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Secretaria da Educação

Currículo
em Ação

7
SÉTIMO ANO
ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS
CADERNO DO ALUNO

VOLUME
4
Governo do Estado de São Paulo

Governador
João Doria

Vice-Governador
Rodrigo Garcia

Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva

Secretária Executiva
Renilda Peres de Lima

Chefe de Gabinete
Henrique Cunha Pimentel Filho

Coordenador da Coordenadoria Pedagógica


Caetano Pansani Siqueira

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação


Nourival Pantano Junior
CARO (A) ALUNO (A)

Você está recebendo conjuntos de atividades ligadas a diversas Áreas de Conhecimento.


Essas atividades são uma pequena parcela do vasto campo de saberes ao qual estamos
inseridos e pretendem proporcionar algumas experiências ligadas a habilidades que envolvem
as práticas sociais que nos rodeiam.
Lembre-se de que é importante acompanhar as explicações de seus professores, trocar
ideias, fazer perguntas, fazer anotações, não guardar dúvidas, ajudar e pedir ajuda aos colegas,
organizar-se para fazer as atividades e manter-se sempre em dia com os estudos.
Isso significa que é necessário interagir, ler, observar, escutar, analisar, comparar, experi-
mentar, refletir, calcular, tomar decisões. Essas e outras ações fazem parte de nosso cotidiano.
Um longo caminho já foi percorrido e esse material é mais uma ferramenta para auxiliá-lo
em sua jornada.

Bons Estudos!

Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
SUMÁRIO

Linguagens.............................................................................. 5
Arte............................................................................................7
Língua Portuguesa...................................................................21
Língua Inglesa..........................................................................60
Educação Física........................................................................96

Matemática......................................................................... 109

Ciências............................................................................... 141

Ciências Humanas............................................................... 165


Geografia...............................................................................166
História...................................................................................192

Inova................................................................................... 218
Tecnologia e Inovação...........................................................219
Projeto de Vida......................................................................242
Linguagens

Arte
Língua Portuguesa
Língua Inglesa
Educação Física
Arte 7

ARTE

Caro estudante,
Chegamos ao último volume desta etapa de ensino, em que será abordada a linguagem
das Artes Visuais, que complementará as aprendizagens junto às linguagens da Música, da Dan-
ça e do Teatro.
Como você pôde perceber, a Arte transita por diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, estética e ética em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes
épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, abordando de formas singulares, temas e
interesses artísticos e fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alterna-
tivos e digitais para sua pesquisa, produção e divulgação.
Sendo assim, neste volume você apreciará, analisará, pesquisará e desenvolverá processos
de criação envolvendo mosaico, muralismo, escultura e assemblage; seus elementos constituti-
vos; seus estilos e sua participação na arquitetura, na cenografia, no design de mobiliários; suas
materialidades convencionais, alternativas e digitais.
Participe e abuse da sua criatividade no desenvolvimento das atividades em sala de aula.
Bons estudos!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I

ATIVIDADE 1 - SONDAGEM

Siga as orientações do professor e observe as imagens:

“Um tributo pela paz mundial” (2020). Silvana Regina


Luz Zampol. Detalhe de mosaico. Fonte: fotografia de
acervo pessoal da artista/ Ribeirão Pires - SP: 2020.
1. Imagem cedida especialmente para esse material.
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Detalhe da obra “Coletivo”. Cássio Vasconcellos - As-


semblage. 2018. Fonte: Fotografia do acervo pessoal de
Carlos Povinha cedida especialmente para esse material.
Disponível também em: http://gg.gg/hutc1. Acesso em:
2 02 abr. 2020.

3. Detalhe de cena do Mural a História do México.


(1929) Diego Rivera. Mural. Fonte: Mônica Volpin/Pi-
3 xabay. http://gg.gg/hutcj . Acesso em: 04 Mar. 2020.

4. “Um amor sem igual” (2011). Autoria: Nina Pan-


dolfo - Escultura em técnica mista (estrutura de fer-
ro, espuma, pelúcia e sistema sonoro). Fonte: Ro-
berta Jorge Luz (fotografia de acervo pessoal)/
MAC-USP - São Paulo. 2017. Disponível também
4 em: http://gg.gg/hutdb . Acesso em: 02 abr. 2020.

Para responder às questões, analise atentamente as imagens e suas legendas; discuta com

outros estudantes e, se for necessário, pesquise mais sobre as modalidades estudadas: mosaico,

escultura, muralismo e assemblage. Em seguida, responda às seguintes questões e registre suas

respostas em seu caderno:


Arte 9

1. Qual dessas imagens apresenta uma escultura? Por quê? O que ela representa? Qual a
materialidade da obra? Ela foi feita por um artista brasileiro ou internacional? Sobre o esti-
lo da obra de Arte, analisando a imagem, como você categorizaria o estilo desta escultura?
2. Qual dessas obras é um mosaico? Do que é feito? É uma obra nacional ou internacional? O
que ela representa?
3. Você conhece a palavra assemblage? Podemos defini-la como uma modalidade das artes
visuais baseada na ideia de acumulação, ou seja, materiais diversos podem ser incorpora-
dos na obra, criando uma composição nova, sem perder o seu sentido inicial. A partir des-
sa definição, qual das imagens seria uma assemblage? Por quê?
4. Qual das imagens é uma obra de muralismo? Por quê? O que ela representa? Este mural
foi feito por um artista nacional ou internacional?

ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO

Agora que já fizemos um aquecimento na atividade anterior, faremos uma análise de


obra de arte mais aprofundada. Para isso, aprecie as imagens a seguir e faça uma comparação
com as imagens apreciadas na atividade anterior, considerando o que já foi discutido. Em gru-
pos, após a orientação de seu professor, escolha uma modalidade artística (mural, mosaico,
escultura ou assemblage) observando sua materialidade, estilo e origem (nacional ou interna-
cional), conforme segue:

1. “Preserve o Planeta Terra” (2018). 2. “Objeto Emblemático” (1969). Au-


Autoria: Silvana Regina Luz Zampol. toria: Rubem Valentim. Escultura em
Detalhe do mosaico. Fonte: fotogra- madeira. Fonte: Roberta Jorge Luz (fo-
fia do acervo pessoal da artista. tografia do acervo pessoal) Museu Afro
Brasil - São Paulo - 2017. Obra também
disponível em: http://gg.gg/huteq.
Acesso em: 02 abr. 2020.
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Detalhe do mural “Somos todos um (Etnias)” (2016) de


Eduardo Kobra para o Boulevard Olímpico das Olimpíadas
Rio 2016. Fonte: fotografia de Marcos Souza/BR/Pixabay. Dis-
3 ponível em: http://gg.gg/hutf7 Acesso em: 02 abr. 2020.

Pietá (1498–1499) Autoria: Michelangelo - Escultura em már-


more. Fonte: Jacques Savoye/Pixabay. Disponível em: http://
gg.gg/hutg8. Acesso em: 04 mar. 2020.
4

Após a análise e discussão do grupo, faça um registro no caderno, respondendo às seguin-


tes questões:

1. Descreva o que você vê nas imagens apresentadas.


2. Em qual contexto (pode ser histórico, social e/ou cultural) você acha que a obra foi feita?
São obras antigas ou atuais? Os artistas são brasileiros ou estrangeiros? São artistas de
quais países?
3. Com quais outras obras (visuais, musicais, teatrais, literárias ou corporais) a imagem analisada
poderia ser comparada? Busque em sua memória e procure fazer uma análise comparativa.
4. O que você sente quando vê as imagens apresentadas? Existem símbolos que o levam a
alguma interpretação? Quais? O que eles podem representar?

ATIVIDADE 3 - AÇÃO EXPRESSIVA I

Nesta atividade, propomos que em grupo, sejam feitas pesquisas sobre um dos objetos de
conhecimento elencados abaixo. Sugerimos que cada equipe fique responsável por uma temá-
tica e, num outro momento, apresentem para a turma seu trabalho, para que todos tenham
acesso às pesquisas de todos.
Arte 11

Seguem os temas para as pesquisas:


• Mosaico;
• Escultura;
• Muralismo;
• Assemblage.

Definida a temática de pesquisa de seu grupo, busquem as informações listadas a seguir.


Cada integrante pode ficar responsável por um dos itens pesquisados.

1. O que é (Mosaico/escultura/muralismo/assemblage)?
2. Como, onde e quando surgiu?
3. Como a sua modalidade escolhida é produzida e quais são suas principais características?
4. Quais são seus diferentes estilos e materialidades?
5. Apresente um artista brasileiro e um internacional (breve biografia). Selecione uma obra de
cada artista (da modalidade pesquisada). Apresente uma descrição resumida de cada obra
e justifique por que a escolheu.

Aguarde orientações de seu professor para a realização das pesquisas, verifique as possi-
bilidades de serem feitas na própria escola, utilizando a sala de informática e internet.
Salvem as imagens que encontrarem e produzam um texto para que a apresentação dos
trabalhos fique mais interessante e visual para todos (apresentações digitais ou outros recursos
que podem ser cartazes ou a leitura de um texto).

ATIVIDADE 4 - AÇÃO EXPRESSIVA II

Pesquisas prontas, junto com seu grupo converse com seu professor sobre os recursos ne-
cessários para que possam apresentar as pesquisas e informações encontradas. Será um mo-
mento rico de ampliação de repertório!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II

ATIVIDADE 1 - SONDAGEM

Participe da conversa que será organizada pelo professor e responda as questões, a seguir,
em seu caderno.

1. Quando falamos em arquitetura, o que vem a sua mente? O que será que significa? Tente
definir com suas palavras.
2. Agora que você já comentou sobre a arquitetura, aponte quais modalidades das artes visuais
se integram a ela. Por que você acha isso? Dê exemplos para complementar sua resposta.
12 CADERNO DO ALUNO

3. Você já assistiu a algum filme, novela ou seriado e reparou no ambiente em que os atores estão?
Como normalmente é chamado o ambiente/espaço retratado em filmes, novelas e seriados?
4. A cenografia pode ser feita em um pequeno espaço, como em um teatro ou estúdio, ou
pode ocupar dimensões grandiosas para representar uma cidade do velho oeste, ou um
local futurista, por exemplo. Pontue quais modalidades das artes visuais se integram para
que seja possível a produção e a construção de um cenário. Por quê? Dê exemplos, com-
plementando sua resposta.
5. Como estamos falando do universo da arquitetura e da cenografia, não podemos deixar de
falar sobre o design de mobiliários. O que você acha que é isso? Você já ouviu falar em
design de móveis? Para que serve isso? Explique.
6. Para que o design de mobiliário possa ser desenvolvido, ele necessita que as modalidades
das artes visuais se integrem a ele. Quais são as modalidades das artes visuais que se inte-
gram a esse tipo de design?

ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO

Esta atividade será desenvolvida em três etapas. Observe as imagens, links e textos, que
serão apresentados pelo professor, e responda as questões ao final:

Etapa A - Arquitetura:

Inicie a apreciação de um projeto arquite-


tônico que vem sendo desenvolvido há mais de
100 anos, a Igreja da Sagrada Família, localiza-
da na cidade de Barcelona - Espanha, iniciada
pelo arquiteto Francisco de Paula Villar, em 1882,
que desistiu do projeto, o qual, em seguida, foi
assumido e reelaborado pelo arquiteto catalão
Antoni Gaudí (1852-1926).
Apesar do projeto arquitetônico existir há
mais de 140 anos, sua construção vem sofrendo
influências em seu estilo ao longo dos anos, com
base nos movimentos artístico-culturais que ocor-
rem até os dias atuais. Quando ele ficar pronto,
será um marco histórico e cultural, um exemplo
de todas as escolas de artes e movimentos que
impactaram uma sociedade e uma época.

1. Igreja Sagrada Família (1882 -


ainda em construção) – Projeto:
Antoni Gaudi - Fonte: Manfred
Freitag/Pixabay. Disponível em:
http://gg.gg/huth2. Acesso em:
03 mar. 2020.
Arte 13

1. Vídeo sobre a construção da Igreja da Sagrada Família de Barcelona. Fonte:


Edmir Cleto Oficial. Usar até os 8 min e 45 segs. Disponível em: http://gg.gg/p3khf.
Acesso em: 06 abr. 2020.

Agora, observe o trabalho do artista brasileiro, Gabriel Joaquim dos Santos (1892-1985),
que hoje é considerado uma das obras mais relevantes da arquitetura espontânea nacional, a
“Casa da Flor”, obra essa que levou a vida toda de seu autor para ser concluída. Hoje é tomba-
da pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e é considerada Patrimô-
nio Nacional, pela sua importância e relevância na arquitetura. Para isso, acesse:

Quem foi Gabriel Joaquim dos Santos da Casa da Flor? Fonte: ET Região dos Lagos
- IPHAN. Disponível em: http://gg.gg/husql. Acesso em: 04 mar. 2020.

Etapa B – Cenografia:

O profissional que trabalha com a cenografia é o cenógrafo. Ele é responsável por “dar
vida” a um local ou ambiente, baseando-se nos scripts e roteiros do teatro, cinema, série ou
novela e, dependendo da época em que a história ocorre, ele terá que pesquisar referências
histórico/culturais para criar uma ambientação o mais fiel possível da forma que os escritores a
idealizaram. Para isso, também é necessário o estudo de materiais, texturas, iluminação, móveis
e objetos de cena, para compor o espaço.
Para conhecer mais sobre o trabalho deste profissional, acesse:

Conheça o cenógrafo, profissional que cria cenários de todos os tipos e gostos.


Fonte: Tribunal Superior do Trabalho. Disponível em: http://gg.gg/husq1. Acesso
em: 04 mar. 2020.

Para ver o Making Off da produção e construção do cenário de um dos programas que
mais mexeu com o imaginário das crianças, acesse o link a seguir. Este projeto teve influência
direta e referência dos trabalhos produzidos pelo arquiteto Antoni Gaudí.

Making off Castelo Rá-Tim-Bum! Fonte: TV Cultura. Disponível em: http://gg.gg/husrr.


Acesso em: 04 mar. 2020.
14 CADERNO DO ALUNO

Etapa C - Design de Mobiliários:

O designer de mobiliário é responsável por criar móveis, objetos e acessórios para ambien-
tes residenciais e/ou comerciais, com a finalidade de que sejam funcionais, atrativos, ergonômi-
cos, bonitos, inovadores e que se relacionem com o que a sociedade a sua volta almeja.
Para isso, os designers de mobiliários estudam formas, materiais, texturas, cores, ilumi-
nação, tipos de tecidos, estamparias, para poderem criar os objetos que revolucionam o
conceito de design.
Para saber mais sobre o design de mobiliário, suas referências culturais e históricas, acesse:

Designers falam sobre o processo de criação de móveis. Fonte: Canal Casa Sul.
Disponível em: http://gg.gg/hustu. Acesso em: 06 abr. 2020.

Finalizadas as etapas, responda as perguntas a seguir, em seu caderno:

1. É possível perceber a presença das práticas artísticas na arquitetura, cenografia e design


de mobiliário? Quais?
2. Quais modalidades artísticas podem ser percebidas no vídeo apresentado sobre a Igreja
da Sagrada Família?
3. Quais modalidades das artes visuais integram a arquitetura?
4. Quais práticas artísticas podem ser percebidas no vídeo de design de mobiliários?
5. Essas práticas podem se relacionar com as dimensões da vida?
6. Através da cenografia é possível se sentir levado para outro lugar? Como isso acontece?
7. O que mais lhe chamou a atenção nos vídeos apresentados? Por quê?

ATIVIDADE 3 - AÇÃO EXPRESSIVA I

Caros estudantes, nesta ação expressiva, você e seus colegas serão divididos em grupos e
analisarão as situações nas quais as modalidades das artes visuais se integram à arquitetura, à
cenografia e ao design de mobiliários através de uma pesquisa sobre uma construção
representativa de sua região, ou de um mobiliário ou, ainda, de um local que tenha uma
montagem cenográfica específica. Em seguida, vocês deverão relacionar essas situações às
práticas artísticas e às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômi-
ca, estética e ética.
Escolha uma das três áreas que você e seus colegas gostariam de pesquisar:

1. Arquitetura
2. Cenografia
3. Design de Mobiliário
Arte 15

Após a pesquisa, que será orientada pelo seu professor, vocês deverão elaborar um texto
e uma apresentação desta pesquisa para toda a turma (explorem as possibilidades de realizarem
apresentações digitais ou cartazes).

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III

ATIVIDADE 1 - SONDAGEM

Depois de participar da roda de uma conversa que será realizada pelo professor, reflita e
responda às seguintes questões, em seu caderno:

1. Explique o que é mosaico e quais são suas características.


2. O que mais chama a sua atenção ao observar uma obra em mosaico, como as apresentadas
nas atividades anteriores? Por quê?
3. Explique o que é muralismo e quais são suas características?
4. Você já viu (por meio de imagens ou pessoalmente) algum tipo de mural? Poderia explicar
quais foram os elementos que mais chamaram a sua atenção na obra que viu?
5. Antes de ter estudado a Situação de Aprendizagem I, deste material, você já tinha ouvido
falar em assemblage? Você já tinha visto alguma obra de assemblage? Qual?
6. Após estudar o que é assemblage, explique quais são os elementos que a constituem.
7. Para você, é possível que possa existir obras em assemblage, bidimensionais, ou será que
só existem obras tridimensionais? Explique com suas palavras.

ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO

Observe as imagens e assista os vídeos sobre mosaico, muralismo e assemblage.

Banco em mosaico de Antoni Gaudí no Parque


Guell, Barcelona. Fonte: Fotografia de Tibor Janosi
Mozes/Pixabay. Disponível em: http://gg.gg/huswd.
1 Acesso em 06 abr. 2020.
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Parque Guell - Barcelona. Fonte: The Word Of Travel. Disponível em: http://gg.gg/
p2mlz. Acesso em: 06 abr. 2020.

Diego Rivera - dá lhe México e a Revolução. Fonte: Patrícia de Camargo. Disponível


em: http://gg.gg/hut0f. Acesso em: 19 mar. 2020.

A arte do grafiteiro e muralista Eduardo Kobra. Fonte: #ProgramaDiferente.


Disponível em: http://gg.gg/urf83 . Acesso em: 19 mar. 2020.

Exposição Nelson Leirner– Monumento Cultural. Fonte: TV Creci.


Disponível em: http://gg.gg/p2mn6 . Acesso em: 06 abr. 2020.

Após observar os vídeos e as imagens e conversar com seu professor, responda:

1. Do que é feito um mosaico? Quais materiais são utilizados em sua composição?


2. E um mural? Do que é feito? As formas de fazer mudam de acordo com o material utilizado?
3. A assemblage, também conhecida como estética da acumulação, é composta por vários
elementos? Quais?
4. Quais diferenças existem entre o trabalho de Diego Rivera e Eduardo Kobra?
5. Os elementos constitutivos do mosaico podem ser substituídos por quais materiais?

ATIVIDADE 3 - AÇÃO EXPRESSIVA I

Nesta atividade, você experimentará a técnica do mosaico como modalidade das artes vi-
suais, escolhendo um tema norteador. Com o tema definido, cada um pode criar um desenho
próprio ou escolher uma imagem de revista digital ou impressa. Você também vai precisar dos
seguintes materiais: papel cartão ou cartolina, ou ainda, um papel mais resistente em tamanho
A4 (21cm x 29,7 cm) para ser coberto com retalhos de papel colorido ou espuma E.V.A, cola,
tesoura, régua, lápis e borracha. Ao final, dê um nome a sua produção artística e assine-a com
seu nome. Em seguida, junto com seu professor, você deve organizar uma forma de exibir os
trabalhos da turma toda.
Arte 17

ATIVIDADE 4 - AÇÃO EXPRESSIVA II

Nesta atividade, será desenvolvida a experimentação e análise da assemblage como mo-


dalidade das artes visuais. Para isso, separe em sua casa, objetos como: botões, tampas de po-
tes, rolhas e tampas de garrafas, tampas de pasta de dentes, chaves velhas, zíper quebrado,
tocos de lápis, bugigangas em geral que possam ser utilizadas em sua produção artística. Suge-
rimos, como base para o trabalho, um pedaço de cartolina ou de papel cartão para cada estu-
dante, medindo 20cm x 20cm. Aguarde orientações de seu professor para colocar as mãos à
obra! Não se esqueça de, ao finalizar seu trabalho, nomeá-lo e assinar com seu nome. Seu
professor organizará uma forma de exibir os trabalhos da turma toda!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV

ATIVIDADE 1 - SONDAGEM

Para essa atividade, leia as perguntas com atenção, relembre as atividades, os estudos e
pesquisas, os processos de criação trabalhados até aqui e responda as perguntas a seguir:

1. O que leva um artista a fazer uma obra de Arte?


2. E como essa obra é feita? De que forma a ideia da obra se transforma em objeto artístico?
3. Como são feitos uma pintura, um mosaico, um grafite e uma escultura? São os mesmos
processos de criação ou eles se modificam em algum momento?
4. Durante o processo de criação, o tipo de material utilizado para fazer uma obra implica na
produção dela?
5. Que materiais podem ser utilizados no processo de criação de uma obra?
6. Os materiais alternativos, que não são convencionais no fazer da arte, modificam o proces-
so de criação? Explique.
7. O processo de criação muda se a obra de arte envolve tecnologias e recursos digitais?

ATIVIDADE 2 - APRECIAÇÃO

Para que uma criação artística aconteça, é muito importante investir em momentos de
apreciação de obras visuais. Apresentamos aqui alguns artistas que podem servir como ins-
piração para este momento. Visite os sites, observe as imagens e assista os vídeos da artista
Silvia Marcon que leva o mosaico à arte urbana através da figura icônica da Monalisa, de
Leonardo da Vinci.
18 CADERNO DO ALUNO

Silvia Marcon - Mosaico e arte urbana. 3º Ocupa Atibaia. Fonte: IncubadoraDEartistas.


Disponível em: http://gg.gg/p3elw . Acesso em: 04 abr. 2020.

Silvia Marcon – Mosaicista. Fonte: Tayná Schultz R. Lopes. Disponível em: http://gg.gg/hutal.
Acesso em: 04 abr. 2020.

Paulista Invaders. Jogo apresentado na fachada de prédio. Autoria: MídiaLab-UnB


em São Paulo. Fonte: Wordpress. Disponível em: http://gg.gg/hutn0. Acesso em: 30
mar. 2020.

Exposição Mostra Play! Primeira exposição interativa de Game Arte. Fonte: Agência
Indusnet Fiesp. Disponível em: http://gg.gg/hutnj. Acesso em: 04 abr. 2020.

Intervenções urbanas e ações efêmeras. Coletivo Poro. Desde 2002. Fonte: redezero.
org. Disponível em: https://poro.redezero.org/. Acesso em: 30 mar. 2020.

Intervenção urbana: Documentário sobre o Coletivo Poro. Fonte: dodesignvideos.


Disponível em: http://gg.gg/p3em8. Acesso em: 04 abr. 2020.

Felipe Yung. Projeto Aquário Urbano. Mural de mais de 10 mil metros quadrados,
que integra sua pintura a cidade e a realidade virtual. Fonte: Dasartes. Disponível
em: http://gg.gg/huttl. Acesso em: 04 abr. 2020.

Aquário Urbano: projeto de grafite urbano dá mais cor e vida para São Paulo.
Fonte: RedeTV. Disponível: em: http://gg.gg/p3eml . Acesso em: 04 abr. 2020.

Analise a materialidade das obras, e como se deu o processo de criação de cada trabalho.
Se não for possível descobrir essas informações apenas por meio dos conteúdos apresentados
nesses links, discuta com seus colegas, pesquisem e registrem em seus cadernos suas descober-
tas sobre:

1. Quais desses trabalhos mais chamaram sua atenção? Por quê? Escolha mais de um, para
responder esta e as demais questões.
2. Quais são as modalidades das Artes Visuais apresentadas?
3. Os processos de criação delas diferem de acordo com a modalidade a que pertencem?
4. Quais materiais foram utilizados para produzir cada trabalho? São materiais convencionais,
alternativos ou digitais?
5. Quais trabalhos foram feitos de forma individual?
Arte 19

6. Quais obras são coletivas?


7. Quais trabalhos foram criados por meio do processo colaborativo?
8. Os trabalhos apresentados mostram interação entre arte e tecnologia?

Apresente para a turma suas observações por meio de uma roda de conversa.

ATIVIDADE 3 - AÇÃO EXPRESSIVA

Nesta atividade, você vai explorar o processo de criação de uma escultura, utilizando um
material não muito convencional para esta modalidade das artes visuais: seu próprio corpo. Pri-
meiro, individualmente, com base em seus temas ou interesses, e posteriormente de modo co-
letivo. O registro, componente do processo de criação, será realizado por meio de instrumentos
e recursos convencionais (desenho e/ou pintura). Seguem as instruções dos dois jogos:

Jogo I – Escultor e escultura:

Inicialmente, sugerimos um jogo em duplas. Um será o escultor e o outro, a escultura. A


proposta é que o escultor pense num tema para sua escultura, buscando o gesto, a expressão
do rosto e o movimento do corpo que deem significado a ela e “molde” seu companheiro de
trabalho. As instruções devem ser em silêncio, apenas com o olhar e o toque das mãos. Após,
invertem-se os papéis. Registre suas impressões pessoais em seu caderno.

Jogo II – Escultura coletiva:

A turma será dividida em duas equipes: uma será responsável pela construção de uma gran-
de escultura corporal coletiva e a outra equipe deverá registrá-la por meio de um desenho. As
duas equipes devem participar das duas funções: escultura e registro em desenho. A equipe res-
ponsável por ser escultura, deve escolher um título ou um tema para sua criação. Enquanto a obra
é criada e exposta, a outra equipe produzirá o desenho dela. O desenho deve registrar apenas a
forma percebida, sem uma preocupação figurativa. O importante é capturar o movimento.

ATIVIDADE 4 - AÇÃO EXPRESSIVA II

Após seu professor apresentar e explicar os mapas mentais, você deverá pensar na temáti-
ca que será explorada durante o processo de criação de sua obra (que será realizada na ação
expressiva posterior). Para isso sugerimos que você faça individualmente um mapa mental ou
conceitual, colocando no centro do mapa, uma palavra que represente um tema de interesse.
Por exemplo: animais, dança, música, amor, família, cidade etc.
Definida a temática, explore diferentes aspectos desse tema com imagens e palavras. Use
sua criatividade na construção do seu mapa.
20 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5 - AÇÃO EXPRESSIVA III

Para a realização desta atividade reúna-se em grupo. Aguarde as orientações do professor


para que, por meio de um processo colaborativo, vocês desenvolvam umas das seguintes pos-
sibilidades:

1. Criação de composições em papel, sugerindo esculturas ou instalações no espaço;


2. Criação de assemblages por meio da exploração de diferentes materiais;
3. Criação de uma obra visual a partir da revisitação das obras analisadas e estudadas nas si-
tuações de aprendizagens anteriores, em momentos de sondagem e apreciação, amplian-
do significados e possibilidades plásticas com diferentes materiais (mosaicos, murais ou
objetos de design e mobiliário);
4. Criação de uma escultura ou diversas esculturas em modelagem de argila ou mesmo de
massinha (inspirada no desenho das esculturas corporais da atividade anterior);
5. Criação visual por meio de um recurso digital, podendo ser uma modificação fotográfica,
um vídeo etc.
6. Outra sugestão que considerar interessante para este momento de criação artística.

Ao expor o trabalho de cada grupo e após assistir à apresentação dos outros grupos, explo-
rem as seguintes reflexões: Como surgiu a ideia da obra? Quais materiais utilizados? Em que se
inspiraram? Registrem em seus cadernos como foi a experiência do processo de criação artística.
LÍNGUA PORTUGUESA 21

LÍNGUA PORTUGUESA
Olá!

As Situações de Aprendizagem que você desenvolverá a partir de agora pretendem


trabalhar habilidades relacionadas às práticas de:

  leitura;
  oralidade;
  produção textual;
  análise linguística/semiótica.

Essas práticas, por sua vez, são sociais e articulam-se aos campos

  da vida pública;
  das práticas de estudo e de pesquisa;
  da arte e da literatura;
  do mundo jornalístico/midiático.

Utilize este material como parte de seus estudos, associando-o a outros que venham
a complementar sua jornada no campo do conhecimento.

Equipe Pedagógica de Língua Portuguesa

Desenho de Lívia Maria dos Santos Amaral, 12 anos, 6º ano


E.E. Comendador Antônio Figueiredo Navas, Lins, SP (2019)
22 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
NOTÍCIA, REPORTAGEM E ESTATUTOS
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.

Mapa cognitivo de aprendizagem

EF07LP12
EF07LP13A EF07LP13B
Reconhecer recursos de
Identificar, entre partes Identificar, entre partes
coesão referencial
de textos, substituições do texto, substituições
(lexical e pronominal)
lexicais que contribuem pronominais que
em textos de diferentes
para a continuidade do contribuem para a
gêneros.
texto. continuidade do texto.

EF67LP10A
EF67LP02B
Produzir notícia EF69LP10
impressa e para TV, Colocar-se, de maneira
rádio e internet, tendo Produzir notícias para ética e respeitosa, frente
em vista características a textos jornalísticos e
do gênero, o rádios, TV ou vídeos, midiáticos e às opiniões
a eles relacionadas.
estabelecimento
adequado de coesão e
podcasts noticiosos e de
os recursos de mídias opinião, entrevistas,
disponíveis.
comentários, vlogs, jornais EF69LP26B
Retomar, no momento
radiofônicos e televisivos, ou posteriormente,
EF67LP02A
Analisar o espaço dentre outros possíveis, assuntos tratados em
discussões, debates,
reservado ao leitor nos relativos a fato e temas de palestras, apresentação
jornais, revistas de propostas e reuniões
(impressos e online), interesse pessoal, local ou com base em anotações
sites noticiosos etc.
global e textos orais de pessoais desses
próprios eventos.
apreciação e opinião,
EF69LP25
Posicionar-se de forma
orientando-se por roteiro e
consistente e sustentada em contexto de produção. EF69LP24A
uma discussão, assembleia, Discutir casos, reais ou simulações,
reuniões de colegiados da submetidos a juízo, que envolvam
escola, de agremiações e outras (supostos) desrespeitos a artigos
situações de apresentação de do ECA, do Código de Defesa do
propostas e defesas de opiniões, EF69LP26A Consumidor, do Código Nacional de
respeitando as opiniões contrárias e Trânsito, de regulamentações do
Tomar nota em discussões, debates,
propostas alternativas, e mercado publicitário entre outros,
palestras, apresentações de
fundamentando seus como forma de criar familiaridade
propostas, reuniões, como forma de
posicionamentos no tempo de fala com a leitura e a análise de textos
documentar o evento e apoiar a
previsto, valendo-se de sínteses e legais.
própria fala.
propostas claras e justificadas.

Práticas de Linguagem
 Leitura
 Oralidade
  Produção de Texto
  Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 23

ATIVIDADE 1 – NOTÍCIA

Texto 1

Trabalho infantil nos semáforos da maior cidade do país


Em São, crianças e adolescentes arriscam a vida nos semáforos
Por: Marcia Corrales e Mara David.
11/03/2020
Cena comum, na cidade de São Paulo, como verificada no último dia 10 de março: crianças
vendendo objetos nos semáforos da cidade. Elas arriscam suas vidas entre os carros. Quando
questionadas por não estarem na escola, respondem que precisam trabalhar para ajudar no
sustento de suas famílias (quando as têm) ou para sobreviverem sozinhas nas ruas.
Recorrentemente, a polícia faz blitz para afastá-las das ruas, porém, sem sucesso.
No primeiro caso, encontra-se Justina C.P., 11. Informa que não tem condições de ir à escola,
porque precisa ajudar a mãe e seus dois irmãos.
Já Edson J.C., 10, disse que mora na rua e precisa batalhar para se manter.
Atualmente, nem mesmo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante que os
direitos dessas crianças e adolescentes sejam preservados. Lei que, para muitos, não existe.
Texto elaborado por Márcia Corrales e adaptado especialmente para esse material.

Presente no nosso dia a dia, e encontrada principalmente nos meios de comunicação,


como jornais, meios televisivos, internet, rádio, revista e outros, a notícia é um gênero textual do
campo jornalístico que apresenta informações atuais sobre algum acontecimento real.
Com a finalidade informativa, podendo ser descritiva e narrativa ao mesmo tempo, a notí-
cia sempre apresenta as pessoas envolvidas, o tempo e o espaço do fato acontecido. Podem ser
curtas, de certa forma, possuem data de validade, ou seja, um fato do passado sem repercussão
atual não gera interesse ao leitor.

1-  notícia lida (Texto 1) tem como manchete “Trabalho infantil nos semáforos da maior
A
cidade do país”. Observe que abaixo da manchete (título) temos o subtítulo. Releia-os e
explique a relação que há entre eles.
24 CADERNO DO ALUNO

A notícia é formada por título e subtítulo, sendo um principal (ou manchete). O subtítulo é
o complemento do título, com o acréscimo de algumas informações.

No primeiro parágrafo temos o lide.


Nele é feito o resumo da notícia, respondendo às questões O quê? (fatos), Quem? (pessoas),
Quando? (tempo), Onde? (lugar), Como? (relato, expansão dos fatos) e Por quê? (razões,
justificativas). O corpo da notícia compreende as partes do texto a ser desenvolvido.

2-  notícia toda está resumida no primeiro parágrafo, ou, ao menos, seu aspecto mais rele-
A
vante. Essa afirmação é verdadeira. Por quê?

3-  notícia possui a finalidade informativa e os textos podem ser descritivos e narrativos.


A
Nessa matéria, qual dessas características prevalece (descritiva ou narrativa)? Justifique e
dê exemplos com trechos da notícia que você leu.

A notícia tem como função principal divulgar um acontecimento no meio jornalístico. O


conteúdo da notícia, em geral, retrata fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais,
entre outros assuntos atuais significativos para a sociedade. Além disso, a organização de
uma notícia requer não só informações sobre o fato, como também onde, como e quando
ele ocorreu (lugar e tempo), e quem participou dele (pessoas envolvidas). O fato é, geralmente,
relatado com tempos verbais do pretérito, mas o presente também pode ser usado.
LÍNGUA PORTUGUESA 25

4- L eia o quadro a seguir e produza um título e um subtítulo para uma notícia que você de-
senvolverá na questão 5.

Com o decreto da pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde), devido ao


COVID-19, a população foi orientada a ficar em casa para evitar a propagação do vírus.

5-  O quadro apresenta o tema que você utilizará para escrever uma notícia. Para que sua no-
tícia tenha o máximo de informação, pesquise sobre a Covid-19 e seus impactos na saúde
dos idosos, os primeiros mais afetados. Uma indicação: consulte o Estatuto do Idoso pelo
link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf Acesso
em: 24 de ago. 2021 Procure por: (Título II - Cap I - Art 9º e Cap II - Art 10).

6- Abaixo,, você tem o esboço para planejar a escrita de uma notícia.

Planejamento da notícia
Título:
Subtítulo (nem sempre necessário):
Foto (a sugerida abaixo ou outra que considerar pertinente).
Legenda da foto:
Lide:
Desenvolvimento da notícia (corpo da notícia):
Fechamento da notícia:

Imagem disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/senior-idoso-pessoas-casal-velho-3336451/


Acesso em: 24 ago. 2021.
26 CADERNO DO ALUNO

7- E
 struturado o texto, faça uma revisão final para se certificar de que não ficou faltando nada
e se existe clareza de ideias.
8-  ugere-se que, após a conferência do professor, sua produção seja exposta no mural da
S
sala de aula, no jornal de mídias da escola, entre outros meios de divulgação.
LÍNGUA PORTUGUESA 27

Texto 2 – Reportagem

1- Durante a leitura da reportagem, grife as partes que considerar mais importantes.

O trabalho infantil nas ruas


Nos semáforos da maior cidade do país, crianças e adolescentes vendem diversos produtos
para ganhar o próprio sustento
Por: Márcia Corrales

Imagem disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/humanos-papel-adulto-m%C3%A3o-


escrever-3305707/. Acesso em: 27 ago. 2021.
Num verdadeiro desrespeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), crianças faltam
à escola para garantir o próprio sustento
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu art. 53, dispõe sobre o direito da
criança e do adolescente, ao pleno desenvolvimento de pessoa, o seu preparo para a
cidadania e qualificação para o trabalho e ainda deixa assegurada sua igualdade de condição
para o acesso e permanência na escola. No entanto, não é isso que vemos atualmente na
maior cidade do país.
Nas avenidas é possível flagrar crianças e adolescentes que deveriam estar em escolas,
sendo protegidos pelos responsáveis e tendo garantido o seu direito ao lazer e à educação.
Marta Juvêncio, membro do Conselho Tutelar, revela que muitas dessas crianças já foram
recolhidas das ruas e entregues aos pais e responsáveis, e são assistidas para que não
retornem às ruas, tarefa que muitas vezes não surte efeito. E completa: “Alguns pais não
encontram outra solução. Eles mesmos apontam a necessidade do trabalho das crianças nos
semáforos para complementar e garantir o sustento próprio, por assim dizer familiar”.
Outro problema apontado por ela é o fato destas crianças e adolescentes nem mesmo
retornarem para suas casas, tornando-se moradores de rua e ficando mais vulneráveis às
drogas e ao abuso sexual.
Nem mesmo com o acompanhamento nas escolas é possível garantir o seu não abandono
das atividades pedagógicas.
28 CADERNO DO ALUNO

Fabiana Gonçalves, diretora de uma escola pública, revela que faz, constantemente, um
levantamento da ausência dos alunos e mantém uma comunicação próxima com os
representantes do Conselho Tutelar: “Temos que proteger, acompanhar o máximo possível
para garantir que essas crianças e adolescentes permaneçam na escola. Até mesmo, por ser
um dos lugares em que se apresenta a possibilidade de mobilidade social. Vista aqui, como
um meio de retirar a criança desse cenário. Contribuindo para condições de vida e perspectiva
de um futuro melhor”, diz ela.
Não se trata apenas de um estatuto, na verdade, refere-se às garantias básicas de qualquer
forma de sobrevivência digna de uma pessoa em seu pleno desenvolvimento.
Dados de pesquisas realizadas pelo Instituto “Saber Criança” revelaram que a quantidade
de crianças trabalhando vem crescendo nos últimos tempos, sendo necessário o
acompanhamento das autoridades para que não se torne um problema ainda maior.
Precisamos fazer valer a lei que os protege, afinal, é necessário para garantir uma vida digna
ao futuro do país.

2- Faça um checklist, preenchendo o quadro a seguir com as informações referentes à notícia


e à reportagem.

Característica presente Notícia Reportagem

Possui título?

Possui subtítulo?

Possui legenda?

Possui linguagem formal?

Apresenta fatos acontecidos


recentemente?
Tem uma abordagem maior e
mais profunda sobre os assuntos?

Apresenta a opinião do repórter?

Possui marcas de linguagem


impessoal (omissão da opinião do
repórter)?

Mesmo com tantas proximidades, a notícia e a reportagem são diferentes.

Notícia
• Definição: texto informativo sobre um acontecimento relevante para o público.
• Publicação:na mídia falada ou escrita; impressa ou digital.
• Linguagem: formal, clara e objetiva.
LÍNGUA PORTUGUESA 29

• Temas: acontecimentos de relevância imediata.


• Conteúdo: reais, atuais e cotidianos.
• Objetivo: informar sobre um acontecimento.
• Textos: informativos com a presença da 1ª ou 3ª pessoa. Mais curtos.

Reportagem
• Definição: aprofundamento da notícia, com detalhes mais significativos sobre
determinado assunto.
• Publicação: na mídia falada ou escrita; impressa ou digital
• Linguagem: formal, clara e objetiva.
• Temas: diversos, como sociais, políticos, culturais etc.
• Conteúdo: interpretação dos fatos e dados narrados.
• Objetivo: informar e promover a reflexão sobre determinado assunto
• Textos: informativos com a presença da 1ª ou 3ª pessoa. Mais extensos.

3-  urante a leitura da reportagem, vocês grifaram as partes que consideraram mais impor-
D
tantes certo? Em grupos, socializem as partes grifadas e argumentem sobre elas. Façam as
anotações relevantes para uma discussão com a classe toda.
4- Hora de socializar e discutir as anotações realizadas:
• Definam regras e quem será o mediador, para que todos possam participar.
• Ouçam o que os demais registraram sobre o que consideraram importante na reportagem
e colaborem com sua opinião e registro. É fundamental considerar a opinião de todos.
• Organizem uma síntese com as ideias dos grupos (a qual poderá ser colaborativa e feita
na lousa). Registrem-na e a anexem no mural da escola.

5- N
 a reportagem, é citado o artigo 53 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Você
sabe do que trata este Estatuto?

A Lei nº 8.069 refere-se ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),


que foi criado em 13 de julho de 1990. Está disposta nesta lei a proteção
de forma integral à criança e ao adolescente. Pela sua amplitude na
forma como proteger a criança e o adolescente, esta lei se tornou
muito conhecida em todo o território nacional.

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), por ser um texto de leis, possui uma lin-
guagem diferente se comparada a outros gêneros, como, por exemplo, o conto, a crônica e
outros. Nesses textos aparecem símbolos, números cardinais e números romanos.
30 CADERNO DO ALUNO

Muitas vezes, usa-se o termo caput, que significa “cabeça” em latim. O caput indica a parte principal
de um artigo para diferenciá-la de parágrafos, incisos e alíneas.
Quando o artigo possui mais de um parágrafo, eles aparecem com o símbolo “§”, sempre
seguido de um número ordinal, o qual se lê: § 1º, § 2º, e assim sucessivamente. Porém,
quando o artigo possui apenas um parágrafo, aparece como “parágrafo único”.
 rt. significa artigo. Do 1º ao 9º, lê-se em numerais ordinais (primeiro, segundo, terceiro...).
A
A partir do número 10, lê-se em numerais cardinais (dez, onze, doze, treze...).
Os incisos são a divisão de um artigo ou parágrafo. Nos textos de lei os incisos são
representados por numerais romanos, por exemplo: I,II,III, IV, e assim por diante.
A alíneas são as subdivisões de um artigo de lei, decreto, contrato e similares, indicada
pelos sinais, por exemplo: a ), b ), c ).

6- Conheça agora o artigo 53 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que foi citado
na reportagem, em sua totalidade e na forma de lei, fazendo a leitura correta.

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvi-
mento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o traba-
lho, assegurando-se-lhes:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – direito de ser respeitado por seus educadores;

III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escola-


res superiores;

IV – direito de organização e participação em entidades estudantis;

V – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsavéis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.

a) Escreva o que você entendeu desse artigo.

b) Você considera que, de fato, todas as crianças e adolescentes do país têm de direito
garantido? Justifique.
LÍNGUA PORTUGUESA 31

7- Veja abaixo como o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) refere-se ao trabalho:

Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho


Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condi-
ção de aprendiz. (Vide Constituição Federal)
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem
prejuízo do disposto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as
diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

I – 
garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;

II – 
atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;

III – 
horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos tra-
balhistas e      previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de
escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado tra-
balho:

I – 
noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia
seguinte;

II – 
perigoso, insalubre ou penoso;

III – 
realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,
psíquico, moral e social;

IV – 
realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 27 ago. 2021.

a) Em grupos com cinco pessoas, façam a leitura deste trecho de lei e discutam, com refe-
rência no texto legal, sobre as questões do trabalho infantil apontados na reportagem
e na notícia.
b) Elaborem
 um parágrafo, com base nos artigos acima, em defesa das crianças e adoles-
centes que trabalham nos semáforos, vendendo doces.
32 CADERNO DO ALUNO

c) Organizem a classe em semicírculo para que todos possam apresentar a defesa organi-
zada nos grupos.

ATIVIDADE 2 – TEXTUALIZANDO

Imagem: Fernanda Pio Fernandes, 13 anos, 2020.

Você já produziu a escrita de um texto e, na correção, seu professor disse que você repetiu
algumas palavras? Qual foi a forma que você encontrou para eliminar as repetições?

1- Existem diversos elementos que podem desempenhar esse papel. Observe o trecho que
foi retirado da reportagem “O trabalho infantil nas ruas”.

“[...] Fabiana Gonçalves, diretora de uma escola pública, revela que fazfaz, constantemente,
levantamento das ausências dos alunos e mantém uma comunicação próxima com os
representantes do Conselho Tutelar: “Temos que proteger, garantir e acompanhar o máximo
possível para que esses adolescentes permaneçam na escola”, diz ela.

a) Qual é o nome próprio citado no trecho da reportagem?


LÍNGUA PORTUGUESA 33

b) Que outra palavra foi utilizada para se referir ao nome citado anteriormente?

2-  ejamos outro exemplo: retirado da notícia “Trabalho infantil nos semáforos da maior
V
cidade do país”.

Cena comum, na cidade de São Paulo, como verificada no último dia 10 de março: crianças
vendendo objetos nos semáforos da cidade. Elas arriscam suas vidas entre os carros. Quando
questionadas por não estarem na escola, respondem que precisam trabalhar para ajudar no
sustento de suas famílias (quando as têm) ou para sobreviverem sozinhas nas ruas.

c) Qual é a relação existente entre as palavras negritadas?

ATIVIDADE 3 – PRODUÇÃO DE PODCAST NOTICIOSO.

Em grupos, vocês deverão realizar a seguinte tarefa:

1a Etapa: Estudando o gênero

Retomar as características de uma notícia. Além de seguir a estrutura da notícia, é importan-


te atentar para a o uso da linguagem formal.
34 CADERNO DO ALUNO

2a Etapa: Organizando as tarefas

Qual notícia será mais atrativa no momento? Lembrem-se de que ela precisa ser atual para
causar interesse nas pessoas.
Façam uma lista com todas as possíveis notícias a serem produzidas.
Discutam a lista elaborada, e enumerando-a como ordem de prioridade.
Em comum acordo com o grupo, façam a escolha daquela que irá para o podcast.

3a Etapa: Planejando a notícia

Qual tema será abordado?


De qual forma isso será feito?
Procurem em fontes variadas, como revistas, jornais e internet, mais informações sobre o
assunto que abordará a notícia.
Elaborem a introdução da notícia. Dica importante: comecem com informações que segu-
rem a atenção do ouvinte, as quais contemplam os elementos do lide.
Organizem o roteiro da notícia. Ela precisa ter uma sequência de fatos e poderá ser apre-
sentada por escrito.
No roteiro do podcast é preciso constar todos os elementos que vão compor o texto a ser
gravado.
Qual será o lide?
Qual será o corpo da notícia? (Assuntos que complementarão o lide).
Qual será o final?
Definam a vinheta para apresentar o podcast.

4a Etapa:Definindo as tarefas

Quem redigirá o texto?


Quem fará a pesquisa? Todos.
Quem fará a gravação?
Quem fará a edição?
LÍNGUA PORTUGUESA 35

5a Etapa: Ensaiando para a gravação

Com o planejamento feito e com as tarefas definidas, façam os ensaios que acharem neces-
sários para adequar:
A tonalidade da voz.
O uso da linguagem formal.
A expressão acentuada diante dos sinais de pontuação.
A articulação das palavras de forma pausada para que se compreenda o que está sendo falado.

6a Etapa: Escolhendo os equipamentos necessários

Vocês podem usar o celular para gravar e fazer a edição.

7a Etapa: Gravando a notícia

O ambiente onde será realizada a gravação não pode ter ruídos, uma vez que a qualidade
do som pode ser prejudicada.

8a Etapa: Editando a notícia

Iniciem com a vinheta escolhida.


Apresentem a chamada da notícia.
Peçam para as pessoas participarem da notícia com opiniões.
Apresentem a notícia gravada.

9a Etapa: Informando as pessoas sobre o podcast produzido

Divulgar o podcast.
É preciso divulgar o podcast para as pessoas e pedir a participação delas nos comentários.
O sucesso desta publicação vai depender disso. Divulguem o trabalho por meio das páginas
das redes sociais e mensagens nos grupos de comunicação da escola.
36 CADERNO DO ALUNO

10a Etapa: Acompanhando a participação dos ouvintes

Este espaço é muito importante, e é cada vez mais usado pelas revistas, rádios, jornais, in-
ternet etc., pois é uma forma de saber se está agradando o ouvinte. É também uma forma
de buscar o aperfeiçoamento para as próximas matérias.
LÍNGUA PORTUGUESA 37

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 –
POR DENTRO DOS ALMANAQUES
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.

Mapa cognitivo de aprendizagem

EF67LP25B EF67LP25A
Utilizar adequadamente a Reconhecer o emprego da
coesão e a progressão coesão e da progressão
EF69LP41 temática nas produções temática nas produções
Usar adequadamente textuais. textuais.
ferramentas de apoio
a apresentações orais,
escolhendo e usando EF69LP53
tipos e tamanhos de
fontes que permitam Ler em voz alta textos EF69LP07A
boa visualização,
topicalizando e/ou literários diversos, bem Utilizar estratégias
organizando o conteúdo em como leituras orais de planejamento,
itens, inserindo de forma elaboração,
adequada imagens, gráficos, capituladas revisão, edição,
tabelas, formas e elementos (compartilhadas ou não reescrita/redesign
e avaliação de
gráficos, dimensionando a
quantidade de texto (e com o professor) de livros, textos.
imagem) por slide, usando
progressivamente e de forma
contar/recontar histórias
harmônica recursos mais tanto da tradição oral,
sofisticados, como efeitos de
transição, slides mestres,
quanto da tradição literária EF69LP45

layouts personalizados etc. escrita, expressando a Posicionar-se criticamente


em relação a textos
compreensão e pertencentes a gêneros
como quarta-capa,
EF69LP47 interpretação do texto por programa (de teatro,
Analisar, em textos narrativos, meio de uma leitura ou fala dança, exposição etc.),
diferentes formas ficcionais, a sinopse, resenha crítica,
composição, a escolha lexical típica
expressiva e fluente, comentário em blog/vlog
de cada gênero para a gravando essa leitura ou cultural etc., para
caracterização própria de cada selecionar obras literárias
gênero, os recursos coesivos que esse conto/reconto, seja e outras manifestações
constroem a passagem do tempo para análise posterior. artísticas (cinema, teatro,
exposições, espetáculos,
e articulam suas partes dos
cenários e dos personagens e os CD´s, DVD´s etc.),
efeitos de sentido decorrentes dos diferenciando as
tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de sequências descritivas e avaliativas e
enunciação e das variedades linguísticas empregados. reconhecendo-os como gêneros que apoiam a
Expressões conotativas e processos figurativos e do uso de escolha do livro ou produção cultural e
recursos linguístico gramaticais próprios a cada gênero consultando-os no momento de fazer escolhas,
narrativo. quando for o caso.

Práticas de Linguagem
 Leitura
 Oralidade
  Produção de Texto
  Análise Linguística / Semiótica
38 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 1 - A ORIGEM DOS ALMANAQUES

VOCÊ SABIA QUE...


Almanaque originalmente foi organizado em função das estações do ano ou do ca-
lendário, relacionando-se também com a região ou o clima. Na Grécia antiga, era
considerado uma espécie de presente oferecido pelos astrólogos, no início de cada
ano, a soberanos do oriente, contendo informações sobre o movimento dos astros,
principalmente do sol e da lua. Atualmente contém informações de vários campos de
conhecimento que são atualizados de forma periódica.

1- Em grupos, façam uma pesquisa referente aos números de edições, público-alvo, curiosi-
dades, período de publicação e temáticas exploradas pelos seguintes almanaques:
Portugal: Almanaque Bertrand
França: Almanaque de Gota
Itália: Almanaque Barbanera
Estados Unidos da América: Poor Rochard’s Almanack

2- E no Brasil, temos almanaques? Dê alguns exemplos.

VOCÊ SABIA QUE...


Há muito tempo, quando a humanidade ainda tinha pouco conhecimento científico, his-
tórias eram criadas para entender algo desconhecido. Assim, temos narrativas para expli-
car o ciclo de um ano, a mudança das estações, o surgimento do dia e da noite, as fases
da lua, o surgimento de uma flor num terreno pedregoso, a explicação de uma árvore dar
flores roxas, quando, anteriormente, eram brancas, entre muitas outras.
O grande escritor brasileiro, Machado de Assis, recorreu a esse modelo de narrativa
para explicar, por meio da história de amor entre o Tempo e a Esperança (elemen-
tos abstratos transformados em personagens), como surgiu o Almanaque, uma re-
vista anual.

