação você
pode estabelecer entre esses fatos e o engajamento da sociedade?
b. A citação de Luther King complementa a mensagem da canção? Por quê?
c. De que forma os textos, a citação e a letra da canção se relacionam com a unidade?
SELF-ASSESSMENT
Vamos criar um plano de ação (action plan) para aprender mais e melhor?
O primeiro passo é preencher a tabela a seguir.
A primeira coluna é dedicada aos objetivos que você conseguiu alcançar com mais conforto.
A segunda coluna se refere aos objetivos que não foram completamente atingidos.
A terceira coluna recebe maior atenção porque diz respeito ao action plan para que seu
progresso seja mantido ou atingido.
Unit 8
Stories and
traditions
Curupira,
personagem
do folclore
brasileiro.
d e
Jovem
"conversa"
com uma Capa de
raposa. cordel.
Lesson 1
Can you write about a childhood memory?
CULTURE READING
Na Austrália,
The Stolen Pre-Reading
Generations
1. Discuta as perguntas com seus colegas.
(Gerações
Roubadas) a. Você já ouviu falar de The Stolen Generations na Austrália? Se sim, o que sabe sobre eles?
faz referência b. Você conhece algum outro acontecimento parecido com esse no mundo? Se sim, qual?
a crianças c. Na sua opinião, qual é a importância da preservação dos povos indígenas e aborígenes?
aborígenes
retiradas de 2. Observe o relato de memória abaixo. Você sabe quais são as principais
suas famílias características desse gênero textual? Reflita e marque as opções que considera
entre 1910-
corretas.
1970. Tal ação
fazia parte a. [ ] O texto é descritivo.
da política b. [ ] O objetivo é relatar um momento comum na vida do narrador.
do Governo
c. [ ] Apresenta fatos da vida do personagem.
Australiano
de inclusão d. [ ] É narrado em primeira pessoa.
forçada dos e. [ ] É um texto escrito sem marcas de oralidade.
aborígenes
do Estreito
de Torres na
While Reading
sociedade 3. Now read the personal account. Go back to Activity 2 and check your answers.
branca.
5. Complete the sentences about the family in the personal account. Use the
information from the box.
Post-Reading
6. Discuta as perguntas.
a . Relatos de infância podem trazer à tona emoções vividas no passado. Como você acredita
que Vince e Gus se sentiam enquanto contavam sobre sua infância?
b. Como você se sentiu ao ler o relato de Vince Wenberg?
LANGUAGE FOCUS
Grammar Past Continuous (Review)
1. Read parts of the sentences from the personal account. Underline the answer to
the question.
‘[…] my mother was sitting there, […]’
‘[…] she was crying.’
What kind of actions do the sentences represent?
a. Actions in progress in the past.
b. Actions in progress in the present.
2. What can you infer about the use of the Past Continuous? Complete the sentence.
To form the Past Continuous, we use + main verb +
.
82 CADERNO DO ALUNO
Lesson 1
3. Use the cues to write sentences using the Past Continuous.
a. They – walk – into the courthouse when they saw their mum. (aff.)
They were walking into the courthouse when they saw their mum.
OUTCOME
A childhood memory
2. You are going to write an account of your childhood memory. Use the
information in the table and the steps below to help you.
a. In your notebook, organise the information from the table into a paragraph.
b. Exchange your paragraph with a classmate to get feedback.
c. Write the final version on a separate sheet of paper. Make sure you include a catchy title.
d. Display your account on a classroom wall.
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um relato de memória;
aprendeu a forma e a função do Past Continuous;
escreveu um relato sobre uma memória marcante de infância.
Stories and traditions 83
Lesson 2
Can you plan a fable?
READING
Pre-Reading
1. Escolha a opção correta sobre as características das fábulas.
a. O texto é uma...
[ ] narrativa curta. [ ] narrativa longa.
b. Seu tema...
[ ] pode variar. [ ] é apenas drama.
c. Os personagens são...
[ ] animais silvestres. [ ] quase sempre animais.
d. O lugar no qual o enredo se desenvolve...
[ ] é sempre em ambientes naturais. [ ] pode variar muito.
e. O tempo na história é...
[ ] determinado. [ ] indeterminado.
While Reading
3. Read quickly the first paragraph of the fable. Then infer what happens in the story.
Lesson 2
4. Read the fable again and answer the questions in pairs.
a. Who are the characters in the fable?
CULTURE
As fábulas
têm origem b. Where does the story take place?
na tradição
oral e
circulam c. When does the fable happen?
entre os
povos há
cerca de
2.800 anos. 5. Read and match.
Um dos a. The climax of the story.
precursores
b. The expression used to express past events.
das fábulas
foi o escravo c. The solution to the problem.
Esopo, que d. The moral of the fable.
viveu na
[ ] Once upon a time […]
Grécia antiga.
Alguns [ ] ‘And that, my child, is why it is always best to have a second language.’
escritores [ ] Waiting outside for them was a huge ginger tomcat, licking its lips and waiting to eat
brasileiros them both up.
que se
[ ] ‘Woof! Woof! Bark bark bark!’ She shouted, and the cat ran away as fast as he could.
inspiraram
em fábulas 6. Underline the sentences you can infer from the fable.
foram Rubem
a. Mother Mouse can find solutions very quickly.
Alves, Millôr
Fernandes b. Baby Mouse was brave.
e Monteiro c. The hole where Mother Mouse and her baby lived was in a comfortable house.
Lobato.
d. The tomcat just wanted to play.
Post-Reading
7. Discuta as questões com um colega.
a. Dominar o idioma que o gato entendia salvou a mãe rato e seu bebê. De que forma isso pode
ser interpretado na vida real?
b. O fato de você ter lido uma fábula em inglês valida a moral apresentada nela?
c. Geralmente, as morais das fábulas transmitem um ensinamento universal. A moral da
fábula que você leu pode ser considerada global especialmente nos dias atuais? Por quê?
LANGUAGE FOCUS
Grammar Past Simple (Review)
1. Match the verbs to their synonyms.
a. appear [ a ] show up
b. attack [ ] try
c. attempt [ ] recall
d. choose [ ] pick
e. take [ ] quit
f. remember [ ] assault
g. start [ ] grab
h. stop [ ] begin
Stories and traditions 85
2. Now complete the sentences with the verbs from Activity 1 in the Past Simple.
a. The cat appeared/showed up in front of the Mother mouse.
LEARNING
TO LEARN
b. The lion saving the little mouse.
Para adquirir
vocabulário, é c. And the wolf the little lamb.
interessante
anotar as d. A little mouse to escape from his hole.
palavras
novas com e. The turtle the race strong-minded.
um exemplo
em contexto, f. The wolf drinking water to talk to the lamb.
em inglês,
que seja g. The lion the little mouse.
verdadeiro ou
que faça h. The girl the most beautiful flowers to give her mother.
sentido para
você.
OUTCOME
An outline of a fable
1. You are going to plan your own fable. In pairs, discuss the morals you want to
write about.
2. In pairs, plan the steps of your fable. Follow the guidelines below.
a. Decide the moral of your fable.
b. Brainstorm your ideas and create a mind map. Then answer the following questions in your
notebook.
• What kind of reader will you write the fable for?
• Who are the characters? And the theme?
• Where does the story happen?
• What are the events of your story?
• What is the conflict and the climax?
• How does your story end and lead to its moral?
c. Share your outline with a classmate and get feedback. Make any necessary changes.
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu uma fábula;
ampliou vocabulário de verbos no Past Simple;
planejou a escrita de uma fábula.
86 CADERNO DO ALUNO
Lesson 3
Can you write a fable?
READING
Pre-Reading
1. Leia o título do texto da Atividade 3. Que tipos de informações você espera
encontrar nele?
2. Você costuma ler textos ou assistir a vídeos que ensinam o passo a passo de
como algo é feito? Por quê?
While Reading
3. Read the text. Match the beginning of the sentences to their endings.
a. Morals… [ ] leads to the outcome, the moral of the story.
b. Usually, the characters are… [ ] animals with human abilities.
c. Other possible characters are… [ ] teach the reader a lesson.
d. The settings vary according to… [ ] objects and elements of nature.
e. The resolution of the conflict… [ ] the characters you choose.
f. The text must be… [ ] short and simple.
b. Besides animals and people, what else can be considered characters in fables?
c. After deciding who the characters are, what else do you need to define?
Post-Reading
7. Discuta as questões em grupo.
a. O que o texto acrescentou ao seu conhecimento sobre o gênero fábula?
b. Na sua opinião, as características humanas atribuídas aos animais personagens das fábulas
são específicas de poucos indivíduos ou representam grupos de pessoas? Por quê?
c. O público-alvo das fábulas geralmente são crianças. No entanto, você acredita que esses
textos possam ser usados para trazer ensinamentos para adolescentes e adultos? Por quê?
88 CADERNO DO ALUNO
Lesson 3 OUTCOME
A fable
1. In Lesson 2, you planned your fable. Based on the text you read in Activity 3,
review your outline. Take notes in the table if necessary.
a. Target audience
b. Title and theme
c. Characters
d. Place
e. Time
f. Conflicts
g. Climax
h. End
2. You are going to write your own fable. Use the steps below to help you.
a. Write the first draft of your fable. Consider:
• Introduction: introduce the characters (protagonist and antagonist), the space and the time.
• Plot: the sequence of events.
• Conflict: what creates tension and makes your story interesting.
• Climax: the highest tension; the protagonist’s turning point.
• Resolution: the conclusion of the conflict. Either your protagonist overcomes and learns
with the conflict or he/she is defeated by it.
b. Review your text. Use the questions below to help you.
• Does the text have a beginning, a middle, and an end?
• Are the events connected?
• Can the reader recognise the characters’ personality traits?
• Is there a conflict? Does it lead to the climax of the fable?
• Does the end lead to a moral?
• Is the moral of the fable a life lesson?
c. Exchange your texts with other classmates and get feedback from them.
d. Give your fable a catchy title.
e. Write the final version.
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um artigo informativo sobre
como escrever uma fábula;
escreveu uma fábula.
Stories and traditions 89
Lesson 4
Can you talk about your first childhood
memory?
LISTENING
Pre-Listening
1. Quais são suas lembranças favoritas da infância? Observe as imagens. Qual
delas lhe traz lembranças dessa época?
a b
c d
While Listening
23 2. You are going to listen to three people who answered the question: ‘What is your
earliest memory?’. Listen and tick [√] the correct answer.
LEARNING
TO LEARN
Who…
Ao fazer uma
atividade de a. has a memory of
Listening, é lying down on the [ ] Speaker 1 [ ] Speaker 2 [ ] Speaker 3
importante bed?
tomar nota de b. has a scary
informações experience [ ] Speaker 1 [ ] Speaker 2 [ ] Speaker 3
importantes memory?
enquanto c. was on a bad car
ouve. Anote [ ] Speaker 1 [ ] Speaker 2 [ ] Speaker 3
accident?
no caderno as
d. probably went to
informações- [ ] Speaker 1 [ ] Speaker 2 [ ] Speaker 3
the hospital?
-chave.
e. has a traumatic
memory [ ] Speaker 1 [ ] Speaker 2 [ ] Speaker 3
experience?
f. was two or three
[ ] Speaker 1 [ ] Speaker 2 [ ] Speaker 3
years old?
90 CADERNO DO ALUNO
Lesson 4
3. Listen to Speaker 2, a girl talking about her childhood memory again. Fill in the gaps.
‘So, it is crazy because I can answer this immediately because it was so traumatic actually, but
my earliest a. is getting into a really bad car b. . My
24
mom was hit by a drunk driver and I c. being in the car crying and we
had all these d. coming up to the windows and I was hysterical but I
was the only one who was not hurt, so I do not know why I was crying that much, but I was
e. . And I remember being put in the stretcher and having my
f. held down and I was very confused. And that is my first memory.’
Extracted from: Thoraya Maronesy. What’s your EARLIEST chidlhood memory? YouTube, 2018. Available at: <https://www.youtube.com/
watch?v=9QCz5Ru2ypI>. Accessed on: 2 Nov., 2020.
Post-Listening
4. Em grupos, discuta as perguntas.
a. Ao rever fotos, assistir a vídeos ou ver brinquedos e outros elementos que o remetam à
primeira infância, o que você sente? Por quê?
b. Muitas vezes, as nossas memórias são ativadas por meio dos cinco sentidos, por exemplo, o
cheiro da sopa que a avó costumava fazer, uma música que remeta a um filme ou programa
de TV. Você já vivenciou alguma experiência assim? Como foi?
LANGUAGE FOCUS
162
1. Write the question in the past for each answer.
a.
I was with my mum in the car.
b.
I went to the store.
c.
Yes, I saw a snow globe.
d.
No, it was a nightmare.
e.
I found out that my grandfather was Santa Claus.
f.
I went around and interviewed all the adults.
g.
No, none of the adults answered my questions.
Stories and traditions 91
2. Fill in the gaps with the verbs from the box in the Past Simple or Past Continuous.
be (2x) • think • walk • wake up • fall • close • start • get
LANGUAGE
TIP
‘It is a scary memory. When I a. in California for the first time and my family
A expressão
fall into b. in front of me. They c. like busy already and
Twilight
Zone está the elevator door d. in front of me, so it e. going up like twelve
relacionada
stories, so I f. I was gone forever and I was going just keep going up. So, I g.
a uma série
de TV norte- asleep in the elevator because they h. so scared. Well, more like
-americana
com o mesmo fainted. And then, when I i. , I was in the car and they did not even explain what
nome.
happened. That is pretty much is it!’
Refere-se a
um estado da
mente entre Extracted from: Thoraya Maronesy. What’s your EARLIEST chidlhood memory? Youtube, 2018. Available at: <https://www.youtube.com/
watch?v=9QCz5Ru2ypI>. Accessed on: 2 Nov., 2020.
realidade e
fantasia.
OUTCOME
Interviewing classmates
In pairs, you are going to interview a classmate about his/her first childhood
memory. Follow the steps to help you.
a. Brainstorm some ideas of what you want to ask him or her.
b. Write four to six questions in your notebook to ask your classmate. Consider asking about:
• place • people • feelings
• time • events
c. Follow your teacher’s instructions and interview a classmate. Take notes of the answers.
d. Be prepared to be interviewed too.
e. At the end, share your experience with the whole class.
FEEDBACK
Nesta lesson, você:
ouviu e compreendeu relatos de primeiras lembranças da infância;
revisou o Past Simple e o Past Continuous;
criou um questionário e entrevistou um colega sobre suas primeiras
lembranças da infância.
92 CADERNO DO ALUNO
Cross-curricular Learning
Puzzles and cordel
1. What do you know about puzzles and literatura de cordel? Fill out the first and
the second columns of the KWL chart. Leave the third column in blank.
2. Read the information below very carefully and pay close attention. You are going
to place the fish—orange, blue, red, and green—in the tanks according to the clues.
CLUES
• The orange fish is between the blue fish and the red fish.
• The blue fish is next to the green fish.
• The red fish is not in Tank 1.
3. A family has four pets: a dog, a cat, a bird, and a fish. The colors of the pets are
brown, white, black, and gray. Which color is each pet? Read the clues to guide
you through this activity.
Dog
Cat
Bird
Fish
Source: Adapted from American English Teaching Forum. Available at: <americanenglish.state.gov/english-tea- ching-forum>.
Accessed on: June 17, 2020.
Stories and traditions 93
CLUES
• The white pet has four legs.
• The gray pet does not have feathers.
• The dog is not black.
• The black pet cannot fly.
• The gray pet does not bark.
• The brown pet and the gray pet do not live in water.
Source: Adapted from American English Teaching Forum. Available at: <americanenglish.state.gov/english-tea- ching-forum>.
Accessed on: June 17, 2020
4. Four sisters – Martha, Angela, Juanita, and Olivia – were born in different
months: March, April, July, and October. Which sister was born in which month?
Image: Pixabay.
Marta
Angela
Juanita
Olivia
CLUES
• Juanita's birthday comes before Olivia's.
• Olivia was born in a month that has 31 days.
• Marta's and Angela's birthday are exactly six months apart.
• Juanita's and Angela's birthdays are one month apart.
• Marta does not have the first birthday of the year.
• Angela's birthday is not the last birthday of the year.
• There is an “r” in the name of Marta's month.
• Only one sister was born in a month that starts with the same letter that her name starts with.
Source: Adapted from American English Teaching Forum. Available at: <americanenglish.state.gov/english-tea-ching-forum>.
Accessed on: June 17, 2020.
94 CADERNO DO ALUNO
5. Have you ever heard about cordel? Do a search and find out what this nice
Brazilian piece represents. Choose some and decide with your class: which ones
does your class want to display and why? After that, help your school organize a
presentation.
6. Go back to the KWL Chart in Activity 1 and fill out the third column with
information you have learned about Puzzles and Literatura de Cordel.
Stories and traditions 95
Closing
GETTING ACROSS
1. Ao longo da Unit, você teve a oportunidade de refletir sobre histórias e tradições
que envolvem o povo do qual você faz parte, sua família e a si próprio. Você
escreveu, recontou e conversou sobre essas vivências. O que essa reflexão
trouxe a você? Você mudou a forma de ver e valorizar sua história? Por quê?
SELF-ASSESSMENT
1. Retome os objetivos da unidade, relendo as seções Feedback das Lessons 1-4.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Caro estudante, vamos conhecer um pouco mais sobre o que iremos aprender neste ma-
terial? Neste volume abordaremos as diversas práticas corporais que integram o universo dos
esportes. Tal aprendizado irá possibilitar que você reconheça e experimente os benefícios des-
sas atividades.
Você poderá registrar suas descobertas e encontrar novos desafios para construir e am-
pliar seus conhecimentos nas aulas de Educação Física. Lembre-se que todo aprendizado exige
esforço e dedicação, mas também envolve curiosidade, criatividade e troca de ideias.
O que estamos sugerindo é que você aproveite as experiências e descobertas realizadas
neste percurso para aprender. É importantíssimo participar e fazer todas as atividades presentes
neste caderno e as elaboradas pelo seu professor, pois só assim você conseguirá chegar ao ob-
jetivo final que é a aprendizagem. Portanto, faça anotações, questione, dê sugestões, dialogue
e aproveite este momento para conhecer, ampliar e aprofundar seu conhecimento.
Boa Aprendizagem!
Nesta etapa, você irá aprender sobre o Esporte Técnico Combinatório: Ginástica Artísti-
ca, e Esporte de Precisão: Croquet. Mais adiante, haverá oportunidade para continuarmos a
vislumbrar os Jogos Eletrônicos. Para isso, serão desenvolvidas atividades que propiciem: ana-
lisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifesta-
ções (profissional e comunitário/lazer); propor e produzir alternativas para experimentação dos
esportes de precisão e técnico combinatórios não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade;
identificar as exigências corporais mobilizadas na prática dos diferentes jogos eletrônicos, rela-
cionando as capacidades físicas e habilidades motoras; relacionar e associar a prática de exer-
cícios físicos à promoção da saúde, reconhecendo a importância da adoção de um estilo de
vida saudável.
Agora que você já sabe que a Ginástica Artística faz parte dos Esportes Técnicos Combi-
natórios, vamos explorar alguns conhecimentos desta prática corporal. Mas, antes, vamos des-
cobrir um pouco mais sobre a sua vivência na ginástica ao longo da sua vida escolar e/ou na
comunidade. Para isto, você deverá registrar em seu caderno as respostas de acordo com as
questões norteadoras a seguir:
Após esta primeira conversa, chegou a hora de realizar uma reflexão sobre a prática das
Ginásticas e vivências já realizadas pela sala toda. Sua participação é muito importante e irá
contribuir com as ideias do grupo! Registre as respostas dos colegas em seu caderno conforme
seu entendimento.
Agora que você e seus colegas já puderam relembrar alguns aspectos iniciais sobre o es-
porte técnico combinatório Ginástica Artística, vamos mergulhar neste universo por meio da
História da G.A (Ginástica Artística). A propósito, o nome desta atividade “duplo twist carpa-
do” nos remete ao nome de um movimento muito importante realizado pelos atletas da G.A.
Ele foi realizado com perfeição pela ginasta brasileira Daiane dos Santos, mas como uma varia-
ção do salto twist, incluindo um mortal duplo em sua sequência.
Agora que você pôde desvendar um pouco os mistérios da Ginástica Artística, com o auxí-
lio de seu professor e colegas, realize a leitura do texto a seguir.
Você sabia que a Ginástica Artística já foi comumente chamada de Ginástica Olímpica? Isso mesmo!
Aqui no Brasil ela era chamada assim, pois tinha seu destaque exatamente na época das Olimpíadas. Este
esporte compreende um conjunto de movimentos corporais sistematizados que podem ser realizados no
solo ou com a utilização de aparelhos. Inicialmente era praticada apenas pelos homens, porém mais tarde
foi difundida para o universo feminino. Já foi praticada com o objetivo de treinamento militar e de prática
circense. Atualmente possui destaque nas competições femininas, devido a sua grande popularização.
Durante sua realização, o praticante de Ginástica artística desenvolve as capacidades físicas: força,
agilidade, flexibilidade, velocidade, resistência, entre outras. Sua prática compreende gestos técnicos
e acrobáticos, sendo que na Ginástica Artística feminina fazem parte as provas/aparelhos de: solo,
barras assimétricas, salto sobre a mesa e o cavalo. Já as provas/aparelhos masculinos compreendem:
solo, salto sobre a mesa, cavalo com alças, barras paralelas, barra fixa e argolas.
Todas as competições oficiais de Ginástica artística são reguladas pela FIG (Federação Internacional
de Ginástica). As principais competições do esporte são: Olimpíadas, Copa do Mundo e
Campeonato Mundial.
Texto produzido especialmente para esse material por Isabela Muniz dos Santos Caceres.
EDUCAÇÃO FÍSICA 99
Ao finalizar a leitura do texto, para sistematizar o que você aprendeu, elabore um mapa
mental. Você já ouviu falar nessa ferramenta?
Curiosidades
Já Principais
pratiquei? competições
Onde? Ginástica
Artística
Achou curioso o nome da atividade que iremos abordar agora? Pois é, trata-se do nome de
dois atletas brasileiros da ginástica artística e que originaram o nome de movimentos da G.A.
SAIBA MAIS!
Daiane dos Santos é uma ex-atleta brasileira da Ginástica Artística feminina. Nas-
ceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foi a primeira atleta brasileira, entre ho-
mens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em um Campeonato Mundial.
Ela participou das Olímpiadas e desenvolveu 2 movimentos inéditos: o “duplo twist
carpado” e o “dos santos”.
Vale a pena relembrar sua coreografia mais famosa. Segue o link abaixo.
