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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS: QUÍMICA E BIOLOGIA

Aniele Neves

Elione Fernanda

Sidney Santos

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

AULA PRÁTICA: CONTAGEM DE MICRORGANISMOS

Itacoatiara- AM

2018
Introdução

O procedimento quantitativo de contagem de microrganismos em placa é


um mecanismo que pode ser aplicado para contagens de vastos grupos
microbianos, como aeróbios mesófilos, aeróbios psicrotróficos, termófilos e
entre outros, podendo-se alterar a temperatura e o tipo de meio utilizado
(Hajdenwurcel, 1998; Silva et al., 1997).
Segundo Jay (1998) e Swanson et al. (1992), as amostras utilizadas que
podem ser por exemplo dos alimentos, são homogeneizadas e passam por
uma sucessão de diluições, sempre em meios apropriados, isso porque o
tamanho da população pode ser tão grande que sua enumeração direta em
meio sólido torna-se impossível. Esse princípio se baseia no fato de que os
microrganismos existentes na placa ao entrar em contato com o meio
adequado para seu desenvolvimento produza colônias visíveis para contagem,
provavelmente cada colônia isolada é descendente de uma única célula e,
portanto, uma cultura pura.

Como a morfologia das células bacterianas podem se suceder em


conjunto, como por exemplo, as sarcinas, tétrades, pares e em cadeias, por
esse motivo não é capaz de determinar a ligação direta entre o número de
células e o número de colônias, ou seja, devido algumas bactérias formarem-se
em agrupamentos ou arranjos, não é possível fazer está relação, estabelecer
os números de colônias e células. A relação exata é feita entre as unidades
formadoras de colônias (UFC), que são aglomerados de microrganismos
bacterianos ou pode ser células individuas, por grama de amostra ou mililitro
(Silva et al., 1997), portanto, contando as colônias que cresceram nas placas,
tem-se o número de bactérias da cultura que se está ensaiando.
Franco & Landgraf (1996) afirmam que esse procedimento é seguramente
o mais utilizado nos laboratórios de analise de alimentos, já que diversos
agrupamentos de micróbios podem ser enumerados conforme o meio as
condições de incubação, que envolve fatores físicos e químicos, e o meio de
cultura adotada.
Materiais utilizados

 Pipeta
 Tubo de ensaio
 Pêra
 Placa de Petri com Meio Agar Nutriente
 Alça de Drigalski
 Bico de Bunsen
 Estante para tubos de ensaio

Procedimento Experimental

Primeiramente foram realizadas as diluições, com o auxilio de uma pipeta


esterilizada retirando 1 ml da solução e transferindo para um tubo contendo 9
ml de caldo. Agitou-se bem o tubo. Em seguida, repetiu-se esse procedimento
para novas diluições, sempre pegando uma amostra de 1 ml da última solução
preparada e utilizando novas pipetas esterilizadas. Posteriormente retirou-se
0,1 ml utilizando uma pipeta esterilizada, da solução com a diluição de 10 -1,
espalhando por toda a superfície da placa de Ágar, utilizando a alça de
Drigalski, este procedimento foi repetido para as diluições de 10 -2, 10-3, 10-4 e
10-5, identificando as placas com as diluições correspondentes a cada uma e
por fim foram as placas foram levadas para incubar.

Referências

HAJDENWURCEL, J. R. Atlas de microbiologia de alimentos. São Paulo:


Fonte Comunicações e Editora, 1998.

SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. F. A. Manual de métodos de


analise microbiológica de alimentos. São Paulo: Varela, 1997.

JAY, J. M. Modern food microbiology. 5. ed. Gaithersburg: Aspen Publishers,


1998.

SWANSON, K. M. J. et al.; Compendium of methods for the microbiological


examination of foods. 3. ed. Washington: American Public Health Association,
1992.
FRANCO, B. D. G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia de alimentos. São
Paulo: Atheneu, 1996.

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