3- Conheça o conto.
Observação: A leitura pode ser feita de forma audível (as vozes do narrador e das perso-
nagens podem ser representadas por colegas da turma do 7º ano).

Como se inventaram os almanaques


Machado de Assis

Some-te, bibliógrafo! Não tenho nada contigo. Nem contigo, curioso de histórias poentas.
Sumam-se todos; o que vou contar interessa a outras pessoas menos especiais e muito
menos aborrecidas. Vou dizer como se inventaram os almanaques.
LÍNGUA PORTUGUESA 39

Sabem que o Tempo é, desde que nasceu, um velho de barbas brancas. Os poetas não lhe
dão outro nome: o velho Tempo.
Entretanto, uma coisa é barba, outra é coração. As barbas podem ser velhas e os corações
novos; e vice-versa: Não é regra, mas dá-se. Deu-se com o Tempo. Um dia o Tempo viu uma
menina de quinze anos, bela como a tarde, risonha como a manhã, sossegada como a noite,
um composto de graças raras e finas, e sentiu que alguma coisa lhe batia do lado esquerdo.
Olhou para ela e as pancadas cresceram.
— Que é isto? murmurou o velho.
E os beiços do Tempo entraram a tremer e o sangue andava mais depressa [...]. Sentiu que
era amor; mas olhou para o oceano, vasto espelho, e achou-se velho. [...] Afinal ousou ir ter
[falar] com ela.
— Como te chamas, linda criatura?
— Esperança é o meu nome.
— Queres amar-me?
— Tu estás carregado de anos, respondeu ela; eu estou na flor deles. O casamento é
impossível. Como te chamas?
— Não te importe o meu nome; basta saber que te posso dar todas as pérolas de Golconda...
— Adeus!
— Os diamantes de Ofir...
— Adeus!
— As rosas de Saarão...
— Adeus! Adeus! —
As vinhas de Engaddi...
— Adeus! adeus! adeus! Tudo isso há de ser meu um dia; um dia breve ou longe, um dia...
Esperança fugiu. O Tempo ficou a olhar, calado, até que a perdeu de todo. [...]
Foi por essa ocasião que lhe acudiu a ideia do almanaque. Não se usavam almanaques. Vivia-
se sem eles; negociava-se, adoecia-se, morria-se, sem se consultar tais livros. Conhecia-se a
marcha do sol e da lua; contavam-se os meses e os anos; era, ao cabo, a mesma coisa; mas
não ficava escrito, não se numeravam anos e semanas, não se nomeavam dias nem meses,
nada; tudo ia correndo, como passarada que não deixa vestígios no ar.
— Se eu achar um modo de trazer presente aos olhos os dias e os meses, e o reproduzir
todos os anos, para que ela veja palpavelmente ir-se-lhe a mocidade...
Raciocínio de velho, mas tudo se perdoa ao amor, ainda quando ele brota de ruínas. O Tempo
inventou o almanaque; compôs um simples livro, seco, sem margens, sem nada; tão-somente
os dias, as semanas, os meses e os anos. Um dia, ao amanhecer, toda a terra viu cair do céu uma
chuva de folhetos; creram a princípio que era geada de nova espécie, depois, vendo que não,
correram todos assustados; afinal, um mais animoso pegou de um dos folhetos, outros fizeram
a mesma coisa, leram e entenderam. O almanaque trazia a língua das cidades e dos campos
em que caía. Assim toda a terra possuiu, no mesmo instante, os primeiros almanaques. Se
muitos povos os não têm ainda hoje, se outros morreram sem os ler, é porque vieram depois
dos acontecimentos que estou narrando. Naquela ocasião o dilúvio foi universal.
40 CADERNO DO ALUNO

— Agora, sim, disse Esperança pegando no folheto que achou na horta; agora já me não
engano nos dias das amigas. Irei jantar ou passar a noite com elas, marcando aqui nas folhas,
com sinais de cor os dias escolhidos.
Todas tinham almanaques. Nem só elas, mas também as matronas, e os velhos e os rapazes,
juízes, sacerdotes, comerciantes, governadores, fâmulos; era moda trazer o almanaque na
algibeira. Um poeta compôs um poema atribuindo a invenção da obra às Estações, por
ordem de seus pais, o Sol e a Lua; um astrônomo, ao contrário, provou que os almanaques
eram destroços de um astro onde desde a origem dos séculos estavam escritas as línguas
faladas na terra e provavelmente nos outros planetas. A explicação dos teólogos foi outra.
Um grande físico entendeu que os almanaques eram obra da própria terra, cujas palavras,
acumuladas no ar, formaram-se em ordem, imprimiram-se no próprio ar, convertido em folhas
de papel, graças... Não continuou; tantas e tais eram as sentenças, que a de Esperança foi a
mais aceita do povo.
— Eu creio que o almanaque é o almanaque, dizia ela rindo.
Quando chegou o fim do ano, toda a gente, que trazia o almanaque com mil cuidados, para
consultá-lo no ano seguinte, ficou espantada de ver cair à noite outra chuva de almanaques.
Toda a terra amanheceu alastrada deles; eram os do ano novo.
Guardaram naturalmente os velhos. Ano findo, outro almanaque; assim foram eles vindo, até
que Esperança contou vinte e cinco anos, ou, como então se dizia, vinte e cinco almanaques.
Nunca os dias pareceram correr tão depressa. Voavam as semanas, com elas os meses, e, mal
o ano começava, estava logo findo. Esse efeito entristeceu a terra. A própria Esperança,
vendo que os dias passavam tão velozes, e não achando marido, pareceu desanimada; mas
foi só um instante. Nesse mesmo instante apareceu-lhe o Tempo.
— Aqui estou, não deixes que te chegue a velhice... [...]
Esperança respondeu-lhe com duas gaifonas, e deixou-se estar solteira. Há de vir o noivo,
pensou ela.
Olhando-se ao espelho, viu que mui pouco mudara. Os vinte e cinco almanaques quase lhe
não apagaram a frescura dos quinze. Era a mesma linda e jovem Esperança. O velho Tempo
[...] ia deixando cair os almanaques, ano por ano, até que ela chegou aos trinta e daí aos
trinta e cinco.
Eram já vinte almanaques; toda a gente começava a odiá-los, menos Esperança, que era a
mesma menina das quinze primaveras. Trinta almanaques, quarenta, cinquenta, sessenta,
cem almanaques; velhices rápidas, mortes sobre mortes, recordações amargas e duras. A
própria Esperança, indo ao espelho, descobriu um fio de cabelo branco e uma ruga.
— Uma ruga! Uma só!
Outras vieram, à medida dos almanaques. Afinal a cabeça de Esperança ficou sendo um pico
de neve, a cara um mapa de linhas. Só o coração era verde como acontecia ao Tempo; verdes
ambos, eternamente verdes. Os almanaques iam sempre caindo. Um dia, o Tempo desceu a
ver a bela Esperança; achou-a anciã, mas forte, com um perpétuo riso nos lábios.
— Ainda assim te amo, e te peço... disse ele.
Esperança abanou a cabeça; mas, logo depois, estendeu-lhe a mão.
— Vá lá, disse ela; ambos velhos, não será longo o consórcio.
LÍNGUA PORTUGUESA 41

— Pode ser indefinido.


— Como assim?
O velho Tempo pegou da noiva e foi com ela para um espaço azul e sem termos, onde a alma
de um deu à alma de outro o beijo da eternidade. Toda a criação estremeceu deliciosamente.
A verdura dos corações ficou ainda mais verde.
Esperança, daí em diante, colaborou nos almanaques. Cada ano, em cada almanaque, atava
Esperança uma fita verde. Então a tristeza dos almanaques era assim alegrada por ela; e
nunca o Tempo dobrou uma semana que a esposa não pusesse um mistério na semana
seguinte. Deste modo todas elas foram passando, vazias ou cheias, mas sempre acenando
com alguma coisa que enchia a alma dos homens de paciência e de vida. Assim as semanas,
assim os meses, assim os anos. E choviam almanaques, muitos deles entremeados e
adornados de figuras, de versos, de contos, de anedotas, de mil coisas recreativas. E choviam.
E chovem. E hão de chover almanaques. O Tempo os imprime, Esperança os costura; é toda
a oficina da vida.

ASSIS, M. Como se inventaram os almanaques. Domínio Público. Disponível em: http://www.dominiopublico.


gov.br/download/texto/fs000079pdf.pdf. Acesso em: 27 ago. 2021. (adaptado)

a) A utilização das cores e dos tons, seja numa obra de arte, ou propaganda, ou no texto
do Machado de Assis, como aconteceu na atividade, são dotados de uma intencionali-
dade capazes de conferir um significado. Alguns trechos do texto foram destacados
com diversas cores. Identifique quem/o quê elas representam na narrativa.
Vermelho-
Laranja-
Azul-
Cinza-
Verde escuro-
Verde claro-
b) Agora, leia o texto a seguir.

O significado das cores


Shirlei Pio

As cores primárias são conhecidas como cores verdadeiras. Por não serem produzidas pela
mistura de outros pigmentos coloridos. Pelo contrário, a mistura delas formam outras cores,
conhecidas como cores secundárias e terciárias (tem como origem a mistura de uma cor
primária com uma secundária). Temos ainda, as cores neutras que são formadas basicamente
pelo preto, branco e cinza.
Observe a classificação e os significados:
Cores primárias
• Vermelho: cor do humano. Relacionada à paixão, à energia, ao elemento fogo, ao
sangue e ao coração.
42 CADERNO DO ALUNO

• Azul: cor da espiritualidade e da serenidade. Relacionada à água, ao céu e ao infinito.


•A
 marelo: cor da luz e do calor. Relacionada à criatividade, ao sol e ao verão.

Cores secundárias
• Laranja: cor da alegria, vitalidade, prosperidade e sucesso. Relacionada, também, à
criatividade.
• Verde: cor da esperança, da liberdade, da saúde e da vitalidade. Relacionada à
natureza, ao dinheiro e à juventude.
• Roxo: cor do mundo místico, da magia e do mistério. Relacionada à sensação de
tristeza e à introspecção.

Cores neutras
• Cinza: cor da neutralidade, da elegância, da sofisticação e da ausência de emoção.
Relacionada à sutileza, à maturidade, à responsabilidade e à eficiência no trabalho.
• Branco: cor da paz, da pureza e da limpeza. Relacionada à paz, à elevação espiritual
e à inocência.
•P
 reto: cor da elegância e da força. Relacionada à sensação de mistério, de medo.

c) De acordo com o significado das cores, descreva a intenção atribuída na utilização delas
nos trechos destacados no texto.

d) Identifique as características das personagens dadas no início do texto.


• Tempo
• Esperança

e) Quando o Tempo viu Esperança, seu coração bateu mais forte. Identifique o trecho do
texto em que o narrador descreve como isso se deu.
f) Em “[...] mas olhou para o oceano, vasto espelho, e achou-se velho.”, o narrador retoma
uma história muito conhecida, porém inverte o sentimento da personagem Tempo em
relação ao que sentiu a personagem da história revisitada. Quem é essa personagem e
qual é sua história?
Uma dica: o nome dessa personagem está ligado à mitologia grega.
Outra dica: O nome dessa personagem aparece na música Sampa, de Caetano Veloso.

g) O Tempo, então, criou o almanaque.


• Como era?
• Como viviam as pessoas antes do almanaque?
• Qual era a intenção do Tempo com essa criação?
LÍNGUA PORTUGUESA 43

h) Qual é o significado da fita verde que Esperança coloca em cada almanaque?

i) Como Esperança percebeu a passagem do tempo?

j) Diz o ditado popular: “A esperança é a última que morre”. Destaque, no próprio texto,
um trecho que mostra ser a Esperança eterna.

ATIVIDADE 3 - RETOMADAS E AVANÇOS NO TEXTO

1- No conto de Machado de Assis “Como se inventaram os almanaques”, é possível perceber


a passagem do tempo. Quais são os indicadores dessa passagem temporal?
2- Quando o Tempo decide criar o almanaque, o narrador dá uma pausa na história das per-
sonagens e insere uma explicação de como as pessoas viviam em relação ao tempo. Des-
taque esse trecho.
3- Os termos destacados nos trechos abaixo retomam o que já foi dito e colaboram com a
sequência textual. Indique a quem se referem.

a) “Esperança fugiu. O Tempo ficou a olhar, calado, até que a perdeu de todo”.
b “Foi por essa ocasião que lhe acudiu a ideia do almanaque.

VOCÊ SABIA QUE...


Com o uso dos pronomes, o autor retoma informações no texto e acrescenta outras, que
vão além da história do Tempo e de Esperança,sem fugir do assunto. Dessa maneira, o
texto é construído e as ideias ficam conectadas, contribuindo com a progressão do tema
trabalhado.
Progressão temática, de modo geral, acontece quando as ideias são apresentadas de
forma atrelada e sequencial a uma mesma rede de sentidos.

ATIVIDADE 4 – AS PARTES E A ESSÊNCIA DE UM LIVRO

Como escolher um livro para ler?


A capa, a contracapa ou, simplesmente, o ato de folhear as páginas de um livro, entre outras
estratégias de escolha, podem nos ajudar a optar por qual obra ler.
44 CADERNO DO ALUNO

1- Observe a imagem a seguir.


Partes de um livro

Imagem: Katia Pessoa

Essa imagem nos mostra as partes de um livro, entre elas:


Capa - primeira capa de um livro.
Quarta capa – opõe-se à primeira capa (é também conhecida como contracapa).
Miolo - conjunto das folhas de um livro.

2- Na próxima imagem, observe os detalhes presentes na 1ª capa, na 4ª capa e na lombada


do livro.

Imagem: Katia Pessoa


LÍNGUA PORTUGUESA 45

a) O que há na capa?
b) E na 4ª capa (contracapa)?

3- Produção textual
A capa, o título do livro e as informações da quarta capa já estão prontos. O que será que
tem no miolo? Ainda não tem nada. Essa parte ficará por conta de vocês!
Em duplas ou individualmente, escreva(m) um conto que fará parte da coletânea “Tempo
nosso de cada dia”.
Lembre(m)-se de que:
- o tempo é a temática a ser trabalhada.
- a narrativa pode ser em 1ª ou em 3ª pessoa.
- a linguagem pode ter predominância formal ou informal.
- o gênero textual é o conto.
- a versão final precisará ser digitada.
- o produto final (coletânea de contos dos estudantes do 7º ano) poderá ser impresso e
montado como livro físico ou no formato e-book.
- a divulgação poderá ser feita via link (pelas redes sociais) para os colegas e familiares.

Antes da publicação impressa ou digital, não se esqueça(m) de revisar a produção.


46 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 –
VARIEDADES DA LÍNGUA
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.

Mapa cognitivo de aprendizagem

EF07LP11B
Identificar, em diferentes
gêneros, períodos compostos
nos quais duas orações são
EF07LP11A conectadas por conjunções
Identificar, em diferentes gêneros, que expressem oposição EF69LP56
períodos compostos nos quais duas de sentidos (conjunções
Fazer uso consciente e reflexivo
orações são conecta- “mas”, “porém”).
da norma-padrão em
das por vírgula, ou por situações de fala e escrita
conjunções que expres- em textos de diferentes
sem soma de sentido gêneros, levando em
(conjunção “e”). consideração o contexto,
situação de produção e as
características do gênero.

EF69LP46
Participar de práticas de EF67LP12
compartilhamento de EF69LP55 Produzir resenhas críticas, vlogs,
leitura/recepção de
obras literárias/ Reconhecer em textos de vídeos, podcasts variados e
produções e gêneros próprios das
manifestações artísticas, diferentes gêneros as culturas juvenis (fanzines, fanclipes,
tecendo, quando e-zines, gameplay, detonado, entre
possível, comentários de variedades da língua outros) que apresentem/descrevam
ordem estética e afetiva.
falada, o conceito de e/ou avaliem produções culturais,
tendo em vista o contexto de
norma-padrão e o de produção dado, as características
do gênero, os recursos das mídias
EF69LP44 preconceito linguístico. envolvidas e a textualização
Inferir a presença de adequada
valores sociais, dos textos
culturais e humanos EF69LP51 e/ou
e de diferentes Engajar-se produções.
visões de mundo, em ativamente nos
textos literários, processos de
reconhecendo nesses planejamento,
textos formas de textualização,
estabelecer múltiplos revisão/ edição e
olhares sobre as reescrita, tendo em vista as restrições temáticas,
identidades, sociedades e culturas composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e
e considerando a autoria e o as configurações da situação de produção – o leitor
contexto social e histórico de sua pretendido, o suporte, o contexto de circulação do
produção. texto, as finalidades etc. – e considerando a
imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao
texto literário.

Práticas de Linguagem
 Leitura
 Oralidade
  Produção de Texto
  Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 47

ATIVIDADE 1 - LINGUAGEM: ESTILO, CULTURA

Texto 1

Imagem: Fernanda Pio Fernandes – 2021

1- A situação de comunicação é uma conversa entre colegas. No diálogo, qual a linguagem


predominante?

a) Linguagem formal.
b) Linguagem informal.

2- A escolha da linguagem está adequada à situação social? Explique.


3- Destaque as palavras e/ou termos que justifiquem a sua resposta.
4- Qual o gênero musical indicado? Você conhece esse ritmo, a banda e a música sugerida?
5- A música Smells Like Teen Spirit tem a ver com o nome de um desodorante chamado Teen
Spirit.

Verifique em sites de busca se essa informação é mesmo verdadeira. Que elementos de


sua pesquisa podem comprovar isso?
48 CADERNO DO ALUNO

Texto 2

Os valores culturais do povo sertanejo


Márcia Corrales

Imagem: Márcia Corrales

A presença de valores sociais, culturais e humanos permeiam a vida, permitindo estabelecer


múltiplos olhares sobre as identidades de um povo e sua tradição cultural.
De todas as tradições do povo sertanejo, a mais conhecida é a viola caipira. Na verdade, a
viola caipira é mais que uma tradição: é uma herança. Um gosto que vem de gerações e se
perpetua até os dias de hoje, como se estivesse no DNA deste povo.
Na cidade de Poloni, interior de São Paulo, existe um grupo sertanejo que promove o encontro
anual de violeiros, de várias famílias da região, com o objetivo de preservar a cultura caipira.
Estas festas são sempre alegres, com muita música e comida típica da cultura sertaneja.
Texto criado exclusivamente para esse material

6- Qual outra referência você conhece sobre a cultura sertaneja?

Texto 3

A dança e sua importância cultural


Mara L. David

As danças são manifestações culturais de um povo.


No Brasil não é diferente, pois os ritmos e movimentos, embalados por instrumentos, de
origens e influências diversas (europeia, indígena, africana etc.), contam a história do país e
de suas regiões.
LÍNGUA PORTUGUESA 49

A mistura das culturas e a inserção dos primeiros instrumentos fazem surgir a dança em
nosso país.
Além de sua importância cultural, a dança revela, ainda, o processo de miscigenação que é
uma característica do povo brasileiro.

Dança do Cateretê. Imagem: Márcia Corrales

PARA SABER MAIS:


A dança do Cateretê, também conhecida como a dança da Catira, tem sua origem
incerta. Alguns estudiosos dizem que ela veio com os negros, já outros dizem que
é de origem portuguesa e espanhola. Antigamente, nesta dança havia apenas a
presença de homens, mas atualmente ela é dançada por ambos os sexos.
É formada por duas fileiras de dançarinos; na extremidade da fileira fica o violeiro, que
marca o início tocando o rasteado. Os dançarinos batem os pés e as mãos e dão saltos.

7- Alguns ritmos e danças são reconhecidos como brasileiros. Assinale abaixo, qual (quais)
deles você já ouviu falar.
( ) Samba ( ) Forró ( ) Coco
( ) Carimbó ( ) Maracatu ( ) Rock
( ) Bumba-meu-boi ( ) Baião
( ) Frevo ( ) Jongo

8- Em dupla, conheçam, por meio de pesquisas em material impresso ou digital, mais sobre as
danças típicas brasileiras e os ritmos tradicionais que formam a nossa identidade cultural.
Dica: No material Currículo em Ação, do 6º ano, Volume 2, no Componente de Arte, nas
Situações de Aprendizagem I e II, páginas (p. 9-16), há um estudo sobre danças populares
(também pode ser acessado pelo link: Caderno do Aluno: https://efape.educacao.sp.gov.br/
curriculopaulista/wp-content/uploads/2021/05/EF_ES_6-ano_Curr%C3%ADculo-em-
A%C3%A7%C3%A3o_2bim.pdf. Acesso em: 26 ago. 2021.
50 CADERNO DO ALUNO

9- Procurem saber se, na sua cidade ou bairro, há alguma dança ou ritmo que se destaca.
Vocês podem pesquisar, junto às pessoas responsáveis sobre ela ou em páginas oficiais
desses espaços culturais. Oriente-se por meio das perguntas a seguir.
Qual?
Quando surgiu?
Quem trouxe?
Quem são as pessoas responsáveis por manter viva a tradição?
Quando e onde se apresentam?
Como é o aprendizado dos participantes?
Quais são os instrumentos utilizados?
Qual o figurino?
Qual o cenário?
Produção textual

O trabalho pode ser feito pela mesma dupla que fez a pesquisa.
Primeiro passo
Há duas opções para desenvolver essa atividade.
1) Escolher um dos ritmos ou dança e aprofundar a pesquisa.
2) Organizar as informações recolhidas sobre a dança ou ritmo que se destaca em sua cida-
de ou bairro.

Segundo passo
Na Situação de Aprendizagem 2, foi visto a definição de Almanaque. No final, consta: “[...]
Atualmente contém informações de vários campos de conhecimento que são atualizados de
forma periódica”.
A produção do texto será pensada feita para constar num Almanaque que pode ser im-
presso ou digital. Para isso, pense no nome, na capa, contracapa, nas ilustrações.

Terceiro passo
Fazer a revisão e as adequações necessárias.

Quarto passo
Publicar e divulgar o almanaque.
- Alguns exemplos de como fazer isso: se for impresso, colocar no mural da escola; se for
digitado, inserir no blog, na revista eletrônica da turma, em páginas das redes sociais da escola
e de grupos de mensagens.
LÍNGUA PORTUGUESA 51

ATIVIDADE 2 – JEITOS DE ESCREVER. QUAL VOCÊ PREFERE?

1- Leia o texto a seguir.

A dança do Cateretê tem sua origem incerta.


A dança do Cateretê é também conhecida como dança da Catira.
Antigamente, na dança do Cateretê, havia apenas a presença de homens.
Atualmente, a dança do Cateretê é dançada por homens e mulheres.

2- Marque, no próprio trecho, os elementos que podem ser substituídos ou retirados.

3- Volte ao texto e observe a construção dos parágrafos. Nele, foram utilizados quatro perío-
dos simples. Para cada um desses períodos, há uma oração com um verbo (tem/havia) ou
uma locução verbal (é conhecida/é dançada). Essa afirmação é verdadeira?

4- Agora, releia o primeiro parágrafo do quadro “Para saber mais” (Situação de Aprendiza-
gem 3, Atividade 3) e compare as duas versões. O que é possível concluir?

5- Qual das duas versões você prefere? Por quê?


52 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 –
GÊNEROS TEXTUAIS DIVERSIFICADOS
Nesta Situação de Aprendizagem (SA), você desenvolverá atividades de leitura, de escrita
e de oralidade. Veja, a seguir, algumas habilidades, entre outras, que começaremos a trabalhar.

Mapa cognitivo de aprendizagem

EF67LP24B
EF67LP24A Identificar as informações princi-
pais de apresentações orais,
Tomar nota de aulas, apresenta-
tendo em vista o apoio ao
ções orais, entrevistas (ao vivo,
estudo.
áudio, TV, vídeo).

EF69LP07B
EF69LP08
Produzir textos em diferentes
Revisar/editar o texto
gêneros, considerando sua
adequação ao contexto de
EF67LP37 produzido, tendo em vista sua
adequação ao contexto de
produção e circulação.
Analisar, em diferentes produção, a mídia em
textos, os efeitos de questão, características do
gênero, aspectos relativos à
sentido decorrentes do textualidade, a relação entre

EF69LP03D
uso de recursos linguístico- as diferentes semioses, a
formatação, o uso adequado
Identificar crítica ou ironia/ discursivos de prescrição, das ferramentas de edição (de
texto, foto, áudio e vídeo,
humor presente em tirinhas,
memes, charges, por
causalidade, sequências dependendo do caso) e
exemplo. descritivas e adequação à norma culta.

expositivas e ordenação de
eventos.
EF07LP14
Identificar, em
textos de EF69LP03C
diferentes Identificar em
gêneros, os entrevistas,
efeitos de os principais
sentido temas/subtemas abordados,
provocados pelo uso de estratégias de explicações dadas ou teses
modalização e argumentatividade. defendidas.

Práticas de Linguagem
 Leitura
 Oralidade
  Produção de Texto
  Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 53

ATIVIDADE 1 – EXPLORANDO OS SÍMBOLOS


O Texto e a linguagem verbal, não verbal e mista
Shirlei Pio Fernandes

Um texto pode utilizar as linguagens, verbal e não verbal, com o objetivo de comunicar algo
a alguém. É possível também que haja a mistura de mais de um tipo de linguagem, criando
textos de linguagem mista.
Textos de linguagem verbal: utilizam as palavras, sejam elas escritas ou faladas, para estabelecer
a comunicação. Por exemplo: artigo de opinião, carta de reclamação, carta de solicitação,
artigo científico etc.
Textos de linguagem não verbal: utilizam outros elementos (ícones, sons, cores, formas e
imagens) para estabelecer a comunicação, e que não sejam palavras. Por exemplo: emoji, gif
(só imagem), figurinhas (só imagem) usados em troca de mensagens, em logotipo, nas placas
de trânsito, no semáforo etc.
Textos de linguagem mista: utilizam as duas linguagens, verbal e não verbal. Por exemplo:
entrevistas, reportagens, filmes, séries, quadrinhos etc.

O semáforo
Shirlei Pio Fernandes

Imagem disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/sem% %a1foro-luzes-de-tr%c3%a2nsito-


tr%c3%a2nsito-4396585/. Acesso em: 28 ago. 2021.

Instrumento utilizado para organizar o trânsito, presente em quase todo o mundo,


principalmente nas grandes cidades.
O semáforo apresenta linguagem não verbal para comunicar o momento a quem pertence o
direito de passagem nas ruas (dos automóveis, pedestres, motociclistas e ciclistas). Composto
geralmente por três círculos de luzes coloridas dotadas de significação: vermelho- parar;
amarelo- atenção e verde- seguir.
Assim como tem o semáforo de automóveis, tem também o de transeuntes, que controla a
movimentação de pessoas nas faixas de pedestres. Esse sinal de trânsito costuma ter apenas
duas cores: vermelho e verde. Além da cor, há o desenho de uma pessoa que está caminhando.
54 CADERNO DO ALUNO

Com a introdução das ciclovias nas cidades, também foi inserido o semáforo, que controla
o trânsito das bicicletas. Além das cores verde e vermelho, há o desenho da bicicleta. Em
alguns lugares do mundo, é possível encontrar um grupo focal semafórico com contagem
regressiva, cuja principal função é permitir que a pessoa tenha noção sobre o tempo da troca
do direito de movimentação. Neste caso, permanece o uso da linguagem não verbal, mas
agora associada a um registro numérico que permite calcular o tempo de ação.
A quantidade de sinais de trânsito é muito grande. Daí a necessidade de estabelecer regras para
nortear o comportamento perante a eles. Há um documento legal - Código de Trânsito Brasileiro -
que prescreve as normas, estabelece a conduta, as infrações e as penalidades para todos os usuários.

Quando você identificou os sinais de trânsito, foi possível observar que eles possuem uma
Veja abaixo um artigo desta lei:

Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o
condutor deverá :
I – ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito
da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
II – ao sair da via pelo lado esquerdo, proximar-se o máximo possível de seu eixo ou da
linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos
dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.

Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder


passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela
pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.

1- O artigo instrui o leitor sobre quais procedimentos?

2- Qual o modo verbal presente neste trecho do artigo do Código Nacional de Trânsito?
LÍNGUA PORTUGUESA 55

3-  extos de leis, também conhecidos como prescritivos, possuem características específicas.


T
Seguir as regras de trânsito é um dever do cidadão. Existem, porém, outras regras, como
as gramaticais. Por que elas existem?

ATIVIDADE 2 – POR DENTRO DA ENTREVISTA

A Revista “@tenção Galer@” realizou uma entrevista sobre a violência no trânsito e a


imprudência dos motoristas, com especialista em psicologia do trânsito Carlos Cascanhoto.

A responsabilidade dos motoristas na ocorrência de acidentes:


Qual o peso dessa imprudência?

Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/autom%C3%B3vel-urbano-ponte-transportes-3524462/.


Acesso em: 27 ago. 2021.
Por: Márcia Corrales

Revista @tenção galer@: De acordo com a Secretaria do Trânsito da Cidade, as principais


multas registradas nas estradas paulistas têm a ver com o excesso de velocidade. Na sua opinião,
ainda falta informação aos motoristas ou considera isso como desrespeito às leis de trânsito?
Carlos Cascanhoto: Não acredito que se possa alegar falta de informação, uma vez que é
dever de todos os motoristas conhecerem as regras de trânsito. Na minha opinião, não respeitar
limites e regras de trânsito é uma falta de valores éticos e morais.
56 CADERNO DO ALUNO

Revista @tenção galer@: Você acredita que as multas são estratégias adequadas para di-
minuir os acidentes de trânsito?
Carlos Cascanhoto: Não tenho dúvidas de que as multas podem inibir o cometimento de
infrações. Porém, como sabemos pelos grandes números de acidentes trágicos, elas não solu-
cionam o problema. Precisamos de uma punição mais rigorosa e também de uma educação
sobre o trânsito, que promova a tomada de atitudes, resultando numa mudança de comporta-
mento, com motoristas mais críticos e reflexivos.
Revista @tenção galer@: Você diz que precisamos de motoristas mais críticos e reflexivos.
Então acredita que os motoristas são os verdadeiros responsáveis pelos acidentes?
Carlos Cascanhoto: Sim, mais especificamente quando agem com imprudência, principal
causador de acidentes. São imprudentes quando abusam da velocidade, quando fazem uso de
bebida alcoólica e, mesmo assim, insistem em dirigir, ou quando se distraem ao celular no mo-
mento em que estão dirigindo.
Revista @tenção galer@: Sendo assim, qual seria a solução? E o que você considera sobre
os atuais programas de educação de trânsito? Eles são eficientes?
Carlos Cascanhoto: Vamos por partes. Quanto à solução, acredito ser necessária a implan-
tação de leis mais rígidas ligadas à implantação de programas específicos de educação com
base e apoio de psicólogos, médicos e educadores de trânsito. Uma mudança nesses progra-
mas atuais, um acompanhamento mais específico de caso a caso, de motorista a motorista, já
que os programas de hoje não abrangem a eficiência.

São Paulo, 07 de abr.2020.Revista @tenção galer@. Ano 10. Nº 253. 1ª. edição.

1- Qual o assunto principal abordado na entrevista?

2-  uais os principais motivos apontados pelo psicólogo como contribuidores para o aumen-
Q
to dos acidentes de trânsito na cidade?
LÍNGUA PORTUGUESA 57

3-  ual a posição do psicólogo Carlos Cascanhoto no que se refere à postura dos motoristas
Q
no trânsito?

4-  uais as soluções apontadas por Carlos Cascanhoto para que os acidentes de trânsito di-
Q
minuam?

ATIVIDADE 3 – EXPLORANDO OS MEMES

Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/rua-faixa-de-pedestre-mulher-4106538/.


Acesso em: 27 ago. 2021. Adaptado por Fernanda Pio Fernandes.
58 CADERNO DO ALUNO

1- A linguagem utilizada na ilustração acima é

a) só verbal.
b) só não verbal.
c) mista.

Ampliando seus saberes:


Meme: Qualquer objeto digital que traz uma ideia e que se espalha rapidamente pela internet
(virilização), alcançando muita popularidade.

2- A imagem acima pode ser considerada um meme? Justifique.

3- Qual o tema tratado na ilustração?

4- O tema tratado na imagem passa a ideia de

a) solidariedade.
b) humor.
c) crítica.

5- Qual o significado de “Uma corrida sem vencedores...”?

6- Produção de Texto

Em equipes, vocês criarão um meme, usando como tema as leis de trânsito.


Definam qual o aspecto da lei vocês irão abordar: sinais de trânsito, pedestres, infração
(velocidade, direção sem habilitação etc.).
Busquem uma definição que seja educativa e possa contribuir para a conscientização das pessoas
no trânsito.
LÍNGUA PORTUGUESA 59

Definam a tarefa de cada um e façam um esboço, um esquema da tarefa a ser realizada.


Façam a finalização, usando as imagens criadas.
Organizem-se em semicírculo e façam a apresentação do trabalho feito. Em seguida, criem um
grupo no whatsapp da classe para que todos possam colocar as produções dos memes e
compartilhá-las com os demais amigos da sua lista. Também podem ser divulgados nas redes
sociais da escola.
a

60 CADERNO DO ALUNO

Unit 7

Express yourself
and help out!

Floresta
desmatada na
b
Alemanha.

Refugiados
caminham em
direção a abrigo
temporário em
Lhokseumawe,
Indonésia.
 61

Família resolvendo
d quebra-cabeças.

Bombeiro
tenta extinguir
incêndio em
floresta
na Turquia. Pilotos de
Fórmula 1 ficam
de joelhos
em apoio ao
movimento
Black Lives
Matter, em 2020.

1. Responda às perguntas.
a. Qual é a possível relação existente entre as fotos a. e d.?
b. A foto b. mostra um grupo de refugiados. Na sua opinião, o que devem fazer os países que
os recebem?
c. O que a foto c. representa para você?
d. Você conhece a campanha representada na foto e.? O que ela representa?
2. Em sua opinião, de que forma campanhas digitais podem ajudar pessoas e
animais vulneráveis?
3. O que você, sua família e seus amigos fazem para contribuir com causas
sociais?
62 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1
Can you create a poster for a donation
campaign?
READING
Pre-Reading
1. Responda às seguintes perguntas.
a. Por quais motivos uma pessoa sai de seu país para morar em outro?
b. Já ouviu falar em pessoas refugiadas? O que significa?
c. Qual é a diferença entre imigrantes e refugiados?

2. Observe a imagem, o título do texto, seu layout e fonte de onde foi extraído.
Assinale [√] a melhor opção para completar as frases abaixo.
a. O texto é...
[ ]  uma capa de revista. [ ]  um cartaz.
b. A organização responsável pelo texto é...
[ ]  Help Refugees. [ ]  Doctors Without Borders.
c. O objetivo é...
[ ]  promover uma organização. [ ]  arrecadar doações.

While Reading
3. Read the text on the following page. Answer the questions.
a. According to the poster, did the people in Lesvos leave their countries because they wanted
to? How do you know that?

b. What is the main purpose of the poster?

c. Can fruits be donated?

d. Where will the donations be sent?

4. Tick [√] the sentences that are true about the text.
a. [ ] 
Refugees need clothes, food and hygiene items to go through the winter months.
b. [ ] 
If you need to ask for more information, you can send an email.
c. [ ] The organisation is not on any social networks.
d. [ ] 
Lesvos is the place where the refugees are.
 63

LEARNING TO LEARN
Antes de realizar atividades de interpretação,
leia o texto por, no mínimo, duas vezes.
Ainda que não saiba o significado de algumas
palavras, persista na leitura. Ao final, você
verá que boa parte de suas dúvidas serão
solucionadas ao compreender o contexto em
que essas palavras estão inseridas.

GLOSSARY
needs: necessidades
support: amparar
refugees: refugiados
winter: inverno
warehouse: armazém

Extracted from: GREEN, Alex. Please help


fill our emergency container for Lesvos.
Help refugees, 2018. Available at: <https://
helprefugees.org/news/please-help-fill-
our-emergency-container-for-lesvos/>.
Accessed on: 21 Oct., 2020.

5. Read the poster again and underline the only sentence that is NOT true.
a. The text is clear and easy.
b. There is a contrast of colors between the background and the text.
c. It’s difficult to understand the objective of the poster.
d. The image is appealing.

Post-Reading
6. Responda às perguntas.
a. Depois de ler o texto, como você acha que os refugiados se sentem por estar em um lugar
desconhecido e, ao mesmo tempo, receber tanta ajuda humanitária?
b. Qual a importância de organizações como a Help Refugees na luta contra a fome, as
desigualdades e as injustiças no mundo?
c. Na sua cidade, há alguma organização que auxilia pessoas ou animais em situação
vulnerável? Se sim, você gostaria de participar dela? Por quê? Se não, gostaria que
houvesse? Por quê?
64 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1 OUTCOME
A poster for a donation campaign

What: a poster
Goal: create a poster for a donation campaign at school
Audience: school community
Where: notebook, cardboard paper and classroom walls

1. There are people in need everywhere. If you think about your school, what kind
of campaign could be done here?
a. [ ]  books donation
b. [ ]  uniform donation
c. [ ]  shoes donation
d. [ ]  toys donation
e. Other:

2. In groups, you will create a poster for the donation campaign in your school.
Reflect on the questions below.
a. What will be collected?
b. Who will get the donations?
c. Where will they be collected?
d. When will the campaign start and finish?
e. Who can be contacted if necessary?

3. You are going to create your poster. Follow the steps.


a. With your teachers and classmates, decide what kind of campaign you are going to do.
b. Discuss in your groups what information you are going to need on your poster.
c. Before writing a draft, go back to Activity 5 on page 129 and read the items again.
d. Write your text. Then exchange it with other groups and get feedback.
e. Write the final version on the cardboard paper.
f. Share it with your teacher, then place it on the school walls.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um pôster de campanha de doação.

criou um pôster de campanha de doação para sua escola.


 65

Lesson 2
Can you create a slogan to help save the
planet?
READING
Pre-Reading
1. Leia a definição abaixo e, em pares, reflita sobre as questões.

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa


Sobre o dicionário  Como consultar Noções gramaticais Créditos

slogan
['slo gan]
sm
1 Lema expressado por uma palavra ou por uma frase curta e de grande efeito.
2 PUBL Palavra, locução ou frase de fácil percepção ou memorização, geralmente vinculada a
um produto, à política etc.
ETIMOLOGIA
gaélico sluagh-ghairm, via ingl.

Fonte: Slogan. Michaelis. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=slogan>. Acesso em: 21 out., 2020.

a. Pense em slogans pertencentes a redes de lanchonetes, marcas de tênis, refrigerantes etc.


Quais vêm à sua mente instantaneamente?
b. Baseado nisto, o que você entende por frase "de grande efeito"?
c. Por que slogans são tão importantes para as marcas e empresas?

2. Observe rapidamente a propaganda na página seguinte. É possível identificar o


slogan facilmente? Qual é ele?

While Reading
3. Analyse the photos and the slogan on the following page. Underline the purpose
of the slogan.
CULTURE a. To motivate people to wash hands frequently.
O termo slogan b. To call attention to the need of saving natural resources.
tem origem
c. To promote the paper towel.
etimológica na
palavra gaélica 4. Look at the photos again. In your opinion, where are the paper dispensers
sluagh-ghairm,
placed?
que significa
“grito de guerra”.
66 CADERNO DO ALUNO

Lesson 2

GLOSSARY
save: economize;
salve

Extracted from: SAATCHI &


SAATCHI-COPENHAGEN. WWF:
paper dispenser. AdAge, 2017.
Available at: <https://adage.
com/creativity/work/paper-
dispenser/3136>. Accessed on:
21 Oct., 2020.

5. Read the advert again. Write true (T) or false (F).


To make people realize that saving the planet starts with To make people realize that saving the planet starts with
a. [ ]  The maps
them saving paper, we took a standard paper dispenser
and made a represent
simple modification withSouth America. them saving paper, we took a standard paper dispenser
green foil and the and made a simple modification with green foil and the
sillouette of South America. sillouette of South America.
b. [ ]  The second
This allowed us map
to prove thatrefers
the survival ofto deforestation.
the forest is This allowed us to prove that the survival of the forest is
directly connected to what people consume.
directly connected to what people consume.
c. [ ]  There isn’t any logotype to help identify which organisation this advert belongs to.
d. [ ]  The message is that when we pull a paper towel, we contribute to the deforestation.

Post-Reading
6. Discuta com seus colegas e o professor.
a. O slogan da propaganda que você leu e observou contribuiu para dar mais sentido às
imagens? Por quê?
b. Você acha que o objetivo do slogan de uma rede de lanchonetes, por exemplo, e de uma ONG
como a WWF é o mesmo?
c. Em sua opinião, os slogans são sempre honestos em relação ao produto, serviço, ideia ou
conceito que estão defendendo? Por quê?

LANGUAGE FOCUS
Vocabulary Polysemous words

1. Read the slogan again. Then answer the questions.


Save Paper. Save The Planet.
a. Which word is repeated?
 67

LANGUAGE TIP b. Does it have the same meaning in both sentences?


Para identificar
o sentido de
uma palavra
polissêmica
(de vários c. Is this repetition interesting to create a good slogan? Why?
significados),
preste atenção
ao contexto
em que ela
aparece. Assim,
ficará mais fácil
2. Match the words in bold to their definitions.
descobrir o a. I will call the restaurant and order a hamburger. [ ]  the area beyond the Earth
significado dela. b. Arrange the books in alphabetical order. [ ]  a place where power is produced
c. I really need some space. Can we talk tomorrow? [ ] arranged according to a
d. Astronauts are space travellers. particular pattern
e. There is a power plant where my cousin lives. [ ]  ask for something
f. My sister needs to water the plants every day. [ ]  time to think about something
[ ] a living organism with stem,
leaves and root

OUTCOME
A slogan for a campaign
What: a slogan Audience: school community
Goal: write a slogan for a campaign Where: notebook and classroom walls

1. Tick [√] some of the characteristics of ads with slogans.


a. [ ]  There are pictures. c. [ ] 
The language needs to be persuasive,
that is, convince someone of something.
b. [ ]  The colours are not important. d. [ ]  The text is long.
2. In groups, create a slogan for a school campaign to preserve the environment.
Follow the steps.
a. Brainstorm ideas. d. Exchange it with other groups and get
b. Choose the best idea and create feedback.
the slogan. e. Write the final version on a sheet of paper.
c. Write it on your notebook and f. Pin the slogans on the school walls such
draw the pictures to complement as in the restrooms, classrooms, teachers’
the message. room, cafeteria, gym etc.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu o slogan de uma campanha publicitária.
aprendeu sobre palavras polissêmicas.
criou um slogan para uma campanha de proteção ao meio ambiente.
68 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3
Can you plan an oral presentation about
your community?
LISTENING
CULTURE Pre-Listening
William
Kamkwamba 1. Leia o início da palestra dada por William Kamkwamba e responda às perguntas.
(1987-) é
‘Thank you. Two years ago, I stood on the TED stage
inventor,
in Arusha, Tanzania. I spoke very briefly about one of
engenheiro e
autor de livros my proudest creations. It was a simple machine that
do Maláui. changed my life.
Ficou famoso Before that time, I had never been away from my
ao construir home in Malawi. I had never used a computer. I had
um moinho never seen an internet. On the stage that day, I was
de vento sem so nervous. My English lost, I wanted to vomit. I had
nunca ter visto never been surrounded by so many azungu, white
um, baseando-
people.’ [...]
se apenas nas
explicações, em Extracted from: KAMKWAMBA, William. How I harnessed the wind. TED, 2009.
Available at: <https://www.ted.com/talks/william_kamkwamba_how_i_
inglês, de um harnessed_the_wind?referrer=playlist-ted_under_20#t-5205>. Accessed on: 21
Oct., 2020.
livro de Física,
mesmo não
dominando o a. William estava se sentindo seguro em sua primeira palestra?
idioma à época.

b. Sobre o que você acredita que William vai falar?

2. O que deve ser levado em consideração antes de fazer uma apresentação oral
para um público grande? Assinale.
a. [ ]  preparar o conteúdo
b. [ ]  definir os objetivos (o que você quer que os ouvintes saibam ao final da apresentação)
c. [ ]  conhecer o público (idade, gostos, profissões etc.)
d. [ ]  criar um checklist para se organizar
e. [ ]  ensaiar

While Listening
22 3. Listen and number the sentences in the order they are said in the presentation.
a. [ ] ‘I couldn’t read English that well. I used diagrams and pictures to learn the words
around them.’
b. [ ]  ‘I looked at my father and I looked at those dry fields.’
c. [ ]  ‘So, I decided I would build one windmill for myself.’
d. [ ]  ‘[…] I was determined to do anything possible to receive education.’
e. [ ]  ‘It said a windmill could pump up water and generate electricity.’
 69

22
4. Listen again and answer.
a. Where did Kamkwamba find the material he needed?

b. What did people think of him?

Post-Listening
5. Discuta as seguintes questões com os colegas.
a. O site TED (Technology, Entertainment and Design) disponibiliza palestras de até 18 minutos,
no máximo, sobre diferentes temas e com palestrantes de muitos lugares do mundo. Você
gostaria de assistir a uma palestra desse tipo? Por quê?
b. William Kawkwamba nasceu no Maláui, África. Por que você acredita que a apresentação
dele foi feita em inglês?
c. Com base na palestra de William, você acredita que é preciso saber falar inglês como um
nativo para se comunicar globalmente com as pessoas?
d. A experiência de William é inspiradora. Você acha possível tomá-la como motivação para
superar suas dificuldades? Exemplifique.

LANGUAGE FOCUS
Vocabulary Occupations
1. Read the sentence below. Then tick [√] the best option to complete the sentence
that follows it.
‘Before I discovered the wonders of science, I was just a simple farmer in a country of poor
farmers.’
The word in bold indicates…
[ ]  where William lived in Malawi.
[ ]  William’s occupation in Malawi.

2. Read some occupations and complete the sentences using them.

accountant • doctor • engineer • inventor • lawyer • police officer • teacher

a. An keeps financial accounts.

b. A treats people who are ill.

c. A teacher teaches, usually at a school or institution.

d. A is part of the police force.

e. A represents other people in court.

f. An invents things.

g. An uses scientific knowledge to design machines.


70 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3 OUTCOME
An outline for an oral presentation

What: a presentation
Goal: present the planning for an oral presentation
Audience: classmates and teacher
Where: notebook and classroom

In pairs, you are going to plan an oral presentation. Follow the steps.
a. Brainstorm themes that affect your community. Write them down.

b. Decide the one you are most comfortable with. You and your partner must choose
different themes.
c. Answer:
Why is this theme important to you?

How is it related to you?

What personal experiences related to it do you have?

How can it help other people your age and in your community?

d. Write your ideas for the presentation.


e. Show them to other students and get feedback.
f. Write the final version of your work after feedback.
g. Present your ideas to the class.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
ouviu e compreendeu um trecho de uma palestra.
aprendeu e usou vocabulário relacionado a occupations.
produziu e compartilhou ideias para uma apresentação.
 71

Lesson 4
Can you write a tweet for a cause you
believe in?
READING
Pre-Reading
1. Você conhece bem os tweets? Associe as perguntas às respostas abaixo.
a. Para que serve o símbolo @?
b. Para que serve o símbolo #?
c. Qual é a extensão dos textos dos tweets?
[ ] É usado antes de uma palavra-chave ou frase relevante para classificar os tweets
e facilitar a exibição deles na busca. Palavras com esse símbolo frequentemente se
tornam muito populares.
[ ]  Eles são curtos e têm, no máximo, 280 caracteres.
[ ]  Serve para mencionar outro usuário no post.

2. Observe rapidamente os tweets abaixo. Quem são as autoras deles? O que você
espera ler em textos escritos por elas?

While Reading
3. Read the tweets attentively. Refer back to Activity 2 and check your answers.
GLOSSARY
taking place:
acontecendo
change: Greta Thunberg √ @GretaThunberg . May 30
mudança
Devastating to see the development taking place in the USA.
come to an
end: acabar
Centuries of structural and systematic racism and social injustice won’t go away by itself.
stand with: We need a global structural change.
apoio The injustices must come to an end. #BlackLivesMatter
cannot: não
podemos
Extracted from: THUNBERG, Greta. Devastating to see the development taking place in the USA. Centuries of structural and systematic racism
and social injustice won’t go away by itself. We need a global structural change. The injustices must come to an end. #BlackLivesMatter. May 30, 2020.
Twitter: @GretaThunberg. Available at: <https://twitter.com/GretaThunberg/status/1266785592966369281?s=19>. Accessed on:
11 July, 2020.

Malala √ @Malala . Jun 1


I stand with the Black community’s fight for justice for Ahmaud Arbery, Breonna
Taylor, George Floyd and many, many others before them. We cannot accept injustice
at any cost. #BlackLivesMatter

Extrated from: MALALA. I stand with the Black community’s fight for justice for Ahmaud Arbery, Breonna Taylor, George Floyd and many, many others
before them. We cannot accept injustice at any cost. #BlackLivesMatter. June 1, 2020. Twitter: @Malala. Available at: <https://twitter.com/Malala/
status/1267540929776439303>. Accessed on: 11 July, 2020.
72 CADERNO DO ALUNO

Lesson 4
4. Read the tweets again and answer the questions.
a. What are the tweets about?

CULTURE b. Which campaign are the tweets supporting? How do you know it?
O movimento
Black Lives
Matter surgiu c. Who are they talking to?
em 2013. A
fundação é uma
organização
presente nos 5. Read the sentences and tick [√] in the right column.
Estados Unidos,
no Reino Unido Greta Malala
e no Canadá. Thunberg Yousafzai
Sua missão a. It’s not easy to stop racism and social injustice.
é erradicar a
supremacia b. She mentions people who were victims of injustice.
branca e intervir
na violência c. Everyone must be engaged to change structural racism.
infligida às
comunidades d. She's terribly sorry for the victims and supportive of Black Lives Matter.
negras. Conheça
e. Four thousand people replied to her message.
mais sobre o
movimento
em <www.
blacklivesmatter.
Post-Reading
com>. Acesso
em: 22 out., 6. Responda às perguntas.
2020. a. Qual a importância de campanhas como a Black Lives Matter?
b. Qual é a importância de pessoas como Malala Yousafzai e Greta Thunberg estarem
engajadas em uma campanha digital?

LANGUAGE FOCUS
Vocabulary Words related to digital campaigns
1. Read the tweets again. Find words to complete the table.

VERBS NOUNS ADJECTIVES ADVERBS


 73

2. Which words are related to the campaign they are supporting?

OUTCOME
A tweet

What: a tweet
Goal: write a tweet
Audience: classmates and teachers
Where: notebook and classroom walls

1. Think about a campaign that is taking place or can take place at your community.
Complete.
a. name of the campaign:

b. hashtag of the campaign:

2. You are going to write a tweet about the campaign. Follow the steps below.
a. In pairs, brainstorm words related to the campaign. Write as many words as you can in your
notebook.
b. Divide the words into the categories you learnt (verbs, nouns, adjectives and adverbs).
c. Individually, make up sentences about the campaign using the words.
d. Write a draft of your tweet in the space below. Remember: tweets can have only 280
characters.

Tweet < >

e. Exchange your texts with other classmates and get feedback.


f. Write the final version on a sheet of paper. Use the texts from this lesson as a model.
g. If you want, you can add pictures. Don’t forget the # (hashtag).
h. With the help of your teacher and classmates, expose them on the wall of the classroom as
if they were real tweets.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu tweets de campanhas digitais.
aprendeu vocabulário relacionado a campanhas digitais.
escreveu um tweet de apoio para uma campanha digital.
74 CADERNO DO ALUNO

Cross-curricular Learning

1. What do you know about logic? Fill out the first and the second columns of the
KWL chart. Leave the third column in blank.
KWL Table – Math: Thinking Logically

What I know What I want to know What I have learnt

2. Did you know that:

The subject/object pronoun is a word that can replace a noun or noun phrase?
• Subject pronouns: I, you, he, she, it, we, they.
• Object pronouns: me, you, her, him, it, us, them.
• The diagram below is called Venn Diagram. Make a list of the subject pronoun and a list
of the object pronoun. What do they have in common? Write your answer in the middle of
the diagram.

