Photògraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

RE VISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

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Redactor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA

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Aimo I Redacção e administração — RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro

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Sr REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

JMALHOiDE LUXO
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Enviaram solução certa os Srs. S. R., Theo, Salvio,
RECREAÇÕES Lãfs, Silvano, Jofemo e Aminadab.
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Ét-
E. Kunding. — Acha-se nesta Capital de volta da Gravuras unas e impressões artísticas no
viagem que fez á Europa, esse distineto enxadrista.
Cumprimentamol-o pelo feliz regresso. Rio de Janeiro
As soluções dos trabalhos publicados no nosso
numero passado são as seguintes: da charada pa-
ragogeada, cara-cararú; da charada neo-bisaaa,
' cpstume-cosme; e da charada bisada baela-bata.
\V. STEIN.ITZ yjs ofíicinas typograpl)icas e
Dr. Semana e Campoamor acertaram nos dous
Extraiamos resumidamente da Slralégie as. seguin-
tes notas biographicas desse eminente mestre fallecido jlgrapbicas do Jornal do
primeiros; Cosmopolita e Coralia no segundo; a 12 de Agosto ultimo :
« A carreira enxadrislica de steinitz foi extraordi-
Brasil é da Revista da Se-
Flora, Estephanio e Camarada no ultimo.
Hoje apresentamos: naria: durante 35 annos na arena, acceitando todos os MANA-ç%raa Gonçalves Dias 54
desafios, foi sempre vencedor nos matchs e entre os
CHARADA MEPHISTOPHELICA (RaiJOIl) vencedores nos torneios. De 1860 a 1894 foi sem con- e 56^>iipprirneiT) por preços
3—Para a cidade o navio conduz um animal.
teslação o campeão do Mundo e só a edade forçou^ a
ceder o campeonato a Cosker. extraordinariamente rpodicos
charada apocopada (Horlencia)
Nasceu em Praga a 14 de Maio de lí'36. Apaixona-
do pelo xadrez, que jogava desde os doze annos, ai-
e com a maior nitidez e bre-
3 —O navio carrega a planta—2.
cançou o primeiro.prêmio do torneio local de Vjenna
de 1861-62, successo este que decidio sua carreira.
Cidade: Muros, obras illastra-
Tendo partido para Londres, para jogar no torneio
de 1862, alli ficou até 1883. Após uma viagem aos Estados
das, catálogos, álbuns, jor-
charada novíssima (Madrileno)
2—1 —Da cidade hespanhola é a primeira pia-
Unidos em princípios de 1884, ifixou-se em New-York naes, folhetos, cartazes, gra-
naturalisando-se cidadão americano.
nicie. Como jornalista, Steinitz muito inflüio sobre a prós- duras, mappas, musicas,
^VNA SAA V^K^^A^/C NA ^SA^VAA/V peridade universal do xadrez. Por ellee Zurkertert foi cbron^os, diplomas, menus,
creado o methodo moderno de analysar scientificamen-
TORNIQUETE te as partidas jogadas pelos mestres e nesse ponto de
SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 7 vista, a sua obra é immensa. programmas, rótulos, annun-
Casando com o Netto.
De 1874. a 1883 a secção de xadrez do Pield elle
dirigida, foi a mais notável. Na America, depoisporde ter
cios, cartões, contas, rperpo-
problema n. 8
collaborado na Tribuna de New York, fundou um jornal
•especial International Chess Maqazine que viveu de
randa, almanaks, folt)inl)as,
1885 a 1892. Clv.« CLl^..,.
. Qual é o animal que mais se parece com o Sua bagagem litteraria consta de : uma brochura
gato ? contendo as sete partidas ganhas a Blackburne em 1876.
Archimedes Júnior. The Modem Chess Instruclor tratado que devia ter
três volumes, mas do qual só appareceu o Io e um
fasciculo do 2o e The book of the sixth american chess
Congress.
XADREZ Steinitz foi cre.ador da Escola Moderna, a qual con-
siste em não fazer nenhum lance arriscado e aproveitar
Especialidade em
PROBLEMA N. .9 a menor fraqueza do adversário para liquidar e con-
POR M. J. FRIDLIZIUS
duzir triumphalmente um pião a dama. Essa escola
em geral é pouco apreciada, mas.ganha as partidas.»
galvanos artísticos
(Io Prêmio Concurso Nacional Sueco)
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Pretas (12) ¦.
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Toda a correspondência deve ser dirigida \

redacçao do Jornal do Brasil á rua Gonçalvespara a
Dias,
O material das offieinas z
todo de primeira ordem e os
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n. 54, « Secção de Xadrez ». .
Heibas. i produefcos importados* direeta-
mente s&o de primeira quali-
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ü dade. Caracteres das fundições
* mi ^Má Ü LOTERIA UEBKRNY e TURLOT; tintas
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AGAVEJPARMAENSE espeeiaes para a typograVura z
"iflfl^^-S-BM impressões de três cores (con-
HP Extraçção ás 5 horas struidos para a actual K^posi-
*L 'üü
W/M/A mm da tarde çáo de Paris).
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GRANDE ATELIER PHOTOGRAPHICO
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EPHOTOGRAVURA
Solução do problema n. 7 Í45 RUÃ DO OUVIDOR 145 AAAA/V^^tfVg^

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Grande e Cariada escolha
D 4 D! (x) RttD AGENTE GERAL de tjpos, florões, epfeites e fantasias
DXP (m)
<-9l)eofiÍ)UaC.<BLpmira
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D 1 C R! (x)
B 6 C (m)
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fe it it is it it it
lli scuros da loja havia um montíio de chaves de todas
(9) as íórmas, thesouras de aço fino, limas de
; OS CAVALLR1R0S DO BARRETE PRETO grande
^BJ Bjl itAOUL UE NAVERY perleiçâo, pinças, verdadeiras obras primas noge-
nero e uma çpllécçÃò de instrumentos de
Existe no coração de Paris, próximo do cães profissões
inconfessáveis e só conhecidos dos vagabundos.
perto do rio, em pleno sol, no centro de um cpiar- 0 pae Mathusalem,. que era assim appellidado
teirüo bem arejaclo, emtim nas condições mais sa-
por causa de sua edade mysteriosa, era já velho,
OS ÍDOLOS tisfactorias, uma rua, ou melhor uma ruella es-
tréita, em cujo centro existe um regato lamacento
onde nâo chegam os raios do sol por causa dos
se&undo as recordações de uma geração inteira
de homens, quando comprou a propriedade da loja
^1 [fLI e de suas dependências. Estas/dependências, co-
II altos muros que o cercam. A rua Git-le-cceur uma
das mais antigas do velho Paris, extineto ia meçando n'uma saleta sombria e estreita como
UM FILHO PRÓDIGO causa dos embellezamentos e da abertura das lar por um corredor, e triste como entrada -de
prisão, iam
ter a um andar, em cuja coristrucçâo Mathusalem
-gas artérias; conservou-se tal
JÉv c u-7 Ai?01'a ordeno, minha querida
V %. V\» \ /Ir media. A noite estendiam-se nas qual fora na idade empregara os elementos mais disparatados. Arga-
babina, tornou Pomèreul, suas extremida- massa e madeira havia em grande
vae descan- des as cadeias de ferro qüe, com o cuidado quantidade. As
sar e procura-me pela manhã, bem rondas, permittiam a gente de Paris dormir das portas e janellas, feitas por demolições não guar-
em davam proporção entre si e até achavam-se des-
J-> que deseJ° íallar-tè.
¦
t
c u- d.u,gI° paz.
a,nda um uHimo pedido á seu . equilibradas ; nos logares dos vidros viam-se
i^t?bma Quasi no centro desta rua viarse, ha peda-
annos, uma oia de aspecto, sórdido; éhèiad?quatro ços de papel imbebidos de matérias oleosas; os
obie:
ctos de rebotalhos, ferros velhos, louças remenda- gonzos rangiam, os ferrolhos não se moviam mais:
das vestuários reduzidos a trapos, cortinas fogão já velho nâo se acendia nunca, e entretanto
tas de poeira, passamenteiras de lã deixando cober- podia-se ler n'uma taboleta escura, em lettras bran-
— Recuso. vér
o cordão, caçarolas e bacias de cobre azinhavrado cas e no alto da entrada : — Pensão Compestre.
exc}amou ° aes palavras naquelle logar
acuam'•¦2hl .raPaz desesperadamente, °S t0daS aS Profiss0es imagináveis pareciam um sonho !
,n,e,ick,ade cahirá sobre e licitas"16 yue comedonas poder-se-iam preparar em tão bi-
Sasa? a zarra habitação? quaes poderiam ser os freeuezes
Dizemos licitas, porque nos cantos mais
ob- deste hotel °
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REVISTA DA SEMANA-Edição semanal illustrada do JORNAL

