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Geração Distribuída

Histórico e Fundamentos

Prof. Renato Archanjo


História

Desde a Pré História, o homem tem usado a inteligência para criar mecanismos que
reduzam o esforço e aumentem seu conforto.

✓ Ferramentas para caça e pesca;


✓ Vestimentas para se proteger;
✓ Fogo para se proteger e assar sua caça;
✓ A roda e outras técnicas.

Fonte: Eletrobrás
Energia Elétrica

A energia elétrica é capaz de fazer funcionar o rádio, a


televisão, o telefone, o computador, as máquinas e motores elétricos.

Fonte: https://marsemfim.com.br/ Fonte: https://portogente.com.br/


Fontes de Geração

Geração Hidrelétrica 65,2 % da matriz elétrica brasileira

Itaipu é a maior usina hidrelétrica do


Brasil, possuindo 20 unidades
geradoras e potência nominal de
700 MW cada totalizando 14 GW.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Fonte: Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021
http://www.epe.gov.br/
Matriz Elétrica Brasileira

Fonte: BEN2021
ENERGIA SOLAR

Geração Fotovoltaica
É aquela ao qual utiliza painéis fotovoltaicos para absorver a energia do sol e
transforma esta luz diretamente em energia elétrica, através de um mecanismo
conhecido como efeito fotoelétrico.
Geração Fotovoltaica

Vantagens
Sustentabilidade (Não emite gases de efeito estufa);
Economia (o consumidor pode economizar até 90% da sua conta de energia
elétrica);
Durabilidade (os fabricantes estimam a vida útil dos painéis de até 30 anos);

Fonte: https://www.energyinfinity.com.br/
Geração Fotovoltaica

Vantagens

Valorização do imóvel
Segundo dados divulgados pela revista STAND no primeiro trimestre de
2014, a ONG Green Building Council (GBC) Brasil afirma que um imóvel
sustentável certificado, seja residencial ou comercial, pode valorizar em até
30%.

Fonte: https://www.portalsolar.com.br/
Geração Fotovoltaica

Vantagens
Excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em
pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.

Fonte: https://www.em.com.br/
Geração Fotovoltaica

Vantagens

As unidades de geração fotovoltaica


necessitam de pouca manutenção,
basicamente uma limpeza simples.

Fonte: https://www.portalsolar.com.br/
Geração Fotovoltaica

Vantagens
Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que o
custo dos mesmos vem decaindo. Isto torna cada vez mais a energia solar
uma solução economicamente viável.
Evolução do Custo de Produção da Energia Solar.

Fonte: https://www.lcv.fee.unicamp.br/
Potencial de Geração Solar

Potencial de Geração Solar no Mundo

Fonte:
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
(GD)

A Geração Distribuída (GD) é uma expressão usada para designar a


geração elétrica realizada junto ou próxima do(s) consumidor(es)
independente da potência, tecnologia e fonte de energia.

Fonte: Absolar
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
(GD)

As tecnologias de GD têm evoluído para incluir potências cada vez


menores e temos as seguintes formas de geração distribuída:

• Pequenas Usinas Fotovoltaicas (UFV);


• Pequenas Usinas Termoelétricas (UTE);
• Pequenas Usinas Eólicas (EOL);
• Pequenas Centrais de Geração Hidrelétricas (CGH).
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
(GD)

A Geração Distribuída (GD) pode contribuir de forma significava para a


recuperação econômica do Brasil, pois além de gerar empregos de forma
direta e indireta ela tem mais as seguintes vantagens:

❖ Diminui a perdas das redes de distribuição;


❖ Melhora os níveis de tensão da rede;
❖ Ajuda a preservar os níveis de água dos reservatórios;
❖ Evita a necessidade de investimentos pelo governo em geração;
❖ Sua instalação é rápida e o retorno de investimento também.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
(GD)

No gráfico vemos que do total de 7.044,2 MW instalados de GD no Brasil a


fotovoltaica é responsável por 6.856,4 MW, ou seja 97% do total, demonstrando sua
superioridade em relação as demais fontes.