VENN DIAGRAM

SUBJECT 0BJECT
PRONOUN HE PRONOUN HIM
 75

3. Look at the sentences below. Place the pronoun on the correct column. The first
one is done for you.
Examples Of Language Language Forms

Subject pronoun Object pronoun

We are cooking a meal. We –

She’s cooking a meal for his parents.

He’s cooking a meal for her parents.

We’re cooking a meal for them.

I’m writing to his grandfather.

She’s writing to her grandfather.

She’s writing to them.

I’m cooking a meal.

4. Read the text:

ENGLISH… NUMBERS… LOGIC


A Cardinal Number is a number that says how many of something there are, such as one,
two, three, four, five, six, seven, eight, nine, ten.
An Ordinal Number is a number that tells the position of something in a list, such as 1st,
2nd, 3rd, 4th, 5th etc.
Most ordinal numbers end in “th”, except for:
I. one first (1st)
II. two second (2nd)
III. three third (3rd)
Source: Text produced specially for this material.

Think of the first letter of your name. Are you the eleventh on your teacher's list? Who comes
first? Who is next? How many students are there in your classroom?

My first name starts with . There are in


my classroom. comes first. is the next.

How Many The Position


Cardinal numbers Ordinal numbers
1 One 13 Thirteen 30 Thirty 1st First 13th Thirteenth 30th Thirtieth
2 Two 14 Fourteen 40 Forty 2nd  Second 14th Fourteenth 40th Fortieth
3 Three 15  Fifteen 50  Fifty 3rd Third 15th  Fifteenth 50th  Fiftieth
4 Four 16 Sixteen 60 Sixty 4th Fourth 16th Sixteenth 60th Sixtieth
5 Five 17 Seventeen 70 Seventy 5th  Fifth 17th Seventeenth 70th Seventieth
6 Six 18 Eighteen 80 Eighty 6th Sixth 18th Eighteenth 80th Eightieth
7 Seven 19 Nineteen 90 Ninety 7th Seventh 19th Nineteenth 90th Ninetieth
8 Eight 20 Twenty 100  One hundred 8th Eighth 20th Twentieth 100th Hundredth
9 Nine 21 Twenty-one … 9th Ninth 21st  Twenty-first …
10 Ten 22 Twenty-two 1000 One 10th Tenth 22nd  Twenty-second 1000th Thousandth
11 Eleven 23 Twenty-three thousand 11th Eleventh 23rd Twenty-third
12 Twelve … 12th  Twelfth …
76 CADERNO DO ALUNO

5. Read the information below very carefully. There are highlighted words to help
you understand what logic is.

The word logic refers to a systematic, reasoned way of thinking, usually used to solve a
problem or to understand a situation. Logic grid puzzles include a graphic organizer (in this
case, a grid) that helps students keep track of information in the puzzle’s clues, use the
process of elimination, and make inferences that will lead them to the puzzle’s solution.

a) Now, use what you learned to solve the puzzle. In the next chart are the names and pictures of
ten birds around the world. We have assigned each of these birds a secret number. We can only
tell you that the peacock is number 7. Your job is to figure out the rest of the secret numbers.

Chicken Eagle Kiwi Ostrich Owl


'

Parrot Peacok Penguin Seagull Toucan


Source: Adapted from English teaching Forum, number 1, 2014

b) The bird facts below give information about these birds by their secret numbers, not by their
names. Compare the bird facts to determine which number goes with which bird. Then write
the name of the bird next to its number.
Bird Facts Name of Bird
• Birds 1, 3, and 8 can’t fly.
1
• The names of birds 1, 4, and 9 have fewer than six letters.
2
• The names of birds 4 and 8 begin with the same letter.
• Birds 3, 5, and 9 eat fish. 3
• The names of birds 2, 3, and 7 begin with “p.”
4
• The names of birds 2 and 10 have the same number of letters.
5
• Birds 2, 7, and 10 are colorful.
• The names of birds 3, 6, and 10 end with “n.” 6

• The names of birds 3, 5, and 9 contain a “g”. 7


• Birds 1 and 4 are mostly nocturnal.
8
• The first letter in the name of bird 10 is the same as the last
letter in the name of bird 2. 9

• The name of bird 9 begins and ends with the same letter. 10

6. Go back to the KWL Chart in Activity 1 and fill out the third column with information
you have learned about Math.
 77

Closing
GETTING ACROSS
1. Leia parte da letra de uma música composta em 1985 e uma citação. Em pares,
reflita e responda às perguntas.
We are the world (USA for Africa)
Michal Jackson
There comes a time when we heed a certain call
When the world must come together as one
There are people dying
Oh, and it’s time to lend a hand to life
The greatest gift of all
Extracted from: JACKSON, Michael. We Are The World (USA For Africa). Letras.mus. Available at: <https://www.letras.mus.br/michael-
jackson/87460/>. Accessed on: 22 Oct., 2020.

“A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar"


Martin Luther King (1929-1968), ativista americano
Fonte: KING, Martin Luther. Carta de uma prisão em Birmingham. Disponível em: <https://jornalggn.com.br/noticia/carta-da-prisao-do-doutor-
luther-king-consciencia-de-ser-anti-racistas/>. Acesso: 22 out., 2020.

a. A canção We are the world foi composta com o objetivo de arrecadar fundos para combater
a fome na África nos anos de 1980 e envolveu muitos cantores famosos. Que relação você
pode estabelecer entre esses fatos e o engajamento da sociedade?
b. A citação de Luther King complementa a mensagem da canção? Por quê?
c. De que forma os textos, a citação e a letra da canção se relacionam com a unidade?

2. Converse com os professores de Geografia e História, colha informações


sobre o racismo nos EUA e a fome no continente africano. Discuta sobre os
fatos colhidos, semelhanças com o Brasil e o que pode ser feito para combater
desigualdades e injustiças sociais no mundo.

SELF-ASSESSMENT
Vamos criar um plano de ação (action plan) para aprender mais e melhor?
O primeiro passo é preencher a tabela a seguir.
A primeira coluna é dedicada aos objetivos que você conseguiu alcançar com mais conforto.
A segunda coluna se refere aos objetivos que não foram completamente atingidos. 
A terceira coluna recebe maior atenção porque diz respeito ao action plan para que seu
progresso seja mantido ou atingido.

O que eu aprendi O que eu quero Meu plano de ação: o que eu vou


com sucesso estudar mais fazer para aprender mais 
78 CADERNO DO ALUNO

Unit 8

Stories and
traditions

Aborígenes dançam durante


a abertura das Olimpíadas de
Sydney, em 2000.
b
Stories and traditions 79
Avô pratica
caligrafia
chinesa com
o neto para
celebrar Ano-
-Novo Chinês.

Curupira,
personagem
do folclore
brasileiro.

d e
Jovem
"conversa"
com uma Capa de
raposa. cordel.

1. Observe as imagens e discuta as perguntas com um colega.


a. Você conhece a história de seu povo e as tradições de sua região?
b. Dentre as imagens apresentadas, quais estão relacionadas ao imaginário? O que elas representam?
c. A imagem b traz um personagem que faz parte da lenda folclórica brasileira, o Curupira. Lendas são
histórias que passam de geração em geração. Elas fazem parte da tradição oral de um povo. Você
conhece alguma lenda da sua região?
d. Em qual imagem vemos a representação da cultura nordestina, muito comum não apenas no Nordeste,
mas no estado de São Paulo devido às pessoas que vieram de lá para morar na capital paulistana?
2. Escrever é uma atividade de autoconhecimento. Por meio da escrita, podemos refletir,
organizar ideias e transmiti-las a outras pessoas. Você gosta de escrever? Qual é a sua
relação com a escrita?
3. Fábulas são narrativas curtas com o objetivo de transmitir ensinamentos de valores
como honestidade, perseverança, empatia etc. Qual a importância desses valores para
conviver em sociedade?
80 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1
Can you write about a childhood memory?
CULTURE READING
Na Austrália,
The Stolen Pre-Reading
Generations
1. Discuta as perguntas com seus colegas.
(Gerações
Roubadas) a. Você já ouviu falar de The Stolen Generations na Austrália? Se sim, o que sabe sobre eles?
faz referência b. Você conhece algum outro acontecimento parecido com esse no mundo? Se sim, qual?
a crianças c. Na sua opinião, qual é a importância da preservação dos povos indígenas e aborígenes?
aborígenes
retiradas de 2. Observe o relato de memória abaixo. Você sabe quais são as principais
suas famílias características desse gênero textual? Reflita e marque as opções que considera
entre 1910-
corretas.
1970. Tal ação
fazia parte a. [ ]  O texto é descritivo.
da política b. [ ]  O objetivo é relatar um momento comum na vida do narrador.
do Governo
c. [ ]  Apresenta fatos da vida do personagem.
Australiano
de inclusão d. [ ]  É narrado em primeira pessoa.
forçada dos e. [ ]  É um texto escrito sem marcas de oralidade.
aborígenes
do Estreito
de Torres na
While Reading
sociedade 3. Now read the personal account. Go back to Activity 2 and check your answers.
branca.

Stolen Generations’ Interviews


Wenberg Brothers
[…]
It was in March 1944 when the Aboriginal Welfare Board came
to take us. The whole family, there was about nine of us, came
and got us and they put us in the car, and they drove us down to
this courthouse which we now know was the children’s court
GLOSSARY in Glebe. And I remember the magistrate was a Mr. Farquhar.
welfare And when we walked into the court, courthouse like in the
board: court, my mother was sitting there, we had to go past, but they
diretoria do wouldn’t let her, wouldn’t let us talk to her.
bem estar
(aborígene) […]
courthouse:
And she had tears in her eyes, she was crying. And, but they wouldn’t let – all the family just walked
tribunal de
past her, they wouldn’t let us talk to her. And then, after the sentence was over, they put – put into
justiça
different homes. The boys were put to Kinchella, the three boys. And the youngest girl was placed
sentence:
in a home at Bomaderry. The two youngest – the three youngest at Bomaderry. And the eldest girl
sentença
(decisão
was taken and put into, into Cootamundra home.
judicial)
Well, they say it’s on that paper it was neglected, but mum always looked after us well. She never…
neglected: She never neglected us, no, no way. […]
negligenciou
no way: de
Extracted from: WENBERG, Vince. Interview granted to Stolen Generations’ Testimonies Foundation. Stolen Generations’ Testimonies. Available
jeito nenhum at: <http://www.stolengenerationstestimonies.com/vince-wenberg.html> Accessed on: 11 Nov., 2020.
Stories and traditions 81

4. Read the personal account. Tick [√] the best answers.


a. When did the Aboriginal Welfare Board take the children away from their mum?
[ ]  In March 1944 [ ]  In May 1944
b. Where did they take them to?
[ ]  An institution [ ]  A courthouse
c. Were the kids allowed to talk to their mum?
[ ]  Yes, they were. [ ]  No, they weren’t.
d. Did the children stay together after the sentence?
[ ]  Yes, they did. [ ]  No, they didn’t.
e. Did the narrator believe his mum neglected him and his siblings?
[ ]  Yes, he did. [ ]  No, he didn’t.

5. Complete the sentences about the family in the personal account. Use the
information from the box.

The boys  •  The youngest girls  •  The eldest girl

a. went to a home in Bomaderry.

b. went to Kinchella Boys Home.

c. went to a Cootamundra home.

Post-Reading
6. Discuta as perguntas.
a . Relatos de infância podem trazer à tona emoções vividas no passado. Como você acredita
que Vince e Gus se sentiam enquanto contavam sobre sua infância?
b. Como você se sentiu ao ler o relato de Vince Wenberg?

LANGUAGE FOCUS
Grammar Past Continuous (Review)
1. Read parts of the sentences from the personal account. Underline the answer to
the question.
‘[…] my mother was sitting there, […]’
‘[…] she was crying.’
What kind of actions do the sentences represent?
a. Actions in progress in the past.
b. Actions in progress in the present.

2. What can you infer about the use of the Past Continuous? Complete the sentence.
To form the Past Continuous, we use + main verb +
.
82 CADERNO DO ALUNO

Lesson 1
3. Use the cues to write sentences using the Past Continuous.
a. They – walk – into the courthouse when they saw their mum. (aff.)
They were walking into the courthouse when they saw their mum.

b. They – sit – with their parents during the trial. (neg.)

c. Their mum – cry – when they entered the courthouse. (aff.)

d. Their mum – look – at them when they saw her? (int.)

OUTCOME
A childhood memory

What: a childhood memory Audience: classmates and teacher


Goal: write an account of a childhood memory Where: notebook, separate sheet of paper and
classroom walls

1. Think of a remarkable childhood memory you have. Complete the table.

a. Where were you?

b. Who was there with you?

c. When did the event happen?

d. What happened? (sequence of events)

2. You are going to write an account of your childhood memory. Use the
information in the table and the steps below to help you.
a. In your notebook, organise the information from the table into a paragraph.
b. Exchange your paragraph with a classmate to get feedback.
c. Write the final version on a separate sheet of paper. Make sure you include a catchy title.
d. Display your account on a classroom wall.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um relato de memória;
aprendeu a forma e a função do Past Continuous;
escreveu um relato sobre uma memória marcante de infância.
Stories and traditions 83

Lesson 2
Can you plan a fable?
READING
Pre-Reading
1. Escolha a opção correta sobre as características das fábulas.
a. O texto é uma...
[ ]  narrativa curta. [ ]  narrativa longa.
b. Seu tema...
[ ]  pode variar. [ ]  é apenas drama.
c. Os personagens são...
[ ]  animais silvestres. [ ]  quase sempre animais.
d. O lugar no qual o enredo se desenvolve...
[ ]  é sempre em ambientes naturais. [ ]  pode variar muito.
e. O tempo na história é...
[ ]  determinado. [ ]  indeterminado.

2. Que característica as fábulas têm em comum?

While Reading
3. Read quickly the first paragraph of the fable. Then infer what happens in the story.

The Little Mouse


Once upon a time, there was a Baby Mouse and Mother Mouse. They lived in a hole in the
skirting board in a big, warm house with lots of cheese to eat, where they wanted for nothing.
Then, one day, Mother Mouse decided to take Baby Mouse outside of their home. Waiting
outside for them was a huge ginger tomcat, licking its lips and waiting to eat them both up.
“Mother, Mother! What should we do?” Cried Baby Mouse, clinging to his mother’s tail.
GLOSSARY
Mother Mouse paused, staring up into the beady eyes of
hole: buraco
the hungry cat. But she wasn’t scared because she knew
skirting exactly how to deal with big, scary cats. She opened her
board: mouth and took in a deep breath.
rodapé “Woof! Woof! Bark bark bark!” She shouted, and the cat
outside: lado ran away as fast as he could.
de fora “Wow, Mother! That was amazing!” Baby Mouse said to
tomcat: gato his mother, smiling happily.
macho “And that, my child, is why it is always best to have a
beady second language.”
eyes: olhos
brilhantes
deal with:
Extracted from: The little mouse. Moral stories. Available at: <https://www.moralstories.org/the-little-mouse/>. Accessed on: 17 July, 2020.
lidar com
84 CADERNO DO ALUNO

Lesson 2
4. Read the fable again and answer the questions in pairs.
a. Who are the characters in the fable?
CULTURE
As fábulas
têm origem b. Where does the story take place?
na tradição
oral e
circulam c. When does the fable happen?
entre os
povos há
cerca de
2.800 anos. 5. Read and match.
Um dos a. The climax of the story.
precursores
b. The expression used to express past events.
das fábulas
foi o escravo c. The solution to the problem.
Esopo, que d. The moral of the fable.
viveu na
[ ]  Once upon a time […]
Grécia antiga.
Alguns [ ]  ‘And that, my child, is why it is always best to have a second language.’
escritores [ ] Waiting outside for them was a huge ginger tomcat, licking its lips and waiting to eat
brasileiros them both up.
que se
[ ]  ‘Woof! Woof! Bark bark bark!’ She shouted, and the cat ran away as fast as he could.
inspiraram
em fábulas 6. Underline the sentences you can infer from the fable.
foram Rubem
a. Mother Mouse can find solutions very quickly.
Alves, Millôr
Fernandes b. Baby Mouse was brave.
e Monteiro c. The hole where Mother Mouse and her baby lived was in a comfortable house.
Lobato.
d. The tomcat just wanted to play.

Post-Reading
7. Discuta as questões com um colega.
a. Dominar o idioma que o gato entendia salvou a mãe rato e seu bebê. De que forma isso pode
ser interpretado na vida real?
b. O fato de você ter lido uma fábula em inglês valida a moral apresentada nela?
c. Geralmente, as morais das fábulas transmitem um ensinamento universal. A moral da
fábula que você leu pode ser considerada global especialmente nos dias atuais? Por quê?

LANGUAGE FOCUS
Grammar Past Simple (Review)
1. Match the verbs to their synonyms.
a. appear [ a ]  show up
b. attack [ ] try
c. attempt [ ] recall
d. choose [ ] pick
e. take [ ] quit
f. remember [ ] assault
g. start [ ] grab
h. stop [ ] begin
Stories and traditions 85

2. Now complete the sentences with the verbs from Activity 1 in the Past Simple.
a. The cat appeared/showed up in front of the Mother mouse.
LEARNING
TO LEARN
b. The lion saving the little mouse.
Para adquirir
vocabulário, é c. And the wolf the little lamb.
interessante
anotar as d. A little mouse to escape from his hole.
palavras
novas com e. The turtle the race strong-minded.
um exemplo
em contexto, f. The wolf drinking water to talk to the lamb.
em inglês,
que seja g. The lion the little mouse.
verdadeiro ou
que faça h. The girl the most beautiful flowers to give her mother.
sentido para
você.

OUTCOME
An outline of a fable

What: a fable outline Audience: classmates and teacher


Goal: start planning the writing of a fable Where: notebook and groups

1. You are going to plan your own fable. In pairs, discuss the morals you want to
write about.
2. In pairs, plan the steps of your fable. Follow the guidelines below.
a. Decide the moral of your fable.
b. Brainstorm your ideas and create a mind map. Then answer the following questions in your
notebook.
• What kind of reader will you write the fable for?
• Who are the characters? And the theme?
• Where does the story happen?
• What are the events of your story?
• What is the conflict and the climax?
• How does your story end and lead to its moral?
c. Share your outline with a classmate and get feedback. Make any necessary changes.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu uma fábula;
ampliou vocabulário de verbos no Past Simple;
planejou a escrita de uma fábula.
86 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3
Can you write a fable?
READING
Pre-Reading
1. Leia o título do texto da Atividade 3. Que tipos de informações você espera
encontrar nele?

2. Você costuma ler textos ou assistir a vídeos que ensinam o passo a passo de
como algo é feito? Por quê?

While Reading
3. Read the text. Match the beginning of the sentences to their endings.
a. Morals… [ ]  leads to the outcome, the moral of the story.
b. Usually, the characters are… [ ]  animals with human abilities.
c. Other possible characters are… [ ]  teach the reader a lesson.
d. The settings vary according to… [ ]  objects and elements of nature.
e. The resolution of the conflict… [ ]  the characters you choose.
f. The text must be… [ ]  short and simple.

Five Steps to Write a Fable


Fables are short and simple narratives with characters that are typically
animals with human abilities. They can be written in prose or verse. They
always teach the reader a lesson.
Here are five steps you can follow to write a fable.
Step 1: Choose your moral
The moral of your fable is going to be stated in the end of the story, but in
order to develop the narrative, you need to decide which lesson you want
to teach.
Step 2: Choose the characters
Normally, the characters are animals that have human abilities, but you can also choose non-animal
characters such as objects or elements of the nature (the sun or the wind, for example). It is very
important that your characters have a determined personality trait. In many fables, for example,
lions are brave, foxes are crafty, owls are wise and oxen are strong.
Step 3: Choose the setting
Many stories happen in the forest, but you can choose another place such as the bottom of a
river, the ocean or even a garden. Depending on the characters you choose, you can vary the
place where your story happens. You also need to choose which period of the day it happens. It
can be during the day or even during the night.
Stories and traditions 87

Step 4: Choose the conflict


Now that you know your characters, their personality traits and the setting, you have to choose the
conflict the characters are going to get themselves into. The resolution of the conflict is going to lead
to the moral of the story.
GLOSSARY
choose: Based on the conflict, you determine the events. What happens before the conflict? How is it solved?
escolha
Step 5: Choose the outcome
stated:
declarada The resolution of the conflict leads to the outcome and consequently to the maxim (a sentence that
trait: traço, represents the moral of the story).
característica
maxim:
máxima, Extracted from: maxlitera. Five Steps to Write a Fable. Medium, 2020. Available at: <https://medium.com/@fervalezini/five-steps-to-write-a-
fable-380db8137194>. Accessed on: 3 Nov., 2020.
princípio

4. Read the text again and answer the questions.


a. When do you define the moral of the story?

b. Besides animals and people, what else can be considered characters in fables?

c. After deciding who the characters are, what else do you need to define?

d. How do you determine the events of the story?

5. According to the author, some characters have a determined personality trait.


Tick [√] the part of the text that shows it.
a. [ ]  Normally, the characters are animals that have human abilities.
b. [ ] 
In many fables, for example, lions are brave, foxes are crafty, owls are wise and oxen
are strong.

6. Based on the text, which options can be considered a setting? Why?


a. A beautiful garden.
b. The bottom of a river or ocean.
c. A forest.
d. A polar region.

Post-Reading
7. Discuta as questões em grupo.
a. O que o texto acrescentou ao seu conhecimento sobre o gênero fábula?
b. Na sua opinião, as características humanas atribuídas aos animais personagens das fábulas
são específicas de poucos indivíduos ou representam grupos de pessoas? Por quê?
c. O público-alvo das fábulas geralmente são crianças. No entanto, você acredita que esses
textos possam ser usados para trazer ensinamentos para adolescentes e adultos? Por quê?
88 CADERNO DO ALUNO

Lesson 3 OUTCOME
A fable

What: a fable Audience: classmates and teacher


Goal: start writing the fable Where: notebook and groups

1. In Lesson 2, you planned your fable. Based on the text you read in Activity 3,
review your outline. Take notes in the table if necessary.
a. Target audience
b. Title and theme
c. Characters
d. Place
e. Time
f. Conflicts
g. Climax
h. End

2. You are going to write your own fable. Use the steps below to help you.
a. Write the first draft of your fable. Consider:
• Introduction: introduce the characters (protagonist and antagonist), the space and the time.
• Plot: the sequence of events.
• Conflict: what creates tension and makes your story interesting.
• Climax: the highest tension; the protagonist’s turning point.
• Resolution: the conclusion of the conflict. Either your protagonist overcomes and learns
with the conflict or he/she is defeated by it.
b. Review your text. Use the questions below to help you.
• Does the text have a beginning, a middle, and an end?
• Are the events connected?
• Can the reader recognise the characters’ personality traits?
• Is there a conflict? Does it lead to the climax of the fable?
• Does the end lead to a moral?
• Is the moral of the fable a life lesson?
c. Exchange your texts with other classmates and get feedback from them.
d. Give your fable a catchy title.
e. Write the final version.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
leu e compreendeu um artigo informativo sobre
como escrever uma fábula;
escreveu uma fábula.
Stories and traditions 89

Lesson 4
Can you talk about your first childhood
memory?
LISTENING
Pre-Listening
1. Quais são suas lembranças favoritas da infância? Observe as imagens. Qual
delas lhe traz lembranças dessa época?

a b

c d

While Listening
23 2. You are going to listen to three people who answered the question: ‘What is your
earliest memory?’. Listen and tick [√] the correct answer.
LEARNING
TO LEARN
Who…
Ao fazer uma
atividade de a. has a memory of
Listening, é lying down on the [ ]  Speaker 1 [ ]  Speaker 2 [ ]  Speaker 3
importante bed?
tomar nota de b. has a scary
informações experience [ ]  Speaker 1 [ ]  Speaker 2 [ ]  Speaker 3
importantes memory?
enquanto c. was on a bad car
ouve. Anote [ ]  Speaker 1 [ ]  Speaker 2 [ ]  Speaker 3
accident?
no caderno as
d. probably went to
informações- [ ]  Speaker 1 [ ]  Speaker 2 [ ]  Speaker 3
the hospital?
-chave.
e. has a traumatic
memory [ ]  Speaker 1 [ ]  Speaker 2 [ ]  Speaker 3
experience?
f. was two or three
[ ]  Speaker 1 [ ]  Speaker 2 [ ]  Speaker 3
years old?
90 CADERNO DO ALUNO

Lesson 4
3. Listen to Speaker 2, a girl talking about her childhood memory again. Fill in the gaps.
‘So, it is crazy because I can answer this immediately because it was so traumatic actually, but
my earliest a. is getting into a really bad car b.  . My
24
mom was hit by a drunk driver and I c. being in the car crying and we
had all these d. coming up to the windows and I was hysterical but I
was the only one who was not hurt, so I do not know why I was crying that much, but I was
e. . And I remember being put in the stretcher and having my
f. held down and I was very confused. And that is my first memory.’

Extracted from: Thoraya Maronesy. What’s your EARLIEST chidlhood memory? YouTube, 2018. Available at: <https://www.youtube.com/
watch?v=9QCz5Ru2ypI>. Accessed on: 2 Nov., 2020.

Post-Listening
4. Em grupos, discuta as perguntas.
a. Ao rever fotos, assistir a vídeos ou ver brinquedos e outros elementos que o remetam à
primeira infância, o que você sente? Por quê?
b. Muitas vezes, as nossas memórias são ativadas por meio dos cinco sentidos, por exemplo, o
cheiro da sopa que a avó costumava fazer, uma música que remeta a um filme ou programa
de TV. Você já vivenciou alguma experiência assim? Como foi?

LANGUAGE FOCUS

Grammar Past Simple (questions) & Past Continuous (Review)

162
1. Write the question in the past for each answer.
a.
I was with my mum in the car.
b.
I went to the store.
c.
Yes, I saw a snow globe.
d.
No, it was a nightmare.
e.
I found out that my grandfather was Santa Claus.
f.
I went around and interviewed all the adults.
g.
No, none of the adults answered my questions.
Stories and traditions 91

2. Fill in the gaps with the verbs from the box in the Past Simple or Past Continuous.

be (2x) • think • walk • wake up • fall • close • start • get
LANGUAGE
TIP
‘It is a scary memory. When I a. in California for the first time and my family
A expressão
fall into b. in front of me. They c. like busy already and
Twilight
Zone está the elevator door d. in front of me, so it e. going up like twelve
relacionada
stories, so I f. I was gone forever and I was going just keep going up. So, I g.
a uma série
de TV norte- asleep in the elevator because they h. so scared. Well, more like
-americana
com o mesmo fainted. And then, when I i. , I was in the car and they did not even explain what
nome.
happened. That is pretty much is it!’
Refere-se a
um estado da
mente entre Extracted from: Thoraya Maronesy. What’s your EARLIEST chidlhood memory? Youtube, 2018. Available at: <https://www.youtube.com/
watch?v=9QCz5Ru2ypI>. Accessed on: 2 Nov., 2020.
realidade e
fantasia.

OUTCOME
Interviewing classmates

What: an interview in pairs


Goal: interview classmates about their first childhood memory
Audience: classmates and teacher
Where: notebook and groups

In pairs, you are going to interview a classmate about his/her first childhood
memory. Follow the steps to help you.
a. Brainstorm some ideas of what you want to ask him or her.
b. Write four to six questions in your notebook to ask your classmate. Consider asking about:
• place • people • feelings
• time • events
c. Follow your teacher’s instructions and interview a classmate. Take notes of the answers.
d. Be prepared to be interviewed too.
e. At the end, share your experience with the whole class.

FEEDBACK
Nesta lesson, você:
ouviu e compreendeu relatos de primeiras lembranças da infância;
revisou o Past Simple e o Past Continuous;
criou um questionário e entrevistou um colega sobre suas primeiras
lembranças da infância.
92 CADERNO DO ALUNO

Cross-curricular Learning
Puzzles and cordel
1. What do you know about puzzles and literatura de cordel? Fill out the first and
the second columns of the KWL chart. Leave the third column in blank.

KWL Table – Puzzles and Literatura de cordel

What I know What I want to know What I have learnt

2. Read the information below very carefully and pay close attention. You are going
to place the fish—orange, blue, red, and green—in the tanks according to the clues.

orange fish     blue fish     red fish     green fish

Tank 1 Tank 2 Tank 3 Tank 4


Images: Fish and tanks created especially for this material.

CLUES
• The orange fish is between the blue fish and the red fish.
• The blue fish is next to the green fish.
• The red fish is not in Tank 1.

3. A family has four pets: a dog, a cat, a bird, and a fish. The colors of the pets are
brown, white, black, and gray. Which color is each pet? Read the clues to guide
you through this activity.

Brown White Black Gray

Dog

Cat

Bird

Fish

Source: Adapted from American English Teaching Forum. Available at: <americanenglish.state.gov/english-tea- ching-forum>.
Accessed on: June 17, 2020.
Stories and traditions 93

CLUES
• The white pet has four legs.
• The gray pet does not have feathers.
• The dog is not black.
• The black pet cannot fly.
• The gray pet does not bark.
• The brown pet and the gray pet do not live in water.
Source: Adapted from American English Teaching Forum. Available at: <americanenglish.state.gov/english-tea- ching-forum>.
Accessed on: June 17, 2020

4. Four sisters – Martha, Angela, Juanita, and Olivia – were born in different
months: March, April, July, and October. Which sister was born in which month?

Image: Pixabay.

March April July October

Marta

Angela

Juanita

Olivia

CLUES
• Juanita's birthday comes before Olivia's.
• Olivia was born in a month that has 31 days.
• Marta's and Angela's birthday are exactly six months apart.
• Juanita's and Angela's birthdays are one month apart.
• Marta does not have the first birthday of the year.
• Angela's birthday is not the last birthday of the year.
• There is an “r” in the name of Marta's month.
• Only one sister was born in a month that starts with the same letter that her name starts with.
Source: Adapted from American English Teaching Forum. Available at: <americanenglish.state.gov/english-tea-ching-forum>.
Accessed on: June 17, 2020.
94 CADERNO DO ALUNO

5. Have you ever heard about cordel? Do a search and find out what this nice
Brazilian piece represents. Choose some and decide with your class: which ones
does your class want to display and why? After that, help your school organize a
presentation.

6. Go back to the KWL Chart in Activity 1 and fill out the third column with
information you have learned about Puzzles and Literatura de Cordel.
Stories and traditions 95

Closing
GETTING ACROSS
1. Ao longo da Unit, você teve a oportunidade de refletir sobre histórias e tradições
que envolvem o povo do qual você faz parte, sua família e a si próprio. Você
escreveu, recontou e conversou sobre essas vivências. O que essa reflexão
trouxe a você? Você mudou a forma de ver e valorizar sua história? Por quê?

2. Em grupos, façam uma pesquisa sobre as tradições e os costumes de sua


cidade, estado ou de um outro país. Quais são esses costumes ou tradições?
Como eles surgiram e o que significam? Se há alguma comemoração especial,
como é celebrada? Coletem as informações, preparem uma apresentação em
slides ou em vídeo para depois compartilharem com os colegas da turma.

SELF-ASSESSMENT
1. Retome os objetivos da unidade, relendo as seções Feedback das Lessons 1-4.

2. Selecione dez objetivos e escreva-os nos degraus da escada. Coloque nos


degraus mais baixos aqueles que você considera que ainda está começando a
atingir e nos degraus mais altos, os que você acha que já dominou.

3. Pense em formas para “subir degraus” com os objetivos no decorrer do ano.


Quais objetivos você quer alcançar e subir na sua escada? Como você pretende
fazer isto? Converse com um colega sobre essas questões.
96 CADERNO DO ALUNO

EDUCAÇÃO FÍSICA

Caro estudante, vamos conhecer um pouco mais sobre o que iremos aprender neste ma-
terial? Neste volume abordaremos as diversas práticas corporais que integram o universo dos
esportes. Tal aprendizado irá possibilitar que você reconheça e experimente os benefícios des-
sas atividades.
Você poderá registrar suas descobertas e encontrar novos desafios para construir e am-
pliar seus conhecimentos nas aulas de Educação Física. Lembre-se que todo aprendizado exige
esforço e dedicação, mas também envolve curiosidade, criatividade e troca de ideias.
O que estamos sugerindo é que você aproveite as experiências e descobertas realizadas
neste percurso para aprender. É importantíssimo participar e fazer todas as atividades presentes
neste caderno e as elaboradas pelo seu professor, pois só assim você conseguirá chegar ao ob-
jetivo final que é a aprendizagem. Portanto, faça anotações, questione, dê sugestões, dialogue
e aproveite este momento para conhecer, ampliar e aprofundar seu conhecimento.

Boa Aprendizagem!

Nesta etapa, você irá aprender sobre o Esporte Técnico Combinatório: Ginástica Artísti-
ca, e Esporte de Precisão: Croquet. Mais adiante, haverá oportunidade para continuarmos a
vislumbrar os Jogos Eletrônicos. Para isso, serão desenvolvidas atividades que propiciem: ana-
lisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifesta-
ções (profissional e comunitário/lazer); propor e produzir alternativas para experimentação dos
esportes de precisão e técnico combinatórios não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade;
identificar as exigências corporais mobilizadas na prática dos diferentes jogos eletrônicos, rela-
cionando as capacidades físicas e habilidades motoras; relacionar e associar a prática de exer-
cícios físicos à promoção da saúde, reconhecendo a importância da adoção de um estilo de
vida saudável.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – GINÁSTICA ARTÍSTICA E


SUAS POSSIBILIDADES EM 3, 2, 1
Neste momento, iremos dar início à nossa primeira Situação de Aprendizagem. Ao longo
de sua escolaridade, você já pôde ter contato com outros esportes técnicos combinatórios. Nes-
te bimestre, iremos aprender sobre a Ginástica Artística. Mas, antes disto, é importante retomar
seu conceito e definição, dispostos a seguir:
EDUCAÇÃO FÍSICA 97

Esporte Técnico-combinatório: reúne modalidades nas quais há a comparação de desempenho de


acordo com a dimensão estética e acrobática do movimento, obedecendo a determinados padrões ou
critérios (ginástica artística, ginástica rítmica, etc).
Fonte: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2017.

ATIVIDADE 1 – O UNIVERSO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA


Habitualmente, não pensamos de imediato na Ginástica Artística como um esporte. Isto se
deve ao fato de o termo “Ginástica” ser confundido com a nomenclatura da Unidade Temática
(ginásticas). Anteriormente, as Ginásticas faziam parte dos Esportes Individuais, entretanto, como
veremos neste bimestre, atualmente ela se classifica como um Esporte Técnico Combinatório.
A Ginástica Artística (G.A), assim como a Ginástica Rítmica (G.R) já vista no 3º bimestre,
é considerada um esporte técnico combinatório, pois possui diversos movimentos acrobáticos e
obedece a padrões e critérios específicos durante sua realização.

Neste bimestre iremos aprofundar nossos conhecimentos sobre o universo da Ginástica.


Você está pronto para esse desafio?

Fonte: Marcelo Ortega.

ETAPA 1 - O QUE EU SEI SOBRE A GINÁSTICA ARTÍSTICA

Agora que você já sabe que a Ginástica Artística faz parte dos Esportes Técnicos Combi-
natórios, vamos explorar alguns conhecimentos desta prática corporal. Mas, antes, vamos des-
cobrir um pouco mais sobre a sua vivência na ginástica ao longo da sua vida escolar e/ou na
comunidade. Para isto, você deverá registrar em seu caderno as respostas de acordo com as
questões norteadoras a seguir:

1. Você já praticou Ginástica artística anteriormente? Em quais locais?


2. Em algum momento da sua vida você já realizou movimentos envolvendo: equilíbrio, sal-
tos, giros, acrobacias, com ou sem o uso de aparelhos? Quais ?
3. Você já experimentou alguma vivência coreográfica? Conte mais sobre ela.
4. Você já assistiu a alguma competição de Ginástica Artística? Onde? Comente sobre ela.
5. Você conhece algum(a) atleta brasileiro(a) ou internacional praticante da Ginástica Artísti-
ca? Qual?
98 CADERNO DO ALUNO

Após esta primeira conversa, chegou a hora de realizar uma reflexão sobre a prática das
Ginásticas e vivências já realizadas pela sala toda. Sua participação é muito importante e irá
contribuir com as ideias do grupo! Registre as respostas dos colegas em seu caderno conforme
seu entendimento.

Registre suas respostas Registre as respostas de sua turma

ETAPA 2 – DUPLO TWIST CARPADO!

Agora que você e seus colegas já puderam relembrar alguns aspectos iniciais sobre o es-
porte técnico combinatório Ginástica Artística, vamos mergulhar neste universo por meio da
História da G.A (Ginástica Artística). A propósito, o nome desta atividade “duplo twist carpa-
do” nos remete ao nome de um movimento muito importante realizado pelos atletas da G.A.
Ele foi realizado com perfeição pela ginasta brasileira Daiane dos Santos, mas como uma varia-
ção do salto twist, incluindo um mortal duplo em sua sequência.
Agora que você pôde desvendar um pouco os mistérios da Ginástica Artística, com o auxí-
lio de seu professor e colegas, realize a leitura do texto a seguir.

Texto. O universo da G.A

Você sabia que a Ginástica Artística já foi comumente chamada de Ginástica Olímpica? Isso mesmo!
Aqui no Brasil ela era chamada assim, pois tinha seu destaque exatamente na época das Olimpíadas. Este
esporte compreende um conjunto de movimentos corporais sistematizados que podem ser realizados no
solo ou com a utilização de aparelhos. Inicialmente era praticada apenas pelos homens, porém mais tarde
foi difundida para o universo feminino. Já foi praticada com o objetivo de treinamento militar e de prática
circense. Atualmente possui destaque nas competições femininas, devido a sua grande popularização.
Durante sua realização, o praticante de Ginástica artística desenvolve as capacidades físicas: força,
agilidade, flexibilidade, velocidade, resistência, entre outras. Sua prática compreende gestos técnicos
e acrobáticos, sendo que na Ginástica Artística feminina fazem parte as provas/aparelhos de: solo,
barras assimétricas, salto sobre a mesa e o cavalo. Já as provas/aparelhos masculinos compreendem:
solo, salto sobre a mesa, cavalo com alças, barras paralelas, barra fixa e argolas.
Todas as competições oficiais de Ginástica artística são reguladas pela FIG (Federação Internacional
de Ginástica). As principais competições do esporte são: Olimpíadas, Copa do Mundo e
Campeonato Mundial.
Texto produzido especialmente para esse material por Isabela Muniz dos Santos Caceres.
EDUCAÇÃO FÍSICA 99

Ao finalizar a leitura do texto, para sistematizar o que você aprendeu, elabore um mapa
mental. Você já ouviu falar nessa ferramenta?

Mapa mental: É uma ferramenta de aprendizagem que auxilia na compreensão de conceitos e


habilidades, facilitando a organização das informações através dos recursos gráficos. Ela estimula a
criatividade, a memorização, a solução de problemas, o planejamento e a estruturação de projetos.
Além disso, o mapa mental também é um gênero de texto, cumprindo uma finalidade comunicativa.

Curiosidades

Já Principais
pratiquei? competições
Onde? Ginástica
Artística

G.A masculina G.A feminina

Exemplo de mapa mental


(preencher conforme seu entendimento)

DICA: Expor os mapas mentais em local de fácil acesso na unidade escolar.

ETAPA 3 - EXPERIMENTANDO OS MOVIMENTOS BÁSICOS DA G.A.

Parte 1: Chegou o momento de experimentar e identificar os movimentos básicos da G.A.


Para isso, seu professor irá utilizar alguns materiais adaptados/alternativos para explorar suas
possibilidades de movimentos através de atividades individuais ou em grupos pequenos.
Dica: Procure se lembrar dos movimentos básicos de equilíbrio, giros, saltos, acrobacias,
rolamentos já vivenciados ao longo de sua escolaridade.
Parte 2: Após a vivência, registre em seu caderno e reflita com os demais colegas quais
foram as principais vivências realizadas conforme as perguntas a seguir:
• Houve trabalho em equipe em seu grupo? Como?
• Quais aspectos do trabalho em equipe são importantes para a Ginástica Artística?
• Algum integrante do grupo se destacou na liderança? Como?
• Como podemos destacar o protagonismo na G.A?
100 CADERNO DO ALUNO

Espaço para registro dos movimentos básicos realizados

ATIVIDADE 2 – “HYPÓLITO” E “DOS SANTOS”

ETAPA 1- CURIOSIDADES SOBRE ALGUNS MOVIMENTOS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA

Achou curioso o nome da atividade que iremos abordar agora? Pois é, trata-se do nome de
dois atletas brasileiros da ginástica artística e que originaram o nome de movimentos da G.A.

SAIBA MAIS!
Daiane dos Santos é uma ex-atleta brasileira da Ginástica Artística feminina. Nas-
ceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foi a primeira atleta brasileira, entre ho-
mens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em um Campeonato Mundial.
Ela participou das Olímpiadas e desenvolveu 2 movimentos inéditos: o “duplo twist
carpado” e o “dos santos”.
Vale a pena relembrar sua coreografia mais famosa. Segue o link abaixo.
Fonte: Rafaprofessor. Daiane dos Santos- Brasileirinho. 2006. Dispo­
nível em: https://www.youtube.com/watch?v=OeAqY92_HZI. Aces-
so em: 31 mar. 2020.

Já Diego Hypólito fez parte da equipe masculina de Ginástica Artística. Nascido em Santo André, São
Paulo, é irmão da também ex-ginasta Daniele Hypólito da equipe feminina. Ele se sagrou bicampeão
mundial de solo e atualmente é ativo na seleção brasileira. Seu movimento, denominado de “Hypólito”,
se caracteriza em um duplo twist esticado, porém com uma pirueta ao final.

Acesse o link a seguir:


Fonte: Philipp Arndt. Hypólito (movimento de ginástica artística inventando pelo Diego
Hypólito). 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qGBESAXVDrw.
Acesso em: 31 mar. 2020.

Agora que já desvendamos o nome desta atividade e curiosidades sobre os atletas, vamos
praticar alguns gestos deste esporte tão desafiador?
EDUCAÇÃO FÍSICA 101

ETAPA 2 - EXPERIMENTANDO ALGUNS MOVIMENTOS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA

Vamos vivenciar alguns movimentos da ginástica artística? Seu professor irá propiciar a
você e aos seus colegas de turma alguns gestos e movimentos característicos deste esporte.
Neste momento, suas vivências anteriores serão importantes!

ATENÇÃO: A realização de alongamento devem ser sempre supervisionados e orientados pelo professor,
visando sua segurança e preparação do corpo para os demais movimentos que vocês irão realizar.

Após a realização da prática da G.A, reflita sobre a vivência, respondendo as questões a seguir:

• Quais movimentos você mais gostou de praticar? Por quê?


• Quais foram as dificuldades encontradas durante a realização dos movimentos?
• Como sua turma se saiu? Cite suas percepções a respeito das atitudes da classe.
• Todos os estudantes participaram? Explique.

ETAPA 3 - AMPLIANDO O APRENDIZADO / TRANSFORMAÇÕES NA G.A.

Agora é hora de explorar seus conhecimentos através de uma pesquisa. O objetivo é des-
vendar como a Ginástica Artística sofreu transformações ao longo do tempo e como ela é pra-
ticada atualmente. Por isso, vale a pena seguir o roteiro abaixo:

ROTEIRO DA PESQUISA
1. Quando surgiu a G.A? Como ela era praticada inicialmente?
2. Quais foram as transformações da G.A ao longo do tempo?
3. Na sua comunidade/bairro/cidade, a G.A é ou já foi praticada? Há espaços disponíveis para a
sua prática? Quais?
4. Quais são os principais ginastas medalhistas mundiais da G.A masculina e feminina? Crie uma
tabela para apoiar sua pesquisa. Contemple as três principais competições: Olimpíadas, Copa
do Mundo e Campeonato Mundial.
5. Quais são os critérios exigidos na competição da Ginástica Artística? Local de competição,
pontuação, gestos obrigatórios, exigências, tempo, espaço, especificidade dos aparelhos
femininos e masculinos.

Apresente sua pesquisa para toda a turma e, juntos, reflitam sobre os principais aspectos
apresentados. Sugerimos a montagem de um painel de apresentação na escola.

ETAPA 4 – “COMANECI”, PERFEIÇÃO É O SEU NOME!

Nesta atividade você poderá aprender sobre uma atleta de Ginástica artística conhecida
internacionalmente e desmistificar os critérios exigidos na G.A.
102 CADERNO DO ALUNO

Você já ouviu falar na ginasta Nadia Comaneci? Estamos falando de uma atleta romena que, com
apenas 14 anos, faturou a primeira nota dez (10) da história da G.A. Foi em 1976, na edição dos Jogos
da Alemanha, na cidade de Munique. Esse é um feito raríssimo, pois os atletas são constantemente
avaliados pelos gestos técnicos que exigem alto grau de complexidade e exata perfeição em sua
realização.

Para saber mais sobre essa ginasta, realize uma pesquisa tendo como referência as ques-
tões abaixo:

• Quais foram as principais dificuldades que a ginasta Nadia encontrou em seu caminho?
• Quais foram os aspectos históricos que envolveram o ano em que Nádia tornou-se mundialmente
conhecida?
• Como você narraria o momento épico da conquista de Nádia?
• Qual foi a importância da conquista de Nádia para a Ginástica Artística?
• O que ela representa para as futuras gerações?
• Como é a rotina de uma ginasta e de seus treinos?

ATIVIDADE 3 – DO SOLO AO RITMO. FLICFLAC EM AÇÃO!

ETAPA 1 - NOSSA COREOGRAFIA DE G.A.

Agora vocês em grupos irão elaborar uma coreografia de G.A.


A ideia é que vocês simulem uma competição de solo, ao ritmo de uma música escolhida
pelo grupo. Sugerimos 40 segundos de apresentação em média. Enquanto um grupo se apre-
senta, os outros irão realizar as anotações, fotos e registros.
A simulação poderá contar com júri técnico, técnicos e atletas (ginastas). Depois, os grupos
invertem os papéis. A organização é por conta de vocês.

ETAPA 2 – REALIDADE VIRTUAL DA GINÁSTICA ARTÍSTICA!

Agora que já aprendemos sobre a Ginástica artística, vamos aplicar nossos conhecimentos
e abordar este esporte no mundo dos games? Bora lá!
Você sabia que os jogos eletrônicos abordam diversos esportes? Você já jogou algum tipo
de esporte em algum game? Qual(is)? Você conhece algum game que desenvolve alguns movi-
mentos similares aos da Ginástica Artística? Compartilhe suas respostas com seus colegas.

Seu registro
EDUCAÇÃO FÍSICA 103

Pois bem! O mundo dos games explora a tecnologia avançada e o universo dos esportes.
São simulações fictícias das competições esportivas, mas que proporcionam ao jogador experi-
ências e sensações bem interessantes, inclusive seus gestos técnicos.
Vamos conhecer algumas delas? Assista aos vídeos e acesse os sites a seguir, e depois res-
ponda as questões:

Fonte: Arabizinha Games. Jogo de Ginástica artística- (Ginasticys Suprestar). 2017.


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HqHjuCIOxOc.Acesso em:
6 mar. 2020.

Fonte: Jogos 360. Jogos de Ginástica Olímpica. Disponível em:


https://www.jogos360.com.br/ginastica_olimpica/. Acesso em: 01 abr. 2020.

• Quais gestos e movimentos você pôde observar?


• Quais regras e exigências o jogo eletrônico aborda?
• Quais capacidades físicas são empregadas na realização dos movimentos dos games?

ETAPA 3- NOSSO GAME DE G.A.

Agora é o momento de criar um game virtual, abordando os conhecimentos relacionados


à Ginástica Artística! Este game pode ser construído com o uso da tecnologia ou até em forma
de desenhos simulados. Siga o roteiro:

ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO DO GAME

1. Nome do jogo;
2. Vestuário das(os) ginastas;
3. Regras;
4. Gestos;
5. Música;
6. Atletas (ginastas);
7. Aparelhos;
8. Pontuação.

DICA DA ATIVIDADE - Uso de aplicativo para desenho do jogo.


104 CADERNO DO ALUNO

Fonte: E.E. Profª Genézia Izabel Cardoso Mencacci. Disponível em: https://www.facebook.com/764156326957819/
videos/pcb.3771219626251459/2562362213979395/. Acesso em: 03. Jun. 2020.

A seguir, o aplicativo utilizado pela escola:

Fonte: Google Play. Desenhe seu Jogo. Disponível em: https://play.google.com/


store/apps/details?id=com.korrisoft.draw.your.game&hl=pt_BR Acesso em: 01
abr. 2020.

Fotos: Prof. Jozielle Santos Nery. Alunos da EE Genézia Izabel Cardoso Mencacci , realizando movimentos relacionados a ginástica.

Dica: Se permanecerem dúvidas sobre o tema, converse com seu professor.


EDUCAÇÃO FÍSICA 105

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – CROQUET NA ESCOLA?


COMIDA OU ESPORTE?
Nesta situação de aprendizagem, iremos apresentar outra modalidade esportiva de preci-
são: o Croquet.
Mas antes de começar a falar mais especificamente sobre ela, relembraremos o conceito
deste esporte para que não restem dúvidas a seu respeito.

Precisão: conjunto de modalidades que se caracterizam por arremessar/lançar um objeto, procurando


acertar um alvo específico, estático ou em movimento, comparando-se o número de tentativas
empreendidas, a pontuação estabelecida em cada tentativa (maior ou menor do que o do adversário)
ou a proximidade do objeto arremessado ao alvo (mais perto ou mais longe do que o adversário
conseguiu deixar), como nos seguintes exemplos: bocha, croquet, curling, tiro com arco, esportivo, etc.
Fonte: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2017.

Agora ficou mais claro? Se não, não se preocupe, pois no decorrer da Situação de Apren-
dizagem isso se tornará mais explicativo. Vamos às atividades?

ATIVIDADE 1 – ESSE CROQUET NÃO É DE COMER


ETAPA 1 - O QUE EU SEI SOBRE O CROQUET

No bimestre anterior tivemos contato com dois esportes de precisão, a Bocha e o Boliche.
Este, por sua vez, trará o Croquet. É importante relembrar que mesmo que eles possuam parti-
cularidades em sua realização, os três possuem dinâmica semelhante, por isso se enquadram no
mesmo grupo de esportes (precisão).
É possível que você já tenha ouvido esse nome e o confundido com um bolinho frito comumen-
te encontrado em aniversários, mas o que dizer sobre essa modalidade esportiva? Para analisar seu
conhecimento sobre o assunto, registre em seu caderno as respostas para as questões abaixo:

1. Você já ouviu falar sobre esse esporte? Sabe dizer como ele é jogado? Comente.
2. Os programas de televisão costumam reproduzir partidas dessa modalidade? Por quê?

ETAPA 2 - TÃO INCRÍVEL QUANTO

Você está curioso para saber mais sobre esse esporte? Então vamos lá...

O Croquet é um esporte de precisão praticado por dois ou quatro jogadores. Seu objetivo consiste em
acertar as bolas com um taco, lançando-as através de uma sequência de aros (doze), buscando acertar
uma estaca. Vence o jogo a equipe que marcar o maior número de pontos no tempo previamente
determinado ou terminar a sequência com ambas as bolas. Quando a bola atravessa um aro é contado um
ponto, mesma quantia conquistada ao acertar a estaca no final do percurso. Cada bola pode adquirir um
máximo de treze pontos, e cada equipe pode adquirir até vinte e seis. Para decidir quem inicia o jogo, é
feito um sorteio na moeda (cara ou coroa), de forma que o ganhador começa atirando uma das bolas do
ponto de partida escolhido. Quando termina este lançamento, é a vez do adversário, e assim por diante.
Texto produzido especialmente para esse material por Ligia Estronioli de Castro.
106 CADERNO DO ALUNO

O que achou do Croquet? Vamos tentar experimentá-lo?