Fonte: Rafaprofessor. Daiane dos Santos- Brasileirinho. 2006. Dispo
nível em: https://www.youtube.com/watch?v=OeAqY92_HZI. Aces-
so em: 31 mar. 2020.
Já Diego Hypólito fez parte da equipe masculina de Ginástica Artística. Nascido em Santo André, São
Paulo, é irmão da também ex-ginasta Daniele Hypólito da equipe feminina. Ele se sagrou bicampeão
mundial de solo e atualmente é ativo na seleção brasileira. Seu movimento, denominado de “Hypólito”,
se caracteriza em um duplo twist esticado, porém com uma pirueta ao final.
Agora que já desvendamos o nome desta atividade e curiosidades sobre os atletas, vamos
praticar alguns gestos deste esporte tão desafiador?
EDUCAÇÃO FÍSICA 101
Vamos vivenciar alguns movimentos da ginástica artística? Seu professor irá propiciar a
você e aos seus colegas de turma alguns gestos e movimentos característicos deste esporte.
Neste momento, suas vivências anteriores serão importantes!
ATENÇÃO: A realização de alongamento devem ser sempre supervisionados e orientados pelo professor,
visando sua segurança e preparação do corpo para os demais movimentos que vocês irão realizar.
Após a realização da prática da G.A, reflita sobre a vivência, respondendo as questões a seguir:
Agora é hora de explorar seus conhecimentos através de uma pesquisa. O objetivo é des-
vendar como a Ginástica Artística sofreu transformações ao longo do tempo e como ela é pra-
ticada atualmente. Por isso, vale a pena seguir o roteiro abaixo:
ROTEIRO DA PESQUISA
1. Quando surgiu a G.A? Como ela era praticada inicialmente?
2. Quais foram as transformações da G.A ao longo do tempo?
3. Na sua comunidade/bairro/cidade, a G.A é ou já foi praticada? Há espaços disponíveis para a
sua prática? Quais?
4. Quais são os principais ginastas medalhistas mundiais da G.A masculina e feminina? Crie uma
tabela para apoiar sua pesquisa. Contemple as três principais competições: Olimpíadas, Copa
do Mundo e Campeonato Mundial.
5. Quais são os critérios exigidos na competição da Ginástica Artística? Local de competição,
pontuação, gestos obrigatórios, exigências, tempo, espaço, especificidade dos aparelhos
femininos e masculinos.
Apresente sua pesquisa para toda a turma e, juntos, reflitam sobre os principais aspectos
apresentados. Sugerimos a montagem de um painel de apresentação na escola.
Nesta atividade você poderá aprender sobre uma atleta de Ginástica artística conhecida
internacionalmente e desmistificar os critérios exigidos na G.A.
102 CADERNO DO ALUNO
Você já ouviu falar na ginasta Nadia Comaneci? Estamos falando de uma atleta romena que, com
apenas 14 anos, faturou a primeira nota dez (10) da história da G.A. Foi em 1976, na edição dos Jogos
da Alemanha, na cidade de Munique. Esse é um feito raríssimo, pois os atletas são constantemente
avaliados pelos gestos técnicos que exigem alto grau de complexidade e exata perfeição em sua
realização.
Para saber mais sobre essa ginasta, realize uma pesquisa tendo como referência as ques-
tões abaixo:
• Quais foram as principais dificuldades que a ginasta Nadia encontrou em seu caminho?
• Quais foram os aspectos históricos que envolveram o ano em que Nádia tornou-se mundialmente
conhecida?
• Como você narraria o momento épico da conquista de Nádia?
• Qual foi a importância da conquista de Nádia para a Ginástica Artística?
• O que ela representa para as futuras gerações?
• Como é a rotina de uma ginasta e de seus treinos?
Agora que já aprendemos sobre a Ginástica artística, vamos aplicar nossos conhecimentos
e abordar este esporte no mundo dos games? Bora lá!
Você sabia que os jogos eletrônicos abordam diversos esportes? Você já jogou algum tipo
de esporte em algum game? Qual(is)? Você conhece algum game que desenvolve alguns movi-
mentos similares aos da Ginástica Artística? Compartilhe suas respostas com seus colegas.
Seu registro
EDUCAÇÃO FÍSICA 103
Pois bem! O mundo dos games explora a tecnologia avançada e o universo dos esportes.
São simulações fictícias das competições esportivas, mas que proporcionam ao jogador experi-
ências e sensações bem interessantes, inclusive seus gestos técnicos.
Vamos conhecer algumas delas? Assista aos vídeos e acesse os sites a seguir, e depois res-
ponda as questões:
1. Nome do jogo;
2. Vestuário das(os) ginastas;
3. Regras;
4. Gestos;
5. Música;
6. Atletas (ginastas);
7. Aparelhos;
8. Pontuação.
Fonte: E.E. Profª Genézia Izabel Cardoso Mencacci. Disponível em: https://www.facebook.com/764156326957819/
videos/pcb.3771219626251459/2562362213979395/. Acesso em: 03. Jun. 2020.
Fotos: Prof. Jozielle Santos Nery. Alunos da EE Genézia Izabel Cardoso Mencacci , realizando movimentos relacionados a ginástica.
Agora ficou mais claro? Se não, não se preocupe, pois no decorrer da Situação de Apren-
dizagem isso se tornará mais explicativo. Vamos às atividades?
No bimestre anterior tivemos contato com dois esportes de precisão, a Bocha e o Boliche.
Este, por sua vez, trará o Croquet. É importante relembrar que mesmo que eles possuam parti-
cularidades em sua realização, os três possuem dinâmica semelhante, por isso se enquadram no
mesmo grupo de esportes (precisão).
É possível que você já tenha ouvido esse nome e o confundido com um bolinho frito comumen-
te encontrado em aniversários, mas o que dizer sobre essa modalidade esportiva? Para analisar seu
conhecimento sobre o assunto, registre em seu caderno as respostas para as questões abaixo:
1. Você já ouviu falar sobre esse esporte? Sabe dizer como ele é jogado? Comente.
2. Os programas de televisão costumam reproduzir partidas dessa modalidade? Por quê?
Você está curioso para saber mais sobre esse esporte? Então vamos lá...
O Croquet é um esporte de precisão praticado por dois ou quatro jogadores. Seu objetivo consiste em
acertar as bolas com um taco, lançando-as através de uma sequência de aros (doze), buscando acertar
uma estaca. Vence o jogo a equipe que marcar o maior número de pontos no tempo previamente
determinado ou terminar a sequência com ambas as bolas. Quando a bola atravessa um aro é contado um
ponto, mesma quantia conquistada ao acertar a estaca no final do percurso. Cada bola pode adquirir um
máximo de treze pontos, e cada equipe pode adquirir até vinte e seis. Para decidir quem inicia o jogo, é
feito um sorteio na moeda (cara ou coroa), de forma que o ganhador começa atirando uma das bolas do
ponto de partida escolhido. Quando termina este lançamento, é a vez do adversário, e assim por diante.
Texto produzido especialmente para esse material por Ligia Estronioli de Castro.
106 CADERNO DO ALUNO
Como foi experimentar um esporte diferente? Para compreender como foi o processo, a
seguir propomos algumas questões norteadoras para sua reflexão:
Fonte: Os Meus Filmes. Alice No País Das Maravilhas - Croquet (PT-PT). 2018.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hcQrdLTMPXc. Acesso em: 10
fev. 2021.
Fonte: Nick Cheyne. Golf Croquet World Team Championships 2016 Day 1. 2016.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0wx7wwUnhPc. Acesso em: 10
fev. 2021.
Croquet
Imagem dos
Equipamentos Materiais alternativos/adaptados
equipamentos
Aro
Fonte: Pixabay
Bola
Fonte: Pixabay
Estaca
Fonte: Pixabay
Taco
Fonte: Pixabay
Após esboçar suas ideias para a construção de materiais alternativos, reúna tudo o que for
necessário para que sua proposta saia do papel e vire realidade. O objetivo é que você e seus
colegas consigam aproximar ao máximo a vivência do esporte, por meio de objetos adaptados
facilmente encontrados no cotidiano. Construa os equipamentos com capricho e dedicação,
pois eles serão colocados em prova posteriormente.
108 CADERNO DO ALUNO
1. Foi possível praticar o esporte por meio dos materiais confeccionados? Conte como foi a
experiência.
2. Após a experimentação, você mudaria algo no objeto construído por você? O quê? Por que
você faria essa mudança?
3. Algum material utilizado foi mais resistente e eficiente para o jogo? Qual?
4. Sabendo que muitas pessoas não tiveram a oportunidade de praticar este esporte, você re-
comendaria o uso de materiais alternativos? Justifique sua resposta.
O que você acha de compartilhar esses saberes? Faça com que todo o aprendizado propi-
ciado por esta Situação de Aprendizagem alcance mais pessoas, promovendo experiências va-
riadas aos seus familiares e amigos. Mostre os equipamentos confeccionados ou construa junta-
mente com eles, enriquecendo mais este processo. Lembre-se também de explicar a dinâmica
do esporte, deixando que eles joguem livremente. Uma outra possibilidade a se discutir com
seu professor é a de gravar pequenos vídeos com o resumo das atividades realizadas (produção
dos equipamentos adaptados, cenas da prática de croquet, etc.).
Todo este processo de ensino pode ter despertado em você algumas curiosidades. Foi
explicado no começo deste caderno sobre o Croquet, sua dinâmica e equipamentos necessá-
rios. Pouco se falou, entretanto, sobre suas diferentes manifestações. Desse modo, o objetivo
desta atividade é descobrir a forma como este esporte é praticado no contexto profissional e
comunitário/lazer, bem como se houve transformações em sua prática ao longo do tempo.
MATEMÁTICA
Prezado(a) estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando o Volume 4 do material de apoio ao Currí-
culo Paulista de Matemática.
Neste volume apresentaremos seis Situações de Aprendizagem que foram planejadas para
contribuir com o desenvolvimento das habilidades previstas no Currículo Paulista para esse bimestre.
Na Situação de Aprendizagem 1, estudaremos as equações polinomiais do 1° grau e como
aplicá-las para resolver situações-problema.
Calcular as medidas de ângulos internos de polígonos regulares e não regulares, além de
compreender como se faz a pavimentação de uma superfície com polígonos regulares, são as
atividades desenvolvidas na Situação de Aprendizagem 2.
Compreender os procedimentos para realizar construções, elaborando fluxogramas para
compreender o passo a passo dessas construções, é o foco da Situação de Aprendizagem 3.
Na Situação de Aprendizagem 4, utilizando malhas quadriculadas, você vai aprender como
fazer a decomposição de polígonos em triângulos, e, então, calcular seus ângulos internos e a
relação com os ângulos externos.
Estudaremos sobre a circunferência na Situação de Aprendizagem 5.
Finalmente, na situação de Aprendizagem 6, você aprenderá a construir gráficos de setores
para representar dados de pesquisas e a analisar alguns gráficos apresentados pela mídia.
Os autores
MATEMÁTICA 111
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
1.1 Uma pesquisa foi realizada em três feiras diferentes sobre preços de produtos vendidos nesses
espaços. Os preços foram organizados em uma tabela para que fosse possível compará-los.
a) Junte-se a um colega e organizem uma lista de compras para uma semana, indicando
as quantidades dos produtos.
b) Com a lista pronta, calculem o valor gasto nas três feiras. Em qual das feiras a compra
sairia com o menor custo?
c) Mantendo o valor gasto por semana, qual seria o gasto mensal? Comparem o gasto
com o valor do salário mínimo vigente. Qual seria a porcentagem do salário mínimo que
seria gasto com a feira mensal?
d) Comparem seus gastos com os de seus colegas. Quais diferenças foram relevantes?
Expliquem.
1.2 Considere ainda a tabela de preços das três feiras, calcule o gasto em cada uma das situa-
ções e, em seguida, escreva uma expressão algébrica que represente o gasto para qual-
quer quantidade de cada produto.
1.3 Explorando a tabela dos preços das três feiras acima, resolva as questões. Em seguida,
para cada situação, escreva uma expressão algébrica para qualquer quantidade a ser
comprada:
a) Uma pessoa, ao comprar 3 quilos de cenoura na feira B, recebeu de troco R$ 2,60. Qual
valor ela deu para fazer o pagamento da compra?
b) Comprando 4 kg de pera na feira C, efetuando o pagamento com uma nota de R$ 50,00,
qual será o troco?
2.1 Ana é aluna do 7o ano e fez a lição de casa, preenchendo os resultados na tabela a partir de
algumas operações matemáticas. Em algumas linhas, como fez cálculo mental, não anotou a
operação matemática. Complete a tabela com as operações matemáticas realizadas por Ana.
2.2 Analise a expressão algébrica da última linha. O que se quer saber? Para que serve essa
expressão algébrica?
2.3 Imagine que Ana pensou em um número de três algarismo. É possível calcular o resultado
a partir da expressão algébrica anterior? Dê três exemplos e faça os cálculos. Explique
como resolveu essa questão.
MATEMÁTICA 113
Fonte: Rodrigo de Sá
3.2 Mariana fez uma encomenda de um bolo de 3 kg. A atendente colocou o bolo na balança,
conforme imagem a seguir:
Fonte: Rodrigo de Sá
a) Para que a atendente entregue o bolo conforme o solicitado, o que ela precisa fazer,
sabendo que cada peso equivale a 500 g?
b) Escreva uma expressão algébrica que poderia representar essa situação.
114 CADERNO DO ALUNO
2x – 13 = 2
A terça parte de um número somado com o seu dobro menos a sua metade é
igual a 8.
1 x = 12
2
3x = 27
Mariana e Fábio estão conversando sobre a resolução de uma equação polinomial do 1º grau.
MATEMÁTICA 115
4.1 Converse com um colega e, juntos, comparem as duas resoluções. Qual(is) é(são) a(s)
diferença(s) entre as resoluções? As duas formas estão corretas?
4.2 Agora, escolha a maneira mais conveniente e resolva as equações do 1º grau. Em seguida,
compare com a resolução de seu colega e verifique se chegaram à mesma resposta:
a) x + 21 = 3 c) x – 15 = – 52 e) 20 – x = – 1
b) x + 58 = 6 d) 34 – x = 45 f) 129 – x = – 45
Analise as resoluções de cada um, explique o que Rafaela e Ana fizeram para encontrar o
valor de x e compare com o processo de Jorge.
5.2 Agora, escolha a maneira mais conveniente e resolva as equações do 1º grau. Em seguida,
compare com a resolução de seu colega e verifique se chegaram à mesma resposta:
5.3 Elabore uma situação-problema em que a resolução envolva uma equação polinomial do
1º grau. Depois troque com um colega para cada um resolver a do outro. Confiram o resul-
tado e qual foi a estratégia que cada um utilizou.
116 CADERNO DO ALUNO
6.1 Uma televisão no valor de R$ 2 500,00 pode ser comprada em 4 parcelas iguais, sem juros.
Determine o valor de cada parcela, resolvendo de dois modos:
6.2 Qual é o valor da incógnita da equação x – 247 = -39 para que a igualdade seja verdadeira?
6.3 No jogo de basquete da turma de Mariana, o time fez o dobro da quantidade de pontos
do jogo anterior, menos 12 pontos, correspondendo a 154 pontos. Quantos pontos o time
fez no jogo anterior?
6.4 Para cada uma das equações a seguir, crie uma situação-problema e depois a resolva.
a) 2x + 3x = – 85
b) 4x – 8 = -15
c) 5x = x – 10
d) 2x – 3x = 35 – 23
MATEMÁTICA 117
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
1.1 Utilize compasso e régua para construir, em seu caderno, os triângulos indicados abaixo,
com as seguintes medidas dos lados:
1.2 Após construir os triângulos, utilize o transferidor para medir os ângulos internos de cada
triângulo e anote as medidas encontradas na tabela.
Medida do Medida do
Medida de um dos Soma dos ângulos
Triângulo segundo ângulo terceiro ângulo
ângulos internos internos
interno interno
ABC
DEF
GHI
1.3 Em duplas, dividam uma folha de sulfite ao meio. Cada um deverá desenhar um triângulo
qualquer e separar os ângulos. Em seguida, em uma folha, cole os ângulos juntando seus
vértices. O que é possível observar em relação aos ângulos internos do triângulo?
Ângulo A Ângulo C
Ângulo B
A C
Fonte: Elaborado pelos autores
118 CADERNO DO ALUNO
K J
Quantos lados tem esse polígono? Utilizando uma régua, registre as medidas dos lados.
Em relação a essas medidas, o que podemos afirmar sobre esse polígono? Que nome ele
recebe?
2.2 Escolha um dos vértices do polígono e, com auxílio da régua e de um lápis, trace todas as
diagonais que partem desse vértice. Em quantos triângulos o polígono ficou dividido?
2.3 Encontre outras maneiras de decompor o polígono em triângulos e faça o registro. Com-
pare os resultados em relação à quantidade de triângulos obtidos.
2.4 Determine a soma de todos os ângulos internos desse polígono. Explique qual estratégia
você irá utilizar para encontrar essa soma.
MATEMÁTICA 119
2.5 Usando a decomposição em triângulos, obtenha a soma dos ângulos internos dos polígo-
nos a seguir:
a)
A b) c)
B F G
L
O
H
M
E K
C
J I N
D
3.2 Classifiquem os triângulos utilizados para cobrir toda a superfície da carteira quanto às
medidas dos lados. Quantos triângulos foram utilizados?
3.3 Leia a definição: polígono regular é aquele que possui todos os lados congruentes e todos
os ângulos internos congruentes. Dos triângulos que vocês classificaram, qual(is) é um po-
lígono regular de acordo com a definição? Justifique.
120 CADERNO DO ALUNO
Triângulo
MATEMÁTICA 121
3.5 Explique qual estratégia você utilizou para preencher a última coluna.
3.6 Considere o número de lados do polígono e o número de diagonais. Qual é a relação entre
o número de lados de um polígono e o número de diagonais que se encontram em um
vértice?
3.7 Considere que o quadro continuará a ser preenchido para os demais polígonos, e você
deve preencher a linha do quadro abaixo. Encontre uma expressão algébrica que permita
calcular a soma dos ângulos internos e uma outra expressão algébrica para calcular a me-
dida de cada ângulo interno do polígono.
Número de Número de
Nome do Soma dos Medida de
diagonais que triângulos em
Polígono Regular polígono e ângulos cada ângulo
partem de um que a figura ficou
número de lados internos interno
vértice dividida
Polígono regular
de n lados
Fonte: Elaborado pelos autores
4.1 Fábio, ao estudar Geometria, se deparou com a seguinte afirmação: “A soma dos ângulos
externos de qualquer polígono é sempre igual a 360o". Observe a construção feita por Fá-
bio:
120º
A partir da análise da figura, a afirmação encontrada por
60º
Fábio é verdadeira? Escreva os argumentos que susten-
tam sua resposta.
120º
120º 60º 60º
4.2 Com o auxílio de um transferidor, meça cada um dos ângulos interno e externo dos polígo-
nos regulares a seguir, registrando essas medidas. Qual é a relação entre as medidas dos
ângulos internos e externos?
4.3 Escolha outro polígono regular e o construa com auxílio de um transferidor, uma régua e
um compasso; depois, encontre as medidas dos ângulos internos e externos.
4.4 Compare e analise os polígonos regulares, e descreva a relação entre as medidas dos ân-
gulos internos e externos de cada polígono.
4.5 Preencha a tabela a seguir, considerando o que você já sabe sobre as medidas dos ângulos
internos e externos de um polígono regular:
Número de lados do polígono Medida de cada ângulo interno Medida de cada ângulo externo
3 60°
4
5
120° 60°
7 51,43°
8 135°
9
MATEMÁTICA 123
5.1 Em grupos, vocês deverão construir vários polígonos regulares, utilizando cartolina, papel
cartão ou materiais similares. Utilizem régua, transferidor e compasso para verificar se o
polígono é regular. Para polígonos regulares de mesmo número de lados, usem a mesma
cor de material. Os polígonos regulares a serem construídos são:
5.2 Vamos utilizar esses polígonos para fazer ladrilhamentos utilizando folhas de sulfite. Delimi-
te o espaço que quer ladrilhar ou use a folha inteira. Escolha um tipo de ladrilho e cole
sobre esse espaço. Faça várias composições de ladrilhamento.
Veja modelo a seguir:
5.3 Agora, faça pelo menos três ladrilhamentos utilizando dois tipos diferentes de polígonos,
colando-os na folha de sulfite ou na área que você delimitou.
5.4 Escolha agora três tipos de polígonos. Faça os ladrilhamentos, colando-os na folha de sul-
fite ou na área que você delimitou.
5.5 Você conseguiu fazer o ladrilhamento com as combinações escolhidas? Alguma combina-
ção não deu certo?
5.6 Junte-se a um colega e comparem os ladrilhamentos. Por que não foi possível fazer o ladri-
lhamento com alguns polígonos regulares, mas com outros deu certo?
124 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 6 – LADRILHAMENTO
6.1 Sr. João vai revestir o piso da cozinha e, para isso, foi comprar os ladrilhos. Na loja havia
algumas opções:
Sabendo que o piso da cozinha tem a forma retangular e que sr. João quer usar um único
tipo de ladrilho, qual(is) ladrilho(s) ele poderia escolher? Justifique.
6.2 Caso ele faça a opção por escolher dois modelos diferentes, quais ele deveria escolher?
Por quê?
6.3 Luciano, aluno do 7o ano, constatou que, juntando os polígonos regulares idênticos, é pos-
sível que alguns tenham um encaixe perfeito e outros não, conforme figuras a seguir:
Justifique porque não é possível que ocorra uma junção perfeita entre todos os polígonos
regulares.
MATEMÁTICA 125
6.4 Todo ladrilhamento regular com 3 tipos de polígonos tem, em cada vértice, 1 triangulo
equilátero, 2 quadrados e 1 hexágono regular. Com o auxílio de régua, compasso e trans-
feridor, investigue se essa afirmação se confirma e registre suas considerações.
6.5 A Professora de Arte da turma do 7º ano solicitou aos estudantes que elaborassem um
painel com faixas decorativas, de maneira que estabeleceu alguns polígonos regulares
para decorar esse painel. Uma faixa deve ser ladrilhada com dois octógonos regulares e
dois quadrados; a outra faixa será confeccionada com quatro triângulos equiláteros e um
quadrado. Com base nessas informações, desenhe as duas faixas.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
1.1 O professor pediu para os alunos desenharem um triângulo equilátero de lado 7 cm, po-
rém muitos alunos estavam com dificuldades para realizar esta atividade.
O professor, então, iniciou a construção para orientá-los, conforme imagem a seguir:
A B
7 cm
1.2 Pesquise na internet e em livros outras maneiras de construir triângulos equiláteros, escolha
uma delas e faça um fluxograma com o passo a passo para essa construção. Troque com um
colega para que cada um faça a construção segundo as orientações do fluxograma.
