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ANDRIANE MORAES HONORATO FOURNY

PR PRODUÇÃO TEXTUAL
NTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AS TEORIAS E CONCEPÇOES PEDAGÓGICAS


CONTEMPORÂNEAS
Macaé 06 de maio de 2021

Curso : Pedagogia Semestre: 3º


A proposta de Produção Textual Interdisciplinar
Individual PTT terá como tema A formação do
Professor frente as teorias e concepções
pedagógicas contemporâneas
Disciplinas : Avaliação na Educação
A História da Educação
Teorias e Práticas do Currículo
Sociologia da Educação
Educação Formal e Não Formal
Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula
Didática
Tutora: Renata de Oliveira Torres Morinigo

Introdução

Uma nova lógica social vem substituindo o modelo das relações no mundo contemporâneo. Relações de
toda ordem, como aquelas estabelecidas entre o Estado/sociedade e sociedade/cultura, sofrem
influência das tecnologias, da globalização e das novas sociabilidades. Neste cenário, reconfiguram-se
também o ensino superior e um de seus protagonistas, o professor. Os estudos voltados para o docente
na educação superior possuem especial enfoque quanto à ausência de formação pedagógica e as
consequências de uma atuação baseada única e exclusivamente nos saberes experienciais e no modelo
tradicional de ensino. Em regra, os conhecimentos no campo educacional ainda não ocupam lugar
relevante no rol dos critérios de recrutamento dos professores deste nível de ensino, prevalecendo os
saberes técnicos específicos e a titulação na mesma área de conhecimento. Entretanto, em meio à
reconfiguração social já estabelecida e às reformas regulatórias na educação superior, percebeu-se uma
preocupação institucional na formação pedagógica dos docentes, bem como uma tendência de
valorização investigativa das práticas e concepções de pedagogia universitária destes profissionais, como
um caminho para transformar o modelo de atuação então vigente.

Avaliação da aprendizagem é um instrumento utilizado para avaliar a evolução dos alunos ao longo do
processo de ensino-aprendizagem. Esse procedimento vai além de aplicar testes e conceder notas
aleatórias, mas exige um acompanhamento do estudante em diferentes momentos do processo
educativa Uma nova lógica social vem substituindo o modelo das relações no mundo contemporâneo.
Relações de toda ordem, como aquelas estabelecidas entre o Estado/sociedade e sociedade/cultura,
sofrem influência das tecnologias, da globalização e das novas sociabilidades. Neste cenário,
reconfiguram-se também o ensino superior e um de seus protagonistas, o professor. Os estudos voltados
para o docente na educação superior possuem especial enfoque quanto à ausência de formação
pedagógica e as consequências de uma atuação baseada única e exclusivamente nos saberes
experienciais e no modelo tradicional de ensino. Em regra, os conhecimentos no campo educacional
ainda não ocupam lugar relevante no rol dos critérios de recrutamento dos professores deste nível de
ensino, prevalecendo os saberes técnicos específicos e a titulação na mesma área de conhecimento.
Entretanto, em meio à reconfiguração social já estabelecida e às reformas regulatórias na educação
superior, percebeu-se uma preocupação institucional na formação pedagógica dos docentes, bem como
uma tendência de valorização investigativa das práticas e concepções de pedagogia universitária destes
profissionais, como um caminho para transformar o modelo de atuação então vigente.
Cada vez mais as instituições de ensino têm adotado a avaliação ao longo da aprendizagem. Percebeu-se
que deixar esse procedimento para o fim do processo não contribui para o avanço escolar do aluno.
A situação problema é a concepção de organização escolar denominada de técnico-científica, em que
decidir pelo emprego de avaliação e de autorização .

Benefícios da avaliação da aprendizagem 

A avaliação da aprendizagem traz benefícios para os alunos e até mesmo para os educadores. No caso
dos estudantes, há a possibilidade de verificar o andamento do seu aprendizado e buscar métodos para
impulsionar o seu desenvolvimento. Além disso, professores podem incentivar a autoavaliação nos
alunos, e estimular a sua participação ativa na aprendizagem. 

