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BREVE HISTÓRIA DA ELETRICIDADE

André-Marie Ampère
(1775-1836)
IMITANDO A NATUREZA
DOMÍNIO DO FLUXO MAGNÉTICO
CONTROLANDO A DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO
POLOS
REFINAMENTO - POLO SENOIDAL
CONTROLE DA DISTRIBUIÇÃO DAS LINHAS DE FLUXO
APLICAÇÃO AO HIDROGERADOR
DINÂMICA DO CAMPO MAGNÉTICO
Positivo Negativo
TENSÃO INDUZIDA
Ao estudar os trabalhos de Orested fez uma análise
inversa: ao movimentar o ímã, será que era possível gerar
corrente elétrica?

Michael Faraday
(1791-1867)

Lei de Faraday ou
Lei da Tensão Induzida
GERADOR SÍNCRONO

Princípio de funcionamento

e ind = B . l . v . sen 

O galvanômetro “G” indica a circulação de uma corrente


quando o ímã se move em relação à bobina

13/45
Sistema de Excitação e Regulador de Tensão
TENSÃO INDUZIDA
TENSÃO INDUZIDA
TENSÃO INDUZIDA
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE INICIAL
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 1
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 2
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 3
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 4
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 5
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 6
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 7
GERADOR DE QUATRO PÓLOS
INSTANTE 8
GERADOR DE SEIS PÓLOS
GERAÇÃO HIDRÁULICA
Geração Hidráulica
Geração Hidráulica

ROTOR
GERAÇÃO
DE ENERGIA
(GERADOR) ESTATOR

TURBINA

DISTRIBUIDOR

PRÉ-DISTRIBUIDOR

TURBINAMENTO
DE ÁGUA
CONDUTO
FORÇADO

CAIXA
ESPIRAL

TUBO DE SUCÇÃO
Tipos de Turbinas Hidráulicas

Francis
Pelton
Kaplan Bulbo

A escolha do Tipo de Turbina a ser


utilizada dependerá da altura da
queda d’água
Tipos de Turbinas Hidráulicas

Bulbo
Turbinas Hidráulicas

Turbina
Francis
UHE
Tucurui
POTÊNCIA HIDRÁULICA
POTÊNCIA HIDRÁULICA

Rendimento ou eficiência: Indica a eficiência da conversão de energia. É a


relação entre a energia útil obtida (trabalho útil) e a energia total consumida.
POTÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGIA
VELOCIDADE SÍNCRONA
Hidrogeradores

USINA Rotação das Máquinas (rpm)


Curuá-Una 200 – 36 polos
Tucurui 81,82 – 88 polos
Tucurui Serviço Auxiliar 327,27 – 22 polos
Coaracy-Nunes 138,5 – 52 polos
Balbina 105,88 - 68 polos
Belo Monte 85,71 – 84 polos
VELOCIDADE SÍNCRONA
Térmica

USINA Rotação das Máquinas (rpm)


Santana - ABB 1800 – 4 polos
Santana - Brush 3600 – 2 polos
Alunorte 1800 – 4 polos
TENSÃO INDUZIDA – A MÁQUINA

ESTATOR
E
ROTOR
TENSÃO INDUZIDA – A MÁQUINA
GERADOR SÍNCRONO

Tipos de rotores
a a

-b ⚫ ⚫ -c -b ⚫ ⚫ -c

⚫ ⚫

c ⚫ b c b

-a -a
Gerador com rotor de pólo liso Gerador com rotor de pólo saliente
(2 pólos) (4 pólos)

Turbogeradores Hidrogeradores
Motogeradores
44/45
Sistema de Excitação e Regulador de Tensão
GERADOR SÍNCRONO
GERADOR SÍNCRONO
GERADOR SÍNCRONO
GERADOR SÍNCRONO

Descida do Rotor
UHE Belo Monte
Descida do Rotor
UHE Belo Monte
GERADOR SÍNCRONO Descida do Rotor
UHE Belo Monte
GERADOR SÍNCRONO
Descida do Rotor
UHE Belo Monte
TENSÃO INDUZIDA – A MÁQUINA
UHE TUCURUI