Fonte: Aneel 12/09/21 http://www2.aneel.gov.br/scg/gd/GD_Fonte.asp


EVOLUÇÃO DAS INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS NO BRASIL

Fonte: http://www2.aneel.gov.br 19/09/2021


EVOLUÇÃO DAS INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS NO BRASIL

GD Fotovoltaica total instalada = 6,8 GW (49% da pot. instalada de Itaipu).


Só em 2020 nos telhados construiu-se 2,6 GW, o equivalente a 3,8
turbinas de Itaipu.
Itaipu tem 20 turbinas de 0,7 GW = 14 GW

Fonte: https://pt.wikipedia.org/
EVOLUÇÃO DAS INSTALAÇÕES
FOTOVOLTAICAS NO BRASIL

O desenvolvimento do mercado FV no Brasil é muito intenso.


Evolução do Nº de Usinas FV Instaladas
250.000

210.489 211.373
200.000

150.000
122.628

100.000

50.000 35.700
13.919
1.431 6.691
5 6 52 296
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Aneel 12/09/21


GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
(GD)

Distribuição da GD por Classe de Consumo (%)

Fonte: Aneel 12/09/21


http://www2.aneel.gov.br/scg/gd/GD_Classe.asp
Geração Fotovoltaica nos
Estados

Nº de Unidades Geradoras por Estado


120.000

100.000

286.028 ( 48%)
80.000

60.000

40.000

20.000

0
MG SP RS MT RJ PR GO BA SC MS CE PA PE MA PI RN ES PB TO RO AL DF SE AM AC AP RR

Fonte: Aneel 19/09/21


Sistema Isolado

Sistema Isolado (Off-gride)


São aqueles sistemas autônomos normalmente utilizado em locais
remotos, independentes da rede de distribuição de energia elétrica, que se
sustentam através de baterias, que são seus dispositivos de armazenamento.

Fonte: https://www.neosolar.com.br/
Sistema Isolado

Sistema Isolado (Off-gride)

Funcionamento

Fonte: http://www.bmcenergia.com.br/
Sistema Isolado

Sistema Isolado (Off-gride)

Utilizado em comunidades afastadas.

Fonte: https://www.em.com.br/
Sistema Isolado

Sistema Isolado (Off-gride)

Utilizados em rodovias para alimentar: radares,


sinalização, telefonia, etc.

Fonte: https://www.ocaenergia.com/
Sistema On-grid

Sistema On-grid:
Também conhecido como grid-tie ou conectado à rede, precisa da existência
da rede elétrica local para funcionamento, tendo a produção de energia
entregue diretamente a ela.

Fonte: http://www.solarbrasil.com.br/
Sistema On-grid

Sistema On-grid:

Energia Gerada
Energia Injetada

Energia Consumida

Energia Consumida Fonte: http://www.solarbrasil.com.br/


Instalações elétricas fotovoltaicas
prediais conforme a norma ABNT
NBR 16690 – parte 1

Prof. Maurício de Sousa Lima


4.3.3 Esquema de arranjo fotovoltaico com apenas única série fotovoltaica
Módulo
fotovoltaico Série fotovoltaica Arranjo fotovoltaico

UCP

Cabos do arranjo
fotovoltaico

Dispositivo interruptor AC
seccionador do
arranjo fotovoltaico

DPS

Dispositivo interruptor
Caixa de junção seccionador do
arranjo fotovoltaico
4.3.3 Esquema de arranjo fotovoltaico com UCP com múltiplas entradas em
corrente contínua com SPMP (Segmento do Ponto de Máxima Potência) Individuas.
Setor = 1

Dispositivo interruptor seccionador


do arranjo fotovoltaico

UCP com múltiplas entradas


em corrente contínua com
SPMP individuais

Entrada c.c.1
SPMP 1

Entrada c.c.2
SPMP 2

Entrada c.c.N
SPMP N

Dispositivo de proteção contra


Legenda
sobrecorrente do subarranjo elementos que não são necessários em todos os casos
fotovoltaico (ver 5.3) encapsulamento
Setor = 2 Para outros limites do sistema ou subsistema
setores
Figura 5 – ABNT NBR 16690:2019
4.3.7 Baterias em sistemas fotovoltaicos

Baterias em sistemas fotovoltaicos podem ser uma fonte de altas correntes de falta e devem possuir
proteção contra sobrecorrente. A localização do dispositivo de proteção contra sobrecorrente em
sistemas fotovoltaicos com bateria geralmente é entre a bateria e o controlador de carga e tão
perto quanto possível da bateria.