Com a ajuda de seu professor, dividam-se em grupos para vivenciar um pouco desse es-
porte. O primeiro contato com a prática tem o intuito de fazer você se familiarizar com a dinâmi-
ca, portanto fique atento às orientações do professor.

ETAPA 3 - SAINDO DA ZONA DE CONFORTO

Como foi experimentar um esporte diferente? Para compreender como foi o processo, a
seguir propomos algumas questões norteadoras para sua reflexão:

1. Como você se sentiu ao praticar esse esporte? Encontrou alguma dificuldade?


2. Algum colega de sala apresentou mais facilidade em seu desenvolvimento? Você sabe o
motivo? Comente-o.
3. Essa prática necessita de muitos recursos para sua realização? Ela poderia ser vivenciada em
outros ambientes? Quais?
4. Pensando que nem todos ambientes possuem os materiais recomendáveis para a realização
desse esporte, qual sugestão você daria para que mais pessoas pudessem ter acesso a ele?

ATIVIDADE 2 – DESCOBRINDO MAIS SOBRE O CROQUET

ETAPA 1 - APRECIAÇÃO DO CROQUET


Apesar de não ser tão difundido quanto a outros esportes, partidas de Croquet podem ser
assistidas por meio de vídeos disponíveis em plataformas digitais. Desse modo, apresente aos
estudantes diferentes recursos para visualizar melhor o funcionamento de uma disputa, propor-
cionando conhecimento sobre sua dinâmica. Sugerimos a apreciação de dois vídeos, um de
caráter mais descontraído por se tratar de um desenho animado e outro mais instrucional. Mes-
mo sendo em outro idioma, os vídeos ilustram, de forma sintética, o jogo.

Fonte: Os Meus Filmes. Alice No País Das Maravilhas - Croquet (PT-PT). 2018.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hcQrdLTMPXc. Acesso em: 10
fev. 2021.

Fonte: Nick Cheyne. Golf Croquet World Team Championships 2016 Day 1. 2016.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0wx7wwUnhPc. Acesso em: 10
fev. 2021.

ETAPA 2 - MÃO NA MASSA

Que tal colocar em prática as sugestões de acesso à prática mencionadas na questão 3 da


atividade 3 desta Situação de Aprendizagem? Será que elas são funcionais? Para isso, siste-
matize no quadro abaixo os materiais necessários para a vivência do esporte:
EDUCAÇÃO FÍSICA 107

Croquet
Imagem dos
Equipamentos Materiais alternativos/adaptados
equipamentos

Aro

Fonte: Pixabay

Bola

Fonte: Pixabay

Estaca

Fonte: Pixabay

Taco

Fonte: Pixabay

Após esboçar suas ideias para a construção de materiais alternativos, reúna tudo o que for
necessário para que sua proposta saia do papel e vire realidade. O objetivo é que você e seus
colegas consigam aproximar ao máximo a vivência do esporte, por meio de objetos adaptados
facilmente encontrados no cotidiano. Construa os equipamentos com capricho e dedicação,
pois eles serão colocados em prova posteriormente.
108 CADERNO DO ALUNO

ETAPA 3 - TESTE DE QUALIDADE

Com os equipamentos todos finalizados, chegou o momento de investigar sua funcionali-


dade. Depois dessa mudança, experimente jogar o Croquet conforme o conhecimento obtido
ao longo das atividades anteriores. Observe sua turma praticando e verifique se a maioria está
tendo êxito em suas jogadas. Em seguida, responda às questões elencadas:

1. Foi possível praticar o esporte por meio dos materiais confeccionados? Conte como foi a
experiência.
2. Após a experimentação, você mudaria algo no objeto construído por você? O quê? Por que
você faria essa mudança?
3. Algum material utilizado foi mais resistente e eficiente para o jogo? Qual?
4. Sabendo que muitas pessoas não tiveram a oportunidade de praticar este esporte, você re-
comendaria o uso de materiais alternativos? Justifique sua resposta.

ETAPA 4 - COMPARTILHANDO SABERES

O que você acha de compartilhar esses saberes? Faça com que todo o aprendizado propi-
ciado por esta Situação de Aprendizagem alcance mais pessoas, promovendo experiências va-
riadas aos seus familiares e amigos. Mostre os equipamentos confeccionados ou construa junta-
mente com eles, enriquecendo mais este processo. Lembre-se também de explicar a dinâmica
do esporte, deixando que eles joguem livremente. Uma outra possibilidade a se discutir com
seu professor é a de gravar pequenos vídeos com o resumo das atividades realizadas (produção
dos equipamentos adaptados, cenas da prática de croquet, etc.).

ETAPA 5 - AMPLIANDO O CONHECIMENTO

Todo este processo de ensino pode ter despertado em você algumas curiosidades. Foi
explicado no começo deste caderno sobre o Croquet, sua dinâmica e equipamentos necessá-
rios. Pouco se falou, entretanto, sobre suas diferentes manifestações. Desse modo, o objetivo
desta atividade é descobrir a forma como este esporte é praticado no contexto profissional e
comunitário/lazer, bem como se houve transformações em sua prática ao longo do tempo.

Dica: Se permanecerem dúvidas sobre o tema, converse com seu professor.


Matemática
110 CADERNO DO ALUNO

MATEMÁTICA

Prezado(a) estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando o Volume 4 do material de apoio ao Currí-
culo Paulista de Matemática.
Neste volume apresentaremos seis Situações de Aprendizagem que foram planejadas para
contribuir com o desenvolvimento das habilidades previstas no Currículo Paulista para esse bimestre.
Na Situação de Aprendizagem 1, estudaremos as equações polinomiais do 1° grau e como
aplicá-las para resolver situações-problema.
Calcular as medidas de ângulos internos de polígonos regulares e não regulares, além de
compreender como se faz a pavimentação de uma superfície com polígonos regulares, são as
atividades desenvolvidas na Situação de Aprendizagem 2.
Compreender os procedimentos para realizar construções, elaborando fluxogramas para
compreender o passo a passo dessas construções, é o foco da Situação de Aprendizagem 3.
Na Situação de Aprendizagem 4, utilizando malhas quadriculadas, você vai aprender como
fazer a decomposição de polígonos em triângulos, e, então, calcular seus ângulos internos e a
relação com os ângulos externos.
Estudaremos sobre a circunferência na Situação de Aprendizagem 5.
Finalmente, na situação de Aprendizagem 6, você aprenderá a construir gráficos de setores
para representar dados de pesquisas e a analisar alguns gráficos apresentados pela mídia.
Os autores
MATEMÁTICA 111

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

ATIVIDADE 1 – EXPRESSÕES ALGÉBRICAS E DESCOBERTAS

1.1 Uma pesquisa foi realizada em três feiras diferentes sobre preços de produtos vendidos nesses
espaços. Os preços foram organizados em uma tabela para que fosse possível compará-los.

Produto Feira A Feira B Feira C


Batata R$ 3,90 por kg R$ 2,50 por kg R$ 3,10 por kg
Tomate R$ 6,50 por kg R$ 5,90 por kg R$ 5,80 por kg
Cebola R$ 3,50 por kg R$ 3,90 por kg R$ 4,20 por kg
Cenoura R$ 6,40 por kg R$ 5,80 por kg R$ 5,50 por kg
Laranja R$ 2,50 por kg R$ 1,90 por kg R$ 2,10 por kg
Limão R$ 7,90 por kg R$ 6,80 por kg R$ 7,50 por kg
Pera R$ 6,50 por kg R$ 5,80 por kg R$ 6,10 por kg

a) Junte-se a um colega e organizem uma lista de compras para uma semana, indicando
as quantidades dos produtos.
b) Com a lista pronta, calculem o valor gasto nas três feiras. Em qual das feiras a compra
sairia com o menor custo?
c) Mantendo o valor gasto por semana, qual seria o gasto mensal? Comparem o gasto
com o valor do salário mínimo vigente. Qual seria a porcentagem do salário mínimo que
seria gasto com a feira mensal?
d) Comparem seus gastos com os de seus colegas. Quais diferenças foram relevantes?
Expliquem.

1.2 Considere ainda a tabela de preços das três feiras, calcule o gasto em cada uma das situa-
ções e, em seguida, escreva uma expressão algébrica que represente o gasto para qual-
quer quantidade de cada produto.

a) Quanto se gastará na compra de 5kg de limão em cada uma das feiras?


b) Quanto se gastará na compra de 2kg de laranja?
c) Quanto se gastará na compra de 3kg de batata? Explique como resolver essa questão.
112 CADERNO DO ALUNO

1.3 Explorando a tabela dos preços das três feiras acima, resolva as questões. Em seguida,
para cada situação, escreva uma expressão algébrica para qualquer quantidade a ser
comprada:

a) Uma pessoa, ao comprar 3 quilos de cenoura na feira B, recebeu de troco R$ 2,60. Qual
valor ela deu para fazer o pagamento da compra?
b) Comprando 4 kg de pera na feira C, efetuando o pagamento com uma nota de R$ 50,00,
qual será o troco?

ATIVIDADE 2 – ALÉM DAS EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

2.1 Ana é aluna do 7o ano e fez a lição de casa, preenchendo os resultados na tabela a partir de
algumas operações matemáticas. Em algumas linhas, como fez cálculo mental, não anotou a
operação matemática. Complete a tabela com as operações matemáticas realizadas por Ana.

Número que Ana Some 3 ao número Dobre o resultado Subtraia 2 do


Resultado
Maria Pensou que pensou da soma anterior resultado anterior
4 4+3 12
6 2(6+3) – 2 16
8 8+3 2(8+3) 2(8+3) – 2 20
10 10+3 2(10+3) 24
12 12+3 2(12+3) – 2
x

2.2 Analise a expressão algébrica da última linha. O que se quer saber? Para que serve essa
expressão algébrica?
2.3 Imagine que Ana pensou em um número de três algarismo. É possível calcular o resultado
a partir da expressão algébrica anterior? Dê três exemplos e faça os cálculos. Explique
como resolveu essa questão.
MATEMÁTICA 113

ATIVIDADE 3 – EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 1º GRAU

3.1 Analise a imagem a seguir:

Fonte: Rodrigo de Sá

a) Observe a figura acima e explique o que ela representa.


b) Imagine que você acrescentou outro melão, exatamente como esse, no prato à esquer-
da. O que deverá ser feito no outro prato para manter o equilíbrio?

3.2 Mariana fez uma encomenda de um bolo de 3 kg. A atendente colocou o bolo na balança,
conforme imagem a seguir:

Fonte: Rodrigo de Sá

a) Para que a atendente entregue o bolo conforme o solicitado, o que ela precisa fazer,
sabendo que cada peso equivale a 500 g?
b) Escreva uma expressão algébrica que poderia representar essa situação.
114 CADERNO DO ALUNO

3.3 Preencha a tabela de acordo com as situações a seguir:

Situação Expressão Algébrica

Um número somado com duas unidades é igual a 14.

2x – 13 = 2

A terça parte de um número somado com o seu dobro menos a sua metade é
igual a 8.

1 x = 12
2

3x = 27

A quarta parte de um número, somado com 20 é igual a oito.

ATIVIDADE 4 – PRINCÍPIO ADITIVO DA IGUALDADE

Mariana e Fábio estão conversando sobre a resolução de uma equação polinomial do 1º grau.
MATEMÁTICA 115

4.1 Converse com um colega e, juntos, comparem as duas resoluções. Qual(is) é(são) a(s)
diferença(s) entre as resoluções? As duas formas estão corretas?
4.2 Agora, escolha a maneira mais conveniente e resolva as equações do 1º grau. Em seguida,
compare com a resolução de seu colega e verifique se chegaram à mesma resposta:

a) x + 21 = 3 c) x – 15 = – 52 e) 20 – x = – 1
b) x + 58 = 6 d) 34 – x = 45 f) 129 – x = – 45

ATIVIDADE 5 – PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO DA IGUALDADE

5.1 Observe como os estudantes da turma da professora Clarice resolveram os problemas a


seguir:

Jorge: Rafaela: Ana:


O triplo de um número é igual O quádruplo de um número Um número somado com seu
a 102. Que número é esse? é igual a 112. Descubra esse dobro resulta em 96. Qual é
número. esse número?
3x = 102 4x = 112 x + 2x = 96
102 4x 112 3x = 96
x= =
3 4 4 3x 96
=
x = 34 x = 28 3 3
x = 32

Analise as resoluções de cada um, explique o que Rafaela e Ana fizeram para encontrar o
valor de x e compare com o processo de Jorge.

5.2 Agora, escolha a maneira mais conveniente e resolva as equações do 1º grau. Em seguida,
compare com a resolução de seu colega e verifique se chegaram à mesma resposta:

a) 4x = 32 b) 15x = 140 c) 23x + 2x = 34 d) –18 x – 3x = 105

5.3 Elabore uma situação-problema em que a resolução envolva uma equação polinomial do
1º grau. Depois troque com um colega para cada um resolver a do outro. Confiram o resul-
tado e qual foi a estratégia que cada um utilizou.
116 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6 – SITUAÇÕES-PROBLEMA: EQUAÇÃO POLINOMIAL DO


1º GRAU

6.1 Uma televisão no valor de R$ 2 500,00 pode ser comprada em 4 parcelas iguais, sem juros.
Determine o valor de cada parcela, resolvendo de dois modos:

a) Com apenas um cálculo.


b) Usando uma equação polinomial de 1º grau.
c) Descreva a relação entre esses dois procedimentos de resolução.

6.2 Qual é o valor da incógnita da equação x – 247 = -39 para que a igualdade seja verdadeira?
6.3 No jogo de basquete da turma de Mariana, o time fez o dobro da quantidade de pontos
do jogo anterior, menos 12 pontos, correspondendo a 154 pontos. Quantos pontos o time
fez no jogo anterior?
6.4 Para cada uma das equações a seguir, crie uma situação-problema e depois a resolva.

a) 2x + 3x = – 85
b) 4x – 8 = -15
c) 5x = x – 10
d) 2x – 3x = 35 – 23
MATEMÁTICA 117

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

ATIVIDADE 1 – TRIÂNGULOS: MEDIDAS DE ÂNGULOS

1.1 Utilize compasso e régua para construir, em seu caderno, os triângulos indicados abaixo,
com as seguintes medidas dos lados:

a) Triângulo ABC: 4 cm; 4 cm; 4 cm.


b) Triângulo DEF: 6 cm; 5,2 cm; 3 cm.
c) Triângulo GHI: 3,9 cm; 5,1 cm; 5,1 cm.

1.2 Após construir os triângulos, utilize o transferidor para medir os ângulos internos de cada
triângulo e anote as medidas encontradas na tabela.

Medida do Medida do
Medida de um dos Soma dos ângulos
Triângulo segundo ângulo terceiro ângulo
ângulos internos internos
interno interno
ABC
DEF
GHI

1.3 Em duplas, dividam uma folha de sulfite ao meio. Cada um deverá desenhar um triângulo
qualquer e separar os ângulos. Em seguida, em uma folha, cole os ângulos juntando seus
vértices. O que é possível observar em relação aos ângulos internos do triângulo?

B Encontro dos vértices A, B e C

Ângulo A Ângulo C

Ângulo B
A C
Fonte: Elaborado pelos autores
118 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2: DECOMPOSIÇÃO DE POLÍGONOS EM TRIÂNGULOS

2.1 Jorge desenhou em seu caderno um polígono, como mostra a figura:


E

K J

Fonte: Elaborado pelos autores

Quantos lados tem esse polígono? Utilizando uma régua, registre as medidas dos lados.
Em relação a essas medidas, o que podemos afirmar sobre esse polígono? Que nome ele
recebe?
2.2 Escolha um dos vértices do polígono e, com auxílio da régua e de um lápis, trace todas as
diagonais que partem desse vértice. Em quantos triângulos o polígono ficou dividido?
2.3 Encontre outras maneiras de decompor o polígono em triângulos e faça o registro. Com-
pare os resultados em relação à quantidade de triângulos obtidos.
2.4 Determine a soma de todos os ângulos internos desse polígono. Explique qual estratégia
você irá utilizar para encontrar essa soma.
MATEMÁTICA 119

2.5 Usando a decomposição em triângulos, obtenha a soma dos ângulos internos dos polígo-
nos a seguir:
a)
A b) c)

B F G
L

O
H
M
E K
C

J I N
D

Fonte: Elaborado pelos autores

ATIVIDADE 3 – POLÍGONOS REGULARES E ÂNGULOS INTERNOS

3.1 Organizem-se em grupos. Recortem triângulos em uma cartolina e cubram


toda a superfície de uma carteira, como se os triângulos fossem ladrilhos.
Foi possível cobrir toda a superfície somente com triângulos? Qual estra-
tégia vocês utilizaram para completar essa tarefa?
Lembrem-se, ladrilhar (ou recobrir) uma superfície consiste em preenchê-la
com ladrilhos, sem superposição e sem que fique espaço algum entre eles.

3.2 Classifiquem os triângulos utilizados para cobrir toda a superfície da carteira quanto às
medidas dos lados. Quantos triângulos foram utilizados?
3.3 Leia a definição: polígono regular é aquele que possui todos os lados congruentes e todos
os ângulos internos congruentes. Dos triângulos que vocês classificaram, qual(is) é um po-
lígono regular de acordo com a definição? Justifique.
120 CADERNO DO ALUNO

3.4 No quadro a seguir, complete com o que se pede:

Polígono Regular Número de Número de Número de Soma dos Medida de


Nome do lados do diagonais que triângulos em que a ângulos cada ângulo
polígono polígono partem de um vértice figura ficou dividida internos interno

Triângulo
MATEMÁTICA 121

Fonte: Elaborado pelos autores

3.5 Explique qual estratégia você utilizou para preencher a última coluna.
3.6 Considere o número de lados do polígono e o número de diagonais. Qual é a relação entre
o número de lados de um polígono e o número de diagonais que se encontram em um
vértice?
3.7 Considere que o quadro continuará a ser preenchido para os demais polígonos, e você
deve preencher a linha do quadro abaixo. Encontre uma expressão algébrica que permita
calcular a soma dos ângulos internos e uma outra expressão algébrica para calcular a me-
dida de cada ângulo interno do polígono.

Número de Número de
Nome do Soma dos Medida de
diagonais que triângulos em
Polígono Regular polígono e ângulos cada ângulo
partem de um que a figura ficou
número de lados internos interno
vértice dividida
Polígono regular
de n lados
Fonte: Elaborado pelos autores

3.8 Explique como pensou para encontrar as expressões algébricas.

ATIVIDADE 4 – POLÍGONOS REGULARES: ÂNGULOS INTERNOS E


EXTERNOS

4.1 Fábio, ao estudar Geometria, se deparou com a seguinte afirmação: “A soma dos ângulos
externos de qualquer polígono é sempre igual a 360o". Observe a construção feita por Fá-
bio:

120º
A partir da análise da figura, a afirmação encontrada por
60º
Fábio é verdadeira? Escreva os argumentos que susten-
tam sua resposta.

120º
120º 60º 60º

Fonte: Elaborado pelos autores


122 CADERNO DO ALUNO

4.2 Com o auxílio de um transferidor, meça cada um dos ângulos interno e externo dos polígo-
nos regulares a seguir, registrando essas medidas. Qual é a relação entre as medidas dos
ângulos internos e externos?

Fonte: Elaborado pelos autores

4.3 Escolha outro polígono regular e o construa com auxílio de um transferidor, uma régua e
um compasso; depois, encontre as medidas dos ângulos internos e externos.
4.4 Compare e analise os polígonos regulares, e descreva a relação entre as medidas dos ân-
gulos internos e externos de cada polígono.
4.5 Preencha a tabela a seguir, considerando o que você já sabe sobre as medidas dos ângulos
internos e externos de um polígono regular:

Número de lados do polígono Medida de cada ângulo interno Medida de cada ângulo externo
3 60°
4
5
120° 60°
7 51,43°
8 135°
9
MATEMÁTICA 123

ATIVIDADE 5 – CONSTRUÇÃO DE LADRILHOS

5.1 Em grupos, vocês deverão construir vários polígonos regulares, utilizando cartolina, papel
cartão ou materiais similares. Utilizem régua, transferidor e compasso para verificar se o
polígono é regular. Para polígonos regulares de mesmo número de lados, usem a mesma
cor de material. Os polígonos regulares a serem construídos são:

– Triângulo equilátero. – Hexágono regular.


– Quadrado. – Octógono regular.
– Pentágono regular.

5.2 Vamos utilizar esses polígonos para fazer ladrilhamentos utilizando folhas de sulfite. Delimi-
te o espaço que quer ladrilhar ou use a folha inteira. Escolha um tipo de ladrilho e cole
sobre esse espaço. Faça várias composições de ladrilhamento.
Veja modelo a seguir:

Fonte: Elaborado pelos autores

5.3 Agora, faça pelo menos três ladrilhamentos utilizando dois tipos diferentes de polígonos,
colando-os na folha de sulfite ou na área que você delimitou.
5.4 Escolha agora três tipos de polígonos. Faça os ladrilhamentos, colando-os na folha de sul-
fite ou na área que você delimitou.
5.5 Você conseguiu fazer o ladrilhamento com as combinações escolhidas? Alguma combina-
ção não deu certo?
5.6 Junte-se a um colega e comparem os ladrilhamentos. Por que não foi possível fazer o ladri-
lhamento com alguns polígonos regulares, mas com outros deu certo?
124 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6 – LADRILHAMENTO

6.1 Sr. João vai revestir o piso da cozinha e, para isso, foi comprar os ladrilhos. Na loja havia
algumas opções:

Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 Modelo 4

Fonte: Elaborado pelos autores

Sabendo que o piso da cozinha tem a forma retangular e que sr. João quer usar um único
tipo de ladrilho, qual(is) ladrilho(s) ele poderia escolher? Justifique.

6.2 Caso ele faça a opção por escolher dois modelos diferentes, quais ele deveria escolher?
Por quê?
6.3 Luciano, aluno do 7o ano, constatou que, juntando os polígonos regulares idênticos, é pos-
sível que alguns tenham um encaixe perfeito e outros não, conforme figuras a seguir:

Fonte: Elaborado pelos autores

Justifique porque não é possível que ocorra uma junção perfeita entre todos os polígonos
regulares.
MATEMÁTICA 125

6.4 Todo ladrilhamento regular com 3 tipos de polígonos tem, em cada vértice, 1 triangulo
equilátero, 2 quadrados e 1 hexágono regular. Com o auxílio de régua, compasso e trans-
feridor, investigue se essa afirmação se confirma e registre suas considerações.
6.5 A Professora de Arte da turma do 7º ano solicitou aos estudantes que elaborassem um
painel com faixas decorativas, de maneira que estabeleceu alguns polígonos regulares
para decorar esse painel. Uma faixa deve ser ladrilhada com dois octógonos regulares e
dois quadrados; a outra faixa será confeccionada com quatro triângulos equiláteros e um
quadrado. Com base nessas informações, desenhe as duas faixas.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

ATIVIDADE 1 – CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS REGULARES

1.1 O professor pediu para os alunos desenharem um triângulo equilátero de lado 7 cm, po-
rém muitos alunos estavam com dificuldades para realizar esta atividade.
O professor, então, iniciou a construção para orientá-los, conforme imagem a seguir:

A B

7 cm

Fonte: Elaborado pelos autores


Considerando que esses passos fazem parte da construção, finalize o triângulo equilátero
e, em seguida, descreva o passo a passo desse processo.

1.2 Pesquise na internet e em livros outras maneiras de construir triângulos equiláteros, escolha
uma delas e faça um fluxograma com o passo a passo para essa construção. Troque com um
colega para que cada um faça a construção segundo as orientações do fluxograma.
126 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

ATIVIDADE 1 – MEDIDAS DAS ÁREAS DO RETÂNGULO E DO QUADRADO

1.1 Considere cada quadradinho da malha quadriculada com 1 cm de lado.

Fonte: Elaborado pelos autores

A partir do que você já sabe sobre áreas de retângulos e quadrados, calcule a área de cada
polígono acima, explicando qual estratégia utilizou.

1.2 A figura a seguir é um paralelogramo. Observe o passo a passo para o cálculo da área des-
se polígono. Escreva uma expressão algébrica que auxilia o cálculo da área de qualquer
paralelogramo.

Fonte: Elaborado pelos autores

1.3 Também é possível calcular a área de um triângulo a partir do conhecimento da área do pa-
ralelogramo. Encontre uma expressão algébrica para o cálculo da área do triângulo a partir
da observação da representação abaixo. Como você chegou a essa expressão algébrica?

b (base) altura b (base)

h
h h

base(b)

Fonte: Elaborado pelos autores


MATEMÁTICA 127

1.4 O cálculo da área do trapézio é a metade do produto da soma das bases pela altura. Com-
plete o próximo passo da figura a seguir e, então, escreva uma expressão algébrica para o
cálculo da área desse polígono.
B (base maior) b

h h

altura
b (base menor) B
Fonte: Elaborado pelos autores

1.5 Recorte um losango pelas diagonais, organize-o de forma a obter um retângulo e, a partir
dessa organização, escreva uma expressão algébrica para o cálculo da área do losango.

D (diagonal maior)

d (diagonal menor)

Fonte: Elaborado pelos autores


128 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – CÁLCULO DE ÁREAS EM DIFERENTES SITUAÇÕES


2.1 Matheus foi contratado para decorar um painel conforme a imagem a seguir. Para decorar,
ele quadriculou a parede e, assim, conseguiu calcular a área de cada polígono, consideran-
do para cada quadradinho a área igual a 1.

Fonte: Elaborado pelos autores


Determine a área de cada polígono desenhado no painel.

2.2 Com base no que você aprendeu sobre o cálculo de área de figuras planas, e tomando
como 1 a área de cada quadradinho, calcule a área das figuras a seguir.

Figura
g r I Figura
ig r II
I

Fonte: Elaborado pelos autores


MATEMÁTICA 129

2.3 Utilizando seu conhecimento do cálculo da área de quadriláteros e triângulos, determine a


área dos polígonos a seguir:

3 cm
a) b)

3 cm 5 cm

3 cm

5 cm

4 cm

Fonte: Elaborado pelos autores

2.4 O Sr. João tem um terreno que é representado pela figura a seguir. Ele deseja separá-lo em
lotes para que possa vender cada um separadamente.

Fonte: Elaborado pelos autores

Decomponha a figura em quadriláteros e triângulos, redesenhando cada uma das partes.


130 CADERNO DO ALUNO

2.5 Sabe-se que cada lado dos quadrados da malha equivale a 10 m. Determine a área de cada
lote que você decompôs e, em seguida, a área total desse terreno.
2.6 A imagem a seguir representa uma piscina. Elabore um problema que envolva o cálculo de
área de polígonos. Troque seu problema com um colega para que um resolva o do outro.
Depois, confiram se cada um resolveu como esperado pelo criador do problema.

Fonte: Elaborado pelos autores

2.7 Sabendo que o paralelogramo em azul possui área igual a 36 cm², qual é a área do coração?

Fonte: Elaborado pelos autores


MATEMÁTICA 131

2.8 Sabendo que cada quadradinho da malha possui 1 cm² de área, determine a área do desenho.

Fonte: Elaborado pelos autores

2.9 Numa folha quadriculada, faça um desenho e peça para um colega seu determinar a área
do desenho construído.
132 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

ATIVIDADE 1 – CIRCUNFERÊNCIA

1.1 Para essa atividade, será necessário um pedaço de barbante, régua e compasso. Em uma
folha de papel, com o auxílio do compasso, trace 3 circunferências com as medidas de raios
5 cm, 8 cm e 10 cm. Com auxílio do barbante, contorne as circunferências. Em seguida,
estique o barbante e, com a régua, meça o comprimento obtido em cada uma delas. Ano-
te na tabela a seguir os resultados.

C
Raio (r) Diâmetro (d) Comprimento da circunferência (C)
d

5 cm

8 cm

10 cm

Explique como o comprimento da circunferência e o seu diâmetro se relacionam.

1.2 Realize uma pesquisa sobre o número π. Descubra curiosidades e sua história. Compartilhe
com a turma os resultados da pesquisa.
1.3 Para determinarmos o comprimento de uma circunferência, utilizamos a expressão C=π.d .
Sabendo que o diâmetro (d) de uma circunferência é igual a 2 vezes o raio, escreva outra
expressão que também represente o comprimento de uma circunferência.
1.4 O círculo central de um campo de futebol tem 9,15 m de raio. Qual será o comprimento
dessa circunferência?
MATEMÁTICA 133

1.5 Observe a circunferência a seguir e responda às questões:

4 cm

Fonte: Elaborado pelos autores

a) Qual o comprimento dessa circunferência?


b) Se aumentarmos em 25% o comprimento do seu diâmetro, o comprimento da circunfe-
rência irá aumentar na mesma proporção? Justifique sua resposta comprovando-a por
meio de cálculos.

1.6 Uma praça de formato circular tem sua pista de corrida com raio igual a 50 metros. Deter-
mine quantos metros uma pessoa terá percorrido se completar:

a) 8 voltas.
b) 10 voltas.
c) 12 voltas e meia.
d) 15 voltas.
134 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6

ATIVIDADE 1 – CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS DE SETORES

1.1 Com a pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde divulgava diariamente boletins com
os casos confirmados por região. Conforme o Boletim Epidemiológico 10 – COE-COVID19
de 16 de abril de 2020, o número de casos confirmados por região eram os seguintes:

Região Casos Confirmados

Norte 2 876

Nordeste 6 508

Sudeste 17 224

Centro-Oeste 1 321

Sul 2 496

Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos>. Acesso em:


17abr. 2020.

 total de casos confirmados até 16 de abril de 2020 era 30 425, confor-


O
me o boletim Epidemiológico 10.
Vamos representar essas informações construindo um gráfico de setores.

a) C
 alcule a porcentagem de casos confirmados correspondentes a cada região. A por-
centagem da região Norte já está calculada, então utilze uma calculadora e encontre a
porcentagem das demais regiões, realizando o mesmo procedimento:

Região Norte: 2876


0,0945 9,4%
30425
MATEMÁTICA 135

b) Para sabermos a medida de cada setor do gráfico correspondente a um ângulo, cujo


vértice é o centro do círculo, precisamos calcular a medida do ângulo de cada setor do
gráfico de acordo com as porcentagens obtidas, arredondando os resultados. Então
calcule essa medida para as demais regiões:

Região Norte: 9,4 % de 360° 9,4 . 360 =33,84º, arredondar para 34º.
100

c) Construa um círculo que representará o gráfico com o total de casos confirmados, ou


seja, 100%. Após a construção, utilizando um transferidor meça cada ângulo encontra-
do, indicando o setor do gráfico por cores diferentes para cada região. Faça uma legen-
da, dê um título para o gráfico e, para cada setor, indique a porcentagem.

1.2 Qual é a amplitude dos dados da tabela?


1.3 Determine a média dos casos confirmados.
1.4 Qual(is) região(ões) está(ão) acima da média?
1.5 Qual(is) região(ões) está(ão) abaixo da média?

ATIVIDADE 2 – SITUAÇÕES-PROBLEMA: GRÁFICOS DE SETORES

2.1 Os alunos do 7ºano realizaram uma pesquisa na escola, referente às preferências dos estu-
dantes sobre as modalidades desportivas. 200 alunos participaram dessa pesquisa, e o re-
sultado obtido da preferência foi de 50% futsal, 10% basquetebol, 20% voleibol, 10% atle-
tismo e 10% não opinaram. Elabore uma tabela com o número de estudantes para cada
preferência.
2.2 Construa um gráfico de setores para apresentar os resultados dessa pesquisa.
136 CADERNO DO ALUNO

2.3 A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estuda a demanda de consumo energético de


cada setor econômico, conforme ilustra o gráfico a seguir:

Não-energético
5%

Setor
energético
12%
Residencial 9%
Industrial
32%

Comercial 4%

Público 1%
Transportes
32%
Agropecuário
4%

Consumo de energia em 2027(total: 309 Mtep) - Fonte: PDE

Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Disponível em: <http://epe.gov.br/pt/abcdenergia/planejamento-energe-


tico-e-a-epe>. Acesso em: 30 mar. 2020.

Conforme previsão para 2027, o setor energético mais o não-energético será maior que a
soma do residencial, comercial, público e agropecuário? Explique a sua resposta.
MATEMÁTICA 137

ATIVIDADE 3 – LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE GRÁFICOS

3.1 Taxa de fecundidade é uma estimativa do número médio de filhos. O IBGE (Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística) fez um levantamento da média de filhos da família brasileira.

Instituto Brasileiro de Georafia e estatística (IBGE). Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados.


html?view=municipio>. Acesso em: 30 mar.2020.

a) Qual é a média do número de filhos, em dez anos, por mulher?


b) Qual(is) ano(s) o número de filhos está(ão) acima da média?
c) Qual é a amplitude desse conjunto de dados?
d) Qual é a média do número de filhos nos últimos 4 anos?
e) Comparando a média encontrada nos últimos 4 anos, verifique se há algum ano com
mesmo índice e indique qual(is).
f) Quais anos tiveram quedas bem acentuadas? E qual a diferença entre os índices?
138 CADERNO DO ALUNO

TESTE SEU CONHECIMENTO

1. (ENEM/2011.2) Em uma cidade, a cada inauguração de prédios, a orientação da prefeitura,


por meio de uma lei de incentivo à cultura, é a construção de uma obra de arte na entrada
ou no hall desse prédio. Em contrapartida, a prefeitura oferece abatimento em impostos.
No edifício das Acácias, o artista contratado resolveu fazer um quadro composto de 12
mosaicos, de dimensões de 12 cm por 6 cm cada um, conforme a figura.
A área da figura sombreada do quadro é de:

a) 36 cm2
b) 72 cm2
c) 144 cm2
d) 288 cm2
e) 432 cm2

2. (ENEM/ 2011.2)
Na zona rural, a utilização de unidades de medida como o hectare é bastante comum. O
hectare equivale à área de um quadrado de lado igual a 100 metros. Na figura, há a representa-
ção de um terreno por meio da área em destaque. Nesta figura, cada quadrado que compõe
esta malha representa uma área de 1 hectare.

O terreno em destaque foi comercializado pelo valor de


R$ 3 600 000,00. O valor do metro quadrado desse terreno foi de:

a) R$ 30,00.
b) R$ 300,00.
c) R$ 360,00.
d) R$ 3 600,00.
e) R$ 300 000,00.
MATEMÁTICA 139

3. (ENEM/2012.2)
Uma pesquisa foi realizada com a intenção de conhecer o que as pessoas sabem sobre o
diabetes. Nela, utilizou-se um questionário com 16 perguntas, respondidas pelas pessoas na
entrada de estações do metrô de São Paulo. Os gráficos a seguir mostram, respectivamente, os
percentuais de respostas dadas às seguintes perguntas do questionário: “Você conhece alguém
com diabetes?” e “Caso conheça, indique onde.”

Na Família e No Trabalho

16% Na Família
SIM NÃO
21% 48% 37%
No
Trabalho 15%
63%

Na Escola

O percentual do número de entrevistados que conhecem pessoas diabéticas na escola é


mais aproximado por:

a) 37%
b) 15%
c) 52%
d) 6%
e) 41%

4. (ENEM/ 2015.2)

C1

O C2

A figura anterior é uma representação simplificada do carrossel de um parque de diversões


visto de cima. Nessa representação, os cavalos estão identificados pelos pontos escuros e ocu-
140 CADERNO DO ALUNO

pam circunferências de raios 3 m e 4 m, respectivamente, ambas centradas no ponto O. Em cada


sessão de funcionamento, o carrossel efetua 10 voltas.
Quantos metros uma criança sentada no cavalo C1 percorrerá a mais do que uma criança no
cavalo C2 , em uma sessão? Use 3,0 como aproximação para π.

a) 55,5
b) 60,0
c) 175,5
d) 235,5
e) 240,0
Ciências
142 CADERNO DO ALUNO

CIÊNCIAS

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – A ATMOSFERA


Caro(a) aluno(a), neste momento vamos estudar a composição do ar e, para tanto, a pro-
posta é pesquisar, investigar e dialogar sobre fenômenos naturais e de origem antrópica que
afetam a atmosfera, podendo afetar também os seres vivos.

ATIVIDADE 1 – PERCEBENDO A EXISTÊNCIA DO AR

Para iniciar esta atividade, reflita sobre algumas questões:

Como percebemos a existência do ar?

De que é composta a atmosfera terrestre?

Como utilizamos o ar em nosso dia-a-dia?

Observe a figura abaixo e responda às questões a seguir em seu caderno:

Fonte: Pixabay

1. O que está representado na imagem?

2. O que existe no interior dos balões?


CIÊNCIAS 143

3. Como você explica a subida e o deslocamento dos balões acima das montanhas?

4. Como é a atmosfera de outros planetas do Sistema Solar? É possível sobrevivermos nesses


outros planetas?

Após a resposta às questões e a socialização dos conhecimentos prévios da turma sobre o


tópico, reúnam-se em grupo e façam uma pesquisa em livros e, se possível, consultando sites
educacionais, recomendados pelo(a) professor(a), para coletar informações que permitam verifi-
car as respostas das questões de 1 a 4, corrigindo-as ou complementando-as sempre que neces-
sário e com o apoio do(a) professor(a).

ATIVIDADE 2 – INVESTIGANDO O AR

Desafio:
Considerem as informações obtidas até o momento e, ainda em grupos, organizem-se
para elaborar uma proposta de experimento que comprove a existência do ar e que possa ser
desenvolvida pelo seu grupo na escola.
A partir das orientações do(a) professor(a), cada grupo irá registrar todas as etapas da rea-
lização do experimento escolhido para esta atividade. É importante registrar todos os materiais
e procedimentos utilizados, incluindo os resultados obtidos. Façam um desenho e/ou esquema
demonstrando todo o processo e anotem no caderno, conforme o modelo a seguir:

Experimento: Comprovando a existência do ar.

Materiais:

Procedimentos:

Ilustrações (colagens ou desenhos):

Resultados (dados obtidos e observados):

Conclusões:

Momento de Socialização:
Seguindo as orientações e organização do(a) professor(a), cada grupo irá demonstrar sua
experiência e apresentar os resultados obtidos à turma. Lembrem-se de que caberá ao grupo
levar os materiais necessários, conduzir o experimento e apresentar as conclusões.
Durante as apresentações dos demais grupos, participem e registrem, em seus cadernos,
as informações novas e/ou complementares sobre o tema em estudo.
144 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3 – OS COMPONENTES DA ATMOSFERA

A atmosfera é a camada de ar que envolve o planeta Terra, sendo composta especialmen-


te de gás nitrogênio (N2), gás oxigênio (O2), vapor d’água (H2Ovapor), gás carbônico (CO2) e outros
gases. Para aprofundar os seus conhecimentos a respeito deste tema, analise o gráfico abaixo,
que demonstra a concentração dos principais gases que compõem a atmosfera, e responda às
questões a seguir.

COMPOSIÇÃO APROXIMADA DOS GASES DA


ATMOSFERA TERRESTRE (%)

Dióxido de Carbono (CO2)


0.03
0.17
Gases Nobres Outros Gases *
0.90

Gás Oxigênio (O2)

20,90

78,00
Gás Nitrogênio (N2)
Gás Nitrogênio (N2)
Gás Oxigênio (O2)
Gases Nobres
Dióxido de Carbono (CO2)
Outros Gases
* Metano, Óxido Nitroso, Gás Hidrogênio,Vapor de Água e Ozônio

Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Responda às questões a seguir em seu caderno:

1. Analisando o gráfico, qual o gás mais abundante na composição do ar atmosférico?

2. Pesquise sobre os gases presentes na atmosfera apontados no gráfico, indicando a origem


e o papel que desempenham no ambiente e/ou para os seres vivos.

3. Como seria possível provar que existe vapor de água na atmosfera?

4. Onde os gases nobres podem ser utilizados no nosso dia a dia?

5. Por que os alpinistas de altitude precisam utilizar garrafas com gás oxigênio?
CIÊNCIAS 145

ATIVIDADE 4 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Como vimos, o ar que respiramos é composto por uma mistura de gases. Ele é extrema-
mente importante para a nossa vida e a de outros seres vivos. Mas será que existem outros gases
presentes na atmosfera? O que pode alterar a composição natural do ar?
Reflita sobre estas questões e depois faça a leitura do texto a seguir, que apresenta um
exemplo de como a composição atmosférica pode ser alterada.

Os automóveis e a poluição

Fonte: Pxhere.
Os automóveis são um dos principais causadores da poluição atmosférica. Além de intensificar a
atividade industrial, o desenvolvimento econômico aumentou o número de automóveis em circulação
e, como consequência, temos congestionamentos, principalmente nas grandes cidades.
Movidos a álcool, gasolina ou diesel, os diferentes veículos emitem gases poluentes e agravam a
poluição atmosférica.
O grande problema está na quantidade de materiais particulados e gases tóxicos que são lançados por eles
na atmosfera e são imperceptíveis a olho nu. Estes materiais não encontram barreiras físicas, caminhando
livremente pelo ar que respiramos, afetando nossos pulmões e, muitas das vezes, levando ao desenvolvimento
de doenças como: asma, bronquite e alergias, além de graves doenças cardiorrespiratórias.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Após a leitura do texto, faça uma pesquisa em livros didáticos, artigos científicos, revistas,
jornais e/ou internet para responder às seguintes questões:

1. Qual é o combustível que mais polui a atmosfera: o álcool, a gasolina ou o óleo diesel? E
quais os veículos que mais impactam a qualidade do ar? Justifique suas respostas.

2. Que efeitos nocivos para a saúde e para o ambiente podem ser causados pela queima dos
combustíveis utilizados nos automóveis?

3. Faça uma pesquisa sobre os principais problemas causados pela poluição do ar na região
(bairro ou cidade) em que você reside.
146 CADERNO DO ALUNO

4. Complete a tabela abaixo pesquisando as fontes poluidoras do ar e seus efeitos sobre a


saúde humana e sobre o ambiente:

Possíveis efeitos sobre a saúde


Substância poluente Fonte emissora
e/ou sobre o ambiente

Material Particulado

Dióxido de nitrogênio

Dióxido de enxofre

Dióxido de carbono

Monóxido de carbono

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – EFEITO ESTUFA E AS


MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Nesta Situação de Aprendizagem, vamos estudar o mecanismo natural do Efeito Estufa e o
seu papel fundamental para a manutenção da vida na Terra. As atividades a seguir abordam
discussões sobre as ações humanas responsáveis pelas mudanças climáticas globais, como a
queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.

ATIVIDADE 1 – O QUE É EFEITO ESTUFA?


Observe a imagem de uma casa de vidro num dia de muito sol.

Fonte: Pixabay
CIÊNCIAS 147

O que ocorre no interior da casa em relação à temperatura?

O que causa esta mudança?

Você já ouviu falar em “efeito estufa”? Pesquise seu significado para a vida no
nosso planeta.

Após refletir sobre estas questões, anote as respostas em seu caderno e faça a leitura do
texto a seguir junto com sua turma, apresentando suas dúvidas e opiniões sobre este tema.

O efeito estufa e as Mudanças Climáticas


A atmosfera terrestre é uma camada natural de gases com quase 1000 Km de extensão, constituída
principalmente pelos gases nitrogênio (N2) e oxigênio (O2), e outros em menor porção, como o dióxido
de carbono (CO2), o ozônio (O3), o metano (CH4,), o óxido nitroso (N2O) e o vapor d’água (H2Ovapor), que
permanecem ao redor da terra em razão da força da gravidade.
Esta camada de gases retém parte do calor que chega na forma de radiação solar, mantendo a
temperatura média da Terra em cerca de 15ºC, sendo essa uma das principais condições para a
existência de vida no planeta. Sem a atmosfera, o planeta teria temperaturas muito extremas (quentes
e frias), inviabilizando a sobrevivência das espécies.
Portanto, a Terra possui essa temperatura média devido ao fenômeno natural chamado de efeito
estufa. Normalmente, parte da radiação solar que chega ao nosso planeta é refletida e retorna
diretamente para o espaço, outra parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre, e uma
parte é retida pela camada de gases da atmosfera (como um cobertor), permitindo que o planeta fique
aquecido.
O efeito estufa não é um problema, pois é um fenômeno natural do planeta. O problema é que algumas
atividades humanas (emissoras de poluentes) têm provocado o aumento das temperaturas médias do
planeta, acarretando sérias consequências ambientais.
O aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra pode
ser consequência de causas naturais, como a liberação de gás metano (CH4), por meio de arrotos e
flatulências dos ruminantes, ou de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, carvão
natural e desmatamento. Estas atividades agravam o aumento das emissões de gases na atmosfera,
chamados de gases de efeito estufa, que colaboram com o aumento das temperaturas, principalmente
o gás metano (CH4) e o dióxido de carbono (CO2).
A consequência deste fenômeno resulta no aquecimento do planeta, intensificando determinados
eventos climáticos extremos como tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca, nevascas,
furacões, tornados e tsunamis. Tais fenômenos apresentam graves consequências para populações
humanas (especialmente as mais vulneráveis) e ecossistemas naturais, podendo ocasionar a extinção
de espécies de animais e de plantas.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
148 CADERNO DO ALUNO

Responda às questões em seu caderno:

1. Qual é a importância da atmosfera terrestre para o Planeta Terra?

2. Explique, considerando o texto, como se dá a ocorrência do fenômeno natural conhecido


como Efeito Estufa.

3. Qual é a relação existente entre o fenômeno efeito estufa, na superfície terrestre, e o interior
da casa de vidro?

4. Pesquise e descreva uma ação de natureza climática ocorrida nos últimos meses, de grande
impacto social e ambiental.

5. Observe a representação do efeito estufa apresentada a seguir:

Elementos representados em tamanhos não proporcionais entre si. Cores fantasia.


Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Considerando a representação esquemática do efeito estufa e as orientações do(a)


professor(a), faça pesquisas complementares necessárias para responder às questões a seguir:

a) O que acontece com os raios solares quando chegam à superfície terrestre? São absorvidos?
Refletidos? Explique, indicando a relação entre eles e o efeito estufa.

b) Qual é a relação entre a intensificação da pecuária e as mudanças climáticas globais? Qual é


o principal gás de efeito estufa emitido pelo gado?

c) As atividades industriais contribuem para as mudanças climáticas globais? Quais? Como?


CIÊNCIAS 149

d) Quais ações podem ser efetivadas para evitar-se as mudanças climáticas globais? O plantio
de árvores poderia ser uma delas? Explique.

ATIVIDADE 2 – COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Faça uma pesquisa através de livros e/ou internet sobre os combustíveis fósseis no Brasil e
em outros países. Em seguida, responda às questões em seu caderno:

1. Por que a gasolina e o diesel são considerados combustíveis fósseis?

2. Quais são as fontes de produção dos biocombustíveis no Brasil? E em outros países?

3. Quais fontes de combustíveis para os meios de transporte você considera serem as menos
prejudiciais à saúde do ambiente e dos seres vivos? Justifique sua resposta e compartilhe
com a turma.

4. Que alternativa você sugere para diminuir o consumo de produtos derivados do petróleo,
uma vez que a queima deste combustível elimina gases do efeito estufa, realçando o aque-
cimento global?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – A CAMADA DE OZÔNIO


As atividades dessa Situação de Aprendizagem estão voltadas para o estudo da ação dos
raios solares sobre o planeta Terra, e a identificação e descrição da relação entre a existência da
vida e a composição da atmosfera, com destaque para o estudo da Camada de Ozônio. Você
terá a oportunidade de identificar os fatores que colaboram para o aumento e redução da es-
pessura da Camada de Ozônio e elaborar propostas para sua conservação.

ATIVIDADE 1 – PARA QUE SERVE A CAMADA DE OZÔNIO?

Para iniciar o estudo sobre o ozônio e sua importância para a vida na Terra, reflita sobre a
questão abaixo e anote a resposta em seu caderno:

Você já sentiu um desconforto na pele após um dia exposto ao Sol sem proteção?

Faça a leitura do texto abaixo para realizar as atividades propostas em seguida.


150 CADERNO DO ALUNO

As noites incômodas após um dia de Sol.

Fonte: Wikimedia Commons1.


A maioria das pessoas espera pelo verão para aproveitar as férias e ter a oportunidade de passar mais
tempo ao Sol. Sabemos bem que o Sol tem muitos efeitos positivos: a luz do Sol, que é lançada no
espaço na forma de energia, atravessa as camadas da atmosfera como radiação eletromagnética, a
chamada radiação solar. Esta energia é emitida na forma de luz visível, infravermelho (IV) e ultravioleta
(UV), sendo percebida na forma de calor (energia), e ajuda o nosso corpo a produzir vitamina D,
necessária para os músculos e ossos, além de auxiliar no sistema imunológico. A luz visível do Sol, a
radiação solar, também estimula a produção do hormônio endorfina, enquanto sua luz infravermelha
ajuda a melhorar a circulação, potencializando o metabolismo celular.
A radiação ultravioleta (UV) atinge a Terra durante todo o dia, todos os dias. Porém, os raios UVA
atravessam, sem impedimento, nuvens e vidro. Eles atingem as camadas mais profundas da pele
(derme) e podem causar envelhecimento precoce, alergia solar, dano ao DNA e na retina. A radiação
UVB também atravessa as camadas da atmosfera, mas pode ser barrada por nuvens, mas se a pele ficar
exposta a ele por muito tempo pode causar vermelhidão e queimadura. Os raios UVA e UVB flutuam
durante o dia e são mais incidentes ao meio-dia.
Para nos proteger dos raios UVA e UVB, podemos contar com uma camada da atmosfera chamada de
Camada de Ozônio. O ozônio (O3) é um gás rarefeito formado por três átomos de oxigênio. Sua maior
concentração está na estratosfera (entre 11 e 50km de altitude) e forma uma espécie de escudo, com
aproximadamente 30 km de espessura, que protege o planeta, pois, sem ele, os raios UV poderiam
exterminar toda forma de vida.
A redução da camada de ozônio aumenta a exposição aos raios ultravioletas. Apesar dessa camada
absorver a maior parte da radiação UV, uma pequena porção ainda atinge a superfície da Terra. E é
justamente essa radiação que acaba provocando diversos danos a toda forma de vida do planeta,
como a diminuição na produção agrícola e o aumento da temperatura das águas oceânicas, interferindo
assim no ciclo de vida marinha, especialmente no plâncton (plantas e animais microscópicos), por
estarem na base da cadeia alimentar e absorverem 50 % de dióxido de carbono do planeta.
A pele é vital à nossa saúde e bem-estar, é a nossa primeira linha de defesa contra bactérias e vírus,
além de manter o equilíbrio dos líquidos e ajudar no controle da temperatura corporal. Ela é um órgão
dinâmico e consiste em três camadas principais: epiderme, derme e hipoderme (camada subcutânea).

1 Disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Por_do_sol_em_Petrolina-PE_(1375922397).jpg.
Acesso em 04 jan. 2021.
CIÊNCIAS 151

Os apêndices da pele, tais como folículos e glândulas sebáceas e sudoríparas, também desempenham
funções fundamentais no nosso corpo.
A exposição ao Sol é boa, mas há um limite: quando em demasia pode ser prejudicial à saúde,
especialmente para a pele. Quem aqui nunca ficou ardido depois de um dia ensolarado de verão?
Quando você exagera no banho de Sol, sem proteção física ou química, provoca uma reação nociva ao
seu organismo, mais especificamente na pele. A vermelhidão ou o bronzeado nada mais são do que
formas que a pele apresenta para tentar proteger o corpo da exposição prolongada ao Sol.
A pele de qualquer ser vivo contém um tipo de célula conhecida como melanócito, que é responsável
pela produção e acúmulo da proteína, neste caso a melanina. A melanina é a proteína responsável pelo
pigmento da coloração típica dos seres vivos e protege contra a radiação (ultravioleta) nociva do Sol.
Quando você fica exposto por muito tempo aos raios solares, a pele fica ardendo ou, pior, pode sofrer
queimaduras sérias. Mas o ardor, os inchaços, as queimaduras e até mesmo o envelhecimento precoce
e a flacidez da pele são os problemas menos graves dessa história toda. A radiação UVA pode provocar
vários tipos de câncer de pele, inclusive um tipo mortífero, conhecido como melanoma, e a cada
exposição indevida ao Sol aumentamos o risco do desenvolvimento de câncer de pele.
No entanto, com o conhecimento sobre os perigos associados à exposição prolongada ao sol e com
cuidados simples, podemos diminuir os riscos de desenvolver qualquer problema de saúde e/ou evitá-
los. Os filtros solares, por exemplo, são produtos que proporcionam uma proteção adicional à nossa
pele contra as radiações nocivas do sol.
Saiba que 1% a menos na camada de ozônio pode significar 100 mil novos casos a mais de catarata e
10 mil de câncer de pele na população!
Adaptado de diversas fontes especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Responda em seu caderno as questões a seguir:

1. Comente sobre a importância da radiação solar na vida dos seres vivos do nosso planeta.

2. A redução da camada de ozônio aumenta a entrada dos raios ultravioleta na superfície ter-
restre. Pesquise no texto os impactos que a diminuição da camada de ozônio pode causar
na vida dos seres vivos.

