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INTRODUÇÃO

Para manter o funcionamento do organismo todo ser vivo precisa de uma


alimentação equilibrada, comer é fundamental para a sobrevivência. E comer
bem e corretamente é essencial para uma boa qualidade de vida. A alimentação
saudável traz benefícios para a saúde como melhor controle do peso, rendimento
do trabalho, aumento da memória e da concentração, fortalecimento do sistema
imunológico e prevenção de doenças.

O correto não é simplesmente comer pouco por que pode causar déficit de
nutrientes. É preciso cautela para não diminuir a quantidade de nutrientes
necessária ao bom funcionamento do nosso corpo. Teoricamente, o principal
nutriente energético é o carboidrato.

Porém, é mais saudável optar por carboidratos de vegetais crus a porções de


arroz, massas e pães. Vitaminas e sais minerais também são extraídos de
vegetais. A principal fonte de proteína são os alimentos de origem animal.
Porém, a gordura animal deve ser evitada, pois aumenta as taxas de colesterol
ruim.

A alimentação tem um papel muito importante na saúde, trazendo benefícios


como: dar energia, que é essencial para andar, pensar, estudar ou brincar, por
exemplo; prevenir doenças, pois os alimentos têm o poder tanto de causar
quanto de prevenir doenças como câncer, problemas cardíacos e mau
funcionamento dos órgãos.

Propiciar o crescimento e a renovação dos tecidos, principalmente dos ossos, da


pele e dos músculos; melhorar o rendimento e a concentração, pois favorece o
bom funcionamento da memória e de todo o sistema nervoso;

Dar mais disposição, pois o metabolismo funciona melhor; regular a produção de


hormôniose evitar problemas como doenças da tireoide, insônia e infertilidade.
Para obter maiores benefícios, além da alimentação também é importante
praticar regularmente atividade física, pois o exercício contribui para o ganho de
massa muscular e perda de gordura, além de aumentar a disposição.

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1.Alimentação

A alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam


alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento,
movimento, reprodução e manutenção da temperatura do corpo.

Na linguagem vernácula, alimentação é o conjunto de hábitos e substâncias que


o homem usa, não só em relação às suas funções vitais, mas também como um
elemento da sua cultura e para manter ou melhorar a sua saúde.

No que diz respeito aos animais, há quatro tipos de alimentação, sendo elas:

 Alimentação por filtro - obter comida suspensa na água.


 Alimentação por sedimentos - obter partículas de comida no solo.
 Alimentação de fluidos - obter comida consumindo fluidos de outros
organismos.
 Alimentação em massa - obter comida comendo peças de outros
organismos.

1.1 Práticas de alimentação humana

A maioria das residências, em praticamente todos os países, têm uma cozinha


ou uma pequena copa-cozinha destinadas à preparação de refeições ou
alimentos, e muitas casas também têm uma sala de jantar ou outra área
designada para comer.

Pratos, talheres, copos e outros implementos para cozinhar e comer existem em


grande variedade de formas e tamanhos. Muitas sociedades atuais também têm
restaurantes especializados em servir e vender comida, a fim de possibilitar às
pessoas que estão fora de casa se alimentarem de forma adequada, seja quando
querem economizar o tempo do preparo da comida, seja quando desejam usar
o ato de comer em uma ocasião social.

Ocasionalmente, como no caso dos festivais de comida, comer é de fato a


principal razão do encontro social. Muitos indivíduos têm padrões diários,
regulares e distintos para comer, e comummente muitos tem entre três e quatro
refeições diárias, com lanches consistindo como pequenos montantes de comida
que consumida entre as refeições.

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O objectivo de uma alimentação saudável é, há muito tempo, uma importante
preocupação de diferentes pessoas e culturas. Juntamente com outras práticas,
o jejum, a dieta e o vegetarianismo são técnicas empregadas por pessoas (e
encorajadas por sociedades) para aumentar a longevidade e a saúde. Muitas
religiões promovem o vegetabilismo considerando errado o consumo de animais.

Os nutricionistas concordam que em vez de se deleitar em três refeições diárias,


é muito mais saudável e fácil para o metabolismo comer 5 pequenas refeições a
cada dia (um maior número de refeições pequenas gera uma melhor digestão;
facilita para o intestino o depósito das excretas; e visto que refeições maiores
são mais resistentes ao trato digestivo e podem precisar de laxativos). O ato de
comer também pode ser uma maneira de ganhar dinheiro, como na ingestão
competitiva.