A proteção contra sobrecorrente deve ser instalada em todos os condutores vivos não aterrados.
OPzS
CONTROLADOR
DE CARGA INVERSOR
OPzV
CC

PROTEÇÃO CC PROTEÇÃO CA
CA
CONSUMO
MÓDULOS PROTEÇÃO CC
FOTOVOLTAICOS

BATERIAS
Lítio
Chumbo ácido
4.3.8 Considerações em relação a possíveis condições de falta em um arranjo
fotovoltaico
b) Detecção de falta à terra e interrupção da falta podem ser necessárias como parte das funções do sistema
de proteção, dependendo do tamanho do arranjo e da localização de falta, para eliminar o risco de incêndio.

+
-
4.3.9 Considerações em relação à temperatura
Os seguintes requisitos do projeto elétrico do arranjo fotovoltaico derivam desta característica operacional das
células fotovoltaicas:
a) Todos os componentes e equipamentos que possam ficar em contato direto ou próximos do arranjo
fotovoltaico (condutores, inversores, conectores etc.) devem ser capazes à temperatura máxima de operação
do arranjo fotovoltaico;
4.3.9 Considerações em relação à temperatura
b) Deve-se considerar o aumento da tensão gerada por células fotovoltaicas devido a diminuição da
temperatura de célula.

MÁXIMA POTÊNCIA

CORRENTE (A)

TENSÃO (V)
5.6 Seccionamento e comando
5.6 Seccionamento e comando
Os requisitos especificados na ABNT NBR 5410:2004, 5.6, se aplicam

5.6.1 Esta subseção trata de medidas de seccionamento e comando não-automático, local ou à distância,
destinadas a evitar ou eliminar perigos com as instalações elétricas ou com equipamentos e máquinas por elas
alimentadas.
Arranjo fotovoltaico

5.6.3 Seccionamento Dispositivo de proteção contra


sobrecorrente do arranjo
fotovoltaico (ver 5.3)
5.6.3.1 Todos os condutores vivos, em todos os circuitos,
devem poder ser seccionados, com exceção daqueles Módulo
fotovoltaico
+
especificados em 5.6.2.2 (não seccionar dispositivo de
UCP
proteção). Um conjunto de circuitos pode compartilhar um -
dispositivo de seccionamento comum, que pode ser ou não
adicional aos meios de seccionamento de que cada circuito Cabo do arranjo
fotovoltaico
for individualmente provido, desde que as condições de
serviço permitam o seccionamento comum. Dispositivo
interruptor
seccionador do
arranjo fotovoltaico
Série
fotovoltaica

Figura 2 – ABNT NBR 16690:2019


5.7 Proteção contra os efeitos de falhas de isolação
5.7.1 Generalidades
Medidas de proteção devem ser aplicadas em função da:
• Presença ou não de pelo menos separação galvânica no interior das UCP ou externamente, na instalação em
corrente alternada;
Arranjo fotovoltaico
REDE

UCP sem
isolação
galvânica

• Presença ou não de aterramento funcional em qualquer um dos polos em corrente continua.


Arranjo fotovoltaico
REDE

UCP com
isolação
galvânica
5.7.3.1.1 Detecção da resistência de isolamento do arranjo fotovoltaico

Tabela 3 – Valores mínimos de resistência de isolamento para detecção de baixa isolação