3. O que os raios ultravioletas (UVA e UVB), em excesso e sob exposição sem proteção, podem
causar à nossa saúde, direta ou indiretamente?

4. Como o corpo é protegido das radiações ultravioletas nocivas do sol?

5. Elabore algumas propostas para contribuir, de forma individual e coletiva, com a conserva-
ção da camada de ozônio.
152 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 – FENÔMENOS NATURAIS


Esta Situação de Aprendizagem apresenta atividades nas quais você poderá investigar al-
guns fenômenos naturais, como vulcões, terremotos e tsunamis. Está proposto também justificar
a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil com base no modelo das placas tectônicas.

ATIVIDADE 1 – O QUE SÃO OS FENÔMENOS NATURAIS?


Caro(a) aluno(a), vamos iniciar esta atividade por meio do levantamento de seus conheci-
mentos sobre os Fenômenos Naturais. Para tanto, observe as fotos abaixo e responda à questão
proposta.

Pôr do sol nos Andes peruanos Ondas do mar em João Pessoa

Fonte: Imagens cedidas para o Material de Apoio ao Currículo Paulista

Você diria que nas imagens estão representados fenômenos naturais? Exemplifique.

Quais outros fenômenos naturais você identifica no seu dia a dia?

Após registrar as respostas das questões anteriores em seu caderno, leia com atenção o
texto abaixo:

Fenômenos Naturais
Fenômenos naturais são todos os eventos que ocorrem espontaneamente na natureza, sem a
interferência do ser humano. Nesse sentido, o arco-íris, o nascimento de um bebê panda em seu
ambiente natural e a incidência de raios em uma tempestade são exemplos de fenômenos naturais,
assim como os tsunamis, terremotos e os furacões.
Na linguagem do cotidiano, no entanto, é muito comum associarem o termo “fenômeno natural” aos
fenômenos “devastadores”, que também podem ser designados como “desastres ou catástrofes naturais”.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Após a leitura, volte à questão inicial e corrija as informações, se necessário.


CIÊNCIAS 153

ATIVIDADE 2 – TSUNAMIS

Reflita sobre as questões propostas e registre suas respostas no caderno:

Você sabe o que significa “tsunami”?

Você já assistiu a algum filme ou viu alguma notícia que relatavam a ocorrência de tsunamis?

Para saber o que é tsunami, observe a imagem e leia com atenção o texto abaixo.

Elementos representados em tamanhos não proporcionais. Cores fantasia.


Fonte: Wikipédia2.

Os tsunamis são ondas gigantes e solitárias que chegam sem avisar, assustando a todos e podendo
causar muitos estragos. A palavra “tsunami” tem origem japonesa e significa “grande onda”.
Os tsunamis se formam em oceanos, rios ou lagos, em decorrência de terremotos submarinos, e
ocorrem essencialmente nas zonas do Planeta de fortes movimentos tectônicos.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Faça uma pesquisa em livros didáticos, internet, revistas, artigos científicos ou em outras
fontes, para reunir informações sobre tsunamis. As questões abaixo podem orientar sua pesqui-
sa. Ao final, o(a) professor(a) irá organizar a turma para que você e seus colegas possam socializar
as informações pesquisadas:

2 Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Tsunami#/media/File:Tsunami2.JPG. Acesso em 04 jan. 2021.


154 CADERNO DO ALUNO

• Como são formados os tsunamis?


• Onde eles ocorrem com maior frequência?
• Que impactos a ocorrência de tsunamis podem causar ao ambiente e à população?
• Há risco de ocorrência de um tsunami no Brasil? Por quê?

Desafio:
Elaboração de uma notícia de jornal sobre a ocorrência de um tsunami.
Observe a foto abaixo que mostra as consequências do tsunami que ocorreu num vilarejo
localizado próximo à costa da Sumatra, na Ásia.

Fonte: Wikipedia3.

Agora que você já pesquisou informações sobre tsunamis, como eles se formam e quais
são seus impactos, organize-se em grupos e, considerando as orientações do(a) professor(a),
pesquisem a respeito da ocorrência do Tsunami do Oceano Índico, ocorrido em 2004. Utilize as
questões abaixo como guia para sua pesquisa:

• O que causou a ocorrência deste tsunami?


• Quais países foram mais atingidos?
• Quais foram os seus impactos ambientais?
• Quais foram os impactos causados à população local por este tsunami?

Depois de apresentar suas respostas para a turma e conversar com seus colegas sobre este
tema, e ainda em grupo, elaborem uma notícia sobre este Tsunami.
Para tanto, utilize as respostas das questões, leia notícias reais sobre esse e outros tsuna-
mis, e estude a respeito. Ao final, converse com seu(sua) professor(a) para organizar a melhor
maneira de “publicar” sua notícia.

3 Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_e_tsunami_do_Oceano_%C3%8Dndico_de_2004#/me-


dia/Ficheiro:US_Navy _050102-N- 9593M-40_A_village_near_the_coast_of_Sumatra_lays_in_ruin_after_the_
Tsunami_that_struck_South_East_Asia.jpg. Acesso em 04 jan. 2020.
CIÊNCIAS 155

ATIVIDADE 3 – TERREMOTOS

Para iniciar a atividade, reflita sobre as questões abaixo:

Você sabe o que é um terremoto?

O que pode causar um terremoto?

O terremoto acontece em todas as regiões do planeta?

Após registrar as respostas das questões anteriores no seu caderno, leia com atenção a
notícia a seguir:

Você sabia? Já ocorreu um tremor na cidade de São Paulo!

Elementos representados em tamanhos não proporcionais. Cores fantasia.


Fonte: Pixabay.

O terremoto é um fenômeno natural de rara ocorrência no território brasileiro. Portanto, no ano de 2018,
habitantes da cidade de São Paulo ficaram bastante assustados quando sentiram um tremor em várias
regiões da cidade. O epicentro do terremoto ocorreu no fundo do oceano, a cerca de 215 km da cidade
de São Vicente, no litoral sul do Estado de São Paulo, e atingiu 5,2 graus na escala Richter. O tremor
ocorreu a aproximadamente 10 km de profundidade e foi considerado, pela sua magnitude, “moderado”.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Agora, após a leitura do texto, responda às questões abaixo. Utilize livros didáticos, inter-
net ou outras fontes de pesquisas disponíveis.

1. Quais são as características do terremoto apresentadas na notícia?

2. Pesquise o que significa escala Richter e descreva-a com suas palavras.

3. Após a pesquisa sobre escala Richter, responda por que este terremoto foi considerado
“moderado”.
156 CADERNO DO ALUNO

4. O que é o epicentro de um terremoto?

5. Investigue e justifique a rara ocorrência deste fenômeno natural no Brasil.

Desafio:

Elaboração de um vídeo sobre a ocorrência do terremoto no Haiti, ocorrido


em 2010.
Organizem-se em grupo e, seguindo orientações do(a) professor(a), realizem uma pesquisa
sobre a ocorrência do terremoto do Haiti de 2010 (foto abaixo).

Foto: Wikimedia Commons4.

Utilize os dados da pesquisa para responder às questões a seguir:


• Qual foi a causa deste terremoto?

• Qual foi sua magnitude?

• Quais países foram atingidos, além do Haiti?

• Quais foram os impactos causados ao ambiente e à população local em decorrência


deste terremoto?
Agora vamos ao desafio: produzir um vídeo que relate o Terremoto do Haiti. Para isso, ela-
bore um roteiro, indicando quais imagens e quais informações serão incorporadas à produção
do audiovisual. Considere as respostas das questões acima para elaborar este projeto, e faça
pesquisas adicionais, se necessário.

4 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Haiti_Earthquake_building_damage.jpg. Acesso em


04 jan. 2021.
CIÊNCIAS 157

ATIVIDADE 4 – VULCÕES

Reflita a respeito das questões abaixo e participe da roda de diálogo organizada pelo(a)
professor(a), relatando suas opiniões e ouvindo o relato de seus colegas.

Você sabe o que é um vulcão?

Você sabe se existem vulcões no Brasil e na América Latina? Quais?

Para iniciar seus estudos sobre vulcões, leia com atenção o texto abaixo e, na sequência,
realize as atividades propostas.

Vulcão

Fonte: Julius_Silver/Pixabay.

Vulcão é uma abertura ou ruptura na superfície da crosta do planeta, pela qual são expelidas rochas
derretidas, cinzas e gases quentes provenientes do interior da Terra. A atividade vulcânica envolve a
ejeção e o posterior resfriamento de rocha derretida, conhecida como lava, que tende a formar
montanhas ou estruturas com formato montanhoso ao longo de grandes períodos.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

1. O vulcanismo sempre maravilhou e atemorizou a humanidade, existindo diversos registros


históricos referentes a esse fenômeno. Explique como ocorre uma erupção vulcânica. Se
necessário realize uma breve pesquisa para responder esta questão.

2. Reúna-se com seu grupo, mais uma vez, e realize uma pesquisa sobre as erupções vulcânicas
que ocorreram na América do Sul entre 2010 e 2019, destacando os fenômenos vulcânicos
registrados no Chile em 2015. Organize os resultados, incluindo imagens, num painel a ser
construído coletivamente pela turma, conforme as orientações do(a) professor(a). Para levan-
tar subsídios sobre o assunto, ao localizar reportagens sobre erupções vulcânicas, escolha
uma situação e descreva a seguir as informações:
158 CADERNO DO ALUNO

• Em que local e data ocorreu a erupção vulcânica?

• O que causou a ocorrência da erupção vulcânica?

• Quais países foram atingidos?

• Quais foram os impactos causados ao ambiente e à população local em decorrência


deste fenômeno natural?

Desafio:
Proposição de simulação/experimento sobre Vulcanismo.
Considere as informações obtidas até o momento e, em grupos, organizem-se para elabo-
rar uma proposta de experimento/simulação que demonstre ou explique como ocorrem as
erupções vulcânicas.
Cada grupo irá registrar todas as etapas da realização da simulação/experimento, em for-
ma de relatório. No caso, é importante descrever todos os materiais e procedimentos utilizados,
incluindo os resultados obtidos. Façam um desenho e/ou esquema demonstrando todo o pro-
cesso e registrem em um quadro, conforme o modelo a seguir:

Experimento: Erupção Vulcânica.

Materiais:

Procedimentos:

Ilustrações (colagens ou desenhos):

Resultados (dados obtidos e observados):

Conclusões:
CIÊNCIAS 159

ATIVIDADE 5 – AS PLACAS TECTÔNICAS E SEUS MOVIMENTOS

Leia o texto com atenção e observe o mapa abaixo para, na sequência, responder às ativi-
dades propostas, utilizando várias fontes de pesquisas, como livros didáticos, internet, artigos
científicos e outras fontes disponíveis.

Elementos representados em tamanhos não proporcionais. Cores fantasia.


Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Placas tectônicas: explicando alguns fenômenos naturais que ocorrem na crosta da Terra
A crosta terrestre é cheia de rachaduras e está em constante movimento. Os continentes que habitamos
(terras emersas) fazem parte das placas tectônicas e se movem com elas. Todo esse movimento está
ligado a vários fenômenos naturais que ocorrem em nosso planeta, como terremotos, vulcões, tsunamis
etc. A formação de grandes montanhas, como a Cordilheira dos Andes, na América do Sul, também é
resultado do movimento das placas tectônicas. Terremotos e vulcões estão ligados à estrutura interna
da Terra. As forças envolvidas no aparecimento de tais fenômenos são imensas. Assim como não somos
capazes de interferir nos movimentos da crosta de nosso planeta, também não podemos evitar que
esses fenômenos ocorram.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

1. Os terremotos e vulcões ocorrem em qualquer lugar do mundo?

2. Há alguma relação entre esses dois fenômenos?

3. O estudo das placas tectônicas explica fenômenos como vulcões, terremotos e tsunamis.
Segundo esse estudo, como as placas tectônicas se movimentam?

4. As ocorrências de terremotos no território brasileiro são de baixa frequência. Porém, diferen-


temente do que acontece nos países como Japão, Estados Unidos e Chile, por exemplo,
quando ocorrem no Brasil normalmente são de baixa magnitude. Analisando o mapa, como
você explica a baixa incidência de abalos sísmicos no território brasileiro?
160 CADERNO DO ALUNO

Mão na massa!
Simulando a movimentação das Placas Tectônicas
Reúnam-se em grupo para realizar o experimento proposto. Antes de começar, façam a
leitura com atenção das informações do texto abaixo.

Teoria das Placas Tectônicas


O Planeta Terra é formado por diversas camadas, sendo as três principais : núcleo, manto e crosta,
como mostra a figura 1.

Camadas da Terra
Elementos representados em tamanhos não proporcionais. Cores fantasia.
Fonte: Fonte: Wikimedia Commons5.

A Teoria das Placas Tectônicas propõe que o Planeta Terra está dividido em diversas placas, de
diferentes dimensões, que flutuam e se movimentam repetidamente sobre o magma. Esta movimentação
deu origem à divisão dos continentes e dá origem aos dobramentos modernos, que são as montanhas
mais recentes. Além disso, os movimentos das placas também podem causar terremotos, derramamento
de lava vulcânica (figura 2) e outros fenômenos naturais.
Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Após a leitura do texto, o grupo pode combinar o que cada aluno(a) trará para a montagem
do experimento a ser realizado no dia combinado com o(a) professor(a), conforme segue.

5 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Descontinuidade_de_Moho.png. Acesso em 04


jan. 2021.
CIÊNCIAS 161

Materiais necessários:
– Água;
– 1 (uma) colher;
– 1 (um) recipiente (para realizar diluição);
– 1 (uma) travessa ou assadeira (tamanho médio);
– 1 (uma) caixinha de gelatina de cor vermelha;

– 2 (dois) blocos de madeira pequenos quebrados de forma irregular e outros 2 (dois) inteiros
também pequenos, conforme o tamanho do recipiente que será utilizado para o experimento.

Montagem e procedimento:
Cada grupo deve ter os materiais necessários para a realização da simulação, seguindo as
instruções:
1 – Primeiramente, fazer a diluição da gelatina vermelha (ler as instruções na embalagem)
num recipiente, misturando com o auxílio de uma colher;
2 – Adicione a gelatina diluída na travessa ou assadeira;
3 – Coloque agora os diferentes tamanhos de blocos de madeiras na assadeira ou travessa,
já com a gelatina vermelha;
4 – Na sequência, realize primeiramente movimentos lentos e depois movimentos rápidos
observando o deslocamento dos blocos de madeira sobre a gelatina (é provável que
alguns blocos encostem uns nos outros ou se sobreponham, em outros locais teremos a
formação de espaços vazios etc.). Se possível, e conforme combinado com o(a)
professor(a), um membro do grupo pode realizar a filmagem do experimento, para a
observação com mais detalhes do ocorrido com os blocos de madeira posteriormente.

Após a realização do experimento e o registro das observações, o grupo irá discutir e res-
ponder às seguintes questões:

1. Fazendo uma analogia com os materiais utilizados no experimento, quais objetos representam:

a) O sistema interno do Planeta Terra.


b) O magma.
c) Placas tectônicas.

2. Quais fenômenos da natureza estão associados à simulação dos movimentos dos blocos de
madeira? Explique.

3. Ao movimentar o recipiente (travessa ou assadeira) lentamente e depois rapidamente, oca-


sionando os deslizamentos dos blocos de madeira sobre a gelatina, podemos dizer que esta
ação está simulando qual fenômeno natural que ocorre no Planeta Terra? Explique.
162 CADERNO DO ALUNO

4. Essa simulação contribuiu para sua compreensão sobre os movimentos das placas tectôni-
cas? De que forma?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 – AS PLACAS


TECTÔNICAS E A DERIVA CONTINENTAL
Até aqui você já estudou as placas tectônica e sua relação com a ocorrência de alguns fe-
nômenos naturais. A teoria das placas tectônicas também está relacionada à deriva continental
e, nesta Situação de Aprendizagem, você irá utiliza-la para justificar o formato das costas brasi-
leira e africana.

ATIVIDADE 1 – A TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL

Observe o mapa apresentado a seguir. Análise com atenção os contornos do Brasil e do


continente africano e registre, no caderno, suas observações sobre os seus contornos, incluindo
uma proposta que possa explicar sua configuração.

Elementos representados em tamanhos não proporcionais. Cores fantasia.


Fonte: Wikipédia6.

6 Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:CIA_WorldFactBook-Political_world.pdf. Acesso em 04 jan. 2021.


CIÊNCIAS 163

Leia o texto a seguir sobre a Teoria da Deriva Continental.

Pangéia e a Teoria da Deriva Continental


Há milhões de anos, os continentes atuais formavam um único bloco, denominado Pangeia.

Elementos representados em tamanhos não proporcionais. Cores fantasia.


Fonte: Wikimedia Commons7.
A crosta terrestre do Planeta Terra é dividida em placas tectônicas, as quais se movimentam e, dessa
forma, vão modificando a configuração da litosfera ao longo do tempo. Essa mudança pode ser
explicada com base na Teoria da Deriva Continental, a qual postula que, num passado de mais de 250
milhões de anos, todos os blocos continentais atuais (Eurásia, África, América, Austrália e Antártida)
formavam um único e gigantesco bloco denominado Pangeia, que significa “toda a terra”.
No decorrer do tempo, esse bloco unificado sofreu lenta fragmentação, primeiro dando origem a dois
grandes continentes, a Laurásia e a Gondwana e, com as novas fragmentações, dando origem aos
continentes como os conhecemos atualmente. Nesse processo também ocorreram uniões de massas
continentais, como, por exemplo, a área da Índia que se juntou à Ásia.
A proposta do supercontinente – a Pangeia – possui evidências, como, por exemplo, os fósseis comuns
de animais e plantas terrestres encontrados em vários continentes. Esses seres não teriam como
atravessar as grandes dimensões oceânicas que os separam hoje, sendo este um dos argumentos
científicos que sustenta a Teoria da Deriva Continental.
Essa teoria foi criada por Alfred Wegener (1880-1930), geólogo e meteorologista, com o objetivo de
esclarecer o fato da conformação geomorfológica de alguns continentes se adequarem, indicando que
eles já estiveram unidos num só.
Fonte: Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

Após a leitura do texto, participe ativamente da roda de conversa organizada pelo(a)


professor(a) sobre o assunto, tire suas dúvidas e contribua apresentando suas conclusões. Ao
final, retome a questão sobre a comparação entre os contornos do Brasil e do continente africa-
no, descrevendo como e por que se acredita que os continentes constituíam um único bloco.

7 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pangea-y-el-genesis.jpg . Acesso em 26 maio 2021.


164 CADERNO DO ALUNO

Desafio
Vamos aprofundar o estudo?
Realize uma pesquisa, em grupo, para levantar evidências que comprovam a Teoria da De-
riva Continental na formação do nosso continente Sul Americano, com destaque à Costa Brasi-
leira em comparação com a costa da África Ocidental. Você poderá buscar similaridades nas
estruturas geológicas, como a existência de fósseis ao longo das costas brasileira e africana.
Apresente o resultado de suas pesquisas por meio da confecção de um mapa que demons-
tre os dois continentes na configuração atual e, com o uso de textos ou imagens, destaque as
evidências encontradas.

Mão na massa!
Confecção de uma maquete simulando a Teoria da Deriva Continental
Com orientações do(a) professor(a), reúnam-se em grupo para confeccionar uma “maque-
te”, a qual permita simular o processo da chamada Deriva Continental, iniciando pela Pangeia
até a conformação atual dos continentes.
Retomem o texto anterior e combinem o que cada aluno(a) trará para a montagem da ma-
quete no dia combinado com o(a) professor(a), que posteriormente irá organizar uma exposição
dos trabalhos na escola. Procure reaproveitar materiais e evite utilizar isopor, EVA e outros mate-
riais poluentes.
Cada grupo registrará todas as etapas da realização da maquete em forma de um relatório.
No caso, é importante descrever na íntegra os materiais e procedimentos utilizados. Se for pos-
sível, colem no espaço abaixo algumas fotos do processo da criação da maquete ou façam de-
senhos/ilustrações.

Maquete: Deriva Continental.

Materiais:

Procedimentos:

Ilustrações (colagens ou desenhos):

Resultados (dados obtidos e observados):

Conclusões:

Sistematização dos conhecimentos


Ao finalizar os trabalhos, retome os estudos feitos até o momento e construa um mapa
conceitual, um texto ou um desenho demonstrando qual é a relação entre a Teoria da Deriva
Continental, as placas tectônicas e a ocorrência de vulcões, terremotos e a formação de monta-
nhas no planeta Terra.
Ciências Humanas
Geografia
História
166 CADERNO DO ALUNO

GEOGRAFIA
Caro(a) Estudante,
O Currículo em Ação – Material de Apoio ao Currículo Paulista – 7º ano tem como objeti-
vo contribuir com o seu processo de aprendizagem, de forma a possibilitar a continuidade e o
aprofundamento de diversos conhecimentos geográficos já adquiridos, ampliar a sua leitura de
mundo e desenvolver o raciocínio geográfico e o pensamento espacial.
Encaminhamos neste volume impresso três Situações de Aprendizagem, que visam colabo-
rar com o desenvolvimento de competências, habilidades e unidades temáticas previstas no Cur-
rículo Paulista: S.A. 1 – Apropriação de recursos naturais e os impactos socioambientais decorren-
tes; S.A. 2 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC); e S.A. 3 – Gestão Territorial
do Patrimônio Ambiental. As unidades temáticas “Mundo do trabalho” e “Natureza, ambientes
e qualidade de vida” contemplam os objetos de conhecimento relacionados à produção, circula-
ção e consumo de mercadorias, e à biodiversidade brasileira. É importante destacar que essas
Situações de Aprendizagem apresentam alinhamento com o componente curricular de História e
outras áreas do conhecimento, temas contemporâneos transversais e os Objetivos de Desenvol-
vimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
Siga as orientações do(a) professor(a) para o desenvolvimento das atividades, que poderão
ser adaptadas de acordo com a realidade da sua turma e da escola. Lembre-se de registrar no
seu caderno e/ou Diário de Bordo as ideias, expectativas, dúvidas e novos conhecimentos.
Bons estudos!

Coordenadoria Pedagógica (COPED)


Centro de Ensino Fundamental Anos Finais (CEFAF)
Equipe Curricular de Geografia
GEOGRAFIA 167

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – APROPRIAÇÃO


DE RECURSOS NATURAIS E OS IMPACTOS
SOCIOAMBIENTAIS DECORRENTES
Nesta Situação de Aprendizagem, você terá a oportunidade de analisar como as sociedades
se apropriam dos recursos naturais e quais são as consequências disso para o meio ambiente e
para a vida das pessoas. Você verá também algumas propostas sustentáveis de como diminuir os
impactos negativos dessa dinâmica, como as práticas de consumo consciente e responsável.

ATIVIDADE 1 – VAMOS DIALOGAR?

Para iniciar seus estudos, vamos primeiramente retomar alguns conceitos. Considere o
esquema 11 a seguir:

Extração

Este é o esquema tradicional da economia de materiais, que apresenta diferentes fases do


ciclo de vida das mercadorias. A primeira delas já foi nomeada. Em duplas, procurem identificar
e nomear as etapas restantes. Depois, dialoguem com o(a) professor(a) e os(as) colegas sobre
cada fase e procurem responder: de quais dessas etapas vocês participam? Que transformações
elas podem causar no espaço geográfico? Quais são os possíveis impactos de cada uma delas
ao meio ambiente e às populações?

1 E
 squema 1. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista. Ícone 1 - Fonte: publicdo-
mainvectors.org, disponível em: https://publicdomainvectors.org/en/free-clipart/Coal-mine-symbol/69145.
html; Ícone 2 - Fonte: Wikimedia Commons (CC0), disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Factory_icon.svg; Ícone 3 - Fonte: Pixabay, disponível em: https://pixabay.com/ro/vectors/pictogram%c4%83-
-cump%c4%83r%c4%83turi-oameni-4500650/; Ícone 4 - Fonte: Pixabay, disponível em: https://pixabay.com/ro/
vectors/pictograma-cump%C4%83r%C4%83turi-oameni-4500650/; Ícone 5 - Fonte: Font Awesome by Dave Gan-
dy, por Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0), disponível em: g/wiki/File:Trash_font_awesome.svg Acesso em: 21 mai.
2021.
168 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – CONTEXTUALIZANDO: ECONOMIA DE MATERIAIS


E CONSUMO

2.1 – LIMITES DA ECONOMIA DE MATERIAIS

Seguindo as orientações do(a) professor(a), assista ao vídeo 1 - A História das


Coisas2, que apresenta as etapas da economia de materiais, desde a extração até o
descarte de mercadorias, abordando os impactos socioambientais causados por
esse processo. O vídeo pode ser acessado por meio do QR Code ao lado. Lembre-
se de acionar as legendas! Depois, responda às questões no caderno:

a) Segundo o vídeo, o sistema linear da economia de materiais precisa ser repensado, pois
vivemos em um planeta com recursos naturais finitos. Explique essa afirmação com as
suas palavras.
b) Liste no caderno os impactos citados pelo vídeo em cada etapa do ciclo de vida da
mercadoria (extração, produção, distribuição, consumo e descarte).
c) Qual é a diferença entre obsolescência planejada e obsolescência percebida?
d) Como o consumo pode impactar a exploração de recursos naturais?
e) Segundo o vídeo, é possível transformarmos esse sistema linear? Explique sua resposta.

2.2 – SOCIEDADE DE CONSUMO E ECONOMIA CIRCULAR


Leia o texto 1 abaixo. Grife e pesquise o significado das palavras desconhecidas, seguindo
as indicações do(a) professor(a). Depois, responda às questões a seguir.

Texto 13
O termo “sociedade de consumo” [...] refere-se à importância que o consumo tem ganhado na
formação e fortalecimento das nossas identidades e na construção das relações sociais. Assim, o nível
e o estilo de consumo se tornam a principal fonte de identidade cultural, de participação na vida
coletiva, de aceitação em um grupo e de distinção com os demais. Podemos chamar de “consumismo”
a expansão da cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser”. O consumo invade diversas esferas
da vida social, econômica, cultural e política. Neste processo, os serviços públicos, as relações sociais,
a natureza, o tempo e o próprio corpo humano se transformam em mercadorias. [...] O consumo passa
a ser encarado, mais do que um direito ou um prazer, como um dever do cidadão. Seja como for, o
consumismo, que emergiu na Europa Ocidental no século XVIII, vem se espalhando rapidamente para
distintas regiões do planeta, assumindo formas diversas. O início do século XXI está sendo marcado
por profundas inovações que afetam nossas experiências de consumo, como a globalização, o
desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação, o comércio através da internet, a biotecnologia,
o debate ambientalista etc. Ao mesmo tempo, novos tipos de protestos e reações ao consumismo
emergem, exigindo uma nova postura do consumidor.

2 Vídeo 1. A História das Coisas. Fonte: The Story of Stuff Project, 2009. Story of stuff (2007, versão official). Duração:
21’16’’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9GorqroigqM&t=5s. Acesso em: 2 jul. 2021.
3 Texto 1 (adaptado). Fonte: CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: Consumers International /
MMA / MEC / IDEC, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao8.pdf. Acesso em: 2
jul. 2021.
GEOGRAFIA 169

a) De acordo com o texto, como a sociedade de consumo pode ser definida? Como você
está inserido(a) nela?
b) Qual é a diferença entre os termos consumo e consumismo?
c) Escolha uma das “esferas da vida” em destaque no texto (negrito) e explique como o
consumo pode afetá-la.
d) De que maneira os avanços tecnológicos influenciam nossas experiências de consumo?
e) Pesquise em livros didáticos e/ou em sites o que é consumo consciente e responsável,
e anote as suas principais características.

Agora assista à reportagem Economia circular: você sabe o que é?4 e liste
em tópicos no seu caderno as principais características da economia circular. De-
pois, pesquise em sites e/ou outros materiais disponíveis sobre o que é desenvolvi-
mento sustentável e anote sua definição no caderno. Acesse a reportagem por
meio do QR Code ao lado.
Um dos efeitos que percebemos na globalização é a crescente padronização das nossas
experiências de consumo. Alguns produtos são distribuídos e comercializados em quase to-
dos os países. Até mesmo produtos alimentícios industrializados, como os vendidos por redes
de fast food, são consumidos por pessoas em diferentes continentes. Será que ainda há dife-
rença nos hábitos alimentares ao redor do mundo? Dialogue sobre essa questão com o(a)
professor(a) e a turma. Depois, confira os dois trabalhos fotográficos a seguir e responda às
questões no caderno.56

Daily Bread5 – O fotógrafo Hungry Planet6 – Projeto do


Gregg Segal retratou a ali- fotógrafo Peter Menzel sobre
mentação de crianças ao re- a alimentação de famílias em
dor do mundo. diversos países.

f) Você consome algum dos alimentos apresentados nas fotografias de Gregg Segal e de
Peter Menzel? Qual(is)?
g) De acordo com as fotografias, você considera que as experiências de consumo de pro-
dutos alimentícios estão mais padronizadas? Explique sua resposta.

4 Vídeo 2. Economia circular: você sabe o que é? Fonte: Band Jornalismo, 13 out. 2019. Duração: 4’01’’. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=AdX-cJAvvz8. Acesso em: 2 jul. 2021.
5 Daily Bread. Fonte: Folha de S. Paulo, 23 set. 2018. Disponível em: https://fotografia.folha.uol.com.br/
galerias/1612345389068486-daily-bread. Acesso em: 2 jul. 2021.
6 Hungry Planet. Fonte: HECKE, C. Artista estuda e fotografa consumo de comida por famílias ao redor do mundo.
Mega Curioso, 8 mai. 2013. Disponível em: https://www.megacurioso.com.br/fotografia/36494-artista-estuda-e-
-fotografa-consumo-de-comida-em-familias-ao-redor-do-mundo.htm. Acesso em: 2 jul. 2021.
170 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3 – PROBLEMATIZANDO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

3.1 – DEFININDO E APLICANDO O CONCEITO


Em 1983, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (também conhe-
cida como Comissão Brundtland), a pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), publicou
o relatório “Nosso Futuro Comum”, que estabeleceu as bases do conceito de desenvolvimento
sustentável. De acordo com o relatório7:

O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem


comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades. [...] Muitos de
nós vivemos além dos recursos ecológicos, por exemplo, em nossos padrões de consumo de energia.
No mínimo, o desenvolvimento sustentável não deve pôr em risco os sistemas naturais que sustentam
a vida na Terra: a atmosfera, as águas, os solos e os seres vivos.

Compare a definição de desenvolvimento sustentável que você anotou em seu caderno


(item 2.2) com a definição do relatório “Nosso Futuro Comum”. O que há de comum e de dife-
rente entre elas?
O relatório também estabelece um conjunto de indicadores que permitem acompanhar e
avaliar o progresso realizado pelos países rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles são orga-
nizados em quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional. No quadro8 a se-
guir, procure identificar a qual dimensão as descrições abaixo se referem:

Diz respeito à orientação política, capacidade e esforço despendido por


governos e pela sociedade na implementação das mudanças requeridas
para uma efetiva implementação do desenvolvimento sustentável.

Está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio


ambiente, fundamentais para a qualidade de vida das gerações atuais e em
benefício das gerações futuras. Reúne indicadores que expressam pressões
sobre o ambiente e envolvem questões pertinentes à política ambiental,
além de terem forte influência na saúde e na qualidade de vida da população.

Trata de questões relacionadas ao uso e esgotamento dos recursos naturais, da


produção e do gerenciamento de resíduos, do uso de energia e do desempenho
macroeconômico e financeiro do país. É a dimensão que se ocupa da eficiência
dos processos produtivos e das alterações nas estruturas de consumo orientadas
a uma reprodução econômica sustentável de longo prazo.

7 Relatório (adaptado). Fonte: Nações Unidas Brasil. A ONU e o meio ambiente. Disponível em: https://brasil.
un.org/pt-br/91223-onu-e-o-meio-ambiente. Acesso em: 2 jul. 2021.
8 Quadro (adaptado). Fonte: Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – Edição 2017. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.
br/pesquisa/ids/tabelas. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 171

Corresponde, especialmente, aos objetivos ligados à satisfação das


necessidades humanas, a melhoria da qualidade de vida e a justiça social.
Os indicadores procuram retratar o nível educacional, a distribuição da
renda, as questões ligadas à equidade e às condições de vida da população,
apontando o sentido de sua evolução recente.

Agora que você conhece um pouco mais sobre as dimensões que envolvem o
desenvolvimento sustentável, analise a tabela 1 e responda às questões:
Tabela 19 - Número de focos de queimada no Brasil por Bioma
Biomas 1999 2009 2019
Amazônia 62.858 81.682 89.178
Caatinga 6.032 16.693 14.960
Cerrado 43.850 35.899 63.874
Mata Atlântica 11.596 13.941 18.177
Pantanal 8.987 5.737 10.025
Pampa 1.281 1.152 1.420

a) Quais foram os dois biomas com maior número de focos de queimada em 2019?
b) No geral, os focos de queimada aumentaram ou diminuíram nos últimos 20 anos?
c) Quais são as possíveis consequências dessas queimadas para os biomas? E para as po-
pulações que vivem nesses lugares?
d) A questão dos focos de queimada está ligada principalmente a qual dimensão do de-
senvolvimento sustentável? Justifique a sua resposta.
Em duplas, escolham um dos biomas brasileiros para aprofundarem seus estudos. Pesqui-
sem em sites e/ou outros materiais disponíveis sobre suas características e sobre as populações
que precisam dele para sobreviver. Depois, busquem identificar de que maneira esses focos de
queimada podem prejudicar as dimensões ambiental, social e econômica da região, dificultan-
do a realização de um desenvolvimento sustentável. Organizem as informações para apresenta-
rem os resultados para a turma, seguindo as indicações do(a) professor(a).

3.2 – AGENDA 2030


A Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com especialistas de diversos países,
criou em 2015 a Agenda 2030, que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável
nas dimensões ambiental, social e econômica. Trata-se de um guia de ações para governos, em-
presas, sociedade civil e muitos outros atores agirem de forma colaborativa, visando práticas mais
sustentáveis. Para isso, foram criados 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com
metas a serem alcançadas até 2030. Considere os ODS 11 e 12 a seguir:

9 Tabela 1. Fonte: Elaborada especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, com dados do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Programa Queimadas. Disponível em: https://queimadas.dgi.inpe.br/quei-
madas/portal-static/estatisticas_estados/. Acesso em: 8 abr. 2020.
172 CADERNO DO ALUNO

Tornar as cidades e os assentamentos


humanos inclusivos, seguros, resilientes
e sustentáveis10

Assegurar padrões de produção e de


consumo sustentáveis11.

Depois de conhecer um pouco mais sobre os ODS 11 e 12, assista aos vídeos a seguir e
responda às questões no caderno:

ODS e Consumo Cons- Negócios sustentáveis Cidades sustentáveis14


ciente12 e ecoeficiência13

a) Quais práticas de consumo podemos adotar para contribuir com o desenvolvimento


sustentável?
b) Quais metas dos ODS estudados dizem respeito a práticas de consumo?
c) Quais são as ações que as empresas podem fazer para contribuir com o desenvolvimen-
to sustentável?
d) Quais metas dos ODS estudados dizem respeito a práticas que envolvem empresas?
e) Quais são as ações que os governos podem tomar para contribuir com o desenvolvi-
mento sustentável?
f) Quais metas dos ODS estudados dizem respeito a ações governamentais?
Agora é hora de pensar em ações de desenvolvimento sustentável para a sua cidade. Se-
guindo as indicações do(a) professor(a), reúnam-se em grupos e cumpram as seguintes etapas:

10 ODS 11. Fonte: Nações Unidas Brasil. Cidades e comunidades sustentáveis. Disponível em: https://brasil.un.org/
pt-br/sdgs/11. Acesso em: 2 jul. 2021.
11 ODS 12. Fonte: Nações Unidas Brasil. Consumo e produção responsáveis. Disponível em: https://brasil.un.org/
pt-br/sdgs/12. Acesso em: 2 jul. 2021.
12 Vídeo 3. ODS e Consumo Consciente. Fonte: Instituto Akatu, 29 mar. 2019. Duração: 4’28’’. Disponível em: ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=z6Y_gucyzsk. Acesso em: 2 jul. 2021.
13 Vídeo 4. Negócios sustentáveis e ecoeficiência // Tendências da Sustentabilidade. Fonte: Centro Sebrae Susten-
tabilidade, 7 jul. 2017. Duração: 2’37’’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nhXrQefFL8I. Acesso
em: 2 jul. 2021.
14 Vídeo 5. Cidades sustentáveis - IBGE Explica. Fonte: IBGE, 19 jul. 2017. Duração: 5’13’’. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=am2WOYu4iFc. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 173

1. Façam um levantamento sobre os problemas que existem na sua cidade. Podem ser problemas
ambientais, sociais ou econômicos.
2. Escolham um dos problemas para propor uma solução.
3. Escolham também qual agente será o foco dessa ação: sociedade civil, empresas, governo ou
alguma organização atuante na sua cidade.
4. Dialoguem sobre qual ação esse agente poderia realizar para ajudar a resolver o problema escolhido
pelo grupo.
5. C onsiderem as metas indicadas nos ODS 11 e 12 e verifiquem quais delas têm relação com a ação
proposta.
6. Apresentem sua proposta para a turma.
7. Utilizando a criatividade e os conhecimentos que vocês adquiriram até agora, elaborem uma
campanha para promover a ação pensada pelo grupo. Lembrem-se de que a campanha deve atingir
o agente que pode colocar em prática a ação proposta. Portanto, considerem qual é o melhor meio
de divulgação a ser utilizado, seja ele digital ou analógico.
Anotem no caderno as principais ideias e conhecimentos adquiridos ao longo da atividade. Se possível,
divulguem a campanha nas redes sociais indicadas pelo(a) professor(a), usando a hashtag:

#GeoNaEscolaSP

3.3 – DIFERENTES FORMAS DE APROPRIAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS


Leia o texto 2 abaixo, procure o significado das palavras que você não conhece e responda
às questões propostas no caderno:

Texto 215 - A questão sociocultural

Existem diversas culturas e povos que mantêm uma relação mais direta com o seu ambiente, sendo
a disponibilidade de recursos naturais um dos principais fatores que define as características culturais
e possibilita a sobrevivência destes povos. Entre eles estão os povos autóctones, como os indígenas,
na América, África, Ásia e Oceania, as comunidades tradicionais, remanescentes de quilombos [...] e
outras comunidades locais. As populações indígenas e tradicionais, como os seringueiros e outros
grupos que vivem do extrativismo, desenvolveram formas de manejo que associam a conservação e
a utilização sustentável da biodiversidade. Essas comunidades se distribuem em pequenos grupos,
cuja área de atuação atinge cerca de 130 milhões de hectares. O conhecimento desenvolvido por
essas populações a respeito dos recursos da biodiversidade é rico e extenso, porém, em geral, pouco
valorizado, apesar de ser de grande importância para o uso sustentável dos recursos naturais. Essas
comunidades também estão se organizando para ter seu direito de acesso à terra reconhecido,
reafirmar seus valores e buscar uma inserção nos mercados locais, nacional e mundial de forma
diferenciada. Para isso, buscam melhor remuneração pelos produtos da biodiversidade, para garantir
sua permanência na floresta e afastar a exploração predatória.

15 Texto 2 (adaptado). Fonte: CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: Consumers International /
MMA / MEC / IDEC, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao8.pdf. Acesso em: 2
jul. 2021.
174 CADERNO DO ALUNO

a) Segundo o texto, os povos autóctones têm uma maneira diferente de se apropriar dos
recursos naturais. Por que isso ocorre?
b) Considerando o que você já sabe sobre o assunto, você diria que as populações indíge-
nas e tradicionais promovem práticas mais ou menos sustentáveis que as populações
em grandes centros urbanos? Justifique sua resposta.
c) O texto indica que cada sociedade tende a se apropriar dos recursos naturais à sua
maneira. Pesquise em livros didáticos e/ou na internet sobre como outras populações,
diferentes da sua, fazem essa apropriação. Você pode pesquisar sobre as populações
citadas no texto ou populações situadas em outros países. Se possível, realize uma
entrevista com representantes da população pesquisada ou com estudantes
oriundos(as) de outros países, para saber como estes povos utilizam os recursos natu-
rais. Depois, siga as orientações do(a) professor(a) e elabore um cartaz (digital, se
possível) para apresentar os resultados da sua pesquisa para a turma e a escola.

ATIVIDADE 4 – ORGANIZANDO IDEIAS: LIXO E RESÍDUOS


Para organizar os conhecimentos que você obteve ao longo desta Situação de Aprendiza-
gem, faça um quadro-síntese no caderno com o significado dos seguintes termos:
• Economia de materiais; • Sociedade do consumo;
• Economia circular; • Consumo consciente e responsável;
• Consumismo; • Desenvolvimento sustentável.

Feito isso, leia as reportagens a seguir:

1) Brasil é o 4º país que mais produz lixo plástico no mundo16

No Brasil, segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são
descartadas de forma irregular, sem tratamento e, em muitos casos, em lixões a céu aberto.
Aproximadamente 7,7 milhões de toneladas de lixo são destinados a aterros sanitários.
[...] A poluição do plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água [1].
Os impactos diretos estão relacionados à não regulamentação global do tratamento de resíduos de
plástico, à ingestão de micro e nanoplásticos (invisíveis aos olhos) e à contaminação do solo com resíduos.
A queima ou incineração do plástico pode liberar na atmosfera gases tóxicos, alógenos, dióxido de
nitrogênio e dióxido de enxofre, extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre
também polui aquíferos, corpos d’água e reservatórios, provocando aumento de problemas
respiratórios, doenças cardíacas e danos ao sistema nervoso de pessoas expostas [2].

16 Reportagem 1 (adaptada). Fonte: Agência Brasil, 5 mar. 2019. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/
internacional/noticia/2019-03/brasil-e-o-4o-pais-que-mais-produz-lixo-no-mundo-diz-wwf. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 175

2) Dinheiro jogado na lata de lixo17

A cada ano, o Brasil produz quase 80 milhões de toneladas de lixo. Um terço desse volume vai parar
nos lixões a céu aberto ou em aterros improvisados, sem a vedação adequada para impedir a
contaminação do solo. Cerca de 90% dos resíduos descartados de forma inadequada poderiam ser
reaproveitados, mas, por falta de políticas públicas para coleta seletiva e reciclagem do lixo [3], o
país reutiliza menos de 4% do total descartado. Esse índice é pior ainda quando se considera apenas o
lixo plástico, um dos vilões da polução de mares e oceanos.
O Brasil é o quarto maior produtor mundial de lixo plástico, mas recicla apenas 1,3% desse material. Na
Índia, 60% de todo o plástico produzido é reciclado. Além do impacto ambiental, há perda de uma
importante fonte de receita. Na Alemanha, a reciclagem de lixo movimenta 70 bilhões de euros por
ano. No Brasil, cerca de 14% do lixo produzido é de embalagens de plástico. Se fossem reciclados,
esses resíduos poderiam gerar mais de 6,5 bilhões de reais [4].

a) Correlacione as informações destacadas nas reportagens (em negrito) às dimensões do


desenvolvimento sustentável:
• Dimensão social: ____ • Dimensão econômica: ____
• Dimensão ambiental: ____ • Dimensão institucional: ____

b) Segundo as informações contidas nas reportagens, o Brasil está cumprindo com os objetivos
do desenvolvimento sustentável quando consideramos a situação do lixo plástico? Explique
sua resposta, indicando quais são os impactos sociais, ambientais e econômicos dessa questão.
c) Faça um esquema explicando a relação existente entre impactos socioambientais e as etapas
de extração, produção, circulação, consumo e descarte de produtos. Em um esquema é im-
portante usar poucas palavras e criar uma estrutura que direcione a leitura. Por isso, converse
com o(a) professor(a) e procure utilizar palavras-chave, setas, tópicos e outros recursos.
d) Organizem-se em grupos e pesquisem em jornais, revistas e/ou sites sobre iniciativas bra-
sileiras que buscam solucionar a questão do lixo plástico do Brasil. Procurem identificar
iniciativas que envolvam produção, consumo e descarte/reciclagem desse material. Orga-
nizem as informações coletadas para compartilhá-las com a turma, segundo as orientações
do(a) professor(a).

Agora você irá reescrever essa história! A partir do que você pesquisou e aprendeu até aqui, descreva
como seria uma economia de materiais plásticos sustentável. Escolha um produto plástico como ponto
de partida, e imagine que você é dono(a) da empresa que fabrica esse produto. Crie uma marca para
sua empresa e faça uma descrição detalhada de todo o ciclo de vida dessa mercadoria, envolvendo
produção, distribuição, consumo e descarte. Lembre-se que você é um(a) empresário(a) consciente,
que busca adotar medidas sustentáveis em todas as etapas da economia de materiais. Depois, converse
com o(a) professor(a) sobre como a sua história será compartilhada com a turma.

17 Reportagem 2 (adaptada). Fonte: ARANHA, C. Revista Exame, (alterado em) 6 mai. 2020. Disponível em: https://
exame.com/revista-exame/dinheiro-jogado-na-lata-de-lixo/. Acesso em: 2 jul. 2021.
176 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5 – RETOMANDO CONCEITOS: CICLO DE VIDA


DOS PRODUTOS
Faça a leitura do esquema 218 a seguir. Depois, respondam em duplas às questões no caderno:

Recursos Extração
Naturais

Reutilização
Disposição Recuperação
Destinação Produção
final
Reciclagem
2 1

Aterros

Consumo Distribuição

a) O esquema 2 apresenta dois caminhos possíveis para a mercadoria após o seu consu-
mo. Qual deles representa a economia circular (o 1 ou o 2)? Expliquem sua resposta.
b) Pesquisem em jornais e/ou sites se seu município possui coleta seletiva e aterro sanitá-
rio. Caso não tenha, verifiquem para onde vão os resíduos sólidos do município. Ano-
tem suas descobertas no caderno.
c) Para ampliar os seus estudos, preparem um roteiro de entrevista para coletar dados e in-
formações sobre o tema. Elaborem perguntas que lhes permitam identificar como as pes-
soas da sua comunidade realizam o descarte de resíduos sólidos em suas residências.
Vocês podem começar entrevistando familiares e/ou quem estiver na escola, como gesto-
res, professores, colegas e funcionários. Organizem as respostas e, seguindo as indicações
do(a) professor(a), produzam gráficos para representar os seus resultados.
d) Para finalizar, elaborem uma cartilha ambiental propondo atitudes sustentáveis para o
tratamento dos resíduos sólidos, seja em casa, no ambiente escolar ou em outros luga-
res que vocês frequentam.

18 Esquema 2. Fonte: elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.


GEOGRAFIA 177

ATIVIDADE 6 – AUTOAVALIAÇÃO

Reflita sobre esta Situação de Aprendizagem e registre em seu caderno as principais ideias
trabalhadas, os seus aprendizados e destaque o que é necessário revisar. Você chegou a realizar
todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificuldades você encontrou ao longo
das atividades? Quais estratégias você utilizou para superá-las?

Saiba mais
Resíduos: os impactos do lixo produzido por brasileiros em
um ano. Artigo sobre o volume de resíduos urbanos descar-
tados no Brasil diariamente.
Fonte: Akatu, 2018. Disponível em: https://www.akatu.org.
br/dica/15467/ Acesso em: 2 jul. 2021.

China enfrenta ‘montanha’ digital de lixo eletrônico. Repor-


tagem sobre o lixo eletrônico produzido pela China e suas
consequências.
Fonte: ONU Brasil, 2016. Disponível em: https://www.you-
tube.com/watch?v=Bj0mSlG74Q4&list=PLUZOt6bFc2fiW
CrPx_O06yeCnKjGIEdr8&index=86 Acesso em: 2 jul. 2021.
178 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – SISTEMA NACIONAL


DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (SNUC)
Nesta Situação de Aprendizagem, você verá como o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação busca conservar e preservar a biodiversidade no Brasil, e poderá aprender sobre a
importância de grupos quilombolas e indígenas para a conservação e preservação da natureza.

ATIVIDADE 1 – VAMOS DIALOGAR?

Para iniciar os estudos sobre o tema, dialogue com os(as) colegas e o(a) professor(a) sobre
as seguintes questões: na sua opinião, qual seria uma boa maneira de conservar e preservar uma
área? Você conhece ações de conservação e preservação no seu município ou região? O que
você entende por Unidade de Conservação? Você conhece alguma? Qual? O que você pensa
que faz o Sistema Nacional de Unidades de Conservação? Depois desse diálogo, considere o
mapa 1 a seguir e responda no caderno:
MAPA 1 – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: USO SUSTENTÁVEL, 201819

Área de Proteção Ambiental

até 300 000 ha

de 300 001 a 500 000 ha

acima de 500 000 ha

Floresta Nacional

até 300 000 ha

de 300 001 a 500 000 ha

acima de 500 000 ha

Área de Relevante Interesse Ecológico

até 300 000 ha

vegetação primitiva

área antropizada

19 Mapa 1. Unidades de Conservação: uso sustentável, 2018. Fonte: IBGE, 2018. Disponível em: https://atlasescolar.
ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_unidades_de_uso_sustentavel.pdf. Acesso em: 2 jul. 2021.
GEOGRAFIA 179

a) Que informações o mapa 1 representa?


b) Em quais estados brasileiros há maior concentração de florestas nacionais?
c) A maior parte do Estado de São Paulo é composta por áreas antropizadas. Converse
com o(a) professor(a) sobre o que isso significa, e anote em seu caderno o significado
com as suas palavras.
d) Considerando o que você já viu na Situação de Aprendizagem 1, o que seria um “uso
sustentável” de uma unidade de conservação?

Há também as Unidades de Proteção Integral20, que permitem apenas o uso


indireto dos recursos naturais. Se possível, acesse os mapas das Unidades de
Proteção Integral – 2018, e verifique quais estados têm mais unidades desse tipo.

Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o tema, assista ao vídeo Conduta


Ambiental Legal – Unidades de Conservação21, que pode ser acessado por meio
do QR Code ao lado.

ATIVIDADE 2 – CONTEXTUALIZANDO: UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

2.1 – PROTEÇÃO INTEGRAL E USO SUSTENTÁVEL


De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), existem dois tipos
de Unidades de Conservação: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. Se-
guindo as indicações do(a) professor(a), pesquise em sites e/ou outros materiais disponíveis sobre as
características de cada uma e anote no caderno o que há de diferente entre elas. Pesquise também
sobre os conceitos de conservação e preservação, e considere: qual tipo de Unidade de Conserva-
ção mais contribui para a preservação da natureza? E para a conservação? Explique suas respostas.
No Brasil há diferentes categorias de Unidades de Conservação. No Estado
de São Paulo há várias delas. Se possível, acesse o site da Fundação Florestal22
por meio do QR Code ao lado. Nele você poderá ver a área e a localização das
Unidades de Conservação presentes no Estado de São Paulo.
Algumas das categorias de Unidades de Conservação presentes no Estado de São Paulo
foram listadas no quadro 123 a seguir. A partir das informações apresentadas e de pesquisas
adicionais feitas em sites e/ou outros materiais disponíveis, indique quais delas são Unidades de
Proteção Integral e quais são Unidades de Uso Sustentável.