1)0 BRASIL 3

Apresentação
Phospho-clyco-caL ., //."'K\
RHEUMATISMO
COM (gg^ \^;
MALTE-KOLA Impureza do sangue, moles-
tias da pelle, empigem, eczema,
RECONSTITUINTE GERAL ^^Jfli^^fl^fli flflf^flk
pannos, darthros, etc, syphilis,
feridas recentes e antigas, mo-
E DO
lestias das senhoras, etc, etc.
SYSTEMA NERVOSO Milhares de curas radicaes,
até em casos rebeldes a outros
remédios, pelo mais heróico dos
1 Este
Preparado por SILVA ARAÚJO
é de vantagem em todas
preparado as depres-
vegetaesbrasileiros—O Tayuyá
de S. João da Barra, de Oli-
veira, Filho & Baptista.
soes nervosas e particularmente na neurasthenia • na
convalescença de moléstias depauperantes } ide no folheto acompa-
na chlorose, na albuminuria, na phosphaturia,e loneas nha os vidros destequemiraculoso
xia, na hypersthenia gástrica, nas nevraleias, na naturbe-
ata- remédio curas extraordinárias,
culose torpida e escrophulismo, seus effeitos oaten- triumphantes e surprehendentes
teiam-se promptamente e são incomparaveis com aual- realizadas por elle.
quer outra medicação recoristituintef Depósitos no Rio de Janeiro:
Oliveira Juriior & C, pharma-
DeposUo: 1 e 3 RUA PRIMEIRO DE MARCO 1 e 3 • £¦>) . * ceuticos fabricantes e droguis-
tas, á rua do Cattete n. 231;
RIO DE JANEIRO E' esta a minha íilha. Araújo Freitas & C, á rua dos
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Cincoenta contos^de dote..
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im ,.\-
Gonçalves Dias 56
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(sem urgência)
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Recebe recados e pequenos volumes das 8-1/2 da
3 manhã ás 6 horas da tarde
para serem entregues á discrição do Rápido
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até às 10 horas da noite
Ia secção. 300 réis 3a secção. . . 800 réis
500 » 4a » ... lg000 »¦

';.'¦¦." ">í.''-3
DE ESPIRITO Os serviços urgentes continuam
de accordo com a tabeliã em vigor
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Barosa & Menezes i ii»n——i ¦iiiiii i ii in iii iiaj - - _J-
Pacheco
-- Creia que serei um excellente marido. Sou Rua dos Andradas
um homem de conta, peso e medida ;.. 59
RIO DE JANEIRO. — De peso, principalmente ... <^M« '"

Nomeio da sala principal uma mesa

toda manchada de vinho e de gordura,, de pinho,
cortada è
colha. Ao lado da pesada salada de batatas, da çando um par de argolas, antiga propriedade tal
riscada pelas facas e canivetes dos delicada chicorea, as folhas entrecortadas da salsa vez de alguma camponeza, c que
pensionistas e os pés de alface attrahiam a attenção; e não chegavam a
estava toda coberta de.pratos quebrados, colheres tocar-lhe nos hombros. O busto desta creatura ex-
de madeira e garfos de ferro. Não havia facas longe do queijo descorado, cujo odor sui generis
indicava a qualidade de segunda ordem, ricos fru- quisita apresentava as proporções próprias do
porque o costume era cada um trazer a sua- ao ctos, bem dispostos n-umá fructeira, esperavam porte de uma mulher, mas as pernas faltavam de
ao lado dos pregos, algumas canecas de estanho, um modo quasi que absoluto. Dir-se-ia um tronco
dois bancos para assento e uma única cadeira pelos amadores viajantes,v que desejassem fazer sustentado.por dous longos pés, largos e chatos.
indicava o logar reservado a Mathusalem. que grandes despezas. Esta anã, horrivelmente disforme, estava com
Uma escada em caracol, escura, guarnecida de O subterrâneo communicava com a adegazi- roupa de uniforme de cavallaria, com blusa azul
degráos mal seguros descia até o sub-sólo, nha, onde ao lado das. pipas cheias de água colo- lá desbotada e chinellos tirados de um par de
osta.va improvisada a cozinha. Dentro de um forno onde rida por páo campeche e em efervescência
causa do espirito de vinho, estavam as garrafas por botas, em que se tinha cortado o cano.
muito comprido algumas caçarolas, enormes como Como Mathusalem e a anã se encontraram:
de vinho legitimo, cobertas de
caldeiras, ferviam em cima do fogo em labaredas; pó, o que lhes au- como viviam estes dous entes
dentro havia uma misturada de cousas, com gmentava o valor, além das rolhas lacradas, que um com o outro, por seus vícios'ejuntos, parecidos
se lornecia regularmente aos freqüentadores que aflastavam qualquer idéa de falsificação. ha mais de dez
a olla No meio dos fornos, dos talhos c das mesas annos, ninguém poderia dizer. Se Mathusalem era
podnda, prato constante, de todos os dias. Nada movia-se uma creatura exquisita, que dir-se-ia ter o cnele da casa, a anã, criada embora ignóbil, era
na caçarola: coelho e ossos de carneiro, o braço e grande a sua influencia sobre o detesta-
jauava
tripas, rabos de arenques, cabeça de vacca, sido escolhida expressamente para collocar n'a-
terrabas, rabadas, feixes de bet- quella sociedade. Era uma mulher de três pes ape- vel adélo.
lagostas, tudojjmfim. Grandes pimenta, pernas de nas de altura, parecendo ter mais de cincoenta A anã era o factolum de Mathusalem; ia
porções de
de dentes d alho deviam dar ao todo a uniformi-egraxa annos. A cabeça grande parecia inchada e tinha as manhãs ao mercado; depois dirigia-se ás todas
casas
dade do sabor. uma expressão sombria, intercalada de vez em de pasto de ínfima classe para comprar os restos
. Sobre outra mesa, de carvalho, alguns fran- quando por uns lampejos de calculada malvadez. por metade dos preços. Num balde de zinco ia re-
Seus cabeílos grisalhos eram abundantes, e não cebendo ao mesmo tempo
gmnhos delicados e bem preparados, promptos peixe, carne, legumes •
° gar1?-' podendo permanecer trançados dentro da coifa n'um pote trazia a borra de café, as folhas de
vam que a lista.bl,!s
5!™ í,e m^m e roasfc-beef prova- espalhavam-se pelos hombros; duas larsras ore- chá
do hotel offèrecia margem á es- lhas, muito afastadas da cabeça, traziam balan- já servidas, e os pedaços de pão destinados a ore-
parar os guizados c a produzir novos restos
 REVISTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO RRASIL