Potência do arranjo fotovoltaico conectado à UCP R mínimo


KW KΩ
≤ 20 30
> 20 e ≤ 30 20
> 30 e ≤ 50 15
> 50 e ≤ 100 10
> 100 e ≤ 200 7
> 200 e ≤ 400 4
> 400 e ≤ 500 2
≥ 500 1
NOTA: Recomenda-se que o valor mínimo de detecção de resistência de isolamento, sempre que possível, seja
fixado em valores maiores que os valores mínimos especificados nesta Tabela. Um valor mais alto aumenta a
segurança do sistema, detectando possíveis falhas antecipadamente.
6.5 Outros componentes
6.5.1 Módulos fotovoltaicos
6.5.1.1 Condições de operação e influências externas
Conforme IEC 61215 e suas partes (requisitos e procedimentos de testes que devem ser
feitos para qualificação e aprovação do projeto do módulo fotovoltaico)
6.5.1.2 Classe de equipamentos
Conforme a IEC 61730 -1 e 2 (requisitos de construção e a sequência de testes que
devem ser atendidos para qualificação de segurança dos módulos fotovoltaicos.
6.5.2 Arranjos fotovoltaico e caixas de junção
6.5.2.1 Efeitos ambientais
6.5.2.2 Localização das caixas de junção do arranjo fotovoltaico e das séries
fotovoltaicas I I I

6.5.3 Diodos de desvio


6.5.4 Diodo de bloqueio
Anexo C
Anexo C
(Informativo)
Diodo de bloqueio
C.3 Exemplos do uso de diodos de bloqueio em situações de falta
C.3.2 Curto-circuito em série fotovoltaica

+ +
x x

- -
x x

Figura C.1 – Efeito do diodo de bloqueio durante curto-circuito em uma série fotovoltaica
10 – Marcações e documentação

10.1 Marcação dos equipamentos

ANEXO A – Exemplos de sinalizações


10.2 Requisitos para sinalização

10.3 Identificação de instalação fotovoltaica

10.4 Rotulagem das caixas de junção

10.5 Rotulagem de dispositivos interruptores-seccionadores

10.6 Documentação FV
Conforme ABNT NBR 16274.
Figura A.2 – Exemplo de sinalização
para a identificação da existência de
sistema fotovoltaico em uma edificação
Anexo D
(Informativo)
Detecção e interrupção de arcos elétricos em arranjos fotovoltaicos
• É o mais provável de acontecer
• Conexão defeituosa;
• Interrupção de cabeamento
Arcos em série • São interrompidos rapidamente desligando o arranjo fotovoltaico
• Se não forem interrompidos rapidamente, podem propagar e envolver
condutores adjacentes e produzir arcos em paralelo.

UL 1699B – Proteção de circuito de


arco fotovoltaico (PV) DC
Arcos para a AFCI – “arc fault circuit
terra interrupter”
• Falha de isolamento (Interrupto de falhas
por arco.)

• Curto-circuito parcial entre cabos adjacentes com


diferentes potenciais elétricos
Arcos em paralelo • É o caso mais grave, devido à quantidade de
energia disponível para alimentá-lo.
• Exigência de cabos com isolação dupla
Figura D.1 – Exemplos de tipos de arcos elétricos em arranjos fotovoltaicos
Instalações elétricas fotovoltaicas
prediais conforme a norma ABNT
NBR 16690 – parte 2

Prof. Hilton Moreno


Cabo para instalação fotovoltaica

• cabo da série fotovoltaica: cabo que interliga os módulos fotovoltaicos em uma série fotovoltaica, ou
que conecta a série fotovoltaica a uma caixa de junção.
• cabo do arranjo fotovoltaico: cabo de saída de um arranjo fotovoltaico que transporta a corrente de
saída total do arranjo fotovoltaico.
Exemplo de cabo NBR 16612
NBR 16690 - 6.2 Requisitos de instalação de cabos

Para evitar confusão entre linhas em corrente


alternada e corrente contínua dentro de uma
LINHA C.C.
instalação, bem como evitar riscos de faltas LINHA C.A.
entre linhas de alimentações distintas, as
linhas em corrente contínua e em corrente
alternada devem ser separadas. Além disso, os
INVERSOR
diferentes tipos de circuitos em corrente
alternada e contínua devem ser claramente
identificados, por exemplo, pelo uso de
etiquetas ou condutores com cores diferentes.
NBR 16690 - 6.2 Requisitos de instalação de cabos
Para reduzir a magnitude de sobretensões induzidas por descargas atmosféricas, os condutores do
arranjo fotovoltaico devem ser dispostos de tal maneira que a área de laços de condutores seja mínima.