126 CADERNO DO ALUNO
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
A partir do que você já sabe sobre áreas de retângulos e quadrados, calcule a área de cada
polígono acima, explicando qual estratégia utilizou.
1.2 A figura a seguir é um paralelogramo. Observe o passo a passo para o cálculo da área des-
se polígono. Escreva uma expressão algébrica que auxilia o cálculo da área de qualquer
paralelogramo.
1.3 Também é possível calcular a área de um triângulo a partir do conhecimento da área do pa-
ralelogramo. Encontre uma expressão algébrica para o cálculo da área do triângulo a partir
da observação da representação abaixo. Como você chegou a essa expressão algébrica?
h
h h
base(b)
1.4 O cálculo da área do trapézio é a metade do produto da soma das bases pela altura. Com-
plete o próximo passo da figura a seguir e, então, escreva uma expressão algébrica para o
cálculo da área desse polígono.
B (base maior) b
h h
altura
b (base menor) B
Fonte: Elaborado pelos autores
1.5 Recorte um losango pelas diagonais, organize-o de forma a obter um retângulo e, a partir
dessa organização, escreva uma expressão algébrica para o cálculo da área do losango.
D (diagonal maior)
d (diagonal menor)
2.2 Com base no que você aprendeu sobre o cálculo de área de figuras planas, e tomando
como 1 a área de cada quadradinho, calcule a área das figuras a seguir.
Figura
g r I Figura
ig r II
I
3 cm
a) b)
3 cm 5 cm
3 cm
5 cm
4 cm
2.4 O Sr. João tem um terreno que é representado pela figura a seguir. Ele deseja separá-lo em
lotes para que possa vender cada um separadamente.
2.5 Sabe-se que cada lado dos quadrados da malha equivale a 10 m. Determine a área de cada
lote que você decompôs e, em seguida, a área total desse terreno.
2.6 A imagem a seguir representa uma piscina. Elabore um problema que envolva o cálculo de
área de polígonos. Troque seu problema com um colega para que um resolva o do outro.
Depois, confiram se cada um resolveu como esperado pelo criador do problema.
2.7 Sabendo que o paralelogramo em azul possui área igual a 36 cm², qual é a área do coração?
2.8 Sabendo que cada quadradinho da malha possui 1 cm² de área, determine a área do desenho.
2.9 Numa folha quadriculada, faça um desenho e peça para um colega seu determinar a área
do desenho construído.
132 CADERNO DO ALUNO
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
ATIVIDADE 1 – CIRCUNFERÊNCIA
1.1 Para essa atividade, será necessário um pedaço de barbante, régua e compasso. Em uma
folha de papel, com o auxílio do compasso, trace 3 circunferências com as medidas de raios
5 cm, 8 cm e 10 cm. Com auxílio do barbante, contorne as circunferências. Em seguida,
estique o barbante e, com a régua, meça o comprimento obtido em cada uma delas. Ano-
te na tabela a seguir os resultados.
C
Raio (r) Diâmetro (d) Comprimento da circunferência (C)
d
5 cm
8 cm
10 cm
1.2 Realize uma pesquisa sobre o número π. Descubra curiosidades e sua história. Compartilhe
com a turma os resultados da pesquisa.
1.3 Para determinarmos o comprimento de uma circunferência, utilizamos a expressão C=π.d .
Sabendo que o diâmetro (d) de uma circunferência é igual a 2 vezes o raio, escreva outra
expressão que também represente o comprimento de uma circunferência.
1.4 O círculo central de um campo de futebol tem 9,15 m de raio. Qual será o comprimento
dessa circunferência?
MATEMÁTICA 133
4 cm
1.6 Uma praça de formato circular tem sua pista de corrida com raio igual a 50 metros. Deter-
mine quantos metros uma pessoa terá percorrido se completar:
a) 8 voltas.
b) 10 voltas.
c) 12 voltas e meia.
d) 15 voltas.
134 CADERNO DO ALUNO
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
1.1 Com a pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde divulgava diariamente boletins com
os casos confirmados por região. Conforme o Boletim Epidemiológico 10 – COE-COVID19
de 16 de abril de 2020, o número de casos confirmados por região eram os seguintes:
Norte 2 876
Nordeste 6 508
Sudeste 17 224
Centro-Oeste 1 321
Sul 2 496
a) C
alcule a porcentagem de casos confirmados correspondentes a cada região. A por-
centagem da região Norte já está calculada, então utilze uma calculadora e encontre a
porcentagem das demais regiões, realizando o mesmo procedimento:
Região Norte: 9,4 % de 360° 9,4 . 360 =33,84º, arredondar para 34º.
100
2.1 Os alunos do 7ºano realizaram uma pesquisa na escola, referente às preferências dos estu-
dantes sobre as modalidades desportivas. 200 alunos participaram dessa pesquisa, e o re-
sultado obtido da preferência foi de 50% futsal, 10% basquetebol, 20% voleibol, 10% atle-
tismo e 10% não opinaram. Elabore uma tabela com o número de estudantes para cada
preferência.
2.2 Construa um gráfico de setores para apresentar os resultados dessa pesquisa.
136 CADERNO DO ALUNO
Não-energético
5%
Setor
energético
12%
Residencial 9%
Industrial
32%
Comercial 4%
Público 1%
Transportes
32%
Agropecuário
4%
Conforme previsão para 2027, o setor energético mais o não-energético será maior que a
soma do residencial, comercial, público e agropecuário? Explique a sua resposta.
MATEMÁTICA 137
3.1 Taxa de fecundidade é uma estimativa do número médio de filhos. O IBGE (Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística) fez um levantamento da média de filhos da família brasileira.
a) 36 cm2
b) 72 cm2
c) 144 cm2
d) 288 cm2
e) 432 cm2
2. (ENEM/ 2011.2)
Na zona rural, a utilização de unidades de medida como o hectare é bastante comum. O
hectare equivale à área de um quadrado de lado igual a 100 metros. Na figura, há a representa-
ção de um terreno por meio da área em destaque. Nesta figura, cada quadrado que compõe
esta malha representa uma área de 1 hectare.
a) R$ 30,00.
b) R$ 300,00.
c) R$ 360,00.
d) R$ 3 600,00.
e) R$ 300 000,00.
MATEMÁTICA 139
3. (ENEM/2012.2)
Uma pesquisa foi realizada com a intenção de conhecer o que as pessoas sabem sobre o
diabetes. Nela, utilizou-se um questionário com 16 perguntas, respondidas pelas pessoas na
entrada de estações do metrô de São Paulo. Os gráficos a seguir mostram, respectivamente, os
percentuais de respostas dadas às seguintes perguntas do questionário: “Você conhece alguém
com diabetes?” e “Caso conheça, indique onde.”
Na Família e No Trabalho
16% Na Família
SIM NÃO
21% 48% 37%
No
Trabalho 15%
63%
Na Escola
a) 37%
b) 15%
c) 52%
d) 6%
e) 41%
4. (ENEM/ 2015.2)
C1
O C2
a) 55,5
b) 60,0
c) 175,5
d) 235,5
e) 240,0
Ciências
142 CADERNO DO ALUNO
CIÊNCIAS
Fonte: Pixabay
3. Como você explica a subida e o deslocamento dos balões acima das montanhas?
ATIVIDADE 2 – INVESTIGANDO O AR
Desafio:
Considerem as informações obtidas até o momento e, ainda em grupos, organizem-se
para elaborar uma proposta de experimento que comprove a existência do ar e que possa ser
desenvolvida pelo seu grupo na escola.
A partir das orientações do(a) professor(a), cada grupo irá registrar todas as etapas da rea-
lização do experimento escolhido para esta atividade. É importante registrar todos os materiais
e procedimentos utilizados, incluindo os resultados obtidos. Façam um desenho e/ou esquema
demonstrando todo o processo e anotem no caderno, conforme o modelo a seguir:
Materiais:
Procedimentos:
Conclusões:
Momento de Socialização:
Seguindo as orientações e organização do(a) professor(a), cada grupo irá demonstrar sua
experiência e apresentar os resultados obtidos à turma. Lembrem-se de que caberá ao grupo
levar os materiais necessários, conduzir o experimento e apresentar as conclusões.
Durante as apresentações dos demais grupos, participem e registrem, em seus cadernos,
as informações novas e/ou complementares sobre o tema em estudo.
144 CADERNO DO ALUNO
20,90
78,00
Gás Nitrogênio (N2)
Gás Nitrogênio (N2)
Gás Oxigênio (O2)
Gases Nobres
Dióxido de Carbono (CO2)
Outros Gases
* Metano, Óxido Nitroso, Gás Hidrogênio,Vapor de Água e Ozônio
5. Por que os alpinistas de altitude precisam utilizar garrafas com gás oxigênio?
CIÊNCIAS 145
Como vimos, o ar que respiramos é composto por uma mistura de gases. Ele é extrema-
mente importante para a nossa vida e a de outros seres vivos. Mas será que existem outros gases
presentes na atmosfera? O que pode alterar a composição natural do ar?
Reflita sobre estas questões e depois faça a leitura do texto a seguir, que apresenta um
exemplo de como a composição atmosférica pode ser alterada.
Os automóveis e a poluição
Fonte: Pxhere.
Os automóveis são um dos principais causadores da poluição atmosférica. Além de intensificar a
atividade industrial, o desenvolvimento econômico aumentou o número de automóveis em circulação
e, como consequência, temos congestionamentos, principalmente nas grandes cidades.
Movidos a álcool, gasolina ou diesel, os diferentes veículos emitem gases poluentes e agravam a
poluição atmosférica.
O grande problema está na quantidade de materiais particulados e gases tóxicos que são lançados por eles
na atmosfera e são imperceptíveis a olho nu. Estes materiais não encontram barreiras físicas, caminhando
livremente pelo ar que respiramos, afetando nossos pulmões e, muitas das vezes, levando ao desenvolvimento
de doenças como: asma, bronquite e alergias, além de graves doenças cardiorrespiratórias.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
Após a leitura do texto, faça uma pesquisa em livros didáticos, artigos científicos, revistas,
jornais e/ou internet para responder às seguintes questões:
1. Qual é o combustível que mais polui a atmosfera: o álcool, a gasolina ou o óleo diesel? E
quais os veículos que mais impactam a qualidade do ar? Justifique suas respostas.
2. Que efeitos nocivos para a saúde e para o ambiente podem ser causados pela queima dos
combustíveis utilizados nos automóveis?
3. Faça uma pesquisa sobre os principais problemas causados pela poluição do ar na região
(bairro ou cidade) em que você reside.
146 CADERNO DO ALUNO
Material Particulado
Dióxido de nitrogênio
Dióxido de enxofre
Dióxido de carbono
Monóxido de carbono
Fonte: Pixabay
CIÊNCIAS 147
Você já ouviu falar em “efeito estufa”? Pesquise seu significado para a vida no
nosso planeta.
Após refletir sobre estas questões, anote as respostas em seu caderno e faça a leitura do
texto a seguir junto com sua turma, apresentando suas dúvidas e opiniões sobre este tema.
3. Qual é a relação existente entre o fenômeno efeito estufa, na superfície terrestre, e o interior
da casa de vidro?
4. Pesquise e descreva uma ação de natureza climática ocorrida nos últimos meses, de grande
impacto social e ambiental.
a) O que acontece com os raios solares quando chegam à superfície terrestre? São absorvidos?
Refletidos? Explique, indicando a relação entre eles e o efeito estufa.
d) Quais ações podem ser efetivadas para evitar-se as mudanças climáticas globais? O plantio
de árvores poderia ser uma delas? Explique.
Faça uma pesquisa através de livros e/ou internet sobre os combustíveis fósseis no Brasil e
em outros países. Em seguida, responda às questões em seu caderno:
3. Quais fontes de combustíveis para os meios de transporte você considera serem as menos
prejudiciais à saúde do ambiente e dos seres vivos? Justifique sua resposta e compartilhe
com a turma.
4. Que alternativa você sugere para diminuir o consumo de produtos derivados do petróleo,
uma vez que a queima deste combustível elimina gases do efeito estufa, realçando o aque-
cimento global?
Para iniciar o estudo sobre o ozônio e sua importância para a vida na Terra, reflita sobre a
questão abaixo e anote a resposta em seu caderno:
Você já sentiu um desconforto na pele após um dia exposto ao Sol sem proteção?
1 Disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Por_do_sol_em_Petrolina-PE_(1375922397).jpg.
Acesso em 04 jan. 2021.
CIÊNCIAS 151
Os apêndices da pele, tais como folículos e glândulas sebáceas e sudoríparas, também desempenham
funções fundamentais no nosso corpo.
A exposição ao Sol é boa, mas há um limite: quando em demasia pode ser prejudicial à saúde,
especialmente para a pele. Quem aqui nunca ficou ardido depois de um dia ensolarado de verão?
Quando você exagera no banho de Sol, sem proteção física ou química, provoca uma reação nociva ao
seu organismo, mais especificamente na pele. A vermelhidão ou o bronzeado nada mais são do que
formas que a pele apresenta para tentar proteger o corpo da exposição prolongada ao Sol.
A pele de qualquer ser vivo contém um tipo de célula conhecida como melanócito, que é responsável
pela produção e acúmulo da proteína, neste caso a melanina. A melanina é a proteína responsável pelo
pigmento da coloração típica dos seres vivos e protege contra a radiação (ultravioleta) nociva do Sol.
Quando você fica exposto por muito tempo aos raios solares, a pele fica ardendo ou, pior, pode sofrer
queimaduras sérias. Mas o ardor, os inchaços, as queimaduras e até mesmo o envelhecimento precoce
e a flacidez da pele são os problemas menos graves dessa história toda. A radiação UVA pode provocar
vários tipos de câncer de pele, inclusive um tipo mortífero, conhecido como melanoma, e a cada
exposição indevida ao Sol aumentamos o risco do desenvolvimento de câncer de pele.
No entanto, com o conhecimento sobre os perigos associados à exposição prolongada ao sol e com
cuidados simples, podemos diminuir os riscos de desenvolver qualquer problema de saúde e/ou evitá-
los. Os filtros solares, por exemplo, são produtos que proporcionam uma proteção adicional à nossa
pele contra as radiações nocivas do sol.
Saiba que 1% a menos na camada de ozônio pode significar 100 mil novos casos a mais de catarata e
10 mil de câncer de pele na população!
Adaptado de diversas fontes especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
1. Comente sobre a importância da radiação solar na vida dos seres vivos do nosso planeta.
2. A redução da camada de ozônio aumenta a entrada dos raios ultravioleta na superfície ter-
restre. Pesquise no texto os impactos que a diminuição da camada de ozônio pode causar
na vida dos seres vivos.
3. O que os raios ultravioletas (UVA e UVB), em excesso e sob exposição sem proteção, podem
causar à nossa saúde, direta ou indiretamente?
5. Elabore algumas propostas para contribuir, de forma individual e coletiva, com a conserva-
ção da camada de ozônio.
152 CADERNO DO ALUNO
Você diria que nas imagens estão representados fenômenos naturais? Exemplifique.
Após registrar as respostas das questões anteriores em seu caderno, leia com atenção o
texto abaixo:
Fenômenos Naturais
Fenômenos naturais são todos os eventos que ocorrem espontaneamente na natureza, sem a
interferência do ser humano. Nesse sentido, o arco-íris, o nascimento de um bebê panda em seu
ambiente natural e a incidência de raios em uma tempestade são exemplos de fenômenos naturais,
assim como os tsunamis, terremotos e os furacões.
Na linguagem do cotidiano, no entanto, é muito comum associarem o termo “fenômeno natural” aos
fenômenos “devastadores”, que também podem ser designados como “desastres ou catástrofes naturais”.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
ATIVIDADE 2 – TSUNAMIS
Você já assistiu a algum filme ou viu alguma notícia que relatavam a ocorrência de tsunamis?
Para saber o que é tsunami, observe a imagem e leia com atenção o texto abaixo.
Os tsunamis são ondas gigantes e solitárias que chegam sem avisar, assustando a todos e podendo
causar muitos estragos. A palavra “tsunami” tem origem japonesa e significa “grande onda”.
Os tsunamis se formam em oceanos, rios ou lagos, em decorrência de terremotos submarinos, e
ocorrem essencialmente nas zonas do Planeta de fortes movimentos tectônicos.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
Faça uma pesquisa em livros didáticos, internet, revistas, artigos científicos ou em outras
fontes, para reunir informações sobre tsunamis. As questões abaixo podem orientar sua pesqui-
sa. Ao final, o(a) professor(a) irá organizar a turma para que você e seus colegas possam socializar
as informações pesquisadas:
Desafio:
Elaboração de uma notícia de jornal sobre a ocorrência de um tsunami.
Observe a foto abaixo que mostra as consequências do tsunami que ocorreu num vilarejo
localizado próximo à costa da Sumatra, na Ásia.
Fonte: Wikipedia3.
Agora que você já pesquisou informações sobre tsunamis, como eles se formam e quais
são seus impactos, organize-se em grupos e, considerando as orientações do(a) professor(a),
pesquisem a respeito da ocorrência do Tsunami do Oceano Índico, ocorrido em 2004. Utilize as
questões abaixo como guia para sua pesquisa:
Depois de apresentar suas respostas para a turma e conversar com seus colegas sobre este
tema, e ainda em grupo, elaborem uma notícia sobre este Tsunami.
Para tanto, utilize as respostas das questões, leia notícias reais sobre esse e outros tsuna-
mis, e estude a respeito. Ao final, converse com seu(sua) professor(a) para organizar a melhor
maneira de “publicar” sua notícia.
ATIVIDADE 3 – TERREMOTOS
Após registrar as respostas das questões anteriores no seu caderno, leia com atenção a
notícia a seguir:
O terremoto é um fenômeno natural de rara ocorrência no território brasileiro. Portanto, no ano de 2018,
habitantes da cidade de São Paulo ficaram bastante assustados quando sentiram um tremor em várias
regiões da cidade. O epicentro do terremoto ocorreu no fundo do oceano, a cerca de 215 km da cidade
de São Vicente, no litoral sul do Estado de São Paulo, e atingiu 5,2 graus na escala Richter. O tremor
ocorreu a aproximadamente 10 km de profundidade e foi considerado, pela sua magnitude, “moderado”.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
Agora, após a leitura do texto, responda às questões abaixo. Utilize livros didáticos, inter-
net ou outras fontes de pesquisas disponíveis.
3. Após a pesquisa sobre escala Richter, responda por que este terremoto foi considerado
“moderado”.
156 CADERNO DO ALUNO
Desafio:
ATIVIDADE 4 – VULCÕES
Reflita a respeito das questões abaixo e participe da roda de diálogo organizada pelo(a)
professor(a), relatando suas opiniões e ouvindo o relato de seus colegas.
Para iniciar seus estudos sobre vulcões, leia com atenção o texto abaixo e, na sequência,
realize as atividades propostas.
Vulcão
Fonte: Julius_Silver/Pixabay.
Vulcão é uma abertura ou ruptura na superfície da crosta do planeta, pela qual são expelidas rochas
derretidas, cinzas e gases quentes provenientes do interior da Terra. A atividade vulcânica envolve a
ejeção e o posterior resfriamento de rocha derretida, conhecida como lava, que tende a formar
montanhas ou estruturas com formato montanhoso ao longo de grandes períodos.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
2. Reúna-se com seu grupo, mais uma vez, e realize uma pesquisa sobre as erupções vulcânicas
que ocorreram na América do Sul entre 2010 e 2019, destacando os fenômenos vulcânicos
registrados no Chile em 2015. Organize os resultados, incluindo imagens, num painel a ser
construído coletivamente pela turma, conforme as orientações do(a) professor(a). Para levan-
tar subsídios sobre o assunto, ao localizar reportagens sobre erupções vulcânicas, escolha
uma situação e descreva a seguir as informações:
158 CADERNO DO ALUNO
Desafio:
Proposição de simulação/experimento sobre Vulcanismo.
Considere as informações obtidas até o momento e, em grupos, organizem-se para elabo-
rar uma proposta de experimento/simulação que demonstre ou explique como ocorrem as
erupções vulcânicas.
Cada grupo irá registrar todas as etapas da realização da simulação/experimento, em for-
ma de relatório. No caso, é importante descrever todos os materiais e procedimentos utilizados,
incluindo os resultados obtidos. Façam um desenho e/ou esquema demonstrando todo o pro-
cesso e registrem em um quadro, conforme o modelo a seguir:
Materiais:
Procedimentos:
Conclusões:
CIÊNCIAS 159
Leia o texto com atenção e observe o mapa abaixo para, na sequência, responder às ativi-
dades propostas, utilizando várias fontes de pesquisas, como livros didáticos, internet, artigos
científicos e outras fontes disponíveis.
Placas tectônicas: explicando alguns fenômenos naturais que ocorrem na crosta da Terra
A crosta terrestre é cheia de rachaduras e está em constante movimento. Os continentes que habitamos
(terras emersas) fazem parte das placas tectônicas e se movem com elas. Todo esse movimento está
ligado a vários fenômenos naturais que ocorrem em nosso planeta, como terremotos, vulcões, tsunamis
etc. A formação de grandes montanhas, como a Cordilheira dos Andes, na América do Sul, também é
resultado do movimento das placas tectônicas. Terremotos e vulcões estão ligados à estrutura interna
da Terra. As forças envolvidas no aparecimento de tais fenômenos são imensas. Assim como não somos
capazes de interferir nos movimentos da crosta de nosso planeta, também não podemos evitar que
esses fenômenos ocorram.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
3. O estudo das placas tectônicas explica fenômenos como vulcões, terremotos e tsunamis.
Segundo esse estudo, como as placas tectônicas se movimentam?
Mão na massa!
Simulando a movimentação das Placas Tectônicas
Reúnam-se em grupo para realizar o experimento proposto. Antes de começar, façam a
leitura com atenção das informações do texto abaixo.
Camadas da Terra
Elementos representados em tamanhos não proporcionais. Cores fantasia.
Fonte: Fonte: Wikimedia Commons5.
A Teoria das Placas Tectônicas propõe que o Planeta Terra está dividido em diversas placas, de
diferentes dimensões, que flutuam e se movimentam repetidamente sobre o magma. Esta movimentação
deu origem à divisão dos continentes e dá origem aos dobramentos modernos, que são as montanhas
mais recentes. Além disso, os movimentos das placas também podem causar terremotos, derramamento
de lava vulcânica (figura 2) e outros fenômenos naturais.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
Após a leitura do texto, o grupo pode combinar o que cada aluno(a) trará para a montagem
do experimento a ser realizado no dia combinado com o(a) professor(a), conforme segue.