Para os educadores, o procedimento é uma oportunidade para verificar se os estudantes conseguiram


atingir as metas definidas. Dessa forma, é possível trazer novo direcionamento às ações pedagógicas
para que os objetivos sejam atingidos. 
Existem diferentes tipos de avaliação e é possível criar uma alternância entre eles ao longo do ano letivo.
Confira os principais modelos para analisar o desempenho do educando:

- Registro das atividades pedagógicas realizadas


- Observação dos alunos nas aulas (anotação da sua participação nas atividades)
- Debate entre os alunos
- Trabalho em grupo
- Auto avaliação
- Provas e testes
- Portfólio dos trabalhos no ano letivo

Em uma especialização de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem os educadores aprofundam os seus


conhecimentos sobre as novas tendências e práticas educativas, o que possibilita melhorar a sua atuação
enquanto profissionais da educação e contribuir com melhorias no processo de ensino-aprendizagem. A
compreensão da trajetória da Educação é uma parte tão importante da formação de um docente que
essa área do conhecimento deveria ser o eixo da organização dos conteúdos curriculares de Pedagogia.

Desenvolvimento

Conhecer a História da Educação é essencial para professores e estudantes desta área. Para ele “de um

curso assim estruturado se espera que se formem pedagogos com uma aguda consciência da realidade

em que vão atuar. “Considerando, como defini em meu livro Pedagogia Histórico Crítica – Primeiras

Aproximações, que a Educação é o ato de produzir direta e intencionalmente em cada indivíduo singular

a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens, aquilo que a

humanidade produziu ao longo da história é a referência para se desenvolver uma educação de

qualidade.”

“Se os educadores quiserem compreender a fundo o significado essencial de sua profissão, eles devem

se abrir sem reservas para a História da Educação”, diz

O currículo, mais do que uma simples enumeração de conteúdos e diretrizes a serem trabalhados em
sala de aula pelos professores ao longo das diferentes fases da vida escolar dos estudantes, é uma
construção histórica e também cultural que sofre, ao longo do tempo, transformação em suas
definições. Por esse motivo, para o professor, é preciso não só conhecer os temas concernentes ao
currículo de suas áreas de atuação, como também o sentido expresso por sua orientação curricular.
Por esse motivo, o conceito de currículo na educação foi se transformando ao longo do tempo, e
diferentes correntes pedagógicas são responsáveis por abordar a sua dinâmica e suas funções. Assim,
diferentes autores enumeram de distintas formas as várias teorias curriculares, de forma que
abordaremos a seguir as correntes apontadas por Silva (2003)¹. No entanto, vale ressaltar que existem
outras formas e perspectivas, a depender do autor escolhido.
Dessa forma, podemos distinguir três notórias teorias curriculares: as tradicionais, as críticas e as pós-
críticas.
2.1 Teorias tradicionais do currículo
As teorias curriculares tradicionais, também chamadas de teorias técnicas, foram promovidas na
primeira metade do século XX, sobretudo por John Franklin Bobbitt, que associava as disciplinas
curriculares a uma questão puramente mecânica. Nessa perspectiva, o sistema educacional estaria
conceitualmente atrelado ao sistema industrial, que, na época, vivia os paradigmas da administração
científica, também conhecida como Taylorismo.
Assim, da mesma forma que o Taylorismo buscava a padronização, a imposição de regras no ambiente
produtivo, o trabalho repetitivo e com base em divisões específicas de tarefas, além da produção em
massa, as teorias tradicionais também seguiram essa lógica no princípio do currículo. Dessa forma, o
currículo era visto como uma instrução mecânica em que se elaborava a listagem de assuntos impostos
que deveriam ser ensinados pelo professor e memorizados (repetidos) pelos estudantes.
Nesse sentido, a elaboração do currículo limitava-se a ser uma atividade burocrática, desprovida de
sentido e fundamentada na concepção de que o ensino estava centrado na figura do professor, que
transmitia conhecimentos específicos aos alunos, estes vistos apenas como meros repetidores dos
assuntos apresentados.
2.2 Teorias críticas do currículo
As teorias curriculares críticas basearam o seu plano teórico nas concepções marxistas e também nos
ideários da chamada Teoria Crítica, vinculada a autores da Escola de Frankfurt, notadamente Max
Horkheimer e Theodor Adorno. Outra influência importante foi composta pelos autores da
chamada Nova Sociologia da Educação, tais como Pierre Bourdieu e Louis Althusser.
A Escola Nova apresenta um enfoque na aprendizagem dos alunos de modo ativo, segundo Romanowski
(2007, p. 53): O professor é visto como mediador para promover essa aprendizagem. O aluno é o centro
do processo escolar; o professor é um facilitador, artista ou profissional clínico que deve empregar sua
sabedoria, experiência e criatividade para agir na promoção das condições do desenvolvimento, para a
aprendizagem dos seus alunos. A prática docente acontece na valorização das relações e dos processos
cognitivos; o próprio professor é considerado um aprendiz
Na década de 1960, o tecnicismo passou a vigorar no Brasil, a partir do golpe militar, época em que o
Estado é ditador e autoritário, obtendo grande repercussão no meio educacional, “[...] tornando-se
dominante na década de 1970.” (MOREIRA, 1990
Dominando as Práticas Pedagógicas
No campo da educação é comum se deparar com colegas de profissão que se queixam da dificuldade
que apresentam em dominar as modernas práticas pedagógicas.
Para que o profissional encontre caminhos que facilite transferir o discurso pedagógico da teoria para a
prática são necessárias diversas atitudes a serem observadas, bem como Considerando inseri-las na
prática educacional a real importância em aplicar com clareza o conhecimento que possui, bem como
propiciar o sucesso profissional e o desempenho significativo dos alunos, orienta-se estar atento a
determinadas questões como:
Plano de Trabalho: Observação e compreensão