UCP

+ + + +
UCP
- - - -
NBR 16690 - 6.2 Requisitos de instalação de cabos
Para reduzir a magnitude de sobretensões induzidas por descargas atmosféricas, os condutores do
arranjo fotovoltaico devem ser dispostos de tal maneira que a área de laços de condutores seja mínima.
NBR 16690 - 6.2 Requisitos de instalação de cabos
Todas as conexões dos cabos
devem ser verificadas quanto
ao torque mínimo e
polaridade durante a
instalação para reduzir o
risco de faltas e possíveis
arcos durante o
comissionamento, operação e
manutenção futura. Este
requisito é atendido com o
emprego de conectores e
ferramentas específicas para
sistemas fotovoltaicos,
aplicados por mão de obra
qualificada.
NBR 16612 – Capacidade de condução de corrente
Tabela C.2 – Capacidade de condução de corrente para cabos instalados em temperatura
ambiente de 30oC e temperatura no condutor em regime permanente de 90ºC
Instalação ao Ar Livre Protegida do Sol Instalação ao Ar Livre Exposta ao Sol
Seção Modo de Instalação: Modo de Instalação:
mm2 1 2 3 4 1 2 3 4

IB = 14,3 A 1,5 26 26 30 26 23 22 27 23
2,5 35 35 40 35 31 30 36 31
4 47 46 53 47 41 40 48 41
1,5 mm2
6 60 59 68 60 51 51 61 52
10 83 82 95 84 71 71 85 73
16 110 110 125 113 93 93 112 97

Modo 1: dois cabos unipolares encostados um ao outro, na horizontal


Modo 2: dois cabos unipolares encostados um ao outro, na vertical
Modo 3: dois cabos unipolares espaçados de, pelo menos, 0,75 x diâmetro externo, na horizontal
Modo 4: dois cabos unipolares espaçados de, pelo menos, um diâmetro externo, na vertical
NBR 16690 – Queda de tensão
NBR 16690 - 6.4.1 Aterramento e equipotencialização

6.4.1.1 Eletrodo de aterramento

Os requisitos especificados na ABNT NBR 5410:2004,


6.4.1.1, se aplicam.
NBR 5410: Eletrodo de
aterramento

a) preferencialmente, uso
das próprias armaduras do
concreto das fundações
NBR 5410: Eletrodo de
aterramento
b) uso de fitas, barras ou cabos
metálicos, especialmente
previstos, imersos no concreto
das fundações, formando um
anel em todo o perímetro da
edificação.
A fita, barra ou cabo deve ser
envolvido por uma camada de
concreto de no mínimo 5 cm de
espessura, a uma profundidade
de no mínimo 0,5 m.
NBR 5410: Eletrodo de aterramento

c) uso de malhas
metálicas enterradas,
no nível das
fundações, cobrindo a
área da edificação e
complementadas,
quando necessário,
por hastes verticais
e/ou cabos dispostos
radialmente ) pés-de
galinha);
NBR 5410: Eletrodo de aterramento
d) no mínimo, uso de anel
metálico enterrado (min.
0,5 m), circundando o
perímetro da edificação e
complementado,
quando necessário, por
hastes verticais e/ou
cabos dispostos
radialmente (pés-de-
galinha).
NBR 5410: Eletrodo de aterramento

NOTA: Outras soluções de aterramento


são admitidas em instalações NBR 5410: Eletrodo de aterramento
temporárias; em instalações em áreas
descobertas, como em pátios e jardins;
em locais de acampamento, marinas e
instalações análogas; e na reforma de
instalações de edificações existentes,
quando a adoção de qualquer das opções
indicadas em 6.4.1.1.1 for impraticável.

6.4.1.1.4 Não se admite o uso de canalizações metálicas


de água nem de outras utilidades como eletrodo de
aterramento...
NBR 16690 - 6.4.1 Aterramento e equipotencialização

MÓDULO FV
(STRINGS)

BEL

CAIXA DE
JUNÇÃO

BEP

UCP

Eletrodo de aterramento único


(5410-5419-16690-14039-SKY-NET-VIVO-ETC.
5.3.9 Proteção contra sobrecorrente em séries fotovoltaicas
= proteção contra corrente reversa
5.3.8 - NOTA 3 Devido à limitação natural da corrente dos
módulos fotovoltaicos, os valores das correntes de sobrecarga e
de curto-circuito são próximos, e a sobrecorrente máxima é igual
à soma das correntes de curto-circuito das séries fotovoltaicas
em paralelo. Esta corrente normalmente não é muito superior à
corrente de operação das séries fotovoltaicas.