Materiais necessários:
– Água;
– 1 (uma) colher;
– 1 (um) recipiente (para realizar diluição);
– 1 (uma) travessa ou assadeira (tamanho médio);
– 1 (uma) caixinha de gelatina de cor vermelha;
– 2 (dois) blocos de madeira pequenos quebrados de forma irregular e outros 2 (dois) inteiros
também pequenos, conforme o tamanho do recipiente que será utilizado para o experimento.
Montagem e procedimento:
Cada grupo deve ter os materiais necessários para a realização da simulação, seguindo as
instruções:
1 – Primeiramente, fazer a diluição da gelatina vermelha (ler as instruções na embalagem)
num recipiente, misturando com o auxílio de uma colher;
2 – Adicione a gelatina diluída na travessa ou assadeira;
3 – Coloque agora os diferentes tamanhos de blocos de madeiras na assadeira ou travessa,
já com a gelatina vermelha;
4 – Na sequência, realize primeiramente movimentos lentos e depois movimentos rápidos
observando o deslocamento dos blocos de madeira sobre a gelatina (é provável que
alguns blocos encostem uns nos outros ou se sobreponham, em outros locais teremos a
formação de espaços vazios etc.). Se possível, e conforme combinado com o(a)
professor(a), um membro do grupo pode realizar a filmagem do experimento, para a
observação com mais detalhes do ocorrido com os blocos de madeira posteriormente.
Após a realização do experimento e o registro das observações, o grupo irá discutir e res-
ponder às seguintes questões:
1. Fazendo uma analogia com os materiais utilizados no experimento, quais objetos representam:
2. Quais fenômenos da natureza estão associados à simulação dos movimentos dos blocos de
madeira? Explique.
4. Essa simulação contribuiu para sua compreensão sobre os movimentos das placas tectôni-
cas? De que forma?
Desafio
Vamos aprofundar o estudo?
Realize uma pesquisa, em grupo, para levantar evidências que comprovam a Teoria da De-
riva Continental na formação do nosso continente Sul Americano, com destaque à Costa Brasi-
leira em comparação com a costa da África Ocidental. Você poderá buscar similaridades nas
estruturas geológicas, como a existência de fósseis ao longo das costas brasileira e africana.
Apresente o resultado de suas pesquisas por meio da confecção de um mapa que demons-
tre os dois continentes na configuração atual e, com o uso de textos ou imagens, destaque as
evidências encontradas.
Mão na massa!
Confecção de uma maquete simulando a Teoria da Deriva Continental
Com orientações do(a) professor(a), reúnam-se em grupo para confeccionar uma “maque-
te”, a qual permita simular o processo da chamada Deriva Continental, iniciando pela Pangeia
até a conformação atual dos continentes.
Retomem o texto anterior e combinem o que cada aluno(a) trará para a montagem da ma-
quete no dia combinado com o(a) professor(a), que posteriormente irá organizar uma exposição
dos trabalhos na escola. Procure reaproveitar materiais e evite utilizar isopor, EVA e outros mate-
riais poluentes.
Cada grupo registrará todas as etapas da realização da maquete em forma de um relatório.
No caso, é importante descrever na íntegra os materiais e procedimentos utilizados. Se for pos-
sível, colem no espaço abaixo algumas fotos do processo da criação da maquete ou façam de-
senhos/ilustrações.
Materiais:
Procedimentos:
Conclusões:
GEOGRAFIA
Caro(a) Estudante,
O Currículo em Ação – Material de Apoio ao Currículo Paulista – 7º ano tem como objeti-
vo contribuir com o seu processo de aprendizagem, de forma a possibilitar a continuidade e o
aprofundamento de diversos conhecimentos geográficos já adquiridos, ampliar a sua leitura de
mundo e desenvolver o raciocínio geográfico e o pensamento espacial.
Encaminhamos neste volume impresso três Situações de Aprendizagem, que visam colabo-
rar com o desenvolvimento de competências, habilidades e unidades temáticas previstas no Cur-
rículo Paulista: S.A. 1 – Apropriação de recursos naturais e os impactos socioambientais decorren-
tes; S.A. 2 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC); e S.A. 3 – Gestão Territorial
do Patrimônio Ambiental. As unidades temáticas “Mundo do trabalho” e “Natureza, ambientes
e qualidade de vida” contemplam os objetos de conhecimento relacionados à produção, circula-
ção e consumo de mercadorias, e à biodiversidade brasileira. É importante destacar que essas
Situações de Aprendizagem apresentam alinhamento com o componente curricular de História e
outras áreas do conhecimento, temas contemporâneos transversais e os Objetivos de Desenvol-
vimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
Siga as orientações do(a) professor(a) para o desenvolvimento das atividades, que poderão
ser adaptadas de acordo com a realidade da sua turma e da escola. Lembre-se de registrar no
seu caderno e/ou Diário de Bordo as ideias, expectativas, dúvidas e novos conhecimentos.
Bons estudos!
Para iniciar seus estudos, vamos primeiramente retomar alguns conceitos. Considere o
esquema 11 a seguir:
Extração
1 E
squema 1. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista. Ícone 1 - Fonte: publicdo-
mainvectors.org, disponível em: https://publicdomainvectors.org/en/free-clipart/Coal-mine-symbol/69145.
html; Ícone 2 - Fonte: Wikimedia Commons (CC0), disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Factory_icon.svg; Ícone 3 - Fonte: Pixabay, disponível em: https://pixabay.com/ro/vectors/pictogram%c4%83-
-cump%c4%83r%c4%83turi-oameni-4500650/; Ícone 4 - Fonte: Pixabay, disponível em: https://pixabay.com/ro/
vectors/pictograma-cump%C4%83r%C4%83turi-oameni-4500650/; Ícone 5 - Fonte: Font Awesome by Dave Gan-
dy, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0), disponível em: g/wiki/File:Trash_font_awesome.svg Acesso em: 21 mai.
2021.
168 CADERNO DO ALUNO
a) Segundo o vídeo, o sistema linear da economia de materiais precisa ser repensado, pois
vivemos em um planeta com recursos naturais finitos. Explique essa afirmação com as
suas palavras.
b) Liste no caderno os impactos citados pelo vídeo em cada etapa do ciclo de vida da
mercadoria (extração, produção, distribuição, consumo e descarte).
c) Qual é a diferença entre obsolescência planejada e obsolescência percebida?
d) Como o consumo pode impactar a exploração de recursos naturais?
e) Segundo o vídeo, é possível transformarmos esse sistema linear? Explique sua resposta.
Texto 13
O termo “sociedade de consumo” [...] refere-se à importância que o consumo tem ganhado na
formação e fortalecimento das nossas identidades e na construção das relações sociais. Assim, o nível
e o estilo de consumo se tornam a principal fonte de identidade cultural, de participação na vida
coletiva, de aceitação em um grupo e de distinção com os demais. Podemos chamar de “consumismo”
a expansão da cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser”. O consumo invade diversas esferas
da vida social, econômica, cultural e política. Neste processo, os serviços públicos, as relações sociais,
a natureza, o tempo e o próprio corpo humano se transformam em mercadorias. [...] O consumo passa
a ser encarado, mais do que um direito ou um prazer, como um dever do cidadão. Seja como for, o
consumismo, que emergiu na Europa Ocidental no século XVIII, vem se espalhando rapidamente para
distintas regiões do planeta, assumindo formas diversas. O início do século XXI está sendo marcado
por profundas inovações que afetam nossas experiências de consumo, como a globalização, o
desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação, o comércio através da internet, a biotecnologia,
o debate ambientalista etc. Ao mesmo tempo, novos tipos de protestos e reações ao consumismo
emergem, exigindo uma nova postura do consumidor.
2 Vídeo 1. A História das Coisas. Fonte: The Story of Stuff Project, 2009. Story of stuff (2007, versão official). Duração:
21’16’’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9GorqroigqM&t=5s. Acesso em: 2 jul. 2021.
3 Texto 1 (adaptado). Fonte: CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: Consumers International /
MMA / MEC / IDEC, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao8.pdf. Acesso em: 2
jul. 2021.
GEOGRAFIA 169
a) De acordo com o texto, como a sociedade de consumo pode ser definida? Como você
está inserido(a) nela?
b) Qual é a diferença entre os termos consumo e consumismo?
c) Escolha uma das “esferas da vida” em destaque no texto (negrito) e explique como o
consumo pode afetá-la.
d) De que maneira os avanços tecnológicos influenciam nossas experiências de consumo?
e) Pesquise em livros didáticos e/ou em sites o que é consumo consciente e responsável,
e anote as suas principais características.
Agora assista à reportagem Economia circular: você sabe o que é?4 e liste
em tópicos no seu caderno as principais características da economia circular. De-
pois, pesquise em sites e/ou outros materiais disponíveis sobre o que é desenvolvi-
mento sustentável e anote sua definição no caderno. Acesse a reportagem por
meio do QR Code ao lado.
Um dos efeitos que percebemos na globalização é a crescente padronização das nossas
experiências de consumo. Alguns produtos são distribuídos e comercializados em quase to-
dos os países. Até mesmo produtos alimentícios industrializados, como os vendidos por redes
de fast food, são consumidos por pessoas em diferentes continentes. Será que ainda há dife-
rença nos hábitos alimentares ao redor do mundo? Dialogue sobre essa questão com o(a)
professor(a) e a turma. Depois, confira os dois trabalhos fotográficos a seguir e responda às
questões no caderno.56
f) Você consome algum dos alimentos apresentados nas fotografias de Gregg Segal e de
Peter Menzel? Qual(is)?
g) De acordo com as fotografias, você considera que as experiências de consumo de pro-
dutos alimentícios estão mais padronizadas? Explique sua resposta.
4 Vídeo 2. Economia circular: você sabe o que é? Fonte: Band Jornalismo, 13 out. 2019. Duração: 4’01’’. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=AdX-cJAvvz8. Acesso em: 2 jul. 2021.
5 Daily Bread. Fonte: Folha de S. Paulo, 23 set. 2018. Disponível em: https://fotografia.folha.uol.com.br/
galerias/1612345389068486-daily-bread. Acesso em: 2 jul. 2021.
6 Hungry Planet. Fonte: HECKE, C. Artista estuda e fotografa consumo de comida por famílias ao redor do mundo.
Mega Curioso, 8 mai. 2013. Disponível em: https://www.megacurioso.com.br/fotografia/36494-artista-estuda-e-
-fotografa-consumo-de-comida-em-familias-ao-redor-do-mundo.htm. Acesso em: 2 jul. 2021.
170 CADERNO DO ALUNO
7 Relatório (adaptado). Fonte: Nações Unidas Brasil. A ONU e o meio ambiente. Disponível em: https://brasil.
un.org/pt-br/91223-onu-e-o-meio-ambiente. Acesso em: 2 jul. 2021.
8 Quadro (adaptado). Fonte: Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – Edição 2017. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.
br/pesquisa/ids/tabelas. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 171
Agora que você conhece um pouco mais sobre as dimensões que envolvem o
desenvolvimento sustentável, analise a tabela 1 e responda às questões:
Tabela 19 - Número de focos de queimada no Brasil por Bioma
Biomas 1999 2009 2019
Amazônia 62.858 81.682 89.178
Caatinga 6.032 16.693 14.960
Cerrado 43.850 35.899 63.874
Mata Atlântica 11.596 13.941 18.177
Pantanal 8.987 5.737 10.025
Pampa 1.281 1.152 1.420
a) Quais foram os dois biomas com maior número de focos de queimada em 2019?
b) No geral, os focos de queimada aumentaram ou diminuíram nos últimos 20 anos?
c) Quais são as possíveis consequências dessas queimadas para os biomas? E para as po-
pulações que vivem nesses lugares?
d) A questão dos focos de queimada está ligada principalmente a qual dimensão do de-
senvolvimento sustentável? Justifique a sua resposta.
Em duplas, escolham um dos biomas brasileiros para aprofundarem seus estudos. Pesqui-
sem em sites e/ou outros materiais disponíveis sobre suas características e sobre as populações
que precisam dele para sobreviver. Depois, busquem identificar de que maneira esses focos de
queimada podem prejudicar as dimensões ambiental, social e econômica da região, dificultan-
do a realização de um desenvolvimento sustentável. Organizem as informações para apresenta-
rem os resultados para a turma, seguindo as indicações do(a) professor(a).
9 Tabela 1. Fonte: Elaborada especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, com dados do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Programa Queimadas. Disponível em: https://queimadas.dgi.inpe.br/quei-
madas/portal-static/estatisticas_estados/. Acesso em: 8 abr. 2020.
172 CADERNO DO ALUNO
Depois de conhecer um pouco mais sobre os ODS 11 e 12, assista aos vídeos a seguir e
responda às questões no caderno:
10 ODS 11. Fonte: Nações Unidas Brasil. Cidades e comunidades sustentáveis. Disponível em: https://brasil.un.org/
pt-br/sdgs/11. Acesso em: 2 jul. 2021.
11 ODS 12. Fonte: Nações Unidas Brasil. Consumo e produção responsáveis. Disponível em: https://brasil.un.org/
pt-br/sdgs/12. Acesso em: 2 jul. 2021.
12 Vídeo 3. ODS e Consumo Consciente. Fonte: Instituto Akatu, 29 mar. 2019. Duração: 4’28’’. Disponível em: ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=z6Y_gucyzsk. Acesso em: 2 jul. 2021.
13 Vídeo 4. Negócios sustentáveis e ecoeficiência // Tendências da Sustentabilidade. Fonte: Centro Sebrae Susten-
tabilidade, 7 jul. 2017. Duração: 2’37’’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nhXrQefFL8I. Acesso
em: 2 jul. 2021.
14 Vídeo 5. Cidades sustentáveis - IBGE Explica. Fonte: IBGE, 19 jul. 2017. Duração: 5’13’’. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=am2WOYu4iFc. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 173
1. Façam um levantamento sobre os problemas que existem na sua cidade. Podem ser problemas
ambientais, sociais ou econômicos.
2. Escolham um dos problemas para propor uma solução.
3. Escolham também qual agente será o foco dessa ação: sociedade civil, empresas, governo ou
alguma organização atuante na sua cidade.
4. Dialoguem sobre qual ação esse agente poderia realizar para ajudar a resolver o problema escolhido
pelo grupo.
5. C onsiderem as metas indicadas nos ODS 11 e 12 e verifiquem quais delas têm relação com a ação
proposta.
6. Apresentem sua proposta para a turma.
7. Utilizando a criatividade e os conhecimentos que vocês adquiriram até agora, elaborem uma
campanha para promover a ação pensada pelo grupo. Lembrem-se de que a campanha deve atingir
o agente que pode colocar em prática a ação proposta. Portanto, considerem qual é o melhor meio
de divulgação a ser utilizado, seja ele digital ou analógico.
Anotem no caderno as principais ideias e conhecimentos adquiridos ao longo da atividade. Se possível,
divulguem a campanha nas redes sociais indicadas pelo(a) professor(a), usando a hashtag:
#GeoNaEscolaSP
Existem diversas culturas e povos que mantêm uma relação mais direta com o seu ambiente, sendo
a disponibilidade de recursos naturais um dos principais fatores que define as características culturais
e possibilita a sobrevivência destes povos. Entre eles estão os povos autóctones, como os indígenas,
na América, África, Ásia e Oceania, as comunidades tradicionais, remanescentes de quilombos [...] e
outras comunidades locais. As populações indígenas e tradicionais, como os seringueiros e outros
grupos que vivem do extrativismo, desenvolveram formas de manejo que associam a conservação e
a utilização sustentável da biodiversidade. Essas comunidades se distribuem em pequenos grupos,
cuja área de atuação atinge cerca de 130 milhões de hectares. O conhecimento desenvolvido por
essas populações a respeito dos recursos da biodiversidade é rico e extenso, porém, em geral, pouco
valorizado, apesar de ser de grande importância para o uso sustentável dos recursos naturais. Essas
comunidades também estão se organizando para ter seu direito de acesso à terra reconhecido,
reafirmar seus valores e buscar uma inserção nos mercados locais, nacional e mundial de forma
diferenciada. Para isso, buscam melhor remuneração pelos produtos da biodiversidade, para garantir
sua permanência na floresta e afastar a exploração predatória.
15 Texto 2 (adaptado). Fonte: CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: Consumers International /
MMA / MEC / IDEC, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao8.pdf. Acesso em: 2
jul. 2021.
174 CADERNO DO ALUNO
a) Segundo o texto, os povos autóctones têm uma maneira diferente de se apropriar dos
recursos naturais. Por que isso ocorre?
b) Considerando o que você já sabe sobre o assunto, você diria que as populações indíge-
nas e tradicionais promovem práticas mais ou menos sustentáveis que as populações
em grandes centros urbanos? Justifique sua resposta.
c) O texto indica que cada sociedade tende a se apropriar dos recursos naturais à sua
maneira. Pesquise em livros didáticos e/ou na internet sobre como outras populações,
diferentes da sua, fazem essa apropriação. Você pode pesquisar sobre as populações
citadas no texto ou populações situadas em outros países. Se possível, realize uma
entrevista com representantes da população pesquisada ou com estudantes
oriundos(as) de outros países, para saber como estes povos utilizam os recursos natu-
rais. Depois, siga as orientações do(a) professor(a) e elabore um cartaz (digital, se
possível) para apresentar os resultados da sua pesquisa para a turma e a escola.
No Brasil, segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são
descartadas de forma irregular, sem tratamento e, em muitos casos, em lixões a céu aberto.
Aproximadamente 7,7 milhões de toneladas de lixo são destinados a aterros sanitários.
[...] A poluição do plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água [1].
Os impactos diretos estão relacionados à não regulamentação global do tratamento de resíduos de
plástico, à ingestão de micro e nanoplásticos (invisíveis aos olhos) e à contaminação do solo com resíduos.
A queima ou incineração do plástico pode liberar na atmosfera gases tóxicos, alógenos, dióxido de
nitrogênio e dióxido de enxofre, extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre
também polui aquíferos, corpos d’água e reservatórios, provocando aumento de problemas
respiratórios, doenças cardíacas e danos ao sistema nervoso de pessoas expostas [2].
16 Reportagem 1 (adaptada). Fonte: Agência Brasil, 5 mar. 2019. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/
internacional/noticia/2019-03/brasil-e-o-4o-pais-que-mais-produz-lixo-no-mundo-diz-wwf. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 175
A cada ano, o Brasil produz quase 80 milhões de toneladas de lixo. Um terço desse volume vai parar
nos lixões a céu aberto ou em aterros improvisados, sem a vedação adequada para impedir a
contaminação do solo. Cerca de 90% dos resíduos descartados de forma inadequada poderiam ser
reaproveitados, mas, por falta de políticas públicas para coleta seletiva e reciclagem do lixo [3], o
país reutiliza menos de 4% do total descartado. Esse índice é pior ainda quando se considera apenas o
lixo plástico, um dos vilões da polução de mares e oceanos.
O Brasil é o quarto maior produtor mundial de lixo plástico, mas recicla apenas 1,3% desse material. Na
Índia, 60% de todo o plástico produzido é reciclado. Além do impacto ambiental, há perda de uma
importante fonte de receita. Na Alemanha, a reciclagem de lixo movimenta 70 bilhões de euros por
ano. No Brasil, cerca de 14% do lixo produzido é de embalagens de plástico. Se fossem reciclados,
esses resíduos poderiam gerar mais de 6,5 bilhões de reais [4].
b) Segundo as informações contidas nas reportagens, o Brasil está cumprindo com os objetivos
do desenvolvimento sustentável quando consideramos a situação do lixo plástico? Explique
sua resposta, indicando quais são os impactos sociais, ambientais e econômicos dessa questão.
c) Faça um esquema explicando a relação existente entre impactos socioambientais e as etapas
de extração, produção, circulação, consumo e descarte de produtos. Em um esquema é im-
portante usar poucas palavras e criar uma estrutura que direcione a leitura. Por isso, converse
com o(a) professor(a) e procure utilizar palavras-chave, setas, tópicos e outros recursos.
d) Organizem-se em grupos e pesquisem em jornais, revistas e/ou sites sobre iniciativas bra-
sileiras que buscam solucionar a questão do lixo plástico do Brasil. Procurem identificar
iniciativas que envolvam produção, consumo e descarte/reciclagem desse material. Orga-
nizem as informações coletadas para compartilhá-las com a turma, segundo as orientações
do(a) professor(a).
Agora você irá reescrever essa história! A partir do que você pesquisou e aprendeu até aqui, descreva
como seria uma economia de materiais plásticos sustentável. Escolha um produto plástico como ponto
de partida, e imagine que você é dono(a) da empresa que fabrica esse produto. Crie uma marca para
sua empresa e faça uma descrição detalhada de todo o ciclo de vida dessa mercadoria, envolvendo
produção, distribuição, consumo e descarte. Lembre-se que você é um(a) empresário(a) consciente,
que busca adotar medidas sustentáveis em todas as etapas da economia de materiais. Depois, converse
com o(a) professor(a) sobre como a sua história será compartilhada com a turma.
17 Reportagem 2 (adaptada). Fonte: ARANHA, C. Revista Exame, (alterado em) 6 mai. 2020. Disponível em: https://
exame.com/revista-exame/dinheiro-jogado-na-lata-de-lixo/. Acesso em: 2 jul. 2021.
176 CADERNO DO ALUNO
Recursos Extração
Naturais
Reutilização
Disposição Recuperação
Destinação Produção
final
Reciclagem
2 1
Aterros
Consumo Distribuição
a) O esquema 2 apresenta dois caminhos possíveis para a mercadoria após o seu consu-
mo. Qual deles representa a economia circular (o 1 ou o 2)? Expliquem sua resposta.
b) Pesquisem em jornais e/ou sites se seu município possui coleta seletiva e aterro sanitá-
rio. Caso não tenha, verifiquem para onde vão os resíduos sólidos do município. Ano-
tem suas descobertas no caderno.
c) Para ampliar os seus estudos, preparem um roteiro de entrevista para coletar dados e in-
formações sobre o tema. Elaborem perguntas que lhes permitam identificar como as pes-
soas da sua comunidade realizam o descarte de resíduos sólidos em suas residências.
Vocês podem começar entrevistando familiares e/ou quem estiver na escola, como gesto-
res, professores, colegas e funcionários. Organizem as respostas e, seguindo as indicações
do(a) professor(a), produzam gráficos para representar os seus resultados.
d) Para finalizar, elaborem uma cartilha ambiental propondo atitudes sustentáveis para o
tratamento dos resíduos sólidos, seja em casa, no ambiente escolar ou em outros luga-
res que vocês frequentam.