1.2 Desordens

Psicologicamente, a ingestão é geralmente causada pela fome, mas existem


numerosas condições físicas e psicológicas que podem afectar o apetite e
desvirtuar padrões normais de ingestão. Estes incluem depressão, alergia a
determinados tipos de comida, bulimia, anorexia nervosa, disfunção da glândula
pituitária e outros problemas endócrinos, e numerosos outras doenças
alimentares.

A necessidade crónica de comida nutritiva pode causar várias doenças, incluindo


a inanição. Quando isto acontece em uma localidade ou em massiva escala é
considerada penúria. Se comer e beber não é possível, pode ser necessária uma
intervenção cirúrgica. Nutrição enteral e parenteral são alternativas.

1.3 Lobismo

Para objectivos dietéticos, religiosos ou da medicina alternativa, muitas pessoas


escolhem consumir mais comida que o necessário, mesmo depois de estarem
confortavelmente saciadas. Práticas como esta são chamadas de lobismo (em
competições, ingestão competitiva), já que o lobo faz o mesmo.

O lobismo pode levar à obesidade ou má-nutrição se o alimento ou substância


consumidos exaurirem os estoques nutricionais do corpo. Lobismo crônico pode
também ser um sinal da hiperfagia.

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Os seres humanos com tumores afetando o hipotálamo (diretamente ou por
pressão) freqüentemente mostram distúrbios da ingestão de alimentos,
usualmente fome e obesidade. Experimentos em animais usando técnicas de
lesionamento, uma técnica experimental pela qual áreas selecionadas de
cérebro são destruídas, podem reproduzir esta obesidade pela destruição do
hipotálamo que é normalmente responsável pelo controle da saciedade.

Quando a área ventromediana é lesionada, o controle da ingestão de alimentos


é perdido e o animal come em excesso. Estes animais não tem distúrbio
metabólico mas comem porque estão famintos. Quanto foram restringidos a
ingerir o mesmo que um animal normal, eles ganharam a mesma quantidade de
peso.

Até recentemente, o centro da saciedade foi aceito como fato científico. Contudo,
várias experiências recentes têm levantado dúvidas sobre o papel do hipotálamo
ventromediano, estas destroem fibras que se conduzem numa direção
rostrocaudal (feixe ventral noradrenégico) através da margem dorsal do núcleo.

Para produzir obesidade o feixe ventral noradrenégico precisa ser lesado. Este
feixe de nervos provavelmente transmite uma informação relacionada à
saciedade do trono cerebral para centros superiores. O conceito de um outro
centro, o centro hipotalâmico lateral da fome, também tem sido mudado
recentemente.

Um grande número de experiências tem mostrado que as lesões no hipotálamo


lateral fazem com que um animal pare de comer. A menos que sejam forçados
a comer, estes animais irão se definhar até morrer, mas poderão ser induzidos
a comer através de uma alimentação programada cuidadosamente.

Desde que não exista regeneração do sistema nervoso central destes animais,
foi sugerido que outras áreas do cérebro exerceriam eventualmente o papel de
centro da fome. Como nas lesões ventromedianas, um trato de fibras, o feixe
nigroestriado é danificado pelo lesões hipotalâmicas laterais.

Este trato de fibras é dopaminérgico e corre das substâncias negras para o


núcleo caudado. Lesões, quer das fibras nigroestriadas, ou substâncias negra,
produzem perda da ingestão de alimentos como as lesões do hipotálamo lateral.

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O sistema dopaminérgico nigroestriado, portanto, é importante no controle do
comportamento alimentar. Evidências posteriores contra o conceito do
hipotálamo lateral como centro da fome vieram do fato de que lesões do
hipotálamo lateral também danificam fibras sensoriais do sistema trigeminal.
Danos destas fibras, bem como de outras partes da via trigeminal ascedente,
também levam à inanição.

Atualmente, o conceito de um centro da fome e da saciedade no hipotálamo é


duvidoso. As técnicas de lesionamento provavelmente danificam tratos de fibras
dopaminérgicos, noradrenérgicos e trigeminais importantes no controle da
ingestão de alimentos. Contudo, provavelmente, ainda é verdade dizer que o
hipotálamo exerce um papel no comportamento da ingestão de alimento, mas
uma revisão do nosso conhecimento deste papel é necessário.

2. Alimentação saudável

Uma alimentação saudável é aquela que garante o fornecimento de todos os


nutrientes necessários para o funcionamento do nosso corpo. Investir em
alimentos pouco processados e reduzir o consumo de gordurras, sal e açúcar
são algumas das medidas que podem melhorar a sua alimentação.