ESTATOR

ROTOR
TENSÃO INDUZIDA – A MÁQUINA
USINA TÉRMICA ALUNORTE
ESTATOR

ROTOR
Controle de Tensão e Potência no Hidrogerador

Excitatriz – Regulador Automático de Regulador Automático de Velocidade


Tensão Controla:
Controla: • Velocidade
• Potência Reativa • Frequência, 60 Hz
➢ Fornecer reativo – Sobrexcitada FP • Potência ativa fornecida.
indutivo
➢ Absorve reativa – Subexcitada FP
capacitivo
• Tensão Gerada
BOBINAS ESTATÓRICAS
FAZENDO AS BOBINAS COM A BARRA ROEBEL
As bobinas são
encaixadas nas
Ranhuras do
Estator.
FAZENDO AS BOBINAS COM A BARRA ROEBEL

O núcleo do
estator ou pacote
magnético é
formado por várias
chapas de ferro
para diminuir as
perdas.
ENROLAMENTOS DO ESTATOR
ENROLAMENTOS DO ESTATOR

Mancal Guia
Superior

Rotor

Estator

Mancal Combinado (Guia e


Conjunto de Escora)
condutores
(bobinas) fixados Mancal Guia da
por um núcleo Turbina
aterrado

Turbina Kaplan
ESTRUTURA DOS ENROLAMENTOS DO ESTATOR
Sistema de Excitação
Propriedade Magnéticas
Histerese Magnética
Propriedade Magnéticas
Histerese Magnética - Perdas
Dois mecanismos de perdas estão
associados às variações de fluxo nos
materiais magnéticos.

O primeiro é devido à natureza de histerese


do material magnético. Para um determinado
ciclo, as respectivas perdas por histerese são
proporcionais à área do ciclo de histerese e
ao volume total de material.

O segundo mecanismo de perdas é o


aquecimento ôhmico devido às correntes
induzidas no material do núcleo – Correntes
parasitas ou Correntes de Foucault.
SISTEMA DE EXCITAÇÃO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
SISTEMA DE EXCITAÇÃO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
SISTEMA DE EXCITAÇÃO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
SISTEMA DE EXCITAÇÃO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
SISTEMA DE EXCITAÇÃO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS

Anéis coletores são empregados em


geradores com sistema de excitação
estática. A transferência da corrente
das partes fixas para as partes
rotativas ocorre através contatos
deslizantes, que consistem de escovas
fixas e de anéis coletores rotativos.
SISTEMA DE EXCITAÇÃO DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
GERADOR SÍNCRONO

Componentes principais de um Gerador Síncrono


a
Entreferro (Gap)

+ -b ⚫ -c
Armadura (Estator)

- c b
Sistema de Excitação Campo (Rotor)
Excitatriz
-a

 Armadura (Estator) - Bobinas ficam acomodadas em ranhuras.


 Campo (Rotor) - Bobina enrolada no rotor por onde circula corrente
contínua fornecida pela Excitatriz.
 Entreferro (gap) - Espaço entre estator e rotor (relutância magnética).
Sistema de Excitação e Regulador de Tensão
COMPONENTES PRINCIPAIS DO GERADOR SÍNCRONO
MÁQUINA SÍNDRONA DE PÓLOS LISOS
CIRCUITO EQUIVALENTE

Sistema de Excitação e Rotor Estator e Carga


MÁQUINA SÍNDRONA DE PÓLOS LISOS
CIRCUITO EQUIVALENTE
CIRCUITO EQUIVALENTE (PÓLOS LISOS)
DESPRESANDO A RESISTÊNCIA DO ESTATOR

Ângulo de carga ou
ângulo de Potência

Ângulo do Fator
Potência
POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE
POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE
POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE
CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA
CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA
Exercício
A reatância síncrona de um gerador síncrono 13,8 kV e
50 kVA de polos lisos é 1,00 por unidade. A resistência
de armadura pode ser considerada desprezível. Calcule a
tensão gerada e a potência entregue quando o gerador
fornece sua potência nominal, com fator de potência
atrasado 0,80 e tensão nominal de terminal.
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES

a a

-b ⚫ ⚫ -c -b ⚫ ⚫

-c

⚫ ⚫

c b c ⚫ b

-a -a
Gerador com rotor de pólo saliente Gerador com rotor de pólo liso
(4 pólos) (2 pólos)