ATIVIDADE 6 – AUTOAVALIAÇÃO
Reflita sobre esta Situação de Aprendizagem e registre em seu caderno as principais ideias
trabalhadas, os seus aprendizados e destaque o que é necessário revisar. Você chegou a realizar
todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificuldades você encontrou ao longo
das atividades? Quais estratégias você utilizou para superá-las?
Saiba mais
Resíduos: os impactos do lixo produzido por brasileiros em
um ano. Artigo sobre o volume de resíduos urbanos descar-
tados no Brasil diariamente.
Fonte: Akatu, 2018. Disponível em: https://www.akatu.org.
br/dica/15467/ Acesso em: 2 jul. 2021.
Para iniciar os estudos sobre o tema, dialogue com os(as) colegas e o(a) professor(a) sobre
as seguintes questões: na sua opinião, qual seria uma boa maneira de conservar e preservar uma
área? Você conhece ações de conservação e preservação no seu município ou região? O que
você entende por Unidade de Conservação? Você conhece alguma? Qual? O que você pensa
que faz o Sistema Nacional de Unidades de Conservação? Depois desse diálogo, considere o
mapa 1 a seguir e responda no caderno:
MAPA 1 – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: USO SUSTENTÁVEL, 201819
Floresta Nacional
vegetação primitiva
área antropizada
19 Mapa 1. Unidades de Conservação: uso sustentável, 2018. Fonte: IBGE, 2018. Disponível em: https://atlasescolar.
ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_unidades_de_uso_sustentavel.pdf. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 179
Tipo
Unidades de
Descrição (proteção integral
Conservação
ou uso sustentável)
A partir das indicações do(a) professor(a), pesquise em jornais, revistas e/ou sites sobre
aspectos favoráveis e desfavoráveis da compensação ambiental e da concessão de Unidades
de Conservação. Anote no caderno suas principais descobertas e participe de uma roda de diá-
logo com a turma para que vocês possam pensar juntos sobre as seguintes questões:
Lembre-se de respeitar a fala dos(as) colegas e do(a) professor(a), e de apresentar sua opinião
com clareza e fundamentação. Faça uma síntese dos principais pontos dialogados no caderno.
24 Texto 1 (adaptado). Fonte: ((o))eco, 2015. O que é a Compensação Ambiental. Disponível em: https://www.oeco.
org.br/dicionario-ambiental/28899-o-que-e-a-compensacao-ambiental/. Acesso em: 8 jul. 2021.
25 Texto 2 (adaptado). Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Concessão nos
parques. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/visite-as-unidades-de-conservacao-federais/
concessao-nos-parques. Acesso em: 8 jul. 2021.
182 CADERNO DO ALUNO
em revistas, jornais e/ou sites sobre a importância dessas populações para a manutenção de
áreas protegidas. Converse com o(a) professor(a) sobre o passo a passo da pesquisa e sobre
como os resultados serão compartilhados com a turma.
26 Decreto nº 10.088, de 5 de novembro de 2019 (adaptado). Fonte: BRASIL, Presidência da República – Secretaria-
-Geral. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D10088.htm. Aces-
so em: 8 jul. 2021.
27 Vídeo 2. O quilombo será ouvido. Fonte: Repórter Brasil, 2016. Duração: 4’. Disponível em: https://www.youtu-
be.com/watch?v=Src4Gkam4EQ. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 183
28 Atribuição de terras no Brasil. Fonte: Embrapa – Grupo de Inteligência Territorial Estratégica. Disponível em:
https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/gite/projetos/atribuicao/index.html. Acesso em: 8 jul. 2021.
29 Tabela 1. Unidades de Conservação por Bioma, 2016. Fonte: Ministério do Meio Ambiente – Departamento de
Áreas Protegidas – Cadastro Nacional de Unidades de Conservação – CNUC, 2017. Sistema IBGE de Recuperação
Automática (SIDRA). Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/5627. Acesso em: 8 jul. 2021.
184 CADERNO DO ALUNO
30 Trecho 1. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, Art. 36 (adaptado). Trecho 2. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000,
Art. 23 (adaptado). Fonte: BRASIL. Lei nº 9.985, de 10 de julho de 2000. Presidência da República – Casa Civil. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Trecho 3. Lei nº 13.688, de 28 de maio de 2018, Art. 14-C
(adaptado). Fonte: BRASIL. Lei nº 13.668, de 28 de maio de 2018. Presidência da República – Secretaria-Geral Disponível
em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13668.htm. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 185
Depois, escreva no caderno uma frase para cada um dos mecanismos, explicando sucinta-
mente o seu funcionamento.
O L
Legenda
Limite do País
Unidades da Federação
Unidades de Conservação
UC Proteção Integral
Estação Ecológica
Monumento Natural
Parque
Refúgio de Vida Silvestre
Reserva Biológica
UC Uso Sustentável
Floresta
Reserva Extrativista
Reserva Particular do Patrimônio Natural
Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Área de Proteção Ambiental
Área de Relevante Interesse Ecológico
Outros
31 Mapa 2 (adaptado). Unidades de Conservação do Brasil (2018). Fonte: Serviço Florestal Brasileiro – Sistema Na-
cional de Informações Florestais. Disponível em: https://snif.florestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/212-
-sistemanacional-de-unidades-de-conservacao-mapas. Acesso em: 8 jul. 2021.
186 CADERNO DO ALUNO
Produção de cartaz
Seguindo as orientações do(a) professor(a), escolha outro estado brasileiro e pesquise em materiais
didáticos disponíveis na escola e/ou em sites sobre alguma Unidade de Conservação localizada nele.
Procure descobrir se ela tem relação com comunidades tradicionais ou populações indígenas, e verifique
se há conflitos ou problemas na sua manutenção. Registre suas descobertas e produza um cartaz (ou um
painel colaborativo digital) para compartilhar o que você pesquisou com a turma e a escola.
ATIVIDADE 6 – AUTOAVALIAÇÃO
Reflita sobre esta Situação de Aprendizagem e registre em seu caderno as principais ideias
trabalhadas, os seus aprendizados e destaque o que é necessário revisar. Você chegou a realizar
todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificuldades você encontrou ao longo
das atividades? Quais estratégias você utilizou para superá-las?
Saiba Mais
Atlas da fauna brasileira ameaçada de extinção em Unidades de Conservação
Federais. Documento com informações sobre as ocorrências de espécies ameaça-
das em UCs Federais.
Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversida-
de (Icmbio), 2011. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/
portal/images/stories/documentos/Atlas-ICMBio-web.pdf
Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 187
Agora que você já estudou um pouco sobre Unidades de Conservação no Brasil, é hora de
considerar como as instituições públicas e a sociedade civil formulam políticas socioambientais
para regular o patrimônio ambiental brasileiro e paulista.
Você sabia que a legislação ambiental no Brasil é uma das mais avançadas do mundo?
Várias normas foram elaboradas visando proteger o meio ambiente e regulamentar a gestão
territorial do patrimônio ambiental no Brasil. Com base nessas informações e no que você já
sabe sobre o assunto, dialogue com os(as) colegas e o(a) professor(a) sobre as seguintes
questões: você já ouviu falar em patrimônio ambiental? O que você entende por esse ter-
mo? Você conhece políticas públicas voltadas à gestão territorial do patrimônio ambiental
no Brasil? Anote no caderno as principais ideias que surgiram durante o diálogo. Para enri-
quecer esse momento, pesquise em sites e/ou em outros materiais disponíveis sobre a Fun-
dação Florestal e o seu papel na conservação, manejo e ampliação de áreas protegidas no
Estado de São Paulo.
Texto 134
A emergência de uma “consciência preservacionista” na esfera ambiental se consolidou na década de
1980, mas essa mobilização não partiu do Estado como ocorreu com o patrimônio histórico [...]. Pelo
contrário, o movimento em prol do direito e da proteção ao meio ambiente se irradiou através da
comunidade científica e acabou difundido entre organizações não-governamentais, que passaram a
reivindicar melhor “qualidade de vida” no planeta.
[...] Na atualidade, o grande desafio consiste em promover a recuperação dos centros históricos e das
áreas de proteção ambiental sem necessariamente excluir a população, integrando-a por meio de
oficinas, cursos de educação patrimonial e ambiental, projetos de manejo que respeitem as tradições
dos habitantes locais, seus costumes e conhecimentos milenares.
33 Artigo. As principais leis ambientais no Brasil. Fonte: Instituto Brasileiro de Florestas. Disponível em: https://
www.ibflorestas.org.br/conteudo/leis-ambientais. Acesso em: 8 jul. 2021.
34 Texto 1 (adaptado). Fonte: PELEGRINI, S. C. A. Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na
esfera do patrimônio cultural e ambiental. Revista Brasileira de História. vol. 26 n. 51 São Paulo, jan./jun. 2006. Dispo-
nível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/PVLJ6HmX7hxYDD9bkdFqYLD/?lang=pt. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 189
a) De acordo com o texto 1 , de onde veio a preocupação pela preservação do meio ambiente?
b) Com auxílio de sites e/ou materiais disponíveis na escola, faça um levantamento de or-
ganizações não-governamentais que trabalham com a preservação do meio ambiente.
Você já conhecia alguma delas?
c) Segundo o texto, qual é o maior desafio para promover a preservação ambiental atual
mente?
Depois de ter estudado sobre patrimônios ambientais e diferentes práticas e políticas pú-
blicas de preservação, propomos que você organize um Coletivo Jovem (CJ) na escola, com o
objetivo de atuar positivamente nas principais problemáticas socioambientais identificadas no
seu município ou região. Para mais informações sobre como organizar o seu coletivo, acesse os
materiais a seguir:3637
Uma das ações que o seu coletivo pode fazer é a elaboração de um diagnóstico socio-
ambiental do seu município ou região, de forma participativa e colaborativa. Comece pes-
quisando sobre uma área de proteção ambiental que esteja localizada no seu município ou
região. Se possível, visite a área e verifique quais são as práticas adotadas para preservá-la.
35 Vídeo 1. Fonte: TV Cultura, 10 abr. 2014. Duração: 2’26’’. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=g8Ueh-oT2y4. Acesso em: 8 jul. 2021.
36 Coletivos Jovens de Meio Ambiente: Manual Orientador. Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Ministério da
Educação. 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao9.pdf. Acesso em: 8 jul. 2021.
37 Formando Com-Vida. Construindo a Agenda 2021 na Escola. Fonte: Ministério da Educação. Fonte: Comissão
do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola. Ministério da Educação e Ministério do Meio Ambiente. 2007.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao7.pdf. Acesso em: 8 jul. 2021.
190 CADERNO DO ALUNO
#GeoNaEscolaSP
Texto 238
Um levantamento realizado por uma rede de pesquisadores de seis países identificou que 68% das
áreas de proteção ambiental e territórios indígenas da Amazônia estão sob ameaça de seis tipos de
intervenção: obras de infraestrutura de transporte, hidrelétricas, mineração legal, extração de petróleo,
queimadas e desmatamentos.
Elabore um comentário em seu caderno sobre os dados citados no trecho. Procure utilizar
o que você aprendeu ao longo desta Situação de Aprendizagem e mobilize outros conhecimen-
tos de Geografia e de outras áreas do conhecimento que você já tenha. Lembre-se de apresen-
tar a sua opinião e de fundamentá-la com argumentos.
ATIVIDADE 6 – AUTOAVALIAÇÃO
Reflita sobre o que você fez ao longo desta Situação de Aprendizagem e registre em seu
caderno as principais ideias trabalhadas, os seus aprendizados e destaque o que é necessário
revisar. Você chegou a realizar todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificulda-
des você encontrou ao longo das atividades? Quais estratégias você utilizou para superá-las?
Quais são suas expectativas para as aulas de Geografia no próximo ano letivo?
Saiba Mais
Projeto GATI – Gestão Ambiental e Territorial Indígena. Repor-
tagem sobre o projeto GATI, que busca o fortalecimento de práti-
cas indígenas de manejo e uso sustentável dos recursos naturais.
Fonte: TNC Brasil, 2016. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=Jhx-Ydsk1ZU Acesso em: 8 jul. 2021.
38 Texto 2 (adaptado). Fonte: BARIFOUSE, R. Dia Mundial do Meio Ambiente: 68% das áreas de proteção e indí-
genas da Amazônia estão ameaçadas, diz estudo. BBC News Brasil, 2019. Disponível em: https://www.bbc.com/
portuguese/brasil-48504317. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 191
#GeoNaEscolaSP
192 CADERNO DO ALUNO
HISTÓRIA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
DO MERCANTILISMO AO CAPITALISMO
Nessa Situação de Aprendizagem, estudaremos a passagem do mercantilismo para o capi-
talismo, um fenômeno econômico europeu que interferiu na dinâmica do mundo ocidental.
Vocês devem reconhecer os sistemas de produção e a diferença entre eles, bem como os fatores
das mudanças culturais, sociais e científicas no período.
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
2.1. Neste momento, você e sua turma serão desafiados a participar de uma
aula invertida sobre mercantilismo e capitalismo.
HISTÓRIA 193
Passo a Passo:
Pixabay
ATIVIDADE 3
Texto 1
Na Idade Média (séculos V ao XV), o feudalismo possuía uma ordenação econômica e social muito
própria, separando a sociedade em estamentos. A partir do século XI, ocorreram uma série de
transformações na vida feudal, especialmente nas cidades, que revitalizaram o comércio. Foi o chamado
Renascimento Comercial e Urbano, marcado pelo reaparecimento das feiras, do comércio a longa
distância, da circulação de moedas e dos bancos. A expansão do comércio e a consequente ascensão
da burguesia afetaram as relações sociais e interferiram na vida política que, então, passava por um
processo de centralização do poder. Se a posse de terra era o principal indicador de riqueza na Idade
Média, a partir do século XV o dinheiro tonou-se a nova medida de riqueza. Nesse contexto de transição
do feudalismo para o capitalismo, ocorreu a expansão marítima europeia e surgiu o mercantilismo
econômico.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.
Texto 2
ATIVIDADE 4
Pixabay
4.1. Leia o texto e responda à atividade.
O feudalismo, que atingiu seu apogeu entre os séculos IX e XI, durante a Idade Média, caracterizou-
se pela agricultura de subsistência, trabalho servil e quase estagnação do comércio e da circulação
de moedas.
O mercantilismo, por sua vez, praticado entre os séculos XVI e XVIII, constituía-se em um sistema
econômico caracterizado pela intensa atividade comercial sob controle do Estado (intervencionismo
estatal) para proteger a economia interna, promovendo a colonização de outros territórios para garantir
o monopólio, utilizando muitas vezes mão de obra escravizada nas colônias. Essas características são
antagônicas ao capitalismo, caracterizado pelo trabalho assalariado, acumulação de capital, valorização
da propriedade privada e pouca interferência do Estado na economia – a base desse modelo econômico,
que ao longo da história modificou-se por conta de diversas crises.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.
b) A partir da leitura do texto e das reflexões realizadas em sala de aula junto de seu(sua)
professor(a), descreva os motivos da passagem do Mercantilismo para o Capitalismo.
ATIVIDADE 5
5.1. Analise o fragmento e as imagens e responda em seu caderno às perguntas que se se-
guem.
Os cinco primeiros livros da Politique de Bossuet, destinados ao Delfim [herdeiro do trono francês],
insere-se nesse movimento de exaltação à glória monárquica. Bossuet dedicou-os para falar da origem
do poder e da autoridade do príncipe. Com isso, a teoria do direito divino, justificadora do absolutismo,
que se conhecia já há muito tempo, atinge o seu ponto culminante. Desde as civilizações da Antiguidade
oriental, tem sido prática comum justificar o poder da realeza por delegação divina. Mas foi no século
XVII que a divinização da realeza atingiu o clímax. Conforme afirma [o historiador] Marc Bloch, “o século
XVII, mais que qualquer outra época, sublinhou abertamente a natureza quase divina da monarquia e,
até do rei”.
[...] No século XVII há uma grande relação entre arte e poder. Luís XIV e seus conselheiros
preocupavam-se muito com a imagem real, por isso recorreram a todas as formas de representações
para aumentar a sua glória. Segundo o historiador Peter Burke, “os escritos do período não deixam
HISTÓRIA 195
Retrato de Luís XIV em traje de coroação, 1702, de Hya- Elizabeth II, rainha do Reino Unido e dos Reinos da Co-
cinthe Rigaud, óleo sobre tela, 3,13 n x 2,05 Palácio de munidade de Nações, desde 1952.
Versalhes.
Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Louis_XIV_
archive/b/b2/20181027003707%21Queen_Elizabeth_
of_France.jpg. Acesso em: 02 mar. 2020.
II_of_New_Zealand.jpg Acesso em: 02 mar. 2020.
a) Escolha dois dos conceitos apresentados no mapa mental sobre Estado Absolutista e
Mercantilismo. Elabore um texto explicando-os.
ATIVIDADE 6
Passo a passo:
SUGESTÕES TEMAS
Pau-brasil – Especiarias do Sertão – Cana de Açúcar – Ouro e pedras preciosas
ATIVIDADE 7
7.1. Com a orientação de seu(sua) professor(a), assista aos vídeos disponibilizados pelos links
ou QR Codes e elabore um texto que sintetize o que compreendeu da passagem do feu-
dalismo para o capitalismo.
Faça uma pesquisa aprofundada sobre os temas vistos nesta Situação de Aprendizagem.
Como produto do seu trabalho, você deve produzir um resumo ou um fichamento do vídeo
sobre a temática.
198 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 1
ESCRAVO e SERVO
ATIVIDADE 2
Pixabay
2.1. Leia o texto, analise a imagem abaixo e responda em seu caderno:
A escravidão foi uma prática exercida por diferentes povos ao longo da História, já havendo menções a
essa forma de exploração do trabalho no Código de Hamurabi, escrito em aproximadamente 1750 a.C.,
na Mesopotâmia. Sabe-se que, no Egito antigo, a prática não existiu antes do século IV a.C. No
entanto, outras formas de servidão eram praticadas na civilização egípcia, como o trabalho temporário
que os camponeses livres prestavam para o Estado. Em Roma, nos períodos republicano e imperial, a
maior parte dos indivíduos escravizados eram prisioneiros das guerras de conquistas, mas eles também
podiam ser colocados nesta condição por conta de suas dívidas ou por terem sido condenados pela
justiça. Toda a produção das grandes propriedades de terra e os serviços realizados nas obras públicas
e nas residências dos patrícios eram feitos por escravos.
Na Grécia antiga, a escravidão era considerada necessária e “natural” para a manutenção da
produtividade econômica. Atenienses a consideravam importante para garantir a participação política
dos cidadãos nas Assembleias. Eles escravizavam prisioneiros de guerra, mas também comercializavam
escravizados com povos vizinhos. Nas sociedades gregas, os escravos não tinham direitos políticos
ou sequer eram considerados como pessoas, sendo vistos como um “bem”, ou um objeto. Entre os
hebreus a condição também era determinada por dívidas ou pelos conflitos. No entanto, caso o escravo
HISTÓRIA 199
fosse de origem hebreia, essa condição se tornava temporária. Astecas capturavam e submetiam seus
prisioneiros de guerra a essa condição de exploração, sendo também ela imposta em casos de
endividamento. Entretanto, esses cativos podiam ser libertados, possuir pertences e até mesmo outros
escravos, também não sendo a condição hereditária. Houveram, portanto, diferentes formas de
escravidão. Mas, durante a antiguidade, a questão racial não era critério para tornar ninguém escravo.
Durante a Idade Média na Europa, a prática da escravidão era comum até o século VII, sendo reprimidos
os casamentos entre indivíduos livres e escravizados. A partir do século IX, a escravização de cristãos
reduziu por influência da Igreja católica. Contudo, o comércio de cativos não cristãos continuou sendo
praticado por árabes, vikings e venezianos, que vendiam homens e mulheres capturados no leste
europeu (eslavos, principalmente) e no norte da África. No início do século XI, a escravidão de tradição
antiga praticamente não era mais praticada na Europa medieval. A servidão passou a ser, então, a
forma de trabalho mais praticada. Os servos eram indivíduos livres, mas tinham uma relação de
dependência em relação aos seus senhores e estavam sujeitos a obrigações e taxas. Não podiam
deixar a terra, mas também não podiam ser expulsos dela, o que lhes garantia proteção e sobrevivência.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.
Fonte 2 – Mosaico
Piso de mosaico de Duga, Tunísia (século III d.C.). Os dois escravizados servem bebi-
das, possivelmente vinho, usam o vestuário comum entre escravizados e trazem no
pescoço um amuleto contra o mau-olhado. O rapaz da esquerda segura as toalhas
e o da direita um ramo e um cesto de flores. Essa representação era uma forma
de boas-vindas aos convidados. Fonte: Wikipedia. Museu Nacional do Bardo, Túnis,
Tunísia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano#/
media/Ficheiro:Mosaique_echansons_Bardo.jpg . Acesso em: 31 mar. 2020.
200 CADERNO DO ALUNO
2.2. Vamos pesquisar e dialogar sobre a escravidão moderna. Faça uma entrevista sobre escra-
vidão moderna com pelo menos duas pessoas da sua família ou com amigos e conhecidos.
II. Em sala de aula, conforme a orientação do(a) seu(sua) professor(a), você e seus(suas)
colegas devem organizar os dados de todas as entrevistas em uma tabela e depois
convertê-la em um gráfico.
III. Realize uma apresentação do gráfico e anotações para o resto da sala. Ao final, registre
no seu caderno os seguintes pontos:
• Quais foram as considerações da turma?
• Houve divergências na análise dos gráficos entre os grupos? Quais? Comente-as.
2.3. Pesquise com auxílio de seu(sua) professor(a) de que forma podem ser comparados os três
tipos de escravidão moderna investigados e responda em seu caderno.
ATIVIDADE 3
1
Siza era o imposto de transmissão “inter vivos”, que incidia sobre a compra e venda de bens móveis, incluindo os es-
cravizados. Era calculado sobre o valor de venda. É um dos mais antigos tributos de Portugal, introduzido no Brasil pela Lei
de 3 de junho de 1809 e retomado pelo Ato Adicional de 1834. Ele existe ainda hoje com o nome Imposto Municipal sobre
as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e as porcentagens cobradas variam entre 2% a 6% sobre o valor de venda.
202 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 4
a) Identifique na fonte 2 quais eram os principais destinos na América dos africanos escra-
vizados.
b) Qual região do continente africano (fontes 1 e 2) foi o maior ponto de saída dos negros
escravizados?
c) Após ter pesquisado, observe o mapa e identifique quais eram os principais grupos
africanos escravizados e trazidos para as Américas.
d) Elabore um mapa da África mostrando os dois grupos africanos mais escravizados.