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mm Febre e Collca causadas por lombrigas. rebeldes e allivia
3. Colica. choro e insomnia das crianças. em poucas horas as alTecções da bexiga,
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S. Dysenteiia, dores de barriga, collica biliosa. as cystites e o catarrho vesical. Em todas as pharmacias e
6. Cólera niorbo, náusea, vômitos. Vidro com 31 cápsulas a 1]2 gramma drogarias^
7. Tosse, constipação, rouquidão, bronchite. \.^ 4$000—"s^y
8. Dôr de «lentes e da cara, nevrálgia.
íf. Dôr da cabeça, enchaqueca, vertigem. A' venda nas pharmacias e droga- DEPOSITO GERAL
10. Dyspcpsla.iridigestão, prisão de ventre. rias e no deposito geral, rua
11. Suppressão das rega-as ou visitas, escassas ou demo-
radas.
Sete de Setembro 21) DROGARIA PACHECO
12. Leiacorrlaea. oppressão do utero, regras profusas.
13. Inflammação da garganta, tosse rouca, difíiculdade
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de respirar. LABORATÓRIO
14. Rheuma, erupções, erysipela.
1S. Rheumatlsmo. dores nas costas, lados ou pernas.
16. Sezões, maleita, febre intermittente. oa Rua Barão de
17. Hemorrholdas. almorreimas, internas ou externas,
simples ou sangrentas. • Mesquita n. 2
18. Oplatlaalmla. olhos fracos ou inflammados.
19. Catarrho. agudo ou chrònico. secco ou humido. ..
20. Coqueluche, tosse espasmodica. gastralgias, diges- ',
21. Asma. .respiração difílcil, opprimida.
22. Suppuração dos ouvidos, surdez.
23. Escrofula, irichações e ulceras. "\.
24. Debilidade geral ou physica.
DYSPEPSIAS, toes difflceis, falta
de appetite e todas
^ as perturbações do
apparelho gastro intestinal, curam-se
¦

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28. Gotta. accumulações fluidas.
26. Enjôo do mar. náusea, vômitos. .. ..
xir Eupeptico do Dr. Benicio de Abreu,com o Eli-
eminente
27. Doenças ourlnaaias. cálculos ou pedra na bexiga. professor de clinica medica da Faculdade do Rio.
28. Impotência, debilidade nervosa seminal. üncontra-se em todas as boas drogarias phar-
29. Chagas na bocca, ou cancro. macias e no deposito geral, 8 Rua Pai mee lio de
30. Incontlhencla de ouriaia. orinar-sena cama. Março 8, Rio de Janeiro^
31. Regras dolorosas, prurito.

mssEs
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32. Doenças do coração, palpitações, etc.

33. Epylepsla. .mal caduco, gottsl coral, baile de S. Vito. rebeldes, catharros bròn-
34. Dlphtherla, mal maligno de garganta. cho pulmonares chronicos,
3S. Congestões chronicas. dôr de cabeça. . bronchites, rouáuidão, in-
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MILÃO
j-ü-è •? da
distincta J eita a Provisà0' ia cuidar da classe
hospedaria campestre; lembrava as
Finalmente a anã era dotada de um faro mara-
audiências; não se esquecia dás ordens recebidas;
vilhoso. A primeira vista advinhava logo a neces- a a~ osEntào'
dade, perguntou elle com certa curiosi-
negócios vão ou hão vâo? tendes alguma
sidade do freguez, apresentahdo-lhe com
o imprevisto com o esperado e Voltava prom- cousa para vender ou qüérèis fazer algumas tro-
Combinava
ao seu aposento com um cesto de cada lado, cujos ptidâo o objecto de que carecia, evitando assim cas?
muitas vezes perguntas embaraçosas.
fundos arrastavam quasi pelo chão.. Por mais desprezível que fosse, èlla entretanto Quem precisa de ferros velhos, de vidros aue-
, -. Preparava depois a olla pòdrida, cujo nome nunca desviou um centimo, se quer, do acoútador brados e pellos de coelhos ^
récordava-lhe a hespanha, pois esta creatura im- usurano, que conhecemos por Mathusalem — Eu, disse um de semblante feroz. Tenho
; costu- ,
; «ninda vira já a 7)o>-/a do sol, o Èscuriál,, as corri- mava mesmo dizer muitas vezes: - E' preciso seis serviços de mesa, de prata, enviados mesmo im
, dasde touros de Madrid e as dansas de castanhoias honesta na minha profissão. preciso ser s^r
pela Provideneia, p serviço é bom, ainda mais a
das sinoritas do campo. Seus pensionistas chama- prata vende-se a vinte e três centimos a gramma
yam a; olla podnda de arlequim, e ella respondia- M t As rodas de um relógio de som ròuqüènho
cujo pássaro nâo se dignava mais cantar o co^còu quando sabe-se armar o laço... mas é compro-
JheS) movendo os hombros com ares 'fle grande quando davam as horas, rangeram e a Anâ pòüde mettedor... Muitas vezes os
pouco caso. que esquecem taes
objectos no lixo, vem depois reclamal-os
Pancadlnhfs. Imediatamente totàoS ao
..•.'¦ Todas as vezes que Mathusalem' ausèhtavà-se T^l^tS
uma colher de panei a, de enormes dimensões missano e então... era uma vez. O'que estácom- no
por causa de sèús negócios, èlla vigiava a(Tfòja e mergulhou-a no caldeirão e temperou a sopa fundo não deve vir á tona senão
para encher o
sénrià ps freguezés. comensaes da pensão. Depois, tomando dos bolso... e não e vossa obrigação fabricar barras
Appareciam ahi duas espécies' de * ire^uézés: suas duas mãos as azas da kopeira de barro com as com «stes objectos, pae Mathusalem ?
.uns, que precisavam de instrumentoseòs pediam, pela escada de caracol com muito maior aeüuSàdesubio — Com prazer, camarada; com
muito
..'.'.'/oíçL ajü^ava^m j^r urHa semària, ou por um dia, e P0der-se-,a ^PP01- <*P™ aquelle eKíí é preciso apressar-vos em fazel-os fundirVprazer...
^Oútròs qjiie desejavam obter um logar, ou tomar terSe6 os tens, e vender depois. Encontram-se jáminas que
:?•-•-'í-um cofnmodo ria pierisão. Quando entrava na sala, a porta do outro lado desta prata perto de Valparaiso! enterra-se uma
O quarto custava 10 sóltfós. nabriu-se
,!,l*or;èstè e uma dúzia de homens, com MatftUsaIem
Mathusalem pá no solo, zas! descobre-se logo um Veio... Por
^ífoiwé^um^cànecodé preço tinHà^se'pão á Vontade, o prato na frente, penetraram ria vasta isso é que o preço do metal baixa em Paris.
vinho e uma chicara de café. peça
Cada qual tomou o seu loear, indicado disse Rat0 de A*lega, a prata tem
'"Os
janta resfedidos pela lista eram considerados uma pequena nnr c, Sra qUa '
sua rtanta.
como dè^segurida ordem. placa de cobre onde destacai
um numero, e flathusalem começou a servTr"
ly •' ".- * (Continua),
 Photògraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

REVISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Anno I. — K. sB DOMINGO, 21 DE OUTUBRO Numero : 3oo u&is

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182 - N. 23 REVISTA DA SEMANA 21 de Outubro de 1900

Pholoyraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

REVISTA DA SEMANA M»
Edição semanal illustrada
1)0

JORNAL DO BRASIL WÊtàBsÈ '"•'•S'!^'./,' "-/**fl'''í^^>.';',^"' f ?-; é '¦¦'•¦' 536 -'/^l..'¦¦,• ".i'^vli
¦v/v^CC^V.

Redàçtòr-çheie, BMr
Dr. Fernando Mendes de Almeida ' ' ""#";
Reflnçlor-gerenle, Dr. Cândido Wendes
'«¦, • \*y- ú í ^ ¦
Direclor-technieo. Gaspar de Souza v. ¦:•'¦: : !í IV,

Assinaturas — Brasil — Por anno (registrada) «torí^ft^S tmmmtiJSmmm&r ? i" i

28$000, porte simples 18j?000' - Por semestre

jQ^ Wffi* (registrada) 15$000,
p^rte simples 10#000
_- ___ —Numero
s3r \(^<^^^ avulso 300
* '•£:,
Ê I f'
Ha,-.- ,7.7,1 ;¦¦.....
Os assignantes em conjuneto das edições da manhã M&mtfii-
e da tarde do Jornal do Brasil receberão como prêmio * «SÍSt À
~mx '*
.1 "*™*8SMff '
a Revista da Semana.
A Revista da Semana é impressa nas officinas de
photographia, photogravura, phototypia, zincographia
e typographia do Jornal do Brasil á rua do Lavradio
n. 150.
Redaccão c administração:
Rua Gonçalves Dias 54 e 56
tó:>: Rio de Janeiro —BRASIL.

A SEMANA EM REVISTA ACTUALIDADE FLUMINENSE.—Estação Central da E'. F. Central do Brasil

los e o mar, o próprio mar, magestoso e verde, Mas... o mal está feito e agora o que aos
Impunha-se-lhe a obrigação de parece que soluça, procurando enxugar as suas | amigos da-situação resta a desejar é que o
corresponder á cortezia da visita amis- lagrimas de espuma no len-
tosa que fez ao Brasil o Sr. general Júlio çol extenso e branco do
¦¦•¦
Roca. areial ardente da costa...
Era um dever significativo das boas li os indigentes vêm
: .:.'.

'

•
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relações que felizmente estreitam os do sertão para o littoral;

dous paizes e nào seremos nós que pelo caminho a virgindade
condemnaremos o Sr. Campos Salles se atira ao incêndio da lu-
por ter ido a Buenos Aires pagar a divida em que xuria; as. mães esquálidas
estava a Republica Brasileira para com a Argen- trazem ao seio pobres
tina. creancinhas que, á falta de
Mas o que deplorámos e o povo deveras leite, se alimentam de san-
lamenta è que a viagem se lenha realizado no gue, como vampiros da
presente momento affhctivo para o paiz, quando desgraça ; ha muita sede,
tremenda crise financeira esmaga, como uma mas nem uma folha que
avalanche, o credito nacional e estabelece o pa- sirva de caçou Ia a uma
nico em todas as consciências, devendo ser as aos gota de orvaího ! ha muita
homens do governo responsáveis por esta situação fome, mas nem uma pomba
desastrada, as que mais de perto soffram os assustada levanta o vôo no
effeitos desse terror pela lembrança do quanto seio da matta para seralve-
será sombrio o futuro do Brasil, se um movi- jada pelo tiro da espin-
mento de patriotismo, se um pulso forte e vigo- garda do faminto !
roso não conseguir detel-o á beira do despenha- Apezar desse quadro
deiro da bancarrota, que será inevitavelmente o desolador de miséria o Sr.
anniquílamento da nossa nacionalidade. Campos Salles partiu e com
Demais, no extremo norte um povo irmão elle uma luzida comitiva,
morre assaltado pelo süpplicio da sede e da despendendo-se na viagem,
tome. segundo somos informa-
Os campos estão soccos, como coivaras ; nas dos, quantia superior a
mattas, despidos de folhagens, os galhos das quatro mil contos de réis, ACTUALÍDADE FLUMINENSE. —Parte final da Estaguo Central'
grandes arvores se elevam para o Céo} immoveis, que seria melhor aprovei- da E. F. Central do Brasil
silenciosos ; as plantações foram arrazadas pela tada sé fosse remettida
inclemencia do. sol abiazador; as fontes desap- para o Ceará afim de soe- -~
pareceram; os rios-deixaram de murmurar; os correr os infelizes filhos daquella terra tão bella, | Sr. Campos Salles se divirta bastante e regresse
pássaros tiveram os ninhos por pequeninos tumu- mas tão infortunada. . sem novidade.

ACTUAUDÀDE FLUMINENSE. — Interior da Estação Central ACTUAUDADE FLUMINENSE.—Grupo de estafetas da E. F.

da E. F. Central do Brasil Central do Brasil, com as respectivas bicVclettas
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21 de Outubro de 1900 REVISTA DA SEMANA ]N 23 - 183

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Mario Caminha
Violinista brasileiro, com 12 annos de edade;, \
A FIGUEIRA — Brocos natural do Rio Grande do Sul O ALKIJADINHO — Bernardelli

agora o preferido por todas as senhoras elegantes círculos ésçüròs a engrossavam no ponto neces-
CHRONICA DA ELEGÂNCIA e adquiriu logo uma voga extraordinária. sario.
0 peito do pé é de cor clara, bordado a seda E' a sciencia prestando o seu concurso á ele-"
:; ,< Pariz, 23 de Setembro de 1900. frouxa. No tornozello hauma lista preta de quatro gancia.
A cor da moda este anno, parece decidido

u m iiegocianle d'aqui teve a idéa de submetter

a timjüry especial cento e vinte e cinco pa-
drões difíerentes de meias de seda;
dedos de altura e d ahi para cirna reapparece a cor
clara, entrecortada por círculos escuros.
0 relator do jíirv assignalou em um béllo
parecer as vantagens do padrão, demonstrando
será o amarello, desde a nuance da camurça até o
ouro brilhante.
Emquanto se esperam grandes reformas o
costume laillew. continua triumphante e o bolero
Escusado é dizer que o que foi collocado em que a cor preta tinha a vantagem de afinar a vai gozando de uma voga extraordinária.
primeiro logar pelo voto unanime deste jury é perna onde ella deve ser assim, ao passo que os Colinette.