Além disso, o Ministério da Saúde salienta que não basta apenas ter cuidado
com os alimentos para ter-se uma alimentação saudável, é imprescindível
também se alimentar em locais adequados e dedicar um tempo para fazer do
ato de comer um momento de prazer.

Alimentação saudável é aquela que fornece todos os nutrientes fundamentais


para o funcionamento do nosso corpo, como carboidratos, lipídios, proteínas,
sais minerais e vitaminas. Muitas pessoas acreditam que os carboidratos e
lipídios são vilões quando o assunto é uma alimentação adequada, entretanto
os carboidratos são uma importante fonte de energia para o nosso corpo, e os
lipídios atuam, entre outras funções, na formação de certos hormônios, na
proteção contra choques mecânicos e no transporte de vitaminas.

Quanto maior a quantidade de cores em seu prato, maior a quantidade de


nutrientes diferentes.

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A chave para ter uma alimentação saudável é o equilíbrio. Não podemos excluir
nenhum dos nutrientes da nossa alimentação, mas devemos estar atentos à
quantidade que estamos ingerindo de cada um deles. Não há como compensar
a falta de um nutriente ingerindo outro em grande quantidade.

Outro ponto importante é investir em variedade. É comum ouvirmos, por


exemplo, que um prato colorido indica uma alimentação saudável. Essa
afirmação é feita, pois quanto mais diversa é sua alimentação, maior quantidade
de nutrientes diferentes está sendo oferecida ao seu corpo.

É importante estar atento também àqueles produtos que podem causar


problemas à nossa saúde. Alimentos ultraprocessados, por exemplo, como
biscoitos recheados, refrigerantes e salgadinhos, geralmente, apresentam
grandes quantidades de sal, açúcar e gorduras e são pobres, por exemplo, em
vitaminas.

Se nos alimentarmos de grande quantidade desses alimentos, podemos fazer o


consumo excessivo de produtos que podem causar danos ao organismo. Você
pode melhorar sua alimentação incluindo alimentos que sabidamente fazem bem
para a nossa saúde.

Verduras, legumes e frutas, por exemplo, são ricos em vitaminas, fibras e sais
minerais, que estão relacionados com a prevenção de várias doenças. Outra
dica importante é comer a tradicional combinação de arroz e feijão, um prato
típico brasileiro que fornece uma combinação completa de proteínas ao nosso
corpo. Leites e derivados também são importantes, pois fornecem cálcio, um sal
mineral importante para o fortalecimento dos nossos ossos.

2.1 Benefícios de uma alimentação saudável

A alimentação saudável é essencial para o funcionamento do nosso corpo, pois


é dela que retiramos os nutrientes de que necessitamos para nossa
sobrevivência. Uma alimentação saudável está relacionada com diversos
benefícios para nosso organismo, como a melhora na imunidade, no humor e na
qualidade do sono, o aumento da disposição, a regulação do nosso intestino e a
manutenção do peso.

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Além disso, não podemos esquecer-nos de que uma alimentação
desbalanceada pode ajudar a desenvolver problemas como obesidade,
hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e até mesmo certos
tipos de câncer. Investir em uma alimentação adequada é, portanto, investir na
sua saúde.

2.2 Alimentação imediata

Comer lentamente, saboreando cada mordida e sem distrações pode parecer


um luxo para muita gente. Mas é fundamental para a saúde, segundo um estudo
apresentado na conferência anual da Associação de Cardiologia dos Estados
Unidos.

Devorar os alimentos não dá ao cérebro tempo suficiente para registrar que


estamos satisfeitos. E aumenta em cinco vezes o risco de uma síndrome
metabólica, caracterizada por um conjunto de fatores de risco relacionados a
doenças cardiovasculares e diabetes, como obesidade, pressão alta e taxas
elevadas de colesterol.

A pesquisa, conduzida pela Universidade de Hiroshima, no Japão, acompanhou


por cinco anos 642 homens e 441 mulheres saudáveis. Eles tinham 51 anos
quando o estudo começou, em 2008.

Os participantes foram divididos em três grupos, de acordo com a velocidade


que ingeriam os alimentos. O resultado? 11,6% daqueles que comiam mais
rápido desenvolveram síndrome metabólica, bem acima dos índices observados
nos outros dois grupos – entre os de velocidade média, o percentual foi de 6,5%,
e os mais lentos, 2,3%.

Tudo indica que "comer mais devagar seria uma mudança de hábito crucial para
prevenir a síndrome metabólica", afirma o cardiologista Takayuki Yamaji, que
liderou o estudo. "Quando as pessoas comem muito rápido, fazem isso de forma
exagerada, porque não se sentem saciadas. Isso também causa variações no
nível de glicose, que podem levar a uma resistência à insulina."