ATIVIDADE 5
Fonte 1
5.2. Leia as fontes abaixo sobre o comércio de escravizados em diferentes países e responda as
questões que se seguem.
Desembarque de escravizados negros na Ilha de Sa. Anna. HARRING, H.P. (1798 – 1870). Fonte: Wikimedia. Disponí-
vel em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Paul_Harro-Harring_-_IMS_1561.jpg . Acesso em: 20 mar. 2020.
Dados: OCTAVIANO, J. A. Evolução do tráfico por país. Atlas FGV, 2016.
HISTÓRIA 205
Estados Unidos;
305.000 Dinamarca e Colônias;
Holanda e Colônias; 111.000
554.000
Espanha e Colônias;
1.062.000
Portugal e Brasil;
França e Colônias;
5.848.000
1.381.000
Inglaterra e
Colônias;
3.259.000
Fonte: Adaptado. OCTAVIANO, J. A. Evolução do tráfico por país. Atlas FGV, 2016.
Seção transversal de um navio negreiro usado no comércio atlântico de escravos. Autor Robert Walsh, 1830. Fonte:
Wikipedia. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:NavioNegreiro.gif . Acesso em: 07 abr.2020
HISTÓRIA 207
Desenho de uma seção transversal de um navio negreiro no Brasil, de Robert Walsh, 1830. Fonte: Wikipedia. Disponível em:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:NavioNegreiro.gif#/media/File%3AWalsh-cross-section-of-slave-ship-1830.jpg .
Acesso em: 07 abr.2020.
ATIVIDADE 6
ATIVIDADE 7
ATIVIDADE 1
Liberdade Negra
Na cidade de São Paulo, no início do século XVIII, foi construído um pelourinho junto ao Paço de São
Gonçalo (atual Praça João Mendes) e próximo à forca para execução, na atual Praça da Liberdade. Em
1775, foi construída a Capela dos Aflitos, onde eram enterrados os escravizados que não participavam
da Irmandade do Rosário e os criminosos executados na forca.
Em 1821, houve o enforcamento do cabo Francisco José das Chagas (Chaguinhas), um negro militar
que havia liderado uma revolta contra os atrasos de salários da categoria. Sua punição provocou na
população uma reação com gritos de liberdade. Assim, essa região da cidade começou a ser conhecida
como o bairro da Liberdade. A história oficial, contudo, diz que o nome do bairro vem da abdicação de
Dom Pedro I, ocorrida em 1831.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material baseado em artigo de Dra. Ana Claudia Castilho Barone,
Profª da FAU-USP.
a) Faça uma pesquisa sobre o que o pelourinho simbolizava. Qual era sua utilização pelas
autoridades da América Portuguesa?
b) Explique a ideia central do texto acima.
HISTÓRIA 209
SAIBA MAIS:
A cultura afro é uma das bases fundamentais para a formação
da cultura brasileira. Vamos conhecer roteiros turísticos dessa
parcela da população brasileira. Assim, você, estudante, pode-
rá identificar suas manifestações culturais, espalhadas por to-
dos os lados e que enriquecem a cultura local
com seus belos ritmos, crenças e costumes, e que realçam a diversi-
dade da capital do Estado de São Paulo. Acesse o QR CODE ao lado
para conhecer estes roteiros.
Fonte: Cidade de São Paulo. Roteiro Afro. Disponível em: https://www.
cidadedesaopaulo.com/v2/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_afro_ld.pdf .
Acesso em: 03 abr. 2020.
ATIVIDADE 2
Pixabay
2.1. Observe as representações abaixo:
Homem negro carregando cesto vazio no ombro, O caçador de recompensas procurando por escravos
pendurado por corda. Frederico Guilherme Briggs, fugitivo, por Johann Moritz Rugendas, 1823. Fonte:
1832. Fonte: Biblioteca Digital Luso-Brasileira. Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.
Disponível em: http://objdigital.bn.br/acervo_ wikimedia.org/wikipedia/commons/2/23/Capitao-
digital/div_iconografia/icon703591.jpg . Acesso em: mato.jpg . Acesso em: 04 abr. 2020.
02 abr. 2020.
210 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 3
3.1. Neste momento, você e sua turma serão desafiados a participar de uma aula invertida so-
bre as condições de vida das pessoas escravizadas na América Portuguesa.
Passo a Passo:
GALERIA DE OBRAS
Jean-Baptiste Debret (1768-1848) foi um pintor, desenhista e professor
francês, participante da Missão Artística Francesa, que viveu no Brasil en-
tre 1817 e 1831.
Jean Baptiste Debret. Fonte: Arts and Culture. Disponível em: https://
artsandculture.google.com/entity/jean-baptiste-debret/m049vrh .
Acesso em: 02 abr. 2020.
HISTÓRIA 211
ATIVIDADE 4
Fonte 1 - Carta
Senhor, sendo frequentes os delitos preparados por indivíduos desta cidade, forros e livres uns; cativos
outros; conhecidos pela denominação de capoeiras; tem a vigilante Polícia buscado capturá-los, as
Justiças processá-los, e a Casa da Suplicação sentenciá-los com exemplar zelo e interesse do Chanceler
que serve de Regedor, especialmente nas visitas da Cadeia em que é juiz. Quanto aos forros, é uma das
penas aflitivas a de açoites pelas ruas públicas; quanto aos cativos na grade da cadeia, e no calabouço.
Mas como o principal fim seja o exemplo aterrador dos cativos parecia conseguir-se melhor, sendo
dados os açoites nos cativos em Praças mais públicas, e lugares onde estes maus indivíduos capoeiras
costumam fazer suas paradas e depois suas desordens e delitos. Mas, como não esteja em uso prático
serem açoitados no Pelourinho e Praça do Rossio, na do Capim, na da Sé, e outras, não me atrevendo
a fazer esta inovação, posto que a julgue necessária, e haja agora ocasião com dois escravos, um
crioulo, outro de Nação condenados em açoites, sou a pedir a Vossa Majestade pelo expediente desta
Secretaria de Estado dos Negócios do Brasil queira expedir as ordens a este respeito ao Chanceler que
serve de Regedor, (...) para este informar, e ficarem registrados nos livros da Relação para terem o seu
devido efeito. Vossa Majestade mandará o que justo lhe parecer ao seu Real Serviço.
ATIVIDADE 5
Quilombo de Palmares
O símbolo da resistência à escravidão no Brasil no século XVII, o quilombo de Palmares, o maior e mais
famoso quilombo do Brasil, ficava entre Pernambuco e Alagoas, ocupando uma área de 27,5 km que
reunia nove ou onze mocambos2, sendo os principais de Aqualtune, Andalaquituche, Subupira e Cerca
Real do Macaco.
Teve como líderes Ganga Zumba e Zumbi, além de Dandara, esposa de Zumbi. Chegou a ter 20 mil
habilidades. Seu maior crescimento ocorreu durante a ocupação holandesa na América. Os quilombolas
plantavam milho, mandioca, feijão, cana e banana, criavam animais e desenvolviam o artesanato, a
cerâmica e a tecelagem, além da metalurgia. Entre 1645 a 1694, Palmares foi atacado e cercado mais
de 25 vezes, mas resistiu. Somente com o ataque do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho e seus
2 mil homens, que por 22 dias mantiveram o cerco ao quilombo, Palmares chegou ao fim em 1694.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.
SAIBA MAIS
As guerras de Palmares. Documentário de Luiz Bolognesi,
de 2018, apresenta a história do Brasil pela história da escra-
vidão. Luta e resistência negra à escravidão, os ataques dos
bandeirantes e a queda de Palmares.
BOLOGNESI, L. Guerras do Brasil. Canal Curta,
2018. Disponível em: https://canalcurta.tv.br/filme/?name=as_
guerras_de_palmares . Acesso em: 01 abr. 2020.
2
Refúgio de escravos ou aldeias que formavam os quilombos.
HISTÓRIA 213
Letra da Música:
Zumbi, de Jorge Ben Jor. Álbum Tábua de Esmeralda, 1972.
JOR, J. B. Zumbi. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.
br/jorge-ben-jor/86395/. Acesso em: 07 abr. 2020.
TRABALHO EM GRUPO
• Combine com seu(sua) professor(a) o tempo de apresentação das músicas para cada grupo.
5.3. Vamos assistir o vídeo para ampliar nossos conhecimentos sobre as mulheres guerreiras
nos quilombos. Seu(sua) professor(a) irá apresentar uma atividade sobre o filme abaixo:
a) Como interpretar a expressão na face dessa trabalhadora? Que mensagem o pintor nos
passa sobre ela? Observe sua postura e suas roupas: o que isso nos permite inferir sobre
suas condições de vida? Faça uma descrição desses elementos da imagem.
b) De acordo com o texto do enunciado, pode-se dizer que essa mulher está com “ban-
zo”? Justifique.
c) O título da obra é “Preta Quitandeira”. O termo quitandeira designa uma mulher que
produz e vende “quitutes” (comidas). Mas os quitutes estão em destaque na represen-
tação? O que está em destaque na pintura? Justifique.
d) Onde ela vende seus quitutes? O que isso pode nos dizer sobre sua condição de vida?
e) Essa pintura foi feita 12 anos após o fim do regime escravocrata no Brasil. O que ela
permite concluir sobre a condição de vida dos ex-escravizados?
HISTÓRIA 215
Rotação
ATIVIDADE 6
Vídeo
Texto
Imagem
Mapa
Linha do
Tempo
Elaborado material: Priscila Lourenço
6.1. Para iniciar a proposta, é necessário que siga as instruções de seu(sua) professor(a) sobre a
Rotação por Estações, que são atividades independentes e diferentes, porém relaciona-
das entre si. Siga o passo a passo proposto e as orientações dadas. Lembre-se de que ao
término da primeira, os grupos deverão realizar outra atividade, de modo que, ao final,
cada estudante desenvolva as atividades de todas as 5 estações.
Passo a Passo:
RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO
ATIVIDADE 7
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7.1. Elabore um mapa mental sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, considerando as
lutas do povo negro apresentadas nesta Situação de Aprendizagem.
ATIVIDADE 8
Pixabay
8.1. Vamos criar um Lapbook! Basta utilizar a imaginação e a sua atitude historiadora. Para a rea-
lização desta atividade, siga as orientações do(a) seu(sua) professor(a).
216 CADERNO DO ALUNO
Passo a Passo:
1º Forme um grupo;
2º Escolha um dos países latino-americanos que proclamaram a independência e desenvolva
uma pesquisa com auxílio da internet ou de livros sobre o seguinte aspecto:
• Racismo contemporâneo
3º Elabore o Lapbook com a orientação do(a) professor(a);
4º Apresente para seus(suas) colegas o resultado final de sua criação;
5º Anote em seu caderno o que você aprendeu sobre a apresentação dos(das) seus(suas) colegas.
Vamos refletir!
a) P
or que as situações apresentadas
no infográfico acontecem?
c) C
omo nosso gênero e nossa raça
afetam a nossa vida diariamente?
d) D
iante das desigualdades de gê-
nero e raça, o que pode ser feito
para que as pessoas sejam respei-
tadas independentemente delas?
ATIVIDADE 9
ATIVIDADE 10
10.1. Vamos fazer um podcast sobre os temas desenvolvidos nesta Situação de Aprendizagem.
Passo a Passo:
1. Escolha um dos temas abaixo para seu podcast e faça uma pesquisa sobre ele;
SAIBA MAIS
A rota do escravo. A alma da resistência. Documentário pro-
duzido pela UNESCO 2012, conta a história do comércio de
seres humanos por meio das vozes de escravos,
mestres e comerciantes.
ONU Brasil. A Rota do Escravo – A Alma da Resis-
tência. 2013. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=HbreAbZhN4Q&t=14s . Acesso
em: 04 abr. 2020.
Inova
Tecnologia e Inovação
Projeto de Vida
220 CADERNO DO ALUNO
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Prezado(a) estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando o volume 4 do caderno do
Componente Curricular Tecnologia e Inovação.
Neste volume, apresentamos um conjunto de situações e você será convidado a
resolver alguns desafios. A cada situação de aprendizagem, você terá um tema
fundamental e, a partir de uma pergunta inicial, resolverá um desafio após passar
por todas as atividades da Situação de Aprendizagem.
A cada desafio conquistado, você deverá acompanhar sua aprendizagem, fazendo uma
autoavaliação. E não esqueça de retomar sempre o seu diário de bordo para anotar suas ideias
e o que aprendeu em cada Situação de Aprendizagem!
DIÁRIO DE BORDO
Situação de Situação de Situação de Situação de
Aprendizagem 1 Aprendizagem 2 Aprendizagem 3 Aprendizagem 4
Tecnologia E Inovação 221
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
UM DESAFIO, MUITAS ESTRATÉGIAS!
Quais são os problemas mais recorrentes em sua escola? Você já enfrentou alguma
situação difícil no ambiente escolar? Ou já vivenciou atitudes de outros colegas,
ou situações que você considera que poderiam ser diferentes?
Vamos criar um jogo usando o Scratch para explorar formas de expor os problemas
observados, propor melhorias, ou ainda, avaliar a posição dos seus colegas frente
a determinados problemas proporcionando reflexões ou alternativas de melhorias.
Veja a seguir seu desafio:
1.1 Confira as sugestões de materiais e ferramentas que você pode utilizar nesta atividade.
Materiais
IMAGINE!
2.1 Pense em um problema que é comum em sua escola, ou que te incomoda. Quais soluções
ou mudanças de atitudes seriam necessárias para resolver este problema? Pesquise tam-
bém possíveis problemas que poderiam ser solucionados com a colaboração de todos.
Aproveite para descrever o problema aqui e formas de resolvê-lo e troque ideias com os colegas!
2.2 Antes de iniciar a programação, que tal criar um storyboard? Para produção de jogos, ele é
interessante, pois ajuda você a organizar as diferentes fases e pensar nos desafios, nos ele-
mentos essenciais do jogo, nas cenas e nas diferentes estratégias.
Storyboard?
Também conhecido como Esboço Sequencial, é uma espécie de guia visual que narra as
principais cenas de uma produção audiovisual. Ele lembra muito uma história em quadrinhos,
com ilustrações ou imagens arranjadas em sequência com a intenção de facilitar a pré-visuali-
zação de um filme, animação ou gráfico animado.
É basicamente um roteiro ilustrado e pode ser bastante útil, mas incentivamos você a ir
direto para o Scratch e começar a explorar as ideias diretamente em sua programação!
Caso queira criar o seu storyboard, pegue uma folha em branco, divida-a em oito quadros
e utilize cada quadro para descrever os elementos essenciais de cada etapa do seu jogo.
Para ajudá-lo nesta organização, veja as dicas a seguir. O seu jogo poderá ter:
Converse com seus colegas sobre algumas ideias para começar o seu projeto e use o seu
diário de bordo para registrá-las!
Tecnologia E Inovação 223
3.1 Na comunidade online, você encontrará uma diversidade enorme de jogos. Pense em um
jogo qualquer, um de que você goste muito e pesquise na comunidade, pois você pode
encontrar diversos exemplos. Aproveite e interaja com alguns jogos de que você gostou
para conhecer as estratégias, como os desafios foram criados e ampliar as suas ideias.
ANTES DE COMEÇAR...
3.2 Quando for começar o seu projeto, explore algumas formas de iniciá-lo!
Explore os tutoriais de jogos para conhecer diferentes possibilidades, como por exemplo:
elabore um jogo de perseguição, um jogo de clicar, do tipo pong, Anime, ou um jogo de
aventura.
CRIE
3.3 Agora que você pensou nas estratégias de seu jogo, vamos torná-lo real por meio da pro-
gramação com o Scratch? Explore diversos blocos para dar vida a suas ideias! Algumas
dicas para começar:
Está sem ideias para os personagens? Gostaria de uma inspiração? Que tal criar um jogo
com personagens de desenhos, filmes ou séries que você gosta e que poderiam ser protagonis-
tas para anunciar seu problema?
3.4 Você adicionará cartões Scratch na sua coleção. Lembramos que eles são
uma forma divertida e inspiradora para você começar a criar o seu projeto.
Acesse o QRCode para conhecê-los. Se possível, imprima-os e recorte-os
para sua coleção. Depois, escolha um e tente fazer o código que está no
verso para ver o que acontece. Cartões-Scratch
Por mais que existam muitas remixagens espalhadas pela internet, é importante saber que so-
mente podemos remixar os projetos e materiais que são publicados com uma licença que permite
isso - como acontece com as publicações de projetos no Scratch! A remixagem ajuda muito a am-
pliar suas ideias e no aprendizado de novas possibilidades com o Scratch e a computação criativa!
Outra possibilidade é criar sua programação desde o início e utilizar o recurso mochila
apenas para carregar alguns atores ou scripts que você deseja remixar. Veja como é possível:
Tecnologia E Inovação 225
Imagem: Cards_Instruções_Mochila_Scratch
Dicas!
3.5 Até aqui você seguiu explorando o Scratch e elaborando ideias para incrementar o
seu jogo!
Descobriu alguma nova estratégia que poderia ser implementada, certo? Que tal conversar
com seus colegas sobre isso enquanto vocês se organizam para retomar seus projetos?
CONTINUE A CRIAR
Para continuar a criação do seu projeto, observe as dicas abaixo:
Acesse a pasta ou a conta que Abra seu arquivo que foi salvo Continue trabalhando no seu
você salvou. com seu nome projeto
Que tal agora explorar o Scratch e experimentar mais? Veja nos cartões os códigos que
ainda não utilizou e aprimore o seu projeto! Algumas sugestões:
Tecnologia E Inovação 227
Utilizar a contagem da
Criar uma capa de Inserir botões de início
Colocar uma contagem pontuação para dar
apresentação do seu ou para avançar as
regressiva. mensagens no final do
jogo. fases.
jogo.
Terminou?
COMPARTILHE!
3.6 É hora de compartilhar o seu jogo, permitindo que os colegas joguem e comentem o que
acharam. Observe a reação deles diante dos problemas que você apresentou no jogo. Não
se preocupe se você ainda não terminou, pois a intenção é que você compartilhe o que
criou até o momento e o que pretende fazer adiante, além das dificuldades e descobertas
vivenciadas nesse percurso. Aproveite para refletir sobre:
O que você mais gostou na Qual foi a parte mais difícil Se você tivesse mais tempo, o
criação do seu jogo? durante a criação dele? que acrescentaria ou mudaria?
Curtiu o que você e seus colegas criaram? Compartilhe nas redes sociais usando a hashtag
#ScratchnaSeducSP e #TecInovasp.
O que aprendemos...
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
MOBILIDADE/ESPAÇO PARA TODOS
Você já parou para observar os trajetos que você faz diariamente pelas ruas
da sua comunidade?
Já encontrou algum obstáculo no trajeto e precisou fazer outro caminho
para chegar aonde queria, ou precisou da ajuda de alguém?
Agora, imagine realizar esse mesmo caminho usando cadeira de rodas, um
carrinho de feira ou um carrinho de bebê, ou ainda pessoas com baixa visão ou
cego? De quantos obstáculos precisaríamos desviar? Será que as construções
foram pensadas para atender a todas as pessoas? Todos conseguem se locomo-
ver ou utilizar os lugares sem precisar enfrentar dificuldades?
Materiais
Itens de papelaria:
Materiais Reutilizáveis:
• Papeis e Tesoura sem ponta
• Lápis preto e de cor • caixa de pasta dental e/ou de leite; tampinhas;
latinhas e PET; CD antigos; papelão; palitos;
• Canetas hidrográficas sementes e folhas, embalagem etc.
• Cola: bastão, líquida ou quente
Se puder, utilize também alguns componentes e/ou dispositivos eletrônicos para dar mais vida ao
seu projeto, possibilitando a ele se mover, brilhar ou emitir sons:
IMAGINE!
Você já observou que temos muitas coisas ao nosso redor que limitam o acesso das
pessoas? Por exemplo, as guias das ruas ajudam a diferenciar a rua da calçada e delimitar
os espaços para os pedestres e os motoristas, mas elas se tornam uma barreira para
uma pessoa na cadeira de rodas ou com carrinho de bebê.
A falta de informações em Braile (sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com
baixa visão) nas embalagens dos produtos de supermercados e outros estabelecimentos não
colabora para o acesso livre e autônomo das pessoas aos produtos de que precisam.
1.1 Você já imaginou como seria um mundo sem barreiras, onde todas as limitações físicas
pudessem ser reduzidas por conta de invenções que facilitam o acesso e a autonomia de
todos? Se você pudesse transformar diferentes espaços, excluindo barreiras que impedem
as pessoas de brincar, de se locomover com liberdade, o que você criaria?
1.2 Você e seus colegas formarão um grupo de engenheiros, arquitetos, desenhistas e outros
profissionais que irão projetar espaços do futuro, para que sejam mais acessíveis a todos.
Para começar a imaginar como seriam os espaços sem barreiras, que tal pensar nas ruas de
sua comunidade? Você pode pensar em algum lugar específico que gostaria de mudar,
como um espaço da escola ou do bairro, ou ainda pensar na criação de um equipamento
ou acessório que diminua as barreiras que impedem as pessoas de se locomover e fazer
escolhas com mais liberdade. Você pode usar o quadro abaixo para desenhar ou escrever
as intervenções que gostaria de fazer nos espaços.
230 CADERNO DO ALUNO
Para inspirar-se, que tal conhecer algumas invenções que foram pensadas levando em con-
ta o Desenho Universal?
Tecnologia E Inovação 231
Cadeira Elevatória
Ruas sem guias e elevações
Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa As ruas e calçadas são vias de circulação pensadas
para carros, para o acesso às casas e o escoamento
da água. Todos esses elementos juntos
Uma barreira dentro dos estabelecimentos e
transformam-se em barreiras. Que tal pensar em
residências são as escadas. Cadeiras elevatórias
vias urbanas com livre acesso para todos?
podem eliminar barreiras para idosos e para
pessoas com dificuldades de mobilidade
CRIE!
1.4 Pensando no que você e seus colegas observaram na comunidade, todas as barreiras que
dificultam o deslocamento e o acesso das pessoas, que tal se imaginar como um grande
inventor solucionador de problemas, capaz de eliminar qualquer barreira existente?
Para te ajudar, dê uma olhada no quadro abaixo para pensar nessa criação:
Quadro de ideias
Sua invenção é uma melhoria ou uma A sua invenção pretende tirar as barreiras de
construção que ainda não existe? É uma nova um espaço específico em sua comunidade?
invenção? Que problema ou barreira você Qual seria ele? Que mudanças pretende
eliminará? realizar?
Que pessoas serão beneficiadas por sua Que materiais você pretende usar para
invenção? Quais melhorias a vida delas teria? construir sua invenção?