20 Unidades de Proteção Integral. Fonte: IBGE, 2018. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/


atlas/mapas_brasil/brasil_unidades_de_protecao_integral.pdf. Acesso em: 2 jul. 2021.
21 Vídeo 1. Conduta Ambiental Legal – Unidades de Conservação. Fonte: Secretaria de Infraestrutura e Meio Am-
biente, 10 jun. 2019. Duração: 5’14’’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vE1pEAjfo1c. Acesso em:
2 jul. 2021.
22 Fundação para a Conservação e a Produção Florestal no Estado de São Paulo – Fundação Florestal. Fonte:
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Disponível em: https://www.infraestrutura-
meioambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/unidades-de-conservacao/. Acesso em: 8 jul. 2021.
23 Quadro 1 (adaptado). Fonte: ((o))eco, 2013. O que são Unidades de Conservação. Disponível em: https://www.
oeco.org.br/dicionario-ambiental/27099-o-que-sao-unidades-de-conservacao/. Acesso em: 17 jun. 2021.
180 CADERNO DO ALUNO

Tipo
Unidades de
Descrição (proteção integral
Conservação
ou uso sustentável)

Área com algum grau de ocupação humana.


Área de Proteção Objetiva proteger a diversidade biológica,
Ambiental disciplinar o processo de ocupação e assegurar a
sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

Visa proteger ambientes naturais, assegurando


Refúgio de Vida
condições para existência e/ou reprodução de
Silvestre
espécies da fauna e flora.

Área com pouca ou nenhuma ocupação humana.


Área de Relevante
Busca manter os ecossistemas naturais e regular o
Interesse
seu uso, garantindo os objetivos de conservação
Ecológico
da natureza.

Área com cobertura florestal de espécies nativas.


Floresta Estadual Objetiva o uso dos recursos florestais e a pesquisa
científica.

Utilizadas por populações locais, que precisam da


Reserva
área para sua subsistência. Visa proteger os meios
Extrativista
de vida e a cultura dessas populações.

Serve à preservação da natureza e à realização


Estação Ecológica de pesquisas científicas. A visitação pública só é
permitida com objetivo educacional.

Objetiva preservar ecossistemas naturais de


grande relevância ecológica, possibilitando a
Parque Estadual
realização de pesquisas científicas e atividades de
educação ambiental.

2.2 – COMPENSAÇÃO AMBIENTAL E CONCESSÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO


Leia os textos 1 e 2 a seguir sobre dois mecanismos utilizados para garantir a manutenção
de Unidades de Conservação. Grife as palavras que você não conhece e procure seus significa-
dos no dicionário. Depois, faça o que se pede:
GEOGRAFIA 181

Texto 124 – Compensação Ambiental


A compensação ambiental é um mecanismo financeiro que visa contrabalancear os impactos
ambientais previstos ou já ocorridos na implantação de empreendimentos. É uma espécie de
indenização pela degradação.
Todo empreendimento tem potenciais impactos negativos sobre a natureza. Por vezes, empreen­
dimentos levam à perda da biodiversidade de uma área ou à perda de áreas representativas dos
patrimônios cultural, histórico e arqueológico. Nesses casos, o poder público determinou que a
compensação das perdas se daria por intermédio da destinação de recursos para a manutenção ou
criação de Unidades de Conservação.

Texto 225 – Concessão


Diferentemente da privatização, em que o concorrente adquire o bem, a concessão permite à iniciativa
privada apenas o repasse temporário dos serviços de apoio a visitantes nas Unidades de Conservação
(UCs), como cobrança de ingresso, estacionamento, cafés, bares, restaurantes, entre outros. Ou seja, o
território e a gestão das UCs continuam sob o controle do governo.
O objetivo da concessão de serviços é gerar mais recursos para investimentos nas unidades de
conservação, como uma forma de proteger os recursos naturais e, ao mesmo tempo, proporcionar
aos turistas uma melhor experiência durante a visita às unidades de conservação, em especial os
parques nacionais.

A partir das indicações do(a) professor(a), pesquise em jornais, revistas e/ou sites sobre
aspectos favoráveis e desfavoráveis da compensação ambiental e da concessão de Unidades
de Conservação. Anote no caderno suas principais descobertas e participe de uma roda de diá-
logo com a turma para que vocês possam pensar juntos sobre as seguintes questões:

a) Como a compensação ambiental ajuda na manutenção de Unidades de Conservação?


E as concessões para a iniciativa privada?
b) Qual seria o método mais efetivo para manutenção das Unidades de Conservação?
c) Nos próximos anos, o governo deveria realizar mais ou menos concessões de Unidades
de Conservação? Por quê?

Lembre-se de respeitar a fala dos(as) colegas e do(a) professor(a), e de apresentar sua opinião
com clareza e fundamentação. Faça uma síntese dos principais pontos dialogados no caderno.

2.3 – INDÍGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS


Grande parte das áreas preservadas do Brasil são habitadas por populações indígenas e
comunidades tradicionais, como caiçaras, ribeirinhos, quilombolas entre outros. Para elas, a
conservação da natureza é condição da sua existência. Organizem-se em grupos e pesquisem

24 Texto 1 (adaptado). Fonte: ((o))eco, 2015. O que é a Compensação Ambiental. Disponível em: https://www.oeco.
org.br/dicionario-ambiental/28899-o-que-e-a-compensacao-ambiental/. Acesso em: 8 jul. 2021.
25 Texto 2 (adaptado). Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Concessão nos
parques. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/visite-as-unidades-de-conservacao-federais/
concessao-nos-parques. Acesso em: 8 jul. 2021.
182 CADERNO DO ALUNO

em revistas, jornais e/ou sites sobre a importância dessas populações para a manutenção de
áreas protegidas. Converse com o(a) professor(a) sobre o passo a passo da pesquisa e sobre
como os resultados serão compartilhados com a turma.

ATIVIDADE 3 – PROBLEMATIZANDO: COMUNIDADES TRADICIONAIS


E BIOMAS

3.1 – O PAPEL DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS


De acordo com a lei federal, quando atividades ou empreendimentos forem realizados em
áreas onde há comunidades tradicionais, o governo deve zelar para que sejam feitos estudos jun-
to a esses povos, para avaliar quais serão os impactos da mudança. Considere o trecho abaixo:

Decreto nº 10.08826, de 5 de novembro de 2019 (consolida a Convenção nº 169), Art. 7º (adaptado)


Os povos tradicionais deverão ter o direito de escolher suas próprias prioridades no que diz respeito
ao processo de desenvolvimento, na medida em que ele afete as suas vidas, crenças, instituições e
bem-estar espiritual, bem como as terras que ocupam ou utilizam de alguma forma, e de controlar, na
medida do possível, o seu próprio desenvolvimento econômico, social e cultural. Além disso, esses
povos deverão participar da formulação, aplicação e avaliação dos planos e programas de
desenvolvimento nacional e regional suscetíveis de afetá-los diretamente. Os governos deverão adotar
medidas em cooperação com os povos interessados para proteger e preservar o meio ambiente dos
territórios que eles habitam.

Depois, siga as indicações do(a) professor(a) e assista à reportagem O qui-


lombo será ouvido27, que pode ser acessada por meio do QR Code ao lado.

A partir da reportagem e do trecho que você leu, responda às questões no


caderno:
a) A comunidade quilombola citada fica na área do Maicá, no município de Santarém/PA.
Qual é o bioma típico dessa região?
b) Qual empreendimento vem causando tensões e conflitos?
c) Por que os quilombolas da região são contra a realização desse empreendimento?
d) Quais são os possíveis impactos socioambientais da realização desse empreendimento?
e) O artigo 7º da Convenção nº169 foi respeitado na situação apresentada no vídeo? Expli-
que a sua resposta.
f) Qual é a importância da consulta prévia às comunidades tradicionais antes da realização
de empreendimentos em áreas protegidas?

26 Decreto nº 10.088, de 5 de novembro de 2019 (adaptado). Fonte: BRASIL, Presidência da República – Secretaria-
-Geral. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D10088.htm. Aces-
so em: 8 jul. 2021.
27 Vídeo 2. O quilombo será ouvido. Fonte: Repórter Brasil, 2016. Duração: 4’. Disponível em: https://www.youtu-
be.com/watch?v=Src4Gkam4EQ. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 183

g) Quando a reportagem foi realizada, a Procuradoria da República tinha conseguido uma


liminar impedindo a realização do empreendimento. Pesquise em materiais disponíveis
na escola e/ou em sites:

• O que é e o que faz a Procuradoria da República?


• Qual é a situação de Maicá hoje? Afinal, o empreendimento foi construído?

Feito isso, com ajuda do do(a) professor(a), organizem-se em duplas e ana-


lisem o material Atribuição das terras no Brasil28, que pode ser acessado por
meio do QR Code ao lado.
Considerando as informações apresentadas nos mapas do documento, fa-
çam o que se pede:

h) Verifiquem se há correlação entre a distribuição das terras indígenas e das Unidades de


Conservação no território brasileiro. Anotem no caderno as descobertas.
i) Pesquisem em sites e/ou outros materiais disponíveis sobre os conflitos e movimentos de
resistência no Brasil, em especial no Estado de São Paulo, para manter áreas de proteção,
como terras indígenas ou Unidades de Conservação. Selecionem dados e imagens sobre
o tema, e organizem um mural (digital ou analógico) com informações sobre esse assunto.
Participem de um debate a respeito do tema, sob a mediação do(a) professor(a).

3.2 – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E BIOMAS


Leia as informações sistematizadas na tabela a seguir e responda às questões no
caderno:
Tabela 129 – Unidades de Conservação por Bioma, 2016
Proteção integral Uso sustentável
Biomas Número Área (km²) Número Área (km²)
Amazônia 82 429.282 247 735.769
Cerrado 120 62.983 264 111.786
Caatinga 39 10.049 125 53.624
Mata Atlântica 376 28.438 759 83.862
Pampa 13 628 13 4.232
Pantanal 7 4.403 17 1.488

a) Qual bioma apresenta o maior número de unidades de proteção integral? E de uso


sustentável?
b) Qual bioma apresenta maior área de proteção integral? E de uso sustentável?

28 Atribuição de terras no Brasil. Fonte: Embrapa – Grupo de Inteligência Territorial Estratégica. Disponível em:
https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/gite/projetos/atribuicao/index.html. Acesso em: 8 jul. 2021.
29 Tabela 1. Unidades de Conservação por Bioma, 2016. Fonte: Ministério do Meio Ambiente – Departamento de
Áreas Protegidas – Cadastro Nacional de Unidades de Conservação – CNUC, 2017. Sistema IBGE de Recuperação
Automática (SIDRA). Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/5627. Acesso em: 8 jul. 2021.
184 CADERNO DO ALUNO

c) No Brasil, há mais unidades de proteção integral ou de uso sustentável?


d) A partir dos dados da tabela, construa um gráfico sobre as Unidades de Conservação e
os biomas brasileiros.
e) O Estado de São Paulo possui dois biomas principais. Escolha um deles e pesquise em
materiais disponíveis e/ou em sites como ocorre o seu manejo em Unidades de Conser-
vação. Sistematize no caderno o que descobriu, e verifique com o(a) professor(a) sobre
como compartilhar os resultados da sua pesquisa com os(as) colegas.

ATIVIDADE 4 – ORGANIZANDO IDEIAS: LEGISLAÇÃO

Existe um conjunto de leis que aborda o funcionamento das Unidades de Conservação.


Algumas delas regulamentam mecanismos de manutenção dessas áreas. Considere os tre-
chos de leis a seguir30 e identifique qual deles se refere à cada mecanismo de manutenção
que você estudou:

[1] - Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, Art. 36 (adaptado)


Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim
considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório – EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de
unidade de conservação [...].

[2] - Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, Art. 23 (adaptado)


[...] obrigam-se a participar da preservação, recuperação, defesa e manutenção da unidade de
conservação. O uso dos recursos naturais pelas populações de que trata este artigo obedecerá às
seguintes normas:
I – proibição do uso de espécies localmente ameaçadas de extinção ou de práticas que danifiquem os
seus habitats;
II – proibição de práticas ou atividades que impeçam a regeneração natural dos ecossistemas [...].

[3] - Lei nº 13.688, de 28 de maio de 2018, Art. 14-C (adaptado)


Poderão ser concedidos serviços, áreas ou instalações de unidades de conservação federais para a
exploração de atividades de visitação voltadas à educação ambiental, à preservação e conservação do
meio ambiente, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a
natureza, precedidos ou não da execução de obras de infraestrutura [...].

30 Trecho 1. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, Art. 36 (adaptado). Trecho 2. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000,
Art. 23 (adaptado). Fonte: BRASIL. Lei nº 9.985, de 10 de julho de 2000. Presidência da República – Casa Civil. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Trecho 3. Lei nº 13.688, de 28 de maio de 2018, Art. 14-C
(adaptado). Fonte: BRASIL. Lei nº 13.668, de 28 de maio de 2018. Presidência da República – Secretaria-Geral Disponível
em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13668.htm. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 185

• Cessão de Unidades de Conservação para a iniciativa privada: _______


• Compensação ambiental: _______
• Comunidades tradicionais: _______

Depois, escreva no caderno uma frase para cada um dos mecanismos, explicando sucinta-
mente o seu funcionamento.

ATIVIDADE 5 – RETOMANDO CONCEITOS: DISTRIBUIÇÃO


DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Observe o mapa 2 a seguir e responda às questões:

MAPA 231 – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO BRASIL (2018)


N

O L

Legenda
Limite do País
Unidades da Federação
Unidades de Conservação
UC Proteção Integral
Estação Ecológica
Monumento Natural
Parque
Refúgio de Vida Silvestre
Reserva Biológica
UC Uso Sustentável
Floresta
Reserva Extrativista
Reserva Particular do Patrimônio Natural
Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Área de Proteção Ambiental
Área de Relevante Interesse Ecológico
Outros

31 Mapa 2 (adaptado). Unidades de Conservação do Brasil (2018). Fonte: Serviço Florestal Brasileiro – Sistema Na-
cional de Informações Florestais. Disponível em: https://snif.florestal.gov.br/pt-br/dados-complementares/212-
-sistemanacional-de-unidades-de-conservacao-mapas. Acesso em: 8 jul. 2021.
186 CADERNO DO ALUNO

a) O que são Unidades de Conservação?


b) Em qual região brasileira encontram-se as maiores áreas de Reservas Biológicas?
c) Qual bioma tem maior área de conservação?
d) Qual é o principal tipo de Unidade de Conservação do Estado de São Paulo?

Produção de cartaz

Seguindo as orientações do(a) professor(a), escolha outro estado brasileiro e pesquise em materiais
didáticos disponíveis na escola e/ou em sites sobre alguma Unidade de Conservação localizada nele.
Procure descobrir se ela tem relação com comunidades tradicionais ou populações indígenas, e verifique
se há conflitos ou problemas na sua manutenção. Registre suas descobertas e produza um cartaz (ou um
painel colaborativo digital) para compartilhar o que você pesquisou com a turma e a escola.

ATIVIDADE 6 – AUTOAVALIAÇÃO

Reflita sobre esta Situação de Aprendizagem e registre em seu caderno as principais ideias
trabalhadas, os seus aprendizados e destaque o que é necessário revisar. Você chegou a realizar
todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificuldades você encontrou ao longo
das atividades? Quais estratégias você utilizou para superá-las?

Saiba Mais
Atlas da fauna brasileira ameaçada de extinção em Unidades de Conservação
Federais. Documento com informações sobre as ocorrências de espécies ameaça-
das em UCs Federais.
Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversida-
de (Icmbio), 2011. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/
portal/images/stories/documentos/Atlas-ICMBio-web.pdf
Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 187

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – GESTÃO TERRITORIAL


DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL

Agora que você já estudou um pouco sobre Unidades de Conservação no Brasil, é hora de
considerar como as instituições públicas e a sociedade civil formulam políticas socioambientais
para regular o patrimônio ambiental brasileiro e paulista.

ATIVIDADE 1 – VAMOS DIALOGAR?

Você sabia que a legislação ambiental no Brasil é uma das mais avançadas do mundo?
Várias normas foram elaboradas visando proteger o meio ambiente e regulamentar a gestão
territorial do patrimônio ambiental no Brasil. Com base nessas informações e no que você já
sabe sobre o assunto, dialogue com os(as) colegas e o(a) professor(a) sobre as seguintes
questões: você já ouviu falar em patrimônio ambiental? O que você entende por esse ter-
mo? Você conhece políticas públicas voltadas à gestão territorial do patrimônio ambiental
no Brasil? Anote no caderno as principais ideias que surgiram durante o diálogo. Para enri-
quecer esse momento, pesquise em sites e/ou em outros materiais disponíveis sobre a Fun-
dação Florestal e o seu papel na conservação, manejo e ampliação de áreas protegidas no
Estado de São Paulo.

ATIVIDADE 2 – CONTEXTUALIZANDO: PATRIMÔNIO


E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

2.1 – PATRIMÔNIO AMBIENTAL NO BRASIL


Como você viu na Situação de Aprendizagem anterior, no Brasil existem vá-
rias áreas (parques, reservas, entre outros) que são destinadas à conservação do
meio ambiente e à preservação das espécies animais e vegetais. Acesse, se possí-
vel, à série Parques do Brasil32, e assista às reportagens sobre alguns patrimônios
ambientais brasileiros. A série pode ser acessada por meio do QR Code ao lado.
Depois, organizem-se em duplas e pesquisem em jornais, revistas e/ou sites sobre outros
patrimônios ambientais brasileiros, como Fernando de Noronha, Cataratas do Iguaçu e a Re-
serva da Mata Atlântica. Na pesquisa, procurem identificar: 1. onde o patrimônio está locali-
zado; 2. por que ele é importante; 3. como essa área é protegida; e 4. quais organizações
promovem a conservação desse patrimônio. Anotem no caderno suas descobertas e conver-
sem com o(a) professor(a) sobre a forma de apresentação dos resultados da pesquisa para
os(as) colegas.

32 Parques do Brasil. Fonte: EBC – TV Brasil. Disponível em: https://tvbrasil.ebc.com.br/parquesdobrasil. Acesso


em: 8 jul. 2021.
188 CADERNO DO ALUNO

A partir do que você investigou e da apresentação dos(as) colegas, responda no caderno


às questões:
• O que esses patrimônios têm em comum?
• Por que é necessário proteger esses patrimônios?
• Quais são as principais organizações envolvidas na conservação dessas áreas?

2.2 – LEIS AMBIENTAIS


Depois de estudar um pouco sobre patrimônios ambientais, é hora de conhecer algumas
leis ambientais brasileiras, criadas para garantir a proteção dessas e outras áreas. Pesquise em
revistas, livros e/ou em sites sobre as leis listadas a seguir. Explique com as suas palavras os ob-
jetivos de cada uma:
• Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651 – 2012)
• Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605 – 1998)
• Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433 – 1997)
• Política Agrícola (Lei 8.171 – 1991)
• Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938 – 1981)
• Área de Proteção Ambiental (Lei 6.902 – 1981)

Para contribuir com essa atividade, indicamos o artigo As principais leis


ambientais no Brasil33, que pode ser acessado por meio do QR Code ao lado.

ATIVIDADE 3 – PROBLEMATIZANDO: PRÁTICAS E POLÍTICAS


DE PRESERVAÇÃO

Considere o texto 1 a seguir e faça o que se pede no caderno:

Texto 134
A emergência de uma “consciência preservacionista” na esfera ambiental se consolidou na década de
1980, mas essa mobilização não partiu do Estado como ocorreu com o patrimônio histórico [...]. Pelo
contrário, o movimento em prol do direito e da proteção ao meio ambiente se irradiou através da
comunidade científica e acabou difundido entre organizações não-governamentais, que passaram a
reivindicar melhor “qualidade de vida” no planeta.
[...] Na atualidade, o grande desafio consiste em promover a recuperação dos centros históricos e das
áreas de proteção ambiental sem necessariamente excluir a população, integrando-a por meio de
oficinas, cursos de educação patrimonial e ambiental, projetos de manejo que respeitem as tradições
dos habitantes locais, seus costumes e conhecimentos milenares.

33 Artigo. As principais leis ambientais no Brasil. Fonte: Instituto Brasileiro de Florestas. Disponível em: https://
www.ibflorestas.org.br/conteudo/leis-ambientais. Acesso em: 8 jul. 2021.
34 Texto 1 (adaptado). Fonte: PELEGRINI, S. C. A. Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na
esfera do patrimônio cultural e ambiental. Revista Brasileira de História. vol. 26 n. 51 São Paulo, jan./jun. 2006. Dispo-
nível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/PVLJ6HmX7hxYDD9bkdFqYLD/?lang=pt. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 189

a) De acordo com o texto 1 , de onde veio a preocupação pela preservação do meio ambiente?
b) Com auxílio de sites e/ou materiais disponíveis na escola, faça um levantamento de or-
ganizações não-governamentais que trabalham com a preservação do meio ambiente.
Você já conhecia alguma delas?
c) Segundo o texto, qual é o maior desafio para promover a preservação ambiental atual­
mente?

As áreas de preservação ambiental são ainda motivo de conflitos socioambientais – e você já


teve a oportunidade de pesquisar sobre eles na Situação de Aprendizagem 2. Retome, se possível,
as suas anotações sobre isso, ou pesquise em sites e/ou outros materiais disponíveis sobre confli-
tos envolvendo áreas de proteção ambiental no Brasil. Depois, siga as indicações do(a) professor(a)
e participe de uma roda de diálogo para conversar sobre a seguinte questão: será possível conci-
liar a preservação socioambiental com o interesse de diferentes grupos sociais?
Para contribuir com esse diálogo, sugerimos que assista à reportagem de
2014 Brasil é um dos líderes em número de conflitos ambientais no mundo35,
que pode ser acessada por meio do QR Code ao lado.

ATIVIDADE 4 – ORGANIZANDO IDEIAS: CRIANDO UM COLETIVO JOVEM

Depois de ter estudado sobre patrimônios ambientais e diferentes práticas e políticas pú-
blicas de preservação, propomos que você organize um Coletivo Jovem (CJ) na escola, com o
objetivo de atuar positivamente nas principais problemáticas socioambientais identificadas no
seu município ou região. Para mais informações sobre como organizar o seu coletivo, acesse os
materiais a seguir:3637

Coletivos Jovens de Meio Am- Formando Com-Vida. Construin-


biente: Manual Orientador36 do a Agenda 21 na Escola37

Uma das ações que o seu coletivo pode fazer é a elaboração de um diagnóstico socio-
ambiental do seu município ou região, de forma participativa e colaborativa. Comece pes-
quisando sobre uma área de proteção ambiental que esteja localizada no seu município ou
região. Se possível, visite a área e verifique quais são as práticas adotadas para preservá-la.

35 Vídeo 1. Fonte: TV Cultura, 10 abr. 2014. Duração: 2’26’’. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=g8Ueh-oT2y4. Acesso em: 8 jul. 2021.
36 Coletivos Jovens de Meio Ambiente: Manual Orientador. Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Ministério da
Educação. 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao9.pdf. Acesso em: 8 jul. 2021.
37 Formando Com-Vida. Construindo a Agenda 2021 na Escola. Fonte: Ministério da Educação. Fonte: Comissão
do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola. Ministério da Educação e Ministério do Meio Ambiente. 2007.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao7.pdf. Acesso em: 8 jul. 2021.
190 CADERNO DO ALUNO

Identifique problemas e proponha soluções, a fim de buscar caminhos para a construção de


uma sociedade mais justa e sustentável. Siga as orientações do(a) professor(a) para a reali-
zação dessa atividade.
Compartilhe o que o seu Coletivo Jovem conseguiu realizar. Apresente os resultados para
a comunidade escolar e pense em maneiras de envolver mais pessoas nessa iniciativa. Se possí-
vel, exponha o trabalho em plataformas digitais utilizando a hashtag:

#GeoNaEscolaSP

ATIVIDADE 5 – RETOMANDO CONCEITOS: ELABORAÇÃO DE


COMENTÁRIO
Considere o texto 2 a seguir::

Texto 238
Um levantamento realizado por uma rede de pesquisadores de seis países identificou que 68% das
áreas de proteção ambiental e territórios indígenas da Amazônia estão sob ameaça de seis tipos de
intervenção: obras de infraestrutura de transporte, hidrelétricas, mineração legal, extração de petróleo,
queimadas e desmatamentos.

Elabore um comentário em seu caderno sobre os dados citados no trecho. Procure utilizar
o que você aprendeu ao longo desta Situação de Aprendizagem e mobilize outros conhecimen-
tos de Geografia e de outras áreas do conhecimento que você já tenha. Lembre-se de apresen-
tar a sua opinião e de fundamentá-la com argumentos.

ATIVIDADE 6 – AUTOAVALIAÇÃO
Reflita sobre o que você fez ao longo desta Situação de Aprendizagem e registre em seu
caderno as principais ideias trabalhadas, os seus aprendizados e destaque o que é necessário
revisar. Você chegou a realizar todas as atividades propostas? Se não, por quê? Quais dificulda-
des você encontrou ao longo das atividades? Quais estratégias você utilizou para superá-las?
Quais são suas expectativas para as aulas de Geografia no próximo ano letivo?

Saiba Mais
Projeto GATI – Gestão Ambiental e Territorial Indígena. Repor-
tagem sobre o projeto GATI, que busca o fortalecimento de práti-
cas indígenas de manejo e uso sustentável dos recursos naturais.
Fonte: TNC Brasil, 2016. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=Jhx-Ydsk1ZU Acesso em: 8 jul. 2021.

38 Texto 2 (adaptado). Fonte: BARIFOUSE, R. Dia Mundial do Meio Ambiente: 68% das áreas de proteção e indí-
genas da Amazônia estão ameaçadas, diz estudo. BBC News Brasil, 2019. Disponível em: https://www.bbc.com/
portuguese/brasil-48504317. Acesso em: 8 jul. 2021.
GEOGRAFIA 191

PARA FINALIZAR... PRODUÇÃO DE CARD INFORMATIVO.


Sigam as indicações do(a) professor(a) e organizem-se em duplas ou pequenos grupos. Co-
laborativamente, vocês vão elaborar um card informativo para compartilhar algo que vocês apren-
deram ao longo das aulas de Geografia neste ano letivo. Selecionem uma informação que vocês
acharam interessante e que gostariam de compartilhar. Pensem em como explicá-la de modo
objetivo, para que a compreensão seja fácil e rápida. Utilizem fotografias, setas, desenhos, me-
mes e/ou outros recursos para complementar o card. Aproveitem para compartilhá-lo em redes
sociais e aplicativos de mensagens, possibilitando que mais pessoas aprendam Geografia. Se
possível, compartilhem utilizando a hashtag:

#GeoNaEscolaSP
192 CADERNO DO ALUNO

HISTÓRIA

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
DO MERCANTILISMO AO CAPITALISMO
Nessa Situação de Aprendizagem, estudaremos a passagem do mercantilismo para o capi-
talismo, um fenômeno econômico europeu que interferiu na dinâmica do mundo ocidental.
Vocês devem reconhecer os sistemas de produção e a diferença entre eles, bem como os fatores
das mudanças culturais, sociais e científicas no período.

ATIVIDADE 1

1.1. Observe esta fonte e responda:

Fonte 1 – Moedas de ouro

Moedas de ouro. Fonte: Pxhere. Disponível em:


 https://pxhere.com/pt/photo/1107595 . Acesso em: 04 abr. 2020.

a) Qual é o objeto da imagem?


b) Explique porque este objeto é importante para a sociedade hoje.
c) Em outras épocas, ele teve a mesma importância?

ATIVIDADE 2

2.1. Neste momento, você e sua turma serão desafiados a participar de uma
aula invertida sobre mercantilismo e capitalismo.
HISTÓRIA 193

Passo a Passo:

1º Forme um grupo ou faça individualmente em casa. Siga as orientações de seu(sua) professor(a)


e respeite os critérios estabelecidos quanto ao número de integrantes de cada grupo.
2º Desenvolva uma pesquisa nos sites sugeridos e responda às questões apresentadas pelo(a)
seu(sua) professor(a).
3º Com orientação de seu(sua) professor(a), realize a apresentação do resultado de sua aula
invertida para a turma.

Pixabay
ATIVIDADE 3

3.1. Leia os textos e responda às seguintes questões em seu caderno:

Texto 1

Na Idade Média (séculos V ao XV), o feudalismo possuía uma ordenação econômica e social muito
própria, separando a sociedade em estamentos. A partir do século XI, ocorreram uma série de
transformações na vida feudal, especialmente nas cidades, que revitalizaram o comércio. Foi o chamado
Renascimento Comercial e Urbano, marcado pelo reaparecimento das feiras, do comércio a longa
distância, da circulação de moedas e dos bancos. A expansão do comércio e a consequente ascensão
da burguesia afetaram as relações sociais e interferiram na vida política que, então, passava por um
processo de centralização do poder. Se a posse de terra era o principal indicador de riqueza na Idade
Média, a partir do século XV o dinheiro tonou-se a nova medida de riqueza. Nesse contexto de transição
do feudalismo para o capitalismo, ocorreu a expansão marítima europeia e surgiu o mercantilismo
econômico.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

Texto 2

Chamou-se de mercantilismo o conjunto de ideias e práticas econômicas dos Estados europeus


voltadas para o comércio e que vigoraram entre os séculos XVI e XVIII. Foram elas: I. Metalismo: quanto
mais metais preciosos (ouro e prata) a nação possuir, mais rica ela será considerada; II. Protecionismo:
incentivo à produção e ao comércio nacionais para afastar a concorrência estrangeira, o que incluía
cobrar taxas alfandegárias altas sobre produtos importados; III. Pacto colonial: o comércio colonial é
exclusivo da metrópole, que controla a produção da colônia e proíbe comércio direto da colônia com
outras nações; IV. Balança comercial favorável: exportar mais do que importar para obter saldo
econômico positivo.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

a) Escreva um breve texto que apresente as principais características do Mercantilismo.


b) Na atualidade, existem situações similares ao protecionismo e à balança comercial favo-
rável? Justifique.
194 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4

Pixabay
4.1. Leia o texto e responda à atividade.

O feudalismo, que atingiu seu apogeu entre os séculos IX e XI, durante a Idade Média, caracterizou-
se pela agricultura de subsistência, trabalho servil e quase estagnação do comércio e da circulação
de moedas.
O mercantilismo, por sua vez, praticado entre os séculos XVI e XVIII, constituía-se em um sistema
econômico caracterizado pela intensa atividade comercial sob controle do Estado (intervencionismo
estatal) para proteger a economia interna, promovendo a colonização de outros territórios para garantir
o monopólio, utilizando muitas vezes mão de obra escravizada nas colônias. Essas características são
antagônicas ao capitalismo, caracterizado pelo trabalho assalariado, acumulação de capital, valorização
da propriedade privada e pouca interferência do Estado na economia – a base desse modelo econômico,
que ao longo da história modificou-se por conta de diversas crises.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

a) Identifique e descreva as características dos sistemas a seguir:

FEUDALISMO MERCANTILISMO CAPITALISMO

b) A partir da leitura do texto e das reflexões realizadas em sala de aula junto de seu(sua)
professor(a), descreva os motivos da passagem do Mercantilismo para o Capitalismo.

ATIVIDADE 5

5.1. Analise o fragmento e as imagens e responda em seu caderno às perguntas que se se-
guem.

Fonte 1- Texto historiográfico

Os cinco primeiros livros da Politique de Bossuet, destinados ao Delfim [herdeiro do trono francês],
insere-se nesse movimento de exaltação à glória monárquica. Bossuet dedicou-os para falar da origem
do poder e da autoridade do príncipe. Com isso, a teoria do direito divino, justificadora do absolutismo,
que se conhecia já há muito tempo, atinge o seu ponto culminante. Desde as civilizações da Antiguidade
oriental, tem sido prática comum justificar o poder da realeza por delegação divina. Mas foi no século
XVII que a divinização da realeza atingiu o clímax. Conforme afirma [o historiador] Marc Bloch, “o século
XVII, mais que qualquer outra época, sublinhou abertamente a natureza quase divina da monarquia e,
até do rei”.
[...] No século XVII há uma grande relação entre arte e poder. Luís XIV e seus conselheiros
preocupavam-se muito com a imagem real, por isso recorreram a todas as formas de representações
para aumentar a sua glória. Segundo o historiador Peter Burke, “os escritos do período não deixam
HISTÓRIA 195

dúvida acerca da importância da reputação ou glória de reis ou nobres semelhantes”. No século


XVII, o que realmente significava esta glória tão almejada pela realeza e nobres? De acordo com este
autor, num dicionário do período, glória distinguia-se de louvor porque “o louvor é dado por
indivíduos e a glória por todo o mundo”.
Situado a dezoito quilômetros de Paris, Versalhes foi um dos meios utilizados por Luís XIV para
representar a sua glória. Sem dúvida, Luís XIV utilizou Versalhes como um cenário, um instrumento para
ostentar o seu poder.
[...] as artes eram úteis porque contribuem para a glória de Luís XIV. Ele desejava que todos os artistas
usassem o seu talento artístico para uma maior glorificação do Rei Sol. Foi com este propósito que ele
estimulou a produção e impôs a disciplina nas Belas-Artes criando o academismo, que significava a
regulamentação, a palavra de ordem na produção intelectual e artística. Os artistas incumbidos da
tarefa de elaborar a nova imagem do soberano deviam se reunir nas novas instituições controladas pelo
Estado, as academias”.
Fonte: OLIVEIRA, M. I. B.de M. O príncipe pacífico: Bossuet, Luís XIV e Antônio Vieira. Tese (Doutorado em
História Cultural) – Universidade de Brasília, 2009, p. 90, 81, 82, 83. Disponível em:
 http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp116343.pdf . Acesso em: 27 mai.2019.

Fonte 2 – Retrato do Luiz XIV Fonte 3 – Fotografia Elizabeth II

Retrato de Luís XIV em traje de coroação, 1702, de Hya- Elizabeth II, rainha do Reino Unido e dos Reinos da Co-
cinthe Rigaud, óleo sobre tela, 3,13 n x 2,05 Palácio de munidade de Nações, desde 1952.
Versalhes.
Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em:
 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Louis_XIV_
archive/b/b2/20181027003707%21Queen_Elizabeth_
of_France.jpg. Acesso em: 02 mar. 2020.
II_of_New_Zealand.jpg Acesso em: 02 mar. 2020.

a) Grife as palavras-chave que indicam as principais ideias do texto.


196 CADERNO DO ALUNO

b) Descreva as principais características do Absolutismo.


c) Analise as fontes 2 e 3, observando os trajes e os objetos que cada monarca carrega e
que possam demonstrar poder e liderança. Explique o simbolismo presente nas fontes.
d) Nas fontes 2 e 3, qual a semelhança e a diferença entre os monarcas? Explique.
e) Qual é a teoria que, de acordo com o texto, justificava o Absolutismo?

5.2. Analise o mapa mental a seguir:

Fonte 1 – Mapa Mental

Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

a) Escolha dois dos conceitos apresentados no mapa mental sobre Estado Absolutista e
Mercantilismo. Elabore um texto explicando-os.

ATIVIDADE 6

6.1. Vamos fazer um Flipbook?

a) Para você fazer o seu flipbook, siga as orientações de seu(sua) professor(a):


HISTÓRIA 197

Passo a passo:

1º O tema será as contribuições da produção colonial brasileira para o mercantilismo português.


2º Procure em seus livros didáticos e/ ou outras fontes o tema escolhido e busque as seguintes
informações: como e onde surgiram, quem as criou, qual era o objetivo da criação, etc.

SUGESTÕES TEMAS
Pau-brasil – Especiarias do Sertão – Cana de Açúcar – Ouro e pedras preciosas

Flipbook é a identificação de um livrinho com uma coleção de ilustrações/desenhos organi-


zados em sequências, para ser folheado dando a impressão de movimento e, dependendo
da velocidade na passagem das páginas, ocorre uma animação dando vida à história produ-
zida, como um cinema portátil.

ATIVIDADE 7

7.1. Com a orientação de seu(sua) professor(a), assista aos vídeos disponibilizados pelos links
ou QR Codes e elabore um texto que sintetize o que compreendeu da passagem do feu-
dalismo para o capitalismo.

Vídeo 1. Do Feudalismo para o Capitalismo.


CEEJA Jeanette Martins. Disponível em: https://www.google.com/
url?q=https://www.youtube.com/watch?v%3Du4H5NEuz55w%26list%3
DPLqzoASVnPHBNjGv9sDCX_jWtPoacAEge0%26index%3D4&sa=D&so
urce=editors&ust=1631731447029000&usg=AFQjCNEfGQ8E5IlAhQgw
TRDqJTgWGU92wQ . Acesso em: 08 maio. 2020.

Vídeo 2. O capitalismo, o mundo das mercadorias.


CEEJA Jeanette Martins. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=TxiZ_m8FImk&list=PLqzoASVnPHBNjGv9sDCX_
jWtPoacAEge0&index=3&t=123s . Acesso em: 08 maio. 2020.

Faça uma pesquisa aprofundada sobre os temas vistos nesta Situação de Aprendizagem.
Como produto do seu trabalho, você deve produzir um resumo ou um fichamento do vídeo
sobre a temática.
198 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – CONCEITOS DE


ESCRAVIDÃO, SERVIDÃO E O TRÁFICO DE ESCRAVIZADOS
Nessa Situação de Aprendizagem estudaremos os conceitos de escravidão moderna e suas
distinções em relação ao escravismo antigo e à servidão medieval. Também estudaremos os me-
canismos e as dinâmicas do comércio de escravizados em suas diferentes fases, identificando os
agentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.

ATIVIDADE 1

1.1. Você já procurou refletir sobre as características da escravidão em diferentes momentos da


história? Será que existem formas diferentes de escravidão? Ser servo na Idade Média era
o mesmo que ser escravo na Idade Moderna?
Vamos começar uma investigação! Pesquise no dicionário as palavras abaixo e registre em
seu caderno.

ESCRAVO e SERVO

ATIVIDADE 2

Pixabay
2.1. Leia o texto, analise a imagem abaixo e responda em seu caderno:

Fonte 1 - Texto: Escravidão antiga e servidão medieval 

A escravidão foi uma prática exercida por diferentes povos ao longo da História, já havendo menções a
essa forma de exploração do trabalho no Código de Hamurabi, escrito em aproximadamente 1750 a.C.,
na Mesopotâmia.  Sabe-se que, no Egito antigo, a prática não existiu antes do século IV a.C. No
entanto, outras formas de servidão eram praticadas na civilização egípcia, como o trabalho temporário  
que os camponeses livres prestavam para o  Estado. Em Roma, nos períodos republicano e imperial, a
maior parte dos indivíduos escravizados eram prisioneiros das guerras de conquistas, mas eles também
podiam ser colocados nesta condição por conta de suas dívidas ou por terem sido condenados pela
justiça. Toda a produção das grandes propriedades de terra e os serviços realizados nas obras públicas
e nas residências dos patrícios eram feitos por escravos. 
Na Grécia antiga, a escravidão era considerada necessária e “natural” para a manutenção da
produtividade econômica. Atenienses a consideravam importante para garantir a participação política
dos cidadãos nas Assembleias. Eles escravizavam prisioneiros de guerra, mas também comercializavam
escravizados com povos vizinhos.  Nas sociedades gregas, os escravos não tinham direitos políticos
ou sequer eram considerados como pessoas, sendo vistos como um “bem”, ou um objeto. Entre os
hebreus a condição também era determinada por dívidas ou pelos conflitos. No entanto, caso o escravo
HISTÓRIA 199

fosse de origem hebreia, essa condição se tornava temporária. Astecas capturavam e submetiam seus
prisioneiros de guerra a essa condição de exploração, sendo também ela imposta em casos de
endividamento. Entretanto, esses cativos podiam ser libertados, possuir pertences e até mesmo outros
escravos, também não sendo a condição hereditária. Houveram, portanto, diferentes formas de
escravidão. Mas, durante a antiguidade, a questão racial não era critério para tornar ninguém escravo.
Durante a Idade Média na Europa, a prática da escravidão era comum até o século VII, sendo reprimidos
os casamentos entre indivíduos livres e escravizados. A partir do século IX, a escravização de cristãos
reduziu por influência da Igreja católica.  Contudo, o comércio de cativos não cristãos continuou sendo
praticado por árabes, vikings e venezianos, que vendiam homens e mulheres capturados no leste
europeu (eslavos, principalmente) e no norte da África. No início do século XI, a escravidão de tradição
antiga praticamente não era mais praticada na Europa medieval. A servidão passou a ser, então, a
forma de trabalho mais praticada. Os servos eram indivíduos livres, mas tinham uma relação de
dependência em relação aos seus senhores e estavam sujeitos a obrigações e taxas. Não podiam
deixar a terra, mas também não podiam ser expulsos dela, o que lhes garantia proteção e sobrevivência. 
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

Fonte 2 – Mosaico

Piso de mosaico de Duga, Tunísia (século III d.C.). Os dois escravizados servem bebi-
das, possivelmente vinho, usam o vestuário comum entre escravizados e trazem no
pescoço um amuleto contra o mau-olhado. O rapaz da esquerda segura as toalhas
e o da direita um ramo e um cesto de flores. Essa representação era uma forma
de boas-vindas aos convidados. Fonte: Wikipedia. Museu Nacional do Bardo, Túnis,
Tunísia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano#/
media/Ficheiro:Mosaique_echansons_Bardo.jpg . Acesso em: 31 mar. 2020.
200 CADERNO DO ALUNO

a) Identifique os motivos que poderiam levar à escravidão na Antiguidade segundo a fonte 1.


b) O que a fonte 2 retrata? Em qual período se passa a cena? Quem são os personagens
que servem bebida?
c) O que mais chamou sua atenção na imagem? Justifique.
d) Segundo as fontes, a questão racial era critério para alguém se tornar escravizado na
Antiguidade?
e) Pesquise sobre as características dos escravizados na Antiguidade e sobre a servidão no
período Medieval. Escreva um texto coletivo sobre as distinções em relação ao escravis-
mo antigo e à servidão medieval.

2.2. Vamos pesquisar e dialogar sobre a escravidão moderna. Faça uma entrevista sobre escra-
vidão moderna com pelo menos duas pessoas da sua família ou com amigos e conhecidos.

I. Questione os temas a seguir e faça os registros no seu caderno.


a) O que é ser escravizado no período moderno?
b) Quem eram os escravizados trazidos ao Brasil?
c) Como era a viagem deles até o Brasil?
d) Quais são as estimativas de homens e mulheres trazidos do continente africano para o
Brasil e que aqui se tornaram escravizados?

II. Em sala de aula, conforme a orientação do(a) seu(sua) professor(a), você e seus(suas)
colegas devem organizar os dados de todas as entrevistas em uma tabela e depois
convertê-la em um gráfico.

III. Realize uma apresentação do gráfico e anotações para o resto da sala. Ao final, registre
no seu caderno os seguintes pontos:
• Quais foram as considerações da turma?
• Houve divergências na análise dos gráficos entre os grupos? Quais? Comente-as.

2.3. Pesquise com auxílio de seu(sua) professor(a) de que forma podem ser comparados os três
tipos de escravidão moderna investigados e responda em seu caderno.

ATIVIDADE 3

3.1. Leia as fontes abaixo e responda:


HISTÓRIA 201

Fonte 1 – Recibo de venda de escravo – 1851

Em abaixo assinado declaro que tenho realizado a venda


ao Sr. Antonio da França Alencar, um escravo pardo de
nome Ignacio, de nação criolo com todos os vícios e
achaques novos e velhos, tal e qual o possuía pelo valor
de duzentos e cinquenta mil reis, que recebi no fazer
desta em moeda corrente livre e desembaraçado de
penhoras e hipotecas, obrigando-me a fazer boa e valiosa
a venda para sempre, ficando o dito Antonio da França
Alencar obrigado a pagar a Siza1.
Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1851.
São Rs 250$000
Rivadavia Pereira de Alencar.
Fonte: Acervo da Biblioteca Digital Luso-Brasileira. Recibo de
compra de escravo, em nome de Antônio da França Alencar pela
venda de um escravo de nação crioulo pela quantia de duzentos e
cinquenta mil réis. Disponível em:  http://bdlb.bn.gov.br/acervo/
handle/20.500.12156.3/16686 . Acesso em: 02 abr. 2020.

Fonte 2 – Anúncio de venda de escravo - 1863

Anúncio de venda de escravos,


Correio Paulistano, 21/06/1863, pá-
gina 4.

Fonte: Acervo da Biblioteca Nacional.


Hemeroteca Digital. Disponível em: http://
memoria.bn.br/DocReader/DocReader.
aspx?bib=090972_02&pagfis=8041 .
Acesso em: 02 abr. 2020.

a) Do que tratam as fontes 1 e 2?


b) O que está sendo negociado nessas fontes?
c) Por que era necessário um recibo de compra e venda (fonte 1) de um escravizado?
d) Qual a relação da fonte 2 com o tráfico de escravizados? Como você explicaria essa
relação?

1
Siza era o imposto de transmissão “inter vivos”, que incidia sobre a compra e venda de bens móveis, incluindo os es-
cravizados. Era calculado sobre o valor de venda. É um dos mais antigos tributos de Portugal, introduzido no Brasil pela Lei
de 3 de junho de 1809 e retomado pelo Ato Adicional de 1834. Ele existe ainda hoje com o nome Imposto Municipal sobre
as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e as porcentagens cobradas variam entre 2% a 6% sobre o valor de venda.
202 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4

4.1. Observe as fontes abaixo que apresentam o comércio transatlântico de africanos


escravizados de 1500 a 1900, depois responda às questões que se seguem.

Fonte 1 – Principais regiões fornecedoras de escravizados na África entre os séculos XV e XI

Inspirado por Benjamin, Thomas (2009). Mapa


que descreve as principais regiões de comércio
de escravos do continente africano. Fonte:
Commons Wikimedia. Disponível em:  https://
commons.wikimedia.org/wiki/File:Africa_
slave_Regions.svg. Acesso em: 04 abr.2020.

Fonte 2 – Visão geral do tráfico de escravizados partindo da África, 1500-1900

Atlas do Comércio Transatlântico de Escravos. Fonte: David Eltis e David Richardson.


Disponível em: https://www.slavevoyages.org/voyage/maps#introductory-  .Acesso em: 02 mar. 2020.
HISTÓRIA 203

Fonte 3 - Animação sobre o comércio do Atlântico

O comércio de escravos no Atlântico em dois minutos. Animação


construída por Andrew Khan, da Slate. Utilize o gráfico para selecionar o
ano que você deseja observar o fluxo do comércio atlântico. Quanto maior
os pontos, maior a quantidade de escravizados transportados. Veja o link
abaixo ou o QR Code ao lado.
Fonte: Animated interactive of the history of the atlantic slave trade. SLATE, 2015. Disponível
em: https://www.google.com/url?q=http://www.slate.com/articles/life/the_history_of_
american_slavery/2015/06/animated_interactive_of_the_history_of_the_atlantic_slave_
trade.html&sa=D&source=editors&ust=1631731447015000&usg=AFQjCNElQDwFYkli
X835FtlLHRKUNTKVDw . Acesso em: 20 mar. 2020.

a) Identifique na fonte 2 quais eram os principais destinos na América dos africanos escra-
vizados.
b) Qual região do continente africano (fontes 1 e 2) foi o maior ponto de saída dos negros
escravizados?
c) Após ter pesquisado, observe o mapa e identifique quais eram os principais grupos
africanos escravizados e trazidos para as Américas.
d) Elabore um mapa da África mostrando os dois grupos africanos mais escravizados.

ATIVIDADE 5

5.1. Leia o texto, analise a imagem e responda em seu caderno.

Fonte 1

O Castelo de São Jorge da Mina,


também designado por Castelo da
Mina, foi a primeira construção
realizada pelos portugueses, em
1482, com a função de feitoria para
o comércio dos portugueses no
litoral de Gana, na África. Foi um dos
principais portos de embarque dos
negros escravizados entre o século
XVI e XIX, além de Benin. Atualmente,
fica na cidade de El Mina, em Gana,
no litoral da África Ocidental.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em:  
https://commons.
wikimedia.org/wiki/File:Elmina_Castle_(3587077829).jpg .
Acesso em: 20 mar.2020.
204 CADERNO DO ALUNO

a) Observando a fonte 1, descreva como era o Castelo de São Jorge da Mina.


b) Qual era a função do Castelo de São Jorge da Mina? Qual sua importância para o tráfi-
co dos negros escravizados?
c) Quais eram os principais portos de embarque dos negros escravizados?
d) Qual foi o seu papel na manutenção da escravidão?
e) Qual o significado do Castelo de São Jorge para os africanos atualmente? Explique.

5.2. Leia as fontes abaixo sobre o comércio de escravizados em diferentes países e responda as
questões que se seguem.

Fonte 1 – Tabela de origem dos navios negreiros ou Tumbeiros

Origem dos Navios Negreiros (de 1501 a 1868)


(Países ou Regiões) Porcentagem de navios
Ingraterra 34,2%
Espanha 1,9%

Total do Império Português 34,1%


Holanda 5,8%
França 14,8%
Portugal 4,2%
Europa (outros) 0,3%
Brasil 29,9%
América do Norte 2,9%
Caribe 5,5%
África 0,3%
Outros 0,2%

Desembarque de escravizados negros na Ilha de Sa. Anna. HARRING, H.P. (1798 – 1870). Fonte: Wikimedia. Disponí-
vel em:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Paul_Harro-Harring_-_IMS_1561.jpg . Acesso em: 20 mar. 2020.
Dados: OCTAVIANO, J. A. Evolução do tráfico por país. Atlas FGV, 2016.
HISTÓRIA 205

Fonte 2 – Gráfico de total de africanos escravizados de 1502 - 1866

Estados Unidos;
305.000 Dinamarca e Colônias;
Holanda e Colônias; 111.000
554.000

Espanha e Colônias;
1.062.000

Portugal e Brasil;
França e Colônias;
5.848.000
1.381.000

Inglaterra e
Colônias;
3.259.000

Fonte: Adaptado. OCTAVIANO, J. A. Evolução do tráfico por país. Atlas FGV, 2016.

a) Quais foram os 3 países que mais trouxeram escravizados para a América?


b) Pesquise qual evento da história aumentou fortemente o comércio de africanos escra-
vizados para o Brasil.
c) Pesquise quais regiões do Brasil receberam maior volume de mão de obra escravizada.
d) Porque nosso país teve um número tão elevado de escravizados? Elabore uma hipótese
que responda essa pergunta.
e) Qual a influência dos africanos escravizados na formação do povo brasileiro?
206 CADERNO DO ALUNO

5.3. Leia e o poema e responda as questões abaixo:

“O Navio Negreiro” (1870), de Castro Alves


(...)
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar. Narração do Poema
Tinir de ferros... estalar de açoite... “O Navio Negreiro”.
Legiões de homens negros como a noite, Castro Alves
Horrendos a dançar...
Fonte: Canal Agnaldo Oli-
veira. Audiolivro: “O Navio
Negras mulheres, suspendendo às tetas Negreiro”, de Castro Alves
Magras crianças, cujas bocas pretas (por: Paulo Autran). Disponível
em:  https://www.youtube.
Rega o sangue das mães: com/watch?v=2RAKjM-xLWE .
Outras moças, mas nuas e espantadas, Acesso em: 01 jul. 2020.

No turbilhão de espectros arrastadas,


Em ânsia e mágoa vãs! (...)

ALVES, C. O Navio Negreiro. 1870. Fonte: Domínio Público. Disponível em:


http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000068.pdf . Acesso
em: 02 mar. 2020.

Seção transversal de um navio negreiro usado no comércio atlântico de escravos. Autor Robert Walsh, 1830. Fonte:
Wikipedia. Disponível em:  https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:NavioNegreiro.gif . Acesso em: 07 abr.2020
HISTÓRIA 207

Desenho de uma seção transversal de um navio negreiro no Brasil, de Robert Walsh, 1830. Fonte: Wikipedia. Disponível em:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:NavioNegreiro.gif#/media/File%3AWalsh-cross-section-of-slave-ship-1830.jpg .
Acesso em: 07 abr.2020.

a) Pesquise no dicionário as palavras que são desconhecidas para você.


b) Qual é a ideia central do poema? Sintetize sua explicação.