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Templos Calholicos Brasileiros.—Altar-mór da Matriz de Petropolis Altar do Sagrado Coração de Jesus, na Matriz de Petropolis
 iW,

21 de Outubro de 1900
184 — N. 23, REVISTA DA SEMANA

A VIAGEM DO PRESIDENTE AO RIO DA PRATA ÇS8HLÍ

monia capaz de lazer inveja ás hye- via empregar meios mais positivos. iasswwKiHHnBB| ¦HÉH
nas e ás pantheras. Comprou uma caixa de magniflcos
E elle a amava sempre! cada vez charutos de Havana e offereceu-a ao ^r^Bn^^BHBBBB
l |s9SMBBraB|KBB flfeKSrt
mais! com o furor que o desprezo referido funccionario.
i^^^'-^'i'':^''''''-''^ííiáBBBB^ £'£'(%& •'. \i-:''$'i Não aceito! não quero que
lhe causava !
Não ! mio era possível viver sem digam que me vendi!
Mas se éum simples presente P»!|5íl-'i5?S*:dBl B
cila! e carregou com seis balas o re-
volver de que se tinha premunido! que lhe faço ...
,¦'^l'">^l''•, i\":r'*.\ '^B li^Hir' ***'¦»
íí!". v'',,:'i''r ¦' Pois era lá possível que depois De maneira alguma. A caiu-
de haver conhecido o ceu elle se re- mnia tudo envenena...
signasse a viver no inferno? Eu sinto deveras que..,
E viver sem ella o que era senão Entretanto, se não recebo os í^SsmSI kí'^jB Bl^bI B'*^m S^-wBl
isso ? charutos como presente... posso ã>*^5SI Sfe •»«IPflBBBB^asSBaSBEinBR
compral-os se quizer vender bara- ^S^sSBb» * » liiJ
Não ! Antes a morte !... mil mor- ¦('i&ü&SAjffflsism},'- vkÊmmk -vim
»7içS^BB^B^BBi*íV':;^^^- ¦'ÍJBIBJb^í^ÍíV •' tes até! pensava derramando o frasco to... üsssm
<^m\ Bi»''---' ¦ v'.',-'Hb1 Bb*^'' de ácido prussico sobre meio copo Faça o senhor mesmo o pre-
BB BBÉlS^í^^M^Íwb BB
d'agua. '+ ço
bTbV^ ''bh bTé ¦ Depois, collocou tudo aquillo so- Dou mil réis pela caixa.
bre a mesa, á cabeceira da cama. Está dito.

ÜBK1 fÊm^mmAmmsBm\
«rate * - * J <¦ >;' ¦ v?WÊsn t .\V.>jr ••¦* !/*"Íj| B^J^íní^Kííil
•>í ¦!/.':.¦'.':B BfcWBi^ffg^KJ
fMwím ft vüí-^JSffiBH
ANTÔNIO MURTINHO ^¦^^Sáp^^^Sl^w^BiB ir^^^v^iíS^xV'-''''-'- «^ÉBBwBB-vtlr^í1^^», RAUL REGO
da Faculdade Livre de Scieneias da Faculdade Livre de Scieneias
Jurídicas e áociaes do Rio de Janeiro Jurídicas e áociaes do Rio de Janeiro
.¦¦¦¦¦ -i-vv^:4sWM mWmwfi- W'
$< *;V';.7'3t''W£M*&M mS&Í•S.^3rT*'Ks8i Perfeitamente.
MAIS. UM! "V
LV *'••' '''?**^MÍfr$IFr^H^BWBWBWBWBWBWÍ-aB • 1 ifjO&WftflPMyl
' M'-*V*[íríT' *ÈÊ mW-
Todos affirmam que está em
excellentes condições de fortuna.
V*v,1í:'^^S*W1B*?^BB Bf VMÍKÁÍ^BM^KxfiI£BBl
¦'¦"i,""'•'-*''*WjÍ WB Bf
K*Vw
Bffiffrf^rnrffnll HCr*
M BkHmMiH iBr Papae o assegura.
Sem o seu amor era E' amável, freqüenta a boa so-
^^*B»r«
impossível que elle con-
J^fBAV ¦¦js/jÈ 1 Ü ciedade, falia discretamente...
Sim ! tem qualidades reaes,.
tinuasse a viver.
E (agora o reconhe-
BfflllliB que eu Enão contesto.
cia!), a—ingrata nunca porque então não o queres
chegou a comprehender para mando •
a grandeza do affectoque Vou dizer-te muito em [se-
lhe inspirava. gredo.
Mentira os seus juramentos de Falia.
amor ! mentira os beijos que lhe ha- Não o quero para meu es-
via dado e mentira o seu sorriso! poso, por que é tolo !
mentira os seu» olhares ternos! F. WOLFFENBUTTEL jj. MASCARENHAS DE SOUZA Ora essa! nunca tal ouvi dizer. ¦
"Tudo mentira e só mentira ! da Faculdade de Medicina Pois fica sabendo que o é.
da Faculdade de Medicina Será desconfiança tua...
Em vez de odial-a, porém, como
ella merecia, elle a amava ! Amava-a Não. E vou dar-te a prova.
sempre, mau grado a sua trahiçno Estou anciosa para conhe-
,.->..•
e a sua infâmia! Talvez ainda mais cel-a.
por causa disso mesmo ! Pois fica sabendo que elle é
Era, pois, mister acabar com accionista do Banco da Republica.
aquillo ! pensava, aliando a navalha, Simplicio*
que comprara sob o pretexto de fazer
a barba.
E o passado vinha-lhe lodo in-
teiro á memória.
¦ ¦ .¦''flBj Bk^H BBm^cBBS','''.,'
¦ BFBJ Bk^^iBb
'"
Á. ¦ ¦