2.1 Que tal aproveitar este momento em que você descobriu colegas com ideias tão incríveis,
para tentar conectá-las e pensar em formas de colocá-las em prática? Com seu grupo de in-
ventores, utilize o quadro abaixo para ajudá-los a registrar essa conversa e organizar as idéias:
Pontos de que gostei nas invenções dos colegas e como posso ajudá-los:
Tecnologia E Inovação 233
Pontos importantes da minha invenção que quero Pontos importantes que vi na invenção de
compartilhar: meus colegas e que quero explorar:
Quais barreiras mais apareceram nas invenções que seus colegas mostraram? Vocês pensaram nas
mesmas soluções para barreiras parecidas?
Quais as soluções aparecem mais vezes ou qual Depois de conversar com seus colegas, você
chamou mais sua atenção? pensa em fazer melhorias em sua invenção?
Quais seriam?
2.2 Agora que você e seus colegas conversaram sobre suas invenções, que tal se juntarem para
melhorar as criações de vocês, pensando em como elas podem se conectar, que pessoas
podem ser beneficiadas e a quais necessidades elas podem atender?
234 CADERNO DO ALUNO
• Criar um mural virtual como o Jamboard para trocar ideias com seus colegas, postar
fotos da escola, das observações que fez e pontos que gostaria de modificar;
• Utilizar o editor de imagens GIMP, para editar as fotos e fazer digitalmente as
transformações e invenções que gostaria de ver na sua escola;
• Criar um vídeo no computador ou celular falando da sua invenção;
• Criar uma animação usando o Scratch a partir do computador, apresentando o espaço
escolhido pelo grupo e como ele ficou com a solução encontrada;
• Criar o seu projeto usando modelagem 3D com o Tinkercad ou remixando um projeto
a partir do Thingiverse usando o computador;
• Criar o croqui no Google maps, localizando os locais onde vocês propuseram
mudanças.
Compartilhando invenções1
Que tal organizar uma exposição apresentando as ideias das inven- Imagem:
Pixabay1
ções criadas por vocês pensando no Desenho Universal? Uma manei-
ra bem legal de mostrar todas as mudanças que vocês propuseram na
comunidade é criando um croqui com uma foto de satélite do local
que vocês exploraram.
Um croqui é um esboço simples de um mapa e pode ser criado por qualquer pessoa a partir
de uma imagem de satélite ou de um mapa pronto onde você localiza os pontos que gostaria
de mostrar. Ele pode ser recriado sobre a imagem original ou ser desenhado de forma mais
livre, como um convite para ir a um aniversário, por exemplo.
No croqui, você pode mostrar onde se localizam os espaços que gostaria de modificar e
dizer quais pessoas poderiam ser beneficiadas com seu projeto. As questões do quadro, a se-
guir, podem te ajudar a organizar o compartilhamento do que você criou:
Você e seu grupo podem desenhar em um grande mapa de ilustrações que representam
suas criações e que espaços da escola serão impactados positivamente. Em seguida, podem
expô-lo em um local de destaque na escola, acompanhado das invenções de vocês, para que
toda a comunidade escolar possa conhecer, opinar e pensar em formas de tornar essas criações
uma realidade!
Invenção:_________________________________________________________________________
Por que este projeto é importante para as pessoas?____________________________________
O que motivou meu grupo a fazer esse projeto foi ______________________________________
__________________________________________________________________________________
Materiais e ferramentas utilizadas: ___________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Designer(s): _________________________ Data desta versão: __________________________
Curtiu o que você e seus colegas criaram? Compartilhe nas redes sociais usando a hashtag
#BoraCriar #TecInovaSP
Ao desenhar novas possibilidades de acesso e ajudar a derrubar barreiras, você contribui
para que as pessoas possam sonhar e acreditar em outras possibilidades de ser feliz! Continue
usando a sua criatividade para expressar quem você é e o que é importante para você!
O que aprendemos...
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
UM TEMA E VÁRIOS FATOS
Olá, vamos conhecer como uma notícia pode ser interpretada de diferentes formas
e isso está conectado também com as escolhas do veículo de comunicação, por
esse motivo é preciso ler com atenção e verificar se a fonte da notícia é confiável
1.1 Em grupos, realizem a leitura de uma das fontes distribuídas pelo(a) seu(sua) professor.
Para cada notícia, em notas autoadesivas, responda às perguntas:
Tecnologia E Inovação 237
Após um tempo determinado pelo professor, troquem de notícia com outro grupo e façam o
mesmo movimento de leitura e de responder às perguntas anteriores nas notas autoadesivas.
2.1 Após a análise das fontes de informação, é hora de se juntar com os demais estudantes da
classe e conversar sobre as percepções e observações feitas. Faça as anotações das per-
cepções diferentes de uma mesma notícia, conforme apresentação dos grupos.
2.2 Escolham uma notícia que teve diferentes interpretações. Reescreva-as ajustando os pon-
tos que propiciaram essas diferentes interpretações.
3.1 Em grupos, vocês devem criar uma notícia sobre sua criação feita na Situação de Aprendi-
zagem 2.
Para planejar o que será informado, deve-se primeiro escolher o formato em que será feito.
Para isso, algumas há algumas opções (mas o grupo pode escolher por outras além destas)2:
O que aprendemos...
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
MEIO DE TRANSPORTE ACESSÍVEIS
Olá, vamos continuar pensando em projetos que possam melhorar a mobilidade das
pessoas em diferentes espaços. A partir do planejamento de um protótipo, você vai
usar a criatividade para melhorar a mobilidade das pessoas. Veja seu desafio:
1.1 Você e seu grupo devem criar um projeto de um helicóptero para que possa auxiliar na
mobilidade das pessoas. Pense quais benefícios e para qual público seria indicado. A partir
do que aprenderem com esse modelo, projetem seu meio de transporte.
9. Faça a estrutura de 10. Prepare a hélice lateral, 11. Para a hélice principal, você
sustentação do artefato. faça um furo no meio da tampa pode colar 2 tampas uma na outra.
e cole um palito no meio. Em uma, fure a parte central, na
outra, cole palitos por cima
Helicóptero pronto!
Olá, que bom que chegou até aqui. Compartilhe com seus colegas como foi
sua jornada.
Organize uma apresentação: vídeo, mapa mental, mural virtual, enfim, use a
imaginação para contar como foi sua aprendizagem.
Compartilhe em #TecInovasp.
Tecnologia E Inovação 241
Parabéns! Você finalizou essa etapa dos estudos, acesse o link a seguir para avaliar
esse material e sua trajetória de aprendizagem. Sua opinião será muito importante
para aprimorarmos esse material. https://forms.gle/YsNSDiJTkhkd8Urh8
242 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Isso é autogestão!
Autogestão é uma competência fundamental para quem vive nestes dias atuais - principalmente
jovens como você. Dentro da autogestão, temos as competências: organização, foco, determinação,
persistência e responsabilidade.
É de grande importância você ser capaz de:
- Identificar necessidades e desejos,
- Definir prioridades,
- Planejar e concretizar planos com autonomia.
Apresentar as competências englobadas na autogestão significa ter maneiras para conseguir
administrar:
- O seu tempo;
- Os seus compromissos em diversas situações;
- Os seus comportamentos e atitudes;
- O planejamento do futuro.
E será nas aulas de Projeto de Vida que você terá a oportunidade de desenvolver isso
tudo para valer!
Preparados para começar? Claro que sim!
Já houve um início, na Situação de Aprendizagem 2 “A vida é cheia de curvas, mas eu
posso aprender dirigir” do bimestre passado, sobre tomar decisões, lembra? Pois então, agora
é hora de dar continuidade e descobrir um pouco mais sobre você!
Bom trabalho!
ATIVIDADE 1
Estudante, abaixo há o teste: “Qual é a minha atitude?”.
Neste exercício você aprenderá algumas estratégias e atitudes para serem estudantes
protagonistas.
PROJETO DE VIDA 243
1. Você tem o hábito de se perguntar aonde pretende chegar, quais são as etapas que deve
percorrer e como deverá agir para alcançar seus propósitos? (para responder essa pergunta, pense
em situações reais que enfrenta na escola e na vida como um todo).
a. Sim, eu penso sempre em meus objetivos e procuro planejar minha vida em função deles.
b. Às vezes. Eu tenho muitos sonhos e fico um pouco perdido para conseguir organizar minhas
prioridades.
c. Não. Eu deixo a vida me levar
2. Você confia em seu potencial, conhece suas habilidades, os seus limites e acredita em si mesmo?
a. Eu não costumo pensar muito nisso, pois acho que não tenho muitas qualidades.
b. Apesar de ouvir, muitas vezes, que não tenho futuro, nunca deixei de acreditar em mim.
c. Eu acredito em mim, no meu potencial e estou sempre pronto para me superar a cada dia.
DESAFIO!
Confiram o quadro de respostas para verificar o resultado.
Depois, discutam: O que o teste mostrou?
1. 2. 3. 4. 5.
a. 3 a. 1 a. 2 a. 1 a. 2
b. 2 b. 2 b.3 b. 2 b. 1
c. 1 c. 3 c. 1 c. 3 c. 3
De 12 a 15 pontos
ATITUDE PROTAGONISTA
Você costuma se perguntar aonde pretende chegar, quais são as etapas que irá percorrer e como
deverá agir para alcançar seus propósitos. Parabéns, você está propondo um rumo para a sua vida!
Além disso, você reconhece e valoriza a escola e a educação como um caminho seguro para o seu
desenvolvimento e para o alcance de suas metas de vida. Na vida as coisas acontecem de modo
inesperado, porém, ter em mente um roteiro que o conduz nas situações fáceis ou difíceis faz com que
você se agarre melhor às oportunidades e use seu tempo, seu esforço e sua energia na direção do que
almeja para si. Com as dicas de autogestão, você terá a chance de crescer ainda mais e ficar cada vez
mais próximo de seus sonhos!
De 11 a 8 pontos
ATITUDE CONFIANTE
Você sabe bem que tem que correr atrás de seus ideais e sonhos, e está, na maior parte do tempo,
antenado para eles. Parabéns! Para que você cresça ainda mais, é só ficar ligado nas dicas de autogestão
e colocá-las em prática. Junto com seus colegas, você aprenderá a planejar seu dia a dia e a traçar
metas para ele. Desse jeito você conquistará rapidinho a atitude protagonista necessária para ser um
jovem cada vez mais consciente e realizado.
De 7 a 5 pontos
ATITUDE DESENCANADA
O seu lema é “deixa a vida me levar” ... Pode estar certo de que, se continuar assim, terá poucas
chances de vencer as situações inesperadas da vida. Você não está, ainda, cuidando dos seus sonhos,
interesses e necessidades e está jogando fora boas oportunidades, sua energia e potencial. Ainda há
tempo de mudar! Aproveite as chances que a escola oferece e comece a pensar em sua vida com mais
cuidado e foco! As atividades de autogestão vão ajudá-lo a fazer essa virada importante em sua vida.
PROJETO DE VIDA 245
ATIVIDADE 2
Estudante, que tal agora pensar em um mapa para te ajudar a fazer planos para seus
estudos e seus sonhos para o final deste ano, além de continuar estes planos para o próximo ano
também? Depois, acompanhar o andamento desse planejamento e avaliar os resultados?
Colocar os sonhos e as ideias no papel é o primeiro passo para enxergar onde você quer
ir e o que você precisa fazer para isso. Lembre-se que quando você dedica tempo e atenção
para planejar suas atividades diárias e/ou objetivos futuros, a competência socioemocional
organização está sendo desenvolvida.
Para isso, escreva o que você pensa sobre cada questão. Só não vale colocar uma meta
como, por exemplo, “Quero ser feliz”, porque ser feliz é a forma como alguém se encontra em um
determinado momento da vida. Neste caso, então, você pode colocar a meta de “conviver mais
com quem ou o que me faz feliz”, e anotar quem é ou quem são essas pessoas ou coisas. Desta
forma, você conseguirá ver sentido em atingir o que se planejou. Também é preciso pensar em
metas que você consiga realizar em curto espaço de tempo, caso contrário, você poderá se frustrar.
Pensar em metas que você consiga realizar em um curto espaço de tempo não significa
pensar em metas fáceis. A ideia aqui é que você estabeleça um objetivo possível de ser realizado,
mas que lhe desafie ao mesmo tempo! Quando trabalhamos intensamente para conquistar o
que queremos, estamos exercitando a competência socioemocional determinação!
a) O que eu gostaria de alcançar na minha vida para o término desse ano letivo? E para
o próximo ano escolar?
b) O que posso fazer para que isto aconteça?
Questões dos desejos e das possíveis ações para que eles não fiquem só no sonho:
a) O que sonho para minha vida pessoal até eu completar mais um ano de vida?
b) O que posso fazer para que esse sonho se transforme em realidade?
c) O que posso realizar em casa para que a minha família se sinta feliz?
d) O que está no meu alcance de ser feito para que o meu desejo se realize?
e) O que pretendo fazer para me sentir bem comigo mesmo? E pelo bem comum (na
escola e na vizinhança onde moro)?
DESAFIO!
Fiquem ligados!
Na próxima atividade de autogestão, vocês irão avaliar se algum desses planos já
começaram a acontecer.
Até lá, muita persistência e determinação!
246 CADERNO DO ALUNO
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
ATIVIDADE 1
Para a realização desta atividade, você escolherá um colega para, em duplas, realizarem a
atividade “Meu mapa de estudos”. Para o preenchimento deste mapa, não há jeito certo nem
errado, portanto fique tranquilo para responder com sinceridade, ok? Caso tenha alguma
dificuldade, peça auxílio.
Foque na atividade e nas orientações de seu(sua) professor(a). Bom trabalho para vocês!
O trabalho em dupla vai começar! Mas, antes disso, vamos falar sobre uma competência
socioemocional que nos ajuda a conviver melhor com os outros: o respeito. Reflita:
• Para você, o que significa “respeito”?
• Como você pode exercitar o respeito durante essa atividade em dupla?
• O que você pode fazer caso perceba que a sua dupla não está lhe tratando com
respeito?
PROJETO DE VIDA 247
Preciso de ajuda!
Se já sabe que tem dificuldades de estudo do componente e precisa da ajuda de colegas e professores
para superá-las.
Lembrete:
Estudante, revisite a Situação de Aprendizagem 3 - “A importância de se tomar um norte”, do bimestre
passado, que fala sobre as atitudes de como estudar, para auxiliá-lo na realização dessa atividade.
248 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 2
Estudarmos juntos para crescermos como estudantes!
Durante o percurso dessa situação de aprendizagem, você teve a chance de utilizar dois
quadros que auxiliaram na organização da sua aprendizagem e dos seus colegas. Existem várias
outras ferramentas que apoiam essa prática de programar rotinas de estudo, como tabelas,
calendários, infográficos, agendas impressas ou aplicativos de celular. Quando elaboramos e
seguimos um bom planejamento, conseguimos estudar tudo o que precisamos e ainda sobra
tempo para fazer outras coisas que gostamos. Ao coordenar sua vida e planos, você desenvolve
a competência socioemocional organização.
PROJETO DE VIDA 249
DESAFIO!
Sempre que possível, reúnam-se em duplas, trios ou quartetos para experimentar
o estudo colaborativo! Mas apenas quando tiverem aula livre ou algum momento
propício.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ATIVIDADE 1
Estudante, organize-se junto com os seus colegas e o(a) seu(sua) professor(a) numa roda de
conversa para dialogarem a respeito de como organizam suas atividades cotidianas ao longo do
dia e se conseguem conciliar as atividades escolares, os projetos pessoais, a convivência em
família, o lazer com outras atividades.
Após a roda de conversa, aproveite para refletir: ao percorrer as situações de aprendizagem
anteriores, você se lembra em quais momentos teve a oportunidade de exercitar a competência
socioemocional “organização”?
Em seguida, se reúna novamente em duplas e, juntos, leiam o texto “A organização de uma
rotina” para saber um pouco mais sobre o desenvolvimento da competência socioemocional
“organização” .
ATIVIDADE 2
“A organização de uma rotina”
Você conseguiu entender que a organização é uma competência importante? Que sem ela a vida fica sem
direção e, por isso, se vai ficando para trás? É importante que você pense em questões que irão fazer os seus
estudos renderem mais e te ajudar a atingir seus objetivos e metas. Não basta apenas dominar uma função
e seguir procedimentos. É preciso saber se comunicar, ser criativo, manter uma rotina disciplinada e buscar
o equilíbrio entre as obrigações e os desejos.
E um dos segredos é aprender a construir uma rotina produtiva, que contemple momentos de lazer,
encontros com amigos e família e até tempo para descanso ou preguiça, sem desviar o foco de atenção
dos estudos e do trabalho.
Mas como conseguir se organizar com tantas atividades escolares e ainda ter tempo livre para o lazer?
De fato, parece ser uma tarefa muito difícil ser um estudante organizado e dar conta de tantas atividades
diárias para cumprir dentro e fora da escola, não é verdade?
Que tal pensar numa maneira interessante e inteligente de, junto com os seus colegas e o auxílio do(a)
seu(a) professor(a), construir uma rotina produtiva que atenda às necessidades para ser um(a) estudante
organizado? Assim, você poderá desenvolver as competências socioemocionais organização, foco e
persistência, presentes na autogestão, para auxiliar suas tarefas escolares e planos de vida.
Vamos lá?
Cada um deve fazer o exercício de construir sua própria rotina produtiva, o que é essencial
para que vocês realizem tudo o que precisam fazer no tempo que têm disponível. E, para quem
já adota uma rotina, será uma ótima oportunidade de aperfeiçoá-la!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
UM GRUPO QUE ESTUDA JUNTO COMPARTILHA SABERES!
Competências socioemocionais em foco: organização, respeito e responsabilidade
ATIVIDADE 1
Estudantes, se reúnam numa roda de conversa para relatar, junto com os seus colegas e
o(a) seu(sua) professor(a), como têm se dedicado aos momentos de autogestão e estudo
colaborativo. Conversem sobre e troquem experiências, revisitem a Situação de Aprendizagem
4 “Mitos do estudo e vilões dos Estudantes”, do bimestre passado, e veja como está acontecendo
o processo do uso da base de apoio, se está funcionando ou não, e, caso não esteja dando
certo, expliquem o motivo.
ATIVIDADE 2
– Aprendendo e ensinando junto: como vai ser?
Vamos exercitar uma estratégia eficiente?
Estudar junto de maneira colaborativa! Para isso, se organizem em grupos e, em seguida,
escolham um conteúdo que estejam estudando, em qualquer disciplina da escola, e que estejam
252 CADERNO DO ALUNO
com dificuldade em aprender. Caso alguém do grupo esteja por dentro desse conteúdo, melhor
ainda, pois essa pessoa poderá ensinar o que aprendeu. Caso não haja ninguém com esse perfil,
vocês podem contar com o apoio de suas anotações de aula, dos Diários de Práticas e Vivências,
seus livros didáticos, pesquisas na internet ou seus colegas de outros grupos.
Ah! Vocês terão o tempo desta aula para experimentar essa maneira de estudar!
Então não percam tempo!
DESAFIO!
Continuem estudando juntos sempre que tiverem necessidade. Vocês podem
aproveitar uma aula vaga, um dia do final de semana, um tempinho no intervalo
etc. E escolham pelo menos uma das atitudes de estudo e coloquem em prática
nas próximas semanas.
Estudantes, é bem provável que o tempo que vocês tiveram para estudar não tenha sido
suficiente para finalizar os estudos, mas, com certeza, deu um gostinho do tanto que estudar
junto pode ser produtivo e motivador, com a esperança de que esses agrupamentos aconteçam
de novo, não é? Que tal pensar sobre isso? Se reúnam numa roda de conversa para avaliarem
juntos essa experiência!
DESAFIO!
Continuem estudando juntos sempre que tiverem necessidade. Vocês podem
aproveitar uma aula vaga, um dia do final de semana, um tempinho no
intervalo etc.
Escolham pelo menos uma das atitudes de estudo e coloquem em prática nas
próximas semanas.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
REAVALIAR PARA ALCANÇAR: MEU PROJETO DE VIDA
Competências socioemocionais em foco: organização, determinação e persistência
ATIVIDADE 1
Estudante, para o início desta atividade, você e seus colegas, junto com o seu(a) professor(a),
irão se reunir em roda de conversa. O diálogo será sobre seu desempenho das atividades que
vêm desenvolvendo do início do ano até este momento. Chegou o final do semestre, e, então,
é hora de pensar sobre o seu desempenho na escola. Em seguida, em duplas, vocês irão pensar
e conversar sobre como foi a participação de cada um nas aulas e em outras atividades, e o que
aprenderam nesse período.
Autoavaliação Eu e os componentes
ATIVIDADE 2
Segunda parada: planos para este ano
Você se lembra da primeira atividade de autogestão em que foi lançado o desafio para que
cada um fizesse planos para este ano pensando nos desejos e possíveis ações? Será que esses
planos estão se realizando? Em que pé eles estão? É hora de conferir!
Vale dizer que verificar um plano é tão importante quanto fazê-lo. Afinal, de nada adianta
dedicar tempo e atenção na construção de um planejamento e depois deixá-lo esquecido na
gaveta, não é? Então aproveite esse momento para analisar se seus objetivos foram atingidos e
exercite ainda mais a competência socioemocional organização.
Conversem com o colega da dupla sobre o seguinte:
• Quais planos já se realizaram? Como foi? Em algum momento você pensou em desistir?
• Qual é a sensação de ter concluído um plano?
• Você deu início à realização de alguns planos mas eles ainda estão em processo de
realização? Como está sendo?
• Quais planos você nem começou a realizar ainda? Você pretende continuar tentando
PROJETO DE VIDA 255
Muito bom olhar para o que passou e perceber que vocês aprenderam muito.
Desenvolver a persistência significa superar obstáculos e continuar trabalhando para
completar tarefas. Você acredita ter exercitado essa competência socioemocional durante o ano?
DESAFIO!
Continuem estudando, individualmente e coletivamente, e praticando novas
atitudes e estratégias de estudo!
ATIVIDADE 3
Estudante, o bimestre está finalizando, assim como o ano letivo. Foi uma longa jornada até
chegar aqui, não é mesmo? Então, para finalizar toda a trajetória de estudos e autoconhecimento
que você pôde explorar, reúna-se com os seus colegas e o(a) seu(a) professor(a) para a última
roda de conversa do ano. Nesta atividade, todos terão a oportunidade de dialogar e avaliar o
trabalho realizado em Projeto de Vida (PV) até o momento.
Registre suas respostas para as questões a seguir em seu Diário de Práticas e Vivências.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
DESAFIO DOS SUPERPODERES
Competências socioemocionais em foco: _______________________
+imaginação criativa, autoconfiança e organização.