ATIVIDADE 6

6.1. Desenvolva um resumo da Situação de Aprendizagem 2 e crie um diagrama para apresen-


tá-lo. Lembre-se: um diagrama é uma representação gráfica que pode conter caixas, for-
mas variadas e desenhos, representando um esquema que lhe faça lembrar de forma rápi-
da a matéria estudada.
208 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 7

7.1. Elabore um seminário em grupo.


• Cada grupo ficará responsável por realizar uma pesquisa sobre um tema que foi abordado
na Situação de Aprendizagem 2.
• Seu(sua) professor(a) apresentará os temas dos seminários e realizará a organização das
apresentações.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – VIDA E RESISTÊNCIA


DOS ESCRAVIZADOS NA AMÉRICA PORTUGUESA.
Nessa Situação de Aprendizagem, estudaremos as condições das pessoas escravizadas e
as formas de resistência à escravidão na América Portuguesa, conhecendo o papel de figuras
históricas, como Tereza de Benguela, Ganga Zumba, Dandara e Zumbi, e o significado histórico
do Quilombo dos Palmares e de tantos outros quilombos para o movimento negro, traçando um
paralelo com as lutas e os desafios dos afrodescendentes na contemporaneidade.

ATIVIDADE 1

1.1. Leia o texto abaixo e responda às questões de seu(sua) professor(a) oralmente.

Liberdade Negra

Na cidade de São Paulo, no início do século XVIII, foi construído um pelourinho junto ao Paço de São
Gonçalo (atual Praça João Mendes) e próximo à forca para execução, na atual Praça da Liberdade. Em
1775, foi construída a Capela dos Aflitos, onde eram enterrados os escravizados que não participavam
da Irmandade do Rosário e os criminosos executados na forca.
Em 1821, houve o enforcamento do cabo Francisco José das Chagas (Chaguinhas), um negro militar
que havia liderado uma revolta contra os atrasos de salários da categoria. Sua punição provocou na
população uma reação com gritos de liberdade. Assim, essa região da cidade começou a ser conhecida
como o bairro da Liberdade. A história oficial, contudo, diz que o nome do bairro vem da abdicação de
Dom Pedro I, ocorrida em 1831.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material baseado em artigo de Dra. Ana Claudia Castilho Barone,
Profª da FAU-USP.

a) Faça uma pesquisa sobre o que o pelourinho simbolizava. Qual era sua utilização pelas
autoridades da América Portuguesa?
b) Explique a ideia central do texto acima.
HISTÓRIA 209

c) Vamos investigar: na sua região, há um local de memória da história da escravidão no


Brasil? Pesquise sobre esses locais próximos da sua região e conte a história destes lu-
gares. Após ter feito a pesquisa, você deverá criar um folheto turístico com a história
deste local.

SAIBA MAIS:
A cultura afro é uma das bases fundamentais para a formação
da cultura brasileira. Vamos conhecer roteiros turísticos dessa
parcela da população brasileira. Assim, você, estudante, pode-
rá identificar suas manifestações culturais, espalhadas por to-
dos os lados e que enriquecem a cultura local
com seus belos ritmos, crenças e costumes, e que realçam a diversi-
dade da capital do Estado de São Paulo. Acesse o QR CODE ao lado
para conhecer estes roteiros.
Fonte: Cidade de São Paulo. Roteiro Afro. Disponível em:   https://www.
cidadedesaopaulo.com/v2/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_afro_ld.pdf .
Acesso em: 03 abr. 2020.

ATIVIDADE 2

Pixabay
2.1. Observe as representações abaixo:

Fonte 1 – Negro de ganho Fonte 2 – Capitão do mato

Homem negro carregando cesto vazio no ombro, O caçador de recompensas procurando por escravos
pendurado por corda. Frederico Guilherme Briggs, fugitivo, por Johann Moritz Rugendas, 1823. Fonte:
1832. Fonte: Biblioteca Digital Luso-Brasileira. Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.
Disponível em: http://objdigital.bn.br/acervo_ wikimedia.org/wikipedia/commons/2/23/Capitao-
digital/div_iconografia/icon703591.jpg . Acesso em: mato.jpg . Acesso em: 04 abr. 2020.
02 abr. 2020.
210 CADERNO DO ALUNO

a) Qual a data de produção das ilustrações? Quem são seus autores?


b) Quais ações as imagens representam? Quem são seus sujeitos históricos?
c) Pesquise quem eram os “escravos de ganho” e os “capitães do mato”. Explique suas
funções.
d) Que arma usa o capitão do mato (fonte 2)? Como ele traz o escravizado fugitivo? Qual
seria a provável origem social do capitão do mato?
e) Elabore um livreto explicando trabalhos desenvolvidos pelos escravizados na América
Portuguesa a partir das palavras abaixo:

ATIVIDADE 3

3.1. Neste momento, você e sua turma serão desafiados a participar de uma aula invertida so-
bre as condições de vida das pessoas escravizadas na América Portuguesa.

Passo a Passo:

1º Forme um grupo ou faça individualmente em casa. Siga as orientações de seu(sua) professor(a)


e respeite os critérios estabelecidos quanto ao número de integrantes por grupo.
2º Desenvolva uma pesquisa com o auxílio da internet nos sites sugeridos. Para responder às
questões, sugerimos o acesso ao seguinte link ou QR Code, ou seu(sua) professor(a) poderá
indicar outra fonte para realização desta atividade.

GALERIA DE OBRAS
Jean-Baptiste Debret (1768-1848) foi um pintor, desenhista e professor
francês, participante da Missão Artística Francesa, que viveu no Brasil en-
tre 1817 e 1831.
Jean Baptiste Debret. Fonte: Arts and Culture. Disponível em: https://
artsandculture.google.com/entity/jean-baptiste-debret/m049vrh .
Acesso em: 02 abr. 2020.
HISTÓRIA 211

• Quais eram os trabalhos desenvolvidos pelos negros escravizados na América Portuguesa?


• Descreva uma das obras do pintor Jean Baptiste Debret.
• Analise como os negros são representados nessas obras.

ATIVIDADE 4

4.1. Leia a fonte abaixo e responda as questões.

Fonte 1 - Carta

Senhor, sendo frequentes os delitos preparados por indivíduos desta cidade, forros e livres uns; cativos
outros; conhecidos pela denominação de capoeiras; tem a vigilante Polícia buscado capturá-los, as
Justiças processá-los, e a Casa da Suplicação sentenciá-los com exemplar zelo e interesse do Chanceler
que serve de Regedor, especialmente nas visitas da Cadeia em que é juiz. Quanto aos forros, é uma das
penas aflitivas a de açoites pelas ruas públicas; quanto aos cativos na grade da cadeia, e no calabouço.
Mas como o principal fim seja o exemplo aterrador dos cativos parecia conseguir-se melhor, sendo
dados os açoites nos cativos em Praças mais públicas, e lugares onde estes maus indivíduos capoeiras
costumam fazer suas paradas e depois suas desordens e delitos. Mas, como não esteja em uso prático
serem açoitados no Pelourinho e Praça do Rossio, na do Capim, na da Sé, e outras, não me atrevendo
a fazer esta inovação, posto que a julgue necessária, e haja agora ocasião com dois escravos, um
crioulo, outro de Nação condenados em açoites, sou a pedir a Vossa Majestade pelo expediente desta
Secretaria de Estado dos Negócios do Brasil queira expedir as ordens a este respeito ao Chanceler que
serve de Regedor, (...) para este informar, e ficarem registrados nos livros da Relação para terem o seu
devido efeito. Vossa Majestade mandará o que justo lhe parecer ao seu Real Serviço.

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 1817.


Corregedor do Crime da Corte e Casa, Antônio Felipe Soares de Andrade de Brederode.
Fonte: Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira. Disponível em:
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id
=3550:punicoes&catid=165&Itemid=215 . Acesso em: 08 mai. 2020.

a) Quem escreveu a carta?


b) Para quem a carta foi destinada?
c) O texto foi escrito no ano de 1817. Considerando o contexto de sua produção, descre-
va qual foi a solicitação feita pelo autor da fonte.
d) No fragmento “[...] conhecidos pela denominação de capoeiras; tem a vigilante Polícia
buscado capturá-los, as Justiças processá-los, e a Casa da Suplicação sentenciá-los com
exemplar zelo e interesse do Chanceler que serve de Regedor”, o autor deixa explícito
que os capoeiras eram tidos como criminosos. Realize uma pesquisa e descreva por
qual motivo os praticantes da capoeira foram perseguidos no Período Colonial.
212 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5

5.1. Leia o texto abaixo e responda em seu caderno.

Quilombo de Palmares

O símbolo da resistência à escravidão no Brasil no século XVII, o quilombo de Palmares, o maior e mais
famoso quilombo do Brasil, ficava entre Pernambuco e Alagoas, ocupando uma área de 27,5 km que
reunia nove ou onze mocambos2, sendo os principais de Aqualtune, Andalaquituche, Subupira e Cerca
Real do Macaco.
Teve como líderes Ganga Zumba e Zumbi, além de Dandara, esposa de Zumbi. Chegou a ter 20 mil
habilidades. Seu maior crescimento ocorreu durante a ocupação holandesa na América. Os quilombolas
plantavam milho, mandioca, feijão, cana e banana, criavam animais e desenvolviam o artesanato, a
cerâmica e a tecelagem, além da metalurgia. Entre 1645 a 1694, Palmares foi atacado e cercado mais
de 25 vezes, mas resistiu. Somente com o ataque do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho e seus
2 mil homens, que por 22 dias mantiveram o cerco ao quilombo, Palmares chegou ao fim em 1694.
Fonte: Elaborado especialmente para este Material.

Quilombo, ou Kilombo, tem origem Bantu. A palavra significa fortaleza ou acampamento


militar na Angola.

a) Qual foi a relação dos bandeirantes paulistas e o Quilombo dos Palmares?


b) Quem foram os líderes mais importantes do Quilombo dos Palmares? Explique sua im-
portância.
c) Quantos mocambos formavam o Quilombo dos Palmares? Quais os mais importantes?
d) Qual era base da alimentação dos quilombolas?
e) Porque Palmares atualmente é considerado um símbolo de resistência negra?

SAIBA MAIS
As guerras de Palmares. Documentário de Luiz Bolognesi,
de 2018, apresenta a história do Brasil pela história da escra-
vidão. Luta e resistência negra à escravidão, os ataques dos
bandeirantes e a queda de Palmares.
BOLOGNESI, L. Guerras do Brasil. Canal Curta,
2018. Disponível em: https://canalcurta.tv.br/filme/?name=as_
guerras_de_palmares . Acesso em: 01 abr. 2020.


2
Refúgio de escravos ou aldeias que formavam os quilombos.
HISTÓRIA 213

5.2. Vamos escutar e analisar a música abaixo presente nos QR Codes.

Letra da Música:
Zumbi, de Jorge Ben Jor. Álbum Tábua de Esmeralda, 1972.
JOR, J. B. Zumbi. Letras. Disponível em: https://www.letras.mus.
br/jorge-ben-jor/86395/. Acesso em: 07 abr. 2020.

Vídeo da música Zumbi:


Zumbi, de Jorge Ben Jor. Álbum Tábua de Esmeralda, 1972.
Granuhha. Jorge Bem – Zumbi. 2010. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=ge5BZjVVKpQ . Acesso em: 07 abr. 2020.

TRABALHO EM GRUPO

a) Em grupo, siga as orientações abaixo com o auxílio de seu(sua) professor(a).


• Cada grupo deve criar uma música sobre a resistência negra durante o período da es-
cravidão no Brasil com alguns dos personagens abaixo listados. Pesquise sua história
de luta e resistência à escravidão dos negros.

Luiz Gama – Francisco José do Nascimento – Chiquinha Gonzaga – Francisco Lisboa

• Combine com seu(sua) professor(a) o tempo de apresentação das músicas para cada grupo.

5.3. Vamos assistir o vídeo para ampliar nossos conhecimentos sobre as mulheres guerreiras
nos quilombos. Seu(sua) professor(a) irá apresentar uma atividade sobre o filme abaixo:

Fonte: Canal História e Tu. Mulheres na História


#27: Tereza de Benguela, uma rainha negra no
Mato Grosso. 2020. Disponível em:  https://www.
youtube.com/watch?v=Ne00NJ_fdog . Acesso
em: 02 abr. 2020.
Pixabay
214 CADERNO DO ALUNO

5.4. Análise a fonte e responda.

Fonte 1 - Imagem - Preta quitandeira, c. 1900, Antônio Ferrigno.

Banzo é a palavra que define o senti-


mento de melancolia em relação à sau-
dade da África e sentimento de tristeza
e aversão à privação da liberdade que a
escravidão no Brasil proporcionou. É
também considerada uma manifesta-
ção da resistência aos maus tratos e tra-
balhos forçados durante o período da
escravização dos povos de origem afri-
cana. A própria prática do suicídio en-
tre populações afrodescendentes tam-
bém é hoje vista como uma manifestação
de resistência.
A imagem ao lado é uma reprodução
da pintura feita pelo artista plástico ita-
liano Antônio Ferrigno, enquanto ele
morava em São Paulo. Ela foi feita em
1900, pouco tempo após a abolição da
escravatura no Brasil, que apesar de ter
sido resultado da luta de muitos indiví-
duos, foi oficializada em 1888. A pintu-
ra mostra uma trabalhadora livre que
Pinacoteca do Estado de São Paulo. Antônio Ferrigno, Preta
Quitandeira, de Antônio Ferrigno, óleo sobre tela, 1,79 m x
tentava sobreviver com a venda de
1,25 m, 1900. Fonte: Wikimedia. Disponível em: seus quitutes.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antonio_ Fonte: Elaborado especialmente para este
Ferrigno_-_Mulata_quitandeira.JPG . Acesso em: 02 abr. Material.
2020.

a) Como interpretar a expressão na face dessa trabalhadora? Que mensagem o pintor nos
passa sobre ela? Observe sua postura e suas roupas: o que isso nos permite inferir sobre
suas condições de vida? Faça uma descrição desses elementos da imagem.
b) De acordo com o texto do enunciado, pode-se dizer que essa mulher está com “ban-
zo”? Justifique.
c) O título da obra é “Preta Quitandeira”. O termo quitandeira designa uma mulher que
produz e vende “quitutes” (comidas). Mas os quitutes estão em destaque na represen-
tação? O que está em destaque na pintura? Justifique.
d) Onde ela vende seus quitutes? O que isso pode nos dizer sobre sua condição de vida?
e) Essa pintura foi feita 12 anos após o fim do regime escravocrata no Brasil. O que ela
permite concluir sobre a condição de vida dos ex-escravizados?
HISTÓRIA 215

Rotação
ATIVIDADE 6





Vídeo

Texto
Imagem

Mapa
Linha do
Tempo
Elaborado material: Priscila Lourenço

6.1. Para iniciar a proposta, é necessário que siga as instruções de seu(sua) professor(a) sobre a
Rotação por Estações, que são atividades independentes e diferentes, porém relaciona-
das entre si. Siga o passo a passo proposto e as orientações dadas. Lembre-se de que ao
término da primeira, os grupos deverão realizar outra atividade, de modo que, ao final,
cada estudante desenvolva as atividades de todas as 5 estações.

Passo a Passo:

1º A sala deverá ser organizada em grupos/estações;


2º Seu(sua) professor(a) organizará grupos de 5 a 6 estudantes para participar das Estações;
3º Seu(sua) professor(a) dará as orientações sobre o desenvolvimento da atividade;
4º Cada grupo deverá participar da Rotação com o tema: “Resistência à escravidão”, confor-
me apresentado no quadro abaixo:

RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO

Estação Atividade Tipos de Produções


1 Estudo individual Leitura dos textos.
2 Análise estatística Leitura e análise – Elaborar gráfico.

3 Análise de mapas Análise dos mapas – Responder questão.

4 Análise de gráficos Análise de gráficos – Responder questão.

5 Análise de vídeo Assistir ao vídeo e analisar – Realizar desenho

ATIVIDADE 7
Pixabay

7.1. Elabore um mapa mental sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, considerando as
lutas do povo negro apresentadas nesta Situação de Aprendizagem.

ATIVIDADE 8
Pixabay

8.1. Vamos criar um Lapbook! Basta utilizar a imaginação e a sua atitude historiadora. Para a rea-
lização desta atividade, siga as orientações do(a) seu(sua) professor(a).
216 CADERNO DO ALUNO

Passo a Passo:
1º Forme um grupo;
2º Escolha um dos países latino-americanos que proclamaram a independência e desenvolva
uma pesquisa com auxílio da internet ou de livros sobre o seguinte aspecto:
• Racismo contemporâneo
3º Elabore o Lapbook com a orientação do(a) professor(a);
4º Apresente para seus(suas) colegas o resultado final de sua criação;
5º Anote em seu caderno o que você aprendeu sobre a apresentação dos(das) seus(suas) colegas.

Não se esqueça de utilizar a sua atitude historiadora para fazer a análise.


Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1ANtf_7ZMpkvDX_
S3vGntjV1hI6YWVSXz . Acesso em: 03 fev. 2020.

8.2. Análise de infográfico.

Vamos refletir!

a) P
 or que as situações apresentadas
no infográfico acontecem?

b) Quais as diferenças e semelhanças?

c) C
 omo nosso gênero e nossa raça
afetam a nossa vida diariamente?

d) D
 iante das desigualdades de gê-
nero e raça, o que pode ser feito
para que as pessoas sejam respei-
tadas independentemente delas?

Fonte: Coletivo Negro TRT4. 2018. Disponível em: https://www.


trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/171828 
. Acesso em:
04 abr. 2020.
HISTÓRIA 217

ATIVIDADE 9

9.1. Vamos jogar! – Jogo de trilha sobre as personalidades negras da história.

Atitude Historiadora. Disponível em: https:// Acesse o QR Code ao lado para


qrcgcustomers.s3-eu-west-1.amazonaws. encontrar a trilha do jogo. As re-
com/account6424929/4739875_1. gras do jogo você encontra com
pdf?.15931686261500633 . Acesso em: 05 seu(sua) professor(a), leia a re-
fev.2020. gra e jogue em grupo.

ATIVIDADE 10

10.1. Vamos fazer um podcast sobre os temas desenvolvidos nesta Situação de Aprendizagem.

Passo a Passo:

1. Escolha um dos temas abaixo para seu podcast e faça uma pesquisa sobre ele;

Racismo – Heróis negros – Cultura brasileira – Resistência negra – Mulheres negras

2. Defina os participantes do podcast;


3. Crie o roteiro para tratar do tema e defina o tempo de duração;
4. Faça o ensaio para a gravação;
5. Realize a gravação em um ambiente com pouco ruído;
6. Edite seu podcast;
7. Publique/apresente seu podcast, com a organização do(a) seu(sua) professor(a), para que
todos de sua turma tenham acesso ao tema desenvolvido pelo seu grupo.

SAIBA MAIS
A rota do escravo. A alma da resistência. Documentário pro-
duzido pela UNESCO 2012, conta a história do comércio de
seres humanos por meio das vozes de escravos,
mestres e comerciantes.
ONU Brasil. A Rota do Escravo – A Alma da Resis-
tência. 2013. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=HbreAbZhN4Q&t=14s . Acesso
em: 04 abr. 2020.
Inova

Tecnologia e Inovação
Projeto de Vida
220 CADERNO DO ALUNO

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Prezado(a) estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando o volume 4 do caderno do
Componente Curricular Tecnologia e Inovação.
Neste volume, apresentamos um conjunto de situações e você será convidado a
resolver alguns desafios. A cada situação de aprendizagem, você terá um tema
fundamental e, a partir de uma pergunta inicial, resolverá um desafio após passar
por todas as atividades da Situação de Aprendizagem.

A cada desafio conquistado, você deverá acompanhar sua aprendizagem, fazendo uma
autoavaliação. E não esqueça de retomar sempre o seu diário de bordo para anotar suas ideias
e o que aprendeu em cada Situação de Aprendizagem!

DIÁRIO DE BORDO
Situação de Situação de Situação de Situação de
Aprendizagem 1 Aprendizagem 2 Aprendizagem 3 Aprendizagem 4
Tecnologia E Inovação 221

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
UM DESAFIO, MUITAS ESTRATÉGIAS!

Quais são os problemas mais recorrentes em sua escola? Você já enfrentou alguma
situação difícil no ambiente escolar? Ou já vivenciou atitudes de outros colegas,
ou situações que você considera que poderiam ser diferentes?
Vamos criar um jogo usando o Scratch para explorar formas de expor os problemas
observados, propor melhorias, ou ainda, avaliar a posição dos seus colegas frente
a determinados problemas proporcionando reflexões ou alternativas de melhorias.
Veja a seguir seu desafio:

Grande tema Comportamento

Como modelar um jogo utilizando o Scratch para propor


Pergunta essencial
soluções para problemas do ciclo escolar?
Situação de
Criar um jogo usando o Scratch para explorar formas
Aprendizagem 1
de expor os problemas observados, propor melhorias,
Desafio ou ainda, avaliar a posição dos seus colegas frente a
determinados problemas proporcionando reflexões ou
alternativas de melhorias.

ATIVIDADE 1 – CRIAÇÃO – JOGOS COM SCRATCH

1.1 Confira as sugestões de materiais e ferramentas que você pode utilizar nesta atividade.

Materiais

• Material para escrever (lápis, lápis de cor ou canetas)


• Folha de sulfite
• Borracha
• Diário de bordo
• Scratch 3.0 (scratch.mit.edu)
222 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 - TROCA DE IDEIAS SOBRE O AMBIENTE ESCOLAR

IMAGINE!

2.1 Pense em um problema que é comum em sua escola, ou que te incomoda. Quais soluções
ou mudanças de atitudes seriam necessárias para resolver este problema? Pesquise tam-
bém possíveis problemas que poderiam ser solucionados com a colaboração de todos.

Aproveite para descrever o problema aqui e formas de resolvê-lo e troque ideias com os colegas!

Preparado para programar seu jogo?

2.2 Antes de iniciar a programação, que tal criar um storyboard? Para produção de jogos, ele é
interessante, pois ajuda você a organizar as diferentes fases e pensar nos desafios, nos ele-
mentos essenciais do jogo, nas cenas e nas diferentes estratégias.

Storyboard?
Também conhecido como Esboço Sequencial, é uma espécie de guia visual que narra as
principais cenas de uma produção audiovisual. Ele lembra muito uma história em quadrinhos,
com ilustrações ou imagens arranjadas em sequência com a intenção de facilitar a pré-visuali-
zação de um filme, animação ou gráfico animado.
É basicamente um roteiro ilustrado e pode ser bastante útil, mas incentivamos você a ir
direto para o Scratch e começar a explorar as ideias diretamente em sua programação!

Caso queira criar o seu storyboard, pegue uma folha em branco, divida-a em oito quadros
e utilize cada quadro para descrever os elementos essenciais de cada etapa do seu jogo.
Para ajudá-lo nesta organização, veja as dicas a seguir. O seu jogo poderá ter:

Usar estratégias com Pode ser um jogo de


Personagens que atuam Um cenário diferente
movimentos: corrida, percurso, de plataforma
e interagem entre si. para cada etapa.
saltos, luta, obstáculos. ou um quiz.

Converse com seus colegas sobre algumas ideias para começar o seu projeto e use o seu
diário de bordo para registrá-las!
Tecnologia E Inovação 223

ATIVIDADE 3 - VISITE A COMUNIDADE ONLINE

3.1 Na comunidade online, você encontrará uma diversidade enorme de jogos. Pense em um
jogo qualquer, um de que você goste muito e pesquise na comunidade, pois você pode
encontrar diversos exemplos. Aproveite e interaja com alguns jogos de que você gostou
para conhecer as estratégias, como os desafios foram criados e ampliar as suas ideias.

ANTES DE COMEÇAR...

3.2 Quando for começar o seu projeto, explore algumas formas de iniciá-lo!

Explore os tutoriais de jogos para conhecer diferentes possibilidades, como por exemplo:
elabore um jogo de perseguição, um jogo de clicar, do tipo pong, Anime, ou um jogo de
aventura.

CRIE

3.3 Agora que você pensou nas estratégias de seu jogo, vamos torná-lo real por meio da pro-
gramação com o Scratch? Explore diversos blocos para dar vida a suas ideias! Algumas
dicas para começar:

Deixe as instruções Escolha uma trilha sonora


Defina as fases com
bem claras logo no ou áudio para os efeitos Insira pontuação.
diferentes cenários.
início do jogo. especiais.

Está sem ideias para os personagens? Gostaria de uma inspiração? Que tal criar um jogo
com personagens de desenhos, filmes ou séries que você gosta e que poderiam ser protagonis-
tas para anunciar seu problema?

Imagens: Projetos disponibilizados na comunidade online https://scratch.mit.edu/


224 CADERNO DO ALUNO

EXPLORE OS CARTÕES DO SCRATCH

3.4 Você adicionará cartões Scratch na sua coleção. Lembramos que eles são
uma forma divertida e inspiradora para você começar a criar o seu projeto.
Acesse o QRCode para conhecê-los. Se possível, imprima-os e recorte-os
para sua coleção. Depois, escolha um e tente fazer o código que está no
verso para ver o que acontece. Cartões-Scratch

REMIXANDO OUTROS PROJETOS DO SCRATCH E USANDO O RECURSO MOCHILA


Está sem inspiração? Você não precisa começar seu projeto do zero! Vamos explorar o re-
mix e a mochila?
O primeiro passo é explorar os jogos compartilhados na comunidade Scratch até encontrar
algum que te inspira. Você sabia que todos os projetos do Scratch podem ser remixados?

Fonte: Rede Brasileira de Aprendizagem

Por mais que existam muitas remixagens espalhadas pela internet, é importante saber que so-
mente podemos remixar os projetos e materiais que são publicados com uma licença que permite
isso - como acontece com as publicações de projetos no Scratch! A remixagem ajuda muito a am-
pliar suas ideias e no aprendizado de novas possibilidades com o Scratch e a computação criativa!
Outra possibilidade é criar sua programação desde o início e utilizar o recurso mochila
apenas para carregar alguns atores ou scripts que você deseja remixar. Veja como é possível:
Tecnologia E Inovação 225

Imagem: Cards_Instruções_Mochila_Scratch

Se você utiliza o Scratch offline, mas consegue


acessar a comunidade online, basta clicar com o botão
direito no ator e selecionar a opção “exportar” para fa-
zer o download do arquivo. Então, já dentro do seu pro-
jeto, escolher a opção “enviar ator” e selecionar o arqui-
vo na pasta que você fez o download.
Veja um exemplo de jogo que aborda um proble-
ma da comunidade escolar: a proliferação do mosquito
Aedes aegypti. Esse projeto foi desenvolvido na Incuba-
dora de Projetos do Centro Juvenil de Vitória da Con- Fonte: Enviar ator_Scratch
quista (Bahia) com o objetivo de ser uma ação educativa para provocar reflexão sobre a impor-
tância de se combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Nele, o usuário interage com
seu próprio corpo para acabar com os criadouros e, consequentemente, com
os mosquitos. Para jogar, acesse: gg.gg/jogodengue ou o QRCode. Observe
a tela que contém o tutorial do jogo, dicas de combate a dengue e os créditos,
além do botão iniciar. A estrutura do jogo pode te ajudar a ter ideias para criar
o seu jogo também.
226 CADERNO DO ALUNO

Fonte: Fonte da imagem: https://scratch.mit.edu/projects/182436896/

Dicas!

• Explore os outros cartões do Scratch que você já tem;


• Se possível, visite a comunidade online e pesquise outros jogos para inspirar-se;
• Trabalhe com seus colegas e troque ideias tanto sobre o problema que escolheram
quanto sobre como vão fazer para criar o jogo.

3.5 Até aqui você seguiu explorando o Scratch e elaborando ideias para incrementar o
seu jogo!

Descobriu alguma nova estratégia que poderia ser implementada, certo? Que tal conversar
com seus colegas sobre isso enquanto vocês se organizam para retomar seus projetos?

CONTINUE A CRIAR
Para continuar a criação do seu projeto, observe as dicas abaixo:

Acesse a pasta ou a conta que Abra seu arquivo que foi salvo Continue trabalhando no seu
você salvou. com seu nome projeto

Que tal agora explorar o Scratch e experimentar mais? Veja nos cartões os códigos que
ainda não utilizou e aprimore o seu projeto! Algumas sugestões:
Tecnologia E Inovação 227

Utilizar a contagem da
Criar uma capa de Inserir botões de início
Colocar uma contagem pontuação para dar
apresentação do seu ou para avançar as
regressiva. mensagens no final do
jogo. fases.
jogo.

Terminou?

Revise seu jogo.


Desafie-se a fazer
Jogue-o do início
mais! Teste outras
ao fim e verifique o Salve o seu projeto. Ajude um colega.
estratégias, outros
que ainda pode ser
desafios.
melhorado.

COMPARTILHE!

3.6 É hora de compartilhar o seu jogo, permitindo que os colegas joguem e comentem o que
acharam. Observe a reação deles diante dos problemas que você apresentou no jogo. Não
se preocupe se você ainda não terminou, pois a intenção é que você compartilhe o que
criou até o momento e o que pretende fazer adiante, além das dificuldades e descobertas
vivenciadas nesse percurso. Aproveite para refletir sobre:

O que você mais gostou na Qual foi a parte mais difícil Se você tivesse mais tempo, o
criação do seu jogo? durante a criação dele? que acrescentaria ou mudaria?

Curtiu o que você e seus colegas criaram? Compartilhe nas redes sociais usando a hashtag
#ScratchnaSeducSP e #TecInovasp.

O que aprendemos...

Aprendemos a programar um jogo a partir da reflexão sobre problemas,


propondo soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
228 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
MOBILIDADE/ESPAÇO PARA TODOS

Você já parou para observar os trajetos que você faz diariamente pelas ruas
da sua comunidade?
Já encontrou algum obstáculo no trajeto e precisou fazer outro caminho
para chegar aonde queria, ou precisou da ajuda de alguém?
Agora, imagine realizar esse mesmo caminho usando cadeira de rodas, um
carrinho de feira ou um carrinho de bebê, ou ainda pessoas com baixa visão ou
cego? De quantos obstáculos precisaríamos desviar? Será que as construções
foram pensadas para atender a todas as pessoas? Todos conseguem se locomo-
ver ou utilizar os lugares sem precisar enfrentar dificuldades?

Grande tema Acessibilidade


Como pensar em soluções que ajudem a diminuir as barreiras de
Pergunta circulação e acesso que impedem as pessoas de se locomover
Situação de
essencial com autonomia e liberdade, para que possam utilizar os espaços
Aprendizagem 2
de forma mais democrática?
Projetar espaços do futuro, para que sejam mais acessíveis a
Desafio
todos.

ATIVIDADE 1 – DERRUBANDO BARREIRAS

Organize os materiais para realizar as atividades:

Materiais

Itens de papelaria:
Materiais Reutilizáveis:
• Papeis e Tesoura sem ponta
• Lápis preto e de cor • caixa de pasta dental e/ou de leite; tampinhas;
latinhas e PET; CD antigos; papelão; palitos;
• Canetas hidrográficas sementes e folhas, embalagem etc.
• Cola: bastão, líquida ou quente

Se puder, utilize também alguns componentes e/ou dispositivos eletrônicos para dar mais vida ao
seu projeto, possibilitando a ele se mover, brilhar ou emitir sons:

• Computador • Sucata eletrônica: placas de circuito eletrônico;


• Celular; LED e Baterias de 1,5 V teclados sem uso entre outros.
Tecnologia E Inovação 229

IMAGINE!
Você já observou que temos muitas coisas ao nosso redor que limitam o acesso das
pessoas? Por exemplo, as guias das ruas ajudam a diferenciar a rua da calçada e delimitar
os espaços para os pedestres e os motoristas, mas elas se tornam uma barreira para
uma pessoa na cadeira de rodas ou com carrinho de bebê.
A falta de informações em Braile (sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com
baixa visão) nas embalagens dos produtos de supermercados e outros estabelecimentos não
colabora para o acesso livre e autônomo das pessoas aos produtos de que precisam.

1.1 Você já imaginou como seria um mundo sem barreiras, onde todas as limitações físicas
pudessem ser reduzidas por conta de invenções que facilitam o acesso e a autonomia de
todos? Se você pudesse transformar diferentes espaços, excluindo barreiras que impedem
as pessoas de brincar, de se locomover com liberdade, o que você criaria?

1.2 Você e seus colegas formarão um grupo de engenheiros, arquitetos, desenhistas e outros
profissionais que irão projetar espaços do futuro, para que sejam mais acessíveis a todos.

Para começar a imaginar como seriam os espaços sem barreiras, que tal pensar nas ruas de
sua comunidade? Você pode pensar em algum lugar específico que gostaria de mudar,
como um espaço da escola ou do bairro, ou ainda pensar na criação de um equipamento
ou acessório que diminua as barreiras que impedem as pessoas de se locomover e fazer
escolhas com mais liberdade. Você pode usar o quadro abaixo para desenhar ou escrever
as intervenções que gostaria de fazer nos espaços.
230 CADERNO DO ALUNO

1.3 Você sabia?

Ler para conhecer!


A ideia de Desenho Universal nasceu logo após a Revolução Industrial, quando as pessoas
começaram a se questionar por que os objetos e as construções não eram feitos atendendo
as necessidades das pessoas, mas construídos de forma igual e padronizada.
O Desenho Universal tem sete princípios:
Igualitário - Uso deve ser possível para pessoas com diferentes capacidades;
Adaptável - Uso flexível possibilitando atender pessoas com diferentes habilidades e diversas
preferências;
Óbvio - Uso simples e intuitivo;
Conhecido - Com informações perceptíveis, comunica de forma objetiva e eficaz;
Seguro - Permite o erro, principalmente em ações involuntárias, diminui o risco;
Sem Esforço - Uso exige pouco esforço físico;
Abrangente - O tamanho e espaço permitem o acesso e o uso.
A rampa é o símbolo que melhor
representa o Desenho Universal. Uma
escada, ao ser substituída por uma
rampa, atende a necessidade de um
maior número de pessoas, carrinhos de
bebês, pessoas cadeirantes, idosos
com dificuldade de locomoção
temporária ou permanente, skatistas,
crianças de patins, enquanto a escada
só atende a pessoas que caminham Imagem: Carolina Rodeghiero
sem dificuldade, se tornando uma
barreira para todas as outras.
A escada de um ônibus permite o acesso de muitas pessoas, mas pode ser uma barreira para quem não
consegue subir. Para eliminar essa barreira, coloca-se uma plataforma elevatória, que irá permitir
inclusive que um cadeirante possa usar o ônibus.
Fonte: Desenho Universal - Um conceito para todos, disponível em https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/
uploads/2016/01/universal_web-1.pdf, Acesso em: 15 nov 2020.

Para inspirar-se, que tal conhecer algumas invenções que foram pensadas levando em con-
ta o Desenho Universal?
Tecnologia E Inovação 231

Cadeira Elevatória
Ruas sem guias e elevações

Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa

Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa As ruas e calçadas são vias de circulação pensadas
para carros, para o acesso às casas e o escoamento
da água. Todos esses elementos juntos
Uma barreira dentro dos estabelecimentos e
transformam-se em barreiras. Que tal pensar em
residências são as escadas. Cadeiras elevatórias
vias urbanas com livre acesso para todos?
podem eliminar barreiras para idosos e para
pessoas com dificuldades de mobilidade

Semáforo sonoro e inteligentes

Escadas e rampas combinadas

Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa


Imagem: Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa
Além de emitirem sons informando o tempo que
As escadas podem deixar de ser barreiras, se resta para atravessar a rua, podem controlar esse
combinadas com rampas que permitem o acesso tempo com a ajuda de sensores, até que todos
de todos. estejam em segurança. Esses equipamentos podem
ser úteis às pessoas com mobilidade reduzida, baixa
visão, a crianças e a qualquer pessoa que não esteja
muito atenta ao atravessar a rua.
232 CADERNO DO ALUNO

CRIE!

1.4 Pensando no que você e seus colegas observaram na comunidade, todas as barreiras que
dificultam o deslocamento e o acesso das pessoas, que tal se imaginar como um grande
inventor solucionador de problemas, capaz de eliminar qualquer barreira existente?

Para te ajudar, dê uma olhada no quadro abaixo para pensar nessa criação:

Quadro de ideias

Sua invenção é uma melhoria ou uma A sua invenção pretende tirar as barreiras de
construção que ainda não existe? É uma nova um espaço específico em sua comunidade?
invenção? Que problema ou barreira você Qual seria ele? Que mudanças pretende
eliminará? realizar?

Que pessoas serão beneficiadas por sua Que materiais você pretende usar para
invenção? Quais melhorias a vida delas teria? construir sua invenção?

Lembre-se de registrar as ideias no seu diário de bordo.

Organize seu material e anote o


Identifique sua invenção com
Qual o nome da sua invenção? que será preciso para a próxima
seu nome e turma
aula

ATIVIDADE 2 - AMPLIANDO ACESSOS

2.1 Que tal aproveitar este momento em que você descobriu colegas com ideias tão incríveis,
para tentar conectá-las e pensar em formas de colocá-las em prática? Com seu grupo de in-
ventores, utilize o quadro abaixo para ajudá-los a registrar essa conversa e organizar as idéias:

Pontos de que gostei nas invenções dos colegas e como posso ajudá-los:
Tecnologia E Inovação 233

Pontos importantes da minha invenção que quero Pontos importantes que vi na invenção de
compartilhar: meus colegas e que quero explorar:

Quais barreiras mais apareceram nas invenções que seus colegas mostraram? Vocês pensaram nas
mesmas soluções para barreiras parecidas?

Quais as soluções aparecem mais vezes ou qual Depois de conversar com seus colegas, você
chamou mais sua atenção? pensa em fazer melhorias em sua invenção?
Quais seriam?

2.2 Agora que você e seus colegas conversaram sobre suas invenções, que tal se juntarem para
melhorar as criações de vocês, pensando em como elas podem se conectar, que pessoas
podem ser beneficiadas e a quais necessidades elas podem atender?
234 CADERNO DO ALUNO

Plugue essa atividade!


Se você quiser ir além e explorar a tecnologia para criar o seu projeto, que tal usar o
computador ou o celular? Você pode:

• Criar um mural virtual como o Jamboard para trocar ideias com seus colegas, postar
fotos da escola, das observações que fez e pontos que gostaria de modificar;
• Utilizar o editor de imagens GIMP, para editar as fotos e fazer digitalmente as
transformações e invenções que gostaria de ver na sua escola;
• Criar um vídeo no computador ou celular falando da sua invenção;
• Criar uma animação usando o Scratch a partir do computador, apresentando o espaço
escolhido pelo grupo e como ele ficou com a solução encontrada;
• Criar o seu projeto usando modelagem 3D com o Tinkercad ou remixando um projeto
a partir do Thingiverse usando o computador;
• Criar o croqui no Google maps, localizando os locais onde vocês propuseram
mudanças.

Compartilhando invenções1

2.3 Você e seus colegas tiveram ideias incríveis e agora é o momento de


compartilhar e mostrar para outras pessoas a importância de se pen-
sar no Desenho Universal quando vamos organizar ou construir um
novo espaço.

Será que, com pequenas atitudes, podemos dar mais acesso a um


maior número de pessoas aos diferentes espaços? O que seus cole-
gas acham? E outras pessoas, professores, colegas de outras turmas,
o que será que pensam sobre isso?

Que tal organizar uma exposição apresentando as ideias das inven- Imagem:
Pixabay1
ções criadas por vocês pensando no Desenho Universal? Uma manei-
ra bem legal de mostrar todas as mudanças que vocês propuseram na
comunidade é criando um croqui com uma foto de satélite do local
que vocês exploraram.

Um croqui é um esboço simples de um mapa e pode ser criado por qualquer pessoa a partir
de uma imagem de satélite ou de um mapa pronto onde você localiza os pontos que gostaria
de mostrar. Ele pode ser recriado sobre a imagem original ou ser desenhado de forma mais
livre, como um convite para ir a um aniversário, por exemplo.

1 Disponível em: https://pixabay.com/pt/illustrations/gps-localizador-mapa-localiza%C3%A7%C3%A


3o-2798348/. Acesso em: 29 maio 2021.
Tecnologia E Inovação 235

No croqui, você pode mostrar onde se localizam os espaços que gostaria de modificar e
dizer quais pessoas poderiam ser beneficiadas com seu projeto. As questões do quadro, a se-
guir, podem te ajudar a organizar o compartilhamento do que você criou:

Como pretende seguir com


O que motivou você e seu o projeto?
Que mudanças positivas o seu
grupo a escolherem a situação
projeto e os de seus colegas
que tentaram solucionar? O que você faria diferente
trazem?
Por que vocês escolheram se tivesse mais tempo ou
Como ele muda o espaço onde
esse problema para tentar outros materiais disponíveis?
está inserido?
solucionar? Você acredita que sua
Que pessoas beneficia?
Se foi um espaço ou invenção pode se tornar
Como esse lugar será após
equipamento, por que essa uma realidade na sua
essa invenção ser colocada em
situação chamou a atenção de comunidade? O que
prática?
vocês? seria necessário para isso
acontecer?

Explore também o que seus colegas criaram!

Ideias para os seus colegas


Novas ideias e interesses em
Projetos que você quer Como você poderia dar o
comum
conhecer melhor feedback para os projetos
Encontrou colegas que
Sentiu a necessidade de dos seus colegas e ajudá-los
observaram as mesmas
conhecer melhor um projeto? de alguma forma?
situações que você?
Por que o projeto despertou a Lembre-se: as críticas
Os projetos dos seus colegas
sua curiosidade? sempre devem ser gentis,
inspiraram novas ideias?
úteis e específicas!

Você e seu grupo podem desenhar em um grande mapa de ilustrações que representam
suas criações e que espaços da escola serão impactados positivamente. Em seguida, podem
expô-lo em um local de destaque na escola, acompanhado das invenções de vocês, para que
toda a comunidade escolar possa conhecer, opinar e pensar em formas de tornar essas criações
uma realidade!

Não esqueça de identificar cada invenção com a ficha a seguir:


236 CADERNO DO ALUNO

Invenção:_________________________________________________________________________
Por que este projeto é importante para as pessoas?____________________________________
O que motivou meu grupo a fazer esse projeto foi ______________________________________
__________________________________________________________________________________
Materiais e ferramentas utilizadas: ___________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Designer(s): _________________________ Data desta versão: __________________________

Curtiu o que você e seus colegas criaram? Compartilhe nas redes sociais usando a hashtag
#BoraCriar #TecInovaSP
Ao desenhar novas possibilidades de acesso e ajudar a derrubar barreiras, você contribui
para que as pessoas possam sonhar e acreditar em outras possibilidades de ser feliz! Continue
usando a sua criatividade para expressar quem você é e o que é importante para você!

O que aprendemos...

Aprendemos a refletir sobre os espaços e as barreiras que impedem a mobilidade


de pessoas. Ao observar esses espaços, você e seus colegas conseguiram
projetar espaços para o futuro com base na ideia do Desenho Universal.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
UM TEMA E VÁRIOS FATOS
Olá, vamos conhecer como uma notícia pode ser interpretada de diferentes formas
e isso está conectado também com as escolhas do veículo de comunicação, por
esse motivo é preciso ler com atenção e verificar se a fonte da notícia é confiável

ATIVIDADE 1 - ALÉM DA LEITURA

1.1 Em grupos, realizem a leitura de uma das fontes distribuídas pelo(a) seu(sua) professor.
Para cada notícia, em notas autoadesivas, responda às perguntas:
Tecnologia E Inovação 237

• Que técnicas foram utilizadas para comunicar a mensagem?


• O que essa leitura provocou em você? (para essa pergunta, várias notas podem ser feitas,
com as opiniões de cada membro do grupo)
• Que ideias e valores estão implícitos na notícia?
• Que vozes estão presentes e quais estão ausentes nesse material?

1.2 Colem essas notas autoadesivas no painel organizado na sala de aula.

Após um tempo determinado pelo professor, troquem de notícia com outro grupo e façam o
mesmo movimento de leitura e de responder às perguntas anteriores nas notas autoadesivas.

ATIVIDADE 2 - TROCA DE PERCEPÇÕES

2.1 Após a análise das fontes de informação, é hora de se juntar com os demais estudantes da
classe e conversar sobre as percepções e observações feitas. Faça as anotações das per-
cepções diferentes de uma mesma notícia, conforme apresentação dos grupos.

2.2 Escolham uma notícia que teve diferentes interpretações. Reescreva-as ajustando os pon-
tos que propiciaram essas diferentes interpretações.

Socialize sua reescrita com a turma.

ATIVIDADE 3 - PLANEJANDO E CRIANDO

3.1 Em grupos, vocês devem criar uma notícia sobre sua criação feita na Situação de Aprendi-
zagem 2.

Para planejar o que será informado, deve-se primeiro escolher o formato em que será feito.
Para isso, algumas há algumas opções (mas o grupo pode escolher por outras além destas)2:

2 Atividade adaptada do Guia de Educação Midiática do Educamídia, página 124.


238 CADERNO DO ALUNO

• Criar um mapa: mostre o que está acontecendo usando imagens e links.


• Criar um cartaz: como essa notícia pode ser apresentada com todos os fatos em um
cartaz? Que imagens podem ser usadas para ilustrar?
• Criar quadrinhos: quais são os personagens que fazem parte dessa notícia? O que eles
dirão para contar todos os fatos?
• Criar um vídeo: use uma série de imagens para apresentar sua história. Adicione texto,
dados, narração.
• Criar um podcast: de que forma esses fatos podem ser contados não sendo a transliteração
de um texto lido?

Mão na massa, é hora de produzir.


Após a produção, apresente aos demais grupos da classe o que produziram.
Façam uma análise final, para analisar se, de fato, todos os formatos conseguiram construir
a informação de forma diferenciada.
Compartilhe em #TecInovasp.

O que aprendemos...

Aprendemos que uma mesma notícia pode ter interpretações diferentes.


Isso pode acontecer devido às características do veículo de comunicação.
Aprendeu a escrever uma notícia para sua criação e o quanto ela pode
melhorar a qualidade de vida das pessoas. Afinal um protótipo pode ser
uma grande ideia para o futuro.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
MEIO DE TRANSPORTE ACESSÍVEIS

Olá, vamos continuar pensando em projetos que possam melhorar a mobilidade das
pessoas em diferentes espaços. A partir do planejamento de um protótipo, você vai
usar a criatividade para melhorar a mobilidade das pessoas. Veja seu desafio:

Grande tema Criatividade


Como construir um protótipo de um meio de transporte
Situação de Pergunta essencial que seja acessível para melhorar a mobilidade das
Aprendizagem 4 pessoas?
Elaborar um projeto e construir meio de transporte
Desafio
acessível com materiais de baixo custo.
Tecnologia E Inovação 239

1.1 Você e seu grupo devem criar um projeto de um helicóptero para que possa auxiliar na
mobilidade das pessoas. Pense quais benefícios e para qual público seria indicado. A partir
do que aprenderem com esse modelo, projetem seu meio de transporte.

Sugerimos a construção de um helicóptero. Acompanhe o passo a passo para construção


do helicóptero:

Materiais 1. Corte uma garrafa PET ao 2. Separe os palitos de sorvete


Garrafa PET; palitos de meio. Pode usar a frente ou o e, com a cola quente, prepare
sorvete; tampas de garrafa; fundo. o fundo do helicóptero.
tesoura, cola quente; motor
DC de 6V; fios elétricos.

3. Siga o exemplo acima. 4. Corte os palitos, fazendo 5. Cole os palitos na garrafa


um círculo.

6. Para a estrutura do 7. Comece colando na base 8. Em seguida cole mais


helicóptero, comece com de palitos. 4 palitos ligando a base
a parte maior, que dará à estrutura vertical que
sustentação ao helicóptero. colocamos anteriormente.
240 CADERNO DO ALUNO

9. Faça a estrutura de 10. Prepare a hélice lateral, 11. Para a hélice principal, você
sustentação do artefato.  faça um furo no meio da tampa pode colar 2 tampas uma na outra.
e cole um palito no meio. Em uma, fure a parte central, na
outra, cole palitos por cima

12. Para o circuito elétrico, siga o exemplo abaixo.

Helicóptero pronto!

Imagens: Acervo pessoal_ Rennan Pardal Wilchez

Olá, que bom que chegou até aqui. Compartilhe com seus colegas como foi
sua jornada.
Organize uma apresentação: vídeo, mapa mental, mural virtual, enfim, use a
imaginação para contar como foi sua aprendizagem.
Compartilhe em #TecInovasp.
Tecnologia E Inovação 241

Parabéns! Você finalizou essa etapa dos estudos, acesse o link a seguir para avaliar
esse material e sua trajetória de aprendizagem. Sua opinião será muito importante
para aprimorarmos esse material. https://forms.gle/YsNSDiJTkhkd8Urh8
242 CADERNO DO ALUNO

PROJETO DE VIDA

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

O TEMPO NÃO PARA! SER ORGANIZADO É A SOLUÇÃO


Competências socioemocionais em foco: organização, foco e determinação
Estudante, já estamos no final do ano letivo e queremos saber: você sabe organizar as
tarefas da escola? Cuidar do tempo de cada uma delas? Buscar soluções para enfrentar os
desafios que aparecem? E fora da escola, está se organizando para que os seus sonhos e
interesses possam se tornar realidade, não só na escola, mas na sua vida (em casa e na vizinhança)?

Isso é autogestão!

Autogestão é uma competência fundamental para quem vive nestes dias atuais - principalmente
jovens como você. Dentro da autogestão, temos as competências: organização, foco, determinação,
persistência e responsabilidade.
É de grande importância você ser capaz de:
- Identificar necessidades e desejos,
- Definir prioridades,
- Planejar e concretizar planos com autonomia.
Apresentar as competências englobadas na autogestão significa ter maneiras para conseguir
administrar:
- O seu tempo;
- Os seus compromissos em diversas situações;
- Os seus comportamentos e atitudes;
- O planejamento do futuro.

E será nas aulas de Projeto de Vida que você terá a oportunidade de desenvolver isso
tudo para valer!
Preparados para começar? Claro que sim!
Já houve um início, na Situação de Aprendizagem 2 “A vida é cheia de curvas, mas eu
posso aprender dirigir” do bimestre passado, sobre tomar decisões, lembra? Pois então, agora
é hora de dar continuidade e descobrir um pouco mais sobre você!
Bom trabalho!
ATIVIDADE 1
Estudante, abaixo há o teste: “Qual é a minha atitude?”.
Neste exercício você aprenderá algumas estratégias e atitudes para serem estudantes
protagonistas.
PROJETO DE VIDA 243

Sejam sinceros, ok!


Aproveite para exercitar a competência socioemocional foco durante a realização desse
teste. Você se lembra o que diz essa competência? Foco consiste em uma atenção seletiva, ou
seja, concentrar-se na atividade que você está realizando agora e ignorar todas as outras
distrações. Topa se manter focado no teste mesmo que as perguntas sejam desafiadoras e
exijam reflexão?
Teste: Qual é a minha atitude?

1. Você tem o hábito de se perguntar aonde pretende chegar, quais são as etapas que deve
percorrer e como deverá agir para alcançar seus propósitos? (para responder essa pergunta, pense
em situações reais que enfrenta na escola e na vida como um todo).
a. Sim, eu penso sempre em meus objetivos e procuro planejar minha vida em função deles.
b. Às vezes. Eu tenho muitos sonhos e fico um pouco perdido para conseguir organizar minhas
prioridades.
c. Não. Eu deixo a vida me levar

2. Você confia em seu potencial, conhece suas habilidades, os seus limites e acredita em si mesmo?
a. Eu não costumo pensar muito nisso, pois acho que não tenho muitas qualidades.
b. Apesar de ouvir, muitas vezes, que não tenho futuro, nunca deixei de acreditar em mim.
c. Eu acredito em mim, no meu potencial e estou sempre pronto para me superar a cada dia.

3. Qual é o papel da escola e da educação em sua vida?


a. Eu acredito que a escola e a educação são importantes para o meu futuro, mas nem sempre presto
atenção nas aulas ou faço as tarefas pedidas.
b. Eu valorizo a escola, me esforço para aprender e peço ajuda aos meus colegas e professores, pois
sei que a educação é uma grande oportunidade em minha vida.
c. Eu não vejo sentido na escola e não vejo a hora de me formar.