Fonte: Canal Solar


5.3.10 Proteção contra
sobrecorrente em subarranjos
fotovoltaicos

Deve ser fornecida proteção contra


sobrecorrentes para subarranjos
fotovoltaicos se mais de dois
subarranjos fotovoltaicos estiverem
ligados a uma única UCP.
5.4 Proteção contra sobretensões e perturbações
eletromagnéticas
Os requisitos de proteção contra sobretensões e perturbações
eletromagnéticas especificados na ABNT NBR 5410:2004, 5.4,
devem ser substituídos pelos requisitos desta subseção.
Disciplina: Proteção de instalações fotovoltaicas
5.4.1 Generalidades contra descargas atmosféricas / Prof. Hélio Sueta

Esta subseção trata da proteção de arranjos fotovoltaicos contra


sobretensões induzidas por descargas atmosféricas indiretas.
Para a avaliação e o dimensionamento da proteção contra
descargas atmosféricas, a série ABNT NBR 5419 deve ser
consultada.
Se a edificação já possui proteção contra descargas atmosféricas
instalada, o sistema fotovoltaico deve ser integrado, conforme o
caso, de acordo com a série ABNT NBR 5419.
5.1 Proteção contra PROTEÇÃO BÁSICA (CONTATO DIRETO)
choques elétricos 5.1.1.1 Princípio fundamental
5.1.1 Introdução Partes vivas não devem estar acessíveis
Os requisitos especificados
na ABNT NBR 5410:2004, (isolação básica, barreira, invólucro)
Proteção
5.1.1, se aplicam.
contra +
choques
PROTEÇÃO SUPLETIVA (CONTATO INDIRETO)
elétricos
Massas (carcaças condutoras) não devem oferecer perigo de choque
• 5.1.2.2 Equipotencialização + Seccionamento automático
• 5.1.2.3 Isolação classe II
• 5.1.2.5 SELV e PELV
5.1.2.3 Isolação dupla ou reforçada
Aplicam-se os requisitos especificados na ABNT NBR 5410:2004, 5.1.2.3, com o
seguinte complemento:
− componentes do lado em corrente contínua de sistemas fotovoltaicos, como,
por exemplo, módulos fotovoltaicos, caixas de junção, quadros de distribuição
e condutores, até os terminais em corrente contínua do inversor, devem
possuir isolação dupla ou reforçada (classe II).
NBR 16690 – 7 Verificação final
Para a verificação final da
instalação fotovoltaica,
devem ser aplicados os
requisitos especificados na
ABNT NBR 5410 adicionados
aos requisitos da norma
ABNT NBR 16274.
NBR 16690 – 8 Manutenção
Deve ser inspecionado o estado da isolação dos condutores e de seus elementos de conexão, fixação
e suporte, com vista a detectar sinais de aquecimento excessivo, rachaduras e ressecamentos,
verificando-se também se a fixação, identificação e limpeza se encontram em boas condições.
NBR 16690 – 8 Manutenção

Deve ser inspecionado o estado


da isolação dos condutores e de
seus elementos de conexão,
fixação e suporte, com vista a
detectar sinais de aquecimento
excessivo, rachaduras e
ressecamentos, verificando-se
também se a fixação,
identificação e limpeza se
encontram em boas condições.

Ninho de esquilo sob estrutura de fixação dos módulos


Proteção de instalações fotovoltaicas
contra descargas atmosféricas

Prof. Hélio Sueta


source: Bayerischer Versicherungsverband 2014
PV Seminar: Damage
PV Seminar DEHN: Damage
F
PV-Seminar DEHN: Normen
FONTE: LIVRO DEHN
Acoplamento Galvanico

Acoplamento Indutivo

GJB

M M

230/400 V SEB

MEB GJB: Generator Junction Box;


M: Meter;
MEB: Main Earthing Busbar;
SEB: Service Entrance Box

MATERIAL DEHN 20.02.17 / 1500_E_6


Material livro DEHN


Material livro DEHN

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