É fundamental que o professor esteja atento, conhecer bem a turma para elaborar um plano de trabalho
que deve ser voltado para o que fazer e como fazer
A avaliação é uma das principais formas de verificar o caminho que o aluno está seguindo, podendo
cobrir suas reais dificuldades e necessidades, podendo interferir quando precocemente a maneira que
irá acompanhar o trabalho desenvolvido pelos alunos.

Ressalta-se que o professor que realmente tem amor pela profissão e consciência do importante papel
representado na sociedade, percebe a necessidade de ser capacitado e busca se aperfeiçoar com a
finalidade de poder oferecer uma educação de qualidade para seus alunos . A didática, caminho
programado pela teoria, tem sido considerada uma ampla e indispensável sinalizadora na aplicabilidade
dos conteúdos programáticos a que o professor utiliza para ministrar suas aulas. No entanto, há um
equívoco quando se espera que ela seja algo definido e delimitada garantindo uma prática eficaz. É
absolutamente impossível usá-la como manual de orientação, passo a passo, uma vez que a sua
impregnação depende da necessidade à proporção que vai surgindo. A didática do professor é
considerada flexível, tendo em vista que cada turma e cada indivíduo exigirá práticas diferenciadas.
Contudo, conhecer a didática como a concretização da teoria poderá consumar aquilo que o professor
almejou no decorrer do seu planejamento, atendendo, assim, as diferentes formas de educar, as diversas
concepções pedagógicas e as reflexões docentes, considerando o ensinar/aprender um processo em
constante mudança.

O conhecimento sobre algo é essencial para o professor que usando dos seus muitos métodos norteará
a sua didática pedagógica, tendo em vista as necessidades específicas em cada contexto, em cada turma
e em cada aluno. Todavia, ao se pensar na didática, surgem certas dificuldades ao longo do
planejamento, uma vez que o mesmo deve originar-se de objetos concretos e que venham focalizar,
exclusivamente, o público alvo.
Entretanto, é espantoso, como constata Nunes (1996 p. 69), que os intelectuais mais consumidos
em História da Educação, “...] esporadicamente assumem o papel de historiadores da educação”.
Para Lopes (2001, p. 31) “... a História da Educação tem sido um campo fértil para os amadores”,
para intelectuais que não eram educadores de formação e nem historiadores. Estes fatores,
resultantes da aliança entre a História e a Filosofia da Educação, eraram, como entende a
historiografia alguns encaminhamentos que acabaram por criar uma imagem de que a História da
Educação é uma disciplina menor, marginal, porque foi construída prioritariamente por educadores,
pedagogos, que não foram preparados para exercer o métier do historiador trabalho? Como se
propuseram a superar o suposto amadorismo que caracterizou a História da Educação?

Faz-se necessário levar em consideração que a didática é uma norteadora teórica/científica,


imprescindível à tarefa pedagógica cotidiana, onde há um sinalizador do ensino-aprendizagem
significativo dia após dia.

Enfim, a meu ver, a didática pedagógica não é outra coisa senão a prática docente propriamente dita,
consumadora daquilo que se objetivou previamente. Ou seja, é um cumprimento legal da teoria e
trilhamento absoluto no caminho que se programou. Como a arte e a ciência da pedagogia, procura-se
compreendê-la, ainda, como espaço de estudos dinâmicos voltados à prática docente com base na
programação teórica, tendo como objetivo a ponte que ela faz entre ambas.