Que jornada, hein? Você já está no 4º bimestre! Preparado(a) para as missões finais do
Desafio dos Superpoderes deste ano?! Vamos lá!
Chegou o grande momento: olhar para dentro e verificar seu estágio atual de
desenvolvimento nas competências socioemocionais ao longo do ano.
Siga as orientações do(a) professor(a) para o preenchimento das rubricas das competências
socioemocionais _____________________________________________________________________
(completar com as CSE priorizadas de acordo com cada ano/série)
Nas missões 9 e 10, você, junto com seus colegas de trio e também individualmente,
analisou suas principais conquistas e seus aprendizados mais importantes. Agora é o momento
de comemorar, e muito, cada vitória alcançada – da mais singela à mais importante! E em meio
às comemorações, aproveitar para refletir sobre o que a experiência trouxe de bom para a vida!
a) Como você avalia a experiência de participar de vários momentos de diálogos com seus
colegas e professores sobre o desenvolvimento de competências socioemocionais?
b) Quais foram os sentimentos mais fortes que marcaram a sua participação nessa jornada
de desenvolvimento socioemocional?
c) Qual foi a principal ação que você passou a praticar agora que está atento sobre as suas
competências socioemocionais?
d) Sempre buscamos passar a ideia de que você não está sozinho e mostrar a importância da
colaboração, mas você se sentiu sozinho em algum momento?
e) Avalie seu papel e o papel dos seus colegas e de seu(sua) professor(a) de Projeto de Vida:
• Seu papel - Qual foi sua maior contribuição para o seu trio? Em que essa contribuição
foi importante ao longo da realização das conversas de feedback? E ao longo das
aulas que não eram especificamente do Desafio dos Superpoderes, você contribuiu
com os colegas do seu trio?
• O papel dos seus colegas de trio - Seus colegas tentaram lhe ajudar? Eles lhe trataram
com respeito? Mostraram interesse e atenção quando vocês conversaram nos
momentos de feedback? Buscaram compartilhar ideias e sugestões para o
desenvolvimento de competências socioemocionais ao longo das aulas?
• O papel do(a) professor(a) - Como foi sua interação com seu(sua) professor(a) de
Projeto de Vida? O que foi mais positivo? O que precisa ser melhorado?
f) Como foi participar de cada missão do Desafio dos Superpoderes? Qual foi a missão mais
interessante? Por quais razões?
g) Você considera que o desenvolvimento socioemocional pode ser importante para a sua
vida de estudante, na sua relação com familiares e colegas e na sua forma de ser e estar
no mundo? Por quê?
h) As competências socioemocionais podem ser como superpoderes que lhe ajudam a se
aproximar da realização de sonhos e projetos de vida? Se sim, por quê? Se não, por quê?
Alguns exemplos:
- Primeira aula em que o(a) professor(a) apresentou o conceito de competências
socioemocionais.
- Dia em que você exercitou uma competência socioemocional e não perdeu a paciência
com seu irmão mais velho ou mais novo.
- A importância de algumas competências em momentos difíceis, como o de isolamento
e distanciamento social durante a pandemia do COVID-19.
- A utilidade de algumas competências socioemocionais na época de provas.
Exemplo - um estudante indicou em seu plano a seguinte ação para desenvolver a competência
socioemocional tolerância ao estresse: quando eu ficar estressado por ter pouco tempo para terminar
uma atividade, vou observar como estou me sentindo, respirar fundo e organizar os sentimentos e
pensamentos. Assim, evito perder mais tempo preocupado sobre o que tenho que fazer, do que
realmente fazendo a tarefa.
Nesse exemplo, o foco será em como a pessoa agiu quando teve pouco tempo para terminar uma
atividade. Ao dar o feedback, você não deve dizer “nossa, você é muito estressado!”, mas sim perguntar
“como você agiu nas últimas vezes que teve pouco tempo para realizar uma tarefa?”.
• Ofereça sugestões que possam ajudar seu(sua) colega a se desenvolver. Não julgue quando
indicar algum ponto que precisa ser melhorado, faça uma sugestão de como seu(sua) colega
pode agir para desenvolver melhor determinada competência.
Exemplo: continuando o exemplo anterior sobre como desenvolver a tolerância ao estresse, não fale
“você continua sem paciência nenhuma”. Faça uma sugestão do tipo “quando você perder a paciência
nessa situação, que tal você respirar fundo e acreditar que você é capaz de fazer a tarefa?”.
• Tenha atenção durante a conversa, busque ouvir com cuidado o que seu(sua) colega está
falando. Evite qualquer distração e não fuja do tema da conversa.
Exemplo: esse não é o momento para conversar sobre o resultado do jogo de futebol ou qualquer
outra coisa. Esse é o momento de olhar nos olhos dos colegas do seu trio, falar e escutar com cuidado.
• Use exemplos concretos. Peça e ofereça exemplos de como você ou seu(sua) colega agiu.
Exemplo: conte passo a passo do que você fez em uma situação relacionada ao desenvolvimento da
competência escolhida, descrevendo com detalhes.
PARABÉNS! Você chegou ao final do Desafio dos Superpoderes! Como deve ser bom
olhar para trás e ver o quanto foi possível se desenvolver e contribuir para o desenvolvimento
socioemocional dos colegas. Esse é o momento de reconhecer cada conquista, e também os
erros e desafios que foram vistos como oportunidades de aprendizado. Cada passo no seu
desenvolvimento pessoal é importante, aqui e na vida!
Comemore bastante! Você e seus colegas de escola viverão novas aventuras no próximo
ano! O desenvolvimento socioemocional, assim como o Projeto de Vida, não acaba e não tem
idade! A jornada de desenvolvimento pessoal continua, na escola e na vida!
260 CADERNO DO ALUNO
ANOTAÇÕES
PROJETO DE VIDA 261
262 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 263
264 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 265
266 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 267
268 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 269
270 CADERNO DO ALUNO
Secretaria de Estado da Educação Língua Inglesa Coordenação de design: Leandro Faustino
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA Projeto gráfico: Gabriela D’Avilla, Duda Oliva e
Diretora Executiva: Raquel Gehling Leandro Faustino
Coordenador Gerente Pedagógica: Ana Ligia Scachetti Editoração: Gabriela D’Avilla, Hettore Santiago
e Sandro Silva
Caetano Pansani Siqueira Gerente de Projetos: Rodrigo Petrola
Pesquisa iconográfica: Barra Editorial
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Coordenadora pedagógica: Tatiana Martin
Apesar dos melhores esforços da equipe, é
Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP Coordenadora de Relacionamentos: Luciana inevitável que surjam erros no texto. Assim, são
Viviane Pedroso Domingues Cardoso Chalita Campos bem-vindas as comunicações de usuários sobre
Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM Professores-autores de São Paulo: Juliana correções ou sugestões referentes ao conteúdo
Batista, Karen Andreoletti, Patricia Moura, que auxiliem o aprimoramento de edições
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Vinicius Ortigosa. futuras. Comentários podem ser encaminhados
Carvalho à Associação Nova Escola pelo e-mail
Professores-autores Currículo em Ação –
Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Cross-curricular learning: Catarina Cruz - DE novaescola@novaescola.org.br.
Fundamental – CEFAF Leste 2; Cintia de Almeida – DE A Associação Nova Escola elaborou os
Patricia Borges Coutinho da Silva Pindamonhangaba; Gilmara Cavalcante – DE conteúdos deste material com a finalidade de
Mauá; Jucimeire Bispo – SEDUC-SP COPED- difundi-los ao público em formato aberto, sem
Assessoria Técnica
LEM; Liana Maura Barreto – SEDUC-SP COPED- restrições de direitos autorais, seja por decisão
Ariana de Paula Canteiro e Eleneide Gonçalves LEM; Luiz Afonso Baddini – DE Santos; Marisa própria de abrir conteúdo de propriedade da
dos Santos Porto – DE Carapicuíba; Nelise Abib – DE Associação Nova Escola, seja por utilizar
Centro de Projetos e Articulação de Centro-Oeste; Pamella Santos – SEDUC-SP conteúdo aberto conforme licença Creative
Iniciativas com Pais e Alunos – CEART COPED-LEM; Renata Orosco – DE Presidente Commons na modalidade Licença CC 01.0.
Prudente; Rosane de Carvalho – DE Adamantina; Embora todos os esforços tenham sido
Diretor: Kelvin Nascimento Camargo
Thiago Ono – SEDUC-SP COPED-LEM; Viviane empregados pela Associação Nova Escola para
Cassia Vassi Beluche, Deisy Christine Barcellos – DE São José dos Campos. esta finalidade, uma parte do conteúdo
Boscaratto, Isaque Mitsuo Kobayashi, Luiza
Professores-autores nacionais: Débora Izé contempla direitos autorais de terceiros e seu
Helena Vieira Girão, Silvana Aparecida de
Balsemão Oss, Juliana Pacheco Oliveira Neves, uso importa em restrições, que devem ser
Oliveira Navia, Valquiria Kelly Braga
Mariana Guedes Bartolo, Nathalia Gasparini, observadas por seus usuários. As restrições
Renata Luz de Lima Lourenço, Roberta Ventura estão indicadas nas respectivas obras, de
ÁREA DE LINGUAGENS – ARTE, EDUCAÇÃO
Calabre, Valdelena Maria Nojosa Nobre, acordo com o ícone ao lado.
FÍSICA, INGLÊS E LÍNGUA PORTUGUESA
Virginia de Sousa Bonfim.
As restrições estão indicadas nas respectivas
Arte Consultoria: Bruno Andrade, Janaina Borges obras, de acordo com os seguintes ícones.
Elaboração: Carlos Eduardo Povinha – Equipe Martini, Priscila Bordon, Sônia Melo Ruiz, Troika
Curricular de Arte - COPED/SEDUC; Daniela de Consultoria Educacional, Veronica Peres Bochio.
Souza Martins Grillo – Equipe Curricular de Arte Leitores críticos: Jucimeire Bispo – SEDUC-SP
– COPED/SEDUC; Eduardo Martins Kebbe – COPED-LEM; Joana Mendes.
Equipe Curricular de Arte – COPED/SEDUC; Este material foi viabilizado pela parceria entre
Elisangela Vicente Prismit – Equipe Curricular de Planos de Aula de Inglês da Nova Escola Associação Nova Escola e Secretaria de
Arte - COPED/SEDUC; Evania Rodrigues Moraes Educação do Estado de São Paulo, como parte
Consultora: Sandra Durazzo
Escudeiro – Equipe Curricular de Arte – COPED/ do programa Skills for Prosperity. Sua produção
SEDUC; Priscila de Souza e Silva Dolher – Equipe Especialista: Celina Fernandes Gonçalves
foi proporcionada pelo Prosperity Fund, fundo
Curricular de Arte - COPED/SEDUC; Cristiane Mentores: Ana Cecília de Medeiros Maciel, de cooperação do Governo Britânico, no Brasil.
dos Santos Alvarenga – PCNP da D.E. Taubaté; Débora Izé Balsemão Oss, Isabel Callejas,
Djalma Abel Novaes - PCNP da D.E. Newton Freire Murce Filho, Tatiana Martin.
Guaratinguetá; Elisangela Vicente Prismit -
Time de Autores: Amanda Maria Bicudo de Souza,
PCNP da D.E. Centro Oeste; Marilia Marcondes
Camila Silva Viana, Débora Izé Balsemão Oss, Edson
de Moraes Sarmento e Lima Torres - PCNP da D.
José Cortiano, Fernanda Carla Correia Franco da
E. São Vicente; Murilo Soares de Oliveira - PCNP
Encarnação, Gleima Albernaz Vanin Suzart, Isabela
da D.E. São Bernardo do Campo; Raphael
Silveira Sued, Janaina Maria Lopes Ferreira, Josy Educação Física
Pedretti da Silva - PCNP da D. E, Miracatu;
Crippa Carmo, Juliana Pacheco Oliveira Neves,
Roberta Jorge Luz – PCNP da D. E. Sorocaba; Elaboração: Adriana Cristina Davi Pazian –
Manuella Lisboa Gomes da Silva, Mariana Guedes
Silmara Lourdes Truzzi - PCNP da D.E. Marília; PCNP da DE São Carlos; Diego Diaz Sanchez –
Bartolo, Michelle de Sousa Bahury, Nathalia
Renato Paes - PCNP da D. E. Penápolis; Débora PCNP da DE Guarulhos Norte; Felipe Augusto
Gasparini, Patricia Vergara Emmerich Vasques,
David Guidolín – PCNP da D. E. Ribeirão Preto. Lucci – Professor de Educação Física da DE Itu;
Rafaela Xavier de Araújo, Raisa Ketzer Porto, Renan
Revisão conceitual: Rafaela Beleboni; Eliane Érika Porrelli Drigo – PCNP da DE Capivari;
da Silva Portolan, Renata Luz de Lima Lourenço,
Aguiar. Flavia Naomi Kunihira Peixoto – PCNP da DE
Roberta Ventura Calabre, Valdelena Maria Nojosa
Suzano; Isabela Muniz dos Santos Cáceres –
Nobre, Virginia de Sousa Bonfim.
Língua Portuguesa PCNP da DE Votorantim; Janice Eliane Ferreira
Coordenação editorial: Viviane Kirmeliene Bracci – PCNP da DE José Bonifácio; Joice
SEDUC/COPED/CEFAF
Edição de texto: Adriana Saporito, Carla Regina Simões – PCNP da DE Campinas Leste;
Elaboração: 6º ano (SA1, 2): Katia Regina Mauricio, Daniele Salles, Felipe Caetano, Mirian José carlos Tadeu Barbosa Freire - Professor de
Pessoa; (SA3): Katia Regina Pessoa e Lucifrance Navarro, Paulo Machado, Roberta Moratto Educação Física da DE Bragança Paulista; Katia
Elias Carvalhar; (SA4): Mara Lucia David e Shirlei Risther, Silene Cardoso, Tatiana Santana, Mendes Silva – PCNP da DE Andradina; Lígia
Pio Fernandes. Oficina Editorial. Estronioli de Castro – PCNP da DE Bauru; Meire
7º ano: Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Marcia Assistentes editoriais: Fernanda Valezini, Grassmann Guido – PCNP da DE Americana;
Aparecida Barbosa Corrales e Shirlei Pio Fernandes. Isabela Carvalho. Nabil José Awad – PCNP da DE Caraguatatuba;
8º ano: Mara Lucia David Neara Isabel de Freitas Lima – PCNP da DE
Preparação de texto: Aiko Mine, Maria Estela Sorocaba; Roseane Minatel de Mattos – PCNP
9º ano: Katia Regina Pessoa Alcântara, Roberta Moratto Risther, Sheila Saad. da DE Adamantina; Sueli Aparecida Galante –
Leitura Crítica, revisão, adaptação e validação Revisão: Marcia Leme, Mayenne Tannús, Olivia PCNP da DE Sumaré; Tiago Oliveira dos Santos
do material: Katia Regina Pessoa, Mara Lúcia Zambone, Patrícia Cordeiro, Thais Giammarco, – PCNP da DE Lins; Thaisa Pedrosa Silva Nunes
David e Shirlei Pio Fernande Oficina Editorial. – PCNP da DE Tupã.
Revisão: Equipe Curricular de Educação Física: SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Talita Cristina Moretto - Instituto Palavra Aberta/
Luiz Fernando Vagliengo; Marcelo Ortega Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto – EducaMídia; Carolina Rodeghiero - Rede
Amorim; Mirna Léia Violin Brandt; Sandra SEDUC/COPED; André Baroni – PCNP da D.E. Brasileira de Aprendizagem Criativa; Eduardo
Pereira Mendes. 6º ano: Adriana Cristina Davi Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Bento Pereira - Rede Brasileira de Aprendizagem
Pazian – PCNP da DE São Carlos; 7º ano: Júnior - PCNP da D.E. Guaratinguetá; Beatriz Criativa; Ellen Regina Romero Barbosa – Rede
Roseane Minatel de Mattos – PCNP da DE Michele Moço Dias - PCNP da D.E. Taubaté; Brasileira de Aprendizagem Criativa; Gislaine
Adamantina; 8º ano: Joice Regina Simões – Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E Itu; Batista Munhoz - Rede Brasileira de
PCNP da DE Campinas Leste; 9º ano: Sueli Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São Aprendizagem Criativa; Leo Burd - Rede
Aparecida Galante – PCNP da DE Sumaré. Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – Brasileira de Aprendizagem Criativa; Thais
Leitura Crítica: 6º e 7º ano: Isabela Muniz dos PCNP da D.E. Taquaritinga; Cleunice Dias de Eastwood - Rede Brasileira de Aprendizagem
Santos Cáceres – PCNP da DE de Votorantim; Oliveira Gaspar - PCNP da D.E. São Vicente; Criativa; Fundação Telefônica.
8º ano: André Luiz Fernandez Ribeiro; 9º ano: Cristiane Cristina Olímpio - PCNP da D.E. Parceiros: Fundação Telefônica, Instituto
Lucas Salgado Ataide. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Palavra Aberta/EducaMídia, Rede Brasileira de
Ballestero – PCNP da D.E. Leste 5; Elizete Aprendizagem Criativa
Revisão conceitual: Rafaela Beleboni. Buranello Perez – PCNP da D.E. Penápolis;
Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da D.E. Ilustração: Malko Miranda dos Santos (D.E. Sul 1)
ÁREA DE MATEMÁTICA Adamantina; Márcio Eduardo Pedrozo – PCNP Colaboradores: Erica Leal Nascimento Plotek,
Matemática da D.E. Americana; Neusa Alves da Cruz - PCNP Ester Ohl Fernande e Maria Luiza Andrade
da D.E. São José do Rio Preto; Patrícia Silvestre Azzoni (9º ano), Antonio Rafael da Costa
Equipe Curricular de Matemática (CEFAF/ Águas; Regina Célia Batista - PCNP da D.E. (CIEBP), Paulo Sergio Gumiero (CIEBP),Rennan
CEM): Ana Gomes de Almeida; Isaac Cei Dias; Piraju; Roseli Pereira De Araujo - PCNP da D.E. Pardal Wilchez (CIEBP), Roberto Edgar Soares
Otávio Yoshio Yamanaka; Rafael José Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – Rocha (CIEBP).
Dombrauskas Polonio e Sandra Pereira Lopes. PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Análise/leitura crítica/organização: Arlete
Elaboração: Ana Cláudia Carvalho Garcia – Scassola Dias - PCNP da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Oliveira de Almeida – SEDUC – SP;
D.E. Sul 2; Arlete Aparecida Oliveira de Almeida Aparecida Pereira de Oliveira - PCNP da D.E. Débora Denise Dias Garofalo – Assessora de
– SEDUC/CEI; Delizabeth Evanir Malavazzi – Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E. Tecnologia e Inovação; Liliane Pereira da Silva
D.E. Fernandópolis; Ilana Brawerman – SEDUC/ Botucatu; Simone Regiane de Almeida Cuba - Costa – SEDUC – SP
DAVID; Inês Chiarelli Dias – D.E. Campinas PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio –
Oeste; Isaac Cei Dias – SEDUC/COPED; Lilian PCNP da D.E. Itapetininga; Viviane Maria Bispo PROJETO DE VIDA
Ferolla de Abreu – D.E. Taubaté; Lyara Araújo – PCNP da D.E. José Bonifácio.
Gomes – D.E. Taubaté; Marcia Herrera Garcia Bruna Waitman Santinho – SEDUC/COPED/
Leitura crítica, revisão geral e validação Assessora da Educação Integral; Cássia
Antonio – D.E. Norte 2; Maria Denes Tavares da (versão 2021): Andréia Cristina Barroso
Silva – D.E. Itapevi; Otávio Yoshio Yamanaka – Cardoso; Mariana Martins Lemes (Integrantes Moraes Targa Longo – SEDUC/COPED/CEM/
SEDUC/COPED; Rafael José Dombrauskas da Equipe Curricular de Geografia - SEDUC/ PEI; Claudia Soraia Rocha Moura –
Polonio – SEDUC/COPED; Rodrigo Soares de COPED/CEFAF) SEDUC/COPED/CEM/PEI; Helena Claudia
Sá – D.E. Avaré; Sandra Pereira Lopes – SEDUC/ Soares Achiles - SEDUC/COPED/DECEGEP;
COPED; Simoni Renata e Silva Perez – D.E. Revisão Conceitual: Joelza Ester Domingues
Instituto Ayrton Senna; Instituto de
Campinas Leste. História Corresponsabilidade pela Educação; Instituto
Ilustração: Malko Miranda dos Santos – D.E. Sul Elaboração: Clarissa Bazzanelli Barradas – PROA; Parceiros da Educação – Nadir do
1; Polyana de Castro Campos – D.E. Norte 1. COPED/SEDUC; Edi Wilson Silveira – COPED/ Carmo Silva Campelo; Simone Cristina Succi –
Leitura crítica, revisão geral e validação (versão SEDUC; Paula Vaz Guimarães de Araújo – SEDUC/ EFAPE.
2021): Isaac Cei Dias – SEDUC/COPED e Rafael COPED/SEDUC; Priscila Lourenço Soares Ilustrações: Rodiclay Germano.
José Dombrauskas Polonio – SEDUC/COPED. Santos – COPED/SEDUC; Viviane Pedroso
Domingues Cardoso– COPED/SEDUC.
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CIÊNCIAS Colaboradores: José Arnaldo Octaviano –
PCNP da D.E. de Jaú; Eliana Tumolo Dias Leite IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A – IMESP
Ciências
– PNCP da D.E. Sul 2. Projeto Gráfico: Ricardo Ferreira
Gisele Nanini Mathias – SEDUC/COPED/
Equipe Curricular de Ciências; Robson Cleber Revisão de História e organização: Clarissa Diagramação: Marilena Camargo Villavoy /
da Silva – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Bazzanelli Barradas – COPED/SEDUC; Edi Pamela Silva - Tikinet
Ciências; Elizabeth Reymi Rodrigues – PCNP da Wilson Silveira – COPED/SEDUC; Paula Vaz Tratamento de Imagens: Leonídio Gomes e
D.E. Sul 1; Silvana Roberto Tonon – PCNP da Guimarães de Araújo – COPED/SEDUC; Priscila Tiago Cheregati
D.E. Campinas Leste; Telma Aparecida Rocha Lourenço Soares Santos – COPED/SEDUC;
Ravagnani – PCNP da D.E. José Bonifácio; Viviane Pedroso Domingues Cardoso– COPED/
Viviani Aparecida da Silva Rodrigues – PCNP da SEDUC.
D.E. Sorocaba. Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues.
Revisão Conceitual: Edson Grandisoli
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Equipe Centro de Inovação:
APLICADAS (CHS) – Arlete Aparecida Oliveira de Almeida – Centro
Geografia de Inovação;