Fora no Lyrico que a vira pela Em possuir-te estava o meu desejo

primeira vez. A minha aspiração ardente e louca...
Cantava-se a Gioconda e tora tal Com que volúpia preso á tua bocea
a impressão que lhe causou, que nem Eu sorveria o teu primeiro beijo!
sequer pôde apreciar a opera de Pon- ¦^fí-wBi Bv Br Bl BK' Fomos fracos na luta e ora antevejo j
chielli. Por esta cobardia que me apouca
Os laços foram pouco a pouco Que amanhã não será de certo pouca
se apertando tão çlòcenrienie, tão do- A dor por não te ver como te vejo.1
cemenle, que elle nao chegava nunca Mas forçoso é dizer-te o que não quero
ater consciência, do abysmo em que Se tu ibste sincera ,e. éú íüi sincero i
se ia atui and o. Menos culpa me. cabe em nossa dof..
E um bello dia, sem mais nem '.¦¦¦¦ ." t *> '\. . <* * Por ti soflVi ô que ninguém suppo?|e
menos, por uni pretexto verdadeira- • ''{¦'.' , .''
'¦¦:'...'
'V.
* ^'^yy,:-
'.'";. f;; '•:'¦".'¦¦¦'¦
¦'".- .}''.V.,^<"V
Deverias âoffrer até a morte, f
4\ ::.:'>'::'Mi^
,';¦'-•

mente futil, eis que ella o mandou i:-:l-'::--:::--:, Se a morte desse vida ao nosso f| or.
**_'• ' *' '**."* ' "¦•" ~*-«*,;t - ' '<.'.¦-•¦ —
plantar batatas com uma sem cere- -,w,l*',¦ ±jB hB*Í
Ed. MachadI

Alfraes RAYMUNDO BARBOSA FILINTO DE ALMEIDA

alumno da Escola do Realengo repr es.10 da Academia Brasileira de Lettras

Era o triângulo fatal, onde tudo Aqui estão dous mil-réis...

aquillo devia ter o seu íim. E' eu não tenho troco.
Deitou-se, estendeu o braço e... Poisqueleve a nota., e, em vez de
adormeceu tranquilla e socegada- uma eu comprarei duas caixas de
Brii^uJ l^Ibbi B- iB^fc* Ãi fc.' IBSgQaC
mente. charutos.
Praf. Pif.

INGOIilUJÍTIYEL! Entre duas intimas

— Disseram-me
Rocha tinha um hontem recusas-
requerimento, ha muitos ^.. te a mâoque
do Pinto...
BbbyJ BB\;
mezes, em certa reparti- - E' certo.
çio publica e nada de ^mWT
*'riPK*SBB
— E não achas
alcançar despacho. que fizeste uma rematada tolice?
E tudo dependia da Não.
informação de um em Negas
que elle seja um moço H^.rJH
pregado, que se descul- serio e de excellente família ?
fO pava de sua inércia, alie- Nâo
poderia fazel-o com jus-
gando o serviço enorme que pesava tiça.
HKITOR LYRA DA SILVA sobre os seus débeis hombros. Has de concordar também
Esgotado o recurso dos cartões nâo tem nada de feio e é um moço que
da Escola IPolytechnica MARIO YALLADARES
e empenhos, o Rocha pensou (pie de- bastante elegante. da Escola Polytechnica
 21 de Outubro de 1900
AS NOSSAS GRAVURAS
ACTUALIDADE FLUMINENSE. — ESTAÇÃO
E. F. Central do Brasil. — Vista da fachada desse
imponente próprio nacional para o qual o povo brasi-
leiro converge apprehcnsivo as suas vistas, receioso
de que se consumme o antipatriotico projecto dearren-
damento dessa importante ferrovia. Essa gravura foi
calcada sobre uma photographia do, Sr. Marc Ferrez.
Interior da Estação Central da E. F. Central do
Brasil. — Vista da grande cobertura metálica, da pia-
taforma principal e de parte das outras trez que ser-
vem ás varias linhas dessa estrada. Ao fundo desta-
cam-se os poderosos para-choqües dos trens e á parte
interna do edifício da estação.
Parte final da Estação Central da E. F. Central
do Brasil. — Continuação das plataformas e a curva
que descrevem as varias linhas ao fim da Estação Cen-
trai. Ao fundo veem-se a cabine dos guardas que diri-
genl as chaves das varias linhas e os edifícios que
marginam a estrada.
Grupo de estafetasda E. F. Central do Bhasil, com
as respectivas bicyclettas. — Quatro estafetas dessa
estrada com as bicyclettas que" ultimamente adopta-
ram pára maior presteza de seu serviço.
Luiz Carlos da Cunha. — Retrato do cadáver de
Luiz Carlos dá Cunha, fallecido na noite de 6 do cor-
rente na Casa da Detenção em conseqüência do tiro
que, na madrugada do dia 5 lhe desfechara, m rua do
Senador Nabuco, a praça de policia Manuel Alfredo de
Souza.
Templos Catholicos Brasileiros. — Altar mor da
matriz de Petropolis, e Altar do Sagrado Coração de
Jesus. — Photographias do magestoso altar-mor da
matriz de Petropolis, com os seus nichos lateraes con-
sagrados á Virgem Santissima e a Santo Antônio, e do
altar dedicado ao culto do Sagrado Coração de Jesus.
A viagem do presidente ao Rio da Prata. — Conti-
nuamos a publicar os reiratos de alguns dos cavalhei-
ros que, representando corporações brasileiras, acom-
panharam o presidente brasileiro, bem como photogra-
phias de mais alguns edifícios de Buenos Aires que
figuram no programma das festas.
Antônio Murtiniio e Raul Rego, representantes
dos alumnos da Faculdade Livre de Sciencias Juridicas
e Sociaes, do Rio de Janeiro.
Heitor Lyra da Silva e Mario Valladares, repre-
sentantes dos alumnos da Escola Polytechnica;
Frederico Wolffenbuttel e Júlio Mascarenhas de
Souza, representantes dos alumnos da Faculdade de
Medicina.
Filinto de Almeida, representante da Academia
de Lettras.
Alferes Raymundo Rodrigues- Barbosa, alumno da
Escola do Realengo, ajudante de ordens do general
Carlos Eugênio.
REVISTA DA SEMANA
¦ ,:-r:->:\\r:.\y :,.:¦¦'
CENTRAL DA
.'..v./.-¦"•,'!¦;¦;.,"'¦.¦¦; ¦.'.;:'-'.;-;v'',,i'"::'
O príncipe D. Pedro de Alcântara
filho primogênito'de SS. AA. a Princeza
D. Isabel/c o Sr. Conde d'Eu;
nascido em Petropolis a i5 de Outubro de 187S.
(Uniforme de offícial austriaco)
Edificio/da prefeitura de policia em Buenos Aires.
— Bello estabelecimento publico de Buenos Aires, onde
deve realizar-se um dos banquetes olferecidos ao pre-
sidente p/rasileiro.
,/
•$ ??>• V-t "5*..
\M
Edifício da opera, em Buenos Aihes, onçle com a
Rohemia, de Puccini, se realizará o espectaculo de gala
em homenagem ao Dr. Campos >alles.
Edifício no Jockey-Glúb, em Buenos Aires, onde se
realizará o grande baile em homenagem ao presidente
visitante. '
Vista da iuja Floiuda, em Buenos Aires, em cuja
esquina está o consulado brasileiro, assignalado na gra-
.^flBjk
vura pelo escudo que se destaca na sacada do edifício
em que funeciona.
Maestro Francisco Braga. — Applaudido maestro
brasileiro, ultimamente chegado da Europa para fazer
representar nesta cidade a sua primeira opera. Autor
da Jupyra, que nas suas duas únicas representações
alcançou aqui um verdadeiro suecesso. Esse retrato
loi-nos cedido pelos photographos Bastos e Dias.
Dr. Éscràgnòlle Doria.—Litterato brasileiro, autor
do mimoso libretto da applaudida opera Jupyra, de
Francisco Braga.
A. Figueira. —Bello quadro .de Biocos que figurou
na exposição de bellas artes neste anno.
O Aleijadiniio. —Cópia do impressionante e bem
acabado trabalho de Bernardelli, que, como o anterior,
figurou no salão de 1900.
Mario Caminha.—Jovem violinista brasileiro, que,
com 12 annos de edade, causa admiração pela sua fácil
e correcta execução. Acha-se aclualmente em Buenos
Aires estudando sob a direcção do maestro Castellani.
conforme noticiou o Jornal do Brasil em. sua edição da
manhã do dia 30 de Setembro.
Os mortos da semana. —Dr. Antônio Aydano Gon-
çalves de Almeida. Natural do Estado da Bahia, for-
mado em sciencias juridicas e sociaes. Depois de ter
sido inspector de ensino no Estado do Rio, foi nomeado
director da Escola Normal de Nictheroy, cargo que
exercia quando falleceu em 4 do corrente.
Dn. Urbano Burlamaqui Castello Branco.—Nasceu
'.'•- '¦"¦¦.¦:."¦.¦¦;
em Oeiras, no Piauhy. Formou-se em medicina em 1877.
. . '•¦¦¦., .i .¦¦¦' ¦¦:¦¦..¦.¦.¦.-. ¦:..!¦:-.':
Foi deputado provincial e presidente da assembléa do
Piauhy. Occupava havia 15 annos o cargo de vice-dire-
ctor do Externato do Gymnasio Nacional. Falleceu em
14 do corrente.
Pintor Nicolão Facciiinetti. Natural de Treviso,
na Itália. Havia mais de 50 annos residia no Brasil,
onde contava numerosos amigos e admiradores. Falle-
ceu na estação do Meyer no dia 16 do corrente.
Maestro Ignacio Porto Alegre. Estimado maestro
e compositor brasileiro, filho do Barão de Santo An-
gelo. Foi professor do Instituto Nacional de Musica.
Falleceu no dia 16 do corrente.
Expediente. — O^presente numero da Revista da Se-
mana è acompanhado de uma bella capa impressa a
cores, onde, figuram o lindo quadro 0 cachimbo de pa-
pae, o apreciado romance Os ídolos, as secções de Xa-
drez e Recreações e numerosos e interessantes annuncios.
Todas as cartas dirigidas a esta redacção serão
promptamente respondidas pela secção « Correspon-
dencia » do Jornal do Rrasil.
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SÊmiS^mw^Bm^Mm^VV^m^^^má ^& V ^^^^^B^lflfl ^Ewtr^ %¦ ' <D^UÍ *1 ' ^*^T^^ -*—^ —**1^B '-fir 1T * .'i^^^—'^*,<>g^fl ' Hl "! ¦h .r^^^P^ .^^^B
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ÍB'.T' BB^ HpN^V**-1'.'!' ;'...' B -: flfct''¦•'¦ ^'Wa^Xj*m 'B,jNl1 Ifl KbvIuweI J' lltSB Iff^^jfl^^^StfflJfl -iiJ^v^^fl:'TVI^'' flJral ffiir*~i*"i-'il BH^* fi
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' .'- ^m^mwm^!j^^tm^t9^^m\-^ ¦ >jflfe^i !~<;fl BEM Mt