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A síndrome metabólica tem como base a resistência à ação da insulina,
responsável por regular o açúcar no sangue, o que obriga o pâncreas a produzir
mais esse hormônio.

Comer rápido é um caminho direto para a indigestão. Entre seus principais


sintomas estão azia e peso. Às vezes, são tão agudos que podem ser
confundidos com um ataque cardíaco. O estômago embrulhado diminui quando
o corpo termina de digerir os enormes pedaços de comida que você comeu.

Existem vários fatores que causam indigestão, tais como: comer rápido, comer
muito, comer pratos com alto teor de gordura ou comer em situações
estressantes. Portanto, é importante ter cuidado, pois é possível que todos os
cenários acima sejam apresentados ao mesmo tempo. E seu estômago não
ficará agradecido.

 Ganho de peso

O cérebro e o estômago trabalham em sincronia para controlar o apetite.


Enquanto um manda o sinal de que você está satisfeito, o outro interpreta para
dizer para você abaixar a colher.Este processo não é instantâneo; na verdade,
leva cerca de 20 minutos para o estômago dizer ao cérebro que você já bebeu o
suficiente.

Por esse motivo, se você comer muito rápido, terá consumido muitas calorias
antes que seu estômago diga ao cérebro que não precisa delas. E todos nós
sabemos que o excesso de calorias se traduz em quilos indesejados, que podem
facilmente ir de um pouco acima do peso a perigosamente obesos.

 Aumenta o risco de asfixia

Ao comer rápido, o risco de engasgar é maior porque a comida não é mastigada


corretamente, o que pode ficar preso na garganta e causar asfixia e até a morte.

 Dissociação de sinais

Quando você come muito rápido, para de ouvir o seu corpo. Isso o leva a perder
a noção se está com fome ou satisfeito. Com o tempo, você não é mais sensível
aos sinais de apetite e saciedade, então começa a ser guiado por impulsos ou
desejos emocionais. Nunca são bons conselheiros, porque não levam em

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consideração as suas necessidades nutricionais: apenas as sensações que os
pratos despertam em você.

Como a comunicação entre o estômago e o cérebro leva 20 minutos para ser


concluída, tente fazer suas refeições durarem pelo menos esse tempo. Leve em
conta estas consequências, encontre nas suas refeições uma oportunidade de
fruição: delicie-se com os sabores, maravilhe-se com as diferentes cores...

 Síndrome metabólica

Essa é uma das consequências mais sérias e de longo prazo de comer muito
rápido. Embora comer depressa não o deixe doente imediatamente, pode
começar um efeito de bola de neve - o que começou como um pequeno hábito,
eventualmente se transforma em uma enorme esfera de problemas.

Um estudo científico realizado descobriu que as pessoas que comem devagar


são menos propensas à obesidade e a sofrer de síndrome metabólica. Essa
condição envolve um conjunto de problemas de saúde que, por aparecerem
interligados, aumentam as chances de sofrer de outras doenças mais perigosas.

Devemos ter cuidado com a síndrome metabólica, pois nem todos os pacientes
apresentam os mesmos sintomas, o que faz com que os sinais passem
despercebidos ou se acredite que reflitam um único distúrbio. Dois dos mais
comuns são uma grande circunferência da cintura e um alto nível de açúcar no
sangue.

Outras condições que caracterizam a síndrome metabólica são: hipertensão,


excesso de gordura corporal e níveis anormais de triglicerídeos e colesterol
(lembra que a indigestão costuma ser acompanhada de comer muito, muito
rápido e muito gorduroso?). Essa combinação terrível pode resultar em doenças
cardíacas, acidentes cardiovasculares (como ataques cardíacos) e diabetes tipo

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CONCLUSÃO

Comer rápido demais pode causar distenção abdominal, que é o aumento no


volume do abdomem resultado do acúmulo de gases ou líquidos no intestino. Os
nutricionistas pregam que deve existir 3 refeições ao dia, em local calmo e
agradável, e os alimentos devem ser mastigados devagar. As pessoas têm que
primar pela mastigação dos alimentos, para facilitar a digestão e evitar a
distenção abdominal

Reduzir a velocidade com que comemos é um dos propósitos mais fáceis de


falar do que fazer, especialmente e se for um hábito que você tem desde que se
lembra. Mas que seja difícil não significa que seja impossível. Um problema que
a sociedade moderna tem é que considera a hora das refeições quase como
uma tarefa que você deve cumprir porque sabe que tem que fazer, mas quer
terminar rapidamente para continuar com o seu dia.

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