De maneira alguma, poderia fazer-se uma educação e qualidade se não for levado em consideração a
didática como objeto essencial no processo educativo. Ela é um suporte imprescindível a prática
educativa, pois oferece embasamento para a efetivação do ensino-aprendizagem eliminando
discrepâncias existentes entre teoria e prática

Didatica na Formação Docente


Nota-se, nitidamente, que o grave problema existente na educação em trono da didática consiste na
dissociação. Nota-se, nitidamente, que o grave problema existente na educação em trono da didática
consiste na dissociação entre teoria e prática. Uma vez que a teoria é o caminho e a prática a ação, essa
separação entre ambas impossibilita o professor a consumar o que previamente planejou, ou seja, a
ambiguidade de suas inter-relações reduzirá, ao extremo, o praticismo. Os profissionais da educação
precisam ter um pleno domínio das bases teóricas científicas e tecnológicas, e sua articulação com as
exigências concretas do ensino, pois é através desse domínio que ele poderá estar revendo, analisando e
aprimorando sua prática educativa. `Prática da formação docente jamais poderia ser aleatória,
desprovida de planejamento, metas e ações, mas deve apontar objetivos a serem alcançados com a
impregnação da didática, pois esta guiará pelo caminho viável as proposições que se almejou dentro das
possibilidades.Percebe-se, portanto, dentro dessa linha de raciocínio que a didática contribui,
maciçamente, para a efetivação da prática educativa de maneira correta e bem sucedida. Ela fornece aos
profissionais da educação subsídios metodológicos e estratégias para a conclusão das metas
programadas ao longo do processo educativo. A didática, como disciplina, é a essência nas estratégias de
ensino e têm o papel de realizar a transformação da teoria à prática pedagógica. Com base na teoria,
cabe ao professor a organização da didática, utilizando materiais que lhe deem suporte na facilitação do
ensino-aprendizagem, sujeito a reflexão-ação para o cumprimento dos objetivos propostos. Há uma
variedade de elementos que compõem a didática pedagógica sendo a metodologia, o planejamento e a
avaliação os mais importantes. Todos sujeitos a flexibilização, uma vez que cada indivíduo tem uma
maneira diferente de entender, ao tempo em que a prática docente encontra-se em constante processo
de mudança.

Considerações finais

Percebemos que, de fato, estamos num período de transição. Transição paradigmática, transição social, a
refletir uma transição do ensino superior. Os conceitos pedagógicos, em meio à reconfiguração
assinalada, também não estão mais ausentes. A “caixa preta” da sala de aula no ensino universitário
passa a ser desvendada e colocada em pauta pelas instituições, pelos alunos e pelos próprios pares na
academia. Vê-se, também, que a ampliação do mercado para docência impõe a rediscussão sobre a
desvalorização da carreira, a identidade docente e a formação específica para atuar no ensino superior.
O mundo mudou e, nesse já iniciado século XXI, o docente universitário redimensionado nas suas
concepções, suas práticas, sua identidade, suas perspectivas.

Em Educação Comparada: relevância epistemológica e operacional, Adelcio Machado dos Santos, Joel
Heraldo Baade e Everaldo da Silva apresentam reflexões acerca do estatuto este mológico da Educação
Comparada, entendida como campo disciplinar. Segundo os autores, este constitui-se como área
interdisciplinar que visa identificar causas das diferenças entre sistemas educativos, pois os
comparatistas em educação buscam, com vistas ao aperfeiçoamento dos mesmos, um coeficiente
comum que determine tendências gerais. Afirmam também que apesar dos esforços dos norte
americanos, a Educação Comparada não alcançou o status de cientificidade

Referencias:
NASCIMENTO, Mari Clair Moro; BARBOSA, Raquel Lazzari Leite; ANNIBAL, Sérgio Fabiano. Avaliação
das Aprendizagens: Representações decorrentes de Práticas Instituídas na Formação Inicial. Educação
em Revista, Marília, v.18, n.1, p.7-22, Jan-Jun., 2017. Disponível em:
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/educacaoemrevista/article/view/6992. Acesso em: 17 dez.
2020.

NEVES, Fátima Maria;COSTA, Célio Juvenal. A importância da História da Educação para a Formação de
Profissionais da Educação. Rev. Teoria e Prática da Educação, v.15, n. 1, Rev. Teoria e Prática da Educação,
v. 15, n. 1, p. 113- 121, jan./abr. 201

PINHEIRO, Geslani Cristina Grzyb. Teoria curricular crítica e pós-crítica: uma perspectiva para a
formação inicial de professores para a educação básica. Analecta, v.10, n.

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