Edifício da Opera, em Buenos^Aires Edifício do Jockey Club, em Buenos Aires

\
\

A-
 186 - N. 23 REVISTA DA SEMANA 21 de Outubro de 1900

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• /.a.Jj £ V;iJ"lrJL^gfeçsS

t\M VIGILANTE (Republica Argentina)

MODAS DA SEMANA —Últimos figurinos

I • m\ V . '* ü

tfO?A5 H«tC0i,Hií>A5 Um jornalista pari-

siense intervislou a ceie-
bré a.ctriz japoneza que
De um caiporismo sem earual é trabalha actualmente
o n'um theatro daquella
Braga! ^^tt^ C^-~—J[ *Ji^m\ mm\
^j N ~**M I
lW>Bü]i Como assim ? capital. m\ ^H

Completamente calvo e apanhou uma Começou a sua exis-

-bronchite capilar ! tencia como gheisa. Ca-
sou depois com o actor
Kamakami, que dirigia
O patrão acha o caixeiro conversando uma escola dramática ^fJA, r^tíO^^^l' 9^0*^m^m\ mwMmWmLm^l^^mA
'~Mwm
-.^r.m^w\^mT

com um freguez: em Toldo.

Quem é aqui o Como se sabe, pelas
E' o senhor. dono da casa ! leis japonezás, as mu-
c~om? ontao se a^eve a dizer asneiras... lherès não podem traba- ¦
¦Ji
WÍ
V9k
iS- F*
rll
MW
^H^
Wr ^ "" ^*^1k H\W
\vi
H<
m<
„„«""*E
que não sao de sua competência? lhar em theatro em que ^ '
também trabalhem? ho- Wwl A. II wÁ •fyÊh I vl \m:
Faber Filho. mens.
De modo que, loi
em uma excursão que
seu marido fez, com os
OS THEATROS discípulos nos Estados
Unidos, que ella estreou,

i
na cidade de S. Fran-
cisco. Trabalhando, em
Londres, diante da rai-
ous th,eatr°s que estdo func- nha Victoria, esta sobe- ^L\\ÒúP / II l/l / lm\ W
n\nn i ° roSularmente, rana encarrogou-se de
S * do i suecesso continuam
de peças levadas obter do Mikado uma
|ozand0
a scena na semana anterior. licença especial para que
Tanto o Recreio como o Apollo Sada Yacco (é o nome
MmMHitado bellissimas' da referida actriz), po-
aquelle com a Viagem de ench/nte"
Suzetle è desse apparecer na scena
° e> que seu marido dirige.
SÍSf^Stão cedo
mente, não mudarãoprovável-
?Qmerr™'
de pro- De facto esta licença
gramma. foi logo concedida, de
Quem varia quasi todas as noites modo que a Sada, de-
Velha, ponto favorito do nosso mundoé a «tente
Guarda
pois de ter feito furor
onde a gentil Stella continua fazendo firo? ' em Inglaterra, Estados
A Empreza do Alcazar Parque, com Unidos e Franca é
ctaculos sempre attrahentes e variados, seus espe-
tem tido se irá apresentar que aos
dS.se»s esforços, vendo todas seus compatriotas; ¦ n P£U,CÍ? - AcònipanlK i. ,. ..•
noites cheio o jardim do elegante theatrinho as
n^PJLnf?aÇâ°- ~ Hom'essa! Àcòiiipa
P. kh*?ii*¥°
niiar?! Enlao você
oce tem medo
moHn deH« andar
.,ni.,
sósinho?.!

