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As reações químicas têm permitido à humanidade resolver muitas das questões que
a desafiam. No entanto, para que isso fosse possível, foi necessário aprender como
alterar a velocidade das reações seja acelerando as excessivamente lentas ou retardando
as muito rápidas.
O conhecimento e o estudo da velocidade das reações químicas, além ser muito
importante para a indústria, também está relacionado ao nosso cotidiano. Por exemplo,
quando guardamos alimentos na geladeira para retardar as reações que levam a
decomposição ou usamos uma panela de pressão para aumentar a velocidade de
cozimento dos alimentos.
Uma reação química é um rearranjo de átomos provocado pelas colisões (choques)
entre as partículas dos reagentes. Para que ocorra uma reação química duas condições
são necessárias: haver afinidade química entre as substâncias, haver colisões entre as
moléculas dos reagentes que levem a quebra de suas ligações para formação de novas
ligações (rearranjo dos átomos dos reagentes para formação dos produtos). Em alguns
casos, as reações são resultado de colisões entre íons e moléculas, íons e íons e íons e
átomos neutros.
a) Superfície de Contato
Ao aumentar a superfície de contato (triturar o objeto), aumenta o número de
colisões efetivas e logo um aumento na velocidade de reação. Quanto maior a superfície
de contato dos reagentes, maior será a velocidade da reação. Exemplo: os antiácidos
efervescentes quando triturados se dissolvem mais rápido em água do que em forma de
comprimido inteiro, isto porque a superfície de contato fica maior para reagir com a
água.
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que ma realçai entre íons é mais rápida do que uma reação entre partículas maiores.
Uma reação inorgânica é geralmente mais rápida que uma reação orgânica.
c) Temperatura
d) Concentração
e) Luz
Muitas reações são aceleradas pela presença de luz. São chamadas reações
fotoquímicas. Em muitas delas, nota-se a presença de um reagente colorido, o chamado
componente fotoquimicamente ativo. As moléculas desse tipo de reagente absorvem luz
visível ficando energicamente ativadas o que facilitará a reação.
6. Catalisadores
Os cientistas Jöns Jakob Berzelius e Wilhelm Ostwald deram início aos estudos
sobre catalisadores no início do século XIX. A velocidade de um grande número de
reações é influenciada pela presença de substâncias que permanecem quimicamente
inalteradas no processo.
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Essas substâncias ficaram conhecidas como catalisadores e sua ação é abaixar a
energia de ativação, possibilitando um novo caminho para a reação. O abaixamento da
energia de ativação é que determina o aumento da velocidade da reação. No final do
processo o catalisador é devolvido intacto, ou seja, sem passar por nenhuma
modificação.
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OBJETIVOS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Materiais utilizados
2. Procedimento experimental
O procedimento da aula prática foi realizado em duas etapas, sendo que na primeira
foi verificada a influência da concentração na velocidade de uma reação e na segunda a
influência da temperatura na mesma.
o Primeira etapa:
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Tomando 5 tubos de ensaio não rotulados, adicionamos 6mL de solução H2SO4.2%
em cada um. Em outros 5 tubos de ensaio numerados, foram adicionados os
componentes a e b (solução de Na2S2O3.5H2O.8% e água destilada, respectivamente) em
concentrações diferentes segunda a tabela abaixo. Em seguida, misturamos os tubos
contendo H2SO4.2% com os tubos de ensaio numerados de 1 a 5 e marcando o tempo
desde a mistura, até os primeiros passos de turvação. Os seguintes dados foram obtidos:
o Segunda etapa:
Tomando 5 tubos de ensaio numerados, adicionamos 4 mL de solução
Na2S2O3.5H2O.8% em cada. Em outros 5 tubos de ensaio não numerados, adicionamos
4mL de solução H2SO4.2%. Em seguida, colocamos 300 mL de água em um béquer que
logo foi depositado sobre o tripé contendo a tela de amianto, adicionando, em seguida,
os tubos de ensaio ao béquer.
Utilizando o bico de bunsen, fornecemos o calor necessário para a realização do
experimento, monitorando-o com a ajuda de um termômetro. Conforme atingíamos a
temperatura necessária (dados na tabela abaixo) misturávamos um par de tubos de
ensaio (um contendo solução deNa2S2O3.5H2O.8% e o outro H2SO4.2%) anotando o
tempo em que apareciam os primeiros traços de turvação. Os seguintes dados foram
obtidos:
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QUESTIONÁRIO
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2 – Na reação 2HI = H2 observa-se a seguinte variação na quantidade de iodeto em
função de tempo:
Tempo (min) moles de HI
0 0,2
5 0,125
10 0,075
15 0,04
20 0,024
Faça o gráfico e o que se pode concluir com os dados acima.
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20
15 Tempo (min)
moles de HI
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V1 = K1 [A] [B] (1)
Em que K1 é uma constante de proporcionalidade. De modo similar, a velocidade
da reação inversa é:
V2 = K2 [C] [D] (2)
No equilíbrio, a velocidade da reação direta é igual a velocidade da reação inversa.
Então, V1 = V2 , e
K1 [A].[B] = K2 [C].[D]
Kc = [C].[D] / [A].[B] (3)
Em que Kc é a constante de equilíbrio expressa em concentrações molares. No caso
de uma reação geral do tipo:
aA + bB + .. ⇄ gG + hH + ...
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6 – Deduza a constante de equilíbrio de uma reação empregando conhecimento de
velocidade de reação química.
2A ⇌ X + Y
Agora vejamos as duas reações que ocorrem nele, juntamente com a expressão de
suas respectivas velocidades (r):
2A → X + Y
X + Y → 2ª
É importante frisar que o expoente que eleva as concentrações das espécies na
fórmula da velocidade não necessariamente é igual ao respectivo coeficiente
estequiométrico da espécie na reação, contudo o expoente certamente será assim se a
reação se processar em uma única etapa (conforme se está considerando nessa situação).
Uma vez que as velocidades de ambas as reações são idênticas no equilíbrio, pode-
se igualá-las:
Esta relação é válida para qualquer equilíbrio cujas reações ocorram em uma única
etapa, o que pode ser facilmente constatado por essa mesma dedução para outros
equilíbrios.
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No caso de as reações se processarem em mais de uma etapa, basta lembrar que a
reação global nada mais é que a soma das reações de cada etapa. Para cada uma das
etapas pode-se fazer essa mesma dedução, e então somar cada reação (o que significa
multiplicar as suas constantes). Dessa forma teremos para uma reação de múltiplas
etapas:
Sendo k1, k'1, k2, k'2 e assim por diante as constantes de velocidades de cada etapa.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
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o Brown, Bursten Lemay; Química Ciência Central, 7ª edição, Editora LTC, Rio
de Janiero, 1997, página 77, 81.
o http://www.coladaweb.com/quimica/cinematica2.htm (acessado em 25/01/2016)
o http://pt.wikibooks.org/wiki/Química:_Fatores_que_influenciam_a_velocidade_
da_reação (acessado em 25/01/2016)
o http://www.alunosonline.com.br/quimica/catalisadores/ (acessado em
25/01/2016)
o http://www.ufpa.br/ccen/quimica/lei%20da%20acao%20das%20massas.htm
(acessado em 25/01/2016)
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