Hidrogeradores Turbogeradores
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
• Relutâncias diferentes devido a variações de entreferro
• O modelo da máquina é obtido através da decomposição nos eixos direto d e
quadratura q
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES

O espaço existente entre um pólo e outro é conhecido


como saliência e seu efeito pode ser representado
pela decomposição da corrente de armadura Ia em
duas componentes:
o Eixo direto (Id)
o Eixo de quadratura (I q)
Relutâncias nos eixos d e q diferentes:
o Reatância xd
o Reatância xq
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CIRCUITO EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA

Desconsiderando a resistência de
armadura e de acordo com o
diagrama fasorial, a máquina
síncrona apresenta a seguinte
potência aparente por fase:

(01)
Analisando o diagrama, tem-se:

(02)
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA

Analisando a o diagrama fasorial, as


correntes podem ser obtidas através das
seguintes relações:

(05)
Substituindo (02) em (01):

(03)
(06)
(04)
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA

Substituindo os valores de corrente e em (04) obtém-se que:

(07)
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA

(07)
Desenvolvendo (07), obtêm-se as seguintes relações para as potências ativa e reativa.

(08)

(09)

(10)
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA

Para a máquina de polos lisos

(11)

(12)
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA

Pólos Lisos

Pólos Salentes
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA

Analisando e comparando as
equações de potência ativa para
as duas situações, pode-se notar
a influência da saliência dos
polos. A potência P é constituída
por dois termos, onde Pf
representa a potência devido à
tensão de excitação da máquina
e Pr representa o efeito dos
polos salientes que produz o
torque de relutância.
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA
Característica potência-ângulo para máquina de polos salientes
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CARACTERÍSTICAS DE POTÊNCIA
Curvas Potência x ângulo de carga para diversos valores de Excitação
CURVA DE CAPACIDADE MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES

A curva de capacidade ou diagrama de capacidade tem o objetivo de mostrar a


região onde a máquina síncrona pode operar. É formado pelas condições de
potência ativa e reativa que resultam em operação estável e segura
A curva de capacidade é o local geométrico dos pontos de operação
admissível sendo que o seu contorno é formado pelos seguintes limites:
a) Limite de máxima corrente de armadura;
b) Limite de aquecimento de campo;
c) Limite de estabilidade;
Para a situação da máquina síncrona operando como gerador devem ser
considerados os limites de potência primária e tensão mínima de excitação.
CURVA DE CAPACIDADE MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
CURVA DE CAPACIDADE MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
EXERCÍCIO 1
EXERCÍCIO 1
EXERCÍCIO 1
EXERCÍCIO 1
EXERCÍCIO 2
PARALELISMO DOS GERADORES SÍNCRONOS

Por que os geradores síncronos são colocados a funcionar em paralelo? Há


diversas vantagens importante nesse tipo de operação:
1. Diversos geradores podem alimentar uma carga maior do que apenas uma
máquina isolada;
2. A presença de muitos geradores aumenta a confiabilidade do sistema de
potência porque, se um deles falhar, não ocorrerá uma perda total de potência
para a carga;
3. A presença de muitos geradores em paralelo permite que um ou mais deles
sejam removidos para desligamento e manutenção preventiva;
4. Quando apenas um gerador está sendo usado e não está operando próximo
da plena carga, então ele será relativamente ineficiente. Quando há muitas
máquinas menores em paralelo, é possível operar com apenas uma fração
delas. As que estiverem realmente operando estarão funcionando próximo da
plena carga e, portanto, mais eficientemente.
PARALELISMO DOS GERADORES SÍNCRONOS
PARALELISMO DOS GERADORES SÍNCRONOS
PARALELISMO DOS GERADORES SÍNCRONOS
PARALELISMO DOS GERADORES SÍNCRONOS

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