'. -7;
.«'•'- .
.nj,u,--^-rrr~

21 de Outubro de 1900 REVISTA DA SEMANA N. 23 — 187

Essa theoria, segundo Incitam-se todos os meninos á economia por meio

CRIADA MODELO é sabido, estabelece que
toda a estação durante a
qual a temperatura da chu-
va excedeu á media, seja
seguida de uma estação
que compense esses ex-
cessos.
Ora a comparação das
cifras obtidas no observa-
torio do Colorado mostra
que a temperatura de uma
estação ou de um período
mais longo nâo fornece in-
dicio algum certo das con-
dições da estação seguinte.
Uma primavera ou um
verão excepcionalmente
quente succedendo a um
inverno consideravelmente
frio constituem antes uma
excepção que a regra.
A respeito da chuva as
circumstancias são ainda
muito mais incertas: esta-
ções extraordinariamente
seccas ou chuvosas são
mais facilmente succedidas
por estações normaes do
''''¦V'11'1 •1'' ^^^^^fc!1 que por estações de cara-
i'p' ' •iP,ll •wWMBIW I^WÍBm^ML JMB»"^^»^íi HHruSrftSi f i iiíílví wHií
li'^-^t^B^B^^^^^— ^^^BHI^yrnlW'iItnlflljln\
cter tão opposto que pos-
sam dar logar á compen-
sação.
das caixas econômicas escolares, indenticas áquellas
31 de dezembro
que Malarce fundou em França. Em relatório trimestral
de 1896,.conforme se vô no ultimo
do ensino primário —prova-se que sobre 9.130 escolas
havia já 6.090 em que era observada a economia e que
sobre 1.041.000 meninos, rapazes e raparigas, 290.000
(mais de um quarto) economisaram uma somma supe-
rior a seis milhões de francos.
O exame desta estatística mostra que as duas
Flandres não tinham então mais de 1.160 caixas esco-
lares sobre 2.100 escolas, o que dá unicamente uma
ü/„, emquanto que as duas províncias
proporção de 55
de Hainant e Liège sa apresentavam com 2.499 caixas e/»
em 3.125 escolas, isto é, com uma proporção de 80
O decréscimo da criação ovina na França. —- O
ministério da agricultura expoz os quadros da estatisca
agrícola feita em 1892 ; Nelles se vè que a P0Pu~
lação ovina franceza, que comprehendia 23.809.433 ca-
becas em 1882, dez annos mais tarde, só apresentava
13.020.095, havendo um drcrescimo de 10.789.338 cabe-
ças; quasi a metade.
Isto é attribuido á* baixa ao preço da lã e á multi-
plicação das pequenas propriedades em Françadequando
vasta
a criação dos carneiros necessita de campos
extensão
De Í882 a 1892, a criação bovina passou de
12.996.984 cabeças a 13.700.000 e a suina de 7.146.996 a
7.451.073.

Jk
A economia na Bel-
—A economia está
astante desenvolvida na
fica.
Bélgica, quer a particular,
quer a constituída nas cai-
xas econômicas do Estado,
das commumas, das socie-
dades anonymas e dos
grandes estabelecimentos
mdustriaes.
Jt
A cultura da ostra franceza. — O ministro da
marinha na sua exposição relativa á industria das
pescas, dá os quadros de estatística graphica dos ren-
dimentos da cultura da ostra em França.
Os maiores rendimentos foram nos annos de 1877
(23 milhões de francos) e 1878 (22 milhões). Um decres-
cimento deu-se em 1879 e em 1887, época na qual a
industria da ostra só produziu 11 milhões de francos.
Este rendimento tornou a subir em seguida, não
sem algumas hesitações, até que attingio cerca de 20
milhões e meio em 1898.'

^N^0^ Àm\
n
— O meu ordenado é oitenta mil réis. Mas ficarei por sessenta, se
o patrão fôr amável commigo.
à \\l i .mmmmX
L r^*^>r Ti*?**
Esta classe alcançou 88 mmmv^ í iy^ / ^^r 9ÊL9'*
DOCUMENTOS E 1NF0RMÇÔES grandes prêmios, 173 me-
dalhas de ouro, 507 depra-
ta, 1.005 de bronze e 51
As recompensas da Exposigão.— O jury superior menções honrosas, sendo ^L\^A mmm * mmW ^^^. Jv^^^l
da Exposição Franceza já terminou seu trabalho. o total 1.822 recompensas.
O numero total dos expositores que o jury teve ^L^L^L^L^L^Lmm^L^L^Lm^mmmmmm\ uxJ
de examinar foi de 75.531.
O total das recompensas distribuídas foi de 42.790,
sem contar os diplomas de collaborador, dos quaes
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A previsão do tempo
50.000 foram conferidos. e a theoria da compen-
As recompensas dividem-se assim: mM
sação. — As experiências mW°m
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feitas em Denver, durante
Grandes prêmios 2.827 um período de 28 annos, vwsmL ' ^mw^mW VI
Medalhas de ouro 8.166
» » .prata 12.244 permittem formular con-
Menções honrosas 9.938 clusões importantes sobre HAfl ^M^B ^^^H
as relações existentes en-
Total 42.790 tre as diflerentes estações
A primeira classe, consagrada á educação da in- successivas e combater a
fancia e presidida pelo senhor Léon Bourgeois, foi a chamada theoria da com-
que obteve maior numero de recompensas. pensação.
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NA COMITIVA: — Ah! N'isso de pragmáticas, etiquetas e diplo-

macias não me aperto;... em caso de duvida recorro a um primo que
tenho no consulado...
E' secretario da legação?
LCKE CARLOS DA CUXHA,a vlctlma do soldado Manuel Alfredo de Souza Não, é copeiro.
 188 — N. 23 REVISTA DA SEMANA 21 de Outubro de 1900

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Dr. Escragnolle Doria Maestro Francisco Brasa Dr. Aydano de Almeida

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Ediflcio da Prefeitura de Policia, em Buenos Aires ¦HanT-

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Phenomenos psychologicos. — O Sr Levasapair intelligcncia. Porém uma
. apresentou a seus collegas dBa academia dás 2SSSS sabia direcção soube apro-
moraes e políticas, na sessão de 25 de Agosto ultimo! veital-a.
um caso psychologico dos mais interessante* • Rife Florida em cuja esquina está o Consulado
Trata-se de um moi;o americano, llclen keller, ao Sua instruetôra. miss Brasileiro
Sallwan, pôde, por um me- em Buenos Aires
qual um diploma de Freiman íoi conferiiío em RadclilT thodo pratico, dar inteiro'
Collegc (Harvard üniversily). desembaraço aos excedentes dons de seu
flelen Keller 6 surdo, mudo e cego.
Era um triplo cbslaculo á cultura dc sua notável que nao somente sujeitou-se com successo aoalumno ÍES28? ?lendo
ex^mè completo, I^cc,osa 'Nalidade de ser um polyglotta
de Freiman na língua materna, mas e escrevendo
juntou ainda aMl francez, o latim e o grego. o intdez. o allemão o
aiiemao,