4. Quando um problema aparece em sua vida, qual é sua atitude?


a. Fico desanimado e perco a vontade de lutar.
b. Fico chateado, mas procuro uma solução para ele, pedindo ajuda, se preciso.
c. Procuro manter o foco em meus objetivos e aprender com os problemas, pois não quero que eles
destruam meus sonhos.

5.Você procura se informar sobre os assuntos que têm interesse?


a. Gosto de pesquisar sobre os assuntos de meu interesse, mas faz tempo que não me atualizo.
b. Preciso ficar mais motivado para pesquisar sobre os meus interesses.
c. Procuro sempre ler e pesquisar a respeito dos meus interesses, seja na internet, em livros, e até
mesmo com outras pessoas mais experientes.
244 CADERNO DO ALUNO

DESAFIO!
Confiram o quadro de respostas para verificar o resultado.
Depois, discutam: O que o teste mostrou?

Respostas do teste “Qual é a minha atitude?”


Vejam a pontuação para cada resposta, somem e confiram o resultado!

1. 2. 3. 4. 5.
a. 3 a. 1 a. 2 a. 1 a. 2
b. 2 b. 2 b.3 b. 2 b. 1
c. 1 c. 3 c. 1 c. 3 c. 3

De 12 a 15 pontos

ATITUDE PROTAGONISTA
Você costuma se perguntar aonde pretende chegar, quais são as etapas que irá percorrer e como
deverá agir para alcançar seus propósitos. Parabéns, você está propondo um rumo para a sua vida!
Além disso, você reconhece e valoriza a escola e a educação como um caminho seguro para o seu
desenvolvimento e para o alcance de suas metas de vida. Na vida as coisas acontecem de modo
inesperado, porém, ter em mente um roteiro que o conduz nas situações fáceis ou difíceis faz com que
você se agarre melhor às oportunidades e use seu tempo, seu esforço e sua energia na direção do que
almeja para si. Com as dicas de autogestão, você terá a chance de crescer ainda mais e ficar cada vez
mais próximo de seus sonhos!

De 11 a 8 pontos

ATITUDE CONFIANTE
Você sabe bem que tem que correr atrás de seus ideais e sonhos, e está, na maior parte do tempo,
antenado para eles. Parabéns! Para que você cresça ainda mais, é só ficar ligado nas dicas de autogestão
e colocá-las em prática. Junto com seus colegas, você aprenderá a planejar seu dia a dia e a traçar
metas para ele. Desse jeito você conquistará rapidinho a atitude protagonista necessária para ser um
jovem cada vez mais consciente e realizado.

De 7 a 5 pontos

ATITUDE DESENCANADA
O seu lema é “deixa a vida me levar” ... Pode estar certo de que, se continuar assim, terá poucas
chances de vencer as situações inesperadas da vida. Você não está, ainda, cuidando dos seus sonhos,
interesses e necessidades e está jogando fora boas oportunidades, sua energia e potencial. Ainda há
tempo de mudar! Aproveite as chances que a escola oferece e comece a pensar em sua vida com mais
cuidado e foco! As atividades de autogestão vão ajudá-lo a fazer essa virada importante em sua vida.
PROJETO DE VIDA 245

ATIVIDADE 2
Estudante, que tal agora pensar em um mapa para te ajudar a fazer planos para seus
estudos e seus sonhos para o final deste ano, além de continuar estes planos para o próximo ano
também? Depois, acompanhar o andamento desse planejamento e avaliar os resultados?
Colocar os sonhos e as ideias no papel é o primeiro passo para enxergar onde você quer
ir e o que você precisa fazer para isso. Lembre-se que quando você dedica tempo e atenção
para planejar suas atividades diárias e/ou objetivos futuros, a competência socioemocional
organização está sendo desenvolvida.
Para isso, escreva o que você pensa sobre cada questão. Só não vale colocar uma meta
como, por exemplo, “Quero ser feliz”, porque ser feliz é a forma como alguém se encontra em um
determinado momento da vida. Neste caso, então, você pode colocar a meta de “conviver mais
com quem ou o que me faz feliz”, e anotar quem é ou quem são essas pessoas ou coisas. Desta
forma, você conseguirá ver sentido em atingir o que se planejou. Também é preciso pensar em
metas que você consiga realizar em curto espaço de tempo, caso contrário, você poderá se frustrar.
Pensar em metas que você consiga realizar em um curto espaço de tempo não significa
pensar em metas fáceis. A ideia aqui é que você estabeleça um objetivo possível de ser realizado,
mas que lhe desafie ao mesmo tempo! Quando trabalhamos intensamente para conquistar o
que queremos, estamos exercitando a competência socioemocional determinação!

Ótimas atitudes no feliz planejamento!

– Mapa e bússola para navegar neste ano!

E aí, ano novo? Como você vai ser?

a) O que eu gostaria de alcançar na minha vida para o término desse ano letivo? E para
o próximo ano escolar?
b) O que posso fazer para que isto aconteça?

Questões dos desejos e das possíveis ações para que eles não fiquem só no sonho:

a) O que sonho para minha vida pessoal até eu completar mais um ano de vida?
b) O que posso fazer para que esse sonho se transforme em realidade?
c) O que posso realizar em casa para que a minha família se sinta feliz?
d) O que está no meu alcance de ser feito para que o meu desejo se realize?
e) O que pretendo fazer para me sentir bem comigo mesmo? E pelo bem comum (na
escola e na vizinhança onde moro)?

DESAFIO!
Fiquem ligados!
Na próxima atividade de autogestão, vocês irão avaliar se algum desses planos já
começaram a acontecer.
Até lá, muita persistência e determinação!
246 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

HÁ UM TEMPO PARA TODAS AS COISAS. E ESTUDAR É UMA DELAS!


Competências socioemocionais em foco: respeito, organização e responsabilidade

GERMANO. Elaborado especialmente para o material de Projeto de Vida.

ATIVIDADE 1
Para a realização desta atividade, você escolherá um colega para, em duplas, realizarem a
atividade “Meu mapa de estudos”. Para o preenchimento deste mapa, não há jeito certo nem
errado, portanto fique tranquilo para responder com sinceridade, ok? Caso tenha alguma
dificuldade, peça auxílio.
Foque na atividade e nas orientações de seu(sua) professor(a). Bom trabalho para vocês!
O trabalho em dupla vai começar! Mas, antes disso, vamos falar sobre uma competência
socioemocional que nos ajuda a conviver melhor com os outros: o respeito. Reflita:
• Para você, o que significa “respeito”?
• Como você pode exercitar o respeito durante essa atividade em dupla?
• O que você pode fazer caso perceba que a sua dupla não está lhe tratando com
respeito?
PROJETO DE VIDA 247

– Meu mapa de estudos!


Para ajudar vocês a se organizarem, confiram na tabela a seguir os componentes que irão
ser estudados este ano. Cada um deve marcar em sua tabela:

Mando bem e posso ajudar!


Se gosta e vai bem nos estudos do componente, podendo ajudar outros colegas que têm dificuldades.

Preciso de ajuda!
Se já sabe que tem dificuldades de estudo do componente e precisa da ajuda de colegas e professores
para superá-las.

Ainda não sei!


Se ainda não teve aula do componente e precisa de mais um tempo para identificar se precisará de
ajuda ou se poderá ajudar.

Componente Mando bem e posso Preciso de ajuda! Ainda não sei!


Curricular ajudar?
Matemática
Geografia
História
Educação Física
Língua Portuguesa
Língua Estrangeira
(inglês)
Ciências
Arte
Projeto de Vida
Eletiva
Tecnologia e
Inovação

Lembrete:
Estudante, revisite a Situação de Aprendizagem 3 - “A importância de se tomar um norte”, do bimestre
passado, que fala sobre as atitudes de como estudar, para auxiliá-lo na realização dessa atividade.
248 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2
Estudarmos juntos para crescermos como estudantes!

Vocês acabaram de preencher o mapa de estudos: um quadro, avaliando em quais


componentes mandam bem e em quais precisam de ajuda para aprender. Seu(a) professor(a)
nesta atividade auxiliará todos os estudantes na identificação de quem pode ajudar quem. Estudar
dessa forma é muito legal, porque é colaborando uns com os outros que todos se desenvolvem.
Além disso, você terá a oportunidade de exercitar a competência socioemocional responsabilidade
ao demonstrar aos seus colegas que eles podem contar contigo. Não está com nada ter atitudes
individualistas e guardar os conhecimentos só para si mesmo, não é verdade?
Para organizar as informações, marquem nos quadros abaixo quem são os colegas que
poderão ajudar em suas necessidades, e anotem em quais estudos de componentes você
poderá colaborar também. Esta será uma experiência incrível que você começará a vivenciar
junto dos seus colegas, pois “um grupo que estuda junto, compartilha liderança!”
Bons estudos!

Eu posso ajudar meus colegas nos estudos


dos componentes:

Eu preciso de ajuda nos componentes... ...e esses colegas podem me ajudar!

Durante o percurso dessa situação de aprendizagem, você teve a chance de utilizar dois
quadros que auxiliaram na organização da sua aprendizagem e dos seus colegas. Existem várias
outras ferramentas que apoiam essa prática de programar rotinas de estudo, como tabelas,
calendários, infográficos, agendas impressas ou aplicativos de celular. Quando elaboramos e
seguimos um bom planejamento, conseguimos estudar tudo o que precisamos e ainda sobra
tempo para fazer outras coisas que gostamos. Ao coordenar sua vida e planos, você desenvolve
a competência socioemocional organização.
PROJETO DE VIDA 249

DESAFIO!
Sempre que possível, reúnam-se em duplas, trios ou quartetos para experimentar
o estudo colaborativo! Mas apenas quando tiverem aula livre ou algum momento
propício.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

ROTINA PRODUTIVA PARA UMA ORGANIZAÇÃO COMPLETA


Competências socioemocionais em foco: organização, foco e persistência

ATIVIDADE 1
Estudante, organize-se junto com os seus colegas e o(a) seu(sua) professor(a) numa roda de
conversa para dialogarem a respeito de como organizam suas atividades cotidianas ao longo do
dia e se conseguem conciliar as atividades escolares, os projetos pessoais, a convivência em
família, o lazer com outras atividades.
Após a roda de conversa, aproveite para refletir: ao percorrer as situações de aprendizagem
anteriores, você se lembra em quais momentos teve a oportunidade de exercitar a competência
socioemocional “organização”?
Em seguida, se reúna novamente em duplas e, juntos, leiam o texto “A organização de uma
rotina” para saber um pouco mais sobre o desenvolvimento da competência socioemocional
“organização” .

ATIVIDADE 2
“A organização de uma rotina”

GERMANO. Elaborado especialmente para o Material de Projeto de Vida.


250 CADERNO DO ALUNO

Você conseguiu entender que a organização é uma competência importante? Que sem ela a vida fica sem
direção e, por isso, se vai ficando para trás? É importante que você pense em questões que irão fazer os seus
estudos renderem mais e te ajudar a atingir seus objetivos e metas. Não basta apenas dominar uma função
e seguir procedimentos. É preciso saber se comunicar, ser criativo, manter uma rotina disciplinada e buscar
o equilíbrio entre as obrigações e os desejos.
E um dos segredos é aprender a construir uma rotina produtiva, que contemple momentos de lazer,
encontros com amigos e família e até tempo para descanso ou preguiça, sem desviar o foco de atenção
dos estudos e do trabalho.
Mas como conseguir se organizar com tantas atividades escolares e ainda ter tempo livre para o lazer?
De fato, parece ser uma tarefa muito difícil ser um estudante organizado e dar conta de tantas atividades
diárias para cumprir dentro e fora da escola, não é verdade?
Que tal pensar numa maneira interessante e inteligente de, junto com os seus colegas e o auxílio do(a)
seu(a) professor(a), construir uma rotina produtiva que atenda às necessidades para ser um(a) estudante
organizado? Assim, você poderá desenvolver as competências socioemocionais organização, foco e
persistência, presentes na autogestão, para auxiliar suas tarefas escolares e planos de vida.
Vamos lá?

– Construindo a minha rotina


Agora é com você!
Primeiro, tenha em mente o planejamento que você irá escolher para seguir suas rotinas:
pode ser um calendário de estudos, contendo um infográfico de disciplinas diárias e de todas as
atividades que você realiza fora da escola, com todos os dias e horas para cada atividade
realizada – não esqueça do momento do lazer! Esse momento é muito importante para relaxar
depois de horas de estudo, ou “recarregar a bateria” para a próxima atividade escolar. Se quiser,
pode incluir os finais de semana também na sua rotina.
Infográfico: você sabe o que é isso? Tem gente que quando se depara com algo novo,
torce o nariz e vai logo dizendo “não vou nem tentar entender, porque já imagino que é algo
muito difícil!”. Você costuma agir assim diante dos desafios? Esse tipo de postura não combina
com pessoas que desenvolvem a competência socioemocional persistência. Então deixe o
desânimo de lado e faça o que for necessário para construir seu infográfico! Seja persistente!
Organizem-se entre os colegas para pesquisarem exemplos de infográficos*. Assim, juntos
poderão construir o seu modelo para começarem a organizar as suas rotinas.

Para saber mais!


Infográfico*: é a forma de apresentar a organização de um planejamento. Pode ser em
forma de desenhos, mapas, fotografias, diagramas, etc.
Dica: Estudante, para deixar seu cronograma mais interessante de seguir, procure ilustrá-lo ou destacar
com canetas e lápis de cor os intervalos entre as horas, e colocar nos pontos destacados as atividades
correspondentes. Cada atividade deve corresponder a uma cor diferente. Caso a dedicação seja de
mais de uma hora para determinada atividade do dia, basta escrever uma única vez no ponto em que
se inicia a atividade.
Você pode confeccionar mais de um infográfico, pois pode fazer um para os dias da semana e outro
para os finais de semana, por exemplo.
Caso necessite, peça auxílio para o(a) seu(sua) professor(a).
PROJETO DE VIDA 251

Cada um deve fazer o exercício de construir sua própria rotina produtiva, o que é essencial
para que vocês realizem tudo o que precisam fazer no tempo que têm disponível. E, para quem
já adota uma rotina, será uma ótima oportunidade de aperfeiçoá-la!

Pensem nas questões:


1. Como seria a minha rotina ideal?
2. Que atividades não podem faltar no meu dia a dia?
3. Quais são as minhas prioridades?
4. Como eu dividiria o tempo para dar conta de tudo o que tenho para fazer?
Rotina planejada? Então vocês poderão colar, grampear, colocar um clips, da forma que
considerarem melhor, a sua rotina, para colocá-las em prática em seus Diários de Práticas e
Vivências.
A seguir, em roda de conversa, apresentem os seus infográficos, contando como organizaram
as suas rotinas e conhecendo a maneira como os colegas pensaram em conduzir as atividades
do dia a dia!
Durante a construção do infográfico, você teve a oportunidade de exercitar a competência
socioemocional “foco”. Esse momento exigiu muita concentração para que conseguisse planejar
uma rotina que encaixasse todas as atividades que precisam ser realizadas. Pensando nisso, reflita:
• Geralmente, você consegue evitar distrações e manter o foco nas coisas que faz? Se sim,
quais dicas daria para os colegas que acham difícil prestar atenção em suas tarefas? Se
não, o que costuma te distrair?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
UM GRUPO QUE ESTUDA JUNTO COMPARTILHA SABERES!
Competências socioemocionais em foco: organização, respeito e responsabilidade

ATIVIDADE 1
Estudantes, se reúnam numa roda de conversa para relatar, junto com os seus colegas e
o(a) seu(sua) professor(a), como têm se dedicado aos momentos de autogestão e estudo
colaborativo. Conversem sobre e troquem experiências, revisitem a Situação de Aprendizagem
4 “Mitos do estudo e vilões dos Estudantes”, do bimestre passado, e veja como está acontecendo
o processo do uso da base de apoio, se está funcionando ou não, e, caso não esteja dando
certo, expliquem o motivo.

ATIVIDADE 2
– Aprendendo e ensinando junto: como vai ser?
Vamos exercitar uma estratégia eficiente?
Estudar junto de maneira colaborativa! Para isso, se organizem em grupos e, em seguida,
escolham um conteúdo que estejam estudando, em qualquer disciplina da escola, e que estejam
252 CADERNO DO ALUNO

com dificuldade em aprender. Caso alguém do grupo esteja por dentro desse conteúdo, melhor
ainda, pois essa pessoa poderá ensinar o que aprendeu. Caso não haja ninguém com esse perfil,
vocês podem contar com o apoio de suas anotações de aula, dos Diários de Práticas e Vivências,
seus livros didáticos, pesquisas na internet ou seus colegas de outros grupos.
Ah! Vocês terão o tempo desta aula para experimentar essa maneira de estudar!
Então não percam tempo!

Escolham Antes de começar,


Consultem
um escolham um Apoiem-se
livros internet
conteúdo colega do grupo mutuamente e
e partilhem
que que tenha mais não desistam
anotações
todos intimidade com o quando surgir
feitas nos
queiram conteúdo um problema.
cadernos.
estudar. escolhido.

DESAFIO!
Continuem estudando juntos sempre que tiverem necessidade. Vocês podem
aproveitar uma aula vaga, um dia do final de semana, um tempinho no intervalo
etc. E escolham pelo menos uma das atitudes de estudo e coloquem em prática
nas próximas semanas.

Estudantes, é bem provável que o tempo que vocês tiveram para estudar não tenha sido
suficiente para finalizar os estudos, mas, com certeza, deu um gostinho do tanto que estudar
junto pode ser produtivo e motivador, com a esperança de que esses agrupamentos aconteçam
de novo, não é? Que tal pensar sobre isso? Se reúnam numa roda de conversa para avaliarem
juntos essa experiência! 

1. Quem já tem o hábito de estudar com colegas?


2. Quais são as diferenças entre estudar sozinho e com os colegas? Elas influenciam no
tanto que se aprende estudando?
3. Há diferença entre estudar em dupla, trio e quarteto? Quais são elas?
4. Vocês pretendem exercitar essa experiência em outros momentos, na escola e fora
dela?
5. Vocês gostariam de continuar estudando juntos?
6. Quais competências socioemocionais são fundamentais nessa prática?
PROJETO DE VIDA 253

7. Pensando no desenvolvimento da competência respeito: houveram ofensas ou


xingamentos durante os estudos colaborativos? Se sim, qual foi sua postura nesses
momentos? Se não, o que você fez para evitá-los?
8. Pensando no desenvolvimento da competência responsabilidade: você conseguiu
cumprir com seus compromissos durante os estudos colaborativos?
9. Pensando no desenvolvimento da competência organização: foi possível criar um
plano para estudar o conteúdo selecionado?
10. Em que componentes cada um pode ajudar e em quais precisam de ajuda? (Para
responder essa questão, consultem a consolidação do mapa de estudos que fizeram
na Situação de Aprendizagem 2, atividade 1 deste caderno).

DESAFIO!
Continuem estudando juntos sempre que tiverem necessidade. Vocês podem
aproveitar uma aula vaga, um dia do final de semana, um tempinho no
intervalo etc.
Escolham pelo menos uma das atitudes de estudo e coloquem em prática nas
próximas semanas.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
REAVALIAR PARA ALCANÇAR: MEU PROJETO DE VIDA
Competências socioemocionais em foco: organização, determinação e persistência

ATIVIDADE 1
Estudante, para o início desta atividade, você e seus colegas, junto com o seu(a) professor(a),
irão se reunir em roda de conversa. O diálogo será sobre seu desempenho das atividades que
vêm desenvolvendo do início do ano até este momento. Chegou o final do semestre, e, então,
é hora de pensar sobre o seu desempenho na escola. Em seguida, em duplas, vocês irão pensar
e conversar sobre como foi a participação de cada um nas aulas e em outras atividades, e o que
aprenderam nesse período.

– Não me canso de a – v – a – l – i – a – r ! - desempenho nas disciplinas


Cada um deve preencher o quadro de autoavaliação nas disciplinas. Para isso, leiam a
legenda cuidadosamente e não tenham pressa no preenchimento. Achou essa proposta de
autoavaliação desafiadora? Então, aproveite para exercitar a competência socioemocional
determinação. Dê o seu melhor e dedique tempo e esforço para responder, com verdade, cada
pergunta!
Ao final, façam o somatório de cada disciplina e confiram o resultado.
254 CADERNO DO ALUNO

Autoavaliação Eu e os componentes

Legenda: 5 – Amo/ Ótimo


Avalie, de 5 a 1, as questões 4 – Gosto/ Bom
a seguir 3 – Tanto faz/ Razoável/ Na média
2 - Tolero/ Pouco
1 – Odeio/ Muito pouco

Quanto ao Eu Meu nível de Minha Minhas notas


gosto pelo compreendo concentração dedicação são...
componente, os é... (em sala e TOTAL
eu... conteúdos... fora de sala)
é...

GEOGRAFIA - HISTÓRIA - CIÊNCIAS - MATEMÁTICA - EDUCAÇÃO FÍSICA - LÍNGUA


PORTUGUESA - LÍNGUA ESTRANGEIRA / INGLÊS - ARTE - PROJETO DE VIDA - ELETIVA -
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.

Entre 18 e 25: está ÓTIMO, mas pode ficar ainda melhor!


Entre 15 e 17: está BOM, mas preciso me empenhar um
Resultado
pouco mais, porque sou capaz!
Entre 5 e 14: BAIXO, preciso melhorar e muito!

ATIVIDADE 2
Segunda parada: planos para este ano

Você se lembra da primeira atividade de autogestão em que foi lançado o desafio para que
cada um fizesse planos para este ano pensando nos desejos e possíveis ações? Será que esses
planos estão se realizando? Em que pé eles estão? É hora de conferir!
Vale dizer que verificar um plano é tão importante quanto fazê-lo. Afinal, de nada adianta
dedicar tempo e atenção na construção de um planejamento e depois deixá-lo esquecido na
gaveta, não é? Então aproveite esse momento para analisar se seus objetivos foram atingidos e
exercite ainda mais a competência socioemocional organização.
Conversem com o colega da dupla sobre o seguinte:
• Quais planos já se realizaram? Como foi? Em algum momento você pensou em desistir?
• Qual é a sensação de ter concluído um plano?
• Você deu início à realização de alguns planos mas eles ainda estão em processo de
realização? Como está sendo?
• Quais planos você nem começou a realizar ainda? Você pretende continuar tentando
PROJETO DE VIDA 255

colocá-los em prática? Como vai ser isso?


• Tem algum plano novo na área? Quer incluir alguma nova proposta para os próximos
meses?

Muito bom olhar para o que passou e perceber que vocês aprenderam muito.
Desenvolver a persistência significa superar obstáculos e continuar trabalhando para
completar tarefas. Você acredita ter exercitado essa competência socioemocional durante o ano?

DESAFIO!
Continuem estudando, individualmente e coletivamente, e praticando novas
atitudes e estratégias de estudo!

ATIVIDADE 3
Estudante, o bimestre está finalizando, assim como o ano letivo. Foi uma longa jornada até
chegar aqui, não é mesmo? Então, para finalizar toda a trajetória de estudos e autoconhecimento
que você pôde explorar, reúna-se com os seus colegas e o(a) seu(a) professor(a) para a última
roda de conversa do ano. Nesta atividade, todos terão a oportunidade de dialogar e avaliar o
trabalho realizado em Projeto de Vida (PV) até o momento.
Registre suas respostas para as questões a seguir em seu Diário de Práticas e Vivências.

1. Quais atividades mais gostei e menos gostei de realizar em todas as de PV?


2. Que mudanças pude perceber em mim, como pessoa e como estudante, depois que
frequentei as aulas de PV?
3. Quais são as minhas expectativas para o próximo ano, na minha vida pessoal e na
minha vida como estudante?
4. Quais competências avalio ter adquirido neste ano letivo? Por quê?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
DESAFIO DOS SUPERPODERES
Competências socioemocionais em foco: _______________________
+imaginação criativa, autoconfiança e organização.

Que jornada, hein? Você já está no 4º bimestre! Preparado(a) para as missões finais do
Desafio dos Superpoderes deste ano?! Vamos lá!

MISSÃO 9: DE ONDE VIEMOS? PARA ONDE VAMOS?


Retome seu Diário de Práticas e Vivências, conforme solicitado pelo(a) professor(a). Faça
uma leitura atenta e cuidadosa do seu Plano de Desenvolvimento Pessoal para, depois, discutir
algumas questões com seus colegas de trio.
256 CADERNO DO ALUNO

Reúnam-se em trios, de preferência com os mesmos colegas das missões anteriores. Se


não for possível trabalhar com os mesmos colegas, não se preocupe. Todos os colegas da turma
podem colaborar uns com os outros. Esse processo não deve ser solitário, mas sim colaborativo
e divertido!

Sugestões de questões para a leitura do Plano de Desenvolvimento Pessoal:


a) Como foi criar um Plano de Desenvolvimento Pessoal para registrar as ações necessárias para seu
desenvolvimento socioemocional?
b) Como você usou esse plano? Conseguiu mantê-lo atualizado? Se não, qual foi sua principal
dificuldade?
c) 
O que você aprendeu fazendo os registros de seus aprendizados e desafios no Plano de
Desenvolvimento Pessoal e no Diário de Práticas e Vivências?
d) Você utilizou as duas competências socioemocionais escolhidas como desafio pela turma em outras
atividades/outras matérias? Dê exemplos.
e) Você exercitou as competências socioemocionais desenvolvidas fora da escola? Em quais situações?

MISSÃO 10: ONDE ESTAMOS?

Chegou o grande momento: olhar para dentro e verificar seu estágio atual de
desenvolvimento nas competências socioemocionais ao longo do ano.
Siga as orientações do(a) professor(a) para o preenchimento das rubricas das competências
socioemocionais _____________________________________________________________________
(completar com as CSE priorizadas de acordo com cada ano/série)

MISSÃO 11: VIVENDO O PRESENTE, OLHANDO O FUTURO

Nas missões 9 e 10, você, junto com seus colegas de trio e também individualmente,
analisou suas principais conquistas e seus aprendizados mais importantes. Agora é o momento
de comemorar, e muito, cada vitória alcançada – da mais singela à mais importante! E em meio
às comemorações, aproveitar para refletir sobre o que a experiência trouxe de bom para a vida!

Passo 1: Reflexão individual e em trios


É importante que você reflita sobre seu processo de desenvolvimento socioemocional ao
longo do ano. A proposta é que você responda individualmente às questões abaixo em seu
Diário de Práticas e Vivências.
PROJETO DE VIDA 257

a) Como você avalia a experiência de participar de vários momentos de diálogos com seus
colegas e professores sobre o desenvolvimento de competências socioemocionais?

b) Quais foram os sentimentos mais fortes que marcaram a sua participação nessa jornada
de desenvolvimento socioemocional?

c) Qual foi a principal ação que você passou a praticar agora que está atento sobre as suas
competências socioemocionais?

d) Sempre buscamos passar a ideia de que você não está sozinho e mostrar a importância da
colaboração, mas você se sentiu sozinho em algum momento?
e) Avalie seu papel e o papel dos seus colegas e de seu(sua) professor(a) de Projeto de Vida:
• Seu papel - Qual foi sua maior contribuição para o seu trio? Em que essa contribuição
foi importante ao longo da realização das conversas de feedback? E ao longo das
aulas que não eram especificamente do Desafio dos Superpoderes, você contribuiu
com os colegas do seu trio?
• O papel dos seus colegas de trio - Seus colegas tentaram lhe ajudar? Eles lhe trataram
com respeito? Mostraram interesse e atenção quando vocês conversaram nos
momentos de feedback? Buscaram compartilhar ideias e sugestões para o
desenvolvimento de competências socioemocionais ao longo das aulas?
• O papel do(a) professor(a) - Como foi sua interação com seu(sua) professor(a) de
Projeto de Vida? O que foi mais positivo? O que precisa ser melhorado?

f) Como foi participar de cada missão do Desafio dos Superpoderes? Qual foi a missão mais
interessante? Por quais razões?

g) Você considera que o desenvolvimento socioemocional pode ser importante para a sua
vida de estudante, na sua relação com familiares e colegas e na sua forma de ser e estar
no mundo? Por quê?

h) As competências socioemocionais podem ser como superpoderes que lhe ajudam a se
aproximar da realização de sonhos e projetos de vida? Se sim, por quê? Se não, por quê?

Respondeu às questões? Agora é hora de compartilhar suas impressões com os colegas


de trio. Se vocês não tiverem tempo de conversar sobre todas as questões, busquem começar
pelas questões “d” e “e”, sobre colaboração e o papel de cada um (o seu, o deles e o do(a)
professor(a).
258 CADERNO DO ALUNO

Passo 2: Construção individual da linha do tempo


Você sabe o que é uma linha do tempo? Siga as instruções do(a) seu(sua) professor(a) para
construir uma que tenha a sua cara, que consiga retratar como foi seu desenvolvimento
socioemocional ao longo do ano.
• Dê asas à sua imaginação criativa!
• Use as rubricas das competências socioemocionais, seu Plano de Desenvolvimento
Pessoal e seu Diário de Práticas e Vivências como fonte de informações.
• Busque se lembrar de momentos que foram importantes para você.

Alguns exemplos:
- Primeira aula em que o(a) professor(a) apresentou o conceito de competências
socioemocionais.
- Dia em que você exercitou uma competência socioemocional e não perdeu a paciência
com seu irmão mais velho ou mais novo.
- A importância de algumas competências em momentos difíceis, como o de isolamento
e distanciamento social durante a pandemia do COVID-19.
- A utilidade de algumas competências socioemocionais na época de provas.

A linha do tempo deverá apresentar ações do passado, atividades e aprendizados do


presente, e fazer uma projeção de desenvolvimento para o futuro.

Passo 3 – Reflexão sobre a linha do tempo e feedback coletivo


Finalizada a produção da linha do tempo, fique atento(a) às orientações do(a) professor(a)
para a conversa de feedback coletivo.
Lembre-se das dicas de feedback presentes no Caderno do Estudante do 2º bimestre.

Dicas úteis para a conversa de feedback


• Aproveite o exercício de feedback para praticar competências socioemocionais como o
respeito, a empatia e a assertividade. Caso você não entenda o que significa alguma dessas
competências, peça ao(à) professor(a) que explique o que é e como pode ser praticada.
Exemplos:
Respeito - trate seu(sua) colega da mesma forma que gostaria de ser tratado(a), não use
palavras que possam ofender.
Empatia - busque entender as necessidades e sentimentos dos colegas, ser atencioso(a) e
trazer elementos na sua fala que possam apoiar o desenvolvimento deles.
Assertividade - converse com os colegas abertamente sobre pontos que podem ser
melhorados, trazendo sugestões de como essa melhoria pode ser alcançada.
• Quando o seu(sua) colega fizer algo que te incomode ou traga alegria, converse com
ele(a) sobre o modo como aquilo foi feito ou sobre o ato/ação em si. Isso melhora sua
comunicação e ajuda seu(sua) amigo(a) a se desenvolver.
PROJETO DE VIDA 259

Exemplo - um estudante indicou em seu plano a seguinte ação para desenvolver a competência
socioemocional tolerância ao estresse: quando eu ficar estressado por ter pouco tempo para terminar
uma atividade, vou observar como estou me sentindo, respirar fundo e organizar os sentimentos e
pensamentos. Assim, evito perder mais tempo preocupado sobre o que tenho que fazer, do que
realmente fazendo a tarefa.
Nesse exemplo, o foco será em como a pessoa agiu quando teve pouco tempo para terminar uma
atividade. Ao dar o feedback, você não deve dizer “nossa, você é muito estressado!”, mas sim perguntar
“como você agiu nas últimas vezes que teve pouco tempo para realizar uma tarefa?”.
• Ofereça sugestões que possam ajudar seu(sua) colega a se desenvolver. Não julgue quando
indicar algum ponto que precisa ser melhorado, faça uma sugestão de como seu(sua) colega
pode agir para desenvolver melhor determinada competência.
Exemplo: continuando o exemplo anterior sobre como desenvolver a tolerância ao estresse, não fale
“você continua sem paciência nenhuma”. Faça uma sugestão do tipo “quando você perder a paciência
nessa situação, que tal você respirar fundo e acreditar que você é capaz de fazer a tarefa?”.
• Tenha atenção durante a conversa, busque ouvir com cuidado o que seu(sua) colega está
falando. Evite qualquer distração e não fuja do tema da conversa.
Exemplo: esse não é o momento para conversar sobre o resultado do jogo de futebol ou qualquer
outra coisa. Esse é o momento de olhar nos olhos dos colegas do seu trio, falar e escutar com cuidado.
• Use exemplos concretos. Peça e ofereça exemplos de como você ou seu(sua) colega agiu.
Exemplo: conte passo a passo do que você fez em uma situação relacionada ao desenvolvimento da
competência escolhida, descrevendo com detalhes.

PARABÉNS! Você chegou ao final do Desafio dos Superpoderes! Como deve ser bom
olhar para trás e ver o quanto foi possível se desenvolver e contribuir para o desenvolvimento
socioemocional dos colegas. Esse é o momento de reconhecer cada conquista, e também os
erros e desafios que foram vistos como oportunidades de aprendizado. Cada passo no seu
desenvolvimento pessoal é importante, aqui e na vida!
Comemore bastante! Você e seus colegas de escola viverão novas aventuras no próximo
ano! O desenvolvimento socioemocional, assim como o Projeto de Vida, não acaba e não tem
idade! A jornada de desenvolvimento pessoal continua, na escola e na vida!
260 CADERNO DO ALUNO

ANOTAÇÕES
PROJETO DE VIDA 261
262 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 263
264 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 265
266 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 267
268 CADERNO DO ALUNO
PROJETO DE VIDA 269
270 CADERNO DO ALUNO
Secretaria de Estado da Educação Língua Inglesa Coordenação de design: Leandro Faustino
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA Projeto gráfico: Gabriela D’Avilla, Duda Oliva e
Diretora Executiva: Raquel Gehling Leandro Faustino

Coordenador Gerente Pedagógica: Ana Ligia Scachetti Editoração: Gabriela D’Avilla, Hettore Santiago
e Sandro Silva
Caetano Pansani Siqueira Gerente de Projetos: Rodrigo Petrola
Pesquisa iconográfica: Barra Editorial
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Coordenadora pedagógica: Tatiana Martin
Apesar dos melhores esforços da equipe, é
Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP Coordenadora de Relacionamentos: Luciana inevitável que surjam erros no texto. Assim, são
Viviane Pedroso Domingues Cardoso Chalita Campos bem-vindas as comunicações de usuários sobre
Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM Professores-autores de São Paulo: Juliana correções ou sugestões referentes ao conteúdo
Batista, Karen Andreoletti, Patricia Moura, que auxiliem o aprimoramento de edições
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Vinicius Ortigosa. futuras. Comentários podem ser encaminhados
Carvalho à Associação Nova Escola pelo e-mail
Professores-autores Currículo em Ação –
Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Cross-curricular learning: Catarina Cruz - DE novaescola@novaescola.org.br.
Fundamental – CEFAF Leste 2; Cintia de Almeida – DE A Associação Nova Escola elaborou os
Patricia Borges Coutinho da Silva Pindamonhangaba; Gilmara Cavalcante – DE conteúdos deste material com a finalidade de
Mauá; Jucimeire Bispo – SEDUC-SP COPED- difundi-los ao público em formato aberto, sem
Assessoria Técnica
LEM; Liana Maura Barreto – SEDUC-SP COPED- restrições de direitos autorais, seja por decisão
Ariana de Paula Canteiro e Eleneide Gonçalves LEM; Luiz Afonso Baddini – DE Santos; Marisa própria de abrir conteúdo de propriedade da
dos Santos Porto – DE Carapicuíba; Nelise Abib – DE Associação Nova Escola, seja por utilizar
Centro de Projetos e Articulação de Centro-Oeste; Pamella Santos – SEDUC-SP conteúdo aberto conforme licença Creative
Iniciativas com Pais e Alunos – CEART COPED-LEM; Renata Orosco – DE Presidente Commons na modalidade Licença CC 01.0.
Prudente; Rosane de Carvalho – DE Adamantina; Embora todos os esforços tenham sido
Diretor: Kelvin Nascimento Camargo
Thiago Ono – SEDUC-SP COPED-LEM; Viviane empregados pela Associação Nova Escola para
Cassia Vassi Beluche, Deisy Christine Barcellos – DE São José dos Campos. esta finalidade, uma parte do conteúdo
Boscaratto, Isaque Mitsuo Kobayashi, Luiza
Professores-autores nacionais: Débora Izé contempla direitos autorais de terceiros e seu
Helena Vieira Girão, Silvana Aparecida de
Balsemão Oss, Juliana Pacheco Oliveira Neves, uso importa em restrições, que devem ser
Oliveira Navia, Valquiria Kelly Braga
Mariana Guedes Bartolo, Nathalia Gasparini, observadas por seus usuários. As restrições
Renata Luz de Lima Lourenço, Roberta Ventura estão indicadas nas respectivas obras, de
ÁREA DE LINGUAGENS – ARTE, EDUCAÇÃO
Calabre, Valdelena Maria Nojosa Nobre, acordo com o ícone ao lado.
FÍSICA, INGLÊS E LÍNGUA PORTUGUESA
Virginia de Sousa Bonfim.
As restrições estão indicadas nas respectivas
Arte Consultoria: Bruno Andrade, Janaina Borges obras, de acordo com os seguintes ícones.
Elaboração: Carlos Eduardo Povinha – Equipe Martini, Priscila Bordon, Sônia Melo Ruiz, Troika
Curricular de Arte - COPED/SEDUC; Daniela de Consultoria Educacional, Veronica Peres Bochio.
Souza Martins Grillo – Equipe Curricular de Arte Leitores críticos: Jucimeire Bispo – SEDUC-SP
– COPED/SEDUC; Eduardo Martins Kebbe – COPED-LEM; Joana Mendes.
Equipe Curricular de Arte – COPED/SEDUC; Este material foi viabilizado pela parceria entre
Elisangela Vicente Prismit – Equipe Curricular de Planos de Aula de Inglês da Nova Escola Associação Nova Escola e Secretaria de
Arte - COPED/SEDUC; Evania Rodrigues Moraes Educação do Estado de São Paulo, como parte
Consultora: Sandra Durazzo
Escudeiro – Equipe Curricular de Arte – COPED/ do programa Skills for Prosperity. Sua produção
SEDUC; Priscila de Souza e Silva Dolher – Equipe Especialista: Celina Fernandes Gonçalves
foi proporcionada pelo Prosperity Fund, fundo
Curricular de Arte - COPED/SEDUC; Cristiane Mentores: Ana Cecília de Medeiros Maciel, de cooperação do Governo Britânico, no Brasil.
dos Santos Alvarenga – PCNP da D.E. Taubaté; Débora Izé Balsemão Oss, Isabel Callejas,
Djalma Abel Novaes - PCNP da D.E. Newton Freire Murce Filho, Tatiana Martin.
Guaratinguetá; Elisangela Vicente Prismit -
Time de Autores: Amanda Maria Bicudo de Souza,
PCNP da D.E. Centro Oeste; Marilia Marcondes
Camila Silva Viana, Débora Izé Balsemão Oss, Edson
de Moraes Sarmento e Lima Torres - PCNP da D.
José Cortiano, Fernanda Carla Correia Franco da
E. São Vicente; Murilo Soares de Oliveira - PCNP
Encarnação, Gleima Albernaz Vanin Suzart, Isabela
da D.E. São Bernardo do Campo; Raphael
Silveira Sued, Janaina Maria Lopes Ferreira, Josy Educação Física
Pedretti da Silva - PCNP da D. E, Miracatu;
Crippa Carmo, Juliana Pacheco Oliveira Neves,
Roberta Jorge Luz – PCNP da D. E. Sorocaba; Elaboração: Adriana Cristina Davi Pazian –
Manuella Lisboa Gomes da Silva, Mariana Guedes
Silmara Lourdes Truzzi - PCNP da D.E. Marília; PCNP da DE São Carlos; Diego Diaz Sanchez –
Bartolo, Michelle de Sousa Bahury, Nathalia
Renato Paes - PCNP da D. E. Penápolis; Débora PCNP da DE Guarulhos Norte; Felipe Augusto
Gasparini, Patricia Vergara Emmerich Vasques,
David Guidolín – PCNP da D. E. Ribeirão Preto. Lucci – Professor de Educação Física da DE Itu;
Rafaela Xavier de Araújo, Raisa Ketzer Porto, Renan
Revisão conceitual: Rafaela Beleboni; Eliane Érika Porrelli Drigo – PCNP da DE Capivari;
da Silva Portolan, Renata Luz de Lima Lourenço,
Aguiar. Flavia Naomi Kunihira Peixoto – PCNP da DE
Roberta Ventura Calabre, Valdelena Maria Nojosa
Suzano; Isabela Muniz dos Santos Cáceres –
Nobre, Virginia de Sousa Bonfim.
Língua Portuguesa PCNP da DE Votorantim; Janice Eliane Ferreira
Coordenação editorial: Viviane Kirmeliene Bracci – PCNP da DE José Bonifácio; Joice
SEDUC/COPED/CEFAF
Edição de texto: Adriana Saporito, Carla Regina Simões – PCNP da DE Campinas Leste;
Elaboração: 6º ano (SA1, 2): Katia Regina Mauricio, Daniele Salles, Felipe Caetano, Mirian José carlos Tadeu Barbosa Freire - Professor de
Pessoa; (SA3): Katia Regina Pessoa e Lucifrance Navarro, Paulo Machado, Roberta Moratto Educação Física da DE Bragança Paulista; Katia
Elias Carvalhar; (SA4): Mara Lucia David e Shirlei Risther, Silene Cardoso, Tatiana Santana, Mendes Silva – PCNP da DE Andradina; Lígia
Pio Fernandes. Oficina Editorial. Estronioli de Castro – PCNP da DE Bauru; Meire
7º ano: Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Marcia Assistentes editoriais: Fernanda Valezini, Grassmann Guido – PCNP da DE Americana;
Aparecida Barbosa Corrales e Shirlei Pio Fernandes. Isabela Carvalho. Nabil José Awad – PCNP da DE Caraguatatuba;
8º ano: Mara Lucia David Neara Isabel de Freitas Lima – PCNP da DE
Preparação de texto: Aiko Mine, Maria Estela Sorocaba; Roseane Minatel de Mattos – PCNP
9º ano: Katia Regina Pessoa Alcântara, Roberta Moratto Risther, Sheila Saad. da DE Adamantina; Sueli Aparecida Galante –
Leitura Crítica, revisão, adaptação e validação Revisão: Marcia Leme, Mayenne Tannús, Olivia PCNP da DE Sumaré; Tiago Oliveira dos Santos
do material: Katia Regina Pessoa, Mara Lúcia Zambone, Patrícia Cordeiro, Thais Giammarco, – PCNP da DE Lins; Thaisa Pedrosa Silva Nunes
David e Shirlei Pio Fernande Oficina Editorial. – PCNP da DE Tupã.
Revisão: Equipe Curricular de Educação Física: SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Talita Cristina Moretto - Instituto Palavra Aberta/
Luiz Fernando Vagliengo; Marcelo Ortega Geografia; Laís Barbosa Moura Modesto – EducaMídia; Carolina Rodeghiero - Rede
Amorim; Mirna Léia Violin Brandt; Sandra SEDUC/COPED; André Baroni – PCNP da D.E. Brasileira de Aprendizagem Criativa; Eduardo
Pereira Mendes. 6º ano: Adriana Cristina Davi Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Bento Pereira - Rede Brasileira de Aprendizagem
Pazian – PCNP da DE São Carlos; 7º ano: Júnior - PCNP da D.E. Guaratinguetá; Beatriz Criativa; Ellen Regina Romero Barbosa – Rede
Roseane Minatel de Mattos – PCNP da DE Michele Moço Dias - PCNP da D.E. Taubaté; Brasileira de Aprendizagem Criativa; Gislaine
Adamantina; 8º ano: Joice Regina Simões – Bruna Capóia Trescenti – PCNP da D.E Itu; Batista Munhoz - Rede Brasileira de
PCNP da DE Campinas Leste; 9º ano: Sueli Daniel Ladeira Almeida – PCNP da D.E. São Aprendizagem Criativa; Leo Burd - Rede
Aparecida Galante – PCNP da DE Sumaré. Bernardo do Campo; Camilla Ruiz Manaia – Brasileira de Aprendizagem Criativa; Thais
Leitura Crítica: 6º e 7º ano: Isabela Muniz dos PCNP da D.E. Taquaritinga; Cleunice Dias de Eastwood - Rede Brasileira de Aprendizagem
Santos Cáceres – PCNP da DE de Votorantim; Oliveira Gaspar - PCNP da D.E. São Vicente; Criativa; Fundação Telefônica.
8º ano: André Luiz Fernandez Ribeiro; 9º ano: Cristiane Cristina Olímpio - PCNP da D.E. Parceiros: Fundação Telefônica, Instituto
Lucas Salgado Ataide. Pindamonhangaba; Dulcinéa da Silveira Palavra Aberta/EducaMídia, Rede Brasileira de
Ballestero – PCNP da D.E. Leste 5; Elizete Aprendizagem Criativa
Revisão conceitual: Rafaela Beleboni. Buranello Perez – PCNP da D.E. Penápolis;
Maria Julia Ramos Sant’Ana – PCNP da D.E. Ilustração: Malko Miranda dos Santos (D.E. Sul 1)
ÁREA DE MATEMÁTICA Adamantina; Márcio Eduardo Pedrozo – PCNP Colaboradores: Erica Leal Nascimento Plotek,
Matemática da D.E. Americana; Neusa Alves da Cruz - PCNP Ester Ohl Fernande e Maria Luiza Andrade
da D.E. São José do Rio Preto; Patrícia Silvestre Azzoni (9º ano), Antonio Rafael da Costa
Equipe Curricular de Matemática (CEFAF/ Águas; Regina Célia Batista - PCNP da D.E. (CIEBP), Paulo Sergio Gumiero (CIEBP),Rennan
CEM): Ana Gomes de Almeida; Isaac Cei Dias; Piraju; Roseli Pereira De Araujo - PCNP da D.E. Pardal Wilchez (CIEBP), Roberto Edgar Soares
Otávio Yoshio Yamanaka; Rafael José Bauru; Rosenei Aparecida Ribeiro Libório – Rocha (CIEBP).
Dombrauskas Polonio e Sandra Pereira Lopes. PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Análise/leitura crítica/organização: Arlete
Elaboração: Ana Cláudia Carvalho Garcia – Scassola Dias - PCNP da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Oliveira de Almeida – SEDUC – SP;
D.E. Sul 2; Arlete Aparecida Oliveira de Almeida Aparecida Pereira de Oliveira - PCNP da D.E. Débora Denise Dias Garofalo – Assessora de
– SEDUC/CEI; Delizabeth Evanir Malavazzi – Leste 2; Shirley Schweizer – PCNP da D.E. Tecnologia e Inovação; Liliane Pereira da Silva
D.E. Fernandópolis; Ilana Brawerman – SEDUC/ Botucatu; Simone Regiane de Almeida Cuba - Costa – SEDUC – SP
DAVID; Inês Chiarelli Dias – D.E. Campinas PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio –
Oeste; Isaac Cei Dias – SEDUC/COPED; Lilian PCNP da D.E. Itapetininga; Viviane Maria Bispo PROJETO DE VIDA
Ferolla de Abreu – D.E. Taubaté; Lyara Araújo – PCNP da D.E. José Bonifácio.
Gomes – D.E. Taubaté; Marcia Herrera Garcia Bruna Waitman Santinho – SEDUC/COPED/
Leitura crítica, revisão geral e validação Assessora da Educação Integral; Cássia
Antonio – D.E. Norte 2; Maria Denes Tavares da (versão 2021): Andréia Cristina Barroso
Silva – D.E. Itapevi; Otávio Yoshio Yamanaka – Cardoso; Mariana Martins Lemes (Integrantes Moraes Targa Longo – SEDUC/COPED/CEM/
SEDUC/COPED; Rafael José Dombrauskas da Equipe Curricular de Geografia - SEDUC/ PEI; Claudia Soraia Rocha Moura –
Polonio – SEDUC/COPED; Rodrigo Soares de COPED/CEFAF) SEDUC/COPED/CEM/PEI; Helena Claudia
Sá – D.E. Avaré; Sandra Pereira Lopes – SEDUC/ Soares Achiles - SEDUC/COPED/DECEGEP;
COPED; Simoni Renata e Silva Perez – D.E. Revisão Conceitual: Joelza Ester Domingues
Instituto Ayrton Senna; Instituto de
Campinas Leste. História Corresponsabilidade pela Educação; Instituto
Ilustração: Malko Miranda dos Santos – D.E. Sul Elaboração: Clarissa Bazzanelli Barradas – PROA; Parceiros da Educação – Nadir do
1; Polyana de Castro Campos – D.E. Norte 1. COPED/SEDUC; Edi Wilson Silveira – COPED/ Carmo Silva Campelo; Simone Cristina Succi –
Leitura crítica, revisão geral e validação (versão SEDUC; Paula Vaz Guimarães de Araújo – SEDUC/ EFAPE.
2021): Isaac Cei Dias – SEDUC/COPED e Rafael COPED/SEDUC; Priscila Lourenço Soares Ilustrações: Rodiclay Germano.
José Dombrauskas Polonio – SEDUC/COPED. Santos – COPED/SEDUC; Viviane Pedroso
Domingues Cardoso– COPED/SEDUC.
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CIÊNCIAS Colaboradores: José Arnaldo Octaviano –
PCNP da D.E. de Jaú; Eliana Tumolo Dias Leite IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A – IMESP
Ciências
– PNCP da D.E. Sul 2. Projeto Gráfico: Ricardo Ferreira
Gisele Nanini Mathias – SEDUC/COPED/
Equipe Curricular de Ciências; Robson Cleber Revisão de História e organização: Clarissa Diagramação: Marilena Camargo Villavoy /
da Silva – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Bazzanelli Barradas – COPED/SEDUC; Edi Pamela Silva - Tikinet
Ciências; Elizabeth Reymi Rodrigues – PCNP da Wilson Silveira – COPED/SEDUC; Paula Vaz Tratamento de Imagens: Leonídio Gomes e
D.E. Sul 1; Silvana Roberto Tonon – PCNP da Guimarães de Araújo – COPED/SEDUC; Priscila Tiago Cheregati
D.E. Campinas Leste; Telma Aparecida Rocha Lourenço Soares Santos – COPED/SEDUC;
Ravagnani – PCNP da D.E. José Bonifácio; Viviane Pedroso Domingues Cardoso– COPED/
Viviani Aparecida da Silva Rodrigues – PCNP da SEDUC.
D.E. Sorocaba. Revisão conceitual: Joelza Ester Domingues.
Revisão Conceitual: Edson Grandisoli
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Equipe Centro de Inovação:
APLICADAS (CHS) – Arlete Aparecida Oliveira de Almeida – Centro
Geografia de Inovação;

Organização: Andréia Cristina Barroso Liliane Pereira da Silva Costa – Centro de


Cardoso; Mariana Martins Lemes; Milene Inovação;
Soares Barbosa; Sergio Luiz Damiati (Integrantes Débora Denise Dias Garofalo – Assessora de
da Equipe Curricular de Geografia - SEDUC/ Tecnologia e Inovação.
COPED/CEFAF/CEM) Elaboração: Arlete Aparecida Oliveira de
Redação: Andréia Cristina Barroso Cardoso – Almeida – SEDUC – SP; Bruno de Oliveira
SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Ferreira - Instituto Palavra Aberta/EducaMídia;
Geografia; Mariana Martins Lemes – SEDUC/ Diego Spitaletti Trujillo - Instituto Palavra
COPED/Equipe Curricular de Geografia; Milene Aberta/EducaMídia; Marcio Gonçalves –
Soares Barbosa – SEDUC/COPED/Equipe Instituto Palavra Aberta/EducaMídia; Renata
Curricular de Geografia; Sérgio Luiz Damiati – Capovilla - Instituto Palavra Aberta/EducaMídia;

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